2. 1.O que é a hipodermóclise? ............................................................. 3
2. Para que serve/indicações? ........................................................ 3
3. Contraindicações .............................................................................. 4
4. Vantagens e desvantagens ........................................................... 5
4.1. Vantagens............................................................................... 5
4.2. Desvantagens........................................................................6
5. Procedimento .................................................................................. 7
5.1. Escolha do local/sítios de punção.................................7
5.2. Materiais...................................................................................8
6.Técnicas de punção ...................................................................... 9
6.1. Cateter agulhado (scalp)..................................................9
6.2. Cateter não agulhado (jelco)......................................10
6.3. Técnica de punção............................................................10
7. Soluções e fármacos ....................................................................... 15
8. Efeitos adversos e possíveis complicações .............................17
9. Recomendações adicionais ........................................................ 18
SUMÁRIO
3. 10. Perguntas frequentes ................................................................... 18
10.1. Um técnico de enfermagem está autorizado a
fazer a punção?......................................................................................18
10.2. Quais medicamentos não são recomendados para
uso pela via subcutânea?....................................................................19
10.3. Quando surgiu a técnica de hipodermóclise?.......19
11. Apêndice...............................................................................................21
11.1. Apêndice A...............................................................................21
11.2. Apêndice B ............................................................................24
12. Referências.........................................................................................25
SUMÁRIO
4. A utilização da via subcutânea, a hipodermóclise, é
indicada em diversas situações, como por exemplo:
• Ingestão por via oral prejudicada ou impossibilitada;
• Impossibilidade de acesso venoso e contraindicação de
procedimentos invasivos;
• Perda de líquido relacionada a vômito, diarreia, uso de
diuréticos e outros;
• Dificuldade de administração de dieta enteral e
parenteral;
• Acesso venoso difícil;
• Sonolência;
• Confusão;
• Hipertermia;
1. O QUE É?
2. Indicações
Do ponto de vista técnico, é
considerada simples, segura e
de ótimo custo-benefício se
comparada a via endovenosa.
2. PARA QUE SERVE/INDICAÇÕES
4
A hipodermóclise é uma técnica que utiliza a via
subcutânea para infusão de medicamentos ou soluções e
pode ser implementada no ambiente hospitalar ou
domiciliar.
Figura 1 – Estrutura da pele Fonte: WordPress, [s.d].
5. 3. CONTRAINDICAÇÕES
Recusa do paciente;
Situações de emergência: falência circulatória;
desequilíbrio hidroeletrolítico severo; sobrecarga de
fluidos (ex.: insuficiência cardíaca congestiva, edema
acentuado); desidratação severa; soluções de grande
volume em curto período de tempo;
Anasarca grave;
Distúrbios de coagulação;
Indivíduos com sinais iminentes ou manifestos de choque
hipovolêmico ou hipotensão;
Infarto agudo do miocárdio;
Indivíduos que já possuem cateter intravenoso ou que
necessitam de medicamentos administrados por via
intravenosa;
Infecção de pele;
Doença alérgica;
Lesões dérmicas próximas ao local de punção;
5
6. 4. VANTAGENS E DESVANTAGENS
Baixo custo;
Mais confortável para o paciente, se comparada à
administração venosa;
Menor necessidade de observação;
Menor necessidade de hospitalização;
Possibilidade de alta hospitalar precoce e permanência
em domicílio (homecare);
Mínimo desconforto ou complicação local;
Mais fácil de obter novos locais de administração;
Pode ser interrompida facilmente;
Não exige materiais complexos;
Não tem sido relacionada com infecções e sepses;
Não tem sido relacionada à formação de coágulos;
Risco mínimo de complicações sistêmicas;
Via de fácil manipulação e manutenção;
6
4.1. Vantagens:
7. Limitação do volume (administração de volumes de até
1500 ml em 24h por sítio de punção, podendo ser
realizado até dois sítios distintos);
Tempo de infusão usual de 1 mL/minuto;
Inviável para o ajuste rápido de doses;
Pode levar a edemas locais;
Não é indicado em casos de desidratação grave;
7
4.2. Desvantagens:
8. Figura 2 – Sítios para a punção subcutânea Fonte: SBGG, 2016.
5. PROCEDIMENTO
5.1. ESCOLHA DO LOCAL/SÍTIOS DE PUNÇÃO
São vários os locais de punção, sendo que a tolerância de
cada região para a infusão varia conforme as condições do
paciente e o volume a ser infundido. Sendo assim, os locais
são:
8
9. 5.2. MATERIAIS
• Bandeja;
• Luvas de procedimento;
• Solução antisséptica;
• Gaze não-estéril;
• Cateter agulhado (SCALP) ou cateter não-agulhado (JELCO);
• Extensor de 2 vias (Polifix), se for utilizado o jelco;
• Agulha para aspiração de medicação 40 x 12 mm;
• Seringa de 3mL;
• Flaconete de 10 mL de soro fisiológico 0,9%;
• Cobertura transparente para punção;
• Esparadrapo ou fita micropore para fixação e identificação;
• 01 saco plástico transparente (descarte do material
infectante);
9
10. 6.1. CATETER AGULHADO (SCALP)
Os cateteres agulhados, chamados de scalps, têm custo
menor do que os não-agulhados e proporcionam punções
menos dolorosas. Os calibres de escolha estão entre os
números 21G a 25G, variando de acordo com o profissional
e também com a condição corporal do paciente. O cateter
agulhado pode permanecer instalado por até cinco dias
devendo ser removido antes, caso exista suspeita de alguma
complicação.
10
6. TÉCNICA DE PUNÇÃO
A técnica de punção do subcutâneo com cateter implica
angulação de 45° ou menos e pode ser realizada com
Scalp ou Jelco.
Fonte: Medjet, [s.d.].
Figura 4 – Cateter agulhado (Scalp)
Fonte: Maconequi, 2020.
Figura 3 – Angulação para punção
11. 11
Figura 5 – Cateter não agulhado (Jelco) Fonte: Suprevida, [s.d.].
Lave as mãos e separe o material
em bandeja;
2
Explique o procedimento ao
paciente e a seus familiares;
1
6.2. CATETER NÃO AGULHADO (JELCO)
Por se tratar de um procedimento de uso prolongado do
cateter, o uso do jelco pode ser mais recomendado. Podem
permanecer instalados, em média, por onze dias (PEREIRA,
2008). Os calibres de escolha estão entre os números 20G a
24G. A técnica de punção é bem semelhante a do Scalp,
variando apenas alguns passos.
6.3. TÉCNICA DE PUNÇÃO
12. Preencha o circuito intermediário do
cateter com 1ml de soro fisiológico
0,9% e mantenha a seringa acoplada
na via introdutória (Scalp); se for
utilizado o jelco, remova a seringa da
via introdutória;
3
Avalie regiões anatômicas e escolha
o local da punção. Se necessário,
realize tricotomia com tricótomo ou
tesoura;
4
6. Técnica
Tracione uma prega de pele e introduza
o cateter na prega, fazendo um ângulo
de 45° com a pele. Pacientes
emagrecidos devem ser puncionados
com uma angulação menor (cerca de
30°). A punção deve ser sempre em
direção centrípeta, voltada para a rede
ganglionar local. O bisel da agulha deve
estar voltado para cima durante a
punção;
6
Calce luvas de procedimento e faça
a antissepsia da pele com álcool 70%
ou clorexidina;
5
12
13. 6. Técnica
Aspire para se certificar de que nenhum
vaso foi atingido. Se houver retorno
sanguíneo, retire o acesso e repita a
punção a uma distância de pelo menos
5 cm da punção original;
8
Scalp - Enrole o intermediário e fixe o
cateter com cobertura estéril,
preferencialmente transparente, o que
possibilita a visualização e o
monitoramento do sítio da punção.
Caso não haja disponibilidade de uso
de cobertura estéril, a fixação pode ser
feita com fita micropore ou
esparadrapo;
9
Jelco - Acople o extensor de 2 vias
preenchido com 2 ml de soro fisiológico
0,9%; posteriormente, fixe o cateter
com a cobertura transparente;
10
13
Remova e despreze o mandril do
cateter – a parte de metal, se a
punção for realizada com jelco;
7
14. Figura 6 – Identificação do curativo Fonte: Autoria própria, 2022.
14
Administre o medicamento prescrito em
bolus ou conecte o cateter ao equipo
da solução. Após a administração de
cada medicamento em bolus, injete 1ml
de soro fisiológico 0,9% para que todo
o conteúdo do circuito do cateter ou do
intermediário seja infundido;
12
Identifique o curativo com data, horário
e nome do profissional responsável pela
punção. É ideal que a identificação
informe que aquele sítio de
administração é exclusivo para alguma
determinada medicação (p. ex.,
dexametasona);
11
15. 1 2
3 4
Fonte: HCFMB, 2017.
Figura 7 – Passo a passo
15
Documente a realização do
procedimento com descrição de: tipo e
calibre do cateter, localização da
inserção e tipo de curativo;
13
16. Os medicamentos e fluidos administrados por
hipodermóclise têm sua absorção por meio do mecanismo
da difusão capilar e perfusão tecidual, sendo assim,
pacientes que apresentam edemas e hematomas podem ter
sua terapia prejudicada. A via subcutânea permite um
tempo de ação prolongado, além de possuir melhor
tolerabilidade para aqueles cujo pH é próximo da
neutralidade e que sejam hidrossolúveis.
Apesar disso, alguns medicamentos com pH ácido podem
ser administrados pela via subcutânea, desde que isso seja
feito de forma mais lenta, tais como: haloperidol (pH: 3,0–
3,8), metoclopramida (pH: 3,0–5,0), ondansetrona (pH: 3,5),
dentre outros.
É importante ressaltar que a dose a ser administrada via
subcutânea deve ser menor do que a dose oral, uma vez que
a biodisponibilidade na via subcutânea é maior. Todos os
medicamentos administrados na via subcutânea devem
estar na forma líquida ou diluídos.
7. SOLUÇÕES E FÁRMACOS
16
17. 17
Medicamentos que apresentam baixa solubilidade em
água (lipossolúveis) podem ocasionar danos aos tecidos.
Soluções com pH 11 apresentam risco aumentado de
irritação local ou precipitação e por esse motivo não são
indicados para infusão nessa via. A administração de
eletrólitos pode ser feita desde que os mesmos sejam
diluídos em soluções. Medicamentos e soluções usados pela
via subcutânea estão listados (APÊNDICE A) por nome, dose
e diluente sugerido, com base nas referências disponíveis
até 2015. Ademais, suas compatibilidades com outros
fármacos podem também ser consultadas nesse E-book
(APÊNDICE B).
Figura 8 – Diluição Fonte: CFAB, [S.D.].
18. 18
Hipersensibilidade em caso de administração associada
com hialuronidase;
Risco de correr punção venosa durante a instalação da
agulha ou cateter (deve-se realizar aspiração para
descartar a presença de sangue antes de iniciar a
infusão);
Edema pulmonar;
Sobrecarga circulatória;
Distúrbios eletrolíticos;
Celulite;
Edema local (é importante destacar que esse evento
pode ocorrer na administração subcutânea, devido a
quantidade de líquidos que está sendo infundido na
região. Dessa forma, ocorre um acúmulo no espaço
intersticial celular, gerando o edema local,
principalmente se a administração for do tipo in bolus);
Eventos adversos relacionados à hipodermóclise são raros
e normalmente evitáveis. São eles:
8. EVENTOS ADVERSOS E POSSÍVEIS
COMPLICAÇÕES
19. 19
Diante de todos os benefícios apresentados em relação a
utilização da técnica da hipodermóclise, cabe aos
profissionais de enfermagem identificar as necessidades de
cada paciente associando ao propósito da terapia em
questão, além de planejar, junto à equipe e à família, os
cuidados em saúde, de forma a proporcionar segurança a
todos envolvidos.
Ademais, é importante a avaliação, acompanhamento e
intervenção de enfermagem em casos de sinais de irritação
local, edema, calor, rubor, dor, endurecimento da região,
hematoma, necrose do tecido, cefaleia, ansiedade, sinais de
sobrecarga cardíaca e outros potenciais problemas.
Entre 5 a 7 dias, é necessário o rodízio do sítio de punção,
respeitando a distância de 5 cm da punção anterior.
9. RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS
10. PERGUNTAS FREQUENTES
10.1. UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM ESTÁ AUTORIZADO A
FAZER A PUNÇÃO?
No Brasil, ainda há poucas resoluções formais a respeito
da técnica de hipodermóclise. O parecer mais recente é do
Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo que emitiu
nota afirmando que:
20. 20
10.2. QUAIS MEDICAMENTOS NÃO SÃO RECOMENDADOS
PARA USO PELA VIA SUBCUTÂNEA?
Medicamentos com baixa solubilidade em água não são
recomendados pois requerem diluição em soluções oleosas,
o que aumenta a probabilidade de dor e edema após
infusão subcutânea. Ademais, medicamentos com valores
extremos de pH (<2 ou >11) devem ser evitados, pois
apresentam grande risco de irritação local.
Esse parecer utiliza o termo “hipodermóclise” para
englobar tanto a infusão de soluções como a administração
de medicamentos em bólus no subcutâneo.
“na hipodermóclise, tanto a punção quanto a administração de
fluidos prescritos podem ser realizadas por membros da equipe de
enfermagem, ou seja, enfermeiro, técnico e auxiliar de
enfermagem, desde que o profissional seja treinado, capacitado e
suas habilidades constantemente validadas por meio da educação
permanente” (COREN-SP, 2014).
10.3. QUANDO SURGIU A TÉCNICA DE HIPODERMÓCLISE?
Os primeiros relatos da utilização da técnica datam de
1865, no auge da pandemia de cólera. Primeiramente foi
utilizada com o intuito de diminuir a desidratação severa e
a acidose sanguínea.
21. 21
A hipodermóclise foi muito utilizada e estudada na década
de 1950, principalmente nas áreas de pediatria, geriatria e
cuidados paliativos. Entretanto, a utilização da técnica
declinou devido ao aparecimento de vários efeitos
adversos. Vale ressaltar que tais efeitos eram causados
principalmente por erro na execução e manutenção da
técnica, e, por esse motivo, passou a ser considerada
perigosa para os pacientes.
No Brasil, voltou a ganhar força com a publicação de um
manual de terapia subcutânea, feito pelo INCA (Instituto
Nacional do Câncer), que reafirmou e validou essa via de
administração como sendo de baixo custo, com pouco
efeitos adversos, de fácil manipulação e bem tolerada pelos
pacientes.
22. APÊNDICE A
MEDICAMENTOS
DROGA INDICAÇÃO DOSE DILUENTE
TEMPO DE
INFUSÃO
OBSERVAÇÕES
Ampilicilina Infecções 1 g /dia SF 0,9% 20 min
Atropina
1,2 mg / 1 vez
ao dia
Bricanil
10 ml SF em
bolus
Cefepima Infecções
1 g ou 12/12h
ou 8/8h
SF 0,9% 40 min
Cefotaxima Infecções 500 mg/dia SF 0,9% 30 min
Ceftazidima Infecções 500 mg/dia SF 0,9% 30 min
Ceftriaxona Infecções 1 g 12/12h SF 0,9% 40 min
Cetorolaco Dor intensa 30-90 mg/dia SF 0,9% Via exclusiva
Ciclizina
Náuseas e
vômitos
25-50 mg/dia AD
Incompatível com
SF
Clonazepam
Agitação e
ansiedade
5-8 mg/dia
SF 0,9% ou
AD
Irritante (diluir o
máximo tolerado)
Codeína
10 ml SF ou
AD bolus,
infusão
contínua
aoenas 100
ml SF
Dexametasona 2-16 mg/dia SF 0,9%
Aplicação
lenta
Via exclusiva
Diclofenaco Dor 75-150 mg/dia SF 0,9%
Pode causar
irritação local
Dimenidrato 50-100 mg/dia SF 0,9%
Dipirona Dor 1-2 g até 6/6h SF 0,9%
Aplicação
lenta
Administração em
bolus
Ertapenem Infecções 1 g/dia SF 0,9%
Escopolamina
Cólicas
intestinais
20 mg 8/8h até
60 mg 6/6h
SF 0,9%
Famotidina
Protetor
gástrico
Fenobarbital Confusão 100-600 mg/dia SF 0,9% 40 min Via exclusiva
23. Fentanil Dor
A critério do
médico
SF 0,9%
Infusão
contínua a
critério
médico
Diluir 4 amp
(50mcg/ml) em
210 ml SF 0,9%
Furosemida
Dispinéia
devido
congestão
pulmonar
20-140 mg/dia SF 0,9%
Bolus ou
infusão
contínua
Granisetrona
Náuseas e
vômitos
3-9 mg/dia 50 ml SF >10 min
Haloperidol
Náuseas,
vômito,
sedação e
agitação
0,5-30 mg/dia
SF 0,9% ou
AD
Se concentração
≥ 1mg/ml, utilizar
AD como diluente
(precipitação no
SF)
Hidromorfona Dor
50% da dose
oral
Hidroxizina Antialérgico
Levomepromazina
Náuseas e
vômitos
intensos
Até 25 mg/dia SF 0,9%
Irritante (diluir o
máximo tolerado)
Meropenem Infecções
500 mg- 1 g
8/8h
SF 0,9% 40-60 min
Metadona Dor intensa
50% da dose
oral
SF 0,9% 60 ml/h
Irritante (variar o
local da punção a
cada 24h)
Metoclopramida
Náuseas e
vômitos
30-120 mg/dia SF 0,9% 30 min
Irritante (diluir o
máximo tolerado)
Midazolam
1-5 mg (bolus)
10-120 mg/dia
(infusão
contínua)
SF 0,9%
Irritante (diluir o
máximo tolerado)
Morfina
Dor e
dispnéia
2-3 mg 4/4h
(bolus)
10-20 mg/24h
(infusão
contínua)
SF 0,9%
Irritante (diluir o
máximo tolerado)
Naloxona
10 ml SF ou
AD bolus
Naproxeno Dor 550-600 mg/dua
Incompatível com
a morfina
Octreotide
300-900
mcg/24h (bolus
ou infusão
contínua)
SF 0,9% Sítio exclusivo
Olanzapina 5-10 mg 8/8h
Experiência
limitada no Brasil
24. Ondansetrona
Náuseas e
vômitos
8-32 mg/dia SF 0,9% 30 min
Omeprazol
Protetor
gástrico
40 mg 24/24h SF 0,9% 4h
Não mesclar com
outros
medicamentos
Prometazina
Náuseas e
antialérgico
12,5-25 mg/dia
Prostigmine
10 ml SF em
bolus
Sumatriptano 6-12 mg/dia SF 0,9%
Experiência
limitada no Brasil
Tobramicina Infecções 75 mg/dia
Tramadol Dor 100-600 mg/dia SF 0,9%
SOROS
SF
Máximo 1500
ml em 24h por
sítio
Volume de
infusão máximo
62,5 ml/h
SGF
Máximo 1500
ml em 24h por
sítio
Volume de
infusão máximo
62,5 ml/h
SG 5%
Máximo 1000
ml em 24h por
sítio
Volume de
infusão máximo
62,5 ml/h
ELETRÓLITOS
NaCl 20%
SF ou SG 5%
- volume
superior a
100 ml
Volume de
infusão máximo
62,5 ml/h
KCl 19,1%
SF ou SG 5%
- volume
superior a
100 ml
Até 40mEq/L -
volume de infusão
máximo 62,5 ml/h
25. APÊNDICE B
Medicamentos
Cefepime
Cefriaxona
Dipirona
Escopolamina
Furosemida
Heloperidol
Levomepromazina
Metoclopramida
Midazolam
Morfina
Octreotide
Ondansetrona
Ranitina
Tramadol
Dexametasona
Cefepime C C C C C C C C C I C I C I
Ceftriaxona C C C C C C C C C I C I C I
Dipirona C C C C C C C C C I C I C I
Escopolamina C C C C C C C C C I C I C I
Furosemida C C C C C C I I I I C I C I
Haloperidol C C C C C C C C C I C I C I
Levomepromazina C C C C C C C C C I C I C I
Metoclopromida C C C C I C C C C I C I C I
Midazolam C C C C I C C C C I C C C I
Morfina C C C C I C C C C I C C I I
Octreotide C C C C C C C C C C C I C I
Ondansetrona C C C C C C C C C C I I C I
Ranitidina I I I I I I I I C C I I I I
Tramadol C C C C C C C C C I I C C I
Dexametasona I I I I I I I I I I I I I I
Legenda:
Incompatível: I
Compatível: C
26. 26
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira. Manual Farmacêutico: Tabela de
medicamentos/soluções administradas por Hipodermóclise. Disponível em:
<https://aplicacoes.einstein.br/manualfarmaceutico/Paginas/Termos.aspx?
filtro=tabelas&itemID=167>. Acesso em: 10 jan. 2022.
GODINHO, Natalia Cristina; SILVEIRA, Liciana Vaz de Arruda. Manueal de
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6. Técnica
REFERÊNCIAS