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HIPODERMÓCLISE
Autoria: Daniela Bianca Biano dos Santos, Fernanda Oliveira Santos, Gabriela Vieira de Castro, Matheus Daniel Santos Romualdo, Michele Nunes
Mesquita, Leonardo Fernandes Ruiz Diaz.
Orientadora: Palloma Fernandes Estanislau Vaz.
1.O que é a hipodermóclise? ............................................................. 3
2. Para que serve/indicações? ........................................................ 3
3. Contraindicações .............................................................................. 4
4. Vantagens e desvantagens ........................................................... 5
4.1. Vantagens............................................................................... 5
4.2. Desvantagens........................................................................6
5. Procedimento .................................................................................. 7
5.1. Escolha do local/sítios de punção.................................7
5.2. Materiais...................................................................................8
6.Técnicas de punção ...................................................................... 9
6.1. Cateter agulhado (scalp)..................................................9
6.2. Cateter não agulhado (jelco)......................................10
6.3. Técnica de punção............................................................10
7. Soluções e fármacos ....................................................................... 15
8. Efeitos adversos e possíveis complicações .............................17
9. Recomendações adicionais ........................................................ 18
SUMÁRIO
10. Perguntas frequentes ................................................................... 18
10.1. Um técnico de enfermagem está autorizado a
fazer a punção?......................................................................................18
10.2. Quais medicamentos não são recomendados para

uso pela via subcutânea?....................................................................19
10.3. Quando surgiu a técnica de hipodermóclise?.......19
11. Apêndice...............................................................................................21
11.1. Apêndice A...............................................................................21
11.2. Apêndice B ............................................................................24
12. Referências.........................................................................................25
SUMÁRIO
A utilização da via subcutânea, a hipodermóclise, é
indicada em diversas situações, como por exemplo:
• Ingestão por via oral prejudicada ou impossibilitada;
• Impossibilidade de acesso venoso e contraindicação de
procedimentos invasivos;
• Perda de líquido relacionada a vômito, diarreia, uso de
diuréticos e outros;
• Dificuldade de administração de dieta enteral e
parenteral;
• Acesso venoso difícil;
• Sonolência;
• Confusão;
• Hipertermia;
1. O QUE É?
2. Indicações
Do ponto de vista técnico, é
considerada simples, segura e
de ótimo custo-benefício se
comparada a via endovenosa.
2. PARA QUE SERVE/INDICAÇÕES
4
A hipodermóclise é uma técnica que utiliza a via
subcutânea para infusão de medicamentos ou soluções e
pode ser implementada no ambiente hospitalar ou
domiciliar.
Figura 1 – Estrutura da pele Fonte: WordPress, [s.d].
3. CONTRAINDICAÇÕES
Recusa do paciente;
Situações de emergência: falência circulatória;
desequilíbrio hidroeletrolítico severo; sobrecarga de
fluidos (ex.: insuficiência cardíaca congestiva, edema
acentuado); desidratação severa; soluções de grande
volume em curto período de tempo;
Anasarca grave;
Distúrbios de coagulação;
Indivíduos com sinais iminentes ou manifestos de choque
hipovolêmico ou hipotensão;
Infarto agudo do miocárdio;
Indivíduos que já possuem cateter intravenoso ou que
necessitam de medicamentos administrados por via
intravenosa;
Infecção de pele;
Doença alérgica;
Lesões dérmicas próximas ao local de punção;
5
4. VANTAGENS E DESVANTAGENS
Baixo custo;
Mais confortável para o paciente, se comparada à
administração venosa;
Menor necessidade de observação;
Menor necessidade de hospitalização;
Possibilidade de alta hospitalar precoce e permanência
em domicílio (homecare);
Mínimo desconforto ou complicação local;
Mais fácil de obter novos locais de administração;
Pode ser interrompida facilmente;
Não exige materiais complexos;
Não tem sido relacionada com infecções e sepses;
Não tem sido relacionada à formação de coágulos;
Risco mínimo de complicações sistêmicas;
Via de fácil manipulação e manutenção;
6
4.1. Vantagens:
Limitação do volume (administração de volumes de até
1500 ml em 24h por sítio de punção, podendo ser
realizado até dois sítios distintos);
Tempo de infusão usual de 1 mL/minuto;
Inviável para o ajuste rápido de doses;
Pode levar a edemas locais;
Não é indicado em casos de desidratação grave;
7
4.2. Desvantagens:
Figura 2 – Sítios para a punção subcutânea Fonte: SBGG, 2016.
5. PROCEDIMENTO
5.1. ESCOLHA DO LOCAL/SÍTIOS DE PUNÇÃO
São vários os locais de punção, sendo que a tolerância de
cada região para a infusão varia conforme as condições do
paciente e o volume a ser infundido. Sendo assim, os locais
são:
8
5.2. MATERIAIS
• Bandeja;
• Luvas de procedimento;
• Solução antisséptica;
• Gaze não-estéril;
• Cateter agulhado (SCALP) ou cateter não-agulhado (JELCO);
• Extensor de 2 vias (Polifix), se for utilizado o jelco;
• Agulha para aspiração de medicação 40 x 12 mm;
• Seringa de 3mL;
• Flaconete de 10 mL de soro fisiológico 0,9%;
• Cobertura transparente para punção;
• Esparadrapo ou fita micropore para fixação e identificação;
• 01 saco plástico transparente (descarte do material
infectante);
9
6.1. CATETER AGULHADO (SCALP)
Os cateteres agulhados, chamados de scalps, têm custo
menor do que os não-agulhados e proporcionam punções
menos dolorosas. Os calibres de escolha estão entre os
números 21G a 25G, variando de acordo com o profissional
e também com a condição corporal do paciente. O cateter
agulhado pode permanecer instalado por até cinco dias
devendo ser removido antes, caso exista suspeita de alguma
complicação.
10
6. TÉCNICA DE PUNÇÃO
A técnica de punção do subcutâneo com cateter implica
angulação de 45° ou menos e pode ser realizada com
Scalp ou Jelco.
Fonte: Medjet, [s.d.].
Figura 4 – Cateter agulhado (Scalp)
Fonte: Maconequi, 2020.
Figura 3 – Angulação para punção
11
Figura 5 – Cateter não agulhado (Jelco) Fonte: Suprevida, [s.d.].
Lave as mãos e separe o material
em bandeja;
2
Explique o procedimento ao
paciente e a seus familiares;
1
6.2. CATETER NÃO AGULHADO (JELCO)
Por se tratar de um procedimento de uso prolongado do
cateter, o uso do jelco pode ser mais recomendado. Podem
permanecer instalados, em média, por onze dias (PEREIRA,
2008). Os calibres de escolha estão entre os números 20G a
24G. A técnica de punção é bem semelhante a do Scalp,
variando apenas alguns passos.
6.3. TÉCNICA DE PUNÇÃO
Preencha o circuito intermediário do
cateter com 1ml de soro fisiológico
0,9% e mantenha a seringa acoplada
na via introdutória (Scalp); se for
utilizado o jelco, remova a seringa da
via introdutória;
3
Avalie regiões anatômicas e escolha
o local da punção. Se necessário,
realize tricotomia com tricótomo ou
tesoura;
4
6. Técnica
Tracione uma prega de pele e introduza
o cateter na prega, fazendo um ângulo
de 45° com a pele. Pacientes
emagrecidos devem ser puncionados
com uma angulação menor (cerca de
30°). A punção deve ser sempre em
direção centrípeta, voltada para a rede
ganglionar local. O bisel da agulha deve
estar voltado para cima durante a
punção;
6
Calce luvas de procedimento e faça
a antissepsia da pele com álcool 70%
ou clorexidina;
5
12
6. Técnica
Aspire para se certificar de que nenhum
vaso foi atingido. Se houver retorno
sanguíneo, retire o acesso e repita a
punção a uma distância de pelo menos
5 cm da punção original;
8
Scalp - Enrole o intermediário e fixe o
cateter com cobertura estéril,
preferencialmente transparente, o que
possibilita a visualização e o
monitoramento do sítio da punção.
Caso não haja disponibilidade de uso
de cobertura estéril, a fixação pode ser
feita com fita micropore ou
esparadrapo;
9
Jelco - Acople o extensor de 2 vias
preenchido com 2 ml de soro fisiológico
0,9%; posteriormente, fixe o cateter
com a cobertura transparente;
10
13
Remova e despreze o mandril do
cateter – a parte de metal, se a
punção for realizada com jelco;
7
Figura 6 – Identificação do curativo Fonte: Autoria própria, 2022.
14
Administre o medicamento prescrito em
bolus ou conecte o cateter ao equipo
da solução. Após a administração de
cada medicamento em bolus, injete 1ml
de soro fisiológico 0,9% para que todo
o conteúdo do circuito do cateter ou do
intermediário seja infundido;
12
Identifique o curativo com data, horário
e nome do profissional responsável pela
punção. É ideal que a identificação
informe que aquele sítio de
administração é exclusivo para alguma
determinada medicação (p. ex.,
dexametasona);
11
1 2
3 4
Fonte: HCFMB, 2017.
Figura 7 – Passo a passo
15
Documente a realização do
procedimento com descrição de: tipo e
calibre do cateter, localização da
inserção e tipo de curativo;
13
Os medicamentos e fluidos administrados por
hipodermóclise têm sua absorção por meio do mecanismo
da difusão capilar e perfusão tecidual, sendo assim,
pacientes que apresentam edemas e hematomas podem ter
sua terapia prejudicada. A via subcutânea permite um
tempo de ação prolongado, além de possuir melhor
tolerabilidade para aqueles cujo pH é próximo da
neutralidade e que sejam hidrossolúveis.
Apesar disso, alguns medicamentos com pH ácido podem
ser administrados pela via subcutânea, desde que isso seja
feito de forma mais lenta, tais como: haloperidol (pH: 3,0–
3,8), metoclopramida (pH: 3,0–5,0), ondansetrona (pH: 3,5),
dentre outros.
É importante ressaltar que a dose a ser administrada via
subcutânea deve ser menor do que a dose oral, uma vez que
a biodisponibilidade na via subcutânea é maior. Todos os
medicamentos administrados na via subcutânea devem
estar na forma líquida ou diluídos.
7. SOLUÇÕES E FÁRMACOS
16
17
Medicamentos que apresentam baixa solubilidade em
água (lipossolúveis) podem ocasionar danos aos tecidos.
Soluções com pH 11 apresentam risco aumentado de
irritação local ou precipitação e por esse motivo não são
indicados para infusão nessa via. A administração de
eletrólitos pode ser feita desde que os mesmos sejam
diluídos em soluções. Medicamentos e soluções usados pela
via subcutânea estão listados (APÊNDICE A) por nome, dose
e diluente sugerido, com base nas referências disponíveis
até 2015. Ademais, suas compatibilidades com outros
fármacos podem também ser consultadas nesse E-book
(APÊNDICE B).
Figura 8 – Diluição Fonte: CFAB, [S.D.].
18
Hipersensibilidade em caso de administração associada
com hialuronidase;
Risco de correr punção venosa durante a instalação da
agulha ou cateter (deve-se realizar aspiração para
descartar a presença de sangue antes de iniciar a
infusão);
Edema pulmonar;
Sobrecarga circulatória;
Distúrbios eletrolíticos;
Celulite;
Edema local (é importante destacar que esse evento
pode ocorrer na administração subcutânea, devido a
quantidade de líquidos que está sendo infundido na
região. Dessa forma, ocorre um acúmulo no espaço
intersticial celular, gerando o edema local,
principalmente se a administração for do tipo in bolus);
Eventos adversos relacionados à hipodermóclise são raros
e normalmente evitáveis. São eles:
8. EVENTOS ADVERSOS E POSSÍVEIS
COMPLICAÇÕES
19
Diante de todos os benefícios apresentados em relação a
utilização da técnica da hipodermóclise, cabe aos
profissionais de enfermagem identificar as necessidades de
cada paciente associando ao propósito da terapia em
questão, além de planejar, junto à equipe e à família, os
cuidados em saúde, de forma a proporcionar segurança a
todos envolvidos.
Ademais, é importante a avaliação, acompanhamento e
intervenção de enfermagem em casos de sinais de irritação
local, edema, calor, rubor, dor, endurecimento da região,
hematoma, necrose do tecido, cefaleia, ansiedade, sinais de
sobrecarga cardíaca e outros potenciais problemas.
Entre 5 a 7 dias, é necessário o rodízio do sítio de punção,
respeitando a distância de 5 cm da punção anterior.
9. RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS
10. PERGUNTAS FREQUENTES
10.1. UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM ESTÁ AUTORIZADO A
FAZER A PUNÇÃO?
No Brasil, ainda há poucas resoluções formais a respeito
da técnica de hipodermóclise. O parecer mais recente é do
Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo que emitiu
nota afirmando que:
20
10.2. QUAIS MEDICAMENTOS NÃO SÃO RECOMENDADOS
PARA USO PELA VIA SUBCUTÂNEA?
Medicamentos com baixa solubilidade em água não são
recomendados pois requerem diluição em soluções oleosas,
o que aumenta a probabilidade de dor e edema após
infusão subcutânea. Ademais, medicamentos com valores
extremos de pH (<2 ou >11) devem ser evitados, pois
apresentam grande risco de irritação local.
Esse parecer utiliza o termo “hipodermóclise” para
englobar tanto a infusão de soluções como a administração
de medicamentos em bólus no subcutâneo.
“na hipodermóclise, tanto a punção quanto a administração de
fluidos prescritos podem ser realizadas por membros da equipe de
enfermagem, ou seja, enfermeiro, técnico e auxiliar de
enfermagem, desde que o profissional seja treinado, capacitado e
suas habilidades constantemente validadas por meio da educação
permanente” (COREN-SP, 2014).
10.3. QUANDO SURGIU A TÉCNICA DE HIPODERMÓCLISE?
Os primeiros relatos da utilização da técnica datam de
1865, no auge da pandemia de cólera. Primeiramente foi
utilizada com o intuito de diminuir a desidratação severa e
a acidose sanguínea.
21
A hipodermóclise foi muito utilizada e estudada na década
de 1950, principalmente nas áreas de pediatria, geriatria e
cuidados paliativos. Entretanto, a utilização da técnica
declinou devido ao aparecimento de vários efeitos
adversos. Vale ressaltar que tais efeitos eram causados
principalmente por erro na execução e manutenção da
técnica, e, por esse motivo, passou a ser considerada
perigosa para os pacientes.
No Brasil, voltou a ganhar força com a publicação de um
manual de terapia subcutânea, feito pelo INCA (Instituto
Nacional do Câncer), que reafirmou e validou essa via de
administração como sendo de baixo custo, com pouco
efeitos adversos, de fácil manipulação e bem tolerada pelos
pacientes.
APÊNDICE A
MEDICAMENTOS
DROGA INDICAÇÃO DOSE DILUENTE
TEMPO DE
INFUSÃO
OBSERVAÇÕES
Ampilicilina Infecções 1 g /dia SF 0,9% 20 min
Atropina
1,2 mg / 1 vez
ao dia
Bricanil
10 ml SF em
bolus
Cefepima Infecções
1 g ou 12/12h
ou 8/8h
SF 0,9% 40 min
Cefotaxima Infecções 500 mg/dia SF 0,9% 30 min
Ceftazidima Infecções 500 mg/dia SF 0,9% 30 min
Ceftriaxona Infecções 1 g 12/12h SF 0,9% 40 min
Cetorolaco Dor intensa 30-90 mg/dia SF 0,9% Via exclusiva
Ciclizina
Náuseas e
vômitos
25-50 mg/dia AD
Incompatível com
SF
Clonazepam
Agitação e
ansiedade
5-8 mg/dia
SF 0,9% ou
AD
Irritante (diluir o
máximo tolerado)
Codeína
10 ml SF ou
AD bolus,
infusão
contínua
aoenas 100
ml SF
Dexametasona 2-16 mg/dia SF 0,9%
Aplicação
lenta
Via exclusiva
Diclofenaco Dor 75-150 mg/dia SF 0,9%
Pode causar
irritação local
Dimenidrato 50-100 mg/dia SF 0,9%
Dipirona Dor 1-2 g até 6/6h SF 0,9%
Aplicação
lenta
Administração em
bolus
Ertapenem Infecções 1 g/dia SF 0,9%
Escopolamina
Cólicas
intestinais
20 mg 8/8h até
60 mg 6/6h
SF 0,9%
Famotidina
Protetor
gástrico
Fenobarbital Confusão 100-600 mg/dia SF 0,9% 40 min Via exclusiva
Fentanil Dor
A critério do
médico
SF 0,9%
Infusão
contínua a
critério
médico
Diluir 4 amp
(50mcg/ml) em
210 ml SF 0,9%
Furosemida
Dispinéia
devido
congestão
pulmonar
20-140 mg/dia SF 0,9%
Bolus ou
infusão
contínua
Granisetrona
Náuseas e
vômitos
3-9 mg/dia 50 ml SF >10 min
Haloperidol
Náuseas,
vômito,
sedação e
agitação
0,5-30 mg/dia
SF 0,9% ou
AD
Se concentração
≥ 1mg/ml, utilizar
AD como diluente
(precipitação no
SF)
Hidromorfona Dor
50% da dose
oral
Hidroxizina Antialérgico
Levomepromazina
Náuseas e
vômitos
intensos
Até 25 mg/dia SF 0,9%
Irritante (diluir o
máximo tolerado)
Meropenem Infecções
500 mg- 1 g
8/8h
SF 0,9% 40-60 min
Metadona Dor intensa
50% da dose
oral
SF 0,9% 60 ml/h
Irritante (variar o
local da punção a
cada 24h)
Metoclopramida
Náuseas e
vômitos
30-120 mg/dia SF 0,9% 30 min
Irritante (diluir o
máximo tolerado)
Midazolam
1-5 mg (bolus)
10-120 mg/dia
(infusão
contínua)
SF 0,9%
Irritante (diluir o
máximo tolerado)
Morfina
Dor e
dispnéia
2-3 mg 4/4h
(bolus)
10-20 mg/24h
(infusão
contínua)
SF 0,9%
Irritante (diluir o
máximo tolerado)
Naloxona
10 ml SF ou
AD bolus
Naproxeno Dor 550-600 mg/dua
Incompatível com
a morfina
Octreotide
300-900
mcg/24h (bolus
ou infusão
contínua)
SF 0,9% Sítio exclusivo
Olanzapina 5-10 mg 8/8h
Experiência
limitada no Brasil
Ondansetrona
Náuseas e
vômitos
8-32 mg/dia SF 0,9% 30 min
Omeprazol
Protetor
gástrico
40 mg 24/24h SF 0,9% 4h
Não mesclar com
outros
medicamentos
Prometazina
Náuseas e
antialérgico
12,5-25 mg/dia
Prostigmine
10 ml SF em
bolus
Sumatriptano 6-12 mg/dia SF 0,9%
Experiência
limitada no Brasil
Tobramicina Infecções 75 mg/dia
Tramadol Dor 100-600 mg/dia SF 0,9%
SOROS
SF
Máximo 1500
ml em 24h por
sítio
Volume de
infusão máximo
62,5 ml/h
SGF
Máximo 1500
ml em 24h por
sítio
Volume de
infusão máximo
62,5 ml/h
SG 5%
Máximo 1000
ml em 24h por
sítio
Volume de
infusão máximo
62,5 ml/h
ELETRÓLITOS
NaCl 20%
SF ou SG 5%
- volume
superior a
100 ml
Volume de
infusão máximo
62,5 ml/h
KCl 19,1%
SF ou SG 5%
- volume
superior a
100 ml
Até 40mEq/L -
volume de infusão
máximo 62,5 ml/h
APÊNDICE B
Medicamentos
Cefepime
Cefriaxona
Dipirona
Escopolamina
Furosemida
Heloperidol
Levomepromazina
Metoclopramida
Midazolam
Morfina
Octreotide
Ondansetrona
Ranitina
Tramadol
Dexametasona
Cefepime C C C C C C C C C I C I C I
Ceftriaxona C C C C C C C C C I C I C I
Dipirona C C C C C C C C C I C I C I
Escopolamina C C C C C C C C C I C I C I
Furosemida C C C C C C I I I I C I C I
Haloperidol C C C C C C C C C I C I C I
Levomepromazina C C C C C C C C C I C I C I
Metoclopromida C C C C I C C C C I C I C I
Midazolam C C C C I C C C C I C C C I
Morfina C C C C I C C C C I C C I I
Octreotide C C C C C C C C C C C I C I
Ondansetrona C C C C C C C C C C I I C I
Ranitidina I I I I I I I I C C I I I I
Tramadol C C C C C C C C C I I C C I
Dexametasona I I I I I I I I I I I I I I
Legenda:
Incompatível: I
Compatível: C
26
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira. Manual Farmacêutico: Tabela de
medicamentos/soluções administradas por Hipodermóclise. Disponível em:
<https://aplicacoes.einstein.br/manualfarmaceutico/Paginas/Termos.aspx?
filtro=tabelas&itemID=167>. Acesso em: 10 jan. 2022.
GODINHO, Natalia Cristina; SILVEIRA, Liciana Vaz de Arruda. Manueal de
Hipodermóclise. E-book ISBN: 978-85-69376-05-7, [S. l.], p. 1-34, 2017. Disponível
em: http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2017/12/Manual-de-
Hipoderm%C3%B3clise-HCFMB.pdf. Acesso em: 10 jan. 2022.
Hospital Sírio-Libanês. Hipodermóclise. Disponível em:
<https://guiafarmaceutico.hsl.org.br/apoio-a-prescricao/administracao-de-
medicamentos/hipodermoclise>. Acesso em: 10 jan. 2022.
Pereira, I. Hipodermóclise. In: Oliveira RA, coordenador. Cuidado Paliativo. São
Paulo: CREMESP, 2008. p.259-72.
SBGG. O uso da via subcutânea em geriatria e cuidados paliativos. Rio de
Janeiro: SBGG, 2016.
Nunes, Paula Martina da Silva Araújo, and Regina Claudia Silva Souza. Efeitos
adversos da hipodermóclise em pacientes adultos: revisão integrativa. Revista
Mineira de Enfermagem, vol. 20, n. 0, 2016. www.reme.org.br,
https://doi.org/10.5935/1415-2762.20160020.
COREN-SP. Hipodermóclise [S. l.], p. 1-7, fev. 2009. Disponível em:
https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/Hipodermoclise.pdf. Acesso
em: 2 jan. 2022.
Araujo, Amauri dos Santos e Luciana de Melo Mota. Uma Alternativa do Passado
com Futuro: Hipodermóclise (Terapia Via Subcutânea), uma Revisão Integrativa.
Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente, vol. 2, n. 3, jul. de 2014, pp. 45–51.
periódicos.set.edu.br, https://doi.org/10.17564/2316-3798.2014v2n3p45-51.
6. Técnica
REFERÊNCIAS

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Hipodermóclise: técnica e indicações

  • 1. HIPODERMÓCLISE Autoria: Daniela Bianca Biano dos Santos, Fernanda Oliveira Santos, Gabriela Vieira de Castro, Matheus Daniel Santos Romualdo, Michele Nunes Mesquita, Leonardo Fernandes Ruiz Diaz. Orientadora: Palloma Fernandes Estanislau Vaz.
  • 2. 1.O que é a hipodermóclise? ............................................................. 3 2. Para que serve/indicações? ........................................................ 3 3. Contraindicações .............................................................................. 4 4. Vantagens e desvantagens ........................................................... 5 4.1. Vantagens............................................................................... 5 4.2. Desvantagens........................................................................6 5. Procedimento .................................................................................. 7 5.1. Escolha do local/sítios de punção.................................7 5.2. Materiais...................................................................................8 6.Técnicas de punção ...................................................................... 9 6.1. Cateter agulhado (scalp)..................................................9 6.2. Cateter não agulhado (jelco)......................................10 6.3. Técnica de punção............................................................10 7. Soluções e fármacos ....................................................................... 15 8. Efeitos adversos e possíveis complicações .............................17 9. Recomendações adicionais ........................................................ 18 SUMÁRIO
  • 3. 10. Perguntas frequentes ................................................................... 18 10.1. Um técnico de enfermagem está autorizado a fazer a punção?......................................................................................18 10.2. Quais medicamentos não são recomendados para uso pela via subcutânea?....................................................................19 10.3. Quando surgiu a técnica de hipodermóclise?.......19 11. Apêndice...............................................................................................21 11.1. Apêndice A...............................................................................21 11.2. Apêndice B ............................................................................24 12. Referências.........................................................................................25 SUMÁRIO
  • 4. A utilização da via subcutânea, a hipodermóclise, é indicada em diversas situações, como por exemplo: • Ingestão por via oral prejudicada ou impossibilitada; • Impossibilidade de acesso venoso e contraindicação de procedimentos invasivos; • Perda de líquido relacionada a vômito, diarreia, uso de diuréticos e outros; • Dificuldade de administração de dieta enteral e parenteral; • Acesso venoso difícil; • Sonolência; • Confusão; • Hipertermia; 1. O QUE É? 2. Indicações Do ponto de vista técnico, é considerada simples, segura e de ótimo custo-benefício se comparada a via endovenosa. 2. PARA QUE SERVE/INDICAÇÕES 4 A hipodermóclise é uma técnica que utiliza a via subcutânea para infusão de medicamentos ou soluções e pode ser implementada no ambiente hospitalar ou domiciliar. Figura 1 – Estrutura da pele Fonte: WordPress, [s.d].
  • 5. 3. CONTRAINDICAÇÕES Recusa do paciente; Situações de emergência: falência circulatória; desequilíbrio hidroeletrolítico severo; sobrecarga de fluidos (ex.: insuficiência cardíaca congestiva, edema acentuado); desidratação severa; soluções de grande volume em curto período de tempo; Anasarca grave; Distúrbios de coagulação; Indivíduos com sinais iminentes ou manifestos de choque hipovolêmico ou hipotensão; Infarto agudo do miocárdio; Indivíduos que já possuem cateter intravenoso ou que necessitam de medicamentos administrados por via intravenosa; Infecção de pele; Doença alérgica; Lesões dérmicas próximas ao local de punção; 5
  • 6. 4. VANTAGENS E DESVANTAGENS Baixo custo; Mais confortável para o paciente, se comparada à administração venosa; Menor necessidade de observação; Menor necessidade de hospitalização; Possibilidade de alta hospitalar precoce e permanência em domicílio (homecare); Mínimo desconforto ou complicação local; Mais fácil de obter novos locais de administração; Pode ser interrompida facilmente; Não exige materiais complexos; Não tem sido relacionada com infecções e sepses; Não tem sido relacionada à formação de coágulos; Risco mínimo de complicações sistêmicas; Via de fácil manipulação e manutenção; 6 4.1. Vantagens:
  • 7. Limitação do volume (administração de volumes de até 1500 ml em 24h por sítio de punção, podendo ser realizado até dois sítios distintos); Tempo de infusão usual de 1 mL/minuto; Inviável para o ajuste rápido de doses; Pode levar a edemas locais; Não é indicado em casos de desidratação grave; 7 4.2. Desvantagens:
  • 8. Figura 2 – Sítios para a punção subcutânea Fonte: SBGG, 2016. 5. PROCEDIMENTO 5.1. ESCOLHA DO LOCAL/SÍTIOS DE PUNÇÃO São vários os locais de punção, sendo que a tolerância de cada região para a infusão varia conforme as condições do paciente e o volume a ser infundido. Sendo assim, os locais são: 8
  • 9. 5.2. MATERIAIS • Bandeja; • Luvas de procedimento; • Solução antisséptica; • Gaze não-estéril; • Cateter agulhado (SCALP) ou cateter não-agulhado (JELCO); • Extensor de 2 vias (Polifix), se for utilizado o jelco; • Agulha para aspiração de medicação 40 x 12 mm; • Seringa de 3mL; • Flaconete de 10 mL de soro fisiológico 0,9%; • Cobertura transparente para punção; • Esparadrapo ou fita micropore para fixação e identificação; • 01 saco plástico transparente (descarte do material infectante); 9
  • 10. 6.1. CATETER AGULHADO (SCALP) Os cateteres agulhados, chamados de scalps, têm custo menor do que os não-agulhados e proporcionam punções menos dolorosas. Os calibres de escolha estão entre os números 21G a 25G, variando de acordo com o profissional e também com a condição corporal do paciente. O cateter agulhado pode permanecer instalado por até cinco dias devendo ser removido antes, caso exista suspeita de alguma complicação. 10 6. TÉCNICA DE PUNÇÃO A técnica de punção do subcutâneo com cateter implica angulação de 45° ou menos e pode ser realizada com Scalp ou Jelco. Fonte: Medjet, [s.d.]. Figura 4 – Cateter agulhado (Scalp) Fonte: Maconequi, 2020. Figura 3 – Angulação para punção
  • 11. 11 Figura 5 – Cateter não agulhado (Jelco) Fonte: Suprevida, [s.d.]. Lave as mãos e separe o material em bandeja; 2 Explique o procedimento ao paciente e a seus familiares; 1 6.2. CATETER NÃO AGULHADO (JELCO) Por se tratar de um procedimento de uso prolongado do cateter, o uso do jelco pode ser mais recomendado. Podem permanecer instalados, em média, por onze dias (PEREIRA, 2008). Os calibres de escolha estão entre os números 20G a 24G. A técnica de punção é bem semelhante a do Scalp, variando apenas alguns passos. 6.3. TÉCNICA DE PUNÇÃO
  • 12. Preencha o circuito intermediário do cateter com 1ml de soro fisiológico 0,9% e mantenha a seringa acoplada na via introdutória (Scalp); se for utilizado o jelco, remova a seringa da via introdutória; 3 Avalie regiões anatômicas e escolha o local da punção. Se necessário, realize tricotomia com tricótomo ou tesoura; 4 6. Técnica Tracione uma prega de pele e introduza o cateter na prega, fazendo um ângulo de 45° com a pele. Pacientes emagrecidos devem ser puncionados com uma angulação menor (cerca de 30°). A punção deve ser sempre em direção centrípeta, voltada para a rede ganglionar local. O bisel da agulha deve estar voltado para cima durante a punção; 6 Calce luvas de procedimento e faça a antissepsia da pele com álcool 70% ou clorexidina; 5 12
  • 13. 6. Técnica Aspire para se certificar de que nenhum vaso foi atingido. Se houver retorno sanguíneo, retire o acesso e repita a punção a uma distância de pelo menos 5 cm da punção original; 8 Scalp - Enrole o intermediário e fixe o cateter com cobertura estéril, preferencialmente transparente, o que possibilita a visualização e o monitoramento do sítio da punção. Caso não haja disponibilidade de uso de cobertura estéril, a fixação pode ser feita com fita micropore ou esparadrapo; 9 Jelco - Acople o extensor de 2 vias preenchido com 2 ml de soro fisiológico 0,9%; posteriormente, fixe o cateter com a cobertura transparente; 10 13 Remova e despreze o mandril do cateter – a parte de metal, se a punção for realizada com jelco; 7
  • 14. Figura 6 – Identificação do curativo Fonte: Autoria própria, 2022. 14 Administre o medicamento prescrito em bolus ou conecte o cateter ao equipo da solução. Após a administração de cada medicamento em bolus, injete 1ml de soro fisiológico 0,9% para que todo o conteúdo do circuito do cateter ou do intermediário seja infundido; 12 Identifique o curativo com data, horário e nome do profissional responsável pela punção. É ideal que a identificação informe que aquele sítio de administração é exclusivo para alguma determinada medicação (p. ex., dexametasona); 11
  • 15. 1 2 3 4 Fonte: HCFMB, 2017. Figura 7 – Passo a passo 15 Documente a realização do procedimento com descrição de: tipo e calibre do cateter, localização da inserção e tipo de curativo; 13
  • 16. Os medicamentos e fluidos administrados por hipodermóclise têm sua absorção por meio do mecanismo da difusão capilar e perfusão tecidual, sendo assim, pacientes que apresentam edemas e hematomas podem ter sua terapia prejudicada. A via subcutânea permite um tempo de ação prolongado, além de possuir melhor tolerabilidade para aqueles cujo pH é próximo da neutralidade e que sejam hidrossolúveis. Apesar disso, alguns medicamentos com pH ácido podem ser administrados pela via subcutânea, desde que isso seja feito de forma mais lenta, tais como: haloperidol (pH: 3,0– 3,8), metoclopramida (pH: 3,0–5,0), ondansetrona (pH: 3,5), dentre outros. É importante ressaltar que a dose a ser administrada via subcutânea deve ser menor do que a dose oral, uma vez que a biodisponibilidade na via subcutânea é maior. Todos os medicamentos administrados na via subcutânea devem estar na forma líquida ou diluídos. 7. SOLUÇÕES E FÁRMACOS 16
  • 17. 17 Medicamentos que apresentam baixa solubilidade em água (lipossolúveis) podem ocasionar danos aos tecidos. Soluções com pH 11 apresentam risco aumentado de irritação local ou precipitação e por esse motivo não são indicados para infusão nessa via. A administração de eletrólitos pode ser feita desde que os mesmos sejam diluídos em soluções. Medicamentos e soluções usados pela via subcutânea estão listados (APÊNDICE A) por nome, dose e diluente sugerido, com base nas referências disponíveis até 2015. Ademais, suas compatibilidades com outros fármacos podem também ser consultadas nesse E-book (APÊNDICE B). Figura 8 – Diluição Fonte: CFAB, [S.D.].
  • 18. 18 Hipersensibilidade em caso de administração associada com hialuronidase; Risco de correr punção venosa durante a instalação da agulha ou cateter (deve-se realizar aspiração para descartar a presença de sangue antes de iniciar a infusão); Edema pulmonar; Sobrecarga circulatória; Distúrbios eletrolíticos; Celulite; Edema local (é importante destacar que esse evento pode ocorrer na administração subcutânea, devido a quantidade de líquidos que está sendo infundido na região. Dessa forma, ocorre um acúmulo no espaço intersticial celular, gerando o edema local, principalmente se a administração for do tipo in bolus); Eventos adversos relacionados à hipodermóclise são raros e normalmente evitáveis. São eles: 8. EVENTOS ADVERSOS E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
  • 19. 19 Diante de todos os benefícios apresentados em relação a utilização da técnica da hipodermóclise, cabe aos profissionais de enfermagem identificar as necessidades de cada paciente associando ao propósito da terapia em questão, além de planejar, junto à equipe e à família, os cuidados em saúde, de forma a proporcionar segurança a todos envolvidos. Ademais, é importante a avaliação, acompanhamento e intervenção de enfermagem em casos de sinais de irritação local, edema, calor, rubor, dor, endurecimento da região, hematoma, necrose do tecido, cefaleia, ansiedade, sinais de sobrecarga cardíaca e outros potenciais problemas. Entre 5 a 7 dias, é necessário o rodízio do sítio de punção, respeitando a distância de 5 cm da punção anterior. 9. RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS 10. PERGUNTAS FREQUENTES 10.1. UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM ESTÁ AUTORIZADO A FAZER A PUNÇÃO? No Brasil, ainda há poucas resoluções formais a respeito da técnica de hipodermóclise. O parecer mais recente é do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo que emitiu nota afirmando que:
  • 20. 20 10.2. QUAIS MEDICAMENTOS NÃO SÃO RECOMENDADOS PARA USO PELA VIA SUBCUTÂNEA? Medicamentos com baixa solubilidade em água não são recomendados pois requerem diluição em soluções oleosas, o que aumenta a probabilidade de dor e edema após infusão subcutânea. Ademais, medicamentos com valores extremos de pH (<2 ou >11) devem ser evitados, pois apresentam grande risco de irritação local. Esse parecer utiliza o termo “hipodermóclise” para englobar tanto a infusão de soluções como a administração de medicamentos em bólus no subcutâneo. “na hipodermóclise, tanto a punção quanto a administração de fluidos prescritos podem ser realizadas por membros da equipe de enfermagem, ou seja, enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem, desde que o profissional seja treinado, capacitado e suas habilidades constantemente validadas por meio da educação permanente” (COREN-SP, 2014). 10.3. QUANDO SURGIU A TÉCNICA DE HIPODERMÓCLISE? Os primeiros relatos da utilização da técnica datam de 1865, no auge da pandemia de cólera. Primeiramente foi utilizada com o intuito de diminuir a desidratação severa e a acidose sanguínea.
  • 21. 21 A hipodermóclise foi muito utilizada e estudada na década de 1950, principalmente nas áreas de pediatria, geriatria e cuidados paliativos. Entretanto, a utilização da técnica declinou devido ao aparecimento de vários efeitos adversos. Vale ressaltar que tais efeitos eram causados principalmente por erro na execução e manutenção da técnica, e, por esse motivo, passou a ser considerada perigosa para os pacientes. No Brasil, voltou a ganhar força com a publicação de um manual de terapia subcutânea, feito pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer), que reafirmou e validou essa via de administração como sendo de baixo custo, com pouco efeitos adversos, de fácil manipulação e bem tolerada pelos pacientes.
  • 22. APÊNDICE A MEDICAMENTOS DROGA INDICAÇÃO DOSE DILUENTE TEMPO DE INFUSÃO OBSERVAÇÕES Ampilicilina Infecções 1 g /dia SF 0,9% 20 min Atropina 1,2 mg / 1 vez ao dia Bricanil 10 ml SF em bolus Cefepima Infecções 1 g ou 12/12h ou 8/8h SF 0,9% 40 min Cefotaxima Infecções 500 mg/dia SF 0,9% 30 min Ceftazidima Infecções 500 mg/dia SF 0,9% 30 min Ceftriaxona Infecções 1 g 12/12h SF 0,9% 40 min Cetorolaco Dor intensa 30-90 mg/dia SF 0,9% Via exclusiva Ciclizina Náuseas e vômitos 25-50 mg/dia AD Incompatível com SF Clonazepam Agitação e ansiedade 5-8 mg/dia SF 0,9% ou AD Irritante (diluir o máximo tolerado) Codeína 10 ml SF ou AD bolus, infusão contínua aoenas 100 ml SF Dexametasona 2-16 mg/dia SF 0,9% Aplicação lenta Via exclusiva Diclofenaco Dor 75-150 mg/dia SF 0,9% Pode causar irritação local Dimenidrato 50-100 mg/dia SF 0,9% Dipirona Dor 1-2 g até 6/6h SF 0,9% Aplicação lenta Administração em bolus Ertapenem Infecções 1 g/dia SF 0,9% Escopolamina Cólicas intestinais 20 mg 8/8h até 60 mg 6/6h SF 0,9% Famotidina Protetor gástrico Fenobarbital Confusão 100-600 mg/dia SF 0,9% 40 min Via exclusiva
  • 23. Fentanil Dor A critério do médico SF 0,9% Infusão contínua a critério médico Diluir 4 amp (50mcg/ml) em 210 ml SF 0,9% Furosemida Dispinéia devido congestão pulmonar 20-140 mg/dia SF 0,9% Bolus ou infusão contínua Granisetrona Náuseas e vômitos 3-9 mg/dia 50 ml SF >10 min Haloperidol Náuseas, vômito, sedação e agitação 0,5-30 mg/dia SF 0,9% ou AD Se concentração ≥ 1mg/ml, utilizar AD como diluente (precipitação no SF) Hidromorfona Dor 50% da dose oral Hidroxizina Antialérgico Levomepromazina Náuseas e vômitos intensos Até 25 mg/dia SF 0,9% Irritante (diluir o máximo tolerado) Meropenem Infecções 500 mg- 1 g 8/8h SF 0,9% 40-60 min Metadona Dor intensa 50% da dose oral SF 0,9% 60 ml/h Irritante (variar o local da punção a cada 24h) Metoclopramida Náuseas e vômitos 30-120 mg/dia SF 0,9% 30 min Irritante (diluir o máximo tolerado) Midazolam 1-5 mg (bolus) 10-120 mg/dia (infusão contínua) SF 0,9% Irritante (diluir o máximo tolerado) Morfina Dor e dispnéia 2-3 mg 4/4h (bolus) 10-20 mg/24h (infusão contínua) SF 0,9% Irritante (diluir o máximo tolerado) Naloxona 10 ml SF ou AD bolus Naproxeno Dor 550-600 mg/dua Incompatível com a morfina Octreotide 300-900 mcg/24h (bolus ou infusão contínua) SF 0,9% Sítio exclusivo Olanzapina 5-10 mg 8/8h Experiência limitada no Brasil
  • 24. Ondansetrona Náuseas e vômitos 8-32 mg/dia SF 0,9% 30 min Omeprazol Protetor gástrico 40 mg 24/24h SF 0,9% 4h Não mesclar com outros medicamentos Prometazina Náuseas e antialérgico 12,5-25 mg/dia Prostigmine 10 ml SF em bolus Sumatriptano 6-12 mg/dia SF 0,9% Experiência limitada no Brasil Tobramicina Infecções 75 mg/dia Tramadol Dor 100-600 mg/dia SF 0,9% SOROS SF Máximo 1500 ml em 24h por sítio Volume de infusão máximo 62,5 ml/h SGF Máximo 1500 ml em 24h por sítio Volume de infusão máximo 62,5 ml/h SG 5% Máximo 1000 ml em 24h por sítio Volume de infusão máximo 62,5 ml/h ELETRÓLITOS NaCl 20% SF ou SG 5% - volume superior a 100 ml Volume de infusão máximo 62,5 ml/h KCl 19,1% SF ou SG 5% - volume superior a 100 ml Até 40mEq/L - volume de infusão máximo 62,5 ml/h
  • 25. APÊNDICE B Medicamentos Cefepime Cefriaxona Dipirona Escopolamina Furosemida Heloperidol Levomepromazina Metoclopramida Midazolam Morfina Octreotide Ondansetrona Ranitina Tramadol Dexametasona Cefepime C C C C C C C C C I C I C I Ceftriaxona C C C C C C C C C I C I C I Dipirona C C C C C C C C C I C I C I Escopolamina C C C C C C C C C I C I C I Furosemida C C C C C C I I I I C I C I Haloperidol C C C C C C C C C I C I C I Levomepromazina C C C C C C C C C I C I C I Metoclopromida C C C C I C C C C I C I C I Midazolam C C C C I C C C C I C C C I Morfina C C C C I C C C C I C C I I Octreotide C C C C C C C C C C C I C I Ondansetrona C C C C C C C C C C I I C I Ranitidina I I I I I I I I C C I I I I Tramadol C C C C C C C C C I I C C I Dexametasona I I I I I I I I I I I I I I Legenda: Incompatível: I Compatível: C
  • 26. 26 Sociedade Beneficente Israelita Brasileira. Manual Farmacêutico: Tabela de medicamentos/soluções administradas por Hipodermóclise. Disponível em: <https://aplicacoes.einstein.br/manualfarmaceutico/Paginas/Termos.aspx? filtro=tabelas&itemID=167>. Acesso em: 10 jan. 2022. GODINHO, Natalia Cristina; SILVEIRA, Liciana Vaz de Arruda. Manueal de Hipodermóclise. E-book ISBN: 978-85-69376-05-7, [S. l.], p. 1-34, 2017. Disponível em: http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2017/12/Manual-de- Hipoderm%C3%B3clise-HCFMB.pdf. Acesso em: 10 jan. 2022. Hospital Sírio-Libanês. Hipodermóclise. Disponível em: <https://guiafarmaceutico.hsl.org.br/apoio-a-prescricao/administracao-de- medicamentos/hipodermoclise>. Acesso em: 10 jan. 2022. Pereira, I. Hipodermóclise. In: Oliveira RA, coordenador. Cuidado Paliativo. São Paulo: CREMESP, 2008. p.259-72. SBGG. O uso da via subcutânea em geriatria e cuidados paliativos. Rio de Janeiro: SBGG, 2016. Nunes, Paula Martina da Silva Araújo, and Regina Claudia Silva Souza. Efeitos adversos da hipodermóclise em pacientes adultos: revisão integrativa. Revista Mineira de Enfermagem, vol. 20, n. 0, 2016. www.reme.org.br, https://doi.org/10.5935/1415-2762.20160020. COREN-SP. Hipodermóclise [S. l.], p. 1-7, fev. 2009. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/Hipodermoclise.pdf. Acesso em: 2 jan. 2022. Araujo, Amauri dos Santos e Luciana de Melo Mota. Uma Alternativa do Passado com Futuro: Hipodermóclise (Terapia Via Subcutânea), uma Revisão Integrativa. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente, vol. 2, n. 3, jul. de 2014, pp. 45–51. periódicos.set.edu.br, https://doi.org/10.17564/2316-3798.2014v2n3p45-51. 6. Técnica REFERÊNCIAS