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CURSO DE LICENCIATURA EM ANÁLISES CLÍNICAS
ANO LECTIVO 2022/2023
UNIDADE CURRICULAR: RELATÓRIO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL INTEGRADO
NOME: TULINDA DAS DORES LUSSENGUE KAKEU
4º Ano
BENGUELA, 2023
TULINDA DAS DORES LUSSENGUE KAKEU
Relatório de Estágio apresentado ao
Instituto Superior de Benguela,
como requisito parcial para
obtenção grau de Licenciada em
Análises Clínicas.
Supervisores:
Prof. Domingos Samatuca
Prof. José Varela
Prof. Maria Baptista
Prof. Leonel Mendes
Prof. Nataniel Chinjengue
Prof. Isabel Catraio
O estágio profissional é um começo de carreira, comumente prestado por estudantes,
ou repartições públicas, visando ao aprimoramento profissional na sua área de estudo.
Genericamente, pode também caracterizar um período de treinamento dentro da área de
formação. A função do estágio é oferecer, aos aprendizes, o conhecimento prático das funções
profissionais. Ele possibilita, aos estudantes, um contacto empírico com as matérias teóricas
que lhes são passadas em sala de aula. Trata-se do entendimento, hoje consolidado pelos
educadores, de que a teoria, sem a prática, é incompleta, prejudicando o acesso imediato ao
mercado de trabalho. O estágio visa superar este problema.
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS DO ESTÁGIO
• Complementar com os conhecimentos práticos, e os demais conceitos teóricos absorvidos
no decorrer da formação;
• Desenvolver habilidades e melhorar o relacionamento com o ambiente laboratorial e
profissionais das respectivas áreas a fim de estender o nível de experiência;
• Adquirir conhecimentos e desenvolver a capacidade criativa com vista ao crescimento
profissional.
CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DO ESTÁGIO
O estágio foi realizado no Hospital Geral de Benguela (HGB), Hospital Municipal de Benguela
(HMB), Centro Clínico Universitário de Benguela (CCUB), Direcção Municipal de Saúde de
Benguela (DMSB) e na Direcção Municipal de Saúde do Lobito (DMSL).
A supervisão deste estágio esteve a cargo dos professores:
• José Varela;
• Isabel Catraio;
• Domingos Samatuca;
• Leonel Mendes;
• Maria Laurinda Baptista;
• Nataniel Chinjengue;
SOBRE O ESTÁGIO
O estágio teve início no dia 06 de Março de 2023, foi dividido em secções do qual eu fiz parte
e realizava os estágios nas instituições acima mencionadas diariamente conforme mostra a
tabela abaixo.
2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira
HGB x
HMB x
CCUB x
DMSB x
DMSL x
ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS
Hospital Geral de Benguela
Sector Actividades Desenvolvidas
Lab. Central - Apresentação de Estágio
- Punção capilar
Microbiologia - Coloração de Gram e Zielh-nelson
Hospital Municipal de Benguela
Sector Actividades Desenvolvidas
Lab. Central
- VS;
- RW;
- VDR;
Hemoterapia
- Sangria;
- Determinação do grupo sanguíneo;
- Teste rápido.
Centro Clínico Universitário de Benguela
Sector Actividades Desenvolvidas
Microbiologia - Semeadura
- Urocultura
Direcção Municipal de Saúde de Benguela (DMSB)
Área Programas
Saúde Pública
- Saúde ambiental
- Vigilância epidemiológica;
- INALUD;
- Tuberculose;
- Saúde mental;
- Supervisão do laboratório;
- Planeamento familiar;
- Respostas rápidas (Covid-19).
Direcção Municipal de Saúde do Lobito (DMSL)
Área Programas
Saúde Pública
- PAV;
- Apresentação dos programas;
- Saúde ambiental;
- Feira de vacinação;
IMS-Lobito - Palestra;
PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
Durante o estágio participei em palestras, jornadas científicas e planos de intervenção.
DISCUSSÃO DAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS
Punção Capilar
As amostras de sangue obtidas por punção transcutânea são muito importantes em pediatria
onde se pode obter amostras adequadas com pequeno volume. Esse procedimento permite
evitar a colecta de sangue por punção venosa em crianças que pode ser difícil e apresentar
risco potencial, enquanto a colecta venosa em prematuros pode resultar em anemia.
Procedimento
• Dispor da requisição de exames e identificar e posicionar o paciente;
• Verificar as restrições de dieta;
• Lavar as mãos e calçar luvas;
• Seleccionar o material de colecta (lanceta descartável, tubos capilares ou recipientes apropriados
para armazenar amostras obtidas na colecta).
• Aquecer o local da punção;
• Fazer assepsia do local da punção e permitir secagem natural (isopropanol a 70%);
• Preparar a lanceta de punção;
• Puncionar a pele (falange distal ou calcanhar) e descartar a lanceta;
• Pressionar o local da punção com algodão ou gaze e elevar ligeiramente a extremidade puncionada
acima do nível do coração para interromper a saída de sangue;
SANGRIA
Materiais necessários
• Estetoscópio; Esfigmomanômetro; Cadeira de colecta; Depósito para algodão;
Homogeneizador de Sangue; Selador dielétrico; Caixa para perfurocortante; Álcool a 70% ou
clorexidina alcóolica; Lixeira com pedal e tampa; Algodão hidrófilo; Bolsa de Colecta;
Bandagem antisséptica circular (Blood stop); Garrote; Torpedo de oxigênio com fluxômetro;
Umidificador; Kit de máscara de venturi; Fita Adesiva; Equipamentos de Protecção
Individual - EPIs (luvas de preocedimento, máscara cirúrgica, óculos de protecção e gorro);
Computador; Impressora; Prontuário do paciente; Livro de registro para sangria;
DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
• Realizar a higienização das mãos;
• Receber o paciente cordialmente, perguntando seu nome e a data de nascimento, conferindo com o
documento e a pulseira de identificação do paciente;
• Conferir os dados do paciente na ficha de sangria: Nome do paciente, identidade, data de nascimento
e volume a ser retirado, conforme prescrição médica;
• Acomodar o paciente;
• Explicar os procedimentos a serem adoptados;
• Pedir ao paciente que coloque o braço sobre o apoio da cadeira;
• Inspeccionar os dois braços e escolher a melhor veia;
• Programar volume prescrito no homogeneizador;
• Posicionar a bolsa no homogeneizador, passando o macarrão da bolsa no recorte situado na
parte superior do aparelho, adicionando a tecla de abertura e fechamento do clamp;
• Colocar o garrote 10 cm acima da fossa cubital, palpar a veia escolhida para sentir sua
consistência e trajecto;
• Fazer a antissepsia ampla do local, com movimentos circulares, de dentro para fora em
espiral, utilizando algodão embebido em álcool a 70% ou clorexidina alcóolica. Não palpar a
veia após a antissepsia;
• Remover o protector da agulha e realizar ângulo de ± 45° com bisel voltado para cima,
solicitando ao paciente que mantenha a mão fechada;
• Ligar o homogenizador na tecla play;
• Soltar o garrote, ao término da coleta;
• Selar o macarrão e separar as extremidades;
• Remover a fixação da agulha e retirá-la do doador, desprezando-a na caixa de
perfurocortante;
• Comprimir o local da punção com algodão seco, solicitar continuidade da compressão ao
paciente, sem dobrar o braço (mínimo de um minuto);
• Desprezar o bolsa coletada em lixeira de resíduos biológicos;
• Colocar o curativo no local da flebotomia observando se há sangramento;
• Verificar a pressão arterial (PA) pós-coleta e anotar intercorrências;
• Retirar as luvas de procedimento, descartando-as em recipiente para resíduos biológicos;
• Realizar a higienização das mãos;
• Realizar as orientações pós-coleta, as mesmas que são realizadas pós doação e liberá-lo
posteriormente;
• Anotar no prontuário do paciente e no livro de registro da sangria terapêutica os dados da
coleta da sangria, assinar e carimbar;
COLORAÇÃO DE GRAM
Por Macias Martinsa
• Coloração de Gram é uma técnica de coloração para diferenciação de microorganismos
através das cores, para serem observados em microscópio óptico. A técnica recebeu este
nome em homenagem ao médico dinamarquês.
Hans Cristian Joaquim Gram.
• Por volta de 1884, Hans Gram observou que as bactérias, após serem tratadas com
diferentes corantes, adquiriram cores diferenciadas. Assim, as que ficavam roxas foram
classificadas de Gram-positivas, e as que ficavam vermelhas, foram chamadas de Gram-
negativas. A técnica de Gram 6 fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias,
sendo muito utilizada atualmente, como ténica de rotina em laboratórios de bacteriologia.
Procedimentos da coloração de Gram:
Em uma lâmina, contendo esfregaço seco, cubra-o pingando gotas de violeta-de-metila
e deixe agir por 15 segundos;
• Adicione água ao esfregaço, em cima do violeta-de-metila, cobrindo toda a lâmina. Deixe
agir por mais 45 segundos;
• Após o tempo corrido, escorra o corante e lave o esfregaço em um filete de água corrente.
Cubra a lâmina com lugol ou lodo de Gram e deixe por 60 segundos;
• Escorra todo o lugol e lave em um filete de água corrente;
• Aplique álcool etílico a 95%, ou acetona, para descorar a lâmina por 10 a 20 segundos;
• Lave em um filete de água corrente;
• Cubra toda a lâmina com safarina e deixe corar por aproximadamente 30 segundos;
• Lave a lâmina em um filete de água;
• Seque a lâmina com auxílio de um papel de filtro limpo ou deixe-a secar ao ar livre;
• Aplique uma gota de óleo de imersão sobre o esfregaço e observe no microscópico com
objectiva de imersão (100 X).
Método de Westergren
Neste método emprega-se a pipeta de Westergren, graduada de 0 a 200 mm, que é preenchida
com sangue oxalatado* até a marca zero. A pipeta é fixada na posição vertical em um suporte
próprio e a leitura da VHS é feita depois de 1 hora.
Meios de Cultura
O meio de cultura é utilizada para criar um ambiente propicio que micro-organismos sejam
mantidos em condições adequada para o seu desenvolvimento ou é uma preparação muito
utilizada em laboratórios, que tem por objectivo fornecer aos micro-organismos o local
perfeito para o seu crescimento.
O meio de cultura possibilita que micro-organismos cresçam e se multipliquem, ao promover
um ambiente adequado e ideal para a sua proliferação. Para isso, utilizam diversos nutrientes
específicos para cada micro-organismo que se deseja cultivar.
São muito importantes em algumas aplicações e podem ter diversos tipos. Dessa forma, é
necessário entender primeiramente a necessidade de uso antes de optar pelo meio de cultura
adequado.
UROCULTURA
A urocultura é um exame feito para identificar a presença de bactérias no sistema urinário,
sendo útil para confirmar infecção urinária e identificar qual o microrganismo responsável pela
infecção, o que ajuda a determinar o tratamento mais adequado.
Para fazer a urocultura, também chamada de urinocultura ou cultura de urina, é recomendado
que seja coletada a primeira urina da manhã, dispensando o primeiro jato, no entanto o exame
de urocultura pode ser feito a partir de urina coletado durante o dia.
Programa de Saúde Ambiental
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), Saúde Ambiental são todos aqueles aspectos
da saúde humana, incluindo a qualidade de vida, que estão determinados por factores físicos,
químicos, biológicos, sociais e psicológicos no meio ambiente. Também se refere à teoria e
prática de prevenir ou controlar tais factores de risco que, potencialmente, possam prejudicar a
saúde de gerações atuais e futuras (OMS, 1993).
Programa do PAV
O Pav tem como objectivo principal: reduzir a morbilidade e mortalidade causadas por doenças
preveníeis por vacinação.
As principais actividades do Programa Alargado de Vacinação incluem:
• Selecção de vacinas: O PAV realiza a selecção das vacinas que serão incluídas no programa,
• Aquisição e armazenamento de vacinas
• Planejamento e programação de vacinação
• Campanhas de vacinação
• Treinamento de profissionais de saúde
• Monitoramento e vigilância
CONCLUSÃO
Após uma abordagem detalhada de aprendizados, tenho o prazer de dizer que o estágio
curricular desempenha um papel crucial no aprendizado prático dos programas desenvolvido
na protecção da saúde da população. A prevenção, diagnóstico precoce, a vigilância contínua
são os pilares fundamentais para o sucesso destes programas. É necessário um compromisso
contínuo das autoridade de saúde, profissionais da área e da sociedade em geral para promover
a implementação eficaz dessas estratégias e garantir o bem-estar a população e a todo mundo.
OBRIGADO!

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  • 1. CURSO DE LICENCIATURA EM ANÁLISES CLÍNICAS ANO LECTIVO 2022/2023 UNIDADE CURRICULAR: RELATÓRIO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL INTEGRADO NOME: TULINDA DAS DORES LUSSENGUE KAKEU 4º Ano BENGUELA, 2023
  • 2. TULINDA DAS DORES LUSSENGUE KAKEU Relatório de Estágio apresentado ao Instituto Superior de Benguela, como requisito parcial para obtenção grau de Licenciada em Análises Clínicas. Supervisores: Prof. Domingos Samatuca Prof. José Varela Prof. Maria Baptista Prof. Leonel Mendes Prof. Nataniel Chinjengue Prof. Isabel Catraio
  • 3. O estágio profissional é um começo de carreira, comumente prestado por estudantes, ou repartições públicas, visando ao aprimoramento profissional na sua área de estudo. Genericamente, pode também caracterizar um período de treinamento dentro da área de formação. A função do estágio é oferecer, aos aprendizes, o conhecimento prático das funções profissionais. Ele possibilita, aos estudantes, um contacto empírico com as matérias teóricas que lhes são passadas em sala de aula. Trata-se do entendimento, hoje consolidado pelos educadores, de que a teoria, sem a prática, é incompleta, prejudicando o acesso imediato ao mercado de trabalho. O estágio visa superar este problema. INTRODUÇÃO
  • 4. OBJECTIVOS DO ESTÁGIO • Complementar com os conhecimentos práticos, e os demais conceitos teóricos absorvidos no decorrer da formação; • Desenvolver habilidades e melhorar o relacionamento com o ambiente laboratorial e profissionais das respectivas áreas a fim de estender o nível de experiência; • Adquirir conhecimentos e desenvolver a capacidade criativa com vista ao crescimento profissional.
  • 5. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DO ESTÁGIO O estágio foi realizado no Hospital Geral de Benguela (HGB), Hospital Municipal de Benguela (HMB), Centro Clínico Universitário de Benguela (CCUB), Direcção Municipal de Saúde de Benguela (DMSB) e na Direcção Municipal de Saúde do Lobito (DMSL). A supervisão deste estágio esteve a cargo dos professores: • José Varela; • Isabel Catraio; • Domingos Samatuca; • Leonel Mendes; • Maria Laurinda Baptista; • Nataniel Chinjengue;
  • 6. SOBRE O ESTÁGIO O estágio teve início no dia 06 de Março de 2023, foi dividido em secções do qual eu fiz parte e realizava os estágios nas instituições acima mencionadas diariamente conforme mostra a tabela abaixo. 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira HGB x HMB x CCUB x DMSB x DMSL x
  • 7. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Hospital Geral de Benguela Sector Actividades Desenvolvidas Lab. Central - Apresentação de Estágio - Punção capilar Microbiologia - Coloração de Gram e Zielh-nelson
  • 8. Hospital Municipal de Benguela Sector Actividades Desenvolvidas Lab. Central - VS; - RW; - VDR; Hemoterapia - Sangria; - Determinação do grupo sanguíneo; - Teste rápido.
  • 9. Centro Clínico Universitário de Benguela Sector Actividades Desenvolvidas Microbiologia - Semeadura - Urocultura
  • 10. Direcção Municipal de Saúde de Benguela (DMSB) Área Programas Saúde Pública - Saúde ambiental - Vigilância epidemiológica; - INALUD; - Tuberculose; - Saúde mental; - Supervisão do laboratório; - Planeamento familiar; - Respostas rápidas (Covid-19).
  • 11. Direcção Municipal de Saúde do Lobito (DMSL) Área Programas Saúde Pública - PAV; - Apresentação dos programas; - Saúde ambiental; - Feira de vacinação; IMS-Lobito - Palestra;
  • 12. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS Durante o estágio participei em palestras, jornadas científicas e planos de intervenção.
  • 13. DISCUSSÃO DAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Punção Capilar As amostras de sangue obtidas por punção transcutânea são muito importantes em pediatria onde se pode obter amostras adequadas com pequeno volume. Esse procedimento permite evitar a colecta de sangue por punção venosa em crianças que pode ser difícil e apresentar risco potencial, enquanto a colecta venosa em prematuros pode resultar em anemia.
  • 14. Procedimento • Dispor da requisição de exames e identificar e posicionar o paciente; • Verificar as restrições de dieta; • Lavar as mãos e calçar luvas; • Seleccionar o material de colecta (lanceta descartável, tubos capilares ou recipientes apropriados para armazenar amostras obtidas na colecta). • Aquecer o local da punção; • Fazer assepsia do local da punção e permitir secagem natural (isopropanol a 70%); • Preparar a lanceta de punção; • Puncionar a pele (falange distal ou calcanhar) e descartar a lanceta; • Pressionar o local da punção com algodão ou gaze e elevar ligeiramente a extremidade puncionada acima do nível do coração para interromper a saída de sangue;
  • 15. SANGRIA Materiais necessários • Estetoscópio; Esfigmomanômetro; Cadeira de colecta; Depósito para algodão; Homogeneizador de Sangue; Selador dielétrico; Caixa para perfurocortante; Álcool a 70% ou clorexidina alcóolica; Lixeira com pedal e tampa; Algodão hidrófilo; Bolsa de Colecta; Bandagem antisséptica circular (Blood stop); Garrote; Torpedo de oxigênio com fluxômetro; Umidificador; Kit de máscara de venturi; Fita Adesiva; Equipamentos de Protecção Individual - EPIs (luvas de preocedimento, máscara cirúrgica, óculos de protecção e gorro); Computador; Impressora; Prontuário do paciente; Livro de registro para sangria;
  • 16. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS • Realizar a higienização das mãos; • Receber o paciente cordialmente, perguntando seu nome e a data de nascimento, conferindo com o documento e a pulseira de identificação do paciente; • Conferir os dados do paciente na ficha de sangria: Nome do paciente, identidade, data de nascimento e volume a ser retirado, conforme prescrição médica; • Acomodar o paciente; • Explicar os procedimentos a serem adoptados; • Pedir ao paciente que coloque o braço sobre o apoio da cadeira; • Inspeccionar os dois braços e escolher a melhor veia;
  • 17. • Programar volume prescrito no homogeneizador; • Posicionar a bolsa no homogeneizador, passando o macarrão da bolsa no recorte situado na parte superior do aparelho, adicionando a tecla de abertura e fechamento do clamp; • Colocar o garrote 10 cm acima da fossa cubital, palpar a veia escolhida para sentir sua consistência e trajecto; • Fazer a antissepsia ampla do local, com movimentos circulares, de dentro para fora em espiral, utilizando algodão embebido em álcool a 70% ou clorexidina alcóolica. Não palpar a veia após a antissepsia;
  • 18. • Remover o protector da agulha e realizar ângulo de ± 45° com bisel voltado para cima, solicitando ao paciente que mantenha a mão fechada; • Ligar o homogenizador na tecla play; • Soltar o garrote, ao término da coleta; • Selar o macarrão e separar as extremidades; • Remover a fixação da agulha e retirá-la do doador, desprezando-a na caixa de perfurocortante; • Comprimir o local da punção com algodão seco, solicitar continuidade da compressão ao paciente, sem dobrar o braço (mínimo de um minuto);
  • 19. • Desprezar o bolsa coletada em lixeira de resíduos biológicos; • Colocar o curativo no local da flebotomia observando se há sangramento; • Verificar a pressão arterial (PA) pós-coleta e anotar intercorrências; • Retirar as luvas de procedimento, descartando-as em recipiente para resíduos biológicos; • Realizar a higienização das mãos; • Realizar as orientações pós-coleta, as mesmas que são realizadas pós doação e liberá-lo posteriormente; • Anotar no prontuário do paciente e no livro de registro da sangria terapêutica os dados da coleta da sangria, assinar e carimbar;
  • 20. COLORAÇÃO DE GRAM Por Macias Martinsa • Coloração de Gram é uma técnica de coloração para diferenciação de microorganismos através das cores, para serem observados em microscópio óptico. A técnica recebeu este nome em homenagem ao médico dinamarquês. Hans Cristian Joaquim Gram. • Por volta de 1884, Hans Gram observou que as bactérias, após serem tratadas com diferentes corantes, adquiriram cores diferenciadas. Assim, as que ficavam roxas foram classificadas de Gram-positivas, e as que ficavam vermelhas, foram chamadas de Gram- negativas. A técnica de Gram 6 fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo muito utilizada atualmente, como ténica de rotina em laboratórios de bacteriologia.
  • 21. Procedimentos da coloração de Gram: Em uma lâmina, contendo esfregaço seco, cubra-o pingando gotas de violeta-de-metila e deixe agir por 15 segundos; • Adicione água ao esfregaço, em cima do violeta-de-metila, cobrindo toda a lâmina. Deixe agir por mais 45 segundos; • Após o tempo corrido, escorra o corante e lave o esfregaço em um filete de água corrente. Cubra a lâmina com lugol ou lodo de Gram e deixe por 60 segundos; • Escorra todo o lugol e lave em um filete de água corrente;
  • 22. • Aplique álcool etílico a 95%, ou acetona, para descorar a lâmina por 10 a 20 segundos; • Lave em um filete de água corrente; • Cubra toda a lâmina com safarina e deixe corar por aproximadamente 30 segundos; • Lave a lâmina em um filete de água; • Seque a lâmina com auxílio de um papel de filtro limpo ou deixe-a secar ao ar livre; • Aplique uma gota de óleo de imersão sobre o esfregaço e observe no microscópico com objectiva de imersão (100 X).
  • 23. Método de Westergren Neste método emprega-se a pipeta de Westergren, graduada de 0 a 200 mm, que é preenchida com sangue oxalatado* até a marca zero. A pipeta é fixada na posição vertical em um suporte próprio e a leitura da VHS é feita depois de 1 hora. Meios de Cultura O meio de cultura é utilizada para criar um ambiente propicio que micro-organismos sejam mantidos em condições adequada para o seu desenvolvimento ou é uma preparação muito utilizada em laboratórios, que tem por objectivo fornecer aos micro-organismos o local perfeito para o seu crescimento.
  • 24. O meio de cultura possibilita que micro-organismos cresçam e se multipliquem, ao promover um ambiente adequado e ideal para a sua proliferação. Para isso, utilizam diversos nutrientes específicos para cada micro-organismo que se deseja cultivar. São muito importantes em algumas aplicações e podem ter diversos tipos. Dessa forma, é necessário entender primeiramente a necessidade de uso antes de optar pelo meio de cultura adequado.
  • 25. UROCULTURA A urocultura é um exame feito para identificar a presença de bactérias no sistema urinário, sendo útil para confirmar infecção urinária e identificar qual o microrganismo responsável pela infecção, o que ajuda a determinar o tratamento mais adequado. Para fazer a urocultura, também chamada de urinocultura ou cultura de urina, é recomendado que seja coletada a primeira urina da manhã, dispensando o primeiro jato, no entanto o exame de urocultura pode ser feito a partir de urina coletado durante o dia.
  • 26. Programa de Saúde Ambiental Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), Saúde Ambiental são todos aqueles aspectos da saúde humana, incluindo a qualidade de vida, que estão determinados por factores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos no meio ambiente. Também se refere à teoria e prática de prevenir ou controlar tais factores de risco que, potencialmente, possam prejudicar a saúde de gerações atuais e futuras (OMS, 1993). Programa do PAV O Pav tem como objectivo principal: reduzir a morbilidade e mortalidade causadas por doenças preveníeis por vacinação.
  • 27. As principais actividades do Programa Alargado de Vacinação incluem: • Selecção de vacinas: O PAV realiza a selecção das vacinas que serão incluídas no programa, • Aquisição e armazenamento de vacinas • Planejamento e programação de vacinação • Campanhas de vacinação • Treinamento de profissionais de saúde • Monitoramento e vigilância
  • 28. CONCLUSÃO Após uma abordagem detalhada de aprendizados, tenho o prazer de dizer que o estágio curricular desempenha um papel crucial no aprendizado prático dos programas desenvolvido na protecção da saúde da população. A prevenção, diagnóstico precoce, a vigilância contínua são os pilares fundamentais para o sucesso destes programas. É necessário um compromisso contínuo das autoridade de saúde, profissionais da área e da sociedade em geral para promover a implementação eficaz dessas estratégias e garantir o bem-estar a população e a todo mundo.