Este documento discute o conceito de Web 2.0, definindo-a como uma evolução da Web de um ambiente de um para muitos para um universo online colaborativo e interativo de muitos para muitos. Analisa também ferramentas da Web 2.0 como SoundCloud, Google Maps e Moodle, destacando suas vantagens e desvantagens para os usuários.
Mini-Curso ministrado na semana da biblioteca da FATEC Cariri. Ministrante: Naira Michelle Alves Pereira (Graduanda em Biblioteconomia pela UFC - Campus Cariri) nairamichelle_ufc@yahoo.com.br
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No âmbito da unidade curricular de Internet e Multimédia Digital, instruída pelo Eng. Lino Oliveira, no Curso de Ciências e Tecnologias de Documentação e Informação, foi intimado a concretização deste trabalho prático com a finalidade de desenvolver uma investigação sobre um dos temas incluídos no programa.
Monografia desenvolvida como parte da conclusão do curso de Design e Tecnologia Digital – Para o Desenvolvimento de Produtos e Serviços, da Fundação Armando Alvares Penteado. Nelas se faz um apanhado dos conceitos envolvidos das novas linguagens de comunicação e interação entre as pessoas, fazendo-se depois disso um apanhado das principais ferramentas disponíveis para a divulgação de conteúdo e ou campanha.
2. Internet
• O advento da Internet é o
erguer de uma realidade
paralela moldada por novos
meios de percepção.
• Nesta realidade, informação e
conteúdos encontram a sua
forma através de uma
linguagem obtida por
protocolos.
• Se a Internet é o mapa onde a
informação toma forma, a
Web é a rede de estradas que
interliga os conteúdos.
Fonte:
http://www.mecanicasabia.com.br/imgs/map
a.jpg
3. Biblioteca de Babel
• O sonho de “um
repositório do
conhecimento humano,
que permitiria que
colaboradores em locais
distintos partilhassem as
suas ideias e todos os
aspectos de um projecto
comum” (Berners-Lee, et
al., 1994: 76) conjura a
imagem da biblioteca
infinita mitológica, mas de
forma ainda mais
impressionante captura a
já realidade da World
Wide Web.
Fonte:
http://fc07.deviantart.net/fs71/f/2012/030/d/8/my_
meow_en_la_biblioteca_de_babel__by_monitadetra
po-d4o6bzg.jpg
4. Web 1.0
• No modelo agora denominado como Web 1.0, a partilha de
informação era realizada de forma análoga à de um livro ou
uma televisão, transmitindo a informação de um para muitos.
• Em 1999, Darcy DiNucci sente a necessidade de criar um
significante que dê conta das profundas alterações que estão a
ser levadas a cabo no modo de funcionamento da World Wide
Web.
5. Web 2.0
• Termo que descreve “a evolução
da rede de um ambiente um-
para-muitos estático para um
universo colaborativo online
muitos-para-muitos interactivo”
(Seel, 2012: 95).
• A Web transforma-se numa mesa
à qual se podem sentar todos os
utilizadores da Internet
globalmente para criar e dialogar.
• Esta mudança tem assim
implicações culturais ao
democratizar a publicação online
e incentivar a participação de
todos os utilizadores na
construção da realidade online.
Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/t/conference-
table-world-map-16697339.jpg
6. Web 2.0
• A Web 2.0 toma forma através de diversos tipos de
plataformas e ferramentas que estimulam a criação e edição
por parte do utilizador.
• Esta nova forma de pensar a Web prima pela interactividade
entre utilizador, universo cibernético e os outros utilizadores.
• Tim O’Reilly releva ainda a importância desta participação na
construção de uma inteligência colectiva e no aproveitamento
da mesma, o que se designa de folksonomia.
7. Web 2.0
• Jones compila também as visões de vários autores
relativamente à relação entre marketing e a Web 2.0:
Engleman anuncia que a Web 2.0 trouxe relevo ao modelo
publicitário (2008: 43).
Dorion Carroll diz que “não se trata de marketing de massas,
trata-se de compreender as massas” (2008: 77).
8. Web 2.0
• O conceito de Web 2.0 trabalhado por Seel em 2012 revela
preocupação com a simplificação das tecnologias para o
facilitar dos processos de participação na Web, reforçando
que a democratização da Web está no “upload dependente de
um clique e a tecnologia que o torna possível” (2012: 95).
9. Web 2.0 – Contestação do
termo
• Biz Stone diz que “para a maior parte das pessoas não há Web
2.0, há simplesmente Web” (Jones, 2008: 153).
• A “Web 2.0” é um marcador linguístico que testemunha a
inegável metamorfose cultural que já se operou junto dos
navegadores da Internet.
12. Análise de ferramentas da Web 2.0:
Soundcloud
• Nome: Soundcloud
• URL: http://www.soundcloud.com/
• Data de criação: 2007
• Tipo de ferramenta/serviço: Áudio Digital e Podcasting
• Objectivos da aplicação: Fazer upload, promover, gravar e
partilhar músicas ou podcasts
13. Análise de ferramentas da Web 2.0:
Soundcloud
• Procedimentos para sua utilização:
Duas formas de utilização: enquanto utilizador e
enquanto criador
Utilizador: Consulta de várias categorias e géneros
musicais, tendo a possibilidade de criar uma playlist baseado
nos seus interesses
Criador: Gravação directa na página ou upload do ficheiro
localizado no computador. Após o upload há a possibilidade de
estabelecer uma partilha pública (todos podem aceder) ou
privada (o criador é que escolhe o seu público)
14. Análise de ferramentas da Web 2.0:
Soundcloud
• Vantagens e desvantagens para o utilizador:
Vantagens: Possibilidade de partilha e audição gratuita
de novas músicas ou de podcasts. Interacção entre criador e
utilizador através de comentários nas publicações. Possibilidade
de comentar directamente no player.
Desvantagens: Download ilegal através de software de
terceiros. Preço elevado para se subscrever a um serviço
premium. Não se pode editar o ficheiro assim que é realizado o
upload.
15. Análise de ferramentas da Web 2.0:
Google Maps
• Nome: Google Maps
• URL: https://www.google.com/maps
• Data de criação: 8 de Fevereiro do 2005
• Tipo de ferramenta/serviço: Web mapping
• Objectivos da aplicação: serviço de mapa, direcções e
informação de serviços online.
• Procedimentos para sua utilização: Inserção da morada que
se procura/moradas entre as quais efectuar trajecto.
16. • Vantagens e desvantagens para o utilizador:
Vantagens: mapa de quase toda a superfície terreste; fotografias
detalhadas; informação sobre meios de transporte.
Desvantagens: Desactualização frequente; algumas zonas não
cobertas; invasão de privacidade.
Análise de ferramentas da Web 2.0:
Google Maps
17. Análise de ferramentas da Web 2.0:
Moodle
• Nome: Moodle
• URL: https://moodle.org/
• Data de criação: 20 de Agosto do 2002
• Tipo de ferramenta/serviço: Plataformas de partilha de
informação via Internet
• Objectivos da aplicação: Interacção, colaboração e partilha de
informação entre docentes e alunos com vista uma facilitação
dos conhecimentos.
• Procedimentos para sua utilização: Utilização através do site.
18. • Vantagens e desvantagens para o utilizador:
Vantagens: Facilita a partilha de conhecimentos em diversas
áreas de saber; permite adequar as ferramentas a utilizar em
cada plataforma.
Desvantagens: Necessário acesso à Internet; nem sempre todas
as funcionalidades são práticas para os utilizadores.
Análise de ferramentas da Web 2.0:
Google Maps
19. Referências bibliográficas
• BERNERS-LEE, T.; CAILLIAU, R.; LUOTONEN, A.; NIELSEN, H. & Secret,
A. (1994), «The WorldWide Web», Communications of the ACM,
37:8, pp. 76-82.
• JONES, B. (2008), Web 2.0 Heroes: Interviews with 20 Web 2.0
Influencers, Indianopolis: John Wiley.
• O’REILLY, T. (2004), «The Architecture of Participation», O’Reilly, in:
http://archive.oreilly.com/pub/a/oreilly/tim/articles/architecture_of
_participation.html, visitado a 21/4/2015.
• O’REILLY, T. (2005), «What is Web 2.0: Design Patterns and Business
Models for the Next Generation of Software», O’Reilly, in:
http://www.oreilly.com/pub/a/web2/archive/what-is-web-20.html,
visitado a 21/4/2015.
• SEEL, P. (2012), Digital Universe: The Global Telecommunication
Revolution, Chichester: John Wiley.
• VELOSO, A.; AMADO, P. (2015), «Web 2.0» (PowerPoint), Multimédia
Editorial II, aula leccionada a 9 de Abril de 2015.