Este documento apresenta a versão portuguesa ampliada da Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS), incluindo: (1) itens e pontos de ancoragem para avaliação de sintomas psiquiátricos; (2) manual de administração traduzido e adaptado da versão original norte-americana. A BPRS é uma escala amplamente utilizada para avaliação de sintomas em pesquisa clínica.
O documento discute estratégias para prevenir recaídas no uso de álcool e drogas, incluindo fatores de risco como pressão social e estados emocionais negativos, e como lidar com pensamentos sabotadores e situações de alto risco de recaída através de respostas positivas e negativas de enfrentamento. Também fornece dicas para evitar a fissura, como reduzir a exposição à droga e estimular a decisão de parar de usar.
O documento discute o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), definindo seus sintomas principais como obsessões e compulsões. Explica que o TOC envolve alterações nos comportamentos, pensamentos e emoções da pessoa, e descreve exemplos comuns de obsessões e compulsões. Também fornece dicas e estratégias para quem possui sintomas leves de TOC ou quer ajudar alguém com o transtorno.
Saiba Como Controlar a Ansiedade, Prevenir e Tratar a Depressão pdfEderson Bezerra
Existem Também vários estudos que visam treinar a mente para prevenção e controle da depressão.
Entre Eles, Vale a Pena conhecer o MÉTODO VENCENDO A DEPRESSÃO, Um Programa que Vai Reduzir Significativamente os Efeitos Emocionais, Físicos e Mentais Causados Pela Depressão.
O documento discute como começar e manter metas de mudança. Ele explica que mudança é um processo natural que ocorre em estágios, e que recaídas também são naturais nesse processo. O documento fornece estratégias como planejamento e apoio de outras pessoas para ajudar a concretizar mudanças de forma sustentada.
O documento discute os estágios e sinais de alerta da recaída na dependência química. Nos estágios iniciais, a pessoa pode experimentar dificuldades cognitivas e emocionais internas. Posteriormente, há uma tendência à negação dos problemas e comportamentos defensivos. Nos estágios finais, problemas se acumulam e a pessoa vê a vida de forma desproporcional, aumentando o risco de recaída.
Esta página é exclusiva para orientação familiar e informação de acontecimentos sobre Dependência Química. Todos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores
Este documento fornece dicas para acalmar a ansiedade, incluindo reconhecer que os sintomas são naturais, respirar fundo, fazer exercício, reformular pensamentos negativos, parar pensamentos ansiosos, lidar com preocupações, estar presente e procurar ajuda profissional se necessário.
O documento discute estratégias para prevenir recaídas no uso de álcool e drogas, incluindo fatores de risco como pressão social e estados emocionais negativos, e como lidar com pensamentos sabotadores e situações de alto risco de recaída através de respostas positivas e negativas de enfrentamento. Também fornece dicas para evitar a fissura, como reduzir a exposição à droga e estimular a decisão de parar de usar.
O documento discute o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), definindo seus sintomas principais como obsessões e compulsões. Explica que o TOC envolve alterações nos comportamentos, pensamentos e emoções da pessoa, e descreve exemplos comuns de obsessões e compulsões. Também fornece dicas e estratégias para quem possui sintomas leves de TOC ou quer ajudar alguém com o transtorno.
Saiba Como Controlar a Ansiedade, Prevenir e Tratar a Depressão pdfEderson Bezerra
Existem Também vários estudos que visam treinar a mente para prevenção e controle da depressão.
Entre Eles, Vale a Pena conhecer o MÉTODO VENCENDO A DEPRESSÃO, Um Programa que Vai Reduzir Significativamente os Efeitos Emocionais, Físicos e Mentais Causados Pela Depressão.
O documento discute como começar e manter metas de mudança. Ele explica que mudança é um processo natural que ocorre em estágios, e que recaídas também são naturais nesse processo. O documento fornece estratégias como planejamento e apoio de outras pessoas para ajudar a concretizar mudanças de forma sustentada.
O documento discute os estágios e sinais de alerta da recaída na dependência química. Nos estágios iniciais, a pessoa pode experimentar dificuldades cognitivas e emocionais internas. Posteriormente, há uma tendência à negação dos problemas e comportamentos defensivos. Nos estágios finais, problemas se acumulam e a pessoa vê a vida de forma desproporcional, aumentando o risco de recaída.
Esta página é exclusiva para orientação familiar e informação de acontecimentos sobre Dependência Química. Todos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores
Este documento fornece dicas para acalmar a ansiedade, incluindo reconhecer que os sintomas são naturais, respirar fundo, fazer exercício, reformular pensamentos negativos, parar pensamentos ansiosos, lidar com preocupações, estar presente e procurar ajuda profissional se necessário.
O documento discute os sintomas e causas da depressão. Afirma que a depressão é resultado de interpretações negativas dos eventos e da inatividade, levando as pessoas a se isolarem. Recomenda manter atividades prazerosas, exercícios físicos e uma rotina para prevenir e tratar a depressão de forma não profissional na maioria dos casos.
As pessoas reagem de formas diferentes aos problemas que surgem no trabalho ou em suas vidas particulares. Ver as dificuldades com otimismo, não permitindo que provoquem uma tensão exagerada, previne o estresse
O documento discute a depressão, incluindo seus sinais e sintomas comuns como perda de interesse, alterações de sono e apetite, sentimentos de desesperança e culpa. Também explica que a depressão é mais do que apenas tristeza e pode interferir na vida diária, listando vários sinais de alerta de suicídio.
O documento descreve duas escalas de avaliação psiquiátrica: a Escala de Hamilton para Avaliação de Ansiedade (HAM-A) e a Escala de Hamilton para Avaliação de Depressão (HAM-D). A HAM-A avalia 14 sintomas de ansiedade usando uma escala de 0 a 4. A HAM-D avalia 17 sintomas de depressão usando uma escala semelhante, fornecendo escores totais para classificar a gravidade da depressão.
O documento apresenta um plano de prevenção à recaída no uso de drogas com 9 etapas: 1) estabilização, 2) avaliação, 3) educação, 4) identificação de sinais de aviso, 5) administração dos sinais de aviso, 6) treinamento do inventário, 7) envolvimento com os outros, 8) acompanhamento e reforço, 9) as fases e sinais de aviso da recaída. O objetivo é que o dependente reconheça os sinais internos e externos que indicam risco de
Este documento discute como lidar com ansiedade e irritabilidade ao parar de fumar, explicando que são sintomas comuns da síndrome de abstinência do tabaco. Ele fornece estratégias como identificar situações de risco, pedir ajuda, relaxamento e mindfulness para enfrentar esses sentimentos, que devem melhorar após alguns dias sem fumar.
Dinâmicas de grupo podem ser usadas para tratar dependentes químicos de forma efetiva. Elas incluem atividades para autoconhecimento, integração do grupo, psicoeducação sobre dependência química, e treinamento de habilidades para prevenir recaídas. A comunicação não violenta ajuda os participantes a expressarem suas necessidades sem julgamentos.
O documento descreve sintomas comuns de esquizofrenia como ilusões bizarras, afeto inadequado e alucinações. Também discute perturbações de ansiedade como ansiedade generalizada e perturbações obsessivo-compulsivas. Explica ainda mecanismos neurais associados à depressão e papel da amígdala na ansiedade.
Este documento discute ansiedade e estresse, explicando que ansiedade em níveis moderados pode ser útil, mas em excesso pode ser prejudicial, causando sintomas físicos e mentais. Ele também discute como lidar com ansiedade excessiva, recomendando atividades como lazer, exercício físico e autoconhecimento.
O documento discute técnicas de entrevista para coleta de dados de saúde, incluindo o uso de perguntas abertas versus fechadas, diretrizes para fazer perguntas, e técnicas especiais de comunicação como silêncio, facilitação e esclarecimento. Também descreve os componentes da história de saúde a serem coletados.
1) O documento discute estratégias para combater a ansiedade relacionada a testes, incluindo relaxamento, distração, enfrentamento gradual das situações que causam ansiedade, e pensamento positivo.
2) A ansiedade excessiva pode interferir negativamente no desempenho nos testes, diminuindo a concentração e capacidade de memorização.
3) É importante planejar o estudo de forma distribuída ao longo do tempo, evitar distratores antes dos testes, e não pensar mais no teste após sua conclusão.
O documento discute o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), definindo-o como caracterizado por pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos que causam sofrimento. Aborda sua epidemiologia, etiologia, sintomas, diagnóstico e tratamento, incluindo terapia cognitivo-comportamental e medicamentos como inibidores seletivos de recaptação de serotonina.
1) O documento apresenta um plano de prevenção à recaída, com 9 etapas: estabilização, avaliação, educação, identificação de sinais de aviso, administração desses sinais, treinamento de inventário, revisão do programa de recuperação, envolvimento de outras pessoas e acompanhamento. 2) Cada etapa descreve ações necessárias para identificar e lidar com fatores de risco, como entender os motivos da recaída anterior e desenvolver estratégias para sinais de alerta. 3) O objet
Slides da aula sobre "Motivação no tratamento da dependência química" ministrada pela Psicóloga Ana Carolina Schmidt de Oliveira, no dia 03/07/2013 pela Eventials.
2016 1 ebm_ exemplos de estrutura da emFlora Couto
1. O documento descreve os passos e técnicas de uma Entrevista Breve Motivacional para promover mudança de comportamento, incluindo fazer perguntas abertas, escuta reflexiva, resumir e elicitar informações automotivacionais.
2. Inclui perguntas para reconhecer problemas, expressar preocupações, explorar intenção de mudança e otimismo sobre mudança.
3. A entrevista busca entender valores e metas da pessoa para promover discrepância entre comportamento atual e objetivos importantes.
2016 1 ebm_exercício 5_análise de casos_gabaritoFlora Couto
[1] O documento descreve uma entrevista entre um terapeuta e um paciente sobre o uso de drogas do paciente, nas quais o terapeuta comete várias "armadilhas" como rotular e confrontar o paciente. [2] O gabinete sugere modificações semânticas para que o terapeuta evite essas armadilhas e em vez disso, escute ativamente o paciente e evite rótulos. [3] A nova abordagem enfatiza que o nome dado ao problema não importa e que o foco deve ser como o uso de drogas
O documento discute a definição, sintomas e tipos de depressão. Define depressão como um estado de humor deprimido que dura pelo menos duas semanas e causa sofrimento significativo. Detalha sintomas como humor deprimido, perda de prazer, alterações no sono e apetite, e pensamentos suicidas. Também descreve tipos como depressão reativa, menor, maior e bipolar.
Este documento discute a perturbação obsessivo-compulsiva (POC). Ele fornece definições da POC de acordo com o DSM-IV-TR e discute sintomas comuns como obsessões e compulsões. O documento também aborda fatores etiológicos, avaliação, intervenção através da terapia cognitivo-comportamental e farmacoterapia, e estratégias de prevenção de recidivas.
Palestra stress, ansiedade, depressão e suicídio - dezembro 2014 - policia...Dr. Icaro Alves Alcântara
O documento discute estratégias para evitar e tratar o stress, ansiedade, depressão e suicídio de forma natural sem ou com uso mínimo de medicamentos. O palestrante explica que remédios não tratam as causas desses problemas e propõe abordagens que incluem melhoria de hábitos de vida, correção de deficiências hormonais e de neurotransmissores.
O documento discute os sintomas e causas da depressão. Afirma que a depressão é resultado de interpretações negativas dos eventos e da inatividade, levando as pessoas a se isolarem. Recomenda manter atividades prazerosas, exercícios físicos e uma rotina para prevenir e tratar a depressão de forma não profissional na maioria dos casos.
As pessoas reagem de formas diferentes aos problemas que surgem no trabalho ou em suas vidas particulares. Ver as dificuldades com otimismo, não permitindo que provoquem uma tensão exagerada, previne o estresse
O documento discute a depressão, incluindo seus sinais e sintomas comuns como perda de interesse, alterações de sono e apetite, sentimentos de desesperança e culpa. Também explica que a depressão é mais do que apenas tristeza e pode interferir na vida diária, listando vários sinais de alerta de suicídio.
O documento descreve duas escalas de avaliação psiquiátrica: a Escala de Hamilton para Avaliação de Ansiedade (HAM-A) e a Escala de Hamilton para Avaliação de Depressão (HAM-D). A HAM-A avalia 14 sintomas de ansiedade usando uma escala de 0 a 4. A HAM-D avalia 17 sintomas de depressão usando uma escala semelhante, fornecendo escores totais para classificar a gravidade da depressão.
O documento apresenta um plano de prevenção à recaída no uso de drogas com 9 etapas: 1) estabilização, 2) avaliação, 3) educação, 4) identificação de sinais de aviso, 5) administração dos sinais de aviso, 6) treinamento do inventário, 7) envolvimento com os outros, 8) acompanhamento e reforço, 9) as fases e sinais de aviso da recaída. O objetivo é que o dependente reconheça os sinais internos e externos que indicam risco de
Este documento discute como lidar com ansiedade e irritabilidade ao parar de fumar, explicando que são sintomas comuns da síndrome de abstinência do tabaco. Ele fornece estratégias como identificar situações de risco, pedir ajuda, relaxamento e mindfulness para enfrentar esses sentimentos, que devem melhorar após alguns dias sem fumar.
Dinâmicas de grupo podem ser usadas para tratar dependentes químicos de forma efetiva. Elas incluem atividades para autoconhecimento, integração do grupo, psicoeducação sobre dependência química, e treinamento de habilidades para prevenir recaídas. A comunicação não violenta ajuda os participantes a expressarem suas necessidades sem julgamentos.
O documento descreve sintomas comuns de esquizofrenia como ilusões bizarras, afeto inadequado e alucinações. Também discute perturbações de ansiedade como ansiedade generalizada e perturbações obsessivo-compulsivas. Explica ainda mecanismos neurais associados à depressão e papel da amígdala na ansiedade.
Este documento discute ansiedade e estresse, explicando que ansiedade em níveis moderados pode ser útil, mas em excesso pode ser prejudicial, causando sintomas físicos e mentais. Ele também discute como lidar com ansiedade excessiva, recomendando atividades como lazer, exercício físico e autoconhecimento.
O documento discute técnicas de entrevista para coleta de dados de saúde, incluindo o uso de perguntas abertas versus fechadas, diretrizes para fazer perguntas, e técnicas especiais de comunicação como silêncio, facilitação e esclarecimento. Também descreve os componentes da história de saúde a serem coletados.
1) O documento discute estratégias para combater a ansiedade relacionada a testes, incluindo relaxamento, distração, enfrentamento gradual das situações que causam ansiedade, e pensamento positivo.
2) A ansiedade excessiva pode interferir negativamente no desempenho nos testes, diminuindo a concentração e capacidade de memorização.
3) É importante planejar o estudo de forma distribuída ao longo do tempo, evitar distratores antes dos testes, e não pensar mais no teste após sua conclusão.
O documento discute o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), definindo-o como caracterizado por pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos que causam sofrimento. Aborda sua epidemiologia, etiologia, sintomas, diagnóstico e tratamento, incluindo terapia cognitivo-comportamental e medicamentos como inibidores seletivos de recaptação de serotonina.
1) O documento apresenta um plano de prevenção à recaída, com 9 etapas: estabilização, avaliação, educação, identificação de sinais de aviso, administração desses sinais, treinamento de inventário, revisão do programa de recuperação, envolvimento de outras pessoas e acompanhamento. 2) Cada etapa descreve ações necessárias para identificar e lidar com fatores de risco, como entender os motivos da recaída anterior e desenvolver estratégias para sinais de alerta. 3) O objet
Slides da aula sobre "Motivação no tratamento da dependência química" ministrada pela Psicóloga Ana Carolina Schmidt de Oliveira, no dia 03/07/2013 pela Eventials.
2016 1 ebm_ exemplos de estrutura da emFlora Couto
1. O documento descreve os passos e técnicas de uma Entrevista Breve Motivacional para promover mudança de comportamento, incluindo fazer perguntas abertas, escuta reflexiva, resumir e elicitar informações automotivacionais.
2. Inclui perguntas para reconhecer problemas, expressar preocupações, explorar intenção de mudança e otimismo sobre mudança.
3. A entrevista busca entender valores e metas da pessoa para promover discrepância entre comportamento atual e objetivos importantes.
2016 1 ebm_exercício 5_análise de casos_gabaritoFlora Couto
[1] O documento descreve uma entrevista entre um terapeuta e um paciente sobre o uso de drogas do paciente, nas quais o terapeuta comete várias "armadilhas" como rotular e confrontar o paciente. [2] O gabinete sugere modificações semânticas para que o terapeuta evite essas armadilhas e em vez disso, escute ativamente o paciente e evite rótulos. [3] A nova abordagem enfatiza que o nome dado ao problema não importa e que o foco deve ser como o uso de drogas
O documento discute a definição, sintomas e tipos de depressão. Define depressão como um estado de humor deprimido que dura pelo menos duas semanas e causa sofrimento significativo. Detalha sintomas como humor deprimido, perda de prazer, alterações no sono e apetite, e pensamentos suicidas. Também descreve tipos como depressão reativa, menor, maior e bipolar.
Este documento discute a perturbação obsessivo-compulsiva (POC). Ele fornece definições da POC de acordo com o DSM-IV-TR e discute sintomas comuns como obsessões e compulsões. O documento também aborda fatores etiológicos, avaliação, intervenção através da terapia cognitivo-comportamental e farmacoterapia, e estratégias de prevenção de recidivas.
Palestra stress, ansiedade, depressão e suicídio - dezembro 2014 - policia...Dr. Icaro Alves Alcântara
O documento discute estratégias para evitar e tratar o stress, ansiedade, depressão e suicídio de forma natural sem ou com uso mínimo de medicamentos. O palestrante explica que remédios não tratam as causas desses problemas e propõe abordagens que incluem melhoria de hábitos de vida, correção de deficiências hormonais e de neurotransmissores.
O documento fornece uma introdução sobre psicoterapia, explicando quando procurar um psicólogo, os tipos de psicoterapia disponíveis e como fazer o primeiro contato com um profissional. O texto descreve que a psicoterapia é um tratamento baseado na relação entre paciente e psicólogo que visa identificar e mudar padrões de pensamento e comportamento através de diálogo e técnicas científicas.
O documento discute emergências psiquiátricas, definindo-as como alterações mentais que colocam o paciente ou terceiros em risco significativo e necessitando de intervenção imediata. Ele aborda os locais de tratamento, principais diagnósticos e situações como agitação, violência, risco de suicídio e intoxicações, enfatizando a importância da avaliação rápida e do manejo comportamental, ambiental e medicamentoso destas emergências.
O documento discute o conceito de saúde mental e a importância da mesma. A saúde mental refere-se ao bem-estar emocional e psicológico de uma pessoa e sua capacidade de lidar com estressores da vida. A rede de atenção psicossocial é formada por centros de atendimento que fornecem apoio para pessoas com problemas de saúde mental.
Este documento descreve uma intervenção psicoterapêutica em grupo para familiares de pessoas com doenças crônicas. A intervenção psicoeducativa tem como objetivo ajudar os familiares a lidar com os desafios emocionais, sociais e práticos impostos pela doença. O documento detalha uma intervenção realizada com familiares de pessoas com HIV/AIDS que consistiu em 8 sessões semanais abordando temas como informações sobre a doença, lidar com estigma e emoções, apoio social e cuidados com o doente
O documento discute os sintomas e causas da depressão. Afirma que a depressão é resultado de interpretações negativas dos eventos e da inatividade, levando as pessoas a se isolarem. Recomenda atividades físicas e sociais, além de manter compromissos com diferentes áreas da vida, para prevenir e tratar a depressão.
Este documento descreve os sintomas da Perturbação de Ansiedade Generalizada e como grupos psicoterapêuticos podem ser usados para tratá-la. A ansiedade e preocupação excessiva causam impactos negativos na qualidade de vida. Os grupos ajudam as pessoas a aprenderem estratégias alternativas como reestruturação cognitiva e exposição comportamental para lidar com a ansiedade de forma mais saudável.
Este documento apresenta um plano de intervenção em psicoterapia que inclui:
1) A conceptualização do caso com a história do paciente e identificação de esquemas cognitivos;
2) Diferentes técnicas psicoterapêuticas como diálogos imaginários, role playing e técnicas cognitivas para mudar esquemas;
3) Manutenção da mudança através da prevenção de recaídas e estabelecimento de novos objetivos.
Este documento descreve um plano de intervenção em psicoterapia que inclui:
1) A conceptualização do caso com a história do paciente e identificação dos esquemas cognitivos;
2) O uso da relação terapêutica para ajudar o paciente a tomar decisões e compreender suas reações;
3) Técnicas como role playing, imagética e identificação de crenças para mudar esquemas cognitivos e comportamentos disfuncionais.
O documento discute o estresse, suas causas e sintomas. O estresse pode ser causado por fontes externas como eventos ruins ou internos como a necessidade de aprovação. Ele produz tensão mental e física e pode enfraquecer o sistema imunológico. As estratégias para lidar com o estresse incluem atividades de lazer, dieta saudável, relaxamento e exercícios físicos.
O documento discute gestão do stress, incluindo suas causas, sinais e estratégias de coping. Aborda conceitos como eustress e distress, as fases da resposta ao stress e burnout. Sugere medidas como ter uma alimentação saudável, praticar exercícios, tirar férias e delegar tarefas para prevenir o stress.
O documento discute doenças mentais, incluindo depressão, ansiedade generalizada e síndrome do pânico. Ele explica que as doenças mentais resultam de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, e descreve os sintomas, causas e tratamentos típicos para cada transtorno.
O documento discute funções psíquicas e transtornos psíquicos. Ele define psicopatologia e descreve alterações em dez funções psíquicas principais como consciência, atenção, memória, pensamento, afetividade, orientação, linguagem, inteligência, sensopercepção e conduta. O documento também discute três categorias de transtornos psíquicos - psicoses, neuroses e transtornos relacionados ao álcool e outras drogas, focando particularmente em psicoses.
O documento discute saúde mental no ambiente de trabalho. Ele define saúde mental e discute como o estresse e problemas mentais podem afetar os funcionários e as empresas. Também fornece estratégias de prevenção como melhorar a dieta, dormir bem e praticar exercícios.
Este documento fornece um resumo dos principais tópicos abordados em uma aula sobre semiologia psiquiátrica, incluindo variáveis da entrevista psiquiátrica, tipos de entrevista, avaliação psiquiátrica, história clínica psiquiátrica e exame do estado mental.
2. VERSÃO AMPLIADA (4.0) PORTUGUESA
1996
Escala, Pontos de Ancoragem e Manual de Administração adaptados de
Joseph Ventura MA, David Lukoff PhD, Keith H Neuchterlein PhD, Robert P Liber-
man MD, Michael F Green PhD & Andrew Shanner MD
Clinical Research Center for Schizophrenia and Psychiatric Rehabilitation
UCLA Department of Psychiatry and Biobehavioural Sciences
West Los Angeles VA Medical Center USA
Versão Portuguesa: R. Gusmão, M. Talina,
M. Xavier, J.M. Caldas de Almeida
Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital São Francisco Xavier, Lisboa
3. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 2
ITENS E PONTOS DE ANCORAGEM
CODIFICAR OS ITENS 1-14 TENDO POR BASE O QUE É REFERIDO PELO DOENTE
DURANTE A ENTREVISTA. OS ITENS 7, 12 E 13 SÃO TAMBÉM CODIFICADOS TENDO POR
BASE O COMPORTAMENTO OBSERVADO. OS ITENS 15-24 SÃO CODIFICADOS TENDO
POR BASE O COMPORTAMENTO E A LINGUAGEM OBSERVADOS.
1. PREOCUPAÇÃO SOMÁTICA
Diz respeito ao grau de preocupação pela saúde física no momento presente. Valorizar a intensidade com que a
saúde física é percebida como um problema pelo doente. Não incluir uma preocupação somática que seja apro-
priada em relação à situação. Os delírios hipocondríacos deverão ser cotados como graves (≥6) tanto em pre-
sença como na ausência de preocupação somática.
Nota: deve-se avaliar o grau da alteração tendo somente por base as preocupações somáticas e não outros sin-
tomas, como por exemplo a depressão. Além disso, se o sujeito é cotado com 6 ou 7 em relação à presença de
delírios hipocondríacos, deve-se cotar pelo menos com 4 ou superior no item Conteúdo Insólito do Pensamento.
• Tem-se sentido preocupado em relação à sua saúde física?
• Teve algumas queixas físicas ou foi ao médico recentemente? (Que tipo de problema encontrou o seu médico? Era gra-
ve?)
• Acha que mudou alguma coisa no seu aspecto físico?
• Isso interferiu com a sua capacidade de desenvolver as actividades quotidianas e/ou profissionais?
• Alguma vez achou que partes do seu corpo tinham mudado ou deixado de funcionar?
Se o paciente refere preocupações somáticas/delírios hipocondríacos, explorar através das seguintes questões:
• No que diz respeito à sua saúde física, sente-se muito preocupado em relação ao que referiu [utilizar a descrição utilizada
pelo paciente]?
• Falou com alguém sobre estas suas preocupações?
2 Muito ligeiro Apreensão somática ocasional que tende a não ser comunicada.
3 Ligeiro Apreensão somática ocasional que tende a ser expressa aos outros (por exemplo aos familiares ou ao
médico).
4 Moderado Expressão frequente de apreensão somática ou exagero de uma doença existente OU qualquer preo-
cupação sem compromisso do funcionamento. Não delirante.
5 Moderadamente
grave
expressão frequente da apreensão somática ou exagero de doença existente OU qualquer preocupa-
ção e compromisso moderado do funcionamento. Não delirante.
6 Grave Preocupação com queixas somáticas e marcado compromisso do funcionamento OU delírios hipocon-
dríacos que não são agidos nem comunicados aos outros.
7 Muito grave Preocupação com queixas somáticas e grave compromisso do funcionamento OU delírios hipocondrí-
acos que tendem a ser agidos ou comunicados espontaneamente aos outros.
4. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 3
2. ANSIEDADE
Apreensão referida, tensão, medo, pânico, ou preocupação. Valorizar somente tendo por base o que é relatado
verbalmente pelo paciente, não valorizar a angustia observável que é codificada no item Tensão.
• Tem estado muito preocupado desde [definir o período de tempo]? Tem estado nervoso ou apreensivo? (O que é que o
tem preocupado?)
• Sente-se inquieto em relação a alguma coisa? Talvez no que diz respeito a dinheiro ou ao futuro?
• Quando se sente nervoso, sua das palmas das mãos ou sente o coração bater muito depressa (ou tem dificuldades em
respirar, tremores, sensação de sufocar?)
Se o paciente refere ansiedade ou sintomas neurovegetativos, explorar através das seguintes questões:
• Há quanto tempo é que esses sintomas duram [utilizar a descrição utilizada pelo paciente]?
• Isso interferiu com a sua capacidade de desenvolver actividades quotidianas e/ou profissionais?
2 Muito ligeiro Refere desagrado pela preocupação OU preocupações esporádicas que são mais frequentes do que
na maior parte dos indivíduos
3 Ligeiro Bastante preocupado, mas consegue facilmente prestar atenção a outras coisas.
4 Moderado Está preocupado a maior parte do tempo e tem dificuldades em fixar a atenção em outras coisas mas
sem compromisso do funcionamento OU com angustia ocasional acompanhada de sintomas neurove-
getativos sem compromisso do funcionamento.
5 Moderadamente
grave
Períodos de angustia frequentes mas não quotidianos, com sintomas neurovegetativos OU angustia e
preocupação que interferem em algumas áreas do funcionamento.
6 Grave Angustia com sintomas neurovegetativos presentes no quotidiano mas não todo o dia OU angustia e
preocupação constante que interferem com muitas áreas de funcionamento.
7 Muito grave Angustia com sintomas neurovegetativos presentes todo o dia OU angustia e constantes preocupa-
ções que interferem com a maior parte das áreas de funcionamento.
5. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 4
3. DEPRESSÃO
Este item inclui tristeza, infelicidade, incapacidade em experimentar prazer e preocupação de conteúdo depressi-
vo (não consegue prestar atenção à televisão e às conversas com outros por causa da depressão), desespero,
perda da auto-estima (insatisfação, ou desconfiança em relação a si mesmo ou então sentimentos de autodesva-
lorização). Não estão incluídos sintomas biológicos, isto é lentificação motora, despertar matutino precoce ou
ausência de motivação que acompanha o síndroma de defeito.
• Como tem estado de humor ultimamente? Tem-se sentido deprimido (triste, abatido, infeliz, como se nada lhe importas-
se)?
• É capaz de voltar a sua atenção para coisas mais agradáveis quando quer?
• Pensa ter perdido o interesse ou estar menos apegado às coisas que habitualmente lhe davam mais prazer, como a famí-
lia, os amigos, os passatempos, ver televisão, comer?
Se o paciente refere sintomas depressivos, explorar através das seguintes questões:
• Há quanto tempo dura esta situação?
• A depressão interferiu com a sua capacidade de desenvolver a actividade quotidiana ou profissional?
2 Muito ligeiro Ocasionalmente sente-se triste, infeliz ou deprimido.
3 Ligeiro Sente-se frequentemente triste ou infeliz, mas consegue dar atenção a outras coisas sem dificuldade.
4 Moderado Tem frequentes períodos nos quais se sente muito triste, infeliz, moderadamente deprimido, mas
através de um esforço particular, o seu funcionamento permanece inalterado.
5 Moderadamente
grave
Períodos de profunda depressão frequentes mas não quotidianos, OU depressão que compromete
uma qualquer área do funcionamento.
6 Grave Depressão profunda presente quotidianamente mas não todo o dia OU depressão que comprometeu
várias áreas do funcionamento.
7 Muito grave Depressão profunda presente quotidianamente OU depressão que compromete a maior parte das
áreas do funcionamento.
6. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 5
4. TENDÊNCIAS SUICIDÁRIAS
Desejo expresso, intenções, ou comportamentos realmente auto-lesivos ou auto-mutilatórios.
• Alguma vez pensou que a vida não valia a pena ser vivida? Alguma vez pensou em fazer mal a si próprio ou em matar-
se? Alguma vez se sentiu cansado de viver, ou alguma vez pensou que seria melhor estar morto? Alguma vez pensou em
acabar com tudo?
Se o paciente refere ideação suicida, explorar através das seguintes questões:
• Há quanto tempo pensa sobre [utilizar a descrição fornecida pelo paciente]?
• Houve ou há algum projecto especifico?
2 Muito ligeiro Sensação ocasional de não merecer a pena viver. Pensamentos suicidários não evidentes.
3 Ligeiro Pensamentos suicidários ocasionais sem intenção ou projecto específico OU pensa que seria melhor
estar morto.
4 Moderado Pensamentos suicidários frequentes sem intenção ou projecto.
5 Moderadamente
grave
Muitas fantasias sobre métodos a adoptar para se suicidar. Pode considerar seriamente fazer uma
tentativa num momento preciso e com um plano específico OU pode efectuar impulsivamente uma
tentativa de suicídio usando um método não letal ou tendo plena consciência de poder ser salvo.
6 Grave Deseja decididamente suicidar-se e procura encontrar os métodos apropriados e o momento certo
para tal fim, OU desencadeia um comportamento ou uma tentativa de suicídio potencialmente grave
sabendo poder ser salvo.
7 Muito grave Planos específicos e intenções suicidárias (por exemplo, “não só quero morrer, como fá-lo-ei do modo
x”), OU tentativa de suicídio projectado com a convicção de que será letal ou ainda tentativa realizada
num ambiente bem isolado.
7. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 6
5. SENTIMENTOS DE CULPA
Preocupação excessiva ou remorsos por comportamentos errados do passado. Codificar apenas aqueles que o
doente refere, não deduzir sentimentos de culpa da depressão, angústia ou defesas neuróticas.
Nota: se o indivíduo é valorizado em 6 ou 7 em relação à presença de delírios de culpa, codificar um valor de pelo
menos 4 ou mais no item Conteúdo Insólito do Pensamento consoante o nível de preocupação e de alteração.
• Existe alguma coisa em relação à qual se sente culpado?
• Tende a ruminar sobre os problemas do passado?
• Tende a acusar-se a si próprio por coisas que aconteceram?
• Fez alguma coisa de que ainda hoje se envergonha?
Se o paciente refere sentimentos de culpa/ remorsos/ delírio, explorar através das seguintes questões:
• Pensa muito sobre... [utilizar a descrição fornecida pelo paciente]?
• Falou com outras pessoas acerca dos seus sentimentos de culpa?
2 Muito ligeiro Sente ter estado em falta em alguma coisa ou na relação com alguém mas não está preocupado.
Pensa noutras coisas sem qualquer dificuldade.
3 Ligeiro Sente ter estado em falta em alguma coisa ou na relação com alguém e está preocupado. Tende a
comunicar aos outros o seu sentimento de culpa.
4 Moderado Preocupação excessiva de ser culpado, de ter errado, de ter feito mal às outras pessoas ou de ter
cometido um acto ou alguma falta em relação a alguma coisa, mas pode facilmente dirigir a sua aten-
ção para outros assuntos.
5 Moderadamente
grave
Preocupação de ser culpado, de ter estado em falta em alguma coisa ou na relação com alguém. Pode
dirigir a atenção para outros assuntos apenas com grande esforço. Não delirante.
6 Grave Delírio de culpa OU auto-reprovação irracional, muito desproporcionada em relação às circunstâncias.
Preocupação presente em grau moderado.
7 Muito grave Delírio de culpa OU auto-reprovação irracional, muito desproporcionada em relação às circunstâncias.
O indivíduo está muito preocupado por se sentir culpado e tende a comunicar espontaneamente aos
outros ou a agir segundo o delírio.
8. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 7
6. HOSTILIDADE
Animosidade, desprezo, beligerância, ameaças, discussões, cólera, destructividade, raiva, e qualquer outro com-
portamento ou acção hostil. Não deduzir a presença de hostilidade a partir de defesas neuróticas, angústia, ou
queixas somáticas. Não incluir casos de cólera que seja apropriada em relação à situação ou que resultem de
clara legítima defesa.
• Geralmente consegue viver em harmonia com as outras pessoas (familiares, colegas, etc.)?
• Ultimamente tem estado irritável ou maldisposto? (Como é que manifesta isso? Guarda isso para si?)
• Nunca ficou irritado ao ponto de gritar com as pessoas ou de provocar conflitos ou discussões? (Já lhe aconteceu gritar
com pessoas que não conhecia?)
• Bateu-se com alguém recentemente?
2 Muito ligeiro Irritável mas sem o manifestar abertamente.
3 Ligeiro Polémico, sarcástico.
4 Moderado Enraivecido em muitas ocasiões OU gritou excessivamente contra terceiros.
5 Moderadamente
grave
Fez ameaças, bateu ou lançou objectos.
6 Grave Atacou terceiros sem fazer muito mal, por exemplo estaladas ou pontapés OU partiu objectos, por
exemplo móveis ou janelas.
7 Muito grave Agrediu outras pessoas com a possibilidade de fazer muito mal, por exemplo com um martelo ou uma
arma.
9. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 8
7. HUMOR EXALTADO
Uma sensação recorrente, persistente e exagerada de bem-estar, alegria, euforia (o que a conota com humor
patológico), optimismo que é desproporcionado em relação às circunstâncias. Não deduzir a euforia apenas pelo
aumento da actividade ou pela afirmação de grandiosidade.
• Alguma vez se sentiu tão bem ou de moral elevado ao ponto de as pessoas pensarem que não estava em condições
normais?
• Alguma vez se sentiu alegre ou “no céu” sem qualquer motivo?
Se o paciente refere humor exaltado/euforia, explorar através das seguintes questões:
• Esta condição pareceu-lhe mais do que um simples estado de bem-estar?
• Quanto tempo durou?
2 Muito ligeiro Parece muito feliz e alegre sem motivo válido.
3 Ligeiro Estão presentes algumas sensações inexplicáveis e persistentes de bem-estar.
4 Moderado Algumas vezes refere sensações excessivas e irrealistas de bem-estar, alegria, confiança e optimismo
que são inapropriadas às circunstâncias. Frequentemente pode ser brincalhão, sorridente, frívolo e
muito entusiasta OU existem momentos em que apresenta humor marcadamente elevado com euforia.
5 Moderadamente
grave
Refere sensação excessiva e irrealista de bem-estar, alegria, confiança e optimismo inapropriados às
circunstâncias na maior parte do tempo. Pode referir sensações como “estar no céu”, “tudo está a
bater certo”, ou “nunca estive melhor”, OU refere muitos momentos de humor marcadamente elevado
com euforia.
6 Grave Refere numerosos momentos de humor marcadamente elevado com euforia OU humor decididamente
elevado na maior parte da entrevista e inapropriado em relação ao conteúdo.
7 Muito grave O doente refere sentir-se exaltado ou parece quase como se estivesse drogado, brincalhão, frívolo,
constantemente eufórico, com a sensação de ser invulnerável, e tudo isto é inapropriado em relação às
situações reais.
10. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 9
8. GRANDIOSIDADE
Auto-estima exagerada e convicção de possuir capacidades e poderes especiais, ou então de ser uma pessoa
rica e famosa. Codificar apenas as respostas referidas pelo paciente no que diz respeito a si-próprio, mas não ao
seu comportamento.
Nota: se o sujeito é cotado com 6 ou 7 em relação à presença de delírios de grandeza, codificar um valor de pelo
menos 4 ou mais no item Conteúdo Insólito do Pensamento.
• Sente-se de algum modo especial?
• Tem capacidades ou poderes especiais?
• Já alguma vez pensou ser uma pessoa rica e famosa?
Se o paciente refere ideias/ delírios de grandeza, explorar através das seguintes questões:
• Pensa muito sobre [utilizar a descrição fornecida pelo paciente]?
• Alguma vez disse a alguém isso que pensa?
• Alguma vez agiu tendo por base alguma dessas ideias?
2 Muito ligeiro Sente-se muito bem e nega problemas evidentes mas permanece realista.
3 Ligeiro Auto-estima exagerada, em dissonância com as suas capacidades e habilitações.
4 Moderado Gabarolice inapropriada, mantém que é brilhante, perspicaz ou dotado de outras características reais
mas raramente mostra ou age segundo estas auto-avaliações exageradas. Não afirma ter realizado
empresas grandiosas.
5 Moderadamente
grave
Como no ponto 4, mas frequentemente mostra-se e age segundo estas ideias de grandeza. Pode ter
dúvidas em relação à realidade de tais ideias. Não é delirante.
6 Grave Delirante − mantém ter poderes especiais como percepções extra-sensoriais, ter milhões de escudos,
ter inventado novas máquinas, ter exercido profissões especiais, que na realidade nunca exerceu, ser
Jesus Cristo ou o Presidente. O doente pode não estar particularmente preocupado.
7 Muito grave Delirante − como no ponto 6, mas o indivíduo parece muito preocupado, e tende a comunicar esponta-
neamente os delírios de grandeza, ou a agir segundo estes.
11. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 10
9. DESCONFIANÇA
O indivíduo expressa ou aparenta a convicção que os outros agiram de má fé ou que têm más intenções quando
se relacionam consigo. Incluir aqui a perseguição por parte de forças sobrenaturais ou malignas (por exemplo o
diabo).
Nota: cotação igual ou superior a três deverá ser codificada também no segundo item de Conteúdo Insólito de
Pensamento.
• Alguma vez se sentiu desconfortável em público? Pareceu-lhe que os outros o observavam?
• Preocupa-se com as más intenções de terceiros quando falam consigo?
• Alguém lhe cria obstáculos ou procura fazer-lhe mal?
• Sente-se de algum modo em perigo?
Se o paciente refere ideias/delírios de perseguição, explorar através das seguintes questões:
• Sentiu-se muito preocupado em relação a... [utilizar a descrição fornecida pelo paciente]? Falou a alguém sobre estas
experiências?
2 Muito ligeiro Parece estar na defensiva. Relutante em responder à algumas perguntas “pessoais”. Refere sentir-se
excessivamente vigilante quando está em situações sociais.
3 Ligeiro Descreve de uma forma plausível episódios nos quais lhe fizeram ou lhe quiseram fazer mal. Tem
tendência a suspeitar que os outros olham para ele ou falam dele em público, mas isto é ocasional ou
acontece raramente. Preocupações escassas ou ausentes.
4 Moderado Refere que os outros falam mal dele, que têm intenções más ou podem fazer-lhe mal. Descrição pouco
plausível mas não delirante. Ocasionalmente (menos de uma vez por semana) ocorrem episódios de
suspeita persecutória associados a alguma preocupação.
5 Moderadamente
grave
Como no ponto 4, mas os episódios recorrem frequentemente, mais de uma vez por semana. O doente
está moderadamente preocupado pelas ideias de perseguição OU refere delírios de perseguição
expressos com muitas dúvidas (por exemplo, delírio parcial).
6 Grave Delirante − fala de conspirações mafiosas, da políciaI ou de outros quererem envenená-lo, de perse-
guições por forças sobrenaturais.
7 Muito grave Como no ponto 6, mas as ideias são bizarras ou mais inquietantes. O doente tende a comunicar es-
pontaneamente os delírios de perseguição ou a agir segundo estes.
12. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 11
10. ALUCINAÇÕES
Refere experiências perceptivas na ausência de estímulos externos. Ao valorizar o nível de compromisso do fun-
cionamento por causa das alucinações, incluir a preocupação devida ao conteúdo e à experiência das alucina-
ções, bem como a perturbação de funcionamento originada por comportamentos agidos tendo por base o conte-
údo alucinatório (exemplo: conduta anormal devida à alucinações imperativas). Incluir pensamentos em voz alta
(“gedanKenlautwerden”) ou pseudo-alucinações (exemplo: sente uma voz na cabeça) se têm as características
de uma voz.
• Alguma vez lhe pareceu que chamavam pelo seu nome?
• Ouviu sons ou pessoas que falavam de si ou se referiam a si, sem que ninguém estivesse presente [se ouve vozes:] O
que dizem essas vozes?
• Eram de facto vozes?
• Nunca lhe aconteceu ter visões ou ver coisas que os outros não vêem? E sentir cheiros que os outros não sentem?
Se o doente refere alucinações, explorar o seguinte:
• Essas experiências têm interferido com a sua capacidade de desenvolver as actividades quotidianas, e/ou profissionais?
Como é que explica essas experiências? Com que frequência é que ocorrem?
2 Muito ligeiro Quando está a repousar ou quando está para ir para cama, tem visões, sente cheiros, ou vozes, sons
ou discursos em voz murmurada na ausência de estímulos externos, mas não há nenhum compromis-
so do funcionamento.
3 Ligeiro Em estado de completa lucidez, ouve uma voz que chama o seu nome, experimenta alucinações
auditivas não verbais, por exemplo sons ou barulhos, alucinações visuais de forma indefinida ou expe-
riências sensoriais na presença de estímulos perceptivos específicos (por exemplo, ilusões visuais).
Estes fenómenos verificam-se saltuariamente (por exemplo, uma ou duas vezes por semana) e não
existe compromisso do funcionamento.
4 Moderado Alucinações verbais ocasionais, visuais, gustativas, olfactivas ou tácteis sem compromisso do funcio-
namento, OU alucinações auditivas não verbais/ ilusões visuais que ocorrem com uma certa frequên-
cia ou se acompanham de compromisso do funcionamento.
5 Moderadamente
grave
Experimenta as alucinações quotidianamente, OU algumas áreas do funcionamento têm sido compro-
metidas pela alucinações.
6 Grave Experimenta alucinações verbais ou visuais múltiplas vezes no mesmo dia OU muitas áreas do funcio-
namento foram comprometidas pelas alucinações.
7 Muito grave Alucinações verbais ou visuais persistentes todo o dia OU a maior parte das áreas do funcionamento
foram comprometidas pelas alucinações.
13. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 12
11. CONTEÚDO INSÓLITO DO PENSAMENTO
O conteúdo do pensamento é insólito, estranho, extravagante, bizarro. Codificar o grau de estranheza e não o
grau de desorganização da linguagem. Os delírios são claramente absurdos e falsos ou então representam ideias
bizarras expressas com plena convicção. Valoriza-se a convicção plena por parte do doente, quando ele se com-
portou como se a ideação delirante correspondesse à realidade. As ideias de referência/ perseguição podem ser
distinguidas das dos delírios pelo facto de que tais ideias são expressas com muitas dúvidas e contêm poucos
elementos da realidade. Incluir a inserção, o roubo, e a transmissão de pensamento. Incluir os delírios de grande-
za, hipocondríacos e de perseguição mesmo se eles forem codificados noutro ponto.
Nota: se os itens de Preocupação Somática, Sentimentos de Culpa, Desconfiança, ou Grandiosidade forem codi-
ficados segundo valores de 6 a 7 em relação à presença de delírios, o item Conteúdo Insólito do Pensamento
deve ser codificado segundo o valor de 4 ou mais.
• Recebeu alguma mensagem especial das pessoas ou ficou com alguma impressão particular pelo modo como as coisas
lhe aconteciam?
• Notou alguma referência a si quando via televisão ou lia jornais? Acha que qualquer pessoa pode saber o que você está a
pensar? Tem uma relação particular com Deus? Há alguma coisa, como a electricidade, os raios X ou as ondas de rádio
que o influenciam? Tem pensamentos na sua cabeça que não são os seus?
• Alguma vez sentiu como se estivesse sob o controlo de outra pessoa ou força?
Se o doente refere ideias bizarras ou delirantes, explorar o seguinte:
• Pensa muito em [utilizar a descrição fornecida pelo doente] ?
• Tem falado com alguém em relação a essas experiências?
• Como explica estas coisas que lhe aconteceram [especificar]?
2 Muito ligeiro Ideias de referência (os outros tendem a fixá-lo ou a rirem-se dele), ideias de perseguição (os outros tendem a
tratá-lo mal). Convicções insólitas em relação aos seus poderes psíquicos, espirituais, OVNIS ou convicções
infundadas acerca das suas próprias capacidades. Tais ideias não são fortemente mantidas, e existem algumas
dúvidas.
3 Ligeiro Como no ponto 2, mas o grau de distorção da realidade é mais elevado, como indicado pela presença de ideias
muito insólitas ou de uma maior convicção. Os conteúdos podem ser tipicamente delirantes (inclusive bizarros)
mas mantidos sem convicção plena. O delírio não parece completamente estruturado mas é considerado como
uma possível explicação para uma experiência insólita.
4 Moderado Presença de delírio mas sem preocupação nem compromisso do funcionamento. Pode-se tratar de um delírio
encapsulado, ou de uma convicção absurda, convictamente mantida, dizendo respeito a experiências delirantes.
5 Moderadamente
grave
Presença de delírio sistematizado com preocupação moderada OU pensamento delirante que interfere em
algumas áreas do funcionamento.
6 Grave Presença de delírio sistematizado com preocupações intensas OU pensamento delirante que interfere com
muitas áreas do funcionamento.
7 Muito grave Presença de delírio sistematizado com fortes preocupações OU pensamento delirante que interfere com a maior
parte das áreas de funcionamento.
14. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 13
12. COMPORTAMENTO BIZARRO
Informações relativas a comportamentos que são estranhos, pouco habituais ou criminosos segundo modalidades
psicóticas. Não se limitar ao período da entrevista. Incluir comportamento sexual e manifestações afectivas ina-
propriadas.
• Fez alguma coisa que atraiu a atenção de outras pessoas?
• Fez alguma coisa que poderia ter-lhe provocado problemas com a polícia?
• Fez alguma coisa que pareceu pouco habitual ou que perturbou outras pessoas?
2 Muito ligeiro Comportamento em público levemente extravagante ou excêntrico, por exemplo, ocasionalmente fala
consigo próprio, mostra dificuldade em estabelecer um contacto visual apropriado, mas que não pare-
ce chamar a atenção das outras pessoas OU comportamento insólito em privado, por exemplo, rituais
inócuos que não atrairiam a atenção de outros.
3 Ligeiro Comportamento em público visivelmente original, por exemplo, fala em voz alta ou de modo inadequa-
do, estabelece um contacto visual inapropriado OU comportamento em privado que ocasionalmente,
nem sempre, chama a atenção dos outros, por exemplo, rejeita alimentos, observa rituais insólitos,
anda de luvas em casa.
4 Moderado Comportamento decididamente bizarro que atrai ou atrairia (se efectuado em privado) a atenção ou a
preocupação de outros sem necessitar todavia de uma intervenção correctiva. Tal comportamento
recorre ocasionalmente, por exemplo, tem o olhar fixo no vazio por diversos minutos, responde às
vozes (apenas uma vez), litigou/riu de modo inapropriado em uma ou duas ocasiões, fala consigo
próprio em voz alta.
5 Moderadamente
grave
Comportamento decididamente bizarro que atrai ou atrairia (se manifestado em privado) a atenção dos
outros ou das autoridades, por exemplo, mantém um olhar fixo que é socialmente perturbante, frequen-
temente litiga/ri de modo inapropriado, ocasionalmente responde ás vozes ou ingere substâncias não
comestíveis.
6 Grave Comportamento bizarro que atrai a atenção dos outros e induz uma intervenção por parte das autori-
dades, por exemplo, dirigir o tráfego, despir-se em público, olhar no vazio durante longos períodos,
manter uma conversa com as alucinações, litigar/rir frequentemente de modo inapropriado.
7 Muito grave Reacções graves, cometidas de um modo bizarro que suscitam a atenção dos outros e o controlo das
autoridades, por exemplo, acende fogos e fica a fixar as chamas OU comportamento bizarro mas
constante, por exemplo, litiga/ri de modo inapropriado, responde apenas às alucinações, resultando
daí um contacto impossível.
15. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 14
13. NEGLIGÊNCIA DA PRÓPRIA PESSOA
Higiene, aspecto ou comportamento alimentar inferior às expectativas habituais, inferior também aos padrões
socialmente aceitáveis, que criam um risco para o indivíduo.
• Tem cuidado do seu aspecto ultimamente?
• Com que frequência muda de roupa?
• Com que frequência toma banho?
• Alguma pessoa (familiar ou enfermeiro) lamentou o seu aspecto ou a forma como estava vestido?
• Alimenta-se regularmente?
2 Muito ligeiro Aspecto/ higiene levemente abaixo dos padrões sociais habituais, por exemplo, a camisa fora das calças,
roupa desabotoada, atacadores dos sapatos soltos. Ausência de implicações médicas ou sociais.
3 Ligeiro Higiene ou aspecto ocasionalmente abaixo dos padrões sociais habituais, por exemplo, não se lava com
regularidade, as roupas estão manchadas ou sujas, o cabelo não está penteado, ocasionalmente não
come uma refeição principal. Ausência de implicações médicas ou sociais.
4 Moderado Higiene ou aspecto visivelmente abaixo dos padrões sociais habituais, por exemplo, lava-se ou muda de
roupa com menor frequência, as roupas estão muito sujas, o cabelo está muito despenteado e sujo, e os
outros notam estes aspectos fazendo reparos OU alimentação e hidratação irregulares com consequên-
cias e implicações médicas mínimas.
5 Moderadamente
grave
Diversas áreas da higiene/ aspecto estão muito abaixo dos padrões sociais habituais OU os raros cuida-
dos que tem em relação a si próprio suscita críticas dos outros e provoca reparos regulares. A alimenta-
ção e a hidratação são irregulares e podem induzir qualquer problema de carácter médico.
6 Grave Muitas áreas da higiene/ aspecto são abaixo dos padrões sociais habituais, nem sempre se lava ou muda
de roupa mesmo se solicitado por 3os. A quase ausência de cuidados que tem em relação a si próprio
induziu ostracismo social na escola, em casa ou no trabalho ou provocaram uma intervenção social.
Alimentação e hidratação muito irregulares e pobres podendo obrigar a uma intervenção médica.
7 Muito grave A maior parte das áreas relativas à higiene/ aspecto/ nutrição estão extremamente carenciadas e facil-
mente ajuizáveis abaixo dos padrões sociais habituais OU a situação relativa à higiene ou aspecto/ nutri-
ção exige uma intervenção médica urgente e imediata.
16. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 15
14. DESORIENTAÇÃO
O sujeito não compreende as situações, nem aquilo que lhe é dito, bem como as perguntas realizadas durante
toda a entrevista BPRS. Confusão no que diz respeito à pessoa, ao espaço e ao tempo. Não codificar caso as
respostas erradas sejam secundárias à presença de delírios.
• Posso fazer-lhe umas perguntas que habitualmente fazemos a todas as pessoas?
• Quantos anos tem? Que dia é hoje? [ tolerância de dois dias]
• Como se chama o lugar onde estamos? Em que ano nasceu? Quem é o Presidente da Republica?
2 Muito ligeiro Parece perplexo ou levemente confuso 1 ou 2 vezes no decurso da entrevista. Está orientado em relação
à pessoa, ao espaço e ao tempo.
3 Ligeiro Ocasionalmente perplexo ou levemente confuso 3 ou 4 vezes durante a entrevista. Inexactidões modes-
tas em relação à pessoa, ao espaço e ao tempo, por exemplo, a data errada com uma amplitude de mais
ou menos dois dias, ou então refere encontrar-se no quarto errado do hospital.
4 Moderado Frequentemente confuso no decurso da entrevista. Inexactidões modestas em relação à pessoa, ao
espaço e ao tempo como no ponto 3. Por outro lado pode ter dificuldade em recordar informações de
carácter geral, por exemplo, o nome do presidente.
5 Moderadamente
grave
Marcadamente confuso no decurso da entrevista ou em relação à pessoa, ou ao espaço ou ao tempo.
Detectam-se inexactidões significativas, por exemplo, datas erradas de mais de uma semana ou então
não chega a fornecer correctamente o nome do hospital. Tem dificuldade em recordar os dados pessoais,
por exemplo quando nasceu ou em reconhecer pessoas familiares.
6 Grave Desorientado em relação à pessoa, ao espaço e ao tempo, por exemplo, não sabe dizer o mês e o ano
exactos. Desorientado em duas das três áreas antes mencionadas.
7 Muito grave Muito desorientado em relação às pessoas, ao espaço e ao tempo, não sabe dizer o nome nem a data.
Desorientada em todos os três âmbitos.
17. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 16
15. DESORGANIZAÇÃO CONCEPTUAL
Este item mede o grau de confusão e desorganização formal da linguagem . Codificar aqui a tangencialidade, a
circunstancialidade, o salto de um argumento para outro, a incoerência, o descarrilamento, o bloqueio, o neolo-
gismo e outras perturbações da linguagem. Não codificar o conteúdo da linguagem.
2 Muito ligeiro Uso de palavras peculiares ou linguagem original mas compreensível.
3 Ligeiro Linguagem um pouco difícil de perceber ou dificuldade em compreender o significado por causa da tan-
gencialidade, circunstancialidade ou por causa do salto de um argumento para o outro.
4 Moderado Linguagem difícil de perceber pela tangencialidade, circunstancialidade, originalidade da eloquência, ou
mudança de argumento em muitas ocasiões OU 1 ou 2 episódios de frases incoerentes.
5 Moderadamente
grave
Linguagem difícil de perceber pela tangencialidade, circunstancialidade, neologismos, bloqueio ou mu-
dança de argumento na maior parte do tempo OU 3 a 5 episódios de frases incoerentes.
6 Grave A linguagem é incompreensível durante a maior parte do tempo por causa de um grave compromisso.
Muitos itens do BPRS não podem ser codificados apenas tendo por base o que é referido pelo doente.
7 Muito grave A linguagem é incompreensível em toda a duração da entrevista.
18. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 17
16. EMBOTAMENTO AFECTIVO
Limitação da expressividade emocional na mímica facial, voz e s gestos. Marcada indiferença ou embotamento
afectivo mesmo quando são abordados pontos stressantes. No caso dos doentes eufóricos ou disfóricos, codifi-
car também o item Embotamento Afectivo se está presente de modo claro um carácter de embotamento.
Para valorizar a ressonância emocional, efectuar a seguinte questão no fim da entrevista:
• Contaram-lhe alguma boa anedota recentemente ? Gostaria que lhe contasse uma?
2 Muito ligeiro A amplitude das reacções emocionais está levemente diminuída, cáustica ou contida, mas mostra uma
mímica facial apropriada e um tom de voz que estão nos limites da normalidade.
3 Ligeiro A amplitude das reacções emocionais está diminuída, cáustica ou contida sem muitas respostas emocio-
nais espontâneas e apropriadas. O tom de voz é ligeiramente monótono.
4 Moderado A amplitude das reacções emotivas está visivelmente diminuída, o doente não mostra emoções, ri ou
reage às ideias stressantes apenas raramente. O tom de voz é monótono ou existe uma evidente redu-
ção dos movimentos espontâneos. As manifestações emocionais ou gestuais são geralmente seguidas
de um retorno ao embotamento afectivo.
5 Moderadamente
grave
A amplitude das reacções emotivas está notavelmente reduzida, o paciente não mostra emoções, ri ou
reage a argumentos stressantes apenas minimamente, com pouca gestualidade e raramente a expressão
facial muda. O tom de voz é monótono durante a maior parte do tempo.
6 Grave A amplitude das reacções emocionais e a expressividade das emoções são bastante raras. Linguagem e
gestos mecânicos na maior parte do tempo. A expressão facial permanece inalterável. O tom de voz é
monótono durante a maior parte do tempo.
7 Muito grave A amplitude das reacções emocionais e a expressividade das emoções estão praticamente ausentes,
existindo movimentos rígidos. O tom de voz é monótono durante todo o tempo.
19. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 18
17. RESSONÂNCIA AFECTIVA
A capacidade do doente em estabelecer uma relação emocional durante a entrevista está deficitária. Basear-se
na própria sensação em relação ao que diz respeito à presença de uma barreira invisível entre o doente e o en-
trevistador. Incluir a retirada emocional (frieza afectiva )aparentemente devida a processos psicóticos.
2 Muito ligeiro Ausência de co-envolvimento emocional que se manifesta na incapacidade ocasional em interagir e
comunicar; algumas vezes, parece preocupado ou ri de modo afectado, mas empenha-se espontanea-
mente na relação com o entrevistador durante a maior parte do tempo.
3 Ligeiro Ausência de co-envolvimento emocional que se manifesta na evidente incapacidade em interagir e co-
municar, parecendo preocupado ou privado de calor, mas responde se solicitado pelo entrevistador.
4 Moderado Contacto emocional ausente durante boa parte da entrevista pois o sujeito não elabora as respostas, não
realiza contacto visual, e parece que não lhe interessa se o entrevistador o escuta ou não, ou então por
causa da presença de material psicótico.
5 Moderadamente
grave
Como no ponto 4, mas o contacto emocional está ausente durante a maior parte da entrevista.
6 Grave Evita activamente a participação emocional. Frequentemente não responde ou dá respostas do tipo
sim/não (não apenas por causa de delírio de perseguição). Responde apenas com um mínimo co-
envolvimento afectivo.
7 Muito grave Evita decididamente a participação emocional. Não responde ou dá respostas tipo sim/não (não apenas
por causa dos delírios de perseguição). Pode ir-se embora durante a entrevista ou não responder de
facto às questões.
20. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 19
18. LENTIFICAÇÃO MOTORA
Redução do nível de energia evidenciada por movimentos e linguagem lentificados, por tónus corporal diminuído
e pelo reduzido número de movimentos corporais espontâneos. Codificar apenas tendo por base o comportamen-
to observado do paciente. Não codificar tendo por base impressões subjectivas do paciente em relação ao próprio
nível de energia. Codificar independentemente dos efeitos farmacológicos.
2 Muito ligeiro Movimentos ou linguagem levemente lentificados ou reduzidos em relação à maior parte das pessoas.
3 Ligeiro Movimentos ou linguagem visivelmente lentificados ou reduzidos em relação à maior parte das pessoas.
4 Moderado Marcada redução ou lentificação nos movimentos ou na linguagem.
5 Moderadamente
grave
Move-se raramente ou raramente fala espontaneamente OU os seus movimentos são muito rígidos ou
mecânicos.
6 Grave Não se move e não fale se não for estimulado ou constrangido a fazê-lo.
7 Muito grave Rígido, catatónico.
21. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 20
19. TENSÃO
Observam-se manifestações de tensão física e motora, “nervosismo” e agitação. A referência subjectiva de ten-
são deve ser cotada no item da Ansiedade. Não codificar a inquietação se esta é constituída apenas por acatísia,
mas codificar a acatísia se esta é exacerbada pela tensão.
2 Muito ligeiro Mais irrequieto do que a maior parte das pessoas mas nos limites da normalidade. Alguns sinais de
tensão, por exemplo, roer as unhas, agitar os pés, coçar a testa várias vezes ou tamborilar os dedos na
mesa.
3 Ligeiro Como no ponto 2, mas com sinais de tensão mais frequentes ou mais marcados.
4 Moderado Sinais frequentes de tensão motora com 1 ou mais sinais presentes ao mesmo tempo, por exemplo,
agitar os pés e torcer as mãos ao mesmo tempo. Existem momentos em que não estão presentes sinais
de tensão.
5 Moderadamente
grave
Sinais de tensão motora numerosos e frequentes ou 1 ou mais sinais frequentemente presentes ao
mesmo tempo. Existem ainda raros momentos nos quais não estão presentes sinais de tensão.
6 Grave Como no ponto 5, mas os sinais de tensão são contínuos.
7 Muito grave Estão presentes de modo contínuo múltiplas manifestações motoras de tensão, por exemplo, caminha
para trás e para diante e torce as mãos continuamente.
22. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 21
20. AUSÊNCIA DE COLABORAÇÃO
Resistência e colaboração deficitária ao longo da entrevista. A ausência de cooperação pode derivar da desconfi-
ança. Codificar apenas ausência de colaboração relativa à entrevista, e não das informações fornecidas por ami-
gos e familiares.
2 Muito ligeiro Apresenta sinais não verbais de relutância mas não se lamenta nem discute.
3 Ligeiro Procura evitar colaborar mas prossegue sem discussões.
4 Moderado Manifesta resistência no plano verbal mas acaba por colaborar depois de as perguntas terem sido refor-
muladas ou repetidas.
5 Moderadamente
grave
Como no ponto 4, mas qualquer informação necessária para obter uma avaliação precisa não é forneci-
da.
6 Grave Recusa colaborar na entrevista mas permanece presente.
7 Muito grave Como no ponto 6, com tentativas decididas em obstruir a entrevista.
23. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 22
21. EXCITABILIDADE
Tónus emocional elevado ou reactividade emocional aumentada em relação com o entrevistador ou com as ideias
debatidas, evidenciado pelo aumento da intensidade da mímica facial, do tom de voz, da gestualidade, reforço da
identidade e da velocidade da linguagem.
2 Muito ligeiro Intensidade emocional aumentada de modo transitório ou dúbio. Por exemplo, por vezes parece irrequie-
to ou excessivamente alerta.
3 Ligeiro Intensidade emocional aumentada de modo ligeiro mas persistente. Por exemplo, gestualidade viva e
variação do tom da voz.
4 Moderado Intensidade emocional aumentada de modo decidido mas saltuário. Por exemplo, reage com apreciável
intensidade emocional à confrontação com o entrevistador ou aos argumentos de confrontação. Discurso
um pouco sob pressão.
5 Moderadamente
grave
Intensidade emocional aumentada de modo decidido e persistente. Por exemplo reage a muitos estímu-
los ainda que não relevantes, com notável intensidade emocional. Linguagem frequentemente sob pres-
são.
6 Grave Intensidade emocional aumentada de modo marcado. Por exemplo, reage à maior parte dos estímulos
com intensidade emocional inapropriada. Tem dificuldade em estar sentado ou quieto. Frequentemente
está irrequieto, impulsivo ou então a linguagem está bastante sob pressão.
7 Muito grave Intensidade emocional aumentada de modo marcado e persistente. Reage a todos os estímulos com
intensidade inapropriada e com impulsividade. Não pode estar sentado ou quieto. A linguagem está
constantemente sob pressão.
24. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 23
22. DISTRACTIBILIDADE
Valorizar o grau em relação ao qual a sequência do discurso e das acções é interrompida por questões não liga-
das à entrevista. Valorizar a distractibilidade quando o desvio da atenção revelada pelo paciente se caracteriza
por uma pausa no discurso ou por uma mudança marcada no olhar. O paciente pode ser distraído pelo rumor
num quarto ao lado, por livros colocados numa prateleira, pela roupa do entrevistador, etc. Não valorizar a cir-
cunstancialidade, a tangencialidade ou a fuga das ideias. Por outro lado, não valorizar a ruminação de material
delirante. Cotar como positivo mesmo se o estímulo que distrai não é passível de identificação.
2 Muito ligeiro Em geral, pode prestar atenção ás perguntas do entrevistador com um ou outro momento de distracção
injustificada ou com uma queda da atenção de breve duração.
3 Ligeiro O paciente desvia a atenção sobre aspectos não ligados à entrevista por 2 ou 3 vezes.
4 Moderado Frequentemente sensível a estímulos irrelevantes na sala, por exemplo, evita o olhar do entrevistador.
5 Moderadamente
grave
Como acima, mas a distractibilidade interfere de modo evidente com o curso da entrevista.
6 Grave Grande dificuldade em seguir a entrevista ou em manter o fio lógico devido ás preocupações em relação
a estímulos irrelevantes.
7 Muito grave Impossibilidade em seguir a entrevista pelas preocupações representadas pelos estímulos irrelevantes.
25. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 24
23. HIPERACTIVIDADE MOTORA
Aumento do nível de energia que se evidencia com movimentos mais frequentes, e/ou rapidez da linguagem. Não
valorizar a inquietação devida a acatísia.
2 Muito ligeiro Ligeira inquietação, dificuldade em estar sentado, mímica muito vivaz ou loquaz.
3 Ligeiro Ocasionalmente muito irrequieto com actividade motora aumentada, gestualidade acentuada, 1 a 3 mo-
mentos breves de linguagem logorreica.
4 Moderado Muito irrequieto e nervoso, mímica exagerada ou então movimentos motores repetitivos e sem finalidade,
linguagem muito logorreica durante pelo menos um terço da duração da entrevista.
5 Moderadamente
grave
Frequentemente irrequieto e nervoso, os movimentos motores são frequentemente repetitivos e sem
finalidade. Está em grande movimento a maior parte do tempo. Linguagem logorreica frequente com
dificuldade em ser interrompida. Numa ou outra ocasião levanta-se e caminha para trás e para diante.
6 Grave Actividade motora excessiva, inquietação, nervosismo, fala em voz alta, faz barulho, etc., durante quase
toda a entrevista. A linguagem pode ser interrompida apenas com grande esforço. Em 3 ou 4 ocasiões,
levanta-se e caminha para trás e para diante.
7 Muito grave Actividade motora constante e excessiva durante toda a duração da entrevista, por exemplo, caminha
constantemente para trás e para frente, logorreia sem pausas, pode ser interrompido apenas por breve
tempo e apenas é possível obter poucas informações relevantes.
26. BriefPsychiatricRatingScale(BPRS) 25
24. MANEIRISMOS
Comportamento pouco habitual e bizarro, movimentos ou actos afectados ou assumpção de posições desconfor-
táveis e inapropriadas. Excluir manifestações claramente devidas aos efeitos colaterais de fármacos. Não incluir
maneirismos nervosos que não sejam estranhos ou insólitos.
2 Muito ligeiro Maneirismos excêntricos ou estranhos ou actividade que as pessoas comuns têm dificuldade em explicar,
por exemplo, caretas, palavreado. Observados uma só vez durante um breve período.
3 Ligeiro Como no ponto 2, mas recorrendo em dois episódios de breve duração.
4 Moderado Maneirismos ou posturas, por exemplo, actos ou movimentos estilizados, oscilações do tronco, dizer que
sim ou não com a cabeça, esfregar partes do corpo ou caretas, observados em várias ocasiões por
breves períodos ou não frequentes, mas muito estranhos. Por exemplo, postura desconfortável mantida
por 5 segundos mais que duas vezes.
5 Moderadamente
grave
Como no ponto 4 mas recorrendo frequentemente, ou vários exemplos de maneirismos ou posturas muito
estranhas que são características do doente.
6 Grave Comportamentos estereotipados frequentes, assume e mantém posições desconfortáveis ou inapropria-
das, oscilações do tronco intensas, emissão de sons estranhos, rituais estranhos ou assumpção de uma
posição fetal. Apesar destes comportamentos o indivíduo pode interagir com as pessoas e o ambiente
circundante por breves períodos de tempo.
7 Muito grave Como no ponto 6, mas por causa destes comportamentos o indivíduo não pode interagir com as pessoas
ou com o ambiente circundante.
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