1) O documento descreve a composição química e maturação das sementes, incluindo os principais constituintes químicos armazenados e como variam durante o desenvolvimento e maturação.
2) São descritos vários índices que podem ser usados para avaliar o estágio de maturação das sementes, como aspecto externo, tamanho, teor de água, germinação e teor de nutrientes.
3) A determinação precisa do ponto de maturação fisiológica é importante para garantir a colheita na
Fenologia e fisiologia da cultura do milhoGeagra UFG
O milho é uma cultura de ciclo anual e crescimento determinado, no qual o crescimento vegetativo se finaliza após o florescimento. a cultura apresenta ao todo 14 estádios fenológicos (VE; v1; v2; v3; v6; v10; v14; vt; r1; r2; r3; r4; r5 e r6) os quais tem o desenvolvimento intermediado por hormônios. Nos intervalos entre esses estádios existem diferentes exigências climáticas e potenciais produtivos.
Os principais hormônios são as auxinas, giberelina, etileno, citocinina e ácido abscísico. responsáveis pelo alongamento celular, regulação de crescimento e germinação, envelhecimento e maturação da clorofila, crescimento por multiplicação e inibição da germinação, respectivamente.
Como uma planta de metabolismo c4, o milho apresenta vantagens quando comparado à plantas de metabolismo c3, dentre elas à eficiência da fotossíntese diante de condições desvantajosas ao vegetal. pelo fato de ser uma planta de dias curtos a exposição à dias longos pode promover um atraso no seu florescimento diante do aumento da fase vegetativa.
Outro ponto importante em relação ao melhor desenvolvimento da cultura são as condições ecofisiológicas ideais, dentre elas a textura do solo com teores de argila entre 30 e 35% propiciando uma boa retenção de água e nutrientes, faixa de temperatura ideal entre 23 e 28°C viabilizando a chegada de luz para todas as plantas, evitando o atraso na maturação dos grãos perante redução de disponibilidade de luz.
O potencial produtivo e a produtividade podem ser afetados diante do estádio no qual são feitas as aplicações. diante disso, é recomendado evitar a aplicação de herbicidas nos estádios v5/v7, pois pode acarretar a redução no número de fileiras por espiga.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de feijão, atrás somente da Índia. O feijão é um produto com alta importância econômica e social no País.
No ranking dos maiores produtores nacionais de feijão aparecem os Estados do Paraná e Minas Gerais.
Oficialmente, no Brasil existem três safras: a 1ª safra (das águas), a 2ª safra (das secas) e a 3ª safra (inverno sequeiro/irrigado).
Com essas informações e outras como, cultivares mais produzidas no Brasil e desafios na produção da cultura, foram abordadas pela membro Larissa Gonçalves em sua apresentação. Acompanhe a apresentação pelo slide utilizado, logo abaixo.
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
Conhecer a morfologia e a fisiologia de qualquer planta é extremamente importante e essencial na tomada de decisão com consequente elevação da produtividade dentro de uma área produtiva. A soja (Glycine máx.) tem uma grande diversidade morfológica e genética devido ao grande número de cultivares existentes, oriundo dos esforços científicos que buscam melhorar a capacidade produtiva e a resistência da soja de pragas e doenças. Oriunda de diversos programas de melhoramento, a soja hoje é uma das culturas mais plantadas e estudadas no Brasil.
O feijoeiro é uma planta de ciclo anual com seu ciclo variando de 65 a 100 dias que apresenta uma morfologia composta por um caule principal, podendo se ramificar, raiz do tipo pivotante apresentando nódulos (FBN), suas folhas são simples e compostas do tipo trifoliolada e possui inflorescência composta por uma quilha que contém o androceu e o gineceu. Ele possui diferentes hábitos de crescimento podendo ser determinado ou indeterminado, ereto, semiereto, prostrado ou trepador.
O feijão apresenta ao todo 11 estádios fenológicos, sendo 5 no vegetativo contando com V0 germinação, V1 emergência, V2 abertura das folhas primárias, V3 primeira trifólio aberto, V4 terceiro trifólio aberto esse último se perpetua até os estádios reprodutivos da planta que são compostos por R5 pré-floração, R6 floração, R7 formação das vagens, R8 enchimento dos grãos e R9 maturação fisiológica. Conhecer esses estádios são fundamentais para a determinação dos tratos culturais.
O feijoeiro é uma planta com alta exigência hídrica, essa exigência pode variar de 250 a 300 mm por ciclo, a depender de diversos fatores, como a cultivar utilizada, condições do solo, entre outros. Cada estádio de desenvolvimento do feijão exige uma quantidade determinada de água, se houver escassez em R6 será o estádio que mais afetará a produtividade pois irá ocorrer abortamento das flores. O feijão é uma planta que exige temperaturas entre 15 e 27ºC e é considerada uma planta fotoneutra, ou seja, a quantidade de luz não afeta diretamente o rendimento dos grãos e nem seu ciclo de vida.
Quanto a fisiologia do feijoeiro é uma planta de metabolismo C3, isso explica essa alta exigência hídrica, pois sem água ela fotorrespira e pode não produzir uma quantidade considerável de matéria seca. Seus principais hormônios são as Giberelinas, Citocininas, Auxinas, Acído Abscisico e Etileno. Quanto sua Ecofisiologia, é uma planta que responde muito a temperatura em qualquer estádio fenológico estabelecendo assim uma temperatura ótima na faixa de 22 a 25ºC.
Material de apoio utilizado em aula ministrada no Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental - CEFOPEA, da ONG Reciclázaro, São Paulo, SP, para o curso de capacitação em Jardinagem e Meio Ambiente.
A morfologia e fisiologia do algodão são bastante complexas quando comparadas as outras plantas cultivadas. Sendo assim, é de extrema importância conhecer tais pontos, e também sua ecofisiologia, para auxiliar no emprego de práticas de manejo, fazendo com que se torne decisões certas, e consequentemente elevando a produtividade da área.
Fenologia e fisiologia da cultura do milhoGeagra UFG
O milho é uma cultura de ciclo anual e crescimento determinado, no qual o crescimento vegetativo se finaliza após o florescimento. a cultura apresenta ao todo 14 estádios fenológicos (VE; v1; v2; v3; v6; v10; v14; vt; r1; r2; r3; r4; r5 e r6) os quais tem o desenvolvimento intermediado por hormônios. Nos intervalos entre esses estádios existem diferentes exigências climáticas e potenciais produtivos.
Os principais hormônios são as auxinas, giberelina, etileno, citocinina e ácido abscísico. responsáveis pelo alongamento celular, regulação de crescimento e germinação, envelhecimento e maturação da clorofila, crescimento por multiplicação e inibição da germinação, respectivamente.
Como uma planta de metabolismo c4, o milho apresenta vantagens quando comparado à plantas de metabolismo c3, dentre elas à eficiência da fotossíntese diante de condições desvantajosas ao vegetal. pelo fato de ser uma planta de dias curtos a exposição à dias longos pode promover um atraso no seu florescimento diante do aumento da fase vegetativa.
Outro ponto importante em relação ao melhor desenvolvimento da cultura são as condições ecofisiológicas ideais, dentre elas a textura do solo com teores de argila entre 30 e 35% propiciando uma boa retenção de água e nutrientes, faixa de temperatura ideal entre 23 e 28°C viabilizando a chegada de luz para todas as plantas, evitando o atraso na maturação dos grãos perante redução de disponibilidade de luz.
O potencial produtivo e a produtividade podem ser afetados diante do estádio no qual são feitas as aplicações. diante disso, é recomendado evitar a aplicação de herbicidas nos estádios v5/v7, pois pode acarretar a redução no número de fileiras por espiga.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de feijão, atrás somente da Índia. O feijão é um produto com alta importância econômica e social no País.
No ranking dos maiores produtores nacionais de feijão aparecem os Estados do Paraná e Minas Gerais.
Oficialmente, no Brasil existem três safras: a 1ª safra (das águas), a 2ª safra (das secas) e a 3ª safra (inverno sequeiro/irrigado).
Com essas informações e outras como, cultivares mais produzidas no Brasil e desafios na produção da cultura, foram abordadas pela membro Larissa Gonçalves em sua apresentação. Acompanhe a apresentação pelo slide utilizado, logo abaixo.
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
Conhecer a morfologia e a fisiologia de qualquer planta é extremamente importante e essencial na tomada de decisão com consequente elevação da produtividade dentro de uma área produtiva. A soja (Glycine máx.) tem uma grande diversidade morfológica e genética devido ao grande número de cultivares existentes, oriundo dos esforços científicos que buscam melhorar a capacidade produtiva e a resistência da soja de pragas e doenças. Oriunda de diversos programas de melhoramento, a soja hoje é uma das culturas mais plantadas e estudadas no Brasil.
O feijoeiro é uma planta de ciclo anual com seu ciclo variando de 65 a 100 dias que apresenta uma morfologia composta por um caule principal, podendo se ramificar, raiz do tipo pivotante apresentando nódulos (FBN), suas folhas são simples e compostas do tipo trifoliolada e possui inflorescência composta por uma quilha que contém o androceu e o gineceu. Ele possui diferentes hábitos de crescimento podendo ser determinado ou indeterminado, ereto, semiereto, prostrado ou trepador.
O feijão apresenta ao todo 11 estádios fenológicos, sendo 5 no vegetativo contando com V0 germinação, V1 emergência, V2 abertura das folhas primárias, V3 primeira trifólio aberto, V4 terceiro trifólio aberto esse último se perpetua até os estádios reprodutivos da planta que são compostos por R5 pré-floração, R6 floração, R7 formação das vagens, R8 enchimento dos grãos e R9 maturação fisiológica. Conhecer esses estádios são fundamentais para a determinação dos tratos culturais.
O feijoeiro é uma planta com alta exigência hídrica, essa exigência pode variar de 250 a 300 mm por ciclo, a depender de diversos fatores, como a cultivar utilizada, condições do solo, entre outros. Cada estádio de desenvolvimento do feijão exige uma quantidade determinada de água, se houver escassez em R6 será o estádio que mais afetará a produtividade pois irá ocorrer abortamento das flores. O feijão é uma planta que exige temperaturas entre 15 e 27ºC e é considerada uma planta fotoneutra, ou seja, a quantidade de luz não afeta diretamente o rendimento dos grãos e nem seu ciclo de vida.
Quanto a fisiologia do feijoeiro é uma planta de metabolismo C3, isso explica essa alta exigência hídrica, pois sem água ela fotorrespira e pode não produzir uma quantidade considerável de matéria seca. Seus principais hormônios são as Giberelinas, Citocininas, Auxinas, Acído Abscisico e Etileno. Quanto sua Ecofisiologia, é uma planta que responde muito a temperatura em qualquer estádio fenológico estabelecendo assim uma temperatura ótima na faixa de 22 a 25ºC.
Material de apoio utilizado em aula ministrada no Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental - CEFOPEA, da ONG Reciclázaro, São Paulo, SP, para o curso de capacitação em Jardinagem e Meio Ambiente.
A morfologia e fisiologia do algodão são bastante complexas quando comparadas as outras plantas cultivadas. Sendo assim, é de extrema importância conhecer tais pontos, e também sua ecofisiologia, para auxiliar no emprego de práticas de manejo, fazendo com que se torne decisões certas, e consequentemente elevando a produtividade da área.
A membro Raíssa Rodrigues, em uma de nossas reuniões, expôs detalhes importantes sobre a colheita do algodão. Confira um resumo do tema, e os slides utilizados na apresentação.
A colheita do algodão é uma etapa importantíssima para o plantio comercial de algodão, é por meio dela que pode-se perder tudo que foi bem conduzido ou bem manejado até então, a qualidade da fibra depende diretamente do capricho com que ela foi conduzida. Nela preconiza-se a obtenção de um bom rendimento e uma boa qualidade da fibra, deve ser bem manejada para que se possa obter o máximo de rendimento sem depreciar o produto a ser comercializado. Para isso deve-se observar diversos fatores como clima, umidade, presença de plantas daninhas, espaçamento.
Escolha das Cultivares de Soja - 1ª SafraGeagra UFG
A apresentação sobre “Escolha de Cultivares de Soja” explanou sobre os diversos critérios que devem ser levados em conta na escolha de uma cultivar para uma determinada região. Alguns desses critérios são: o ciclo da cultivar, o histórico da área e o intuito de se fazer uma segunda safra ou não. A apresentação expôs ainda sobre a nomenclatura das cultivares, bem como o significado das siglas e numeração na definição das mesmas, como a sigla RR (Roundup Ready) e a tecnologia intacta (proteção contra lagartas, alta produtividade e resistência ao glifosato). Foi explicado na apresentação que há inúmeras cultivares adaptadas para diversas regiões, como a área escolhida situada na região de Piracanjuba-Goiás, a escolha deve ser levada em consideração aos fatores mencionados anteriormente. O momento da compra, fator também imprescindível no sucesso da safra, foi discutido, levando a conclusão que esse momento deve ser baseado na estratégia do produtor, sempre buscando o menor custo e a maior segurança e eficácia para o sucesso das etapas de plantio e consequentemente da safra em geral.
En botánica, la apomixia ó apomixis es un modo de reproducción asexual, sin fertilización y sin meiosis. Una apomíctica ó planta apomíctica produce semillas que son genéticamente idénticas a la planta madre. Aunque evolutivamente las ventajas de la reproducción sexual se pierden, la apomixis permite la fijación indefinida de genotipos altamente adaptados. Esta ventaja de la apomixis es -desde el punto de vista genético- la misma que presenta la multiplicación vegetativa. No obstante, en la apomixis también se produce la dispersión de las semillas, lo que permite a las plantas apomícticas explorar y conquistar nuevos ambientes.
Geralmente, as minhocas são conhecidas
por afofarem a terra e transformarem a matéria
orgânica em “alimento” para as plantas.
Esse alimento produzido pelas minhocas,
com o auxílio de microrganismos, também é
conhecido como húmus de minhoca.
Infra-estrutura para Propagação de Plantas Frutíferas
O objetivo de todo viveirista é produzir mudas de plantas frutíferas com elevado
padrão de qualidade (morfológica, fisiológica e fitossanitária). Essa meta é essencial
para garantir a competitividade do viveiro e o retorno certo do investimento efetuado no
estabelecimento da atividade, além de assegurar ao cliente, a satisfação de suas
necessidades e, ao produtor de mudas, a idoneidade e a estabilidade do empreendimento
durante anos.
Para que esse objetivo seja alcançado, é fundamental adotar um elevado nível
tecnológico, que inclua todas as etapas da produção, desde a obtenção do material
propagativo básico até o transporte da muda ao cliente.
Avanços na tecnologia de propagação são cada vez mais visíveis e concretos. Em
culturas de nível tecnológico mais avançado, como na citricultura, na bananicultura e na
pomicultura, parte dessa tecnologia já está quase totalmente incorporada à própria
exigência legal, estabelecida pelos órgãos oficiais em nível estadual e federal. Neste
capítulo, serão abordadas as principais estruturas e meios para propagação de espécies
frutíferas, indicando algumas das condições que maximizem a qualidade das mudas
produzidas.
A necessidade em infra-estrutura do viveiro é variável, conforme as exigências
legais, o nível tecnológico e o conhecimento da cultura, a escala de produção de mudas,
o tamanho do viveiro, a disponibilidade de recursos do viveirista, o destino das mudas e
o grau de exigência do mercado consumidor.
Sementeiras e viveiros
Para a propagação de plantas frutíferas, um dos aspectos de grande importância é a
infra-estrutura da área de produção de mudas. Uma infra -estrutura adequada, racional e
tecnificada é o primeiro passo para que o viveirista tenha uma atividade eficiente e
economicamente viável.
A escolha da infra-estrutura do viveiro de produção de mudas
frutíferas depende de diversos fatores, tais como:
Quantidade de mudas produzidas.
Regularidade desejada da oferta de mudas.
Número de espécies a serem propagadas.
Método de propagação.
Custos das instalações.
• Grau de tecnificação do viveirista.
Em relação a esse último fator, vale ressaltar que a propagação de plantas é uma
atividade muito dinâmica e tem tido avanços que possibilitam a produção com
qualidade e eficiência. Daí, decorre a importância do viveirista estar em contínuo
contato com os órgãos de pesquisa, universidades e serviços de extensão, para constante
aperfeiçoamento.
Entende-se, por viveiro, a área onde são concentradas todas as atividades de
produção de mudas. Quanto à duração, os viveiros podem ser classificados em
permanentes e temporários. Viveiros temporários
Destinam-se à produção de mudas apenas durante certo período e, uma vez cumpridas
suas finalidades, são desativados. Embora menos comuns que os viveiros permanentes
na produção de mudas frutíferas, esses viveiros podem representar menor custo, já que
não é necessária uma infra-estrutura muito tecnificada.
Qua
A reprodução é uma das mais importantes características dos seres vivos. A própria
existência das espécies evidencia a eficiência dos mecanismos de reposição de indivíduos que
morrem.
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Biologia - Reino Plantae - Briófitas e Pter...Annalu Jannuzzi
Biologia - VideoAulas Sobre Reino Plantae - Briófitas e Pteridófitas. – Faça o Download desse material em nosso site. Acesse www.EquarparaEnsinoMedio.com.br
Influence of the Size of Soybean Seeds on Germination, Vigor and Seedling Per...AI Publications
The seed is one of the most relevant inputs for a good initial performance of the soybean crop. It is necessary to know which factors can interfere in the production of the crop, the association between the size of the seeds in the germination and vigor has already been analyzed by many effective authors to prove its influence. The present research aimed to evaluate the seed size in the germination of the vigor and performance of soybean seedlings. The completely randomized design was used with 4 treatments (Classification in sieves 5; 6; 6.5 mm, and control without classification in the beneficiation). The germination, vigor by the First Count tests, tetrazolium, Emergency Speed Index-IVE and Seedling performance by root length and Seedling length are histories. It was concluded that, under the conditions in which the research was carried out, there was no influence of the size of the seed on germination. For the positivity vigor of the seed size, being that the bigger seeds lesser performance of the vigor for the testicles of accelerated aging and seedling length.
Semelhante a Unidade 03 composição química e maturação das sementes (20)
2. Função da semente
• Perpetuação da espécie
• Armazenar substâncias nutritivas
(nutrientes e energia) para garantir a
sobrevivência da própria semente e da
futura planta no processo de germinação
A habilidade de armazenar substâncias
nutritivas torna a semente valiosa para a
humanidade como alimento
3. • Grande parte dos componentes químicos
da semente não difere qualitativamente
dos constituintes encontrados em outras
partes da planta, entretanto a diferença é
quantitativa para alguns
– Ex: Proteínas e Lipídios =>maior quantidade
Composição química da semente
4. Composição Química e Qualidade
da Semente
• Para garantir a boa formação da semente
é necessário o acúmulo de quantidade
suficiente de reserva
• De modo geral, sementes bem formadas
são mais vigorosas e tem maior potencial
de armazenamento
• Condições adversas durante a formação
de sementes podem comprometer a
qualidade do lote
5. Composição Química das
sementes
• A composição química das sementes varia entre
espécies e dentro de espécies (cultivares) e até
dentro da mesma cultivar (posição em relação
ao fruto ou inflorescência)
• É controlada geneticamente
– Melhoramento genético
• Influenciada pelo ambiente
– Condições climáticas
– Nutrição mineral
– Disponibilidade hídrica
– Etc.
6. Em que parte da semente ocorre
armazenamento?
• Partes constituintes da semente
– Embrião (Eixo embrionário + cotilédones)
– Endosperma
– Perisperma
– Tegumento
• Importante!
RESERVAS de nutrientes estão normalmente presentes na semente
inteira!
1) Algumas reservas podem ser encontradas em diferentes tecidos da
semente
2) Um tecido pode conter a maior parte da reserva da semente
3) Diferentes reservas coexistem num mesmo tecido
7.
8. Composição química da semente
• Constituintes normais (presentes em outras partes da planta)
• Substâncias de reserva
– Carboidratos
– Lipídios
– Proteínas
• Compostos secundários
9. CLASSIFICAÇÃO (RESERVA)
Amiláceas a principal reserva é o amido (trigo, arroz, aveia,
cevada)
Aleuro-amiláceas acumulam amido e proteína (feijão, ervilha e
leguminosas em geral)
Oleaginosas predominam lipídios (girassol, gergelim, linhaça)
Aleuro-oleaginosas armazenam lipídios e proteínas (soja e algodão)
Córneas reservas celulósicas (tremoço, café)
Poucos são os casos de sementes que apresentam
proteínas como principal componente - Soja
11. CARBOIDRATOS – HIDRATOS DE CARBONO /
GLUCÍDIOS (CH2O)n
• Função – fornecimento de energia
para a retomada de desenvolvimento
do embrião durante a germinação.
• Constituem aproximadamente 83%
da matéria seca total da semente de
trigo, cevada, centeio, milho, sorgo e
arroz e cerca de 79% na aveia.
16. Estrutura do amido na semente
Digerida em partes pela
alfa-amilase
Cora-se de vermelho
púrpura na presença de
iodo
Digerida quase
completamente pela
alfa-amilase
Cora-se de azul na
presença de iodo
19. HEMICELULOSE
Polissacarídeo não pertencente ao grupo do amido;
Encontrada na reserva da parede celular
Sua presença torna duro o endosperma de algumas espécies = palmeira jarina, tamareira,
etc.
Não existe organela armazenadora
Classificação
Mananos
Xiloglucanos
Galactanos
20. Mananos
Restrição para a protrusão da raiz
primária
Redução da velocidade de germinação
Além de atuarem como reservas,
conferem resistência, exercendo proteção
contra injúrias mecânicas
21. LIPÍDIOS OU GORDURAS
Insolúveis em água e solúveis em
solventes orgânicos
Tipos
Glicerídeos
Cerídeos
Esterídeos
Representados na
forma de
triglicerídeos
Encontram-se
em organelas
esféricas =
Esferossomos
Ocorrência
Fonte de energia, reserva e
estrutural.
Embrião
30. OUTROS COMPONENTES
• Papéis dos hormônios durante o desenvolvimento e
atividades das sementes:
1. Gerenciamento do acúmulo de matéria seca, incluindo
o repouso no final da maturação.
2. Divisão e expansão celular.
3. Indução à formação e liberação de enzimas.
4. Desenvolvimento de tecidos extra-seminais
5. Armazenamento para uso futuro (germ. e des. plântula)
6. Controle da dormência
Reguladores de Crescimento
31. Compostos Fosforados
• Encontrado na camada de aleurona do endosperma
ou em cotilédones.
• Interferem no balanço entre substâncias promotoras e
inibidoras da germinação.
• Podem representar obstáculo à difusão de gases em
sementes umedecidas.
• Atuam na manutenção do estado de dormência.
Compostos Fenólicos
32. FATORES QUE AFETAM A
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Genótipo
Posição da semente em relação à inflorescência
ou ao fruto
Condições climáticas
Melhoramento
genético
33.
34.
35. FATORES QUE AFETAM A
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Estádio de maturação
Idade
Fertilidade do solo e nutrição da planta-mãe
Práticas culturais (épocas de semeadura, de
colheita, adubação,...).
37. Introdução
O desenvolvimento e a maturação das sementes são aspectos importantes a serem
considerados na TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE SEMENTES, pois entre os
fatores que determinam a qualidade das sementes estão as condições de ambiente
predominantes na fase de florescimento/frutificação e a colheita na época
adequada.
Portanto, o conhecimento de como se processa a maturação das sementes e dos
principais fatores envolvidos é de fundamental importância para a orientação dos
produtores de sementes, auxiliando no controle de qualidade, principalmente no
que se refere ao planejamento e a definição da época ideal de colheita, visando
qualidade e produtividade.
38. Introdução
A ORIGEM DO PROCESSO DE MATURAÇÃO
O processo de maturação tem início logo após a polinização, que é o transporte do grão de
pólen até o estigma (parte feminina) da flor.
Ocorre então a fertilização, que nada mais é que a união do gameta masculino, liberado pelo
pólen, com o gameta feminino que está localizado no óvulo.
O óvulo, uma vez fecundado, se desenvolverá e originará a semente, que na maioria das
espécies está contida no interior do fruto, o qual resulta do desenvolvimento do ovário da
flor.
A partir desta união de gametas, ocorre uma série de transformações morfológicas e
fisiológicas que vão dar origem ao embrião, ao tecido de reserva e ao envoltório (casca) da
semente.
Assim, o processo de maturação inicia-se com a fertilização do óvulo e se estende até o
ponto em que a semente atinge a maturidade fisiológica, isto é, quando cessa a
transferência de nutrientes da planta para a semente.
39. Introdução
Em Tecnologia de Sementes objetivo do estudo da maturação???
Determinar o ponto ideal de colheita
visando a produção e a qualidade das
sementes.
Harrington (1972), chama a atenção para o fato de que o armazenamento, ao contrário do
que comumente se acredita, não começa depois que coloca a semente no armazém, mas
desde o momento em que ela atinge a maturidade fisiológica. Pois, a partir deste estádio,
a semente está, praticamente, desligada da planta, dela recebendo nada ou quase nada.
Essa semente, ligada fisicamente, pode ser considerada como armazenada.
Na prática, é viável?
40. Introdução
Se a semente atinge um determinado estádio no qual a qualidade fisiológica
é máxima, por que não proceder a colheita imediatamente?
Esse ponto de máxima qualidade fisiológica (máximo de germinação e
vigor) é também chamado de ponto de maturidade fisiológica, e o estudo da
maturação das sementes visa determinar, para cada espécie, como e
quando ele é atingido.
O ponto de maturidade fisiológica dentro de cada espécie pode variar em relação ao
momento de sua ocorrência, em função da cultivar e das condições ambientais (clima,
nutrição, hídrica, edáfica, etc)
41. Índices de Maturação
Índices visuais
Aspecto Externo - Coloração dos frutos, sementes, hilo, fendas, brilho, etc.
Índices de natureza física e fisiológica
Tamanho
Teor de água
Conteúdo de matéria seca
Germinação
Vigor
Índices bioquímicos
Açúcares
Ácidos Graxos
Lipídeos
Nitrogênio
Taxa de respiração
44. Índices de Maturação
Em soja a maturidade fisiológica pode ser caracterizada por:
início da redução do tamanho das sementes, ausência de sementes verde-
amareladas e hilo não apresentando mais a mesma coloração do tegumento.
Em milho uma característica que pode estar correlacionada
à maturidade fisiológica é o desaparecimento de
"linha de leite".
Outra característica de fácil identificação em
campo é a formação de uma camada de cor
negra na região de inserção da semente no
sabugo. Esta camada escura nada mais é do
que uma cicatriz desenvolvida a partir da
paralisação do fluxo de nutrientes da planta para
a semente.Em outras gramíneas, como o trigo,
aveia e arroz, a maturidade pode estar
relacionada com mudanças da
coloração verde para amarelada nas
glumas e no pedicelo (pedúnculo que
une a semente ao fruto).
45. Índices de Maturação
Figura 4. Modificações nos teores de proteína e óleo durante o
desenvolvimento e maturação de sementes de girassol
(Helianthus annuus L.).
46. Índices de Maturação
Figura 5. Modificações na capacidade de absorção de oxigênio e no número
de células nos cotilédones durante o desenvolvimento e maturação
de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.).
47. Índices de Maturação
Tamanho da semente
Após a fertilização, o tamanho da semente aumenta rapidamente, atingindo o máximo em curto período
de tempo em relação à duração total do período de maturação.
Este rápido crescimento é devido à multiplicação e ao desenvolvimento das células do embrião e do
tecido de reserva.
Após atingir o máximo, o tamanho vai diminuindo devido à perda de água pelas sementes e esta redução
é variável com a espécie; em soja, por exemplo, é acentuada, enquanto que em milho é bem pequena.
Figura 6. Modificações no tamanho das sementes durante o processo de maturação.
48. Tabela 1. Tempo, após o início do florescimento, para sementes de algumas
espécies atingirem o tamanho máximo.
50. Índices de Maturação
Teor de água das sementes
Logo após a formação alto teor de água (70-80%).
Ocorre uma pequena elevação, em seguida, lento decréscimo.
Oscila com os valores da URar planta-mãe não exerce mais controle.
Figura 8. Modificações no conteúdo de água de sementes de frutos secos, durante o
processo de maturação.
51. Tabela 2. Decréscimo no teor de água da semente desde a fertilização (± 80
oC) até o equilíbrio com a atmosfera.
52. Figura 9. Modificações no teor de água de
sementes de algodão e milho
durante o processo de maturação.
53. Índices de Maturação
Conteúdo de matéria seca das sementes
Paralelamente, os produtos formados nas folhas, pela fotossíntese, são encaminhados para a semente
em formação, onde são transformados e aproveitados para a formação de novas células, tecidos e como
futuro material de reserva.
Na realidade, o que denominamos "matéria seca" da semente são as proteínas, açúcares, lipídios e
outras substâncias que são acumuladas nas sementes durante o seu desenvolvimento.
Logo após a fertilização, o acúmulo de matéria seca se processa de maneira lenta, pois as divisões
celulares predominam, ou seja, está ocorrendo um aumento expressivo no número de células.
Em seguida, verifica-se um aumento contínuo e rápido na matéria seca acompanhado por um aumento
na germinação e no vigor, até atingir o máximo.
Desse modo, pode-se afirmar que, em geral, a semente deve atingir a sua máxima qualidade fisiológica
quando o conteúdo de matéria seca for máximo.
54. Figura 10. Modificações no conteúdo de massa seca de sementes, durante o
processo de maturação.
55. Figura 11. Modificações no conteúdo de massa seca
durante o desenvolvimento e maturação de
sementes de girassol e de feijão.
Helianthus annuus L.
Phaseolus vulgaris L.
56. Índices de Maturação
Germinação das sementes
Difícil avaliação efeito da dormência.
Figura 12. Modificações na capacidade de germinação de sementes durante o processo de maturação.
57. Índices de Maturação
Germinação das sementes
Difícil avaliação efeito da dormência.
Figura 12. Modificações na capacidade de germinação de sementes durante o processo de maturação.
Observa-se que a dormência é induzida
nas sementes logo após terem elas
atingido um determinado estádio,
visando, evitar que germinem no próprio
fruto. Ocorre frequentemente em
espécies nas quais as sementes
adquirem muito cedo a capacidade de
germinar. Período de dormência
relativamente curta. Coincidindo com o
início da fase de rápida desidratação,
voltam a capacidade de germinação.
Ocorre em espécies cujas sementes
adquirem a capacidade de germinação
somente após um período mais longo.
Decréscimo no teor de água mais
acentuado capacidade de
germinação cresce ininterruptamente
até ponto máximo germinar no
próprio fruto é bem menor.
Contudo, cuidar com ocorrência de
chuvas.
58. Tabela 3. Número de dias, após a ântese, exigido por algumas espécies para
que as sementes apresentem alguma germinação (Toledo &
Marcos Filho, 1977).
59. Figura 13. Modificações no poder germinativo de sementes de
grama-do-campo-crespa (Agropyron cristatum durante o
desenvolvimento e maturação.
60. Figura 14. Modificações no poder germinativo de sementes de
algodão (Gossypium hirsutum L.) durante o
desenvolvimento e maturação.
61. Índices de Maturação
Vigor das sementes
Acompanha a evolução do acúmulo de matéria seca.
Figura 15. Modificações no vigor de sementes durante o processo de maturação.
62. Figura 16. Modificações no vigor (peso de massa seca das
plântulas e capacidade de emergência) durante o
desenvolvimento e maturação de sementes de sorgo
(Sorgum bicolor (L.) Moench.
63. Análise das modificações
Figura 17. Modificações em algumas características fisiológicas de sementes
durante o processo de maturação.
64. Figura 18. Associação entre índices de maturação para determinar o ponto de
maturidade fisiológica de sementes de Myroxylon balsamum.
Teor de água
Tamanho dos frutos
Germinação
Massa seca dos frutos
65. Figura 19. Modificações nos teores de água e peso da matéria
seca, poder germinativo e no vigor durante a
maturação de sementes de capim pensacola
(Paspalum notatum Flugge).
66. Figura 20. Modificações nos teores de água e matéria seca, no
poder germinativo, e no vigor (peso da massa seca
das plântulas) durante o desenvolvimento e maturação
de sementes de capim cevadinha (Bromus inermis L.).
67. Maturidade e Colheita
O reconhecimento prático da maturidade fisiológica tem grande importância, pois
caracteriza o momento em que a semente deixa de receber nutrientes da planta, passando
a sofrer influência do ambiente.
Inicia-se então um período de armazenamento no campo, que pode comprometer a
qualidade da semente, já ela que fica exposta às intempéries, o que se torna especialmente
grave em regiões onde o final da maturação coincide com períodos chuvosos.
O ponto de maturidade fisiológica seria, teoricamente, o mais indicado para a colheita, pois
representa o momento em que a qualidade da semente é máxima.
Evidentemente, a colheita das sementes nesta fase se torna difícil, uma vez que a planta
ainda apresenta grande quantidade de ramos e folhas verdes, o que dificultaria a colheita
mecânica. Além disso, o alto teor de água ocasionaria danos mecânicos e haveria ainda a
necessidade de utilização de um método rápido e eficiente de secagem, que na prática nem
sempre é possível.
68. Maturidade e Colheita
Fica claro que a colheita realizada por ocasião da maturidade fisiológica seria ideal, mas
encontra uma série de problemas a serem contornados.
Em virtude destas dificuldades, as sementes permanecem no campo até atingirem um nível
de umidade adequado para a operação de colheita.
Assim, o intervalo entre a maturidade e a colheita pode variar de alguns dias a várias
semanas, sendo que, neste período, as condições climáticas nem sempre são favoráveis
para a preservação da qualidade das sementes.
69. Maturidade e Colheita
Exemplos:
A soja é uma espécie cujas sementes são bastante sensíveis a tais condições. Assim,
quanto maior o atraso na colheita, maior é a probabilidade de ocorrência de deterioração no
campo. A presença de rugas nos cotilédones, na região oposta ao hilo, é um sintoma típico
de deterioração por umidade no campo. Para minimizar este problema, as sementes devem
ter o seu grau de umidade monitorado, para que sejam colhidas quando atingirem, pela
primeira vez, umidade entre 16 e 18 % durante o processo natural de secagem no campo. A
antecipação da colheita pode ser realizada mediante o uso de produtos químicos
dessecantes ou desfolhantes, como o paraquat.
Para o milho, é possível se realizar a colheita próximo à maturidade fisiológica se houver a
possibilidade de se realizar a colheita em espiga, que implica em uso de maquinário e
secador adequados. Neste caso, as sementes podem ser colhidas mais úmidas, com até
cerca de 35% de umidade, reduzindo-se os riscos da deterioração no campo e obtendo-se
sementes de maior qualidade. Já a colheita à granel das sementes de milho deve ser feita
quando estas apresentarem, no máximo, 24% de umidade.
70. Maturidade e Colheita
Em espécies de crescimento indeterminado, como o algodão, a determinação da
maturidade fisiológica bem como a colheita são mais problemáticas, pois o florescimento e
a maturação das sementes ocorrem sucessivamente no tempo. Assim, as sementes dos
capulhos localizados na parte inferior da planta completam a maturação bem antes do que
aquelas dos capulhos da parte superior. Em função disto, até certo tempo atrás, a colheita
das sementes era feita parceladamente, à medida que ocorria a abertura dos capulhos, de
modo que a deterioração no campo limitava-se a poucas semanas. Atualmente, realiza-se
uma única colheita mecânica, que normalmente é retardada até que a maioria dos capulhos
estejam abertos. Isto implica na exposição das sementes à deterioração de campo por
períodos variáveis. Para contornar este problema, as sementes devem ser produzidas em
regiões onde a maturação coincida com a ocorrência de um período seco bem definido,
minimizando os efeitos prejudiciais da deterioração.
71. Tabela 4. Momento e teor de água na maturidade fisiológica
das sementes de algumas espécies cultivadas.
72. Considerações
Conhecer e entender o processo de desenvolvimento/maturação das sementes
bem como as principais mudanças que ocorrem desde a sua formação até a
maturidade fisiológica se constitui em importante suporte para que os problemas
típicos desta fase da vida da semente possam ser contornados e as sementes
colhidas apresentem elevado padrão de qualidade.