Este trabalho investiga a acessibilidade para pessoas com deficiência no turismo brasileiro, analisando-a como ferramenta de inclusão social. Aborda definições de acessibilidade e tipos de deficiência, e argumenta que destinos adaptados atraem mais turistas e melhoram a qualidade de vida local. Compara a acessibilidade em Vassouras/RJ e Socorro/SP.
O documento discute a introdução do turismo inclusivo no Brasil. Primeiramente, define turismo como uma viagem de inclusão e apresenta as políticas de turismo e inclusão social no país. Em seguida, explica os conceitos de turismo e deficiência, além dos marcos legais relacionados a cada tema. Por fim, aponta bases para o desenvolvimento do turismo acessível, como preparar destinos, planejamento participativo e estabelecer estratégias de comunicação.
O documento discute a importância do turismo acessível em Portugal, destacando que:
1) A acessibilidade é um direito que permite a participação de todas as pessoas nas atividades turísticas, independentemente de capacidades;
2) O turismo acessível representa uma vantagem competitiva para Portugal ao ampliar o número de potenciais clientes;
3) Foi criado um sistema nacional para recolher e divulgar informações sobre as condições de acessibilidade em locais de interesse turístico.
Turismo de Aventura Especial -Socorro, Brazil - MTURScott Rains
O documento descreve o turismo no município de Socorro, SP. Ele destaca que Socorro é referência no turismo de aventura especial, sendo o primeiro destino turístico brasileiro a unir turismo de aventura com acessibilidade para pessoas com deficiência. O documento também ressalta os resultados positivos alcançados pelo destino em termos de inclusão social, geração de empregos e preservação ambiental.
1. O documento discute orientações para a organização e adaptação do mercado turístico para a acessibilidade, abordando a avaliação das necessidades de qualificação, adaptação de equipamentos e instalações, comunicação, transporte e organização de produtos e serviços turísticos.
2. É destacada a importância de se avaliar as necessidades de qualificação dos profissionais do turismo e de se adaptar equipamentos e instalações físicas de acordo com normas de acessibilidade.
3. São fornecidas orientações
Inclusive Tourism - Brazil Asks for Best PracticesScott Rains
O documento discute o turismo inclusivo, definindo-o como um movimento que considera a liberdade pessoal como um direito universal. Apresenta casos de sucesso de empresas e destinos que adotaram práticas inclusivas e destaca a crescente demanda por serviços acessíveis. Argumenta que é preciso educar a sociedade e estudar melhor as necessidades desse público para acelerar a evolução desse mercado em potencial.
O documento discute a importância do turismo inclusivo para permitir que todos os segmentos da população, incluindo pessoas com deficiência, desfrutem do turismo. Ele enfatiza a necessidade de sensibilizar os prestadores de serviços turísticos sobre a acessibilidade e fornecer recursos para atender as necessidades de todos os clientes.
Turismo acessível, conceitos, legislação e similares , mtur 2009EcoHospedagem
O documento apresenta os seguintes pontos principais:
1) Discutem-se os conceitos de turismo inclusivo, políticas de turismo e inclusão social e turismo social, destacando a importância do turismo para a inclusão de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
2) Abordam-se aspectos conceituais e marcos legais relacionados ao turismo.
3) Conceituam-se deficiência, caracterizam-se os tipos de deficiência e destacam-se marcos legais relacionados à
Entrevista com Scott Rains na Revista Reação Scott Rains
Este documento apresenta uma entrevista com Scott Rains, especialista em turismo acessível. Rains defende o conceito de turismo inclusivo em oposição ao turismo adaptado e discute a importância da acessibilidade no turismo para pessoas com deficiência. Rains também comenta sobre suas experiências no Brasil e a importância da acessibilidade nos grandes eventos esportivos que ocorrerão no país.
O documento discute a introdução do turismo inclusivo no Brasil. Primeiramente, define turismo como uma viagem de inclusão e apresenta as políticas de turismo e inclusão social no país. Em seguida, explica os conceitos de turismo e deficiência, além dos marcos legais relacionados a cada tema. Por fim, aponta bases para o desenvolvimento do turismo acessível, como preparar destinos, planejamento participativo e estabelecer estratégias de comunicação.
O documento discute a importância do turismo acessível em Portugal, destacando que:
1) A acessibilidade é um direito que permite a participação de todas as pessoas nas atividades turísticas, independentemente de capacidades;
2) O turismo acessível representa uma vantagem competitiva para Portugal ao ampliar o número de potenciais clientes;
3) Foi criado um sistema nacional para recolher e divulgar informações sobre as condições de acessibilidade em locais de interesse turístico.
Turismo de Aventura Especial -Socorro, Brazil - MTURScott Rains
O documento descreve o turismo no município de Socorro, SP. Ele destaca que Socorro é referência no turismo de aventura especial, sendo o primeiro destino turístico brasileiro a unir turismo de aventura com acessibilidade para pessoas com deficiência. O documento também ressalta os resultados positivos alcançados pelo destino em termos de inclusão social, geração de empregos e preservação ambiental.
1. O documento discute orientações para a organização e adaptação do mercado turístico para a acessibilidade, abordando a avaliação das necessidades de qualificação, adaptação de equipamentos e instalações, comunicação, transporte e organização de produtos e serviços turísticos.
2. É destacada a importância de se avaliar as necessidades de qualificação dos profissionais do turismo e de se adaptar equipamentos e instalações físicas de acordo com normas de acessibilidade.
3. São fornecidas orientações
Inclusive Tourism - Brazil Asks for Best PracticesScott Rains
O documento discute o turismo inclusivo, definindo-o como um movimento que considera a liberdade pessoal como um direito universal. Apresenta casos de sucesso de empresas e destinos que adotaram práticas inclusivas e destaca a crescente demanda por serviços acessíveis. Argumenta que é preciso educar a sociedade e estudar melhor as necessidades desse público para acelerar a evolução desse mercado em potencial.
O documento discute a importância do turismo inclusivo para permitir que todos os segmentos da população, incluindo pessoas com deficiência, desfrutem do turismo. Ele enfatiza a necessidade de sensibilizar os prestadores de serviços turísticos sobre a acessibilidade e fornecer recursos para atender as necessidades de todos os clientes.
Turismo acessível, conceitos, legislação e similares , mtur 2009EcoHospedagem
O documento apresenta os seguintes pontos principais:
1) Discutem-se os conceitos de turismo inclusivo, políticas de turismo e inclusão social e turismo social, destacando a importância do turismo para a inclusão de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
2) Abordam-se aspectos conceituais e marcos legais relacionados ao turismo.
3) Conceituam-se deficiência, caracterizam-se os tipos de deficiência e destacam-se marcos legais relacionados à
Entrevista com Scott Rains na Revista Reação Scott Rains
Este documento apresenta uma entrevista com Scott Rains, especialista em turismo acessível. Rains defende o conceito de turismo inclusivo em oposição ao turismo adaptado e discute a importância da acessibilidade no turismo para pessoas com deficiência. Rains também comenta sobre suas experiências no Brasil e a importância da acessibilidade nos grandes eventos esportivos que ocorrerão no país.
O documento discute o perfil do cliente de turismo contemporâneo e as novas tecnologias e metodologias no mercado turístico. A velocidade das mudanças no setor representa desafios para os guias de turismo diante da diversidade de público e necessidade de adaptação constante.
O documento discute o código de ética e legislação relacionada à profissão de guia de turismo. Apresenta os princípios do Código Mundial de Ética do Turismo de 1999 e leis brasileiras que regulamentam a profissão. Também descreve os deveres e infrações disciplinares dos guias de turismo segundo a legislação.
1) O documento estabelece os princípios do Código Mundial de Ética do Turismo adotado pela Organização Mundial do Turismo em 1999 para promover um turismo responsável e sustentável.
2) Ele afirma o direito ao turismo e à liberdade de viagem, buscando uma ordem turística mundial equitativa que beneficie a todos.
3) Os princípios incluem a contribuição do turismo para a compreensão mútua entre povos, o respeito pelas culturas locais, e as respons
A CIDADE DO RIO DE JANEIRO E A ACESSIBILIDADE NA COPA FIFA 2014: IMPACTOS NO TURISMO INCLUSIVO
NÚCLEO PRÓ-ACESSO – PROARQ/FAU/UFRJ
Regina Cohen
Cristiane Rose de Siqueira Duarte
Revista REAÇÃO
O documento descreve o programa de desenvolvimento da cadeia produtiva do turismo na Bahia, com o objetivo de integrar economicamente as atividades turísticas e as economias regionais. O programa inclui pesquisas sobre a produção local e demanda dos empreendimentos turísticos, além de projetos para estimular arranjos produtivos locais e fortalecer atividades culturais e produtivas ligadas ao turismo.
O documento descreve um site de turismo acessível criado para auxiliar pessoas com deficiência ou necessidades especiais a planejarem viagens, fornecendo informações sobre a acessibilidade de pontos turísticos, hotéis, restaurantes em destinos nacionais. O site permite que usuários cadastrem e consultem esses locais, avaliando o quão preparados estão para receber pessoas com necessidades especiais.
Classificação hoteleira flat apart-hotel - cartilha de orientação básicaEcoHospedagem
O documento descreve o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass), incluindo seus objetivos, tipos de meios de hospedagem classificados e categorias, e requisitos mínimos para cada categoria.
Classificação hoteleira cama e café- cartilha de orientação básicaEcoHospedagem
O documento descreve o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass), incluindo seus objetivos, categorias, requisitos e tipos de meios de hospedagem. O SBClass foi desenvolvido para fornecer informações claras sobre opções de hospedagem e promover a competitividade do setor no Brasil. Ele estabelece sete tipos de meios de hospedagem e requisitos específicos para cada categoria dentro desses tipos.
Fórum Bombinhas 21 anos: Apresentação: Reflexão sobre a Competitividade de De...PrefeituraBombinhas
O documento discute a competitividade do destino turístico de Bombinhas, Santa Catarina. Ele apresenta a agenda de um fórum sobre o tema, com discussões sobre o perfil do destino, mercado, gestão e caminhos para melhorar a competitividade. Participantes serão divididos em grupos para priorizar ações nas dimensões de infraestrutura, turismo, políticas públicas, economia e sustentabilidade.
Digital Marketing Technologies in Tourist AccommodationUbiwhere
Check out the presentation (in Portuguese) at the Accomodation of the Future Project Workshops at the Aveiro University; and learn more about the project here: http://j.mp/accommodation-of-the-future
Tecnologias no Marketing e Comunicação Digital para o sector do AlojamentoHelena Dias
Tendências da utilização das Tecnologias de Marketing e Comunicação Digital no sector do Alojamento - Apresentação no Workshop de Tecnologias no Marketing e Comunicação Digital na Universidade de Aveiro, no âmbito do Projeto do Alojamento do Futuro
Este documento apresenta as diretrizes para comunicação e aplicação da marca turística de Avaré em 3 frases:
1) Define os principais atores do turismo em Avaré e seus papéis na comunicação da marca, incluindo o governo, comunidade, turistas, fornecedores e imprensa.
2) Apresenta as diretrizes para aplicação da marca turística de Avaré, incluindo seu conceito baseado na represa, cores que representam a cidade, e uso em diferentes materiais.
3) Estabele
O documento descreve a evolução do conceito de turismo ao longo dos anos, desde 1963 até 2000, quando a OMT passou a definir turismo como estabelecendo relações entre as necessidades dos turistas e das regiões receptoras, protegendo oportunidades futuras. Também apresenta os principais componentes do sistema turístico e conceitos como demanda turística, oferta turística, produto turístico, segmentação, impactos e atores do turismo.
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (Câmpus Cubatão). Disciplina: Gestão Pública (GPBT5). Prof. Me. Aristides Faria Lopes dos Santos (2017).
This document provides an overview of the tourism sector in Brazil, including a diagnostic of the current situation, scenarios and projections for tourism through 2014, and proposals to develop tourism. It aims to consolidate the perspectives of national tourism leaders.
Slides: Turismo no Brasil - Estudo de Pessos com DeficienciaScott Rains
O documento descreve um estudo sobre o perfil de turistas com deficiência realizado em 2013. O estudo teve como objetivos mapear as experiências e necessidades deste público, identificar barreiras e desenvolver políticas para tornar o turismo mais acessível. Foram realizados grupos focais e entrevistas em cinco cidades cobrindo transporte, lazer, planejamento de viagens, motivações e desafios enfrentados.
Cláudio Raposo
satisfazer as necessidades de todos os homens, Design: Washington Macêdo
mas não a ganância de alguns.” Fotografia: Washington Macêdo e parceiros
Mahatma Gandhi Impressão: Gráfica ABC
Tiragem: 100.000 unidades semestral
Formato: 65x46cm
Páginas: 24
Papel: Couchê 90g
Acabamento: Verniz UV
FOLDER RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Direção executiva: Washington Macêdo
Design: Washington Macêdo
Fotografia:
O documento discute o potencial do turismo como alternativa de desenvolvimento para áreas improdutivas no município de São Francisco de Assis, RS. A atividade turística poderia agregar valor a espaços com ocorrência de areais atualmente desvalorizados, possibilitando o incremento do desenvolvimento local. O turismo na natureza é apontado como um segmento adequado que não estaria ligado apenas a "sol e praia". Contudo, destaca-se a necessidade de planejamento para garantir a sustentabilidade dos espaços naturais e o aproveitamento
Proposta de pesquisa de usabilidade e do comportamento e conduta do turista que seria apresentada a EMBRATUR. Entretanto a crise política e ética no Ministério do Turismo congelou o prosseguimento de importante pesquisa
O governo investirá R$ 60,2 milhões no Carnaval de 2014, destinando verbas para segurança, saúde, cultura, turismo e assistência social. Serão disponibilizados 24 mil policiais, 150 câmeras de monitoramento e atendimento médico 24 horas. O investimento em cultura apoiará blocos afro e indígenas, e o Carnaval Pipoca. Serviços de guias multilingues e um aplicativo para avaliação de serviços turísticos também farão parte das ações.
Este editorial discute a importância da formação para a inclusão social na União Europeia e em Portugal. A formação é vista como uma das principais áreas de intervenção no combate à exclusão social. O documento também destaca os desafios persistentes da pobreza e exclusão social em Portugal, como a taxa elevada de risco de pobreza entre crianças, jovens e idosos, e os baixos níveis de escolaridade de grande parte da população portuguesa.
O documento discute o perfil do cliente de turismo contemporâneo e as novas tecnologias e metodologias no mercado turístico. A velocidade das mudanças no setor representa desafios para os guias de turismo diante da diversidade de público e necessidade de adaptação constante.
O documento discute o código de ética e legislação relacionada à profissão de guia de turismo. Apresenta os princípios do Código Mundial de Ética do Turismo de 1999 e leis brasileiras que regulamentam a profissão. Também descreve os deveres e infrações disciplinares dos guias de turismo segundo a legislação.
1) O documento estabelece os princípios do Código Mundial de Ética do Turismo adotado pela Organização Mundial do Turismo em 1999 para promover um turismo responsável e sustentável.
2) Ele afirma o direito ao turismo e à liberdade de viagem, buscando uma ordem turística mundial equitativa que beneficie a todos.
3) Os princípios incluem a contribuição do turismo para a compreensão mútua entre povos, o respeito pelas culturas locais, e as respons
A CIDADE DO RIO DE JANEIRO E A ACESSIBILIDADE NA COPA FIFA 2014: IMPACTOS NO TURISMO INCLUSIVO
NÚCLEO PRÓ-ACESSO – PROARQ/FAU/UFRJ
Regina Cohen
Cristiane Rose de Siqueira Duarte
Revista REAÇÃO
O documento descreve o programa de desenvolvimento da cadeia produtiva do turismo na Bahia, com o objetivo de integrar economicamente as atividades turísticas e as economias regionais. O programa inclui pesquisas sobre a produção local e demanda dos empreendimentos turísticos, além de projetos para estimular arranjos produtivos locais e fortalecer atividades culturais e produtivas ligadas ao turismo.
O documento descreve um site de turismo acessível criado para auxiliar pessoas com deficiência ou necessidades especiais a planejarem viagens, fornecendo informações sobre a acessibilidade de pontos turísticos, hotéis, restaurantes em destinos nacionais. O site permite que usuários cadastrem e consultem esses locais, avaliando o quão preparados estão para receber pessoas com necessidades especiais.
Classificação hoteleira flat apart-hotel - cartilha de orientação básicaEcoHospedagem
O documento descreve o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass), incluindo seus objetivos, tipos de meios de hospedagem classificados e categorias, e requisitos mínimos para cada categoria.
Classificação hoteleira cama e café- cartilha de orientação básicaEcoHospedagem
O documento descreve o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass), incluindo seus objetivos, categorias, requisitos e tipos de meios de hospedagem. O SBClass foi desenvolvido para fornecer informações claras sobre opções de hospedagem e promover a competitividade do setor no Brasil. Ele estabelece sete tipos de meios de hospedagem e requisitos específicos para cada categoria dentro desses tipos.
Fórum Bombinhas 21 anos: Apresentação: Reflexão sobre a Competitividade de De...PrefeituraBombinhas
O documento discute a competitividade do destino turístico de Bombinhas, Santa Catarina. Ele apresenta a agenda de um fórum sobre o tema, com discussões sobre o perfil do destino, mercado, gestão e caminhos para melhorar a competitividade. Participantes serão divididos em grupos para priorizar ações nas dimensões de infraestrutura, turismo, políticas públicas, economia e sustentabilidade.
Digital Marketing Technologies in Tourist AccommodationUbiwhere
Check out the presentation (in Portuguese) at the Accomodation of the Future Project Workshops at the Aveiro University; and learn more about the project here: http://j.mp/accommodation-of-the-future
Tecnologias no Marketing e Comunicação Digital para o sector do AlojamentoHelena Dias
Tendências da utilização das Tecnologias de Marketing e Comunicação Digital no sector do Alojamento - Apresentação no Workshop de Tecnologias no Marketing e Comunicação Digital na Universidade de Aveiro, no âmbito do Projeto do Alojamento do Futuro
Este documento apresenta as diretrizes para comunicação e aplicação da marca turística de Avaré em 3 frases:
1) Define os principais atores do turismo em Avaré e seus papéis na comunicação da marca, incluindo o governo, comunidade, turistas, fornecedores e imprensa.
2) Apresenta as diretrizes para aplicação da marca turística de Avaré, incluindo seu conceito baseado na represa, cores que representam a cidade, e uso em diferentes materiais.
3) Estabele
O documento descreve a evolução do conceito de turismo ao longo dos anos, desde 1963 até 2000, quando a OMT passou a definir turismo como estabelecendo relações entre as necessidades dos turistas e das regiões receptoras, protegendo oportunidades futuras. Também apresenta os principais componentes do sistema turístico e conceitos como demanda turística, oferta turística, produto turístico, segmentação, impactos e atores do turismo.
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (Câmpus Cubatão). Disciplina: Gestão Pública (GPBT5). Prof. Me. Aristides Faria Lopes dos Santos (2017).
This document provides an overview of the tourism sector in Brazil, including a diagnostic of the current situation, scenarios and projections for tourism through 2014, and proposals to develop tourism. It aims to consolidate the perspectives of national tourism leaders.
Slides: Turismo no Brasil - Estudo de Pessos com DeficienciaScott Rains
O documento descreve um estudo sobre o perfil de turistas com deficiência realizado em 2013. O estudo teve como objetivos mapear as experiências e necessidades deste público, identificar barreiras e desenvolver políticas para tornar o turismo mais acessível. Foram realizados grupos focais e entrevistas em cinco cidades cobrindo transporte, lazer, planejamento de viagens, motivações e desafios enfrentados.
Cláudio Raposo
satisfazer as necessidades de todos os homens, Design: Washington Macêdo
mas não a ganância de alguns.” Fotografia: Washington Macêdo e parceiros
Mahatma Gandhi Impressão: Gráfica ABC
Tiragem: 100.000 unidades semestral
Formato: 65x46cm
Páginas: 24
Papel: Couchê 90g
Acabamento: Verniz UV
FOLDER RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Direção executiva: Washington Macêdo
Design: Washington Macêdo
Fotografia:
O documento discute o potencial do turismo como alternativa de desenvolvimento para áreas improdutivas no município de São Francisco de Assis, RS. A atividade turística poderia agregar valor a espaços com ocorrência de areais atualmente desvalorizados, possibilitando o incremento do desenvolvimento local. O turismo na natureza é apontado como um segmento adequado que não estaria ligado apenas a "sol e praia". Contudo, destaca-se a necessidade de planejamento para garantir a sustentabilidade dos espaços naturais e o aproveitamento
Proposta de pesquisa de usabilidade e do comportamento e conduta do turista que seria apresentada a EMBRATUR. Entretanto a crise política e ética no Ministério do Turismo congelou o prosseguimento de importante pesquisa
O governo investirá R$ 60,2 milhões no Carnaval de 2014, destinando verbas para segurança, saúde, cultura, turismo e assistência social. Serão disponibilizados 24 mil policiais, 150 câmeras de monitoramento e atendimento médico 24 horas. O investimento em cultura apoiará blocos afro e indígenas, e o Carnaval Pipoca. Serviços de guias multilingues e um aplicativo para avaliação de serviços turísticos também farão parte das ações.
Este editorial discute a importância da formação para a inclusão social na União Europeia e em Portugal. A formação é vista como uma das principais áreas de intervenção no combate à exclusão social. O documento também destaca os desafios persistentes da pobreza e exclusão social em Portugal, como a taxa elevada de risco de pobreza entre crianças, jovens e idosos, e os baixos níveis de escolaridade de grande parte da população portuguesa.
O autor argumenta que acessibilidade e inclusão são conceitos distintos, com a inclusão sendo um objetivo mais abrangente e positivo. Enquanto a acessibilidade é passiva e focada no mínimo, a inclusão ativamente convida todos a participar e vê a vida humana. A inclusão, por meio do design universal, beneficia toda a comunidade ao contrário da acessibilidade que deixa alguns de fora.
Este documento descreve um curso de hotelaria e turismo que prepara os alunos para trabalhar com reservas, recepção, governança e outras rotinas de hotelaria. O curso dura 60 horas e usa métodos interativos como jogos e testes para garantir a aprendizagem dos alunos. Os alunos recebem um certificado ao completar com sucesso o curso, que abrange módulos como Windows, Word, Internet e hotelaria e turismo.
O documento discute a importância do design universal e acessibilidade, definindo seus 7 princípios como igualitário, adaptável, óbvio, conhecido, seguro, sem esforço e abrangente. Também aborda a necessidade de incluir pessoas com deficiência no processo de desenho para atender melhor suas necessidades.
Coleção de livros de educação para o
turismo, lançada pelo Ministério do Turismo em 2007, um produto do projeto Caminhos do Futuro. Trata-se de mais uma iniciativa para envolver toda a sociedade no esforço de dar qualidade e aumentar a competitividade
do turismo brasileiro, com vistas no desenvolvimento econômico e social do Brasil. Neste caso, com os olhares voltados para professores e alunos do ensino fundamental e médio da rede pública.
“Guia Turismo Acessível” um País onde Todos podem Viajar!GovBR
O sítio “Guia Turismo Acessível” é um guia online colaborativo. Os turistas – pessoas com deficiência ou não, podem consultar, cadastrar e avaliar estabelecimentos e atrações turísticas quanto ao seu nível de acessibilidade.
FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES DO GUIA DE TURISMO Karlla Costa
O documento descreve as funções e atribuições de um guia de turismo, incluindo receber grupos, transmitir informações sobre roteiros, realizar passeios conforme programado, orientar turistas e lidar com emergências. Também define guia de turismo como um profissional que media a experiência dos visitantes e representa a cultura local.
Inserção no mercado de trabalho da pessoa com deficiênciaScott Rains
1) O documento discute as dificuldades de inclusão social e inserção no mercado de trabalho das pessoas com deficiência no Brasil, argumentando que são necessários esforços para abandonar velhos paradigmas e preconceitos.
2) Apesar de ter uma legislação avançada, o Brasil ainda enfrenta problemas na implementação prática dos direitos das pessoas com deficiência, com falta de qualificação de pessoal e vontade política.
3) É necessário estabelecer bases para uma Teoria Inclusiva eficaz no país, com comunicação entre
Primeiro: o documento discute a evolução histórica do turismo desde a antiguidade até os dias atuais, destacando os principais marcos e fatores que influenciaram o surgimento e desenvolvimento dessa atividade ao longo do tempo.
Segundo: também são abordados conceitos importantes como a definição de turismo e turista segundo a Organização Mundial do Turismo, os impactos causados pelo turismo, os diferentes tipos de turismo existentes e a importância econômica dessa atividade.
Terceiro: por fim, o documento
Ações do Projeto Conecta -Inclusão Social Eduardo Perez
O documento descreve uma aula de 9o ano sobre inclusão social e escolar ministrada pelas professoras Romilda e Joceli para os alunos Daniel, Taynara, Ana Paula e Mikaelen. Ele discute como pessoas com deficiências ou características físicas diferentes costumavam ser excluídas da sociedade e escola, mas que a ONU passou a defender seus direitos em 1981, levando países a tomarem medidas como a construção de rampas para promover a acessibilidade.
O documento discute a evolução e funções dos transportes e comunicações. Ele descreve como os transportes se desenvolveram desde a Revolução Industrial e como influenciam a organização do espaço, permitindo novas configurações urbanas e quebrando o isolamento de regiões. O documento também divide os tipos de transporte e discute suas principais características e funções econômicas, sociais e políticas.
Este documento descreve a história do turismo em Portugal desde o século XIX até os dias atuais. Resume os principais marcos no desenvolvimento da indústria turística portuguesa, incluindo a criação de agências e organizações de promoção no início do século XX, o crescimento acentuado na década de 1960, e os esforços recentes para diversificar o turismo e promover o desenvolvimento sustentável.
O documento discute tipos de deficiência e tecnologia assistiva aplicada à educação de pessoas com deficiência. Aborda deficiência física, auditiva, intelectual, visual e surdocegueira, além de múltipla e transtornos globais do desenvolvimento. Também descreve ajudas técnicas e adaptações para promover acessibilidade e inclusão educacional.
Este documento fornece informações sobre um projeto realizado na Escola Municipal Gov. Pedro Ivo Campos sobre convivência com a diversidade. O projeto teve como objetivo estimular reflexões e debates entre alunos sobre formas de intolerância e preconceito no dia a dia da escola. Alunos produziram textos imaginando como se sentiriam se fossem vítimas de deboche na escola e como lidariam com a situação.
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14TvSaj
O documento discute o tema da acessibilidade para pessoas com deficiência. Apresenta definições de acessibilidade arquitetônica, atitudinal e comunicacional. Discorre sobre legislação relevante, parâmetros antropométricos, desenho universal, sinalização, espaços para circulação, cuidados em condomínios e o papel dos conselhos municipais na promoção dos direitos das pessoas com deficiência.
Este documento fornece informações sobre a inclusão de pessoas com deficiência na Unisinos, abordando definições legais, dicas de convivência com diferentes tipos de deficiência e a importância da conscientização para promover a inclusão.
O documento discute planejamento hoteleiro e estrutura organizacional de hotéis. Ele explica que planejamento hoteleiro envolve análise de oportunidades de investimento, criação de planos de negócios e estrutura organizacional com departamentos como hospedagem, alimentos e bebidas, administração e marketing. Ele também descreve os processos de reservas e tipos de reservas em hotéis.
O documento descreve a história do turismo desde a antiguidade até o século XIX. Thomas Cook é apontado como pioneiro na organização de viagens em grupo e na criação da primeira agência de turismo, tornando o turismo acessível às classes média e trabalhadora através de pacotes completos de transporte e hospedagem. O documento também lista e descreve diferentes tipos de turismo.
O documento discute conceitos fundamentais de turismo, incluindo a definição de turismo segundo a Organização Mundial de Turismo. Também aborda diferentes segmentos do turismo como turismo social, ecoturismo e recursos turísticos, além de discutir os impactos positivos do ecoturismo e a relação entre ecoturismo e turismo sustentável.
O documento discute conceitos de mobilidade, acessibilidade e gestão de riscos no contexto urbano. Apresenta as definições de mobilidade e acessibilidade e discute a importância de se considerar todos os modais de transporte de forma integrada para garantir a mobilidade das pessoas, especialmente pedestres, idosos, crianças e pessoas com deficiência. Também destaca os benefícios de se melhorar a mobilidade e acessibilidade, como redução de custos, melhoria da qualidade de vida e da saúde da população.
O documento descreve um seminário sobre transportes turísticos apresentado por uma aluna para conclusão de disciplina na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O seminário abordou o transporte e turismo com perspectivas globais e sua inter-relação.
Este documento discute a relação entre atividade turística e meio ambiente. Ele explora como a educação ambiental pode revitalizar o uso do território pelos moradores locais e visitantes de forma sustentável, buscando um equilíbrio entre a preservação da natureza e o consumo turístico. Além disso, reconhece que o planejamento adequado do turismo pode trazer benefícios socioeconômicos às localidades, desde que os impactos negativos sobre o meio ambiente sejam diagnosticados e mitigados.
Acessibilidade de Turistas com Necessidades Especiais ao Transporte Aéreo: Su...Rafael Castro
O documento discute a importância da acessibilidade de turistas com necessidades especiais ao transporte aéreo para a sustentabilidade de destinos turísticos. Ele apresenta estatísticas sobre pessoas com deficiência no Brasil e as dificuldades enfrentadas por elas para viajar. Também aborda como a acessibilidade no transporte aéreo pode aproximar os planejadores do desenvolvimento sustentável ao considerar princípios como equidade e satisfação do cliente.
[1] O documento analisa o potencial turístico cultural do festejo junino "São João Calça Curta" na cidade de Miguel Calmon, Bahia. [2] Ele discute como as manifestações culturais populares podem ser atrativos turísticos e apresenta as características do festejo como uma expressão cultural local. [3] O estudo conclui que é possível formatar o São João Calça Curta como um produto turístico cultural para a cidade.
Este documento discute os fundamentos do turismo e da hospitalidade. Ele aborda a origem etimológica da palavra "turismo", o que é turismo de acordo com vários autores, e os tipos e formas de turismo. Também apresenta Thomas Cook como o "pai do turismo moderno" e discute o mercado turístico nacional e internacional.
O documento discute a importância do ensino sobre turismo de forma transversal e interdisciplinar. Aborda os principais tópicos a serem ensinados como patrimônios naturais e culturais, turismo sustentável, leitura de mapas turísticos. Também fornece sugestões de como ensinar o tema por meio de pesquisas, visitas a destinos turísticos e atividades que estimulem o olhar geográfico dos estudantes.
Apresentação de artigo homônimo. O material está publicado nos anais do VI Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental. Realizado em Serra Negra, 30/04 a 04/05 de 2008.
MANUAL SOBRE O TEMA DA INCLUSÃO RELACIONADO COM O TURISMO.
Identificar as condições de acessibilidade para clientes com necessidades especiais, assim como os produtos de apoio disponíveis.
Acolher adequadamente o cliente com necessidades especiais
Efectuar o serviço de mesa, bar ou cafetaria, tendo em conta as especificidades decorrentes das necessidades especiais do cliente, das soluções disponíveis e das solicitações e explicações do cliente
Apoiar o cliente com NE no acesso aos alimentos e às bebidas em serviço de buffet, de coffee-break e room-service.
Relacionar-se com o cliente com NE, ao longo de todo o serviço, de modo a que este se sinta aceite, compreendido e valorizado como pessoa ciente na unidade de restauração
Este documento apresenta o manual do pesquisador para o projeto de inventário da oferta turística no Brasil. O manual descreve os formulários que serão usados para mapear os atrativos, equipamentos, serviços e infraestrutura turísticos nos municípios brasileiros, visando ao planejamento e desenvolvimento sustentável do turismo. O inventário tem como objetivo gerar informações sobre o turismo que apoiem as políticas públicas federais.
Turismo acessível, manual de orientação para responsáveis por políticas públi...EcoHospedagem
Este documento discute o mapeamento e diagnóstico das condições de acessibilidade no turismo local. Ele aborda a preparação de equipes técnicas para realizar o mapeamento, a elaboração de formulários de campo e a avaliação das condições de acessibilidade para elaborar um diagnóstico e plano de acessibilidade no destino turístico.
O documento discute os desafios e cenário atual do curso de turismo da Universidade Estadual de Roraima. Os principais desafios incluem estruturar atrativos e serviços turísticos, fortalecer atores públicos e privados, e qualificar profissionais. O curso busca formar turismólogos capazes de atuar diante dos desafios locais e contribuir para o desenvolvimento regional sustentável do turismo em Roraima.
TURISMO ARQUEOLÓGICO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A possibilidade de aprov...Viegas Fernandes da Costa
Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento Regional - Universidade Regional de Blumenau.
Autor: Viegas Fernandes da Costa
Esta pesquisa tem como objetivo estudar as possibilidades do turismo arqueológico enquanto estratégia para a promoção do desenvolvimento sustentável da região compreendida pelos municípios catarinenses de Garopaba, Imaruí e Imbituba. A partir da constatação de que o modelo de desenvolvimento adotado por estes municípios não promoveu o desenvolvimento sustentável, gerou concentração de renda, fomentou o turismo de massas, promoveu a sazonalidade econômica, legou passivos ambientais e contribuiu para destruição do patrimônio cultural, discute-se o turismo arqueológico como alternativa complementar para o desenvolvimento sustentável e articulação da região. A pesquisa foi desenvolvida nas seguintes etapas: discussão do conceito de desenvolvimento sustentável a partir das suas dimensões segundo Sachs (2006) e sua relação com o turismo e os processos de patrimonialização; caracterização do território, apresentando seus aspectos históricos, identitários, socioeconômicos e suas diferentes escalas de regionalização; estudo da percepção dos atores locais sobre o turismo arqueológico através de entrevistas com lideranças locais e gestores municipais de turismo, aplicação de questionário aos grupos de condutores ambientais com atuação na região e aplicação de questionário a turistas que visitaram alguns dos municípios estudados; valoração do patrimônio arqueológico da região por meio da adaptação de metodologia de valoração aplicada por Dabezies (2011). A pesquisa mostra o estado atual e a capacidade que os vestígios arqueológicos pré-coloniais remanescentes na região possuem para atuar como atrativos turísticos, bem como a viabilidade do turismo arqueológico na região.
Inr folheto057 "TURISMO ACESSÍVEL TURISMO PARA TODOS"vampiroboots
Este documento fornece um guia de referência para profissionais de turismo sobre como atender às necessidades de turistas com deficiência. Ele discute a importância do turismo ser acessível a todos e define as necessidades básicas de turistas com deficiência, como respeito, informações acessíveis e remoção de barreiras físicas. O guia também fornece um glossário de termos relacionados à deficiência e orienta os profissionais de turismo a reconhecer a diversidade de necessidades entre os clientes.
1) O documento estabelece princípios e diretrizes para o Turismo de Base Comunitária em Unidades de Conservação federais no Brasil, com foco na participação das comunidades locais.
2) Ele define Turismo de Base Comunitária como um modelo de gestão da visitação protagonizado pela comunidade que gera benefícios coletivos e promove a cultura local de forma sustentável.
3) O documento apresenta 11 princípios orientadores do Turismo de Base Comunitária e diretrizes para a participação social e organização comunitária.
O documento discute o programa "Pernambuco conhece Pernambuco" que promovia o turismo interno no estado. A pesquisa aplicada a 97 alunos mostrou que o programa não era conhecido pela maioria dos moradores e as rotas não eram usadas como atrativos turísticos. O documento também apresenta conceitos sobre turismo, demanda turística e planejamento no turismo.
1) O documento avalia a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida na região central de Itajubá (MG), utilizando um modelo multicritério que considera critérios técnicos e a percepção dos usuários.
2) Foi verificado que o julgamento dos usuários sobre a acessibilidade varia de acordo com o tipo de dificuldade de locomoção e a disponibilidade de dispositivos e transportes.
3) O estudo fornece subsídios para melhorar a mobilidade urbana de forma sustentável e inclusiva.
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (Câmpus Cubatão). Disciplina: Fundamentos do Turismo (I) (FT1T1). Prof. Me. Aristides Faria Lopes dos Santos (2017).
O documento descreve a dinamização do turismo nas Minas do Camaquã no Rio Grande do Sul, Brasil. Analisa como o turismo de aventura se tornou protagonista do desenvolvimento local após o fim da mineração na área. Detalha a história da exploração mineral nas minas e como o turismo agora oferece atividades como rapel, escalada e caiaque para atrair visitantes.
Semelhante a Turismo - Uma Ferramenta de Inclusao (20)
Tracing Disability Representation After the1981UN International Year of Disab...Scott Rains
Scott Rains discusses his research into how various countries represented people with disabilities on postage stamps issued for the 1981 International Year of Disabled Persons. He analyzed over 115 countries' stamp issues from that year and organized them into categories based on their depictions, such as broken stems representing disability, people with disabilities at work, sports, tourism, visible and invisible disabilities, and famous disabled individuals. His methodology involved compiling images and facts into spreadsheets and flashcards to identify patterns in how different nations portrayed disability through these commissioned artworks.
The document summarizes interpretive programs at Ocotillo Wells SVRA that combine astronomy with off-road vehicle recreation:
- The park offers a weekly astronomy program featuring solar viewing, night sky viewing with a powerful telescope, and videos/activities to teach visitors about the cosmos. Donations have made the program financially sustainable.
- "Astrogeology" exhibits at popular off-road sites teach about geology of other planets compared to local features, using hands-on activities like examining moon rocks.
- Outreach includes astronomy-themed junior ranger activities, and programs taking telescopes into the nearby town and schools. Trading cards and information packets also spread astronomy knowledge.
- While primarily an off
The Purpose of a Conference on Inclusive TourismScott Rains
A conference on inclusive tourism has the dual responsibility of applying best practices in meetings, incentives, conferences and exhibitions (MICE) while also modeling full participation for people of all abilities. Such a conference aims to showcase inclusive practices and provide a venue for improving them by directly engaging people with disabilities. It also works to promote universal human rights to cultural participation as affirmed in the UN Convention on the Rights of Persons with Disabilities. Effective data collection on travelers with disabilities and collaboration between industry and disability advocacy groups is needed to better understand this important market segment.
San Marino Declaration on Inclusive Tourism - 2014Scott Rains
Representatives from various organizations met in San Marino to discuss accessible tourism. They recognized the rights of disabled people to access tourism activities based on the UN Convention on the Rights of Persons with Disabilities. While progress has been made in accessibility in Europe, more needs to be done, especially in developing countries. The group calls on stakeholders to work towards eliminating barriers through training, observing universal design principles, promoting technologies that provide accessibility information, and mainstreaming accessibility in the tourism industry.
WASHINGTON, D.C., November 11, 2014—Today the Equal Rights Center (ERC)—a national non-profit civil rights organization—released a new toolkit to help veterans with disabilities advocate for accessible housing.
“Every year, hundreds of thousands of veterans return home to new challenges and barriers due to physical and mental disabilities resulting from their service to and for our country,” said Melvina Ford, executive director of the ERC. “Under the federal Fair Housing Act, these veterans are entitled to accessible housing and beyond that our gratitude and respect.”
According to government sources, 45 percent of the 1.6 million veterans from the wars in Iraq and Afghanistan are now seeking compensation for service-related disabilities, more than double the estimate of 21 percent who filed such claims after the Gulf War.
The lack of available accessible housing for these veterans with disabilities contributes to higher rates of unemployment and homelessness. Approximately 12 percent of the homeless population is made up of veterans, which in real numbers amounts to almost 50,000 homeless veterans on our streets.
“Our veterans—particularly those who return home with service-related disabilities—deserve equal treatment and opportunity in all aspects of their new lives,” said James Schenck, president and CEO of Pentagon Federal Credit Union (PenFed). “It is imperative that we ensure that veterans with disabilities have the resources and education to be effective advocates for themselves and their families.”
The Veterans with Disabilities Toolkit highlights the rights to accessible housing afforded to veterans with disabilities under Title XIII of the Civil Rights Act of 1968, known as the Fair Housing Act (FHA). This toolkit provides: an overview of the rights provided by the federal FHA, information on accessible design requirements of multifamily development, how to request a reasonable modification or accommodation from property owners or managers and answers to frequently asked questions.
On Disability and Tourism in Nepal: Article by Scott Rains and Interview with...Scott Rains
The document summarizes an article written by Dr. Scott Rains about the challenges and promise of inclusive tourism in Nepal. Some key points:
- Dr. Rains visited Nepal to evaluate the accessibility of tours for wheelchair users and build capacity of tourism suppliers to assist people with disabilities.
- Nepal faces significant challenges to becoming fully accessible and disability-friendly but has potential to grow its tourism industry by serving the large market of travelers with disabilities.
- Universal design principles that make places accessible to all could help Nepal's tourism if adopted, such as accessible hotels, transportation, and public facilities.
- Other experts like Ms. Paula Sotnik also see potential in Nepal's disability rights movement despite limited
Disability Rights in Nepal: NAPD MagazineScott Rains
The National Association of Physically Disabled People of Nepal held its 5th annual general meeting where various reports were presented and a new executive committee was elected. The meeting emphasized the need for full implementation of the Convention on the Rights of Persons with Disabilities and ensuring the rights of persons with disabilities in the new constitution. A new 7-member executive committee under the leadership of Laxmi Prasad Shrestha was elected for the fiscal year 2071/72. The meeting concluded with the formal handover of responsibilities from the outgoing to the newly elected committee.
Travel South Africa in a Wheelchair - Forward Magzine, Feb 2010Scott Rains
The document summarizes the author's 11-day trip to South Africa's Elephant Coast region, arranged by Access 2 Africa Safaris. It describes accessible accommodations at Macaranga Lodge and Hilltop Camp, as well as activities like visiting Shake Marine World in Durban and going on game drives in Hluluwe Game Reserve. The trip allowed the author, who uses a wheelchair, to experience South African culture and see many wild animals in their natural habitats. The region is poised to become more popular as an accessible tourist destination with improvements to Durban's airport.
The Matera Manifesto on Cultural Inclusion (In Italian and English)Scott Rains
THE MATERA MANIFESTO
This document summarises the results of the discussions between
experts in Universal Accessibility meeting in the international event
entitled "ZERO BARRIERE - L'Accessibilità Conviene" (ZERO BARRIERS:
Accessibility for All), organised on 27 and 28 September 2014 in
Matera by Officina Rambaldi, with the active participation and
patronage of MiBACT (the Italian Ministry of Cultural Heritage and
Activities and of Tourism, the Council of Europe and of many other
local, regional and international institutions.
The participants duly wish to:
- Reiterate the right proclaimed in Article 27.1 of the Universal
Declaration of Human Rights, 1948, which reads: “Everyone has the
right freely to participate in the cultural life of the community, to
enjoy the arts and to share in scientific advancement and its
benefits”;
- Underline the significance of the United Nations Convention on
the Rights of Persons with Disabilities, adopted by the General
Assembly in 2006, with special reference to Art. 30;
Going to Wild Places I Could Only Dream About - SlideshowScott Rains
Nearly 1 in 5 Australians has a disability, and people with disabilities spend $8 billion per year on tourism in Australia, accounting for 11% of total tourism expenditure. Most people with disabilities (88%) take a holiday each year. The document discusses promoting accessibility equipment and tourism for people with disabilities through various organizations and websites, and provides information on evaluating park accessibility.
Destinations for All: How Far Have We Come?Scott Rains
This document summarizes the key points of the Destinations For All World Summit held in Montreal, Canada from 19-22 October 2014. The summit brought together experts from around the world to help develop universal accessibility and inclusion standards for tourism destinations. Speakers discussed improving the availability of accessible tourism information and the need to provide disability awareness training for tourism industry workers. Smaller destinations that have successfully embraced inclusive tourism practices were highlighted as examples. The summit aimed to establish international accessibility standards and norms to help destinations provide seamless, enjoyable travel experiences for all travelers, including the one billion people living with disabilities.
Montreal Declaration on Inclusive Tourism in DestinationsScott Rains
This document is a declaration from a World Summit on Destinations for All held in Montreal, Canada in 2014. It was signed by professionals, NGO representatives, universities, international agencies, and government institutions. The declaration recognizes the importance of inclusive tourism that is accessible to persons with disabilities, seniors, families and other visitors. It recommends 26 measures that tourism operators, local authorities, governments, and national authorities should take to promote accessible and inclusive tourism, such as applying universal design principles, providing accessibility training, adopting accessibility standards and guidelines, and making policy and funding commitments to develop accessible tourism.
Abstract of a paper to be presented at the Destinations for All World Summit 2014 in Montreal (D4All)
Conference site: http://www.destinationsforall2014.com/en/
D4All presentation by Scott Rains:
https://independent.academia.edu/ScottRains/Drafts
1. UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA
CURSO DE TURISMO
TURISMO ACESSÍVEL - UMA FERRAMENTA DE
INCLUSÃO
Luciana Oliveira Henriques
VASSOURAS
2009
2. UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA
CURSO DE TURISMO
TURISMO ACESSÍVEL - UMA FERRAMENTA DE
INCLUSÃO
Luciana Oliveira Henriques
Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC) apresentado ao Curso de
Turismo da Universidade Severino
Sombra, para obtenção do grau de
bacharel.
Orientador: Prof. Márcio Nami
VASSOURAS/RJ
2009
3. RESUMO:
Abordar a questão das pessoas que tem algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida, e
que, por causa de suas limitações e da falta de estrutura de pontos turísticos, hotéis,
restaurantes, entre outros estabelecimentos ligados a área, acabam sendo excluídas da prática
do turismo. O intuito deste artigo é analisar a valorização da atividade turística como um
processo de inclusão social, a partir da percepção de que cidades adaptadas recebem muito
mais turistas. De acordo com Vergara (2000), esta investigação se classifica quanto aos fins
como exploratória e descritiva. Quanto aos meios, a pesquisa será bibliográfica, de campo e
documental, já que foram realizadas em livros, leis e também em campo através de dois
questionários semi-estruturados. Para a definição de acessibilidade, utiliza-se o conceito da
Associação Brasileira de Normas Técnicas -ABNT. Paralelamente reflete sobre a temática da
acessibilidade turística utilizando as definições ditadas por SASSAKI e SCHWARZ &
HABER. Os resultados destacam que cidades adaptadas melhoram a qualidade de vida da
população local, além de atrair maior número de turistas e, sendo a inclusão social
conseqüência desse processo.
Palavras Chave: Turismo, acessibilidade, inclusão.
ABSTRACT:
Accost the question of the people who have some type of disability or reduced mobility, and
that because of its limitations and the failure of the structure on touristic points, hotels,
restaurants and other establishments related to the area, end up been excluded of the practice
of the tourism. The purpose of this article is to analyze the valorization of the tourism activity
as a process of social inclusion, from the perception that adapted cities receive much more
tourists. According to VERGARA (2000), this research is classified as to the purposes as
exploratory and descriptive. As for the means, the research will be bibliographic, field and
documentary, as they will be made in books, laws, and also in the field by two semi-
structured questionnaires. For the definition of accessibility, it’s used the concept of the
Brazilian Association of Technical Standards - ABNT. At the same time reflects on the theme
of accessibility tourist using the definitions dictated by SASSAKI and SCHWARZ &
HABER. The results detach that adapted cities improve the quality of life of local people,
beyond attract more number of tourists and, with the inclusion consequence of this process.
Key Words: Tourism, accessibility, inclusion.
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o intuito de investigar a questão da acessibilidade para pessoas
que, por terem algum tipo de deficiência ou limitação física, acabam sendo excluídas do
processo turístico. Desta forma, busca-se avaliar a acessibilidade como uma ferramenta de
inclusão, sob a perspectiva de equiparação de oportunidades entre os indivíduos.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, nas Normas
Brasileiras - NBR, número 9050 (2004), acessível é o “espaço, edificação, mobiliário,
equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado
3
4. por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida” Assim, acessibilidade é a
“possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com
segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos”
(ABNT, 2004).
Ao falar em acessibilidade no turismo, é necessário pensar na adequação de um
ciclo de produtos e serviços, desde a oferta até o retorno do turista ao local de origem. Para
receber bem esse turista, pontos de visitação turística, pousadas, hotéis, bancos, restaurantes,
comércios, hospital, transporte, entre outros, deverão ser adaptados ou já serem construídos
num desenho universal que é “aquele que visa atender à maior gama de variações possíveis
das características antropométricas e sensoriais da população” (ABNT, 2004). “Por meio do
desenho universal temos projetos e ambientes desenvolvidos de maneira que contemplem toda
a diversidade humana” (SCHWARZ & HABER, p. 13, 2009).
Segundo o MINISTÉRIO DO TURISMO (2006b), o acesso de todos à
experiência turística depende de condições ideais, sustentáveis e inclusivas de modo a
permiti-lo. “É o caminho para uma sociedade que reconhece que somos todos diferentes,
porém ao mesmo tempo, iguais em direito” (SCHWARZ & HABER, p. 13, 2009).
Segundo o MINISTÉRIO DO TURISMO (2006a, p.05) “o turismo, hoje, já é o quinto
principal produto na geração de divisas em moeda estrangeira para o Brasil, disputando a
quarta posição com a exportação de automóveis”. Isso faz com que ele seja valorizado como
atividade econômica capaz de gerar riquezas e promover a distribuição de renda. Essa
inclusão proposta pode “ser alcançada por duas vias: a da produção, por meio da criação de
novos postos de trabalho, ocupação e renda, e a do consumo, com a absorção de novos turistas
no mercado interno.” MINISTÉRIO DO TURISMO (2006a, p.11)
A inclusão de pessoas deficientes na atividade turística, assim como em qualquer outra
atividade, é uma missão de todos os gestores. Hoje o desenho universal deve ter espaço no
projeto de qualquer empreendimento turístico ou não. Uma sociedade feita para todos, é uma
sociedade mais justa, onde todos podem compartilhar momentos sem se sentirem excluídos
por não conseguir entrar em algum ambiente. Por isso que a pesquisa, Turismo Acessível:
Uma Ferramenta de inclusão foi elaborada. Para mostrar as pessoas o quão importante é
pensar nesse assunto e o quanto se faz necessário aprender e praticar esses ideais.
O presente artigo passou previamente por uma análise do Comitê de Ética e Pesquisa -
CEP, da Universidade Severino Sombra - USS. Está fundamentado em pesquisas realizadas
4
5. na área de Turismo com foco principal na acessibilidade, por entender a necessidade da
inclusão das pessoas que possuem algum tipo de deficiência na prática do turismo.
Questionários foram realizados com gestores do turismo nas cidades de Vassouras/RJ e
Socorro/SP.
Portanto ficam as seguintes questões a serem esclarecidas: Será que é possível existir
um destino completamente adaptado? Como planejar o turismo de uma forma não
excludente? Como atender a essa demanda sem cometer distinções? E a cidade de
Vassouras/RJ, está adaptada? Qual a diferença entre a cidade de Vassouras/RJ e a cidade de
Socorro/SP, considerada a mais acessível do país?
2. TURISMO ACESSÍVEL: UMA FERRAMENTA DE INCLUSÃO
O turismo vem sendo valorizado cada vez mais como atividade econômica capaz de
gerar riquezas e promover a distribuição de renda. Nesse cenário, é inegável o
potencial brasileiro para essa atividade, pelo expressivo acervo de bens
paisagísticos, naturais, culturais e sociais. Contudo, o País ainda não alcançou as
condições ideais, sustentáveis e inclusivas de modo a permitir o acesso de todos à
experiência turística. (MINISTÉRIO DO TURISMO, p. 03, 2006b)
O turismo com enfoque social vem se desenvolvendo acentuadamente no mundo, de
modo especial no que se refere ao acesso à experiência turística às pessoas com deficiência e
com mobilidade reduzida. (MINISTÉRIO DO TURISMO, p. 07, 2006b)
No que concerne ao turismo em relação a esses grupos populacionais é que,
atualmente, não existem condições de acessibilidade condizentes. Projetar a igualdade social
pressupõe garantir a acessibilidade a todos, independentemente das diferenças, e entender a
diversidade como regra e não com exceção. (MINISTÉRIO DO TURISMO, p. 07, 2006b)
É direito de todo cidadão brasileiro ir e vir dentro do território nacional, bem como
todo homem tem o direito de qualidade de vida. A pessoa com deficiência é um cidadão com
direitos e deveres e representa um potencial para o turismo. É importante que elas possam
desfrutar junto de suas famílias e amigos, de momentos de diversão e lazer, conhecendo
novos lugares.
5
6. 2.1. O BRASIL E A DEFICIÊNCIA
As pessoas com deficiência devem ter asseguradas as mesmas oportunidades das
demais, a mesma possibilidade de deslocar-se e de escolha de locais. São
consumidores e esperam ser tratados com a mesma dignidade e respeito, tendo
garantido seu acesso a edifícios, ao lazer, ao transporte, à informação e ao direito de
viajar. CAMISÃO (apud Ministério do Turismo, 2006b)
“No Brasil, o turismo para pessoas com deficiência ainda está aquém do que
podemos chamar de acessível para esse grupo da população” (SCHWARZ & HABER, 2009).
De acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
(2000) aproximadamente, 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população total,
apresentaram algum tipo de incapacidade ou deficiência, das quais 19,8 milhões residiam em
áreas urbanas e 4,8 milhões em áreas rurais. São pessoas com ao menos alguma dificuldade de
enxergar, ouvir, locomover-se ou alguma deficiência física ou mental. Entre 16,6 milhões de
pessoas com algum grau de deficiência visual, quase 150 mil se declararam cegos. Já entre os
5,7 milhões de brasileiros com algum grau de deficiência auditiva, um pouco menos de 170
mil se declararam surdos. Com a idade, a proporção de pessoas portadoras de deficiência
aumenta, passando de 4,3% nas crianças até 14 anos, para 54% do total das pessoas com idade
superior a 65 anos. A taxa de escolarização das crianças de 7 a 14 anos de idade, portadoras
de deficiência é de 88,6%, portanto seis pontos percentuais abaixo da taxa de escolarização do
total de crianças nesta faixa etária que é de 94,5%.
Segundo o artigo 5° da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988,
“todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.
No Brasil, milhões de pessoas com deficiência não podem ter acesso aos
logradouros turísticos e aos empregos disponíveis no setor, porque ainda existem, na
grande maioria dos ambientes de lazer, recreação e turismo, muitas barreiras
arquitetônicas, atitudinais, comunicacionais, metodológicas, instrumentais e
programáticas. (SASSAKI, p. 101, 2005)
Segundo CAMISÃO (apud Ministério do Turismo, 2006, p. 321) “a consciência
da importância da acessibilidade, tem crescido de forma significativa na última década no
Brasil, refletindo-se esse resultado na legislação, nas políticas públicas e nos costumes”.
6
7. “Através da promoção do turismo acessível para todos os brasileiros, o País pode
impulsionar esse setor, gerando empregos e aquecendo a economia” (SCHWARZ & HABER
2009).
2.2. DEFINIÇÕES E TIPOS DE DEFICIÊNCIA
De acordo com o decreto nº 3.298 de 20 de dezembro de 1999, Diário Oficial da
União – DOU de 21 de dezembro de 1999, que foi alterado e atualizado pelo decreto nº 5.296
de 2 de dezembro de 2004, DOU de 3 de dezembro de 2004, as definições e tipos de
deficiência são:
I - pessoa com deficiência, além daquelas previstas na Lei nº 10.690, de 16 de junho de 2003,
a que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas
seguintes categorias:
a) deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo
humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de
paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia,
triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia
cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as
deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções;
b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou
mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;
c) deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor
olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e
0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais o somatório da medida
do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60º; ou a ocorrência simultânea
de quaisquer das condições anteriores;
d) deficiência mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com
manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de
habilidades adaptativas, tais como: comunicação; cuidado pessoal; habilidades sociais;
utilização dos recursos da comunidade; saúde e segurança; habilidades acadêmicas; lazer; e
trabalho;
e) deficiência múltipla: associação de duas ou mais deficiências; e
7
8. II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa
portadora de deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se,
permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade,
coordenação motora e percepção.
2.3. DEFICIÊNCIA E INCLUSÃO – UMA BREVE ABORDAGEM
Segundo a Cooperativa de Vida Independente de Estocolmo, STILL, (In.
SASSAKI, 2005, p.28) “uma das razões pelas quais as pessoas deficientes estão expostas à
discriminação é que os diferentes são freqüentemente declarados doentes”. Por vários séculos,
as pessoas com deficiência foram submetidas à exclusão social “Antigamente elas eram
consideradas inválidas, sem utilidade para a sociedade e incapazes para trabalhar.” SASSAKI
(2005, p.30).
“Muitas vezes, o fator limitante não está nas deficiências, e, sim, nas condições
desfavoráveis encontradas no meio edificado” CAMISÃO (apud Ministério do Turismo,
2006, p. 337). Ainda segundo CAMISÃO: “O meio pode aumentar o impedimento gerado por
uma deficiência ou torná-la quase sem importância em determinado contexto.”
Segundo SASSAKI (p.70, 2005), foi por volta de 1950 que começaram a ser
incluídas pessoas deficientes no mercado de trabalho competitivo. Ainda segundo SASSAKI
(2005, p. 31), foi mais ou menos a partir do final da década de 60 que o movimento de
integração social começou a inserir as pessoas com deficiência nos sistemas sociais gerais
como a educação, o trabalho, a família e o lazer.
Porém “teve maior impulso a partir da década de 80, com o surgimento da luta
pelos direitos das pessoas com deficiência” (SASSAKI, p. 33, 2005).
O movimento de inclusão social começou incipientemente na segunda metade dos
anos 80s nos países mais desenvolvidos, tomou impulso na década de 90 também
em países em desenvolvimento e está se desenvolvendo fortemente nos primeiros 10
anos do século 21 envolvendo todos os países. (SASSAKI, p.17, 2005)
Segundo SASSAKI (p.51, 2005), é fundamental para o processo de inclusão que a
pessoas tenham um estilo de vida independente, pois assim terão maior participação de
qualidade na sociedade. “Prever acessibilidade nos projetos de qualquer cidade significa
garantir o direito de ir e vir de todos os cidadãos sem nenhuma distinção” (ALERJ, p. 06,
2005).
8
9. Ao longo das décadas de 1980 e 1990 vimos a idéia de eliminação de barreiras
arquitetônicas para atender as pessoas com deficiência tomar um sentido mais
amplo, e absorvida então na concepção de um ‘desenho universal’, passou a somar-
se a outros aspectos essenciais do direito urbano e das políticas de inclusão social.
Segundo CAMISÃO (apud Ministério do Turismo, 2006, p. 321)
MOLINA (p. 45, 2005) define planejamento como “um processo racional,
sistemático e flexível, cuja finalidade é garantir o acesso a uma situação determinada, à qual
não se poderia chegar sem ele” e como planejamento turístico como “um processo racional
cujo objetivo maior consiste em assegurar o crescimento e o desenvolvimento turístico”.
Cabe, portanto, à sociedade eliminar todas as barreiras arquitetônicas,
programáticas, metodológicas, instrumentais, comunicacionais e atitudinais para que
as pessoas com necessidades especiais possam ter acesso aos serviços, lugares,
informações e bens necessários ao seu desenvolvimento pessoal, social, educacional
e profissional. (SASSAKI, p. 45, 2005)
Segundo SASSAKI (p. 144, 2005) “O movimento pela eliminação de barreiras
arquitetônicas surgiu no início da década de 60”, e ele continua:
O discurso deste movimento sempre defendeu a tese de que os ambientes adaptados
são úteis não só para as pessoas com deficiência mas também para as pessoas
obesas, de baixa estatura, idosas e aquelas que estivessem temporariamente
impossibilitadas de deambular. (SASSAKI, p. 145, 2005)
“Para muitos, essa concepção de um Desenho Universal que atenda à ampla gama
de habilidades da população constitui-se numa utopia” (ALERJ, p. 07, 2005).
Os produtos e ambientes feitos com desenho acessível sinalizam que eles são
destinados exclusiva ou preferencialmente para pessoas com deficiência, pois suas
aparências lembram algo médico, institucional ou, em todo caso, especial. Nesse
sentido, eles são estigmatizantes apesar de bem vindos. (SASSAKI, p. 146, 2005)
“O desenho universal é mais vantajoso que o desenho acessível porque atende a
várias necessidades de um maior número de pessoas” (SASSAKI, p. 146, 2005).
Segundo (SHWARZ & HABER, p. 300, 2009) “o desenho universal não surgiu
da cabeça de um único homem, mas consta que o termo Universal Design foi usado
primeiramente em 1985, pelo arquiteto americano Ronald Mace”.
Segundo SASSAKI (p. 147, 2005), “os produtos e ambientes feitos com desenho
universal ou inclusivo não parecem ser especialmente destinados a pessoas com deficiência.”
“A legislação brasileira que regulamenta os direitos das pessoas com deficiência é
apontada como uma das mais avançadas do mundo” (SCHWARZ & HABER, p. 314, 2009)
9
10. “A deficiência não significa doença. O meio pode aumentar o impedimento
gerado por uma deficiência ou torná-la quase sem importância em determinado contexto.”
CAMISÃO (apud Ministério do Turismo, 2006). “Agora, no movimento de inclusão social,
espera-se e luta-se por uma sociedade que, tendo entendido o direito das pessoas diferentes e
o valor da diversidade humana, se modifique para aceitá-los junto à população geral”
(SASSAKI, p. 118, 2005).
2.3. O TURISMO E A ACESSIBILIDADE
A sociedade, em todas as culturas, atravessou diversas fases no que se refere às
práticas sociais. Ela começou praticando a exclusão social de pessoas que – por
causa das condições atípicas – não lhe pareciam pertencer à maioria da população.
Em seguida, desenvolveu o atendimento segregado dentro de instituições, passou
para a prática da integração social e recentemente adotou a filosofia da inclusão
social para modificar os sistemas sociais gerais. (SASSAKI, p. 16, 2005)
“Mais ou menos entre as décadas de 50 e 60, alguns hospitais e centros de
reabilitação física começaram a oferecer programas de lazer e recreação para seus pacientes”
(SASSAKI, p. 105, 2005). Ainda segundo SASSAKI “Era uma coisa muito informal,
intermitente, interna (dentro da instituição) e, principalmente, fechada – somente para os
pacientes”.
Segundo SASSAKI (p. 100, 2005) foi somente na década de 70, em países
desenvolvidos, que começaram a serem organizadas excursões turísticas para pessoas com
deficiência física, inicialmente para as que usavam cadeira de rodas. “A prática de se
organizar viagens com grupos formados exclusivamente por pessoas com deficiência é coisa
do passado, quando a idéia era a de levar as pessoas com deficiência (capazes de fazer
viagens) aos poucos locais acessíveis já existentes, com um mínimo de trabalho e custo”
(SASSAKI, p. 103, 2005).
O turismo, numa sociedade que se diz defensora da equiparação de oportunidades
para todos, precisa ser adequado às necessidades especiais de um expressivo número
de pessoas com deficiência a fim de que todos possam curtir a vida como turistas de
vez em quando e/ou que alguns possam ser funcionários em atividades turísticas.
(SASSAKI, p. 101, 2005)
“A acessibilidade é hoje considerada um quesito a mais na qualidade que atende
às necessidades de segurança e conforto das pessoas em geral” CAMISÃO (apud Ministério
do Turismo, 2006, p. 321). “Priorizam-se hoje as atividades que juntem pessoas com
10
11. deficiência e pessoas sem deficiência no mesmo espaço de lazer e turismo” (SASSAKI, p. 14,
2003)
“A consciência da importância da acessibilidade, tem crescido de forma
significativa na última década no Brasil, refletindo-se esse resultado na legislação, nas
políticas públicas e nos costumes” CAMISÃO (apud Ministério do Turismo, 2006).
Segundo SASSAKI (2005), é importante preparar as crianças para um novo tipo
de sociedade que está surgindo: a sociedade inclusiva. Através do PNT 2007/2010, o governo
federal espera cumprir uma função mais social, tornando-o assim em instrumento de
planejamento e gestão que colocará o turismo como indutor do desenvolvimento e da geração
de emprego e renda no País:
Chegou a vez do turismo de inclusão. Uma inclusão na mais ampla acepção da
palavra: inclusão de novos clientes para o turismo interno, inclusão de novos
destinos, inclusão de novos segmentos de turistas, inclusão de mais turistas
estrangeiros, inclusão de mais divisas para o Brasil, inclusão de novos
investimentos, inclusão de novas oportunidades de qualificação profissional,
inclusão de novos postos de trabalho para o brasileiro. Inclusão para reduzir as
desigualdades regionais e para fazer do Brasil um país de todos. (PNT 2007/2010,
p. 08)
“Falta conscientização de gestores, de políticos, de arquitetos, urbanistas,
engenheiros e de desenhistas industriais sobre a importância de se planejar sem barreiras.
Falta contato da população com as questões relativas à diversidade e à deficiência” (ALERJ,
p. 07, 2005).
2.4. RESULTADOS DA ACESSIBILIDADE NA CIDADE DE SOCORRO/SP
O quadro “Tô de Folga” do Jornal Hoje, exibido no dia 15 de maio de 2009, foi
um especial sobre a cidade de Socorro/SP, onde apresentava a cidade “como sendo modelo
para turistas portadores de deficiência”. Abaixo foi reproduzido alguns trechos da matéria:
Socorro é uma estância hidromineral que fica no circuito das águas paulista. A
cidade é um dos principais pólos de turismo de aventura do país. O primeiro do
roteiro a ser adaptado para receber deficientes.
A cidade começou a se preparar há dois anos para receber, com qualidade, turistas
com qualquer tipo de deficiência. Além dos equipamentos e transportes acessíveis a
todos, os profissionais passaram por treinamento.
Pelo centro histórico, os pontos turísticos são interligados por um piso tátil que
orienta os cegos e até os semáforos são adaptados. Muitos obstáculos para
cadeirantes foram removidos. Há rampas nas esquinas e praças. Até os brinquedos
não restringem mais ninguém.
11
12. Entre bares, lanchonetes e restaurantes são 50 estabelecimentos adaptados. Além dos
cardápios em braile, toda a estrutura foi reformada para facilitar o acesso dos
deficientes físicos. (Jornal Hoje dia 15/05/09)
Uma notícia no site do Ministério do Turismo do dia 16/08/2007, mostra como
tudo começou na cidade:
O Ministério do Turismo investiu R$ 418 mil na implantação do projeto
Aventureiros Especiais. Uma iniciativa que tem por objetivo incluir e permitir que
pessoas com qualquer tipo de deficiência visual, auditiva, amputados, paraplégicos e
tetraplégicos possam praticar esportes radicais como o rafting, tirolesa, bóia cross,
aquaride e cascading.
O projeto, dirigido pela organização não governamental Aventura Especial, foi
implantado a partir de 2005 no município de Socorro, no interior de São Paulo, a
132 quilômetros da capital, numa região que reúne as condições para a prática do
turismo de aventura.
O presidente da Aventura Especial, Dadá Moreira, conta que o projeto de inclusão
de pessoas com deficiência no turismo de aventura permite o que antes era
impensável: a prática de esportes radicais.
Como o projeto tem dado bons resultados, permitindo a inclusão de um novo
público, a infra-estrutura local passou a ser adaptada para receber novos esportistas
com deficiência. Socorro será a primeira cidade totalmente adaptada do Brasil. A
rede hoteleira está se adaptando e todos os lugares terão acessibilidade. De roteiro
turístico, o projeto Aventureiros Especiais contribuiu para a cidade se tornar um
destino turístico adaptado que atrai cada vez mais pessoas com deficiência, conta
Dadá Moreira.
Para o MTur, o tema da acessibilidade é transversal, ou seja, atende diversos
segmentos, como o cultural ou o de ecoturismo. É importante que os equipamentos
turísticos estejam preparados para o atendimento correto desse público. O projeto
Aventureiros Especiais é muito importante para o MTur porque tem nos permitido
aprender e, ao mesmo tempo, ganhar especialização no atendimento de pessoas com
deficiência. E isso esperamos multiplicar para os demais destinos turísticos do
Brasil, afirma Jurema Monteiro, coordenadora de Segmentação do MTur.
(Ministério do Turismo, 16/08/2007)
Uma notícia mais recente do Ministério do Turismo sobre a cidade de Socorro foi
publicada no dia 22/09/2009. Com titulo “Turismo para Todos” e subtítulo “Destinos
turísticos adaptados a pessoas com deficiência podem consolidar nicho de mercado rentável”,
a reportagem mostra resultados mais recentes sobre a experiência, assim como a preocupação
de mostrar essa forma de turismo como rentável:
Tirolesa, mergulho e surfe são atividades que podem ser praticadas por qualquer
pessoa, desde que sejam observados os devidos cuidados e procedimentos de
segurança. É o que mostra Edison Passafaro, cadeirante desde 1980 e coordenador
do Comitê de Acessibilidade da Brazilian Adventure Society. Mergulhador há vinte
anos, ele pratica vários esportes.
Na semana do Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, o coordenador
lembra aos empresários do turismo que acessibilidade hoje é garantida por lei
Federal. “Não é apenas uma questão de boa vontade. Pela legislação atual, para ter
alvará de funcionamento um estabelecimento precisa ser um ambiente acessível”.
Passafaro se refere à Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece
normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
12
13. Edson diz, ainda, que os empresários brasileiros podem transformar a obrigação
jurídica num grande nicho de mercado. Segundo o Censo 2000, do IBGE, existem
no Brasil 24,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência ou incapacidade, o
que representa 14,5% da população brasileira.
Para o coordenador, “o empresário inteligente é aquele que entende que não terá
custos para adaptar o local, mas, na verdade, irá investir para absorver um mercado
com milhares de pessoas que podem consumir e praticar atividades de turismo de
aventura, de lazer ou de ecoturismo.
A Estância Hidromineral de Socorro, em São Paulo, é destino referência no
segmento. Desenvolvido em parceria com o Ministério do Turismo (MTur), o
projeto Socorro Acessível está adequando acessos e atividades da cidade, bem como
a rede hoteleira e os estabelecimentos comerciais. Em maio deste ano, o município
foi declarado oficialmente como destino-modelo em Aventura Especial no Brasil.
De 2006 a 2008, o projeto “Socorro Acessível” aplicou, no município, R$ 1,73
milhão em obras de infraestrutura turística, cursos de qualificação profissional para
o atendimento a turistas portadores de deficiências físicas e/ou motoras, além de
adaptações em passeios, equipamentos e edificações públicas, de acordo com a
norma brasileira de acessibilidade nº 9050/2004 da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).
Para a Coordenadora Geral de Segmentação do MTur, Sáskia Lima, a cidade
paulista deve servir de exemplo para o País. “Socorro não é apenas um destino
preparado para receber pessoas com deficiência. As adaptações realizadas no
município, por seus gestores públicos e empresários, torna a cidade um destino
acessível para pessoas de todas as idades e necessidades, quer sejam idosos ou
crianças”, afirma. (Ministério do Turismo, 22/09/09)
A ONG Aventura Especial começou com a experiência de uma pessoa com
deficiência que descobriu nos esportes de aventura e o ecoturismo uma forma de reabilitação.
A sua missão é “trabalhar em prol da inclusão das pessoas com deficiência em atividades de
ecoturismo e esportes de aventura, propiciando reabilitação física e psicológica através de
uma nova forma de relacionamento com a natureza e o meio ambiente”. (ONG AVENTURA
ESPECIAL). Para maiores informações: www.aventuraespecial.org.br.
Sobre a cidade de Socorro, o site da ONG passa as seguintes informações:
A cidade oferece modalidades que podem ser praticadas em terra, água e ar.
Para os que não curtem os esportes praticados na natureza, Socorro é recortada por
rios, cachoeiras, montanhas, vales, matas, trilhas, grutas e parques preservados que
possibilitam ao visitante apreciar um visual incrível, respirar ar puro ou
simplesmente renovar suas energias.
Nas redondezas da cidade é possível passear pelas antigas fazendas e conhecer desde
o plantio do café, passando pela colheita, secagem, moagem e depois, se deliciando
no final da tarde com um saboroso café caipira (ONG AVENTURA ESPECIAL).
Já no site da Prefeitura Municipal da cidade de Socorro/SP, as notícias sobre o
projeto Socorro Acessível são:
O Município de Socorro recebeu a missão de tornar-se o primeiro destino turístico
adaptado aos portadores de deficiência.
Para tal, se faz necessário à criação de um plano que atenda as reais necessidades
para esse público. Portanto, hotéis, pousadas, restaurantes, bancos, comércios,
pontos de visitação turísticas, operadoras. Correio, farmácia, supermercado, hospital,
transporte, entre outros, deverão adaptar-se a essa realidade.
13
14. Para que possamos receber pessoas com deficiência, possibilitando um turismo
digno e salutar, é preciso o envolvimento de toda a sociedade.
Apesar do trabalho até aqui desenvolvido ter sido gratificante, a legislação sobre o
assunto já existe e exige adaptações, portanto o que nos cabe é promovê-las para que
possamos estar enquadrados e podermos apresentar mais qualidade em nossos
serviços.
Vamos juntos adaptar Socorro, para que sejamos referência de turismo no Brasil”.
(http://www.estanciadesocorro.com.br/socorro_acessivel/, retirado em 28/09/2009)
Um questionário foi enviado a Coordenadora de Acessibilidade da Prefeitura
Municipal da Estância de Socorro – SP, Juliana Chehouan, onde foram realizadas perguntas
sobre como foi o processo de adaptação da cidade e suas experiências. Em resposta, ela diz
que tudo começou com o projeto Aventureiros Especiais, da Organização Não Governamental
- ONG Aventura Especial, que adaptou os roteiros de aventura da cidade. Foi então que surgiu
a necessidade de adaptação da própria cidade para receber pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida que passaram a visitar a cidade. Assim o Ministério do Turismo escolheu
Socorro para ser cidade referência em Turismo de Aventura e Acessibilidade, iniciando-se
assim, o projeto Socorro Acessível. A prefeitura local juntamente com o Ministério do
Turismo liberaram recursos para obras de infra-estrutura.
Também foi necessária a realização de cursos de capacitação para as pessoas que
trabalham com turismo para que possam atender melhor os turistas. Quando lhe foi
perguntado sobre a importância da população local para o processo, ela responde que
considera um passo importante a conscientização para que não haja resistência e também para
que saiba como tratar, receber e respeitar esse turista. Também foi criada uma Lei Municipal
para ajudar na fiscalização dos estabelecimentos que ainda não aderiram ao projeto.
Questionada sobre a parceria entre o público e o privado, ela respondeu: “Essa parceria é
importante, pois o poder público não tem contato direto com o turista, enquanto o privado
tem. Com isso a cidade ganha com o melhor atendimento ao turista”. Sobre o fluxo de
turistas, foi constatado um acréscimo em torno de 20% tanto turistas com alguma deficiência
ou mobilidade reduzida como os acompanhantes destes.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Já foi possível perceber que o tema acessibilidade é muito amplo e que nos
últimos anos, a preocupação em incluir pessoas com algum tipo de deficiência nas atividades
14
15. comuns do dia a dia aumentou. Porém constatou-se uma nova demanda que até o momento
ainda não foi muito explorada e está aberta a novidades.
Pensar na acessibilidade é pensar também em gestantes, idosos, pessoas com
mobilidade reduzida, entre outros, não apenas em pessoas com deficiência. “É essencial que
os organizadores de atividades de lazer e turismo tenham em mente a filosofia da inclusão
social, defendida pelos movimentos de direitos e de vida independente das pessoas com
deficiência” (SASSAKI, p. 19, 2003)
Nesse sentido é importante pensar nas atividades integradas, que são aquelas em
que pessoas com deficiência conseguem participar de atividades não-adaptadas e de
atividades inclusivas, que são aquelas adaptadas para receber qualquer tipo de pessoa. “Tais
atividades em si não terão nenhum valor, por melhor que sejam organizadas, se não houver
em todos os momentos uma atmosfera de respeito” (SASSAKI, p. 19, 2003)
Com base nas informações obtidas nos questionários, pode-se concluir que a
cidade de Socorro/SP, hoje é considerada uma das mais adaptadas para receber turistas com
algum tipo de deficiência ou com mobilidade reduzida. Para isso, ela passou por um processo
de conscientização e planejamento, que teve participação tanto pública quanto privada, onde a
população local foi teve um importante papel, já que é necessário o apoio popular para esse
tipo de projeto.
A cidade de Vassouras/RJ no momento, não está adaptada. Seus habitantes
encontram muitas dificuldades para realizar suas tarefas diárias. Barreiras arquitetônicas,
buracos nas calçadas, além de degraus, fazem do dia a dia dessas pessoas um transtorno.
Também é preciso pensar em bares, restaurantes, hotéis, transporte público municipal e
interurbano, para começar a se planejar um turismo acessível. Alguns hotéis, bares, bancos e
empresas de transporte público já começaram a se adaptar por conta própria. No momento não
existe nenhum projeto ou política pública municipal nesse âmbito.
“O conhecimento do grau de acessibilidade dos pontos turísticos e
estabelecimentos pode ajudar a indústria turística local a determinar que atitudes adotar para
facilitar a visita de pessoas com deficiência” CAMISÃO (apud Ministério do Turismo, 2006).
O centro histórico vassourense, que abriga casarões tombados pelo Instituto de
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Patrimônio - IPHAN, e tem o relevo em declive,
encontra certa dificuldade para passar por essa adaptação. CAMISÃO (apud Ministério do
Turismo, 2006, p. 325) fala sobre a acessibilidade em áreas tombadas. Para ela “Os edifícios
15
16. preservados pelo patrimônio histórico devem buscar atender aos quesitos de acessibilidade,
sempre em parceria com a instituição oficial responsável pela preservação do patrimônio
histórico local.”
Portanto não é porque a cidade possui algumas áreas tombadas pelo IPHAN que
não é possível se ter um projeto de acessibilidade local. É necessário o envolvimento do poder
público e do privado, para que se possa chegar a um resultado parecido com o da cidade de
Socorro/SP, que é uma das mais acessíveis do país.
Ao ser perguntado ao secretário de Esportes e Turismo, da cidade de
Vassouras/RJ se ele considerava que com a adaptação, a cidade receberia um maior número
de turistas, sua resposta foi:
“Hoje é preciso pensar os empreendimento de forma geral, neste sentido observa-se
as necessidades e características que são demandas pelos clientes. Então, com a
adaptação dos produtos e serviços oferecidos, com toda certeza ganha o visitante , o
morador, a cidade e os empresários envolvidos com o negócio turismo.”
Sobre a questão de considerar a cidade adaptada para receber todos os tipos de
turistas sua resposta foi:
“Infelizmente não estamos preparados para receber todo tipo de turista,
considerando as questões de acessibilidade, que precisamos trabalhar muito. Em
alguns de nossos hotéis os empresários já estão atentos a necessidade de promover
adaptações em suas estruturas a fim de atender as demandas neste sentido.
O Prefeito tem demonstrado preocupações quanto as questões de acessibilidade, que
para nossa cidade que tem como característica uma arquitetura do século XVII,
casarões imensos com escadarias lindíssima... Mas que criam essa dificuldade para o
turista.”
Com base nas informações obtidas nessa pesquisa, é possível concluir que: não
existe um destino completamente adaptado, mas sim destinos que perceberam a necessidade
de se tornar um destino para todos e com isso, conseguiu se modificar para atender o melhor
possível todos, sem distinção.
Para uma cidade se adaptar é necessário a parceria entre o poder público e
privado, a participação da população local, além de um planejamento que atenda as
necessidades básicas desse público. Existe uma demanda que até o momento encontra
dificuldades de praticar o turismo, mas que não encontra muitas opções.
16
17. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT Acessibilidade
de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos
urbanos: NBR 9050. 2. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
ALERJ - ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Acessibilidade para todos: Uma cartilha de orientação. Rio de Janeiro: Núcleo Pró Acesso,
UFRJ/FAU/PROARQ, 2004.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA: Censo 2000.
Disponível em <http://www.ibge.gov.br> visitado em 09 de junho de 2009.
JORNAL HOJE: Quadro “Tô de Folga” do dia 15 de Maio de 2009. Disponível em
<http://g1.globo.com/jornalhoje/> visitado em 16 de maio de 2009.
MINISTÉRIO DO TURISMO. Plano Nacional de Turismo: uma viagem de inclusão
2007/2010. Brasília: Ministério do Turismo, 2006a.
_________________________. Secretaria Nacional de Políticas de Turismo. Turismo e
acessibilidade: manual de orientações. Ministério do Turismo, Coordenação - Geral de
Segmentação. 2. ed. Brasília: Ministério do Turismo, 2006b.
_________________________. Turismo social: diálogos do turismo – uma viagem de
inclusão / Ministério do Turismo, Instituto Brasileiro de Administração Municipal. Rio de
Janeiro: IBAM, 2006c.
________________________. Notícias: Disponível em
<http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/ > visitado em 28 de setembro de 2009.
MOLINA, Sérgio. Turismo: metodologia e planejamento. São Paulo: EDUSC, 2005.
ONG AVENTURA ESPECIAL. Disponível em <http://www.aventuraespecial.org.br>
visitado em 28 de setembro de 2009.
PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE SOCORRO/SP. Projeto Socorro
Acessível. Disponível em <http://www.estanciadesocorro.com.br/socorro_acessivel/> visitado
em dia 28 de setembro de 2009.
SASSAKI, Romeu. Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos. 6.ed., Rio de Janeiro:
WVA, 2005.
17
18. ______________. Inclusão no Lazer e Turismo: Em Busca da Qualidade de Vida. São
Paulo: Áurea, 2003.
SCHWARZ, Andrea; HABER, Jaques. Guia Brasil para todos: Roteiro turístico e cultural
para pessoas com deficiência. São Paulo: Áurea, 2009.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3. ed,
São Paulo: Atlas, 2000.
18