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INTRODUÇÃO 
Trovadorismo, também conhecido como Primeira Época Medieval, é 
o primeiro movimento literário da língua portuguesa. Seu surgimento 
ocorreu no mesmo período em que Portugal começou a despontar como 
nação independente, no século XII; porém, as suas origens deram-se 
na Occitânia, de onde se espalhou por praticamente toda a Europa. 
Apesar disso, a lírica medieval galego-português possuiu características 
próprias, uma grande produtividade e um número considerável de 
autores conservados. Marcou-se o início do Trovadorismo na península 
ibérica com a Cantiga da Ribeirinha, em 1198 ou 1189.
CONTEXTO SOCIO-CULTURAL 
Trata-se da “escola literária” característica dos tempos do feudalismo, que 
aconteceu na Idade Média – entre a queda do império romano e o 
surgimento do renascimento. O trovadorismo vem nos mostrar todo o 
contexto histórico, social, artístico e cultural deste período que tanto marcou 
a literatura. 
Durante a Idade Média, tudo era baseado no teocentrismo, a teoria de 
que Deus é o centro de todas as coisas. Tendo isso em vista, tudo era 
controlado pela igreja católica, que detinha todo o poder tanto político, 
como econômico. O clero costumava ser representado acima dos 
senhores feudais nas pirâmides sociais da época.
CONTEXTO SOCIO-CULTURAL 
Consequentemente, toda a cultura, literatura e arte foram influenciadas 
e inspiradas pela religião. Na época, o homem colocava-se totalmente à 
mercê da vontade de Deus, assim como todos os outros fenômenos 
naturais. Se algo acontecia, fosse bom ou ruim, eles acreditavam ser a 
decisão de Deus.
PRINCIPAIS CARACTERISCAS 
A poesia desta época compõe-se basicamente de cantigas, 
geralmente com acompanhamento de instrumentos (alaúde, flauta, 
viola, gaita etc.). Quem escrevia e cantava essas poesias musicadas 
eram os jograis e os trovadores. Estes últimos deram origem ao 
nome deste estilo de época português. 
Mais tarde, as cantigas foram compiladas em Cancioneiros. Os mais 
importantes Cancioneiros desta época são o da Ajuda, o da 
Biblioteca Nacional e o da Vaticana.
PRINCIPAIS CARACTERISCAS 
As cantigas eram cantadas no idioma galego-português e dividem-se 
em dois tipos: líricas (de amor e de amigo) e satíricas (de escárnio e 
maldizer). 
Do ponto de vista literário, as cantigas líricas apresentam maior 
potencial pois formam a base da poesia lírica portuguesa e até 
brasileira. Já as cantigas satíricas, geralmente, tratavam de 
personalidades da época, numa linguagem popular e muitas vezes 
obscena.
PRINCIPAIS CARACTERISCAS 
1) Principais Características do Trovadorismo: 
Homem religioso, porém sempre sofrendo tentações pelos prazeres do 
mundo. 
Teocentrismo. 
Profundo cristianismo. 
Submissão à Igreja e ao senhor feudal. 
Sentimento acima da razão.
PRINCIPAIS CARACTERISCAS 
2) Produção Literária - a produção literária de Portugal durante seus 
primeiros séculos de existência (séc. XII ao XV). No âmbito da poesia, 
a tônica são mesmo as Cantigas em suas modalidades; enquanto a 
prosa apresenta as Novelas de Cavalaria.
PRINCIPAIS CARACTERISCAS 
3) Autores - (Trovadores) Os mais conhecidos trovadores foram: João 
Soares de Paiva, Paio Soares de Taveirós, o rei D. Dinis, João Garcia de 
Guilhade, Afonso Sanches, João Zorro, Aires Nunes, Nuno Fernandes 
Torneol. Mas aqui falaremos apenas sobre alguns. Paio Soares Taveirós 
Paio Soares Taveiroos (ou Taveirós) era um trovador da primeira 
metade do século XIII. De origem nobre, é o autor da Cantiga de 
Amor A Ribeirinha, considerada a primeira obra em língua galaico-portuguesa.
CONTEXTO ARTISTICO 
A poesia desta época compõe-se basicamente de cantigas, geralmente 
com acompanhamento de instrumentos (alaúde, flauta, viola, gaita 
etc.). Quem escrevia e cantava essas poesias musicadas eram os jograis 
e os trovadores. Estes últimos deram origem ao nome deste estilo de 
época português. 
Mais tarde, as cantigas foram compiladas em Cancioneiros. Os mais 
importantes Cancioneiros desta época são o da Ajuda, o da Biblioteca 
Nacional e o da Vaticana.
CONTEXTO ARTISTICO 
As cantigas eram cantadas no idioma galego-português e dividem-se 
em dois tipos: líricas (de amor e de amigo) e satíricas (de escárnio e 
maldizer). 
Do ponto de vista literário, as cantigas líricas apresentam maior 
potencial pois formam a base da poesia lírica portuguesa e até 
brasileira. Já as cantigas satíricas, geralmente, tratavam de 
personalidades da época, numa linguagem popular e muitas vezes 
obscena.
CANTIGAS DE AMOR 
Origem da Provença, região da França, trazidas através dos eventos 
religiosos e contatos entre as cortes. Tratam, geralmente, de um 
relacionamento amoroso, em que o trovador canta seu amor a uma 
dama, normalmente de posição social superior, inatingível. Refletindo a 
relação social de servidão, o trovador roga a dama que aceite sua 
dedicação e submissão.
CANTIGAS DE AMIGO 
Neste tipo de texto, quem fala é a mulher e não o homem. O 
trovador compõe a cantiga, mas o ponto de vista é feminino, 
mostrando o outro lado do relacionamento amoroso - o 
sofrimento da mulher à espera do namorado (chamado “amigo”), 
a dor do amor não correspondido, as saudades, os ciúmes, as 
confissões da mulher a suas amigas, etc. Os elementos da natureza 
estão sempre presentes, além de pessoas do ambiente familiar, 
evidenciando o caráter popular da cantiga de amigo.
CANTIGAS SATÍRICAS 
Aqui os trovadores preocupavam-se em denunciar os falsos 
valores morais vigentes, atingindo todas as classes sociais: 
senhores feudais, clérigos, povo e até eles próprios. 
Cantigas de escárnio - crítica indireta e irônica 
Cantigas de maldizer - crítica direta e mais grosseira
CANTIGAS RELIGIOSAS 
As cantigas de temática religiosa eram de cunho devocional (exaltação 
à imagem de um santo) ou hagiográfico (narrativas dos feitos 
milagrosos de um santo). O alvo mais frequente dos cantares 
trovadorescos religiosos era Santa Maria, a mãe de Cristo.
A prosa medieval retrata com mais detalhes o ambiente histórico-social 
desta época. A temática das novelas medievais está ligada à 
vida dos cavaleiros medievais e também à religião. 
A Demanda do Santo Graal é a novela mais importante para a 
literatura portuguesa. Ela retrata as aventuras dos cavaleiros do Rei 
Artur em busca do cálice sagrado (Santo Graal). Este cálice 
conteria o sangue recolhido por José de Arimatéia, quando Cristo 
estava crucificado. Esta busca (demanda) é repleta de simbolismo 
religioso, e o valoroso cavaleiro Galaaz consegue o cálice.
PRINCIPAIS OBRAS 
TROVADORISMO
Os mais conhecidos trovadores foram: João Soares de Paiva, Paio 
Soares de Taveirós, o rei D. Dinis, João Garcia de Guilhade, Afonso 
Sanches, João Zorro, Aires Nunes, Nuno Fernandes Torneol. 
Mas aqui serão citados apenas alguns. 
• Paio Soares Taveirós 
Paio Soares Taveiroos (ou Taveirós) era um trovador da primeira 
metade do século XIII. De origem nobre, é o autor da Cantiga de 
Amor A Ribeirinha, considerada a primeira obra em língua galaico-portuguesa.
A Ribeirinha 
No mundo nom me sei parelha, 
mentre me for como me vai, 
ca ja moiro por vós e ai! 
mia senhor branca e vermelha, 
queredes que vos retraia 
quando vos eu vi em saia. 
Mao dia que me levantei 
que vos enton nom vi fea! 
E, mia senhor, des aquelha 
me foi a mi mui mal di'ai! 
E vós, filha de dom Paai 
Moniz, e bem vos semelha 
d'aver eu por vós guarvaia, 
pois eu, mia senhor, d'alfaia 
nunca de vós ouve nem ei 
valia d'ua correa
• D. Dinis 
Dom Dinis, o Trovador, foi um rei importante para Portugal, sua lírica 
foi de 139 cantigas, a maioria de amor, apresentando alto domínio 
técnico e lirismo, tendo renovado a cultura numa época em que ela 
estava em decadência em terras ibéricas. 
• Frei João Álvares 
Frei João Álvares a pedido do Infante D. Henrique, escreveu a Crônica do 
Infante Santo D. Fernando. Nomeado abade do mosteiro de Paço de 
Sousa, dedicou-se à tradução de algumas obras pias: Regra de São Bento, 
os Sermões aos Irmãos do Ermo atribuídos a Santo Agostinho e o livro I 
da Imitação de Cristo.
• D. Afonso XD. Afonso X, o Sábio, foi rei de Leão e Castela. É 
considerado o grande renovador da cultura peninsular na segunda 
metade do século XIII. Acolheu na sua corte e trovadores, tendo 
ele próprio escrito um grande número de composições em 
galaico-português que ficaram conhecidas como Cantigas de Santa 
Maria. Promoveu, além da poesia, a historiografia, a astronomia e 
o direito, tendo elaborado a General Historia, a Crônica de 
España, Libro de los Juegos, Las Siete Partidas, Fuero Real, Libros del 
Saber de Astronomia, entre outras.
Gula 
Uivam as suas maldições 
as insidiosas hienas 
própria sanha. 
Rituais de tão escabrosa gulodice, 
que até nos esfomeados aldeões da tragédia, 
a gula das quizumbas 
se baba nas beiças das catanas, 
dos machados. 
Autor: D. Afonso X, ‘Rei de Leão e de Castela’ (Séc. XIII)
• D. Duarte 
D. Duarte foi o décimo primeiro rei de Portugal e o segundo da 
segunda dinastia. D. Duarte foi um rei dado às letras, tendo feito a 
tradução de autores latinos e italianos e organizando uma 
importante biblioteca particular. Ele próprio nas suas obras mostra 
conhecimento dos autores latinos. 
Obras: Livro dos Conselhos; Leal Conselheiro; Livro da Ensinança de Bem 
Cavalgar Toda a Sela.
• Fernão Lopes 
Fernão Lopes é considerado o maior historiógrafo de língua 
portuguesa, aliando a investigação à preocupação pela busca da 
verdade. D. Duarte concedeu-lhe uma tença anual para ele se 
dedicar à investigação da história do reino, devendo redigir 
uma Crônica Geral do Reino de Portugal. Correu a província a buscar 
informações, informações estas que depois lhe serviram para 
escrever as várias crônicas (Crônica de D. Pedro I, Crônica de D. 
Fernando,Crônica de D. João I, Crônica de Cinco Reis de Portugal e Crônicas 
dos Sete Primeiros Reis de Portugal). Foi “guardador das escrituras” da 
Torre do Tombo
• Gomes Eanes de Zurara 
Gomes Eanes de Zurara, filho de João Eanes de Zurara. Teve a seu 
cargo a guarda da livraria real, obtendo em 1454 o cargo de 
“cronista-mor” da Torre do Tombo, sucedendo assim a Fernão 
Lopes. Das crônicas que escreveu destacam-se: Crônica da Tomada de 
Ceuta, Crônica do Conde D. Pedro de Meneses,Crônica do Conde D. Duarte 
de Meneses e Crônica do Descobrimento e Conquista de Guiné.
CONCLUSÃO 
Concluímos que o Trovadorismo foi um período da literatura portuguesa 
compreendido entre 1189 e 1434. Nessa época Portugal estava em 
processo de consolidação do estado português. Enquanto o mundo estava 
em pleno Feudalismo, e o Teocentrismo dominava o planeta. 
Os textos do Trovadorismo eram acompanhados de música e geralmente 
cantados em coro, por isso são chamados de cantigas. As cantigas podem 
ser classificadas em dois grandes grupos: cantigas líricas e cantigas 
satíricas. As líricas se subdividem em cantigas de amor e de amigo; as 
satíricas em cantigas de escárnio e maldizer.

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O Trovadorismo: origem e características da primeira literatura portuguesa

  • 1.
  • 2. INTRODUÇÃO Trovadorismo, também conhecido como Primeira Época Medieval, é o primeiro movimento literário da língua portuguesa. Seu surgimento ocorreu no mesmo período em que Portugal começou a despontar como nação independente, no século XII; porém, as suas origens deram-se na Occitânia, de onde se espalhou por praticamente toda a Europa. Apesar disso, a lírica medieval galego-português possuiu características próprias, uma grande produtividade e um número considerável de autores conservados. Marcou-se o início do Trovadorismo na península ibérica com a Cantiga da Ribeirinha, em 1198 ou 1189.
  • 3. CONTEXTO SOCIO-CULTURAL Trata-se da “escola literária” característica dos tempos do feudalismo, que aconteceu na Idade Média – entre a queda do império romano e o surgimento do renascimento. O trovadorismo vem nos mostrar todo o contexto histórico, social, artístico e cultural deste período que tanto marcou a literatura. Durante a Idade Média, tudo era baseado no teocentrismo, a teoria de que Deus é o centro de todas as coisas. Tendo isso em vista, tudo era controlado pela igreja católica, que detinha todo o poder tanto político, como econômico. O clero costumava ser representado acima dos senhores feudais nas pirâmides sociais da época.
  • 4. CONTEXTO SOCIO-CULTURAL Consequentemente, toda a cultura, literatura e arte foram influenciadas e inspiradas pela religião. Na época, o homem colocava-se totalmente à mercê da vontade de Deus, assim como todos os outros fenômenos naturais. Se algo acontecia, fosse bom ou ruim, eles acreditavam ser a decisão de Deus.
  • 5. PRINCIPAIS CARACTERISCAS A poesia desta época compõe-se basicamente de cantigas, geralmente com acompanhamento de instrumentos (alaúde, flauta, viola, gaita etc.). Quem escrevia e cantava essas poesias musicadas eram os jograis e os trovadores. Estes últimos deram origem ao nome deste estilo de época português. Mais tarde, as cantigas foram compiladas em Cancioneiros. Os mais importantes Cancioneiros desta época são o da Ajuda, o da Biblioteca Nacional e o da Vaticana.
  • 6. PRINCIPAIS CARACTERISCAS As cantigas eram cantadas no idioma galego-português e dividem-se em dois tipos: líricas (de amor e de amigo) e satíricas (de escárnio e maldizer). Do ponto de vista literário, as cantigas líricas apresentam maior potencial pois formam a base da poesia lírica portuguesa e até brasileira. Já as cantigas satíricas, geralmente, tratavam de personalidades da época, numa linguagem popular e muitas vezes obscena.
  • 7. PRINCIPAIS CARACTERISCAS 1) Principais Características do Trovadorismo: Homem religioso, porém sempre sofrendo tentações pelos prazeres do mundo. Teocentrismo. Profundo cristianismo. Submissão à Igreja e ao senhor feudal. Sentimento acima da razão.
  • 8. PRINCIPAIS CARACTERISCAS 2) Produção Literária - a produção literária de Portugal durante seus primeiros séculos de existência (séc. XII ao XV). No âmbito da poesia, a tônica são mesmo as Cantigas em suas modalidades; enquanto a prosa apresenta as Novelas de Cavalaria.
  • 9. PRINCIPAIS CARACTERISCAS 3) Autores - (Trovadores) Os mais conhecidos trovadores foram: João Soares de Paiva, Paio Soares de Taveirós, o rei D. Dinis, João Garcia de Guilhade, Afonso Sanches, João Zorro, Aires Nunes, Nuno Fernandes Torneol. Mas aqui falaremos apenas sobre alguns. Paio Soares Taveirós Paio Soares Taveiroos (ou Taveirós) era um trovador da primeira metade do século XIII. De origem nobre, é o autor da Cantiga de Amor A Ribeirinha, considerada a primeira obra em língua galaico-portuguesa.
  • 10. CONTEXTO ARTISTICO A poesia desta época compõe-se basicamente de cantigas, geralmente com acompanhamento de instrumentos (alaúde, flauta, viola, gaita etc.). Quem escrevia e cantava essas poesias musicadas eram os jograis e os trovadores. Estes últimos deram origem ao nome deste estilo de época português. Mais tarde, as cantigas foram compiladas em Cancioneiros. Os mais importantes Cancioneiros desta época são o da Ajuda, o da Biblioteca Nacional e o da Vaticana.
  • 11. CONTEXTO ARTISTICO As cantigas eram cantadas no idioma galego-português e dividem-se em dois tipos: líricas (de amor e de amigo) e satíricas (de escárnio e maldizer). Do ponto de vista literário, as cantigas líricas apresentam maior potencial pois formam a base da poesia lírica portuguesa e até brasileira. Já as cantigas satíricas, geralmente, tratavam de personalidades da época, numa linguagem popular e muitas vezes obscena.
  • 12. CANTIGAS DE AMOR Origem da Provença, região da França, trazidas através dos eventos religiosos e contatos entre as cortes. Tratam, geralmente, de um relacionamento amoroso, em que o trovador canta seu amor a uma dama, normalmente de posição social superior, inatingível. Refletindo a relação social de servidão, o trovador roga a dama que aceite sua dedicação e submissão.
  • 13. CANTIGAS DE AMIGO Neste tipo de texto, quem fala é a mulher e não o homem. O trovador compõe a cantiga, mas o ponto de vista é feminino, mostrando o outro lado do relacionamento amoroso - o sofrimento da mulher à espera do namorado (chamado “amigo”), a dor do amor não correspondido, as saudades, os ciúmes, as confissões da mulher a suas amigas, etc. Os elementos da natureza estão sempre presentes, além de pessoas do ambiente familiar, evidenciando o caráter popular da cantiga de amigo.
  • 14. CANTIGAS SATÍRICAS Aqui os trovadores preocupavam-se em denunciar os falsos valores morais vigentes, atingindo todas as classes sociais: senhores feudais, clérigos, povo e até eles próprios. Cantigas de escárnio - crítica indireta e irônica Cantigas de maldizer - crítica direta e mais grosseira
  • 15. CANTIGAS RELIGIOSAS As cantigas de temática religiosa eram de cunho devocional (exaltação à imagem de um santo) ou hagiográfico (narrativas dos feitos milagrosos de um santo). O alvo mais frequente dos cantares trovadorescos religiosos era Santa Maria, a mãe de Cristo.
  • 16. A prosa medieval retrata com mais detalhes o ambiente histórico-social desta época. A temática das novelas medievais está ligada à vida dos cavaleiros medievais e também à religião. A Demanda do Santo Graal é a novela mais importante para a literatura portuguesa. Ela retrata as aventuras dos cavaleiros do Rei Artur em busca do cálice sagrado (Santo Graal). Este cálice conteria o sangue recolhido por José de Arimatéia, quando Cristo estava crucificado. Esta busca (demanda) é repleta de simbolismo religioso, e o valoroso cavaleiro Galaaz consegue o cálice.
  • 18. Os mais conhecidos trovadores foram: João Soares de Paiva, Paio Soares de Taveirós, o rei D. Dinis, João Garcia de Guilhade, Afonso Sanches, João Zorro, Aires Nunes, Nuno Fernandes Torneol. Mas aqui serão citados apenas alguns. • Paio Soares Taveirós Paio Soares Taveiroos (ou Taveirós) era um trovador da primeira metade do século XIII. De origem nobre, é o autor da Cantiga de Amor A Ribeirinha, considerada a primeira obra em língua galaico-portuguesa.
  • 19. A Ribeirinha No mundo nom me sei parelha, mentre me for como me vai, ca ja moiro por vós e ai! mia senhor branca e vermelha, queredes que vos retraia quando vos eu vi em saia. Mao dia que me levantei que vos enton nom vi fea! E, mia senhor, des aquelha me foi a mi mui mal di'ai! E vós, filha de dom Paai Moniz, e bem vos semelha d'aver eu por vós guarvaia, pois eu, mia senhor, d'alfaia nunca de vós ouve nem ei valia d'ua correa
  • 20. • D. Dinis Dom Dinis, o Trovador, foi um rei importante para Portugal, sua lírica foi de 139 cantigas, a maioria de amor, apresentando alto domínio técnico e lirismo, tendo renovado a cultura numa época em que ela estava em decadência em terras ibéricas. • Frei João Álvares Frei João Álvares a pedido do Infante D. Henrique, escreveu a Crônica do Infante Santo D. Fernando. Nomeado abade do mosteiro de Paço de Sousa, dedicou-se à tradução de algumas obras pias: Regra de São Bento, os Sermões aos Irmãos do Ermo atribuídos a Santo Agostinho e o livro I da Imitação de Cristo.
  • 21. • D. Afonso XD. Afonso X, o Sábio, foi rei de Leão e Castela. É considerado o grande renovador da cultura peninsular na segunda metade do século XIII. Acolheu na sua corte e trovadores, tendo ele próprio escrito um grande número de composições em galaico-português que ficaram conhecidas como Cantigas de Santa Maria. Promoveu, além da poesia, a historiografia, a astronomia e o direito, tendo elaborado a General Historia, a Crônica de España, Libro de los Juegos, Las Siete Partidas, Fuero Real, Libros del Saber de Astronomia, entre outras.
  • 22. Gula Uivam as suas maldições as insidiosas hienas própria sanha. Rituais de tão escabrosa gulodice, que até nos esfomeados aldeões da tragédia, a gula das quizumbas se baba nas beiças das catanas, dos machados. Autor: D. Afonso X, ‘Rei de Leão e de Castela’ (Séc. XIII)
  • 23. • D. Duarte D. Duarte foi o décimo primeiro rei de Portugal e o segundo da segunda dinastia. D. Duarte foi um rei dado às letras, tendo feito a tradução de autores latinos e italianos e organizando uma importante biblioteca particular. Ele próprio nas suas obras mostra conhecimento dos autores latinos. Obras: Livro dos Conselhos; Leal Conselheiro; Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda a Sela.
  • 24. • Fernão Lopes Fernão Lopes é considerado o maior historiógrafo de língua portuguesa, aliando a investigação à preocupação pela busca da verdade. D. Duarte concedeu-lhe uma tença anual para ele se dedicar à investigação da história do reino, devendo redigir uma Crônica Geral do Reino de Portugal. Correu a província a buscar informações, informações estas que depois lhe serviram para escrever as várias crônicas (Crônica de D. Pedro I, Crônica de D. Fernando,Crônica de D. João I, Crônica de Cinco Reis de Portugal e Crônicas dos Sete Primeiros Reis de Portugal). Foi “guardador das escrituras” da Torre do Tombo
  • 25. • Gomes Eanes de Zurara Gomes Eanes de Zurara, filho de João Eanes de Zurara. Teve a seu cargo a guarda da livraria real, obtendo em 1454 o cargo de “cronista-mor” da Torre do Tombo, sucedendo assim a Fernão Lopes. Das crônicas que escreveu destacam-se: Crônica da Tomada de Ceuta, Crônica do Conde D. Pedro de Meneses,Crônica do Conde D. Duarte de Meneses e Crônica do Descobrimento e Conquista de Guiné.
  • 26. CONCLUSÃO Concluímos que o Trovadorismo foi um período da literatura portuguesa compreendido entre 1189 e 1434. Nessa época Portugal estava em processo de consolidação do estado português. Enquanto o mundo estava em pleno Feudalismo, e o Teocentrismo dominava o planeta. Os textos do Trovadorismo eram acompanhados de música e geralmente cantados em coro, por isso são chamados de cantigas. As cantigas podem ser classificadas em dois grandes grupos: cantigas líricas e cantigas satíricas. As líricas se subdividem em cantigas de amor e de amigo; as satíricas em cantigas de escárnio e maldizer.