SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 83
1
Transistor Bipolar de Junção
(TBJ)
2
Profa. Regiane Ragi
2
Esta aula baseia-se no livro:
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES: DIODOS E TRANSISTORES
EDUARDO CESAR ALVES CRUZ,
SALOMAO CHOUERI JUNIOR e
ANGELO EDUARDO BATTISTINI MARQUES
Amplificação
Quando analisamos o funcionamento de um transistor
e observamos a variação de corrente ao varrermos uma
ampla faixa de tensões de polarização, percebemos
que alguns efeitos interessantes acontecem.
VCB
n np
+-+-
VBE
iBiE iC
Emissor
Coletor
Base
iB
iC
iE
VCB
VBE
VCE
3
Se aumentarmos a corrente na base iB, aumenta a
corrente de coletor iC.
iB iC
VCB
n np
+-+-
VBE
iBiE iC
Emissor
Coletor
Base
iB
iC
iE
VCB
VBE
VCE
4
Isto em geral acontece, porque, um aumento na
corrente de base leva a um aumento no número de
recombinações do dispositivo.
5
De forma contrária, se diminuirmos a corrente de
base, também a corrente de coletor irá diminuir.
iB iC
VCB
n np
+-+-
VBE
iBiE iC
Emissor
Coletor
Base
iB
iC
iE
VCB
VBE
VCE
6
Claramente se verifica, que a corrente de base age
como um controle de corrente, entre o emissor e o
coletor.
7
VCB
n np
+-+-
VBE
iBiE iC
Emissor
Coletor
Base
iB
iC
iE
VCB
VBE
VCE
Exatamente como acontece com o registro de uma
torneira, onde se controla o fluxo de água através dele.
8
http://3.bp.blogspot.com/_8pDxwSt70oc/S6oGV__76BI/AAAAAAAAAlo/Ru9haq3FcLc/s1600/Calendario+Marelli+201011.jpg
9
Também, como a corrente de base é muito menor do
que a corrente de coletor, temos que uma pequena
variação de corrente da base fornece uma grande
variação da corrente de coletor.
∆iB ∆iC
VCB
n np
+-+-
VBE
iBiE iC
Emissor
Coletor
Base
iB
iC
iE
VCB
VBE
VCE
10
Dessa forma, podemos dizer que a variação na corrente
de coletor é um reflexo amplificadoda variação
da corrente ocorrida na base.
∆iB
VCB
n np
+-+-
VBE
iBiE iC
Emissor
Coletor
Base
iB
iC
iE
VCB
VBE
VCE
∆iC
11
É exatamente este fato, do transistor proporcionar uma
amplificação de um sinal, que faz dele o que
denominamos de componente ATIVO.
12
A este efeito de AMPLIFICAÇÃO denominamos de ganho
de corrente e pode ser expresso como
VCB
n np
+-+-
VBE
iBiE iC
Emissor
Coletor
Base
iB
iC
iE
VCB
VBE
VCE
∆iB ∆iC
13
Obviamente, este efeito de amplificação também
ocorre nos transistores pnp.
∆iB ∆iC
-+
VBC
p pn
-+
VEB
iBiE iC
Emissor
Coletor
Base
iB
iC
iE
VEB
VBC
VEC
14
Configurações básicas no
TBJ
Os transistores bipolares podem ser utilizados em três
configurações básicas.
15
i. Base Comum (BC)
16
i. Base Comum (BC)
ii. Emissor Comum (EC)
17
i. Base Comum (BC)
ii. Emissor Comum (EC)
iii. Coletor Comum (CC)
18
Configurações básicas no TBJ
pnp npn
Base Comum
Emissor Comum
Coletor Comum
Configuração
19
O termo comum diz respeito ao terminal que é
comum à entrada e a saída do circuito.
20
Cada uma dessas configurações têm características
específicas e aplicações diferentes, que discutiremos a
seguir.
21
Principais Características das configurações
Com o intuito de tornar mais fácil a utilização dos
transistores com relação à sua polarização, é comum
os fabricantes disponibilizarem duas informações,
extremamente importantes, de forma gráfica.
22
São elas,
23
São elas,
A característica de entrada
E
A característica de saída.
24
Muito comum, os fabricantes fornecerem as curvas
características na configuração emissor-comum, e a
partir desta, obter os parâmetros necessários para
outras configurações.
25
A curva característica de entrada mostra a relação
entre corrente e tensão de entrada para vários valores
constantes de tensão de saída, formando assim, uma
família de curvas, para cada tensão de saída aplicada.
26
Analogamente, na curva característica de saída, temos a
relação entre, a corrente e a tensão de saída, para
vários valores constantes de corrente de entrada,
formando também uma família de curvas, uma para
cada corrente de entrada.
27
A partir dessas curvas podemos calcular os resistores
de polarização mais adequados para cada
configuração e aplicação.
28
Nota:
Por uma questão de convenção, utiliza-se letras
maiúsculas, V e I, para se representar tensões e
correntes que se conhecem seus valores, e
representamos pela letra minúscula, v e i, quando
representarem variáveis.
29
Configuração Base Comum (BC)
Nesta configuração, temos que o emissor é o terminal
de entrada de corrente, enquanto que, o coletor é o
terminal de saída do circuito.
iB
iCiE
iB
iCiE
pnp npn
30
O terminal da base é comum às tensões de entrada e
saída.
iB
iCiE
VCBVBE
VCE
iB
iCiE
VEB VBC
VEC
pnp npn
31
Como tudo que ocorre no transistor npn, ocorre de
forma semelhante no transistor pnp, apenas
invertendo-se as tensões e correntes, basta, a partir de
agora, prosseguirmos apenas com um deles, para evitar
explicações demasiadamente repetitivas.
32
Vamos, portanto, utilizar como referência o transistor
npn que é o mais utilizado.
33
Curva característica de Entrada BC
Variando-se a tensão de entrada VBE e mantendo-se
fixa a tensão de saída VCB, obtém-se uma corrente de
entrada iE, com o seguinte aspecto.
34
Curva característica de Entrada BC
Variando-se a tensão de entrada VBE e mantendo-se
fixa a tensão de saída VCB, obtém-se uma corrente de
entrada iE, com o seguinte aspecto.
VCB1
VCB2
VCB3
vBEVγ
iB
iCiE
VCBVBE
VCE
npn
VCB1
> VCB2
> VCB3
iE
35
Curva característica de Entrada BC
Note que a característica de entrada, ou também
denominada, característica de emissor, é semelhante à
curva característica de um diodo polarizado diretamente.
VCB1
VCB2
VCB3
vBEVγ
iB
iCiE
VCBVBE
VCE
npn
VCB1
> VCB2
> VCB3
iE
36
Curva característica de Entrada BC
Sendo que, até a tensão de entrada atingir a barreira
de Vγ = 0.7 V para o silício, ou Vγ = 0.3 V para o
germânio, a corrente não varia relativamente.
VCB1
VCB2
VCB3
vBEVγ
iB
iCiE
VCBVBE
VCE
npn
VCB1
> VCB2
> VCB3
iE
37
Curva característica de Entrada BC
A partir desse valor, pode-se perceber que, pequenas
variações de tensão de entrada VBE causam grandes
variações na corrente de entrada, iE.
VCB1
VCB2
VCB3
iE
vBEVγ
iB
iCiE
VCBVBE
VCE
npn
VCB1
> VCB2
> VCB3
38
Curva característica de Saída BC
Para este caso, variando-se a tensão de saída VCB, para
cada valor constante de corrente de entrada IE, obtém-se
uma corrente de saída ic, cujo gráfico pode apresentar o
seguinte aspecto:
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
39
Curva característica de Saída BC
A característica de saída, ou de coletor, pode ser dividida
em três regiões distintas, uma vez que, em cada uma
dessas regiões, o transistor apresenta um
comportamento peculiar.
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
40
Curva característica de Saída BC
Assim temos:
i. Região de corte
ii. Região de saturação
iii. Região ativa
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
41
Curva característica de Saída BC
Na região de corte as duas junções do transistor estão
polarizadas reversamente, sendo que a corrente de
saída (do coletor) é desprezível.
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
42
Curva característica de Saída BC
Nesta situação é como se o transistor estivesse
desconectado do circuito, e por isso, dizemos que o
transistor esta cortado, em corte.
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
43
Curva característica de Saída BC
Opostamente, na região de saturação as duas junções
do transistor estão polarizadas diretamente, fazendo
com que uma pequena variação de tensão VCB (saída)
forneça uma grande variação de corrente de coletor.
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
44
Curva característica de Saída BC
Nesta situação dizemos que o transistor está saturado.
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
45
Curva característica de Saída BC
Podemos comparar essa situação com a de um curto-
circuito, VCB ≈ 0.
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
46
Curva característica de Saída BC
Finalmente, na região ativa, temos a junção emissor-
base polarizada diretamente, e a junção base-coletor,
polarizada reversamente.
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
47
Curva característica de Saída BC
Note que, nesta região as curvas são lineares, por isto,
esta região é a mais utilizada na maioria das aplicações.
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
48
Curva característica de Saída BC
Principalmente, na amplificação de sinais, para que a
distorção seja mínima.
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
49
Se observarmos o transistor trabalhando nas regiões
de corte e saturação...
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
50
... podemos concluir que o transistor comporta-se
como uma chave eletrônica,
51
sendo uma chave aberta quando está cortado,
Chave aberta – Transistor em corte
52
e uma chave fechada, quando estiver saturado.
Chave fechado – Transistor saturado
iC
53
Este comportamento do transistor como uma chave
eletrônica apresenta diversas aplicações práticas, e será
desenvolvido em outra oportunidade.
54
Ganho de corrente na Configuração Base Comum
O ganho de corrente de um circuito qualquer é a
relação entre a variação de corrente de saída e a
variação da corrente de entrada, para tensão de
saída constante.
55
Ganho de corrente na Configuração Base Comum
Na configuração BC, chamamos de α o ganho de corrente
56
Ganho de corrente na Configuração Base Comum
Como pode ser observado na característica BC de saída,
na região ativa, as curvas de iE são praticamente
paralelas ao eixo VCB, de modo que podemos reescrever
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
57
Ganho de corrente na Configuração Base Comum
a relação anterior da seguinte forma
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
58
Como
Podemos concluir que o ganho de corrente
é sempre menor do que 1.
59
Esse valor na maior parte dos transistores está entre
0.9 e 0.998
60
Fisicamente, isto se explica pelo fato de que a corrente
de base, formada a partir da corrente de emissor, é
muito pequena.
-+
VCB VBC
n np p pn
+-+-
VBE
-+
VEB
iB iBiEiE iC iC
61
Isto também pode ser visualizado pela pequena
inclinação das curvas de iE na característica de saída.
vCB5 10
10
5
15
( b )
IE = 0.2 mA
iC (mA)
15 20 25
IE = 0.1 mA
IE = 0.0 mA
IE = 0.3 mA
IE = 0.4 mA
Região de saturação
Região ativa
Região de corte
62
Exercício
63
Dadas as curvas características de entrada e saída de
um transistor npn, determine:
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
64
(a) A tensão de entrada aproximada, a partir da qual a
corrente de entrada começa a fluir de forma intensa.
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
65
Analisando-se a característica de entrada podemos dizer
que a corrente de entrada iE começa a crescer quando a
tensão de entrada é VBE ≈ 0.7 V;
vBE
iE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 V
66
(b) De qual material semicondutor o transistor é feito ?
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
67
Pelo valor aproximado da tensão de entrada,VBE ≈ 0.7 V,
podemos dizer que o material é o silício.
Se a entrada fosse VBE ≈ 0.3 V, o material poderia ser o
germânio.
vBE
iE
1 2
10
20
30
40
50
VCB = 4.0 V
68
(c) Qual a corrente de entrada quando a tensão de
entrada vale 1 V ?
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
69
Para saber qual a corrente de entrada, devemos ainda
analisar a curva (a), pois ela estabelece uma relação entre
a corrente de entrada e a tensão de entrada.
vBE
iE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 V
70
Nesta figura podemos verificar que, quando a tensão
VBE = 1 V, a corrente de entrada é 30 mA.
vBE
iE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 V
71
(d) Qual a corrente de saída quando a tensão de entrada
vale 1 V ?
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
72
(d) Qual a corrente de saída quando a tensão de entrada
vale 1 V ?
Agora, para avaliarmos a corrente de saída, devemos
analisar as curvas (a) e (b).
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
73
Note que, a curva característica de entrada foi obtida para
uma tensão de saída, VCB = 4 V.
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
74
Entretanto, com esse valor, VCB=4V, na curva característica
de saída, juntamente com a corrente de entrada iE= 30 mA,
tem-se que a corrente de saída, ic = 25 mA.
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
75
(e) Qual a corrente na base quando a tensão de
entrada vale VBE = 1 V ?
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
76
Observando as curvas características, quando a tensão
de entrada VBE vale 1 V, na figura (a) vemos que a
corrente de entrada, IE, vale 30 mA, e observando a
curva (b), vemos que, a corrente iC na curva de IE =30 mA
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
77
Em VBE = 1 V, corresponde a uma corrente de coletor de
iC =25 mA.
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
78
A corrente na base, iB, poderá então ser encontrada
através da relação
iE = iB + iC
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
79
Sendo assim, temos que
iB = 5 mA
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
80
(f) Qual o ganho de corrente quando a tensão de
entrada vale 1 V ?
vBE
1 2
10
20
30
40
50
( a )
VCB = 4.0 ViE (mA)
vCB1 2
10
20
30
40
50
( b )
IE = 30 mA
iC (mA)
3 4 5
IE = 20 mA
IE = 10 mA
IE = 40 mA
IE = 50 mA
81
Conhecendo-se os valores de corrente iC e iE podemos
encontrar o ganho de corrente do transistor através da
seguinte relação.
82
Referências
83
DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES: DIODOS E TRANSISTORES
Autor:
CRUZ, EDUARDO CESAR ALVES
JUNIOR, SALOMAO CHOUERI
MARQUES, ANGELO EDUARDO BATTISTINI

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas ElétricasPROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricascarlos ars
 
Aula componentes simetricas
Aula componentes simetricasAula componentes simetricas
Aula componentes simetricasDaniel Anjos
 
Luminotécnica: Parte 2) Cálculos
Luminotécnica: Parte 2) CálculosLuminotécnica: Parte 2) Cálculos
Luminotécnica: Parte 2) CálculosFernando Passold
 
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)Sala da Elétrica
 
Relatório - Gerador-de-funções
Relatório - Gerador-de-funçõesRelatório - Gerador-de-funções
Relatório - Gerador-de-funçõesAudenor Júnior
 
Aula 3 corrente contínua e corrente alternada
Aula 3 corrente contínua e corrente alternadaAula 3 corrente contínua e corrente alternada
Aula 3 corrente contínua e corrente alternadaVander Bernardi
 
Instalações elétricas prática - SENAI
Instalações elétricas   prática - SENAIInstalações elétricas   prática - SENAI
Instalações elétricas prática - SENAILeonardo Chaves
 
Sistema Trifásico
Sistema TrifásicoSistema Trifásico
Sistema TrifásicoJim Naturesa
 
Dispositivos de Comandos elétricos
Dispositivos de Comandos elétricosDispositivos de Comandos elétricos
Dispositivos de Comandos elétricosEduardo Sacomano
 
Exercícios sobre reações de apoio
Exercícios sobre reações de apoioExercícios sobre reações de apoio
Exercícios sobre reações de apoioRaimundo Cesário
 
Unidades de medida de grandezas elétrica
Unidades de medida de grandezas elétricaUnidades de medida de grandezas elétrica
Unidades de medida de grandezas elétricadanielamadigi
 
Dispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
Dispositivos Utilizados em Comandos ElétricosDispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
Dispositivos Utilizados em Comandos ElétricosJadson Caetano
 
Eletrônica Volume 1 by Albert Paul Malvino David J. Bates (z-lib.org).pdf
Eletrônica Volume 1 by Albert Paul Malvino David J. Bates (z-lib.org).pdfEletrônica Volume 1 by Albert Paul Malvino David J. Bates (z-lib.org).pdf
Eletrônica Volume 1 by Albert Paul Malvino David J. Bates (z-lib.org).pdfRodrigoLuis21
 
Aula3 retificadores
Aula3 retificadoresAula3 retificadores
Aula3 retificadoresbetrovinc
 

Mais procurados (20)

Eletronica de potencia
Eletronica de potenciaEletronica de potencia
Eletronica de potencia
 
Transistor
TransistorTransistor
Transistor
 
PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas ElétricasPROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
 
Aula componentes simetricas
Aula componentes simetricasAula componentes simetricas
Aula componentes simetricas
 
Simbologia ELETRICA.doc
Simbologia ELETRICA.docSimbologia ELETRICA.doc
Simbologia ELETRICA.doc
 
Luminotécnica: Parte 2) Cálculos
Luminotécnica: Parte 2) CálculosLuminotécnica: Parte 2) Cálculos
Luminotécnica: Parte 2) Cálculos
 
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
3 Métodos para calcular a corrente de curto circuito (1) (7)
 
Relatório - Gerador-de-funções
Relatório - Gerador-de-funçõesRelatório - Gerador-de-funções
Relatório - Gerador-de-funções
 
Aula 3 corrente contínua e corrente alternada
Aula 3 corrente contínua e corrente alternadaAula 3 corrente contínua e corrente alternada
Aula 3 corrente contínua e corrente alternada
 
Instalações elétricas prática - SENAI
Instalações elétricas   prática - SENAIInstalações elétricas   prática - SENAI
Instalações elétricas prática - SENAI
 
Transistores unipolares jfet e mosfet
Transistores unipolares   jfet e mosfetTransistores unipolares   jfet e mosfet
Transistores unipolares jfet e mosfet
 
Sistema Trifásico
Sistema TrifásicoSistema Trifásico
Sistema Trifásico
 
Dispositivos de Comandos elétricos
Dispositivos de Comandos elétricosDispositivos de Comandos elétricos
Dispositivos de Comandos elétricos
 
Exercícios sobre reações de apoio
Exercícios sobre reações de apoioExercícios sobre reações de apoio
Exercícios sobre reações de apoio
 
Coluna montante
Coluna montanteColuna montante
Coluna montante
 
Unidades de medida de grandezas elétrica
Unidades de medida de grandezas elétricaUnidades de medida de grandezas elétrica
Unidades de medida de grandezas elétrica
 
07 potencia elétrica
07  potencia elétrica07  potencia elétrica
07 potencia elétrica
 
Dispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
Dispositivos Utilizados em Comandos ElétricosDispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
Dispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
 
Eletrônica Volume 1 by Albert Paul Malvino David J. Bates (z-lib.org).pdf
Eletrônica Volume 1 by Albert Paul Malvino David J. Bates (z-lib.org).pdfEletrônica Volume 1 by Albert Paul Malvino David J. Bates (z-lib.org).pdf
Eletrônica Volume 1 by Albert Paul Malvino David J. Bates (z-lib.org).pdf
 
Aula3 retificadores
Aula3 retificadoresAula3 retificadores
Aula3 retificadores
 

Destaque (20)

Electronica transistores2
Electronica transistores2Electronica transistores2
Electronica transistores2
 
Transistor bipolar
Transistor bipolarTransistor bipolar
Transistor bipolar
 
DTC WEBSITE PACKAGE #2
DTC WEBSITE PACKAGE #2DTC WEBSITE PACKAGE #2
DTC WEBSITE PACKAGE #2
 
Like a boss
Like a bossLike a boss
Like a boss
 
Reunio_poblet_2013_14
Reunio_poblet_2013_14Reunio_poblet_2013_14
Reunio_poblet_2013_14
 
Transporte em nanoestruturas_3_algumas_consideracoes_fisicas
Transporte em nanoestruturas_3_algumas_consideracoes_fisicasTransporte em nanoestruturas_3_algumas_consideracoes_fisicas
Transporte em nanoestruturas_3_algumas_consideracoes_fisicas
 
Hardware tania martinez3
Hardware tania martinez3Hardware tania martinez3
Hardware tania martinez3
 
Question 1
Question 1Question 1
Question 1
 
Evaluation question 2
Evaluation question 2Evaluation question 2
Evaluation question 2
 
Ejemplo de efectos en fotos 1
Ejemplo de efectos en fotos 1Ejemplo de efectos en fotos 1
Ejemplo de efectos en fotos 1
 
Unidad 5.
Unidad 5.Unidad 5.
Unidad 5.
 
MACC Trial Run
MACC Trial RunMACC Trial Run
MACC Trial Run
 
Unidad 3..
Unidad 3..Unidad 3..
Unidad 3..
 
โทรศัพท์และสัญญาณ
โทรศัพท์และสัญญาณโทรศัพท์และสัญญาณ
โทรศัพท์และสัญญาณ
 
Hardware tania martinez1
Hardware tania martinez1Hardware tania martinez1
Hardware tania martinez1
 
Evaluation question 6..
Evaluation question 6..Evaluation question 6..
Evaluation question 6..
 
Pollution
PollutionPollution
Pollution
 
Water conservation
Water conservationWater conservation
Water conservation
 
Opening
OpeningOpening
Opening
 
Cambodia Exchange Learning - Project Booklet
Cambodia Exchange Learning - Project BookletCambodia Exchange Learning - Project Booklet
Cambodia Exchange Learning - Project Booklet
 

Semelhante a Transistor Bipolar de Junção (TBJ

Semelhante a Transistor Bipolar de Junção (TBJ (20)

2a aula
2a aula2a aula
2a aula
 
Aula_05_transistor.pdf
Aula_05_transistor.pdfAula_05_transistor.pdf
Aula_05_transistor.pdf
 
Cap 04 disp. e circ. elet. i aula 07
Cap 04 disp. e circ. elet. i   aula 07Cap 04 disp. e circ. elet. i   aula 07
Cap 04 disp. e circ. elet. i aula 07
 
Aula_06_transistor.ppt
Aula_06_transistor.pptAula_06_transistor.ppt
Aula_06_transistor.ppt
 
Capitulo ii
Capitulo iiCapitulo ii
Capitulo ii
 
Aula 10-polarizacao-bjt
Aula 10-polarizacao-bjtAula 10-polarizacao-bjt
Aula 10-polarizacao-bjt
 
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576
 
4a aula
4a aula4a aula
4a aula
 
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
 
Alfabeta
AlfabetaAlfabeta
Alfabeta
 
3a aula
3a aula3a aula
3a aula
 
Analogica7
Analogica7Analogica7
Analogica7
 
Amplificador sinais
Amplificador sinaisAmplificador sinais
Amplificador sinais
 
Eletronica basica 2,1
Eletronica basica 2,1Eletronica basica 2,1
Eletronica basica 2,1
 
Polarizacao e amplificacao_com_tbj
Polarizacao e amplificacao_com_tbjPolarizacao e amplificacao_com_tbj
Polarizacao e amplificacao_com_tbj
 
Transistor bipolar
Transistor bipolarTransistor bipolar
Transistor bipolar
 
6a aula
6a aula6a aula
6a aula
 
Amplificadores janese
Amplificadores janeseAmplificadores janese
Amplificadores janese
 
Amplificadores janese
Amplificadores janeseAmplificadores janese
Amplificadores janese
 
Emissor comum (polarizacao)
Emissor comum (polarizacao)Emissor comum (polarizacao)
Emissor comum (polarizacao)
 

Mais de REGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA

Equação diferencial de Bessel no Maple com DEtools.pptx
Equação diferencial de Bessel no Maple com DEtools.pptxEquação diferencial de Bessel no Maple com DEtools.pptx
Equação diferencial de Bessel no Maple com DEtools.pptxREGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA
 
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 7
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 7A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 7
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 7REGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA
 
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 6
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 6A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 6
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 6REGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA
 
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 5
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 5A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 5
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 5REGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA
 
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 2
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 2A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 2
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 2REGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA
 
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 4
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 4A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 4
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 4REGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA
 
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais - 3
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais - 3A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais - 3
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais - 3REGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA
 

Mais de REGIANE APARECIDA RAGI PEREIRA (20)

Equação diferencial de Bessel no Maple com DEtools.pptx
Equação diferencial de Bessel no Maple com DEtools.pptxEquação diferencial de Bessel no Maple com DEtools.pptx
Equação diferencial de Bessel no Maple com DEtools.pptx
 
Encontrando os Zeros de função com o Maple
Encontrando os Zeros de função com o MapleEncontrando os Zeros de função com o Maple
Encontrando os Zeros de função com o Maple
 
De formas primitivas de memória até a DRAM
De formas primitivas de memória até a DRAMDe formas primitivas de memória até a DRAM
De formas primitivas de memória até a DRAM
 
Como extrair pontos de um gráfico usando MATLAB
Como extrair pontos de um gráfico usando MATLABComo extrair pontos de um gráfico usando MATLAB
Como extrair pontos de um gráfico usando MATLAB
 
16 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
16 - A Evolução do Pensamento Mecanizado16 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
16 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
 
15 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
15 - A Evolução do Pensamento Mecanizado15 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
15 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
 
14 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
14 - A Evolução do Pensamento Mecanizado14 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
14 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
 
13 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
13 - A Evolução do Pensamento Mecanizado13 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
13 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
 
12 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
12 - A Evolução do Pensamento Mecanizado12 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
12 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
 
10 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
10 - A Evolução do Pensamento Mecanizado 10 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
10 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
 
09 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
09 - A Evolução do Pensamento Mecanizado09 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
09 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
 
08 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
08 - A Evolução do Pensamento Mecanizado 08 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
08 - A Evolução do Pensamento Mecanizado
 
O diodo impatt
O diodo impattO diodo impatt
O diodo impatt
 
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 7
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 7A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 7
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 7
 
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 6
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 6A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 6
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 6
 
Capacitor MOS 3 - A carga no capacitor MOS
Capacitor MOS 3 - A carga no capacitor MOSCapacitor MOS 3 - A carga no capacitor MOS
Capacitor MOS 3 - A carga no capacitor MOS
 
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 5
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 5A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 5
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 5
 
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 2
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 2A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 2
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 2
 
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 4
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 4A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 4
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais 4
 
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais - 3
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais - 3A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais - 3
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais - 3
 

Último

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaWilliamCruz402522
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (7)

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aula
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 

Transistor Bipolar de Junção (TBJ

  • 1. 1 Transistor Bipolar de Junção (TBJ) 2 Profa. Regiane Ragi
  • 2. 2 Esta aula baseia-se no livro: DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES: DIODOS E TRANSISTORES EDUARDO CESAR ALVES CRUZ, SALOMAO CHOUERI JUNIOR e ANGELO EDUARDO BATTISTINI MARQUES
  • 3. Amplificação Quando analisamos o funcionamento de um transistor e observamos a variação de corrente ao varrermos uma ampla faixa de tensões de polarização, percebemos que alguns efeitos interessantes acontecem. VCB n np +-+- VBE iBiE iC Emissor Coletor Base iB iC iE VCB VBE VCE 3
  • 4. Se aumentarmos a corrente na base iB, aumenta a corrente de coletor iC. iB iC VCB n np +-+- VBE iBiE iC Emissor Coletor Base iB iC iE VCB VBE VCE 4
  • 5. Isto em geral acontece, porque, um aumento na corrente de base leva a um aumento no número de recombinações do dispositivo. 5
  • 6. De forma contrária, se diminuirmos a corrente de base, também a corrente de coletor irá diminuir. iB iC VCB n np +-+- VBE iBiE iC Emissor Coletor Base iB iC iE VCB VBE VCE 6
  • 7. Claramente se verifica, que a corrente de base age como um controle de corrente, entre o emissor e o coletor. 7 VCB n np +-+- VBE iBiE iC Emissor Coletor Base iB iC iE VCB VBE VCE
  • 8. Exatamente como acontece com o registro de uma torneira, onde se controla o fluxo de água através dele. 8 http://3.bp.blogspot.com/_8pDxwSt70oc/S6oGV__76BI/AAAAAAAAAlo/Ru9haq3FcLc/s1600/Calendario+Marelli+201011.jpg
  • 9. 9 Também, como a corrente de base é muito menor do que a corrente de coletor, temos que uma pequena variação de corrente da base fornece uma grande variação da corrente de coletor. ∆iB ∆iC VCB n np +-+- VBE iBiE iC Emissor Coletor Base iB iC iE VCB VBE VCE
  • 10. 10 Dessa forma, podemos dizer que a variação na corrente de coletor é um reflexo amplificadoda variação da corrente ocorrida na base. ∆iB VCB n np +-+- VBE iBiE iC Emissor Coletor Base iB iC iE VCB VBE VCE ∆iC
  • 11. 11 É exatamente este fato, do transistor proporcionar uma amplificação de um sinal, que faz dele o que denominamos de componente ATIVO.
  • 12. 12 A este efeito de AMPLIFICAÇÃO denominamos de ganho de corrente e pode ser expresso como VCB n np +-+- VBE iBiE iC Emissor Coletor Base iB iC iE VCB VBE VCE ∆iB ∆iC
  • 13. 13 Obviamente, este efeito de amplificação também ocorre nos transistores pnp. ∆iB ∆iC -+ VBC p pn -+ VEB iBiE iC Emissor Coletor Base iB iC iE VEB VBC VEC
  • 14. 14 Configurações básicas no TBJ Os transistores bipolares podem ser utilizados em três configurações básicas.
  • 16. 16 i. Base Comum (BC) ii. Emissor Comum (EC)
  • 17. 17 i. Base Comum (BC) ii. Emissor Comum (EC) iii. Coletor Comum (CC)
  • 18. 18 Configurações básicas no TBJ pnp npn Base Comum Emissor Comum Coletor Comum Configuração
  • 19. 19 O termo comum diz respeito ao terminal que é comum à entrada e a saída do circuito.
  • 20. 20 Cada uma dessas configurações têm características específicas e aplicações diferentes, que discutiremos a seguir.
  • 21. 21 Principais Características das configurações Com o intuito de tornar mais fácil a utilização dos transistores com relação à sua polarização, é comum os fabricantes disponibilizarem duas informações, extremamente importantes, de forma gráfica.
  • 23. 23 São elas, A característica de entrada E A característica de saída.
  • 24. 24 Muito comum, os fabricantes fornecerem as curvas características na configuração emissor-comum, e a partir desta, obter os parâmetros necessários para outras configurações.
  • 25. 25 A curva característica de entrada mostra a relação entre corrente e tensão de entrada para vários valores constantes de tensão de saída, formando assim, uma família de curvas, para cada tensão de saída aplicada.
  • 26. 26 Analogamente, na curva característica de saída, temos a relação entre, a corrente e a tensão de saída, para vários valores constantes de corrente de entrada, formando também uma família de curvas, uma para cada corrente de entrada.
  • 27. 27 A partir dessas curvas podemos calcular os resistores de polarização mais adequados para cada configuração e aplicação.
  • 28. 28 Nota: Por uma questão de convenção, utiliza-se letras maiúsculas, V e I, para se representar tensões e correntes que se conhecem seus valores, e representamos pela letra minúscula, v e i, quando representarem variáveis.
  • 29. 29 Configuração Base Comum (BC) Nesta configuração, temos que o emissor é o terminal de entrada de corrente, enquanto que, o coletor é o terminal de saída do circuito. iB iCiE iB iCiE pnp npn
  • 30. 30 O terminal da base é comum às tensões de entrada e saída. iB iCiE VCBVBE VCE iB iCiE VEB VBC VEC pnp npn
  • 31. 31 Como tudo que ocorre no transistor npn, ocorre de forma semelhante no transistor pnp, apenas invertendo-se as tensões e correntes, basta, a partir de agora, prosseguirmos apenas com um deles, para evitar explicações demasiadamente repetitivas.
  • 32. 32 Vamos, portanto, utilizar como referência o transistor npn que é o mais utilizado.
  • 33. 33 Curva característica de Entrada BC Variando-se a tensão de entrada VBE e mantendo-se fixa a tensão de saída VCB, obtém-se uma corrente de entrada iE, com o seguinte aspecto.
  • 34. 34 Curva característica de Entrada BC Variando-se a tensão de entrada VBE e mantendo-se fixa a tensão de saída VCB, obtém-se uma corrente de entrada iE, com o seguinte aspecto. VCB1 VCB2 VCB3 vBEVγ iB iCiE VCBVBE VCE npn VCB1 > VCB2 > VCB3 iE
  • 35. 35 Curva característica de Entrada BC Note que a característica de entrada, ou também denominada, característica de emissor, é semelhante à curva característica de um diodo polarizado diretamente. VCB1 VCB2 VCB3 vBEVγ iB iCiE VCBVBE VCE npn VCB1 > VCB2 > VCB3 iE
  • 36. 36 Curva característica de Entrada BC Sendo que, até a tensão de entrada atingir a barreira de Vγ = 0.7 V para o silício, ou Vγ = 0.3 V para o germânio, a corrente não varia relativamente. VCB1 VCB2 VCB3 vBEVγ iB iCiE VCBVBE VCE npn VCB1 > VCB2 > VCB3 iE
  • 37. 37 Curva característica de Entrada BC A partir desse valor, pode-se perceber que, pequenas variações de tensão de entrada VBE causam grandes variações na corrente de entrada, iE. VCB1 VCB2 VCB3 iE vBEVγ iB iCiE VCBVBE VCE npn VCB1 > VCB2 > VCB3
  • 38. 38 Curva característica de Saída BC Para este caso, variando-se a tensão de saída VCB, para cada valor constante de corrente de entrada IE, obtém-se uma corrente de saída ic, cujo gráfico pode apresentar o seguinte aspecto: vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 39. 39 Curva característica de Saída BC A característica de saída, ou de coletor, pode ser dividida em três regiões distintas, uma vez que, em cada uma dessas regiões, o transistor apresenta um comportamento peculiar. vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 40. 40 Curva característica de Saída BC Assim temos: i. Região de corte ii. Região de saturação iii. Região ativa vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 41. 41 Curva característica de Saída BC Na região de corte as duas junções do transistor estão polarizadas reversamente, sendo que a corrente de saída (do coletor) é desprezível. vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 42. 42 Curva característica de Saída BC Nesta situação é como se o transistor estivesse desconectado do circuito, e por isso, dizemos que o transistor esta cortado, em corte. vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 43. 43 Curva característica de Saída BC Opostamente, na região de saturação as duas junções do transistor estão polarizadas diretamente, fazendo com que uma pequena variação de tensão VCB (saída) forneça uma grande variação de corrente de coletor. vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 44. 44 Curva característica de Saída BC Nesta situação dizemos que o transistor está saturado. vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 45. 45 Curva característica de Saída BC Podemos comparar essa situação com a de um curto- circuito, VCB ≈ 0. vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 46. 46 Curva característica de Saída BC Finalmente, na região ativa, temos a junção emissor- base polarizada diretamente, e a junção base-coletor, polarizada reversamente. vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 47. 47 Curva característica de Saída BC Note que, nesta região as curvas são lineares, por isto, esta região é a mais utilizada na maioria das aplicações. vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 48. 48 Curva característica de Saída BC Principalmente, na amplificação de sinais, para que a distorção seja mínima. vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 49. 49 Se observarmos o transistor trabalhando nas regiões de corte e saturação... vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 50. 50 ... podemos concluir que o transistor comporta-se como uma chave eletrônica,
  • 51. 51 sendo uma chave aberta quando está cortado, Chave aberta – Transistor em corte
  • 52. 52 e uma chave fechada, quando estiver saturado. Chave fechado – Transistor saturado iC
  • 53. 53 Este comportamento do transistor como uma chave eletrônica apresenta diversas aplicações práticas, e será desenvolvido em outra oportunidade.
  • 54. 54 Ganho de corrente na Configuração Base Comum O ganho de corrente de um circuito qualquer é a relação entre a variação de corrente de saída e a variação da corrente de entrada, para tensão de saída constante.
  • 55. 55 Ganho de corrente na Configuração Base Comum Na configuração BC, chamamos de α o ganho de corrente
  • 56. 56 Ganho de corrente na Configuração Base Comum Como pode ser observado na característica BC de saída, na região ativa, as curvas de iE são praticamente paralelas ao eixo VCB, de modo que podemos reescrever vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 57. 57 Ganho de corrente na Configuração Base Comum a relação anterior da seguinte forma vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 58. 58 Como Podemos concluir que o ganho de corrente é sempre menor do que 1.
  • 59. 59 Esse valor na maior parte dos transistores está entre 0.9 e 0.998
  • 60. 60 Fisicamente, isto se explica pelo fato de que a corrente de base, formada a partir da corrente de emissor, é muito pequena. -+ VCB VBC n np p pn +-+- VBE -+ VEB iB iBiEiE iC iC
  • 61. 61 Isto também pode ser visualizado pela pequena inclinação das curvas de iE na característica de saída. vCB5 10 10 5 15 ( b ) IE = 0.2 mA iC (mA) 15 20 25 IE = 0.1 mA IE = 0.0 mA IE = 0.3 mA IE = 0.4 mA Região de saturação Região ativa Região de corte
  • 63. 63 Dadas as curvas características de entrada e saída de um transistor npn, determine: vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 64. 64 (a) A tensão de entrada aproximada, a partir da qual a corrente de entrada começa a fluir de forma intensa. vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 65. 65 Analisando-se a característica de entrada podemos dizer que a corrente de entrada iE começa a crescer quando a tensão de entrada é VBE ≈ 0.7 V; vBE iE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 V
  • 66. 66 (b) De qual material semicondutor o transistor é feito ? vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 67. 67 Pelo valor aproximado da tensão de entrada,VBE ≈ 0.7 V, podemos dizer que o material é o silício. Se a entrada fosse VBE ≈ 0.3 V, o material poderia ser o germânio. vBE iE 1 2 10 20 30 40 50 VCB = 4.0 V
  • 68. 68 (c) Qual a corrente de entrada quando a tensão de entrada vale 1 V ? vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 69. 69 Para saber qual a corrente de entrada, devemos ainda analisar a curva (a), pois ela estabelece uma relação entre a corrente de entrada e a tensão de entrada. vBE iE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 V
  • 70. 70 Nesta figura podemos verificar que, quando a tensão VBE = 1 V, a corrente de entrada é 30 mA. vBE iE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 V
  • 71. 71 (d) Qual a corrente de saída quando a tensão de entrada vale 1 V ? vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 72. 72 (d) Qual a corrente de saída quando a tensão de entrada vale 1 V ? Agora, para avaliarmos a corrente de saída, devemos analisar as curvas (a) e (b). vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 73. 73 Note que, a curva característica de entrada foi obtida para uma tensão de saída, VCB = 4 V. vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 74. 74 Entretanto, com esse valor, VCB=4V, na curva característica de saída, juntamente com a corrente de entrada iE= 30 mA, tem-se que a corrente de saída, ic = 25 mA. vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 75. 75 (e) Qual a corrente na base quando a tensão de entrada vale VBE = 1 V ? vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 76. 76 Observando as curvas características, quando a tensão de entrada VBE vale 1 V, na figura (a) vemos que a corrente de entrada, IE, vale 30 mA, e observando a curva (b), vemos que, a corrente iC na curva de IE =30 mA vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 77. 77 Em VBE = 1 V, corresponde a uma corrente de coletor de iC =25 mA. vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 78. 78 A corrente na base, iB, poderá então ser encontrada através da relação iE = iB + iC vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 79. 79 Sendo assim, temos que iB = 5 mA vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 80. 80 (f) Qual o ganho de corrente quando a tensão de entrada vale 1 V ? vBE 1 2 10 20 30 40 50 ( a ) VCB = 4.0 ViE (mA) vCB1 2 10 20 30 40 50 ( b ) IE = 30 mA iC (mA) 3 4 5 IE = 20 mA IE = 10 mA IE = 40 mA IE = 50 mA
  • 81. 81 Conhecendo-se os valores de corrente iC e iE podemos encontrar o ganho de corrente do transistor através da seguinte relação.
  • 83. 83 DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES: DIODOS E TRANSISTORES Autor: CRUZ, EDUARDO CESAR ALVES JUNIOR, SALOMAO CHOUERI MARQUES, ANGELO EDUARDO BATTISTINI