SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Baixar para ler offline
19
IF-UFRJ
Elementos de Eletrônica Analógica Mestrado Profissional em Ensino de Física
Prof. Antonio Carlos Santos
Aula 7: Polarização de Transistores
Este material foi baseado em livros e manuais existentes na literatura
(vide referências) e na internet e foi confeccionado exclusivamente
para uso como nota de aula para as práticas de Laboratório de Física
Moderna Eletrônica. Pela forma rápida que foi confeccionado, algumas
partes foram extraídas quase verbatim de outros autores citados na
lista de referências. Trata-se de um texto em processo de constante
modificação. Por gentileza, me informe os erros que encontrar.
Teoria – O Transistor é basicamente constituído de três camadas de materiais semicondutores, formando as junções
NPN ou PNP. Essas junções recebem um encapsulamento adequado, conforme o tipo de aplicação e a ligação de três
terminais para conexões externas.
A corrente de emissor (IE) é composta pela soma das correntes de base (IB) e de coletor (IC). Analogamente,
observamos que, a tensão entre coletor-emissor (VCE) é composta pela soma das tensões base-emissor (VBE) e base –
coletor (VCB). Portanto, podemos escrever
IE = IB + IC
VCE = VBE +VBC (NPN)
Sem polarização, uma junção NPN ou PNP, apresenta duas barreiras de potencial, idênticas àquela vista na
junção PN de um diodo semicondutor. Para movermos os elétrons e lacunas nos materiais, é necessária a colocação
de baterias que poderão deixar cada junção direta ou reversamente polarizada. Vamos a seguir, analisar todas as
possibilidades de polarização, destacando o caso mais vantajoso :
N P N
emissor
base
coletor
P N P
emissor
base
coletor
coletor
base
emissor
NPN
coletor
base
emissor
PNP
SIMBOLOGIA
20
1
o
caso – as duas junções reversamente polarizadas
Neste caso, não há circulação de corrente, pois as duas junções estão reversamente polarizadas, deixado o dispositivo
em situação de corte.
2
o
caso – as duas junções diretamente polarizadas
Neste caso, circula corrente pelas duas junções, estando o dispositivo em situação de saturação .
3
o
caso – uma junção diretamente polarizada e a outra reversamente polarizada
Neste caso, circula corrente por ambas as junções, apesar da polarização reversa, pois aqui, ocorre o fenômeno
denominada de efeito transistor . Devido a esse fenômeno, utilizaremos este caso para fins de polarização.
Uma característica importante de um transistor é que ele controla a corrente que circula através dele. A
maior parte da corrente circula do emissor para o coletor (sentido real dos elétrons), com a base agindo como
elemento de controle. Com uma polarização direta aplicada à junção emissor-base, a base começa a drenar uma
pequena corrente. Uma vez que a corrente de base foi iniciada, a maioria dos elétrons passa através da região
estreita da Bse e fica sob a influência da região altamente positiva (em um transistor NPN) reversamente polarizada
do coletor. A figura abaixo ilustra como o transistor funciona como controlador ou chave: Se a corrente da base IB for
nula, a chave estará fechada e portanto não haverá corrente do coletor para a o emissor. Se a corrente da base for
não nula, então haverá um fluxo do coletor para o emissor (sentido convencional).
Três Configurações de Circuitos Amplificadores com Transistor
Existem três configurações básicas de circuitos amplificadores: emissor comum, coletor comum e base comum. Visto
que o transistor possui apenas três terminais, um deve ser comum aos outros dois para as conexões de entrada e
N P N P N P
P N PN P N
P N PN P N
21
saída. A figura abaixo mostra as três configurações. Por ora, cada circuito possui somente os componentes básicos. Os
diagramas não mostram os valores dos resistores e capacitores de polarização.
A) Configuração emissor comum (circuito equivalente CA). B) Configuração coletor comum (circuito equivalente
CA). Configuração base comum (circuito equivalente CA).
A configuração emissor comum é a configuração mais largamente empregada. O sinal de entrada é aplicado
entre a base e o emissor, enquanto o sinal de saída é retirado entre o coletor e o terra. Já que o emissor está
conectado ao terra CA, ele funciona como um ponto de referência comum para a entrada e a saída. Duas coisas para
se lembrar sobre o circuito emissor comum são: a) um circuito emissor comum pode prover ganho de corrente,
tensão e potência; b) o circuito emissor comum possui uma impedância de entrada média e uma impedância de saída
alta.
Para melhor compreensão, vamos utilizar a figura abaixo, onde temos a polarização do terceiro caso com a
estrutura interna das junções mais detalhadas.
Define-se polarização como sendo o estabelecimento das correntes de coletor, de base e da tensão VCE, ou seja, do
ponto de trabalho do transistor Para melhor aproveitamento, devemos polarizar a junção base-emissor diretamente e
a junção base-coletor reversamente. Para tanto, utilizaremos no circuito duas baterias, VBB e VCC, resistores
limitadores de corrente, conforme mostra a figura abaixo.
Considerando a figura acima, vamos escrever as equações das malhas de entrada e de saída
VBB
RB
RC
VCC
IC
IE
VCE
VBE
VCB
NPN
VBB
RB
RC
VCC
IC
IE
VCE
VBE
VCB
PNP
IB
IB
22
Entrada : VBB = RB IB + VBE
Saída : VCE = RCIC + VCE
Para dimensionarmos RB e RC em função de valores pré-estabelecidos de VBB, VCC, IB, VCE e dos parâmetros do
transistor, nas equações de malha isolamos nesse valores :
B
BEBB
B
I
VV
R
−
=
C
CECC
C
I
VV
R
−
=
onde : BC II β= e EC II α=
1+
=
β
β
α e
α
α
β
−
=
1
Na pratica, não é viável a utilização de duas baterias, sendo que para eliminarmos uma delas, formaremos divisores
de tensão que equivalem a nível de polarização às condições pré-estabelecidas. O circuito equivalente com a bateria
VBB eliminada, é visto na figura abaixo.
Uma melhor solução para o problema da instabilidade principalmente com a temperatura, é polarizarmos o
transistor, utilizando o circuito visto na figura abaixo, denominado polarização por divisor de tensão na base.
VCC
RC
RB
RE
VCC
RC
RB1
RERB2
IB
IB2
IB1
IC
IE
23
O divisor de tensão na base, se dimensionado de maneira conveniente, fixará VRB2
10
2B
B
I
I ≤ , pois IB = IB1 – IB2
Transistor como amplificador
O transistor funciona como um controlador. Transistores que funcionam como controladores também são chamados
de amplificadores. A figura abaixo ilustra como usar o transistor como amplificador: Antes do microfone ser
conectado ao circuito, nada acontece. O transistor irá simplesmente bloquear o fluxo de elétrons da bateria para o
alto falante. De modo a deixar a corrente fluir, devemos drenar uma corrente de elétrons da base. Isto se faz quando
conectamos o microfone conforme ilustrado abaixo. Note que o microfone também está conectado ao emissor, de
modo a permitir que os elétrons drenados da base tenham para onde fluir (o circuito deve ser sempre fechado !).
Teste de Transistores usando multímetro analógico
Este é o melhor tipo de multímetro para testar transistores. Tem dois testes que podemos fazer com este tipo de
multímetro.
Na escala ×1 – antes é necessário saber que o transistor NPN o ponteiro mexe com a ponta preta na base e no PNP o
ponteiro mexe com a vermelha na base. Coloque a ponta preta fixa num terminal qualquer e a vermelha nos dois
restantes. Se o ponteiro mexer nos dois terminais e parar na mesma posição, o transistor está bom, onde está a ponta
preta é a base e o transistor é NPN. Agora se o ponteiro não mexer igual nos dois, fixe a preta em outro terminal e
assim ate encontrar a base (terminal que o ponteiro mexe igual com os outros dois). Se não encontra a base com a
preta, tente com a vermelha. Se achar a base com a vermelha, o transistor é PNP.
Teste de Transistores usando multímetro digital
Use a escala com o símbolo do diodo e da mesma forma que o multímetro analógico procure um terminal que indica
aproximadamente o mesmo valor com os dois restantes. Este terminal é a base. Se acharmos a base com a ponta
vermelha, o transistor é NPN e se acharmos com a preta, ele é PNP. Note que a indicação é o contrario do multímetro
analógico. O terminal que indicar maior resistência com a base é o emissor.
24
Há uma outra maneira de testar o transistor: conecte as ponteiras do ohmímetro ao emissor e ao coletor, molhe a
ponta do seu dedo e o coloque entre o coletor e a base. Se o transistor está bom o ohmímetro indicará uma queda na
resistência. O dedo molhado fornece uma resistência alta entre o coletor e a base. Isto permite uma corrente de
polarização direta aplicada na base que ‘liga’ o transistor.
Parte prática
1- Com o transistor disponível em sua bancada, indentifique os terminais (base, emissor e coletor), identifique
se é NPN o PNP. Meça com o ohmímetro e anote no quadro abaixo, a resistência direta e reversa entre base-
emissor e entre base-coletor
Base-emissor Base-coletor
R direta
R reversa
Anotações:
2- Monte os circuitos das figuras abaixo. Meça e anote nos quadros os valores de IB, IC, IE, VBE e VCE
IB(µA) IC(mA) IE(mA) VBE(V) VCE(V)
12 V
330 Ω
150 kΩ
25
IB(µA) IC(mA) IE(mA) VBE(V) VCE(V)
IB(µA) IC(mA) IE(mA) VBE(V) VCE(V)
Anotações:
Questões
1 – Calcule os valores de β e α, utilizando os valores de IB, IE e IC, obtidos nas tabelas acima. Calcule os valores de α e β
médios.
Lista de exercícios para casa
1 – Dimensione RB, RC e RE para polarizar o transistor do circuito da figura abaixo, conforme os dados fornecidos : β =
200, VBE= 0,7 V, VCC = 15 V, VCE= VCC/2, VRE = VCC/10, IC = 30 mA
2 - Dimensione RB1, RB2, RC e RE para polarizar o transistor da figura abaixo, conforme os dado fornecidos : : β = 350,
VBE= 0,7 V, VCC = 15 V, VCE= VCC/2, VRE = VCC/10, IC = 5 mA, IB = IB2/2
12 V
330 Ω
5,6 kΩ
100 Ω1,2 kΩ
VCC
RC
RB
RE
12 V
330 Ω
150 kΩ
100 Ω
26
Referências
[1] Laboratório de Eletricidade e Eletrônica , F. G. Capuano e M. A. M. Marino. Ed. Érica
[2] Testando Componentes Eletrônicos, L. C. Burgos, Antena Edições Técnicas Ltda.
VCC
RC
RB1
RERB2

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Transistor fet
Transistor fetTransistor fet
Transistor fet
 
APOSTILA DE TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
APOSTILA DE  TRANSISTOR, POLARIZAÇÃOAPOSTILA DE  TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
APOSTILA DE TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
 
Cap 04 disp. e circ. elet. i aula 07
Cap 04 disp. e circ. elet. i   aula 07Cap 04 disp. e circ. elet. i   aula 07
Cap 04 disp. e circ. elet. i aula 07
 
Emissor comum (polarizacao)
Emissor comum (polarizacao)Emissor comum (polarizacao)
Emissor comum (polarizacao)
 
022 transistor como chave
022   transistor como chave022   transistor como chave
022 transistor como chave
 
Transistor em AC
Transistor em ACTransistor em AC
Transistor em AC
 
Eletronica basica 2,1
Eletronica basica 2,1Eletronica basica 2,1
Eletronica basica 2,1
 
Divisor de tensao
Divisor de tensaoDivisor de tensao
Divisor de tensao
 
Fet completo
Fet completoFet completo
Fet completo
 
Fet
FetFet
Fet
 
Sexta parte do curso de eletrônica apresentado no Hackerspace Uberlândia - MG...
Sexta parte do curso de eletrônica apresentado no Hackerspace Uberlândia - MG...Sexta parte do curso de eletrônica apresentado no Hackerspace Uberlândia - MG...
Sexta parte do curso de eletrônica apresentado no Hackerspace Uberlândia - MG...
 
Capitulo ii
Capitulo iiCapitulo ii
Capitulo ii
 
Aula 08 eletrônica - conceitos básicos
Aula 08   eletrônica - conceitos básicosAula 08   eletrônica - conceitos básicos
Aula 08 eletrônica - conceitos básicos
 
O que são transístores
O que são transístoresO que são transístores
O que são transístores
 
Transistores unipolares jfet e mosfet
Transistores unipolares   jfet e mosfetTransistores unipolares   jfet e mosfet
Transistores unipolares jfet e mosfet
 
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
 
Modelo relatorio-curvas-caracteristicas (1)
Modelo relatorio-curvas-caracteristicas (1)Modelo relatorio-curvas-caracteristicas (1)
Modelo relatorio-curvas-caracteristicas (1)
 
Aula 11-fet
Aula 11-fetAula 11-fet
Aula 11-fet
 
Alfabeta
AlfabetaAlfabeta
Alfabeta
 
5 --fundamentos-de-amplificadores
5 --fundamentos-de-amplificadores5 --fundamentos-de-amplificadores
5 --fundamentos-de-amplificadores
 

Destaque

Sosiaalisen median palveluita
Sosiaalisen median palveluitaSosiaalisen median palveluita
Sosiaalisen median palveluitaHarto Pönkä
 
Матвей Масальцев, главный редактор портала "Филантроп"
Матвей Масальцев, главный редактор портала "Филантроп"Матвей Масальцев, главный редактор портала "Филантроп"
Матвей Масальцев, главный редактор портала "Филантроп"Center of philanthropy development "Soprichastnost"
 
Doing business and sustainable market opportunities in China
Doing business and sustainable market opportunities in ChinaDoing business and sustainable market opportunities in China
Doing business and sustainable market opportunities in ChinaJan Willem Dijk
 
Маркетинг
МаркетингМаркетинг
Маркетингsrsufrf
 
Ирина Рязанова, директор благотворительного фонда Большой перемены»
Ирина Рязанова, директор благотворительного фонда Большой перемены» Ирина Рязанова, директор благотворительного фонда Большой перемены»
Ирина Рязанова, директор благотворительного фонда Большой перемены» Center of philanthropy development "Soprichastnost"
 
UGEL 06 RESULTADO DE PRUEBA ESCRITA PARA CUBRIR ENCARGATURAS DE DIRECTIVOS...
UGEL  06  RESULTADO DE PRUEBA ESCRITA PARA CUBRIR  ENCARGATURAS DE DIRECTIVOS...UGEL  06  RESULTADO DE PRUEBA ESCRITA PARA CUBRIR  ENCARGATURAS DE DIRECTIVOS...
UGEL 06 RESULTADO DE PRUEBA ESCRITA PARA CUBRIR ENCARGATURAS DE DIRECTIVOS...Moises Moisés
 
buycheaplaserの売れ筋商品ランキング
buycheaplaserの売れ筋商品ランキングbuycheaplaserの売れ筋商品ランキング
buycheaplaserの売れ筋商品ランキングAvil Jennifer
 
Проект закона об академии наук 3 июля 2013
Проект закона об академии наук 3 июля 2013Проект закона об академии наук 3 июля 2013
Проект закона об академии наук 3 июля 2013Dmitry Tseitlin
 
идея татарстан январь 2010
идея татарстан   январь 2010идея татарстан   январь 2010
идея татарстан январь 2010Dmitry Tseitlin
 
Наталья Поппель, начальник управления по КСО и бренду ОАО «Северсталь» о бла...
Наталья  Поппель, начальник управления по КСО и бренду ОАО «Северсталь» о бла...Наталья  Поппель, начальник управления по КСО и бренду ОАО «Северсталь» о бла...
Наталья Поппель, начальник управления по КСО и бренду ОАО «Северсталь» о бла...Center of philanthropy development "Soprichastnost"
 
Reto presentación Natalia Saborío Díaz
Reto presentación Natalia Saborío DíazReto presentación Natalia Saborío Díaz
Reto presentación Natalia Saborío DíazNa9424
 

Destaque (20)

Sosiaalisen median palveluita
Sosiaalisen median palveluitaSosiaalisen median palveluita
Sosiaalisen median palveluita
 
โบรชัวร์โปรโมชั่น Power buy expo 2011
โบรชัวร์โปรโมชั่น Power buy expo 2011โบรชัวร์โปรโมชั่น Power buy expo 2011
โบรชัวร์โปรโมชั่น Power buy expo 2011
 
Apostila 06
Apostila 06Apostila 06
Apostila 06
 
Apostila 11
Apostila 11Apostila 11
Apostila 11
 
Матвей Масальцев, главный редактор портала "Филантроп"
Матвей Масальцев, главный редактор портала "Филантроп"Матвей Масальцев, главный редактор портала "Филантроп"
Матвей Масальцев, главный редактор портала "Филантроп"
 
Blog podem calella 25 04-2015
Blog podem calella 25 04-2015Blog podem calella 25 04-2015
Blog podem calella 25 04-2015
 
Doing business and sustainable market opportunities in China
Doing business and sustainable market opportunities in ChinaDoing business and sustainable market opportunities in China
Doing business and sustainable market opportunities in China
 
Маркетинг
МаркетингМаркетинг
Маркетинг
 
Ирина Рязанова, директор благотворительного фонда Большой перемены»
Ирина Рязанова, директор благотворительного фонда Большой перемены» Ирина Рязанова, директор благотворительного фонда Большой перемены»
Ирина Рязанова, директор благотворительного фонда Большой перемены»
 
Results
ResultsResults
Results
 
UGEL 06 RESULTADO DE PRUEBA ESCRITA PARA CUBRIR ENCARGATURAS DE DIRECTIVOS...
UGEL  06  RESULTADO DE PRUEBA ESCRITA PARA CUBRIR  ENCARGATURAS DE DIRECTIVOS...UGEL  06  RESULTADO DE PRUEBA ESCRITA PARA CUBRIR  ENCARGATURAS DE DIRECTIVOS...
UGEL 06 RESULTADO DE PRUEBA ESCRITA PARA CUBRIR ENCARGATURAS DE DIRECTIVOS...
 
Startlista adult
Startlista adultStartlista adult
Startlista adult
 
buycheaplaserの売れ筋商品ランキング
buycheaplaserの売れ筋商品ランキングbuycheaplaserの売れ筋商品ランキング
buycheaplaserの売れ筋商品ランキング
 
Draw sorteo
Draw sorteoDraw sorteo
Draw sorteo
 
Day1 2
Day1 2Day1 2
Day1 2
 
Проект закона об академии наук 3 июля 2013
Проект закона об академии наук 3 июля 2013Проект закона об академии наук 3 июля 2013
Проект закона об академии наук 3 июля 2013
 
идея татарстан январь 2010
идея татарстан   январь 2010идея татарстан   январь 2010
идея татарстан январь 2010
 
Наталья Поппель, начальник управления по КСО и бренду ОАО «Северсталь» о бла...
Наталья  Поппель, начальник управления по КСО и бренду ОАО «Северсталь» о бла...Наталья  Поппель, начальник управления по КСО и бренду ОАО «Северсталь» о бла...
Наталья Поппель, начальник управления по КСО и бренду ОАО «Северсталь» о бла...
 
Reto presentación Natalia Saborío Díaz
Reto presentación Natalia Saborío DíazReto presentación Natalia Saborío Díaz
Reto presentación Natalia Saborío Díaz
 
Gref 10 August 2006
Gref 10 August 2006Gref 10 August 2006
Gref 10 August 2006
 

Semelhante a Analogica7

05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx
05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx
05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptxAllasJonySilvaOlivei
 
Sebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdf
Sebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdfSebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdf
Sebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdfdesportistaluis
 
Aula_05_transistor.pdf
Aula_05_transistor.pdfAula_05_transistor.pdf
Aula_05_transistor.pdfluciano455033
 
transistorbipolardejuncaotbj-1-160819144052 (2).pdf
transistorbipolardejuncaotbj-1-160819144052 (2).pdftransistorbipolardejuncaotbj-1-160819144052 (2).pdf
transistorbipolardejuncaotbj-1-160819144052 (2).pdfFelisbertoCorreiaC
 
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576Jliolanga1
 
2 elementos dos circuitos elétricos
2 elementos dos circuitos elétricos2 elementos dos circuitos elétricos
2 elementos dos circuitos elétricosPedro Barros Neto
 
Laboratório 2.pptx
Laboratório 2.pptxLaboratório 2.pptx
Laboratório 2.pptxjacklima19
 
IPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdf
IPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdfIPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdf
IPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdfMussageVirgilioSaide
 
Discos de Estado Sólido III
Discos de Estado Sólido IIIDiscos de Estado Sólido III
Discos de Estado Sólido IIIChris x-MS
 
Exp 2 cee_polaridade_magnetica_e_banco_de_trafo
Exp 2 cee_polaridade_magnetica_e_banco_de_trafoExp 2 cee_polaridade_magnetica_e_banco_de_trafo
Exp 2 cee_polaridade_magnetica_e_banco_de_trafoKaio Thomaz
 
Exercícios de thevénin
Exercícios de thevéninExercícios de thevénin
Exercícios de thevéninGabriel Dutra
 

Semelhante a Analogica7 (20)

05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx
05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx
05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx
 
Sebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdf
Sebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdfSebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdf
Sebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdf
 
Aula_05_transistor.pdf
Aula_05_transistor.pdfAula_05_transistor.pdf
Aula_05_transistor.pdf
 
transistorbipolardejuncaotbj-1-160819144052 (2).pdf
transistorbipolardejuncaotbj-1-160819144052 (2).pdftransistorbipolardejuncaotbj-1-160819144052 (2).pdf
transistorbipolardejuncaotbj-1-160819144052 (2).pdf
 
Amplificador sinais
Amplificador sinaisAmplificador sinais
Amplificador sinais
 
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576
 
Amplificadores janese
Amplificadores janeseAmplificadores janese
Amplificadores janese
 
Amplificadores janese
Amplificadores janeseAmplificadores janese
Amplificadores janese
 
Aula_06_transistor.ppt
Aula_06_transistor.pptAula_06_transistor.ppt
Aula_06_transistor.ppt
 
2 elementos dos circuitos elétricos
2 elementos dos circuitos elétricos2 elementos dos circuitos elétricos
2 elementos dos circuitos elétricos
 
Transistores II
Transistores IITransistores II
Transistores II
 
Polarizacao e amplificacao_com_tbj
Polarizacao e amplificacao_com_tbjPolarizacao e amplificacao_com_tbj
Polarizacao e amplificacao_com_tbj
 
Laboratório 2.pptx
Laboratório 2.pptxLaboratório 2.pptx
Laboratório 2.pptx
 
IPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdf
IPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdfIPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdf
IPP UFSC Nocoes basicas de circuitos eletricos.pdf
 
aula_23_semicondutores3.pdf
aula_23_semicondutores3.pdfaula_23_semicondutores3.pdf
aula_23_semicondutores3.pdf
 
Elétrica amplificador operacional - amp-op
Elétrica   amplificador operacional - amp-opElétrica   amplificador operacional - amp-op
Elétrica amplificador operacional - amp-op
 
Amp operacionais PPT
Amp operacionais PPTAmp operacionais PPT
Amp operacionais PPT
 
Discos de Estado Sólido III
Discos de Estado Sólido IIIDiscos de Estado Sólido III
Discos de Estado Sólido III
 
Exp 2 cee_polaridade_magnetica_e_banco_de_trafo
Exp 2 cee_polaridade_magnetica_e_banco_de_trafoExp 2 cee_polaridade_magnetica_e_banco_de_trafo
Exp 2 cee_polaridade_magnetica_e_banco_de_trafo
 
Exercícios de thevénin
Exercícios de thevéninExercícios de thevénin
Exercícios de thevénin
 

Último

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 

Último (20)

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 

Analogica7

  • 1. 19 IF-UFRJ Elementos de Eletrônica Analógica Mestrado Profissional em Ensino de Física Prof. Antonio Carlos Santos Aula 7: Polarização de Transistores Este material foi baseado em livros e manuais existentes na literatura (vide referências) e na internet e foi confeccionado exclusivamente para uso como nota de aula para as práticas de Laboratório de Física Moderna Eletrônica. Pela forma rápida que foi confeccionado, algumas partes foram extraídas quase verbatim de outros autores citados na lista de referências. Trata-se de um texto em processo de constante modificação. Por gentileza, me informe os erros que encontrar. Teoria – O Transistor é basicamente constituído de três camadas de materiais semicondutores, formando as junções NPN ou PNP. Essas junções recebem um encapsulamento adequado, conforme o tipo de aplicação e a ligação de três terminais para conexões externas. A corrente de emissor (IE) é composta pela soma das correntes de base (IB) e de coletor (IC). Analogamente, observamos que, a tensão entre coletor-emissor (VCE) é composta pela soma das tensões base-emissor (VBE) e base – coletor (VCB). Portanto, podemos escrever IE = IB + IC VCE = VBE +VBC (NPN) Sem polarização, uma junção NPN ou PNP, apresenta duas barreiras de potencial, idênticas àquela vista na junção PN de um diodo semicondutor. Para movermos os elétrons e lacunas nos materiais, é necessária a colocação de baterias que poderão deixar cada junção direta ou reversamente polarizada. Vamos a seguir, analisar todas as possibilidades de polarização, destacando o caso mais vantajoso : N P N emissor base coletor P N P emissor base coletor coletor base emissor NPN coletor base emissor PNP SIMBOLOGIA
  • 2. 20 1 o caso – as duas junções reversamente polarizadas Neste caso, não há circulação de corrente, pois as duas junções estão reversamente polarizadas, deixado o dispositivo em situação de corte. 2 o caso – as duas junções diretamente polarizadas Neste caso, circula corrente pelas duas junções, estando o dispositivo em situação de saturação . 3 o caso – uma junção diretamente polarizada e a outra reversamente polarizada Neste caso, circula corrente por ambas as junções, apesar da polarização reversa, pois aqui, ocorre o fenômeno denominada de efeito transistor . Devido a esse fenômeno, utilizaremos este caso para fins de polarização. Uma característica importante de um transistor é que ele controla a corrente que circula através dele. A maior parte da corrente circula do emissor para o coletor (sentido real dos elétrons), com a base agindo como elemento de controle. Com uma polarização direta aplicada à junção emissor-base, a base começa a drenar uma pequena corrente. Uma vez que a corrente de base foi iniciada, a maioria dos elétrons passa através da região estreita da Bse e fica sob a influência da região altamente positiva (em um transistor NPN) reversamente polarizada do coletor. A figura abaixo ilustra como o transistor funciona como controlador ou chave: Se a corrente da base IB for nula, a chave estará fechada e portanto não haverá corrente do coletor para a o emissor. Se a corrente da base for não nula, então haverá um fluxo do coletor para o emissor (sentido convencional). Três Configurações de Circuitos Amplificadores com Transistor Existem três configurações básicas de circuitos amplificadores: emissor comum, coletor comum e base comum. Visto que o transistor possui apenas três terminais, um deve ser comum aos outros dois para as conexões de entrada e N P N P N P P N PN P N P N PN P N
  • 3. 21 saída. A figura abaixo mostra as três configurações. Por ora, cada circuito possui somente os componentes básicos. Os diagramas não mostram os valores dos resistores e capacitores de polarização. A) Configuração emissor comum (circuito equivalente CA). B) Configuração coletor comum (circuito equivalente CA). Configuração base comum (circuito equivalente CA). A configuração emissor comum é a configuração mais largamente empregada. O sinal de entrada é aplicado entre a base e o emissor, enquanto o sinal de saída é retirado entre o coletor e o terra. Já que o emissor está conectado ao terra CA, ele funciona como um ponto de referência comum para a entrada e a saída. Duas coisas para se lembrar sobre o circuito emissor comum são: a) um circuito emissor comum pode prover ganho de corrente, tensão e potência; b) o circuito emissor comum possui uma impedância de entrada média e uma impedância de saída alta. Para melhor compreensão, vamos utilizar a figura abaixo, onde temos a polarização do terceiro caso com a estrutura interna das junções mais detalhadas. Define-se polarização como sendo o estabelecimento das correntes de coletor, de base e da tensão VCE, ou seja, do ponto de trabalho do transistor Para melhor aproveitamento, devemos polarizar a junção base-emissor diretamente e a junção base-coletor reversamente. Para tanto, utilizaremos no circuito duas baterias, VBB e VCC, resistores limitadores de corrente, conforme mostra a figura abaixo. Considerando a figura acima, vamos escrever as equações das malhas de entrada e de saída VBB RB RC VCC IC IE VCE VBE VCB NPN VBB RB RC VCC IC IE VCE VBE VCB PNP IB IB
  • 4. 22 Entrada : VBB = RB IB + VBE Saída : VCE = RCIC + VCE Para dimensionarmos RB e RC em função de valores pré-estabelecidos de VBB, VCC, IB, VCE e dos parâmetros do transistor, nas equações de malha isolamos nesse valores : B BEBB B I VV R − = C CECC C I VV R − = onde : BC II β= e EC II α= 1+ = β β α e α α β − = 1 Na pratica, não é viável a utilização de duas baterias, sendo que para eliminarmos uma delas, formaremos divisores de tensão que equivalem a nível de polarização às condições pré-estabelecidas. O circuito equivalente com a bateria VBB eliminada, é visto na figura abaixo. Uma melhor solução para o problema da instabilidade principalmente com a temperatura, é polarizarmos o transistor, utilizando o circuito visto na figura abaixo, denominado polarização por divisor de tensão na base. VCC RC RB RE VCC RC RB1 RERB2 IB IB2 IB1 IC IE
  • 5. 23 O divisor de tensão na base, se dimensionado de maneira conveniente, fixará VRB2 10 2B B I I ≤ , pois IB = IB1 – IB2 Transistor como amplificador O transistor funciona como um controlador. Transistores que funcionam como controladores também são chamados de amplificadores. A figura abaixo ilustra como usar o transistor como amplificador: Antes do microfone ser conectado ao circuito, nada acontece. O transistor irá simplesmente bloquear o fluxo de elétrons da bateria para o alto falante. De modo a deixar a corrente fluir, devemos drenar uma corrente de elétrons da base. Isto se faz quando conectamos o microfone conforme ilustrado abaixo. Note que o microfone também está conectado ao emissor, de modo a permitir que os elétrons drenados da base tenham para onde fluir (o circuito deve ser sempre fechado !). Teste de Transistores usando multímetro analógico Este é o melhor tipo de multímetro para testar transistores. Tem dois testes que podemos fazer com este tipo de multímetro. Na escala ×1 – antes é necessário saber que o transistor NPN o ponteiro mexe com a ponta preta na base e no PNP o ponteiro mexe com a vermelha na base. Coloque a ponta preta fixa num terminal qualquer e a vermelha nos dois restantes. Se o ponteiro mexer nos dois terminais e parar na mesma posição, o transistor está bom, onde está a ponta preta é a base e o transistor é NPN. Agora se o ponteiro não mexer igual nos dois, fixe a preta em outro terminal e assim ate encontrar a base (terminal que o ponteiro mexe igual com os outros dois). Se não encontra a base com a preta, tente com a vermelha. Se achar a base com a vermelha, o transistor é PNP. Teste de Transistores usando multímetro digital Use a escala com o símbolo do diodo e da mesma forma que o multímetro analógico procure um terminal que indica aproximadamente o mesmo valor com os dois restantes. Este terminal é a base. Se acharmos a base com a ponta vermelha, o transistor é NPN e se acharmos com a preta, ele é PNP. Note que a indicação é o contrario do multímetro analógico. O terminal que indicar maior resistência com a base é o emissor.
  • 6. 24 Há uma outra maneira de testar o transistor: conecte as ponteiras do ohmímetro ao emissor e ao coletor, molhe a ponta do seu dedo e o coloque entre o coletor e a base. Se o transistor está bom o ohmímetro indicará uma queda na resistência. O dedo molhado fornece uma resistência alta entre o coletor e a base. Isto permite uma corrente de polarização direta aplicada na base que ‘liga’ o transistor. Parte prática 1- Com o transistor disponível em sua bancada, indentifique os terminais (base, emissor e coletor), identifique se é NPN o PNP. Meça com o ohmímetro e anote no quadro abaixo, a resistência direta e reversa entre base- emissor e entre base-coletor Base-emissor Base-coletor R direta R reversa Anotações: 2- Monte os circuitos das figuras abaixo. Meça e anote nos quadros os valores de IB, IC, IE, VBE e VCE IB(µA) IC(mA) IE(mA) VBE(V) VCE(V) 12 V 330 Ω 150 kΩ
  • 7. 25 IB(µA) IC(mA) IE(mA) VBE(V) VCE(V) IB(µA) IC(mA) IE(mA) VBE(V) VCE(V) Anotações: Questões 1 – Calcule os valores de β e α, utilizando os valores de IB, IE e IC, obtidos nas tabelas acima. Calcule os valores de α e β médios. Lista de exercícios para casa 1 – Dimensione RB, RC e RE para polarizar o transistor do circuito da figura abaixo, conforme os dados fornecidos : β = 200, VBE= 0,7 V, VCC = 15 V, VCE= VCC/2, VRE = VCC/10, IC = 30 mA 2 - Dimensione RB1, RB2, RC e RE para polarizar o transistor da figura abaixo, conforme os dado fornecidos : : β = 350, VBE= 0,7 V, VCC = 15 V, VCE= VCC/2, VRE = VCC/10, IC = 5 mA, IB = IB2/2 12 V 330 Ω 5,6 kΩ 100 Ω1,2 kΩ VCC RC RB RE 12 V 330 Ω 150 kΩ 100 Ω
  • 8. 26 Referências [1] Laboratório de Eletricidade e Eletrônica , F. G. Capuano e M. A. M. Marino. Ed. Érica [2] Testando Componentes Eletrônicos, L. C. Burgos, Antena Edições Técnicas Ltda. VCC RC RB1 RERB2