O documento descreve o funcionamento do diodo IMPATT (Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito), um dispositivo semicondutor usado para gerar sinais de micro-ondas. O diodo IMPATT utiliza o processo de avalanche em uma junção PN sob tensão reversa para gerar portadores de carga, cujo tempo de trânsito através da região N produz uma defasagem entre a tensão e a corrente, permitindo que o dispositivo oscile a frequências de micro-ondas quando polarizado corretamente.
3. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
O diodo Impatt, ...
4. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
O diodo Impatt, assim como os diodos Tunel e Gunn ...
5. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
O diodo Impatt, assim como os diodos Tunel e Gunn,
são dispositivos usados em circuitos de microondas, de
altas frequências.
6. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Eles têm resistência diferencial negativa e são usados
como osciladores para gerar sinais de micro-ondas,
mas também podem ser usados como amplificadores.
7. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Uma característica importante deste dispositivo é a sua
capacidade de operar em alta potência.
8. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Todavia, estes diodos também são usados em uma
variedade de aplicações de sistemas de radar de baixa
potência
9. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Todavia, estes diodos também são usados em uma
variedade de aplicações de sistemas de radar de baixa
potência para alarmes de proximidade.
10. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Uma grande desvantagem do uso de diodos IMPATT é o
alto nível de ruído de fase que eles geram.
11. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Uma grande desvantagem do uso de diodos IMPATT é o
alto nível de ruído de fase que eles geram.
Isto resulta da natureza estatística do processo de
avalanche.
12. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
As características de "avalanche" de determinados
tipos de junção ...
13. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
As características de "avalanche" de determinados
tipos de junção, apresentando uma característica de
resistência negativa ...
14. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
As características de "avalanche" de determinados
tipos de junção, apresentando uma característica de
resistência negativa tornam-nas ideais para a produção
de sinais de frequências muito altas,
15. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
As características de "avalanche" de determinados
tipos de junção, apresentando uma característica de
resistência negativa tornam-nas ideais para a produção
de sinais de frequências muito altas, na faixa de micro-
ondas,
16. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
As características de "avalanche" de determinados
tipos de junção, apresentando uma característica de
resistência negativa tornam-nas ideais para a produção
de sinais de frequências muito altas, na faixa de micro-
ondas, típicas dos diodos Túnel, Gunn e impatt.
17. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Este componente pode ser usado para produzir sinais
na faixa de 3 a 100 GHz
18. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Este componente pode ser usado para produzir sinais
na faixa de 3 a 100 GHz com potências de saída que
ficam normalmente entre 0.1 e 1 W, ...
19. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Este componente pode ser usado para produzir sinais
na faixa de 3 a 100 GHz com potências de saída que
ficam normalmente entre 0.1 e 1 W, o que é mais do
que os valores fornecidos por outros componentes da
mesma família.
20. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
A ideia básica do diodo Impatt foi desenvolvida por W.
Schockley
21. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
A ideia básica do diodo Impatt foi desenvolvida por W.
Schockley nos laboratórios da Bell Telephone no ano de
1954.
22. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Inicialmente Schockley propôs o uso de uma junção PN
no seu dispositivo, ...
23. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Inicialmente Schockley propôs o uso de uma junção PN
no seu dispositivo, mas para se obter um componente
prático ...
24. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Inicialmente Schockley propôs o uso de uma junção PN
no seu dispositivo, mas para se obter um componente
prático a idéia teve de ser posteriormente aperfeiçoada
por W. T. Read em 1958 ...
25. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Inicialmente Schockley propôs o uso de uma junção PN
no seu dispositivo, mas para se obter um componente
prático a idéia teve de ser posteriormente aperfeiçoada
por W. T. Read em 1958 que passou a usar uma junção
completa do tipo P+/N/I/N+.
26. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
No entanto, um dispositivo prático realmente só
apareceu pela primeira vez em 1965, e utilizando além
da estrutura proposta por Read, diversas outras.
27. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Estrutura básica do diodo IMPATT
28. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Especificamente, podemos dizer que se trata de uma
junção PN um pouco mais sofisticada...
29. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Especificamente, podemos dizer que se trata de uma
junção PN um pouco mais sofisticada, com regiões
intermediárias, que produzem um campo elétrico um
30. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
pouco mais intenso na região N, confinando o
fenômeno da avalanche numa região menor do
componente.
31. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
A região indicada com a letra I representa um
semicondutor intrínseco com uma pequena densidade
de portadores de cargas.
32. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Esta região do componente funciona como um isolante
até que portadores de carga vindos de outras regiões
sejam injetados.
33. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
A figura acima mostra a forma básica do diodo proposto
por Read.
34. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
O funcionamento básico do dispositivo ocorre em duas
regiões básicas:
35. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
A primeira é a região de avalanche ou de injeção, onde os
portadores de corrente (elétrons ou lacunas) são gerados.
36. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
A segunda é a região onde os portadores de carga levam
um certo tempo para atravessar.
37. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Este tempo é chamado de tempo de trânsito e é uma
quantidade fundamental para o funcionamento do
dispositivo já que levam o circuito a
38. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
a uma espécie de ressonância gerando o sinal na
frequência desejada.
39. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Na operação normal o diodo IMPATT é polarizado no
sentido reverso de tal forma a atingir a tensão de ruptura
reversa da junção PN.
40. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
O campo elétrico produzido pelas regiões P e N
altamente dopadas é muito forte.
41. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Isso significa que a tensão aparece numa região
bastante estreita
42. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Isso significa que a tensão aparece numa região
bastante estreita o que faz com que os portadores
sejam acelerados com muita intensidade.
43. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Quando estes portadores colidem com a estrutura
cristalina do material eles liberam mais portadores de
carga que também são acelerados, e que por sua vez
44. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
também colidem com todos da estrutura cristalina,
liberando ainda mais portadores num efeito em
avalanche.
45. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
O resultado final da aplicação da tensão mínima de
ruptura
46. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
O resultado final da aplicação da tensão mínima de
ruptura com a liberação de uma certa quantidade de
portadores de carga‚
47. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
O resultado final da aplicação da tensão mínima de
ruptura com a liberação de uma certa quantidade de
portadores de carga‚ é a diminuição da resistência do
componente.
48. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Temos então uma região de resistência negativa...
49. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Temos então uma região de resistência negativa, que
fundamental para que ocorra a oscilação.
50. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
É bom lembrar, que na região de resistência negativa
51. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
É bom lembrar, que na região de resistência negativa
um aumento da tensão provoca uma redução da
corrente.
52. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Veja, entretanto que no diodo Impatt este efeito não
ocorre com a corrente que polariza o componente
diretamente mas sim sobre a tensão alternada que ‚
53. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
gerada pelas diferenças de fase que ocorrem com o
movimento dos portadores de carga em ondas dentro
do próprio componente.
54. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Isso significa que, quando um sinal AC è aplicado a
este componente os picos de corrente ficam 180 graus
defasados dos picos de tensão.
55. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Esta defasagem é resultante de dois atrasos que ocorrem
no componente:
• o primeiro decorrente da injeção de cargas e
• o outro decorrente do tempo de trânsito.
56. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Na figura 3 vemos o que ocorre com os sinais no diodo
Impatt em vista do que falamos.
57. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Quando a tensão aumenta a ponto de ocorrer a
ruptura inversa da junção a produção de portadores
não ocorre imediatamente, mas é retardada.
58. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Isso ocorre porque essa produção de portadores não
depende apenas do campo elétrico presente mas
também do número de portadores que já estejam
presentes.
59. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Depois que o campo elétrico passa do valor de pico o
número de portadores continua a crescer alcançando
um máximo 90 graus depois do pico de tensão de
entrada.
60. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Quando o campo torna-se negativo o processo de
geração de portadores para e a corrente começa a cair.
61. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
No entanto, logo após sua criação os portadores de
carga começam a atravessar a região N+ estabelecendo
assim a corrente externa.
62. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Veja pelos gráficos que, enquanto a corrente demora
um tempo curto para fluir pela região de aceleração a
tensão se mantém por mais tempo.
63. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Veja que esta defasagem faz com que ao se aplicar uma
tensão ao componente a corrente fica fora de fase.
64. Diodo Avalanche de ionização por impacto e de Tempo de Trânsito
Assim, se a tensão correta for aplicada ao componente
ele entra em oscilação podendo gerar sinais de
frequências muito altas.
65. Diodo de Tempo de Trânsito de Avalanche de ionização
FIM