SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Baixar para ler offline
Transistores Bipolares
Parte I
Prof. Jonathan Pereira
<jonathan.pereira@ifrn.edu.br>
Programa da aula
2
 Introdução/Evolução
 Transistor Bipolar
 Características construtivas
 Funcionamento como amplificador
 Configurações básicas
 Curva característica
 Reta de carga
 Circuitos de polarização
 Transistor como regulador
 Bibliografia
Introdução
3
 Em 1948, na Bell Telephone, um grupo de
pesquisadores, liderados por Shockley,
apresentou um dispositivo formado por três
camadas de material semicondutor com tipos
alternados, ou seja, um dispositivo com duas
junções. O dispositivo recebeu o nome de
TRANSISTOR.
Introdução
4
Figura 1 - O primeiro transistor de junção de germânio da Bell Laboratories, 1950
Evolução
5
Figura 2 – Evolução do Transistor
Evolução
6
 Praticamente todos os equipamentos eletrônicos
projetados hoje em dia usam componentes
semicondutores. As vantagens sobre as
difundidas válvulas eram bastantes significativas,
tais como:
 Menor tamanho, mais leve e mais resistente
 Não precisava de filamento
 Mais eficiente, pois dissipa menos potência
 Não necessita de tempo de aquecimento
 Menores tensões de alimentação
Transistor Bipolar
7
 O transistor pode controlar a corrente;
 Ele é montado numa estrutura de cristais
semicondutores, formando duas camadas de um
tipo (N) e no meio delas o outro cristal (P);
 Cada uma dessas camadas recebe um nome em
relação à sua função na operação do transistor;
Figura 3 - Transistor da esquerda é chamado de NPN e o outro de PNP
Transistor Bipolar
8
 Características construtivas
 O emissor tem a propriedade de emitir
portadores de carga;
 A base é muito fina, não consegue absorver
todos os portadores emitidos pelo emissor;
 O coletor é a maior das camadas, sendo o
responsável pela coleta dos portadores vindos
do emissor.
Transistor Bipolar
9
 Características construtivas (cont.)
 Da mesma forma que nos diodos, são formadas
barreiras de potencial nas junções das camadas
P e N.
Figura 4 – Barreiras de potencial nos transistores NPN e PNP
Transistor Bipolar
10
 Características construtivas (cont.)
 O comportamento básico dos transistores em
circuitos eletrônicos é fazer o controle da
passagem de corrente entre o emissor e o
coletor através da base. Para isto é necessário
polarizar corretamente as junções do transistor.
Transistor Bipolar
11
 Funcionamento como amplificador (NPN)
 Polarizando diretamente a junção emissor-base
Figura 5 – Polarização direta da junção emissor-base
Transistor Bipolar
12
 Funcionamento como amplificador (NPN)
 Polarizando inversamente a junção base-coletor
Figura 6 – Polarização reversa da junção base-coletor
Transistor Bipolar
13
 Funcionamento como amplificador (NPN)
 Polarização completa, a corrente de coletor IC
passa a ser controlada pela corrente de base IB.
Figura 7 – Transistor controlando corrente
Transistor Bipolar
14
 Funcionamento como amplificador (cont.)
 Um aumento na corrente de base IB provoca
um aumento na corrente de coletor IC.
 A corrente de base sendo bem menor que a
corrente de coletor, uma pequena variação de
IB provoca uma grande variação de IC. Isto
significa que a variação de corrente de coletor é
um reflexo amplificado da variação da corrente
na base.
Transistor Bipolar
15
 Funcionamento como amplificador (cont.)
 O fato do transistor possibilitar a amplificação de
um sinal faz com que ele seja considerado um
dispositivo ativo.
 Este efeito amplificação, denominado ganho
de corrente, pode ser expresso
matematicamente pela relação entre a variação
de corrente do coletor e a variação da corrente
de base , isto é:
Transistor Bipolar
16
 Funcionamento como amplificador (cont.)
Figura 8 – Efeito Amplificação no Transistor NPN
Transistor Bipolar
17
 Tensões e Correntes nos Transistores
IE = IC + IB IE = IC + IB
VCE = VBE + VCB VEC = VEB + VBC
Figura 9 - Tensões e Correntes
Transistor Bipolar
18
 Configurações Básicas
 Os transistores podem ser utilizados em três
configurações básicas: Base Comum (BC),
Emissor comum (EC), e Coletor comum
(CC). O termo comum significa que o terminal é
comum a entrada e a saída do circuito.
Figura 10 - Configurações Básicas
Transistor Bipolar
19
 Configurações Básicas (cont.)
Base Comum
Ganho de tensão elevado
Ganho de corrente menor que 1
Ganho de potência intermediário
Impedância de entrada baixa
Impedância de saída alta
Coletor Comum
Ganho de tensão menor que 1
Ganho de corrente elevado
Ganho de potência intermediário
Impedância de entrada alta
Impedância de saída baixa
Emissor Comum
Ganho de tensão elevado
Ganho de corrente elevado
Ganho de potência elevado
Impedância de entrada baixa
Impedância de saída alta
Transistor Bipolar
20
 Configurações Básicas (cont.)
 A configuração Emissor-Comum é a mais
utilizada em circuitos transistorizados.
 Por isso, os diversos parâmetros dos transistores
fornecidos pelos manuais técnicos têm como
referência esta configuração.
Transistor Bipolar
21
 Curva Característica - EC
 Podemos trabalhar com a chamada curva
característica de entrada. Para cada valor
constante de VCE, varia-se a tensão de entrada
VBE, obtendo-se uma corrente de entrada IB,
resultando num gráfico conforme figura abaixo.
 Observa-se que é possível controlar a corrente
de base, variando-se a tensão entre a base e o
emissor.
Transistor Bipolar
22
 Curva Característica – EC
Figura 11 - Curva Característica de Entrada EC
Transistor Bipolar
23
 Curva Característica – EC
 Para cada constante de corrente de entrada IB,
variando-se a tensão de saída VCE, obtém-se
uma corrente de saída IC, cujo gráfico tem o
seguinte aspecto.
Transistor Bipolar
24
 Curva Característica – EC
Figura 12 -Curva Característica de Saída EC
Transistor Bipolar
25
 Funcionamento como chave
 A utilização do transistor nos seus estados de
SATURAÇÃO e CORTE, isto é, de modo que ele
ligue conduzindo totalmente a corrente entre
emissor e o coletor, ou desligue sem conduzir
corrente alguma é conhecido como operação
como chave.
 No exemplo a seguir, ao se ligar a chave S1,
fazendo circular uma corrente pela base do
transistor, ele satura e acende a lâmpada.
Transistor Bipolar
26
 Funcionamento como chave
 O resistor ligado a base é calculado, de forma
que, a corrente multiplicada pelo ganho dê um
valor maior do que o necessário o circuito do
coletor, no caso, a lâmpada.
Figura 13 – Exemplo de utilização como chave
Transistor Bipolar
27
 Funcionamento como chave
Figura 14 – Analogia de um transistor com uma chave
Transistor Bipolar
28
 Ponto de Operação (Quiescente)
 Os transistores são utilizados como elementos de
amplificação de corrente e tensão, ou como
elementos de controle ON-OFF. Tanto para estas
como para outras aplicações, o transistor deve
estar polarizado corretamente.
 Polarizar um transistor é fixá-lo num ponto de
operação em corrente contínua, dentro de suas
curvas características.
Transistor Bipolar
29
 Ponto de Operação (Quiescente)
 Também chamado de polarização DC, este ponto
de operação (ou quiescente) pode estar
localizado nas regiões de corte, saturação ou
ativa da curva característica de saída.
 Os pontos QA (região ativa), QB (região de
saturação) e QC (região de corte) da figura a
seguir caracterizam as três regiões citadas.
Transistor Bipolar
30
 Ponto de Operação (Quiescente)
Figura 15 – Pontos Quiescentes de um Transistor
Transistor Bipolar
31
 Reta de carga
 É o lugar geométrico de todos os pontos de operação
possíveis para uma determinada polarização.
Figura 16 – Reta de Carga de um Transistor
Transistor Bipolar
32
 Circuito de Polarização em Emissor Comum
 Nesta configuração, a junção BE é polarizada
diretamente e a junção BC reversamente. Para
isso, utilizam-se duas baterias e dois resistores
para limitar as correntes e fixar o ponto de
operação.
E
B
C
IB
IC
VCC
VBB
RB
RC
IE
Transistor Bipolar
33
 Circuito de Polarização em Emissor Comum
 Malha de entrada: RB.IB + VBE = VBB então,
 Malha de saída: RC.IC+VCE=VCC então,
E
B
C
IB
IC
VCC
VBB
RB
RC
IE
R
V V
I
B
BB BE
B


R
V V
I
C
CC CE
C


Transistor Bipolar
34
 Circuito de polarização EC com corrente de
base constante
 Para eliminar a fonte de alimentação da base
VBB, pode-se utilizar somente a fonte VCC.
 Para garantir as tensões corretas para o
funcionamento do transistor RB deve ser maior
que RC.
E
B
C
IB
IC
VCC
RB
RC
IE
Transistor Bipolar
35
 Circuito de polarização EC com corrente de
base constante
E
B
C
IB
IC
VCC
RB
RC
IE
R
V V
I
B
CC BE
B


R
V V
I
C
CC CE
C


Transistor Bipolar
36
 Circuito de Polarização EC com corrente de
emissor constante.
 Neste circuito de polarização é inserido um
resistor RE entre o emissor e a fonte de
alimentação
 A idéia é compensar possíveis variações de
ganho devido a mudanças de temperatura.
E
B
C
IB
IC
VCC
RB
RC
IE
RE
Transistor Bipolar
37
 Circuito de Polarização EC com corrente de
emissor constante
 Adota-se VRE = VCC / 10
E
B
C
IB
IC
VCC
RB
RC
IE
RE
R
V V R I
I
B
CC BE E E
B

  .
R
V V R I
I
C
CC CE E E
C

  .

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas ElétricasPROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricascarlos ars
 
Materiais Semicondutores
Materiais SemicondutoresMateriais Semicondutores
Materiais SemicondutoresJoberthSilva
 
motores trifasicos de ca
  motores trifasicos de ca  motores trifasicos de ca
motores trifasicos de caRenato Campos
 
Cap 1 - A - Elementos de projetos de uma instalação elétrica industrial - ...
Cap 1 -  A  -  Elementos de projetos de uma instalação elétrica industrial - ...Cap 1 -  A  -  Elementos de projetos de uma instalação elétrica industrial - ...
Cap 1 - A - Elementos de projetos de uma instalação elétrica industrial - ...Zacarias Junior
 
Levantamento de carga
Levantamento de cargaLevantamento de carga
Levantamento de cargaCarlos Melo
 
Aula 3 corrente contínua e corrente alternada
Aula 3 corrente contínua e corrente alternadaAula 3 corrente contínua e corrente alternada
Aula 3 corrente contínua e corrente alternadaVander Bernardi
 
APOSTILA DE TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
APOSTILA DE  TRANSISTOR, POLARIZAÇÃOAPOSTILA DE  TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
APOSTILA DE TRANSISTOR, POLARIZAÇÃOIsvaldo Souza
 
SegurançA Em InstalaçõEs E ServiçOs Com Eletricidade Mod I
SegurançA Em InstalaçõEs E ServiçOs Com Eletricidade     Mod ISegurançA Em InstalaçõEs E ServiçOs Com Eletricidade     Mod I
SegurançA Em InstalaçõEs E ServiçOs Com Eletricidade Mod ISantos de Castro
 
Eletrica.ppt 2
Eletrica.ppt 2Eletrica.ppt 2
Eletrica.ppt 2ragrellos
 
Principios de Eletronica
Principios de EletronicaPrincipios de Eletronica
Principios de EletronicaHelder da Rocha
 

Mais procurados (20)

PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas ElétricasPROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
 
Transformador
TransformadorTransformador
Transformador
 
Eletricidade basica
Eletricidade basicaEletricidade basica
Eletricidade basica
 
Corrente alternada
Corrente alternadaCorrente alternada
Corrente alternada
 
Materiais Semicondutores
Materiais SemicondutoresMateriais Semicondutores
Materiais Semicondutores
 
Eletrônica Básica
Eletrônica BásicaEletrônica Básica
Eletrônica Básica
 
motores trifasicos de ca
  motores trifasicos de ca  motores trifasicos de ca
motores trifasicos de ca
 
Instalacoes eletricas 1
Instalacoes eletricas 1Instalacoes eletricas 1
Instalacoes eletricas 1
 
Cap 1 - A - Elementos de projetos de uma instalação elétrica industrial - ...
Cap 1 -  A  -  Elementos de projetos de uma instalação elétrica industrial - ...Cap 1 -  A  -  Elementos de projetos de uma instalação elétrica industrial - ...
Cap 1 - A - Elementos de projetos de uma instalação elétrica industrial - ...
 
Relatório de física 3 lei de ohm
Relatório de física 3  lei de ohmRelatório de física 3  lei de ohm
Relatório de física 3 lei de ohm
 
Eletromagnetismo
EletromagnetismoEletromagnetismo
Eletromagnetismo
 
Transformador
TransformadorTransformador
Transformador
 
Levantamento de carga
Levantamento de cargaLevantamento de carga
Levantamento de carga
 
Aula 3 corrente contínua e corrente alternada
Aula 3 corrente contínua e corrente alternadaAula 3 corrente contínua e corrente alternada
Aula 3 corrente contínua e corrente alternada
 
APOSTILA DE TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
APOSTILA DE  TRANSISTOR, POLARIZAÇÃOAPOSTILA DE  TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
APOSTILA DE TRANSISTOR, POLARIZAÇÃO
 
SegurançA Em InstalaçõEs E ServiçOs Com Eletricidade Mod I
SegurançA Em InstalaçõEs E ServiçOs Com Eletricidade     Mod ISegurançA Em InstalaçõEs E ServiçOs Com Eletricidade     Mod I
SegurançA Em InstalaçõEs E ServiçOs Com Eletricidade Mod I
 
Estudo dos geradores
Estudo dos geradoresEstudo dos geradores
Estudo dos geradores
 
Eletrica.ppt 2
Eletrica.ppt 2Eletrica.ppt 2
Eletrica.ppt 2
 
Principios de Eletronica
Principios de EletronicaPrincipios de Eletronica
Principios de Eletronica
 
8 transformadores de corrente
8   transformadores de corrente8   transformadores de corrente
8 transformadores de corrente
 

Semelhante a Transistores Bipolares: Características e Funcionamento

Eletronica basica 2,1
Eletronica basica 2,1Eletronica basica 2,1
Eletronica basica 2,1andydurdem
 
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
2º relatório de laboratória de eletrônica industrialAudenor Júnior
 
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576Jliolanga1
 
Transistor bipolar
Transistor bipolarTransistor bipolar
Transistor bipolarcamarrotuga
 
05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx
05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx
05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptxAllasJonySilvaOlivei
 
Sebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdf
Sebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdfSebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdf
Sebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdfdesportistaluis
 
Sexta parte do curso de eletrônica apresentado no Hackerspace Uberlândia - MG...
Sexta parte do curso de eletrônica apresentado no Hackerspace Uberlândia - MG...Sexta parte do curso de eletrônica apresentado no Hackerspace Uberlândia - MG...
Sexta parte do curso de eletrônica apresentado no Hackerspace Uberlândia - MG...evandrogaio
 
Curso para conserto de tv
Curso para conserto de tvCurso para conserto de tv
Curso para conserto de tvBruno Pereira
 
Localização dos principais componentes da tv.pdf
Localização dos principais componentes da tv.pdfLocalização dos principais componentes da tv.pdf
Localização dos principais componentes da tv.pdfactivaware
 
8 transformadores de corrente
8   transformadores de corrente8   transformadores de corrente
8 transformadores de correnteLuiz Phelipe
 
Aula 08 eletrônica - conceitos básicos
Aula 08   eletrônica - conceitos básicosAula 08   eletrônica - conceitos básicos
Aula 08 eletrônica - conceitos básicosRenaldo Adriano
 
O que são transístores
O que são transístoresO que são transístores
O que são transístoressidney assis
 
Relatório do projeto de um conversor cc cc do tipo forward
Relatório do projeto de um conversor cc cc do tipo forwardRelatório do projeto de um conversor cc cc do tipo forward
Relatório do projeto de um conversor cc cc do tipo forwardLuiz Guilherme Riva Tonini
 
Transístor bipolar polarização
Transístor bipolar polarizaçãoTransístor bipolar polarização
Transístor bipolar polarizaçãoRoberto Jorge
 

Semelhante a Transistores Bipolares: Características e Funcionamento (20)

Aula_06_transistor.ppt
Aula_06_transistor.pptAula_06_transistor.ppt
Aula_06_transistor.ppt
 
Eletronica basica 2,1
Eletronica basica 2,1Eletronica basica 2,1
Eletronica basica 2,1
 
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
2º relatório de laboratória de eletrônica industrial
 
Transistor bipolar de juncao (tbj) 2
Transistor bipolar de juncao (tbj)   2Transistor bipolar de juncao (tbj)   2
Transistor bipolar de juncao (tbj) 2
 
Analogica7
Analogica7Analogica7
Analogica7
 
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576
Transistores BIPOLAR-FEPL.pdf286867866576
 
Transistor bipolar
Transistor bipolarTransistor bipolar
Transistor bipolar
 
05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx
05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx
05_Transistores_Estrutura_e_principio_de.pptx
 
Sebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdf
Sebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdfSebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdf
Sebenta Módulo 5 - Transistores BJT.pdf
 
Sexta parte do curso de eletrônica apresentado no Hackerspace Uberlândia - MG...
Sexta parte do curso de eletrônica apresentado no Hackerspace Uberlândia - MG...Sexta parte do curso de eletrônica apresentado no Hackerspace Uberlândia - MG...
Sexta parte do curso de eletrônica apresentado no Hackerspace Uberlândia - MG...
 
Capitulo ii
Capitulo iiCapitulo ii
Capitulo ii
 
Curso para conserto de tv
Curso para conserto de tvCurso para conserto de tv
Curso para conserto de tv
 
Localização dos principais componentes da tv.pdf
Localização dos principais componentes da tv.pdfLocalização dos principais componentes da tv.pdf
Localização dos principais componentes da tv.pdf
 
8 transformadores de corrente
8   transformadores de corrente8   transformadores de corrente
8 transformadores de corrente
 
Aula 08 eletrônica - conceitos básicos
Aula 08   eletrônica - conceitos básicosAula 08   eletrônica - conceitos básicos
Aula 08 eletrônica - conceitos básicos
 
Emissor comum (polarizacao)
Emissor comum (polarizacao)Emissor comum (polarizacao)
Emissor comum (polarizacao)
 
O que são transístores
O que são transístoresO que são transístores
O que são transístores
 
Relatório do projeto de um conversor cc cc do tipo forward
Relatório do projeto de um conversor cc cc do tipo forwardRelatório do projeto de um conversor cc cc do tipo forward
Relatório do projeto de um conversor cc cc do tipo forward
 
Transístor bipolar polarização
Transístor bipolar polarizaçãoTransístor bipolar polarização
Transístor bipolar polarização
 
Amplificador sinais
Amplificador sinaisAmplificador sinais
Amplificador sinais
 

Último

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 

Último (20)

o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 

Transistores Bipolares: Características e Funcionamento

  • 1. Transistores Bipolares Parte I Prof. Jonathan Pereira <jonathan.pereira@ifrn.edu.br>
  • 2. Programa da aula 2  Introdução/Evolução  Transistor Bipolar  Características construtivas  Funcionamento como amplificador  Configurações básicas  Curva característica  Reta de carga  Circuitos de polarização  Transistor como regulador  Bibliografia
  • 3. Introdução 3  Em 1948, na Bell Telephone, um grupo de pesquisadores, liderados por Shockley, apresentou um dispositivo formado por três camadas de material semicondutor com tipos alternados, ou seja, um dispositivo com duas junções. O dispositivo recebeu o nome de TRANSISTOR.
  • 4. Introdução 4 Figura 1 - O primeiro transistor de junção de germânio da Bell Laboratories, 1950
  • 5. Evolução 5 Figura 2 – Evolução do Transistor
  • 6. Evolução 6  Praticamente todos os equipamentos eletrônicos projetados hoje em dia usam componentes semicondutores. As vantagens sobre as difundidas válvulas eram bastantes significativas, tais como:  Menor tamanho, mais leve e mais resistente  Não precisava de filamento  Mais eficiente, pois dissipa menos potência  Não necessita de tempo de aquecimento  Menores tensões de alimentação
  • 7. Transistor Bipolar 7  O transistor pode controlar a corrente;  Ele é montado numa estrutura de cristais semicondutores, formando duas camadas de um tipo (N) e no meio delas o outro cristal (P);  Cada uma dessas camadas recebe um nome em relação à sua função na operação do transistor; Figura 3 - Transistor da esquerda é chamado de NPN e o outro de PNP
  • 8. Transistor Bipolar 8  Características construtivas  O emissor tem a propriedade de emitir portadores de carga;  A base é muito fina, não consegue absorver todos os portadores emitidos pelo emissor;  O coletor é a maior das camadas, sendo o responsável pela coleta dos portadores vindos do emissor.
  • 9. Transistor Bipolar 9  Características construtivas (cont.)  Da mesma forma que nos diodos, são formadas barreiras de potencial nas junções das camadas P e N. Figura 4 – Barreiras de potencial nos transistores NPN e PNP
  • 10. Transistor Bipolar 10  Características construtivas (cont.)  O comportamento básico dos transistores em circuitos eletrônicos é fazer o controle da passagem de corrente entre o emissor e o coletor através da base. Para isto é necessário polarizar corretamente as junções do transistor.
  • 11. Transistor Bipolar 11  Funcionamento como amplificador (NPN)  Polarizando diretamente a junção emissor-base Figura 5 – Polarização direta da junção emissor-base
  • 12. Transistor Bipolar 12  Funcionamento como amplificador (NPN)  Polarizando inversamente a junção base-coletor Figura 6 – Polarização reversa da junção base-coletor
  • 13. Transistor Bipolar 13  Funcionamento como amplificador (NPN)  Polarização completa, a corrente de coletor IC passa a ser controlada pela corrente de base IB. Figura 7 – Transistor controlando corrente
  • 14. Transistor Bipolar 14  Funcionamento como amplificador (cont.)  Um aumento na corrente de base IB provoca um aumento na corrente de coletor IC.  A corrente de base sendo bem menor que a corrente de coletor, uma pequena variação de IB provoca uma grande variação de IC. Isto significa que a variação de corrente de coletor é um reflexo amplificado da variação da corrente na base.
  • 15. Transistor Bipolar 15  Funcionamento como amplificador (cont.)  O fato do transistor possibilitar a amplificação de um sinal faz com que ele seja considerado um dispositivo ativo.  Este efeito amplificação, denominado ganho de corrente, pode ser expresso matematicamente pela relação entre a variação de corrente do coletor e a variação da corrente de base , isto é:
  • 16. Transistor Bipolar 16  Funcionamento como amplificador (cont.) Figura 8 – Efeito Amplificação no Transistor NPN
  • 17. Transistor Bipolar 17  Tensões e Correntes nos Transistores IE = IC + IB IE = IC + IB VCE = VBE + VCB VEC = VEB + VBC Figura 9 - Tensões e Correntes
  • 18. Transistor Bipolar 18  Configurações Básicas  Os transistores podem ser utilizados em três configurações básicas: Base Comum (BC), Emissor comum (EC), e Coletor comum (CC). O termo comum significa que o terminal é comum a entrada e a saída do circuito. Figura 10 - Configurações Básicas
  • 19. Transistor Bipolar 19  Configurações Básicas (cont.) Base Comum Ganho de tensão elevado Ganho de corrente menor que 1 Ganho de potência intermediário Impedância de entrada baixa Impedância de saída alta Coletor Comum Ganho de tensão menor que 1 Ganho de corrente elevado Ganho de potência intermediário Impedância de entrada alta Impedância de saída baixa Emissor Comum Ganho de tensão elevado Ganho de corrente elevado Ganho de potência elevado Impedância de entrada baixa Impedância de saída alta
  • 20. Transistor Bipolar 20  Configurações Básicas (cont.)  A configuração Emissor-Comum é a mais utilizada em circuitos transistorizados.  Por isso, os diversos parâmetros dos transistores fornecidos pelos manuais técnicos têm como referência esta configuração.
  • 21. Transistor Bipolar 21  Curva Característica - EC  Podemos trabalhar com a chamada curva característica de entrada. Para cada valor constante de VCE, varia-se a tensão de entrada VBE, obtendo-se uma corrente de entrada IB, resultando num gráfico conforme figura abaixo.  Observa-se que é possível controlar a corrente de base, variando-se a tensão entre a base e o emissor.
  • 22. Transistor Bipolar 22  Curva Característica – EC Figura 11 - Curva Característica de Entrada EC
  • 23. Transistor Bipolar 23  Curva Característica – EC  Para cada constante de corrente de entrada IB, variando-se a tensão de saída VCE, obtém-se uma corrente de saída IC, cujo gráfico tem o seguinte aspecto.
  • 24. Transistor Bipolar 24  Curva Característica – EC Figura 12 -Curva Característica de Saída EC
  • 25. Transistor Bipolar 25  Funcionamento como chave  A utilização do transistor nos seus estados de SATURAÇÃO e CORTE, isto é, de modo que ele ligue conduzindo totalmente a corrente entre emissor e o coletor, ou desligue sem conduzir corrente alguma é conhecido como operação como chave.  No exemplo a seguir, ao se ligar a chave S1, fazendo circular uma corrente pela base do transistor, ele satura e acende a lâmpada.
  • 26. Transistor Bipolar 26  Funcionamento como chave  O resistor ligado a base é calculado, de forma que, a corrente multiplicada pelo ganho dê um valor maior do que o necessário o circuito do coletor, no caso, a lâmpada. Figura 13 – Exemplo de utilização como chave
  • 27. Transistor Bipolar 27  Funcionamento como chave Figura 14 – Analogia de um transistor com uma chave
  • 28. Transistor Bipolar 28  Ponto de Operação (Quiescente)  Os transistores são utilizados como elementos de amplificação de corrente e tensão, ou como elementos de controle ON-OFF. Tanto para estas como para outras aplicações, o transistor deve estar polarizado corretamente.  Polarizar um transistor é fixá-lo num ponto de operação em corrente contínua, dentro de suas curvas características.
  • 29. Transistor Bipolar 29  Ponto de Operação (Quiescente)  Também chamado de polarização DC, este ponto de operação (ou quiescente) pode estar localizado nas regiões de corte, saturação ou ativa da curva característica de saída.  Os pontos QA (região ativa), QB (região de saturação) e QC (região de corte) da figura a seguir caracterizam as três regiões citadas.
  • 30. Transistor Bipolar 30  Ponto de Operação (Quiescente) Figura 15 – Pontos Quiescentes de um Transistor
  • 31. Transistor Bipolar 31  Reta de carga  É o lugar geométrico de todos os pontos de operação possíveis para uma determinada polarização. Figura 16 – Reta de Carga de um Transistor
  • 32. Transistor Bipolar 32  Circuito de Polarização em Emissor Comum  Nesta configuração, a junção BE é polarizada diretamente e a junção BC reversamente. Para isso, utilizam-se duas baterias e dois resistores para limitar as correntes e fixar o ponto de operação. E B C IB IC VCC VBB RB RC IE
  • 33. Transistor Bipolar 33  Circuito de Polarização em Emissor Comum  Malha de entrada: RB.IB + VBE = VBB então,  Malha de saída: RC.IC+VCE=VCC então, E B C IB IC VCC VBB RB RC IE R V V I B BB BE B   R V V I C CC CE C  
  • 34. Transistor Bipolar 34  Circuito de polarização EC com corrente de base constante  Para eliminar a fonte de alimentação da base VBB, pode-se utilizar somente a fonte VCC.  Para garantir as tensões corretas para o funcionamento do transistor RB deve ser maior que RC. E B C IB IC VCC RB RC IE
  • 35. Transistor Bipolar 35  Circuito de polarização EC com corrente de base constante E B C IB IC VCC RB RC IE R V V I B CC BE B   R V V I C CC CE C  
  • 36. Transistor Bipolar 36  Circuito de Polarização EC com corrente de emissor constante.  Neste circuito de polarização é inserido um resistor RE entre o emissor e a fonte de alimentação  A idéia é compensar possíveis variações de ganho devido a mudanças de temperatura. E B C IB IC VCC RB RC IE RE
  • 37. Transistor Bipolar 37  Circuito de Polarização EC com corrente de emissor constante  Adota-se VRE = VCC / 10 E B C IB IC VCC RB RC IE RE R V V R I I B CC BE E E B    . R V V R I I C CC CE E E C    .