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POLARIZAÇÃO DO BJT
Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
Polarização do BJT
 Basicamente precisaremos lembrar que:
 vBE = 0.7 V (fornecido)
 iE = (β + 1) iB ≈ iC
 iC = β iB
 Iniciamos as análises determinado iB e posteriormente
usamos as relações acima + leis de Kirchoff
 Conceito de ponto quiescente ou de operação.
 Região na qual o transistor funcionará.
 Preferencialmente região ativa do transistor.
Polarização do BJT
 Ponto de operação
 Região de saturação e de corte.
Polarização do BJT
 Ponto de operação
 Limites de corrente, tensão e potência.
Polarização do BJT
 Ponto de operação
 Região ativa e pontos possíveis de operação.
Polarização do BJT
 Ponto de operação
 Transistor desligado
Polarização do BJT
 Ponto de operação
 Transistor ligado, mas tende a saturação.
Polarização do BJT
 Ponto de operação
 Transistor ligado mas tende a limite de potência
Polarização do BJT
 Ponto de operação
 Transistor ligado para “pequenos sinais”
Polarização do BJT
 Ponto de operação
 Buscamos uma região linear
 iC é linearmente proporcional a vCE.
 Variação de iB provoca variação linear em vCE.
 Para amplificação (veremos depois) linear.
 Buscamos circuito estável.
 Variação de temperatura não altera ponto de operação.
 Variação de hfe (βAC) não altera ponto de operação.
Polarização do BJT
 Circuito de polarização fixa
Vcc
Vout
0
Rb Rc
Vin
Polarização do BJT
 Circuito de polarização fixa
 Usamos capacitores para isolar níveis DC.
 Perturbação do ponto de operação.
 Tensão de alimentação e resistores devem tornar o
circuito ativo, na região de operação.
 Corrente de saturação ICsat.
 Corrente limítrofe quando o circuito está em saturação.
 Idéia de corrente máxima suportada pelo coletor.
 Obtida com base no VCEsat (VCE < VCEsat).
 Para facilitar o cálculos, assumimos VCEsat = 0 e
determinamos iC (que será iCsat).
Polarização do BJT
 Circuito de polarização fixa
 Método da reta de carga.
 Temos duas curvas básicas
 iB  vBE
 iC  vCE
 Assumimos vBE = 0.7
 Lembre-se que estamos polarizando o transistor, ou seja, a
partir dessa tensão a corrente iC é influenciada apenas por
vCE.
 Determinamos a influência do circuito resistivo sobre iC
e vCE
 (reta de carga)
Polarização do BJT
 Circuito de polarização fixa
 Influências de vBE, rC e vCC sobre operação:
Polarização do BJT
 Circuito de polarização estável via emissor
 Incluímos um resistor no emissor (rE)
Re
Vin
Vout
Rb
Vcc
00
Rc
Polarização do BJT
 Circuito de polarização estável via emissor
 “Reflexão” de resistência na entrada do transistor
 (β+1) rE
 Redução da influência de β na polarização do
transistor.
 Com polarização fixa
 β  iB constante   iC   vCE
 Com polarização estável
 β  iB  (levemente) iC   vCE
Polarização do BJT
 Circuito de polarização por divisor de tensão
Vout
00
R1
R2 Re
0
Rc
Vcc
Vin
Polarização do BJT
 Circuito de polarização por divisor de tensão
 “Reflexão” de rE na entrada (por fator β+1)
 Lembrar da polarização via emissor
 Permite cálculo aproximado “rápido”
 Divisor de tensão
 Controle da corrente de base.
 Condição prática: (β+1) rE > 10 r2
 Estabilidade de ponto de operação em relação a β
Polarização do BJT
 Circuito de polarização com realimentação
Vin
0
Vout
Rc
Rb
Re
Vcc
0
Polarização do BJT
 Circuito de polarização com realimentação
 Simplificação para facilitar análise
 iC’ = iC + iB ≈ iC
 Estabilidade por quase-independência de β
 “Reflexão” de resistores rC e rE na entrada
Polarização do BJT
 “Reflexão de resistores”
 Genericamente:
 iB = v’ / (rB + β r’)
 Mas
 iC = β iB = b v’ / (rB + β r’)
 Simplificando, pois β r’ >> rB
 iC = β v’ / β r’ = v’ / r’
 Ou seja, iC é “independente” de β
 Lembre-se que existem condições para isso.
Polarização do BJT
 Projeto
 Considerações usuais:
 iC ≈ iE
 vE = vCC/4 ou vCC/10
 Garantir que vCE esteja dentro da região ativa
 Lembre-se que:
 iC = β iB ou iE = (β + 1) iB
 Para o divisor de tensão, lembre-se que:
 r2 ≤ β rE / 10
Polarização do BJT
 Estabilidade do ponto de operação
 iC é função de iCBO, vBE e β.
 Também chamada estabilidade térmica.
 Como fatores externos alteram o ponto de operação.
Polarização do BJT
 Estabilidade do ponto de operação
 iC é função de iCBO, vBE e β.
Re
Vin
Vout
Rb
Vcc
00
Rc
Polarização do BJT
 Estabilidade do ponto de operação
 Ou seja (para circuito geral de polarização):
 rB e vB podem ser rTH e vTH do divisor de tensão.
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Polarização do BJT
 Estabilidade do ponto de operação
 ΔiC = (∂iC/∂iCBO)ΔiCBO + (∂iC/∂vBE)ΔiBE + (∂iC/∂β)Δβ
 Variação total em relação às variações parciais.
 Convencionou-se:
 S = ∂iC/∂iCBO = [(rB + rE)(β+1)]/[rB + rE(β+1)]
 S’ = ∂iC/∂vBE = – [β]/[rB + rE(β+1)]
 S” = ∂iC/∂β = muito complicado!
 S” = ΔiC/Δβ = [iC1/β1] [(1+ rB/rE)/(1 + β2 + rB/rE)]
 iC1 e β1 são valores conhecidos
 β2 em nova condição do circuito
Polarização do BJT
 Estabilidade do ponto de operação
 S, S’ e S” são chamados fatores de estabilidade.
 Podemos calcular efeito total ou parcial de variações
externas sobre o ponto de operação.

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  • 1. POLARIZAÇÃO DO BJT Prof. Marcelo de Oliveira Rosa
  • 2. Polarização do BJT  Basicamente precisaremos lembrar que:  vBE = 0.7 V (fornecido)  iE = (β + 1) iB ≈ iC  iC = β iB  Iniciamos as análises determinado iB e posteriormente usamos as relações acima + leis de Kirchoff  Conceito de ponto quiescente ou de operação.  Região na qual o transistor funcionará.  Preferencialmente região ativa do transistor.
  • 3. Polarização do BJT  Ponto de operação  Região de saturação e de corte.
  • 4. Polarização do BJT  Ponto de operação  Limites de corrente, tensão e potência.
  • 5. Polarização do BJT  Ponto de operação  Região ativa e pontos possíveis de operação.
  • 6. Polarização do BJT  Ponto de operação  Transistor desligado
  • 7. Polarização do BJT  Ponto de operação  Transistor ligado, mas tende a saturação.
  • 8. Polarização do BJT  Ponto de operação  Transistor ligado mas tende a limite de potência
  • 9. Polarização do BJT  Ponto de operação  Transistor ligado para “pequenos sinais”
  • 10. Polarização do BJT  Ponto de operação  Buscamos uma região linear  iC é linearmente proporcional a vCE.  Variação de iB provoca variação linear em vCE.  Para amplificação (veremos depois) linear.  Buscamos circuito estável.  Variação de temperatura não altera ponto de operação.  Variação de hfe (βAC) não altera ponto de operação.
  • 11. Polarização do BJT  Circuito de polarização fixa Vcc Vout 0 Rb Rc Vin
  • 12. Polarização do BJT  Circuito de polarização fixa  Usamos capacitores para isolar níveis DC.  Perturbação do ponto de operação.  Tensão de alimentação e resistores devem tornar o circuito ativo, na região de operação.  Corrente de saturação ICsat.  Corrente limítrofe quando o circuito está em saturação.  Idéia de corrente máxima suportada pelo coletor.  Obtida com base no VCEsat (VCE < VCEsat).  Para facilitar o cálculos, assumimos VCEsat = 0 e determinamos iC (que será iCsat).
  • 13. Polarização do BJT  Circuito de polarização fixa  Método da reta de carga.  Temos duas curvas básicas  iB  vBE  iC  vCE  Assumimos vBE = 0.7  Lembre-se que estamos polarizando o transistor, ou seja, a partir dessa tensão a corrente iC é influenciada apenas por vCE.  Determinamos a influência do circuito resistivo sobre iC e vCE  (reta de carga)
  • 14. Polarização do BJT  Circuito de polarização fixa  Influências de vBE, rC e vCC sobre operação:
  • 15. Polarização do BJT  Circuito de polarização estável via emissor  Incluímos um resistor no emissor (rE) Re Vin Vout Rb Vcc 00 Rc
  • 16. Polarização do BJT  Circuito de polarização estável via emissor  “Reflexão” de resistência na entrada do transistor  (β+1) rE  Redução da influência de β na polarização do transistor.  Com polarização fixa  β  iB constante   iC   vCE  Com polarização estável  β  iB  (levemente) iC   vCE
  • 17. Polarização do BJT  Circuito de polarização por divisor de tensão Vout 00 R1 R2 Re 0 Rc Vcc Vin
  • 18. Polarização do BJT  Circuito de polarização por divisor de tensão  “Reflexão” de rE na entrada (por fator β+1)  Lembrar da polarização via emissor  Permite cálculo aproximado “rápido”  Divisor de tensão  Controle da corrente de base.  Condição prática: (β+1) rE > 10 r2  Estabilidade de ponto de operação em relação a β
  • 19. Polarização do BJT  Circuito de polarização com realimentação Vin 0 Vout Rc Rb Re Vcc 0
  • 20. Polarização do BJT  Circuito de polarização com realimentação  Simplificação para facilitar análise  iC’ = iC + iB ≈ iC  Estabilidade por quase-independência de β  “Reflexão” de resistores rC e rE na entrada
  • 21. Polarização do BJT  “Reflexão de resistores”  Genericamente:  iB = v’ / (rB + β r’)  Mas  iC = β iB = b v’ / (rB + β r’)  Simplificando, pois β r’ >> rB  iC = β v’ / β r’ = v’ / r’  Ou seja, iC é “independente” de β  Lembre-se que existem condições para isso.
  • 22. Polarização do BJT  Projeto  Considerações usuais:  iC ≈ iE  vE = vCC/4 ou vCC/10  Garantir que vCE esteja dentro da região ativa  Lembre-se que:  iC = β iB ou iE = (β + 1) iB  Para o divisor de tensão, lembre-se que:  r2 ≤ β rE / 10
  • 23. Polarização do BJT  Estabilidade do ponto de operação  iC é função de iCBO, vBE e β.  Também chamada estabilidade térmica.  Como fatores externos alteram o ponto de operação.
  • 24. Polarização do BJT  Estabilidade do ponto de operação  iC é função de iCBO, vBE e β. Re Vin Vout Rb Vcc 00 Rc
  • 25. Polarização do BJT  Estabilidade do ponto de operação  Ou seja (para circuito geral de polarização):  rB e vB podem ser rTH e vTH do divisor de tensão. )1(rr v )1(rr v )1(rr i)1()rr( i EB B EB BE EB CBOEB C         
  • 26. Polarização do BJT  Estabilidade do ponto de operação  ΔiC = (∂iC/∂iCBO)ΔiCBO + (∂iC/∂vBE)ΔiBE + (∂iC/∂β)Δβ  Variação total em relação às variações parciais.  Convencionou-se:  S = ∂iC/∂iCBO = [(rB + rE)(β+1)]/[rB + rE(β+1)]  S’ = ∂iC/∂vBE = – [β]/[rB + rE(β+1)]  S” = ∂iC/∂β = muito complicado!  S” = ΔiC/Δβ = [iC1/β1] [(1+ rB/rE)/(1 + β2 + rB/rE)]  iC1 e β1 são valores conhecidos  β2 em nova condição do circuito
  • 27. Polarização do BJT  Estabilidade do ponto de operação  S, S’ e S” são chamados fatores de estabilidade.  Podemos calcular efeito total ou parcial de variações externas sobre o ponto de operação.