Charles Babbage como um visionário, concebe a primeira ideia de um computador através do desenvolvimento da sua Máquina Analítica. Suas idéias se aproximavam muito mais dos cientistas da metade do século XX do que os de sua época. Babbage chegava a muitas soluções que eram inviáveis em seu tempo. O que teria feito esse gênio se vivesse nos tempos modernos ?
A evolução do pensamento mecanizado até os computadores atuais
1. A evolução do pensamento
mecanizado até os
computadores atuais
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Regiane Ragi
http://ds-wordpress.haverford.edu/bitbybit/bit-by-bit-contents/chapter-two/2-7-the-analytical-engine/
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Foi durante a briga desagradável de Babbage com
Clement, que o privou por um ano e meio de suas
plantas, que Babbage concebeu a Máquina Analítica.
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Por que não ?... , Babbage se perguntou, ... construir
uma máquina que pudesse resolver qualquer problema
matemático, além daqueles baseados em diferenças
constantes?
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Aos quarenta e três anos, Babbage teve
a visão de um computador,
e perseguiu essa ideia pelo resto de sua vida...
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... a partir do momento em que começou a trabalhar
seriamente na máquina analítica, ele parece
ter viajado no tempo
e entrado direto na
metade do século XX.
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Todavia, como era de se esperar, ele enfrentou
problemas técnicos
que os primeiros engenheiros de computação também
enfrentaram, cerca de cem anos depois, e muitas vezes
encontraram a mesma solução que ele, embora a
maioria deles nem soubesse de seu trabalho.
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Babbage revisou seus planos da
Máquina Analítica
muitas vezes, melhorando sua estrutura e operação.
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Ele criou o primeiro design viável em meados de 1836 e
o revisou um ano depois.
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Durante os doze anos seguintes, ele refinou o esquema
básico de 1837 a 1838, deixando o projeto de lado em
1849.
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Ele o retomou em 1856 e o consertou até a sua morte,
em 1871, aos setenta e nove anos.
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Babbage produzia de
seis a sete mil páginas de anotações,
e ele e seus desenhistas
um ou dois homens ao mesmo tempo
criaram cerca de trezentos desenhos de engenharia e
de seiscentos a setecentos gráficos ilustrando, com uma
forma de notação que Babbage já havia desenvolvido
para a Máquina Diferencial, precisamente como a
máquina operava.
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Os desenhos são mais do que planos de engenharia
meticulosos;
parte arte,
parte sonho,
são uma das maiores realizações intelectuais do século
XIX.
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"O construtor da marinha poderia também ser obrigado a
pagar pela construção de um novo navio que inventou
como o inventor da Máquina Analítica para fabricá-la",
escreveu ele em seu caderno de anotações em
1868.
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Segundo Babbage
A Máquina Analítica serviria a Inglaterra, não a ele, e
ele parecia pensar que o governo tinha o dever moral
de apoiá-lo.
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Desgostoso com o resultado do primeiro projeto, o
governo recusou-se a patrocinar outro dos
empreendimentos de Babbage.
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Embora Babbage eventualmente tivesse percebido que
nem a
Máquina Diferencial
nem a
Máquina Analítica
seriam construídas durante sua vida, ele continuou a
elaborar planos para ambas as máquinas com grande
despesa pessoal.
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De fato, a Máquina Analítica era um
experimento mental,
um esforço para provar, no papel, que tal máquina era
possível.
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Quando, no final de sua vida, Babbage desistiu de
construir a Máquina, ele tinha a esperança de que
alguém um dia assumisse seu sonho após sua morte e
construísse a Máquina usando seus planos.
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Babbage estava realmente no processo de construir
uma parte da Máquina quando ele morreu, e seu filho,
Henry, criou uma parte dela por volta de 1889.
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Parte da Máquina diferencial de Babbage, montada depois de sua morte por seu
filho utilizando partes encontradas em seu laboratório.
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Agradecimentos
adicionais
Ao vasto acervo de imagens
disponível em
https://commons.wikimedia.org
https://pixabay.com/
http://www.computerhistory.org/babbage/overview/
usadas nesta apresentação.