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D. José I: E a modernização do Estado Português
Dinastia de Bragança D. João V D. Maria Ana Maria Pedro Pedro III Carlos Alexandre D. José I D. Mariana Vitória  D. Maria Francisca D. Maria Ana Francisca D. Maria Francisca Doroteia D. Maria Francisca Benedita
José Francisco de Bragança – D. José I
Os estudos do Rei D. José I “entrou o Príncipe de tenros anos a aplicar-se á língua latina em que o instruiu Padre António Stieff, da Companhia confessor da Rainha sua mãe religioso douto e mui versado nas humanidades (…) e entrou em outros estudos, tomando lições de geografia, e náutica, que lhe explicava Manuel Pimentel (…). Na mesma ocupação lhe sucedeu o brigadeiro Manuel da Maia (…). Entrou por diversas partes da matemática com tão admirável compreensão que soube aritmética tão perfeitamente e com tanta exacção que não é fácel achar nos tribunais muitos oficiais da Fazenda que o compitam e ninguém que o iguale na geometria de Euclides e na prática. Fez-se senhor das línguas italiana, francesa e espanhola (…) como da história profana, eclesiástica e matemáticas militares de fortificação, ofensa e defesa de praças, aquartelamento de exércitos, formas de batalha e todas as sortes de manejos de esquadrões em que fundamentalmente é muito dextro e igualmente na geografia, náutica, artilharia, estática, mecânica, gnomónica, e usos de instrumentos matemáticos”. Descrição feita por D. António Caetano de Sousa, in História de Portugal: dicionários de personalidades vol.XVI  
O Reformador  Reformas: Politicas, económicas, sociais e culturais  Época  JOSEFINA  Marquês de Pombal: Época  Pombalina Atribuição gradual do poder
Sebastião José de Carvalho e Melo Descendente de uma família Nobre Estudante em Coimbra Representante de Portugal em Londres Espírito Iluminista Despotismo Esclarecido Secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra Ministro do Reino
O Déspota Esclarecido “(…) os cidadãos entregam o poder a um rei para que este vigie o cumprimento da lei, aplique a justiça, impeça a corrupção dos bons costumes, defenda do Estado dos seus inimigos . O monarca deverá vigiar a agricultura, proporcionar abundância de alimentos, encorajar a indústria e o comércio. (…) o rei representa o Estado: ele e os seus súbditos formam um só corpo, que apenas será feliz quando todos o sejam.” Frederico II da Prússia, Ensaio sobre as Formas de Governo (1788).
Despotismo Esclarecido ,[object Object]
Junção do poder absoluto com a ‘inovações’ iluministas;
Visa a reforma do país, de modo a desenvolve-lo;
Teve inicio no leste da Europa: Rússia, Prússia e Áustria;
O monarca deixava de ter limitações, mas tinha de assegurar o progresso e bem estar do seu povo;Frederico II da Prússia Catarina II da Rússia  José II  da Áustria
Grande Estadista Português
Duas grandiosas catástrofes: O terramoto de 1755 Emboscada ao monarca
Planta da baixa Pombalina de Lisboa. Medidas tomadas perante o terramoto “Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”. Citação proferida pelo Marquês de Pombal em relação ás medidas a tomar perante o desastre do terramoto de Lisboa
Medidas tomadas para desenvolver o país!
Económicas Manteve a politica mercantilista Fazendo algumas alterações de modo a que seja um sucesso: ,[object Object]
Desenvolveu manufacturas de lanifícios;
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Desenvolveu a indústria da cerâmica e o sabão, a par da construção naval;
Contratou empresários estrangeiros e mão-de-obra especializada;
Publicou leis pragmáticas;
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Criou companhias: Grão-Pará, agricultura do vinho, Geral das Reais Pescarias do Reino do Algarve;
Reformou o sistema fiscal;
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Pós fim ao tratado de Methuen;Criando assim uma BURGUESIA rica !
Vinhos do Porto “ O vinho do povo dos princípios do século XVIII não era igual ao de hoje. Os exportadores limitavam-se a adicionar aguardente ao vinho, sem o deixarem envelhecer primeiro. Até ao fim do século era uma bebida para trabalhadores. Os exportadores de Porto, no entanto, aprenderam que deviam deixar envelhecer a mistura durante três anos. O vinho do Porto envelhecido na garrafa só se pode fazer quando apareceram as garrafas cilíndricas, por volta de 1770. Estas, diferentes das garrafas altas e de gargalo que se usavam antes,  podiam ser armazenadas na posição horizontal, som o vinho em contacto com a rolha, o que era necessário para que se desse o envelhecimento.” Susan Schneider, cit. In A.H. de Oliveira Marques, História de Portugal, vol. II (adaptado).
A Pragmática “ Dom Pedro, por Graça de Deus Príncipe de Portugal e dos Algarves (…). Primeiramente ordeno e mando que nenhuma pessoa de qualquer condição, grau, qualidade, título, dignidade, por maior que seja, (…) possa usar, nos adornos das suas pessoas, filhos e criados, ouro ou prata fina ou falsa (…). Nenhuma pessoa se poderá vestir de pano que não seja fabricado neste Reino (…).” Lisboa, 25 de Janeiro de 1677.
Tratado de Methuen “Art.1º. – Sua Majestade, El-rei de Portugal, (…) promete admitir para sempre, daqui em diante, no reino de Portugal, os panos de lã de Inglaterra, como era costume até ao tempo em que foram proibidos pelas leis (…). Art.2º. – É estipulado que sua majestade britânica (…) será obrigada, daqui em diante, a admitir na Grã-Bretanha os vinhos de Portugal, de sorte que em tempo algum (…) não se poderá exigir os direitos de alfândega (…) mais que se costuma pedir para igual quantidade ou medida de vinho de França.” Citado in A.H. de Oliveira Marques, História de Portugal, vol. II (adaptado).
Medidas Estatais  Reforçar o poder absoluto do monarca e desenvolver o país Junta do comércio Real Mesa Censória Intendência Geral da Polícia Erário Régio Abolição da descriminação dos Cristãos-novos Abolição da escravatura nas índias Abolição dos autos de fé Tomou posse da Inquisição
Reorganizou o exército e a marinha Primeira compilação dos direitos civis Banco Real Real Fazenda de Lisboa Substituía o Direito Canónico  Cortou relações com a Santa Sé, devido a conflitos com a Igreja Símbolo utilizado no Erário Régio
Medidas sociais  Fortalecer o poder absoluto do rei Submissão dos grupos privilegiados  Casamentos entre “ a primeira nobreza da corte” e classes inferiores Atribuição de poderes à Burguesia Processo dos Távora Instigadores do atentado contra o rei Expulsão dos Jesuítas da metrópole e das colónias Agiam como um poder autónomo dentro do estado

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D. José I e a modernização

  • 1. D. José I: E a modernização do Estado Português
  • 2. Dinastia de Bragança D. João V D. Maria Ana Maria Pedro Pedro III Carlos Alexandre D. José I D. Mariana Vitória D. Maria Francisca D. Maria Ana Francisca D. Maria Francisca Doroteia D. Maria Francisca Benedita
  • 3. José Francisco de Bragança – D. José I
  • 4. Os estudos do Rei D. José I “entrou o Príncipe de tenros anos a aplicar-se á língua latina em que o instruiu Padre António Stieff, da Companhia confessor da Rainha sua mãe religioso douto e mui versado nas humanidades (…) e entrou em outros estudos, tomando lições de geografia, e náutica, que lhe explicava Manuel Pimentel (…). Na mesma ocupação lhe sucedeu o brigadeiro Manuel da Maia (…). Entrou por diversas partes da matemática com tão admirável compreensão que soube aritmética tão perfeitamente e com tanta exacção que não é fácel achar nos tribunais muitos oficiais da Fazenda que o compitam e ninguém que o iguale na geometria de Euclides e na prática. Fez-se senhor das línguas italiana, francesa e espanhola (…) como da história profana, eclesiástica e matemáticas militares de fortificação, ofensa e defesa de praças, aquartelamento de exércitos, formas de batalha e todas as sortes de manejos de esquadrões em que fundamentalmente é muito dextro e igualmente na geografia, náutica, artilharia, estática, mecânica, gnomónica, e usos de instrumentos matemáticos”. Descrição feita por D. António Caetano de Sousa, in História de Portugal: dicionários de personalidades vol.XVI  
  • 5. O Reformador Reformas: Politicas, económicas, sociais e culturais Época JOSEFINA Marquês de Pombal: Época Pombalina Atribuição gradual do poder
  • 6. Sebastião José de Carvalho e Melo Descendente de uma família Nobre Estudante em Coimbra Representante de Portugal em Londres Espírito Iluminista Despotismo Esclarecido Secretário dos Negócios Estrangeiros e da Guerra Ministro do Reino
  • 7. O Déspota Esclarecido “(…) os cidadãos entregam o poder a um rei para que este vigie o cumprimento da lei, aplique a justiça, impeça a corrupção dos bons costumes, defenda do Estado dos seus inimigos . O monarca deverá vigiar a agricultura, proporcionar abundância de alimentos, encorajar a indústria e o comércio. (…) o rei representa o Estado: ele e os seus súbditos formam um só corpo, que apenas será feliz quando todos o sejam.” Frederico II da Prússia, Ensaio sobre as Formas de Governo (1788).
  • 8.
  • 9. Junção do poder absoluto com a ‘inovações’ iluministas;
  • 10. Visa a reforma do país, de modo a desenvolve-lo;
  • 11. Teve inicio no leste da Europa: Rússia, Prússia e Áustria;
  • 12. O monarca deixava de ter limitações, mas tinha de assegurar o progresso e bem estar do seu povo;Frederico II da Prússia Catarina II da Rússia José II da Áustria
  • 14. Duas grandiosas catástrofes: O terramoto de 1755 Emboscada ao monarca
  • 15. Planta da baixa Pombalina de Lisboa. Medidas tomadas perante o terramoto “Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”. Citação proferida pelo Marquês de Pombal em relação ás medidas a tomar perante o desastre do terramoto de Lisboa
  • 16. Medidas tomadas para desenvolver o país!
  • 17.
  • 21. Desenvolveu a indústria da cerâmica e o sabão, a par da construção naval;
  • 22. Contratou empresários estrangeiros e mão-de-obra especializada;
  • 25. Criou companhias: Grão-Pará, agricultura do vinho, Geral das Reais Pescarias do Reino do Algarve;
  • 27. Balança comercial positiva: mediada proteccionista;
  • 28. Pós fim ao tratado de Methuen;Criando assim uma BURGUESIA rica !
  • 29. Vinhos do Porto “ O vinho do povo dos princípios do século XVIII não era igual ao de hoje. Os exportadores limitavam-se a adicionar aguardente ao vinho, sem o deixarem envelhecer primeiro. Até ao fim do século era uma bebida para trabalhadores. Os exportadores de Porto, no entanto, aprenderam que deviam deixar envelhecer a mistura durante três anos. O vinho do Porto envelhecido na garrafa só se pode fazer quando apareceram as garrafas cilíndricas, por volta de 1770. Estas, diferentes das garrafas altas e de gargalo que se usavam antes, podiam ser armazenadas na posição horizontal, som o vinho em contacto com a rolha, o que era necessário para que se desse o envelhecimento.” Susan Schneider, cit. In A.H. de Oliveira Marques, História de Portugal, vol. II (adaptado).
  • 30. A Pragmática “ Dom Pedro, por Graça de Deus Príncipe de Portugal e dos Algarves (…). Primeiramente ordeno e mando que nenhuma pessoa de qualquer condição, grau, qualidade, título, dignidade, por maior que seja, (…) possa usar, nos adornos das suas pessoas, filhos e criados, ouro ou prata fina ou falsa (…). Nenhuma pessoa se poderá vestir de pano que não seja fabricado neste Reino (…).” Lisboa, 25 de Janeiro de 1677.
  • 31. Tratado de Methuen “Art.1º. – Sua Majestade, El-rei de Portugal, (…) promete admitir para sempre, daqui em diante, no reino de Portugal, os panos de lã de Inglaterra, como era costume até ao tempo em que foram proibidos pelas leis (…). Art.2º. – É estipulado que sua majestade britânica (…) será obrigada, daqui em diante, a admitir na Grã-Bretanha os vinhos de Portugal, de sorte que em tempo algum (…) não se poderá exigir os direitos de alfândega (…) mais que se costuma pedir para igual quantidade ou medida de vinho de França.” Citado in A.H. de Oliveira Marques, História de Portugal, vol. II (adaptado).
  • 32. Medidas Estatais Reforçar o poder absoluto do monarca e desenvolver o país Junta do comércio Real Mesa Censória Intendência Geral da Polícia Erário Régio Abolição da descriminação dos Cristãos-novos Abolição da escravatura nas índias Abolição dos autos de fé Tomou posse da Inquisição
  • 33. Reorganizou o exército e a marinha Primeira compilação dos direitos civis Banco Real Real Fazenda de Lisboa Substituía o Direito Canónico Cortou relações com a Santa Sé, devido a conflitos com a Igreja Símbolo utilizado no Erário Régio
  • 34. Medidas sociais Fortalecer o poder absoluto do rei Submissão dos grupos privilegiados Casamentos entre “ a primeira nobreza da corte” e classes inferiores Atribuição de poderes à Burguesia Processo dos Távora Instigadores do atentado contra o rei Expulsão dos Jesuítas da metrópole e das colónias Agiam como um poder autónomo dentro do estado
  • 35. Expulsão do jesuítas, ordenada pelo Marquês de Pombal
  • 36. Atentado ao Rei D. José I no dia 3 de Setembro de 1758
  • 37. O processo dos Távora – Mortos em praça pública (como exemplo para quem fizesse frente ao monarca)
  • 38. A morte dos Távora “D. Leonor foi degolada e morreu nobremente. Seguiu-se o segundo filho, quase imberbe e louro (…) Estenderam-no sobre a aspa, quebrara-lhe os ossos a maço e garrotaram-no; mas como a corda partiu, o infeliz acabou lentamente. Apareceu então o marquês de Távora, cuja mulher passava por amante do rei. D. José, dizia-se, desonrara-o primeiro: depois matava-o barbaramente. Veio logo o conde de Atouguia e mais três cúmplices (…) Depois de um descanso, prosseguiu a hecatombe. Entrou primeiro em cena o velho marquês de Távora: mostraram-lhe os cadáveres da esposa e dos filhos, deitaram-no na aspa, esmigalhando-lhe os ossos. O desgraçado gemia; mas o horror pavoroso dos gritos veio da execução do duque de Aveiro. O Ferreira, que dera contra o rei, foi untado de breu, com um saco de pez e enxofre ao pescoço, queimado vivo e assado lentamente (…)”. Segundo Oliveira Martins, in História de Portugal: dicionário de personalidades vol. XVI
  • 39. Expulsão dos Jesuítas “ Declaro os súbditos regulares (da companhia de Jesus) na referida forma corrompidos, deploravelmente alienados do seu santo instituto, e manifestamente indispostos com tantos, tão abomináveis, tão inveterados e tão incorrigíveis vícios para voltarem observância dele, por notórios rebeldes, traidores, adversários e agressores, que tem sido e são actualmente, contra a minha real pessoa e Estados, contra a paz pública dos meus reinos e demónios, e contra o bem comum dos meus fieis vassalos; ordenando que como tais sejam tidos, havidos e reputados; e os hei-de desde logo, em efeito desta presente lei, por desnaturalizados, por proscritos e exterminados; mandando que efectivamente sejam expulsos de todos os meus reinos e domínios, para neles não mais poderem entrar; e estabelecendo, de baixo de pena de morte natural e irremissível e de confiscação de todos os bens para o meu fisco e câmara real, que nenhuma pessoa, de qualquer estado e condição que seja, de nos meus reinos e domínios entrada ao súbditos Regulares ou qualquer deles, ou que com eles, junta ou separadamente, tenha qualquer verbal ou por escrito, ainda que hajam saído da referida Sociedade e que sejam recebidos ou professos em quais quer outras províncias de fora dos meios reinos e domínios, a menos que as pessoas que os admitirem, ou praticarem, não tenham para isso imediata e especial licença minha (…).” In Lei de 3 de Setembro de 1759, de D. José
  • 40. “ É difícil dizer se, para Pombal, o poder servia o desenvolvimento ou o desenvolvimento afirmava o poder!”
  • 42. A que dinastia pertenceu D. José I? Casa de Áustria Casta de Avis Casa de Bragança Casa de Borgonha
  • 43. Qual o Cognome dado a D. José I ? O Liberalista O Reformador O Africano O Piedoso
  • 44. Qual o nome do grande Estadista Português? Francisco Diogo Pereira D. João Barbosa Sebastião José de Carvalho e Melo D. Pedro Machado II
  • 45. Que frase foi celebrizada pelo Marquês de Pombal na época do terramoto de Lisboa? Expulsar os vivos e deixar os mortos Reconstruir a cidade sem se retirar os destroços Deixar a cidade por construir e continuar a viver Enterrar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos
  • 46. Quem era amante do monarca? Duquesa de Távora Inês de Castro Catarina de Aragão Joana Martins
  • 47. O marquês de Pombal era a favor de: Liberalismo Anarquia Absolutismo Absolutismo Ilustrado
  • 48. Quais as duas catástrofes que marcaram o reinado de D. José I: Terramoto de Entre Douro e Minho e atentado a casa real Terramoto de Lisboa e atentado ao Marquês de Pombal Terramoto de Lisboa e atentado ao monarca Maremoto do Porto e atentado ao monarca