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A Revolução republicana e a queda da monarquia Trabalho realizado por:Marcela Frias Soares Nº15 6ºC
ínDICE  A Revolução Republicana e a queda da Monarquia O partido republicano A disputa por territórios africanos O ultimato britânico O 31 de Janeiro de 1891 A revolta republicana do Porto O Regicídio O 5 de Outubro A implantação da Republica O Hino Nacional A bandeira Portuguesa Presidentes da Republica entre 1911 e 1926 Cronologia Conclusão
1. A Revolução Republicana e a queda da Monarquia As difíceis condições de vida    Apesar do desenvolvimento industrial verificado na segunda metade do século XIX, grande parte da população portuguesa continuava a trabalhar na agricultura. As fábricas localizavam-se sobretudo nas regiões de Lisboa e do Porto. Para construir caminhos-de-ferro, estradas, pontes..., tinha sido necessário pedir dinheiro ao estrangeiro.Como os governos, muitas vezes, não tinham dinheiro para pagar esses empréstimos e os respectivos juros, aumentavam impostos ou pediam novos empréstimos. O País estava cada vez mais endividado. Assim, a classe média, os operários nas cidades e os trabalhadores rurais nos campos continuavam a viver com grandes dificuldades. Só os ricos viviam bem .
Em 1876, formou-se o Partido Republicano Português, que propunha  substituir a Monarquia pela República. O País deixaria de ser governado por um rei que herdava o poder (Monarquia hereditária) e passaria a ter um presidente eleito por um tempo determinado (República). O Partido Republicano propunha ainda numerosas medidas para modernizar Portugal e melhorar as condições de vida dos mais pobres.    Um novo acontecimento relacionado com as colónias portuguesas em África contribuiu para que o Partido Republicano fosse ganhando cada  vez mais apoiantes. 2.     O Partido Republicano
3.     A disputa por territórios africanos Vários países europeus, como a Grã-Bretanha, a Alemanha e a França, mostravam-se interessados em ocupar territórios em África. Este continente possuía muitas riquezas, como ouro, algodão e ferro, necessárias ao desenvolvimento das indústrias europeias, e podia vir a constituir um bom mercado para a colocação dos produtos excedentários produzidos nas fábricas destes países.    Os conflitos pela posse dos territórios africanos tornaram-se frequentes. Na Conferência de Berlim (1884-1885), onde estiveram reunidos representantes dos países com interesses em África, foi decidido que a partilha dos territórios seria feita de acordo com a sua ocupação efectiva, independentemente de quem os tivesse descoberto.    Portugal enviou, então, várias expedições de militares e cientistas para o continente africano, na tentativa de ocupar os territórios do interior. Em 1887, o Governo português apresentou internacionalmente o mapa cor-de-rosa.
Mapa cor de rosa
4.       O ultimato britânico O que o governo de Sua Majestade Britânica deseja e em que insiste é no seguinte: que se en- vie ao Governador de Moçambique instruções telegráficas imediatas para que todas e quais- quer forças militares portuguesas, actualmente no Chire [território entre Angola e Moçambique] se retirem.     Mr. Petre [embaixador inglês] ver-se-á obri- gado a deixar imediatamente Lisboa se uma res- posta não for por ele recebida esta tarde.        Excerto do texto do ultimato entregue ao Governador                         português em 11 de Janeiro de 1890.
5.    O 31 de Janeiro de 1891 Os republicanos, e muitos outros portugueses, organizaram comícios e manifestações de protesto contra a retirada dos territórios africanos exigida pela Grã-Bretanha. O governo e, sobretudo, o rei foram acusados de terem cedido perante a Grã-Bretanha. Este acto foi considerado por muitos como uma traição à Pátria. Os republicanos culpavam igualmente o rei e a Monarquia pela elevada dívida do País ao estrangeiro e pela grande miséria em que viviam os mais pobres.    A 31 de Janeiro de 1891, rebentou no Porto uma revolta contra a Monarquia.
As forças revoltadas saíram da Praça de D. Pedro e principiaram a subir a Rua  de St.o António (...).Uma multidão imensa acompanhava-os (...); as senhoras às janelas soltavam vivas, batiam palmas (...).Na altura da Viela dos  Banhos, do lado direito da Rua de St.o António, no Porto, a Guarda Municipal deu uma descarga que lançou o pânico. A rua ficou coberta de vítimas. Os revoltosos desceram até ao edifício da Câmara Municipal, onde se reuniram. O capitão Leitão ainda tentou contra-atacar a Guarda Municipal, mas era já tarde. 6.   A revolta republicana do Porto
A oposição republicana crescia, embora os governos monárquicos tentassem combatê-la. Em 1907, acentuaram-se as perseguições aos republicanos, tendo mesmo sido publicadas leis com vista a evitar que os jornais continuassem a criticar os governos e a Monarquia.     Foi neste ambiente de descontentamento e luta política que, a 1 de Fevereiro de 1908, se deu o regicídio: o rei D. Carlos I foi morto a tiro quando passava, de carruagem, pelo Terreiro  do Paço em Lisboa, no seu regresso de Vila Viçosa, onde tinha enormes propriedades.     Com ele morreu o herdeiro do trono, D. Luís Filipe.     O Infante D. Manuel, segundo filho de D. Carlos I, foi aclamado rei. 7.O regicídio
8.    O 5 de Outubro D. Manuel II , na tentativa de se opor à crescente força republicana, tentou governar com o apoio de todos os partidos monárquicos. Porém, a sua falta de preparação para reinar (tinha apenas 18 anos), as intrigas dos que o rodeavam e o número crescente de simpatizantes do Partido Republicano faziam prever o fim próximo da Monarquia.    Com efeito, na madrugada de 4 de Outubro de 1910, iniciou-se em Lisboa a Revolução Republicana. Os militares republicanos e os populares pegaram em armas e grande parte concentrou-se na Rotunda, actual Praça Marquês de Pombal, em Lisboa. A marinha de guerra bombardeou o Palácio das Necessidades, onde se encontrava a família real, que se pôs em fuga.. Embora as tropas fiéis à Monarquia fossem em número superior, não conseguiram organizar-se para acabar com a revolta.
VITÓRIA! VITÓRIA! ESTÁ A REPÚBLICA IMPLANTADA EM  PORTUGAL     Às oito horas da manhã foi hasteada a bandeira republicana no castelo de S. Jorge. A população de Lisboa, dispersa nas ruas, saudou delirantemente com palmas essa adesão (...). O povo foi ao quartel do Carmo pôr em liberdade todos os presos que ali se conservavam e  que, ao saberem que estava implantada a República, desataram a chorar de alegria. (...) O povo de Lisboa atravessa as ruas da capital, levando em triunfo muitos soldados e agitando bandeiras republicanas. 9.   A implantação da república
10.    O hino nacional Heróis do mar,nobre povo, Nação valente,imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória Ò Pátria  sente-se a voz Dos teus  egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às  armas! Sobre a terra , sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar! Contra os canhões  Marchar, marchar
11.    A Bandeira Portuguesa A cor verde- ocupa dois quintos do espaço total e fica do lado do mastro. Representa  a  esperança  e os campos verdejantes da Pátria. A cor vermelha-ocupa três quintos do espaço total. Simboliza o sangue derremado pelos  heróis portugueses na defesa e engrandicimento de Pátria. Incita à vitória .  A faixa com sete castelos- representa  a independência nacional. O escudo com as quinas- é uma homenagem à bravura e aos feitos dos portugueses que lutaram pela independência. Faz também alusão às cinco chagas de Cristo.
12.QUADRO IPresidentes da República entre 1911 e 1926 Presidente                           Período Manuel de Arriaga                           1911-1915 Teófilo Braga                                           1915 Bernardino Machado                          1915-1917 Sidónio Pais                                1917-1918 Canto e Castro                              1918-1919 António José de Almeida                     1919-1923 Manuel Teixeira Gomes                       1923-1925 Bernardino Machado                          1925-1926
13.    CRONOLOGIA 1890-Janeiro ­ ultimato britânico. 1891-Tentativa falhada de implanta-ção da República, no Porto: mu-dança de governo. 1899-Os republicanos elegem três deputados no Porto. 1903- e anos seguintes Elevado número de greves e de manifestações. 1904--Mudança de governo. 1906- Duas mudanças de governo. Os republicanos elegem quatro deputados em Lisboa. 1907-Lei contra a liberdade de imprensa. 1908-Regicídio.Duas mudanças de governo. Os republicanos ganham a Câmara de Lisboa.
1910- Implantação da República; exílio da família real. Lei da liberdade de imprensa. Movimento grevista. Direito à greve. Adopção de uma nova bandeira e de um novo hino nacional. Lei do divórcio. 1911-Criação do escudo como moeda nacional. Descanso semanal obrigatório, ao domingo, para todos os as salariados. Greve geral dos ferroviários. Reforma dos ensinos primário e universitário. Aprovação da Constituição republicana. Revolta monárquica.
Este trabalho foi realizado para a diciplina de H.G.PAs informações foram retiradas de sites da internet.

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  • 1. A Revolução republicana e a queda da monarquia Trabalho realizado por:Marcela Frias Soares Nº15 6ºC
  • 2. ínDICE A Revolução Republicana e a queda da Monarquia O partido republicano A disputa por territórios africanos O ultimato britânico O 31 de Janeiro de 1891 A revolta republicana do Porto O Regicídio O 5 de Outubro A implantação da Republica O Hino Nacional A bandeira Portuguesa Presidentes da Republica entre 1911 e 1926 Cronologia Conclusão
  • 3. 1. A Revolução Republicana e a queda da Monarquia As difíceis condições de vida Apesar do desenvolvimento industrial verificado na segunda metade do século XIX, grande parte da população portuguesa continuava a trabalhar na agricultura. As fábricas localizavam-se sobretudo nas regiões de Lisboa e do Porto. Para construir caminhos-de-ferro, estradas, pontes..., tinha sido necessário pedir dinheiro ao estrangeiro.Como os governos, muitas vezes, não tinham dinheiro para pagar esses empréstimos e os respectivos juros, aumentavam impostos ou pediam novos empréstimos. O País estava cada vez mais endividado. Assim, a classe média, os operários nas cidades e os trabalhadores rurais nos campos continuavam a viver com grandes dificuldades. Só os ricos viviam bem .
  • 4. Em 1876, formou-se o Partido Republicano Português, que propunha substituir a Monarquia pela República. O País deixaria de ser governado por um rei que herdava o poder (Monarquia hereditária) e passaria a ter um presidente eleito por um tempo determinado (República). O Partido Republicano propunha ainda numerosas medidas para modernizar Portugal e melhorar as condições de vida dos mais pobres. Um novo acontecimento relacionado com as colónias portuguesas em África contribuiu para que o Partido Republicano fosse ganhando cada vez mais apoiantes. 2. O Partido Republicano
  • 5.
  • 6. 3. A disputa por territórios africanos Vários países europeus, como a Grã-Bretanha, a Alemanha e a França, mostravam-se interessados em ocupar territórios em África. Este continente possuía muitas riquezas, como ouro, algodão e ferro, necessárias ao desenvolvimento das indústrias europeias, e podia vir a constituir um bom mercado para a colocação dos produtos excedentários produzidos nas fábricas destes países. Os conflitos pela posse dos territórios africanos tornaram-se frequentes. Na Conferência de Berlim (1884-1885), onde estiveram reunidos representantes dos países com interesses em África, foi decidido que a partilha dos territórios seria feita de acordo com a sua ocupação efectiva, independentemente de quem os tivesse descoberto. Portugal enviou, então, várias expedições de militares e cientistas para o continente africano, na tentativa de ocupar os territórios do interior. Em 1887, o Governo português apresentou internacionalmente o mapa cor-de-rosa.
  • 7. Mapa cor de rosa
  • 8. 4. O ultimato britânico O que o governo de Sua Majestade Britânica deseja e em que insiste é no seguinte: que se en- vie ao Governador de Moçambique instruções telegráficas imediatas para que todas e quais- quer forças militares portuguesas, actualmente no Chire [território entre Angola e Moçambique] se retirem. Mr. Petre [embaixador inglês] ver-se-á obri- gado a deixar imediatamente Lisboa se uma res- posta não for por ele recebida esta tarde. Excerto do texto do ultimato entregue ao Governador português em 11 de Janeiro de 1890.
  • 9. 5. O 31 de Janeiro de 1891 Os republicanos, e muitos outros portugueses, organizaram comícios e manifestações de protesto contra a retirada dos territórios africanos exigida pela Grã-Bretanha. O governo e, sobretudo, o rei foram acusados de terem cedido perante a Grã-Bretanha. Este acto foi considerado por muitos como uma traição à Pátria. Os republicanos culpavam igualmente o rei e a Monarquia pela elevada dívida do País ao estrangeiro e pela grande miséria em que viviam os mais pobres. A 31 de Janeiro de 1891, rebentou no Porto uma revolta contra a Monarquia.
  • 10. As forças revoltadas saíram da Praça de D. Pedro e principiaram a subir a Rua de St.o António (...).Uma multidão imensa acompanhava-os (...); as senhoras às janelas soltavam vivas, batiam palmas (...).Na altura da Viela dos Banhos, do lado direito da Rua de St.o António, no Porto, a Guarda Municipal deu uma descarga que lançou o pânico. A rua ficou coberta de vítimas. Os revoltosos desceram até ao edifício da Câmara Municipal, onde se reuniram. O capitão Leitão ainda tentou contra-atacar a Guarda Municipal, mas era já tarde. 6. A revolta republicana do Porto
  • 11. A oposição republicana crescia, embora os governos monárquicos tentassem combatê-la. Em 1907, acentuaram-se as perseguições aos republicanos, tendo mesmo sido publicadas leis com vista a evitar que os jornais continuassem a criticar os governos e a Monarquia. Foi neste ambiente de descontentamento e luta política que, a 1 de Fevereiro de 1908, se deu o regicídio: o rei D. Carlos I foi morto a tiro quando passava, de carruagem, pelo Terreiro do Paço em Lisboa, no seu regresso de Vila Viçosa, onde tinha enormes propriedades. Com ele morreu o herdeiro do trono, D. Luís Filipe. O Infante D. Manuel, segundo filho de D. Carlos I, foi aclamado rei. 7.O regicídio
  • 12. 8. O 5 de Outubro D. Manuel II , na tentativa de se opor à crescente força republicana, tentou governar com o apoio de todos os partidos monárquicos. Porém, a sua falta de preparação para reinar (tinha apenas 18 anos), as intrigas dos que o rodeavam e o número crescente de simpatizantes do Partido Republicano faziam prever o fim próximo da Monarquia. Com efeito, na madrugada de 4 de Outubro de 1910, iniciou-se em Lisboa a Revolução Republicana. Os militares republicanos e os populares pegaram em armas e grande parte concentrou-se na Rotunda, actual Praça Marquês de Pombal, em Lisboa. A marinha de guerra bombardeou o Palácio das Necessidades, onde se encontrava a família real, que se pôs em fuga.. Embora as tropas fiéis à Monarquia fossem em número superior, não conseguiram organizar-se para acabar com a revolta.
  • 13. VITÓRIA! VITÓRIA! ESTÁ A REPÚBLICA IMPLANTADA EM PORTUGAL Às oito horas da manhã foi hasteada a bandeira republicana no castelo de S. Jorge. A população de Lisboa, dispersa nas ruas, saudou delirantemente com palmas essa adesão (...). O povo foi ao quartel do Carmo pôr em liberdade todos os presos que ali se conservavam e que, ao saberem que estava implantada a República, desataram a chorar de alegria. (...) O povo de Lisboa atravessa as ruas da capital, levando em triunfo muitos soldados e agitando bandeiras republicanas. 9. A implantação da república
  • 14. 10. O hino nacional Heróis do mar,nobre povo, Nação valente,imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória Ò Pátria sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra , sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar! Contra os canhões Marchar, marchar
  • 15. 11. A Bandeira Portuguesa A cor verde- ocupa dois quintos do espaço total e fica do lado do mastro. Representa a esperança e os campos verdejantes da Pátria. A cor vermelha-ocupa três quintos do espaço total. Simboliza o sangue derremado pelos heróis portugueses na defesa e engrandicimento de Pátria. Incita à vitória . A faixa com sete castelos- representa a independência nacional. O escudo com as quinas- é uma homenagem à bravura e aos feitos dos portugueses que lutaram pela independência. Faz também alusão às cinco chagas de Cristo.
  • 16. 12.QUADRO IPresidentes da República entre 1911 e 1926 Presidente Período Manuel de Arriaga 1911-1915 Teófilo Braga 1915 Bernardino Machado 1915-1917 Sidónio Pais 1917-1918 Canto e Castro 1918-1919 António José de Almeida 1919-1923 Manuel Teixeira Gomes 1923-1925 Bernardino Machado 1925-1926
  • 17. 13. CRONOLOGIA 1890-Janeiro ­ ultimato britânico. 1891-Tentativa falhada de implanta-ção da República, no Porto: mu-dança de governo. 1899-Os republicanos elegem três deputados no Porto. 1903- e anos seguintes Elevado número de greves e de manifestações. 1904--Mudança de governo. 1906- Duas mudanças de governo. Os republicanos elegem quatro deputados em Lisboa. 1907-Lei contra a liberdade de imprensa. 1908-Regicídio.Duas mudanças de governo. Os republicanos ganham a Câmara de Lisboa.
  • 18. 1910- Implantação da República; exílio da família real. Lei da liberdade de imprensa. Movimento grevista. Direito à greve. Adopção de uma nova bandeira e de um novo hino nacional. Lei do divórcio. 1911-Criação do escudo como moeda nacional. Descanso semanal obrigatório, ao domingo, para todos os as salariados. Greve geral dos ferroviários. Reforma dos ensinos primário e universitário. Aprovação da Constituição republicana. Revolta monárquica.
  • 19. Este trabalho foi realizado para a diciplina de H.G.PAs informações foram retiradas de sites da internet.