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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ BELCHIOR VIEGAS
(Sede: Escola Secundária José Belchior Viegas)
TG1_Página 1/5
Português – 12.º Ano Turma A – Cursos Científico-Humanísticos – Ano letivo 2021/2022
2.º Teste globalizante de avaliação
Grupos Domínios Classificação
Grupo I (Partes A, B e C) Educação Literária
Grupo II (Itens 1. a 4.) Leitura
Grupo II (Itens 5. a 7.) Gramática
Grupo III Escrita
Classificação Final: ______________________________________ Prof. _________________________
A prova inclui 10 itens, devidamente identificados no enunciado, cujas respostas contribuem obrigatoriamente para a
classificação final. Dos restantes 5 itens da prova, apenas contribuem para a classificação final os 3 itens cujas
respostas obtenham melhor pontuação.
GRUPO I
Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.
EDUCAÇÃO LITERÁRIA
PARTE A
Leia o texto.
5
10
Ao longe os montes têm neve ao sol,
Mas é suave já o frio calmo
Que alisa e agudece
Os dardos do sol alto.
Hoje, Neera, não nos escondamos,
Nada nos falta, porque nada somos.
Não esperamos nada
E temos frio ao sol.
Mas tal como é, gozemos o momento,
Solenes na alegria levemente,
E aguardando a morte
Como quem a conhece.
16-6-1914
Odes de Ricardo Reis. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1946.
1. Explicite o modo como o sujeito poético encara a paisagem.
2. Selecione a opção de resposta adequada para completar a afirmação abaixo apresentada.
Nos versos 5 e 6, o sujeito poético convida Neera _________, demonstrando, assim, ________.
(A) a viver de forma serena ……… convicção da perenidade da vida e a sua aceitação com calma.
(B) a viver de forma intensa ……… consciência da efemeridade da vida e a sua aceitação com calma.
(C) a viver de forma exultante ………. convicção da perenidade da vida e a sua aceitação com calma.
(D) a viver de forma tranquila ……… consciência da efemeridade da vida e a sua aceitação com calma.
3. A partir da última estrofe, registe duas expressões que comprovem que o “eu” assume uma filosofia de vida
de base clássica e explique o sentido de cada uma delas, justificando essa adoção.
TG1_Página 2/5
PARTE B
Leia o texto. Se necessário, consulte as notas.
5
10
15
20
Falando dos peixes, Aristóteles diz que só eles, entre todos os animais, se não domam nem
domesticam. Dos animais terrestres, o cão é tão doméstico, o cavalo tão sujeito, o boi tão serviçal, o
bugio1 tão amigo ou tão lisonjeiro, e até os leões e os tigres com arte e benefícios se amansam. Dos
animais do ar, afora aquelas aves que se criam e vivem connosco, o papagaio nos fala, o rouxinol
nos canta, o açor nos ajuda e nos recreia; e até as grandes aves de rapina, encolhendo as unhas,
reconhecem a mão de quem recebem o sustento. Os peixes, pelo contrário, lá se vivem nos seus
mares e rios, lá se mergulham nos seus pegos2, lá se escondem nas suas grutas, e não há nenhum
tão grande que se fie do homem, nem tão pequeno que não fuja dele. Os Autores comummente
condenam esta condição dos peixes, e a deitam à pouca docilidade ou demasiada bruteza; mas eu
sou de mui diferente opinião. Não condeno, antes louvo muito aos peixes este seu retiro, e me
parece que, se não fora natureza, era grande prudência. Peixes! Quanto mais longe dos homens,
tanto melhor; trato e familiaridade com eles, Deus vos livre! Se os animais da terra e do ar querem
ser seus familiares, façam-no muito embora, que com suas pensões3 o fazem. Cante-lhes aos
homens o rouxinol, mas na sua gaiola; diga-lhes ditos o papagaio, mas na sua cadeia; vá com eles à
caça o açor, mas nas suas piozes4; faça-lhes bufonerias5 o bugio, mas no seu cepo; contente-se o
cão de lhes roer um osso, mas levado onde não quer pela trela; preze-se o boi de lhe chamarem
fermoso ou fidalgo, mas com o jugo sobre a cerviz6, puxando pelo arado e pelo carro; glorie-se o
cavalo de mastigar freios dourados, mas debaixo da vara e da espora; e se os tigres e os leões lhes
comem a ração da carne que não caçaram nos bosques, sejam presos e encerrados com grades de
ferro. E entretanto vós, peixes, longe dos homens e fora dessas cortesanias7, vivereis só convosco,
sim, mas como peixe na água. De casa e das portas adentro tendes o exemplo de toda esta
verdade, o qual vos quero lembrar, porque há Filósofos que dizem que não tendes memória.
Padre António Vieira, Sermão de Santo António (aos peixes) e Sermão da
Sexagésima, edição de Margarida Vieira Mendes, Lisboa, Seara Nova, 1978, pp. 73-74.
NOTAS
1
bugio – espécie de macaco.
2
pegos – locais onde os rios ou os mares são mais profundos.
3
pensões – obrigações; encargos.
4
piozes – correntes colocadasnas patas de algumas aves de caça.
5
bufonerias – graçolas; caretas.
6
cerviz – parte posterior do pescoço.
7
cortesanias– hábitos de cortesãos.
4.  «Os Autores comummente condenam esta condição dos peixes, e a deitam à pouca docilidade ou
demasiada bruteza; mas eu sou de mui diferente opinião.» (linhas 8 e 10). Justifique a opinião de Vieira
relativamente aos peixes, tendo em conta a comparação entre o comportamento dos peixes e o dos outros
animais (linhas 1 a 12).
5.  «Peixes! Quanto mais longe dos homens, tanto melhor; trato e familiaridade com eles, Deus vos livre!»
(linhas 11 e 12). Comprove a pertinência dos exemplos apresentados por Vieira (linhas 13 a 20) para
fundamentar este conselho dado aos peixes.
6.  Complete as afirmações abaixo apresentadas, selecionando da tabela a opção adequada a cada espaço.
Na folha de respostas, registe apenas as letras e o número que corresponde à opção selecionada em cada
um dos casos.
Um dos objetivos da oratória é delectare, ou seja, agradar ao auditório; para o alcançar, nas linhas 13 a 20,
entre outros processos, Vieira socorre-se de uma construção na qual existe uma _____a)_____ , que
contribui para uma evidente _____b)_____ do discurso.
a) b)
1. sucessão de hipérboles 1.plausibilidade
2. enumeração de conselhos aos homens 2.musicalidade
3. alternância entre frases simples e complexas 3.descontinuidade
4. estrutura paralelística ou simétrica 4.complexidade
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PARTE C
7. No universo heteronímico pessoano, Alberto Caeiro é considerado o poeta «bucólico».
Escreva uma breve exposição sobre o bucolismo na poesia deste heterónimo.
A sua exposição deve incluir:
• uma introdução ao tema;
• um desenvolvimento no qual refira duas características que permitam considerar este heterónimo
como um poeta «bucólico», fundamentando as ideias apresentadas em, pelo menos, um exemplo
significativo de cada uma das características;
• uma conclusão adequada ao desenvolvimento do tema.
GRUPO II
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
LEITURA | GRAMÁTICA
Leia o texto seguinte. Se necessário, consulte as notas.
A falsa, a revista, a démodé, o provérbio e a verdade absoluta
5
10
15
20
Não é preciso ser um estudioso da obra de Fernando Pessoa para perceber que há citações
pessoanas para todos os gostos e momentos. A obra de Pessoa está para as redes sociais como um
oráculo1 de pensamentos a partilhar. Serve de legenda de foto, serve para acompanhar o perfil
do tinder2, para postar com uma paisagem de fundo, ou mesmo como indireta para o ex. E se esta é a
manifestação menos nobre e prestigiante do génio pessoano, não deixa de ser a mais corriqueira e
omnipresente nos quotidianos do século que agora atinge a maioridade.
Entre as categorias de frases-de-Pessoa-para-partilhar, a mais recorrente é a falsa-citação.
Nomeadamente aquela que, na verdade, não pertence ao poeta, mas muita gente parece acreditar
que sim. É o caso do apócrifo3 Pedras no caminho? Guardo-as todas! Um dia vou construir o meu
castelo. Quem nunca se cruzou com este clássico nas redes? Partilhado por aquela pessoa sofrida
que enfrenta a vida com estoicismo4, mas não percebe nada de literatura. E nunca, com pena minha,
pela classe dos nefrologistas5. Os únicos para quem esta frase faz mais do que sentido, já que
ganham dinheiro com pedras nos rins alheios, na esperança de comprar uma casita de praia antes da
meia-idade.
Outra recorrente citação (esta mesmo) de Pessoa, é a do mar salgado e de quanto do seu sal são
lágrimas de Portugal. Um expressivo verso, que descreve eficazmente a ligação histórica do povo
português ao mar, como ponto de partida, fonte de saudade, separação e angústia. E que entretanto
tem vindo a ser “substituído” no Brasil por uma rima do rapper Emicida que, sem saber da existência
dessa frase de Pessoa, “respondeu-lhe” com igual eficácia, angariando a identificação de toda uma
geração de ouvintes de Rap afro-brasileiros. Assim sendo, e porque me parece mais verdadeira e
justa esta nova versão, proponho que passemos a citar antes Emicida, escrevendo no mural que O
tempero do mar foi lágrima de preto!
Capicua, in revista VISÃO, nº 1334, de 27 de setembro de 2018 (com supressões).
Notas:
1 resposta da divindade consultada; 2 do incendiário; 3 que não é do autor a quem se atribui;
4 indiferença; 5 especialistas das doenças dos rins.
TG1_Página 4/5
1.  Na opinião da cronista, a obra pessoana
(A) é divulgada nas redes sociais e por vários intelectuais.
(B) é desvirtuada devido a uma apropriação indevida.
(C) serve para enviar mensagens indiretas e desadequadas.
(D) é conhecida pelos portugueses graças às redes sociais.
2. De acordo com o conteúdo do segundo parágrafo, encontram-se, nas redes sociais, citações
(A) pessoanas para toda e qualquer situação.
(B) de Pessoa que podemos partilhar com toda a gente.
(C) atribuídas indevidamente a Fernando Pessoa.
(D) que só devem ser usadas pelos nefrologistas.
3.  No último parágrafo, são citados versos pessoanos para
(A) dar conta da inferioridade do poeta português.
(B) elogiar a sensibilidade do poeta face à nossa história.
(C) demonstrar que a nossa história é feita de lágrimas.
(D) elogiar uma nova versão de um rapper luso-brasileiro.
4. Ao recorrer às expressões “como um oráculo1” (ll. 2-3) e “uma casita de praia” (l. 13), o autor utiliza
(A) comparações, em ambos os casos.
(B) uma comparação, no primeiro caso, e a ironia, no segundo caso.
(C) a ironia, no primeiro caso, e uma comparação, no segundo caso.
(D) ironia, em ambos os casos.
5. O aspeto gramatical em “E que entretanto tem vindo a ser “substituído” no Brasil.” (l. 19) expressa
(A) uma situação genérica.
(B) um valor imperfetivo.
(C) um valor perfetivo.
(D) uma situação iterativa.
6.  A utilização de “Assim sendo” (l. 20) contribui para a coesão
(A) interfrásica.
(B) frásica.
(C) temporal.
(D) lexical.
7.  Todas as expressões abaixo transcritas desempenham a função sintática de complemento direto, exceto a
expressão
(A) “citações pessoanas” (ll. 1-2).
(B) “a mais recorrente” (l. 7).
(C) “a ligação histórica” (l. 16).
(D) “que passemos a citar” (l. 21).
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TG1_Página 5/5
GRUPO III
ESCRITA
Segundo o senso comum, a razão é contrária à emoção. Ao longo da nossa vida, ouvimos muitas
vezes expressões como “tem juízo” ou “pensa com a razão e menos com o coração”.
Redija um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de 200 e um máximo de 350 palavras,
em que defenda o seu ponto de vista sobre a ideia exposta.
No seu texto:
– explicite, de forma clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos,
cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;
– utilize um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).
Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta
integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos
algarismos que o constituam (ex.: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta
palavras –, há que atender ao seguinte:
 um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido;
 um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado comzero pontos.
FIM
COTAÇÕES
As pontuações obtidas nas respostas a
estes 10 itens contribuem
obrigatoriamente para a classificação
final.
Grupo
Subtotal
I II III
1. 3. 4. 6. 7. 1. 2. 3. 5.
Cotação (em pontos) 13 13 13 13 13 13 13 13 13 44 161
Destes 5 itens, contribuem para a
classificação final da prova os 3 itens
cujas respostas obtenham melhor
pontuação.
I II
Subtotal
2. 5. 4. 6. 7.
Cotação (em pontos) 3 x 13 pontos 39
Total 200

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Teste 12 Ano

  • 1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ BELCHIOR VIEGAS (Sede: Escola Secundária José Belchior Viegas) TG1_Página 1/5 Português – 12.º Ano Turma A – Cursos Científico-Humanísticos – Ano letivo 2021/2022 2.º Teste globalizante de avaliação Grupos Domínios Classificação Grupo I (Partes A, B e C) Educação Literária Grupo II (Itens 1. a 4.) Leitura Grupo II (Itens 5. a 7.) Gramática Grupo III Escrita Classificação Final: ______________________________________ Prof. _________________________ A prova inclui 10 itens, devidamente identificados no enunciado, cujas respostas contribuem obrigatoriamente para a classificação final. Dos restantes 5 itens da prova, apenas contribuem para a classificação final os 3 itens cujas respostas obtenham melhor pontuação. GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada. EDUCAÇÃO LITERÁRIA PARTE A Leia o texto. 5 10 Ao longe os montes têm neve ao sol, Mas é suave já o frio calmo Que alisa e agudece Os dardos do sol alto. Hoje, Neera, não nos escondamos, Nada nos falta, porque nada somos. Não esperamos nada E temos frio ao sol. Mas tal como é, gozemos o momento, Solenes na alegria levemente, E aguardando a morte Como quem a conhece. 16-6-1914 Odes de Ricardo Reis. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1946. 1. Explicite o modo como o sujeito poético encara a paisagem. 2. Selecione a opção de resposta adequada para completar a afirmação abaixo apresentada. Nos versos 5 e 6, o sujeito poético convida Neera _________, demonstrando, assim, ________. (A) a viver de forma serena ……… convicção da perenidade da vida e a sua aceitação com calma. (B) a viver de forma intensa ……… consciência da efemeridade da vida e a sua aceitação com calma. (C) a viver de forma exultante ………. convicção da perenidade da vida e a sua aceitação com calma. (D) a viver de forma tranquila ……… consciência da efemeridade da vida e a sua aceitação com calma. 3. A partir da última estrofe, registe duas expressões que comprovem que o “eu” assume uma filosofia de vida de base clássica e explique o sentido de cada uma delas, justificando essa adoção.
  • 2. TG1_Página 2/5 PARTE B Leia o texto. Se necessário, consulte as notas. 5 10 15 20 Falando dos peixes, Aristóteles diz que só eles, entre todos os animais, se não domam nem domesticam. Dos animais terrestres, o cão é tão doméstico, o cavalo tão sujeito, o boi tão serviçal, o bugio1 tão amigo ou tão lisonjeiro, e até os leões e os tigres com arte e benefícios se amansam. Dos animais do ar, afora aquelas aves que se criam e vivem connosco, o papagaio nos fala, o rouxinol nos canta, o açor nos ajuda e nos recreia; e até as grandes aves de rapina, encolhendo as unhas, reconhecem a mão de quem recebem o sustento. Os peixes, pelo contrário, lá se vivem nos seus mares e rios, lá se mergulham nos seus pegos2, lá se escondem nas suas grutas, e não há nenhum tão grande que se fie do homem, nem tão pequeno que não fuja dele. Os Autores comummente condenam esta condição dos peixes, e a deitam à pouca docilidade ou demasiada bruteza; mas eu sou de mui diferente opinião. Não condeno, antes louvo muito aos peixes este seu retiro, e me parece que, se não fora natureza, era grande prudência. Peixes! Quanto mais longe dos homens, tanto melhor; trato e familiaridade com eles, Deus vos livre! Se os animais da terra e do ar querem ser seus familiares, façam-no muito embora, que com suas pensões3 o fazem. Cante-lhes aos homens o rouxinol, mas na sua gaiola; diga-lhes ditos o papagaio, mas na sua cadeia; vá com eles à caça o açor, mas nas suas piozes4; faça-lhes bufonerias5 o bugio, mas no seu cepo; contente-se o cão de lhes roer um osso, mas levado onde não quer pela trela; preze-se o boi de lhe chamarem fermoso ou fidalgo, mas com o jugo sobre a cerviz6, puxando pelo arado e pelo carro; glorie-se o cavalo de mastigar freios dourados, mas debaixo da vara e da espora; e se os tigres e os leões lhes comem a ração da carne que não caçaram nos bosques, sejam presos e encerrados com grades de ferro. E entretanto vós, peixes, longe dos homens e fora dessas cortesanias7, vivereis só convosco, sim, mas como peixe na água. De casa e das portas adentro tendes o exemplo de toda esta verdade, o qual vos quero lembrar, porque há Filósofos que dizem que não tendes memória. Padre António Vieira, Sermão de Santo António (aos peixes) e Sermão da Sexagésima, edição de Margarida Vieira Mendes, Lisboa, Seara Nova, 1978, pp. 73-74. NOTAS 1 bugio – espécie de macaco. 2 pegos – locais onde os rios ou os mares são mais profundos. 3 pensões – obrigações; encargos. 4 piozes – correntes colocadasnas patas de algumas aves de caça. 5 bufonerias – graçolas; caretas. 6 cerviz – parte posterior do pescoço. 7 cortesanias– hábitos de cortesãos. 4.  «Os Autores comummente condenam esta condição dos peixes, e a deitam à pouca docilidade ou demasiada bruteza; mas eu sou de mui diferente opinião.» (linhas 8 e 10). Justifique a opinião de Vieira relativamente aos peixes, tendo em conta a comparação entre o comportamento dos peixes e o dos outros animais (linhas 1 a 12). 5.  «Peixes! Quanto mais longe dos homens, tanto melhor; trato e familiaridade com eles, Deus vos livre!» (linhas 11 e 12). Comprove a pertinência dos exemplos apresentados por Vieira (linhas 13 a 20) para fundamentar este conselho dado aos peixes. 6.  Complete as afirmações abaixo apresentadas, selecionando da tabela a opção adequada a cada espaço. Na folha de respostas, registe apenas as letras e o número que corresponde à opção selecionada em cada um dos casos. Um dos objetivos da oratória é delectare, ou seja, agradar ao auditório; para o alcançar, nas linhas 13 a 20, entre outros processos, Vieira socorre-se de uma construção na qual existe uma _____a)_____ , que contribui para uma evidente _____b)_____ do discurso. a) b) 1. sucessão de hipérboles 1.plausibilidade 2. enumeração de conselhos aos homens 2.musicalidade 3. alternância entre frases simples e complexas 3.descontinuidade 4. estrutura paralelística ou simétrica 4.complexidade
  • 3. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ BELCHIOR VIEGAS (Sede: Escola Secundária José Belchior Viegas) TG1_Página 3/5 PARTE C 7. No universo heteronímico pessoano, Alberto Caeiro é considerado o poeta «bucólico». Escreva uma breve exposição sobre o bucolismo na poesia deste heterónimo. A sua exposição deve incluir: • uma introdução ao tema; • um desenvolvimento no qual refira duas características que permitam considerar este heterónimo como um poeta «bucólico», fundamentando as ideias apresentadas em, pelo menos, um exemplo significativo de cada uma das características; • uma conclusão adequada ao desenvolvimento do tema. GRUPO II Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida. LEITURA | GRAMÁTICA Leia o texto seguinte. Se necessário, consulte as notas. A falsa, a revista, a démodé, o provérbio e a verdade absoluta 5 10 15 20 Não é preciso ser um estudioso da obra de Fernando Pessoa para perceber que há citações pessoanas para todos os gostos e momentos. A obra de Pessoa está para as redes sociais como um oráculo1 de pensamentos a partilhar. Serve de legenda de foto, serve para acompanhar o perfil do tinder2, para postar com uma paisagem de fundo, ou mesmo como indireta para o ex. E se esta é a manifestação menos nobre e prestigiante do génio pessoano, não deixa de ser a mais corriqueira e omnipresente nos quotidianos do século que agora atinge a maioridade. Entre as categorias de frases-de-Pessoa-para-partilhar, a mais recorrente é a falsa-citação. Nomeadamente aquela que, na verdade, não pertence ao poeta, mas muita gente parece acreditar que sim. É o caso do apócrifo3 Pedras no caminho? Guardo-as todas! Um dia vou construir o meu castelo. Quem nunca se cruzou com este clássico nas redes? Partilhado por aquela pessoa sofrida que enfrenta a vida com estoicismo4, mas não percebe nada de literatura. E nunca, com pena minha, pela classe dos nefrologistas5. Os únicos para quem esta frase faz mais do que sentido, já que ganham dinheiro com pedras nos rins alheios, na esperança de comprar uma casita de praia antes da meia-idade. Outra recorrente citação (esta mesmo) de Pessoa, é a do mar salgado e de quanto do seu sal são lágrimas de Portugal. Um expressivo verso, que descreve eficazmente a ligação histórica do povo português ao mar, como ponto de partida, fonte de saudade, separação e angústia. E que entretanto tem vindo a ser “substituído” no Brasil por uma rima do rapper Emicida que, sem saber da existência dessa frase de Pessoa, “respondeu-lhe” com igual eficácia, angariando a identificação de toda uma geração de ouvintes de Rap afro-brasileiros. Assim sendo, e porque me parece mais verdadeira e justa esta nova versão, proponho que passemos a citar antes Emicida, escrevendo no mural que O tempero do mar foi lágrima de preto! Capicua, in revista VISÃO, nº 1334, de 27 de setembro de 2018 (com supressões). Notas: 1 resposta da divindade consultada; 2 do incendiário; 3 que não é do autor a quem se atribui; 4 indiferença; 5 especialistas das doenças dos rins.
  • 4. TG1_Página 4/5 1.  Na opinião da cronista, a obra pessoana (A) é divulgada nas redes sociais e por vários intelectuais. (B) é desvirtuada devido a uma apropriação indevida. (C) serve para enviar mensagens indiretas e desadequadas. (D) é conhecida pelos portugueses graças às redes sociais. 2. De acordo com o conteúdo do segundo parágrafo, encontram-se, nas redes sociais, citações (A) pessoanas para toda e qualquer situação. (B) de Pessoa que podemos partilhar com toda a gente. (C) atribuídas indevidamente a Fernando Pessoa. (D) que só devem ser usadas pelos nefrologistas. 3.  No último parágrafo, são citados versos pessoanos para (A) dar conta da inferioridade do poeta português. (B) elogiar a sensibilidade do poeta face à nossa história. (C) demonstrar que a nossa história é feita de lágrimas. (D) elogiar uma nova versão de um rapper luso-brasileiro. 4. Ao recorrer às expressões “como um oráculo1” (ll. 2-3) e “uma casita de praia” (l. 13), o autor utiliza (A) comparações, em ambos os casos. (B) uma comparação, no primeiro caso, e a ironia, no segundo caso. (C) a ironia, no primeiro caso, e uma comparação, no segundo caso. (D) ironia, em ambos os casos. 5. O aspeto gramatical em “E que entretanto tem vindo a ser “substituído” no Brasil.” (l. 19) expressa (A) uma situação genérica. (B) um valor imperfetivo. (C) um valor perfetivo. (D) uma situação iterativa. 6.  A utilização de “Assim sendo” (l. 20) contribui para a coesão (A) interfrásica. (B) frásica. (C) temporal. (D) lexical. 7.  Todas as expressões abaixo transcritas desempenham a função sintática de complemento direto, exceto a expressão (A) “citações pessoanas” (ll. 1-2). (B) “a mais recorrente” (l. 7). (C) “a ligação histórica” (l. 16). (D) “que passemos a citar” (l. 21).
  • 5. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ BELCHIOR VIEGAS (Sede: Escola Secundária José Belchior Viegas) TG1_Página 5/5 GRUPO III ESCRITA Segundo o senso comum, a razão é contrária à emoção. Ao longo da nossa vida, ouvimos muitas vezes expressões como “tem juízo” ou “pensa com a razão e menos com o coração”. Redija um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de 200 e um máximo de 350 palavras, em que defenda o seu ponto de vista sobre a ideia exposta. No seu texto: – explicite, de forma clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos, cada um deles ilustrado com um exemplo significativo; – utilize um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito). Observações: 1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2021/). 2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e cinquenta palavras –, há que atender ao seguinte:  um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido;  um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado comzero pontos. FIM COTAÇÕES As pontuações obtidas nas respostas a estes 10 itens contribuem obrigatoriamente para a classificação final. Grupo Subtotal I II III 1. 3. 4. 6. 7. 1. 2. 3. 5. Cotação (em pontos) 13 13 13 13 13 13 13 13 13 44 161 Destes 5 itens, contribuem para a classificação final da prova os 3 itens cujas respostas obtenham melhor pontuação. I II Subtotal 2. 5. 4. 6. 7. Cotação (em pontos) 3 x 13 pontos 39 Total 200