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TESTE 1
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TEXTO
Lê, atentamente, o texto a seguir transcrito.
Nesta viagem, de que fiz menção, e em todas as que passei a Linha Equinocial1
, vi debaixo dela, o
que muitas vezes tinha visto, e notado nos homens, e me admirou, que se houvesse estendido esta ronha e
pegado também aos peixes. Pegadores2
se chamam estes de que agora falo, e com grande propriedade;
porque sendo pequenos, não só se chegam a outros maiores; mas de tal sorte se lhes pegam aos costados,
que jamais os desaferram3
. De alguns animais de menos força e indústria4
se conta, que vão seguindo de
longe aos Leões na caça, para se sustentarem do que a eles sobeja. O mesmo fazem estes Pegadores, tão
seguros ao perto, como aqueles ao longe; porque o peixe grande não pode dobrar a cabeça, nem voltar a
boca sobre os que traz às costas, e assim lhes sustenta o peso e mais a fome.
Este modo de vida, mais astuto que generoso, se acaso se passou, e pegou, de um elemento a outro,
sem dúvida que o aprenderam os peixes do alto, depois que os nossos Portugueses o navegaram; porque
não parte Vizo-Rei ou Governador para as Conquistas, que não vá rodeado de Pegadores, os quais se
arrimam a eles, para que cá lhe matem a fome, de que lá não tinham remédio. Os, menos ignorantes
desenganados da experiência, despegam-se, e buscam a vida por outra vida; mas os que se deixam estar
pegados à mercê, e fortuna dos maiores, vem-lhes a suceder no fim o que aos Pegadores do mar.
Rodeia a Nau o Tubarão nas calmarias da Linha1
com os seus Pegadores às costas, tão cerzidos5
com a pele, que mais parecem remendos ou manchas naturais, que os hóspedes, ou companheiros.
Lançam-lhe um anzol de cadeia com a ração de quatro Soldados, arremessa-se furiosamente à presa,
engole tudo de um bocado, e fica preso. Corre meia campanha6
a alá-lo acima, bate fortemente o convés
com os últimos arrancos, enfim, Morre o Tubarão, e morrem com ele os Pegadores. […]
Considerai, Pegadores vivos, como morreram os outros que se pegaram àquele peixe grande, e
porquê. O Tubarão morreu porque comeu, e eles morreram pelo que não comeram. Pode haver maior
ignorância, que morrer pela fome, e boca alheia? Que morra o Tubarão porque comeu, matou a sua gula;
mas que morra o Pegador pelo que não comeu: é a maior desgraça que se pode imaginar! Não cuidei, que
também nos peixes havia pecado original. Nós os homens fomos tão desgraciados7
, que outrem comeu, e
nós o pagamos. Toda a nossa morte teve princípio na gulodice de Adão e Eva; e que hajamos de morrer
pelo que outrem comeu, grande desgraça! Mas nós lavamo-nos desta desgraça com uma pouca de água8
, e
vós não vos podeis lavar da vossa ignorância com quanta água tem o mar.
Sermões do Padre António Vieira, edição de Margarida Vieira Mendes,
Lisboa, Editorial Comunicação, 1992.
1. linha equatorial; 2. peixe que possui na cabeça um disco com o qual adere a superfícies lisas, usando esse processo para percorrer grandes distâncias, pendurado em
barcos ou em grandes peixes; 3. largam; 4. habilidade; 5. cosidos, colados; 6. tripulação; 7. desgraçados; 8. água do batismo que lava o«pecado original» que resulta da
desobediência de Adão e Eva.
TESTE 1 SERMÃO DE SANTO ANTÓNIO, PADRE ANTÓNIO VIEIRA Unidade 1
1
5
10
15
20
25
112
TESTES SUMATIVOS
NovoPlural11–Livrodoprofessor©RaizEditora
GRUPO I
EDUCAÇÃO LITERÁRIA
Apresenta, de forma bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se seguem.
1. Situa o excerto na estrutura externa e interna do Sermão de Santo António.
2. Nesta passagem do sermão, o orador elege como tema uma espécie de peixes por ele observados: os Pegadores.
• Expõe as características que, no primeiro parágrafo, lhe são atribuídas.
3. «Este modo de vida, mais astuto que generoso, se acaso se passou, de um elemento a outro, sem dúvida que o
aprenderam os peixes do alto, depois que os nossos Portugueses o navegaram.» (ll. 9-10)
• Interpreta a frase transcrita, mostrando a sua relevância crítica.
4. Explica a alusão ao pecado original, no último parágrafo, inserindo-a no contexto da crítica aos peixes / crítica aos Homens.
5. Esclarece os objetivos que presidiram à construção desta personagem, relacionando-a com a globalidade do capítulo a que
o excerto pertence.
6. No último parágrafo, seleciona uma apóstrofe, uma antítese e uma metáfora e comenta a sua expressividade.
GRUPO II
LEITURA / GRAMÁTICA
TEXTO
O oportunismo
O oportunismo é, porventura, a mais poderosa de todas as tentações; quem refletiu sobre um
problema e lhe encontrou solução é levado a querer realizá-la, mesmo que para isso se tenha de afastar um
pouco das mais rígidas regras de moral; e a gravidade do perigo é tanto maior quanto é certo que se não é
movido por um lado inferior do espírito, mas quase sempre pelo amor das grandes ideias, pela
generosidade, pelo desejo de um grupo humano mais culto e mais feliz.
Por outra parte, é muito difícil lutar contra uma tendência que anda inerente ao homem, à sua pequenez,
à sua fragilidade ante o universo e que rompe através dos raciocínios mais fortes e das almas mais bem
apetrechadas: não damos ao futuro toda a extensão que ele realmente comporta, supomos que o progresso se
detém amanhã e que é neste mesmo momento, embora transigindo, embora feridos de incoerência, que temos
de lançar o grão à terra e de puxar o caule verde para que a planta se erga mais depressa.
Seria bom, no entanto, que pensássemos no reduzido valor que têm leis e reformas quando não
respondem a uma necessidade íntima, quando não exprimem o que já andava, embora sob a forma de
vago desejo, no espírito do povo; a criação do estado de alma aparece-nos assim como bem mais
importante do que o articular dos decretos; e essa disposição não a consegue o oportunismo por mais
elevadas e limpas que sejam as suas intenções: vincam-na e profundam-na os exemplos de resistência
moral, a perfeita recusa de se render ao momento.
1
5
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113
TESTE 1
NovoPlural11–Livrodoprofessor©RaizEditora
Depois, tempo virá na Humanidade – para isso trabalham os melhores – em que só hão de brilhar
os puros valores morais, em que todos se voltarão para os que não quiseram vencer, para os que sempre
estacaram ante o meio que lhes pareceu menos lícito; eis a hora dos grandes; para ela desejaríamos que
se guardassem, isentos de qualquer mancha de tempo, os que mais admiramos pela sua inteligência, pela
20 sua compreensão do que é ser homem, os que mais destinados estavam a não se apresentarem
diminuídos aos olhos do futuro.
Agostinho da Silva, in Textos e Ensaios Filosóficos, Âncora Editora
Para responder a cada um dos itens de 1. a 7., seleciona a única opção que permite obter uma
afirmação correta.
1. Segundo o autor, «O oportunismo é, porventura, a mais poderosa de todas as tentações» (l. 1), porque:
(A) todos queremos aproveitar as oportunidades.
(B) é inevitável aproveitar as oportunidades, mesmo ferindo os princípios éticos.
(C) quem encontra a solução para um problema quer pô-la em prática, mesmo ferindo os princípios éticos.
(D) quem tem um problema para resolver não olha a meios para atingir os seus fins
2. O autor acrescenta que «a gravidade do perigo é tanto maior» (l. 3), quanto este oportunismo
(A) não é movido por interesses mesquinhos.
(B) é-o, no sentido do aproveitamento do que se pensa ser a oportunidade para o bem comum.
(C) é sempre inspirado pelos grandes ideais da Humanidade.
(D) é protagonizado pela vontade das classes mais preparadas e cultas.
3. No início do segundo parágrafo, o autor apresenta uma nova justificação para a pressa que conduz ao oportunismo:
(A) não sabemos interpretar o futuro.
(B) temos pressa do futuro e descuramos o presente.
(C) tememos que o futuro nos fuja.
(D) pensamos que o futuro é hoje e amanhã já não teremos oportunidade.
4. A expressão «temos de lançar o grão à terra e de puxar o caule verde para que a planta se erga mais depressa» (l. 10)
contém uma metáfora que traduz
(A) a pressa de colher os frutos daquilo que foi plantado.
(B) a urgência de plantar para mais tarde colher.
(C) a convicção de que só colhe quem semeia.
(D) a pressa de aproveitar a oportunidade para semear.
20
114
TESTES SUMATIVOS
NovoPlural11–Livrodoprofessor©RaizEditora
5. O terceiro parágrafo aponta para a valia de reger as leis e reformas da sociedade segundo
(A) o interesse coletivo manifestado num determinado momento.
(B) a vontade íntima, sentida e amadurecida do povo.
(C) um desejo de felicidade do povo.
(D) sonhos não concretizados do povo.
6. No contexto em que ocorre, a palavra «isso» (l. 17) contribui para a coesão
(A) frásica.
(B) interfrásica.
(C) lexical.
(D) referencial.
7. O último parágrafo aponta um futuro em que os verdadeiros homens serão admirados por
(A) não quererem ser os melhores à custa do sacrifício dos outros e dos seus próprios valores.
(B) não serem vencedores à custa de meios ilícitos.
(C) quererem ser os melhores e saberem lutar por esse objetivo.
(D) vencerem sem ultrapassar os valores morais e compreenderem o que é ser verdadeiramente grande.
8. «Por outra parte» (l. 6), «no entanto» (l. 11) e «Depois» (l. 17) são conectores que contribuem para assegurar a coesão do
discurso. Substitui cada um deles por uma palavra ou expressão equivalente.
9. «quem refletiu sobre um problema e lhe encontrou solução é levado a querer realizá-la, mesmo que para isso se tenha de
afastar um pouco das mais rígidas regras de moral.» (ll. 1-3)
• Indica os antecedentes dos pronomes sublinhados.
10. «O oportunismo é, porventura, a mais poderosa de todas as tentações» (l. 1).
• Indica a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada.
115
TESTE 1
NovoPlural11–Livrodoprofessor©RaizEditora
Grupo III
«Se Vieira procura conduzir a opinião pública, transformando o púlpito em tribuna
política, o facto nada tem de excecional: no século XVII, o púlpito desempenhava também
funções que hoje cabem aos jornais, à televisão, enquanto instrumentos nas mãos dos
governantes.»
Jacinto do Prado Coelho, «Oratória», in Dicionário de Literatura, Liv. Figueirinhas
Refletindo sobre esta afirmação, elabora uma exposição bem estruturada, com um mínimo de 130 e um máximo de 170
palavras, em que exponhas o papel do Sermão de Santo António, no contexto histórico-literário em que foi proferido.
Não deixes de fundamentar a tua exposição com dados decorrentes do estudo do texto.
COTAÇÕES
Grupo I
1. .......................................... 10 pontos
2. .......................................... 20 pontos
3. .......................................... 20 pontos
4. .......................................... 20 pontos
5. .......................................... 20 pontos
6. .......................................... 10 pontos
......................
100 pontos
Grupo II
1. ...................................... ......5 pontos
2. ............................................5 pontos
3. ...................................... ......5 pontos
4. ...................................... ......5 pontos
5. ...................................... ......5 pontos
6. ...................................... ......5 pontos
7. ...................................... ......5 pontos
8. ...................................... ......5 pontos
9. ...................................... ......5 pontos
10. .................................... ......5 pontos
.......................
50 pontos
Grupo III
Estruturação temática
e discursiva ...........................30 pontos
Correção linguística ..............20 pontos
.......................
50 pontos
.............................
TOTAL................................... 200 pontos

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Os Pegadores do mar

  • 1. 111 TESTE 1 NovoPlural11–Livrodoprofessor©RaizEditora TEXTO Lê, atentamente, o texto a seguir transcrito. Nesta viagem, de que fiz menção, e em todas as que passei a Linha Equinocial1 , vi debaixo dela, o que muitas vezes tinha visto, e notado nos homens, e me admirou, que se houvesse estendido esta ronha e pegado também aos peixes. Pegadores2 se chamam estes de que agora falo, e com grande propriedade; porque sendo pequenos, não só se chegam a outros maiores; mas de tal sorte se lhes pegam aos costados, que jamais os desaferram3 . De alguns animais de menos força e indústria4 se conta, que vão seguindo de longe aos Leões na caça, para se sustentarem do que a eles sobeja. O mesmo fazem estes Pegadores, tão seguros ao perto, como aqueles ao longe; porque o peixe grande não pode dobrar a cabeça, nem voltar a boca sobre os que traz às costas, e assim lhes sustenta o peso e mais a fome. Este modo de vida, mais astuto que generoso, se acaso se passou, e pegou, de um elemento a outro, sem dúvida que o aprenderam os peixes do alto, depois que os nossos Portugueses o navegaram; porque não parte Vizo-Rei ou Governador para as Conquistas, que não vá rodeado de Pegadores, os quais se arrimam a eles, para que cá lhe matem a fome, de que lá não tinham remédio. Os, menos ignorantes desenganados da experiência, despegam-se, e buscam a vida por outra vida; mas os que se deixam estar pegados à mercê, e fortuna dos maiores, vem-lhes a suceder no fim o que aos Pegadores do mar. Rodeia a Nau o Tubarão nas calmarias da Linha1 com os seus Pegadores às costas, tão cerzidos5 com a pele, que mais parecem remendos ou manchas naturais, que os hóspedes, ou companheiros. Lançam-lhe um anzol de cadeia com a ração de quatro Soldados, arremessa-se furiosamente à presa, engole tudo de um bocado, e fica preso. Corre meia campanha6 a alá-lo acima, bate fortemente o convés com os últimos arrancos, enfim, Morre o Tubarão, e morrem com ele os Pegadores. […] Considerai, Pegadores vivos, como morreram os outros que se pegaram àquele peixe grande, e porquê. O Tubarão morreu porque comeu, e eles morreram pelo que não comeram. Pode haver maior ignorância, que morrer pela fome, e boca alheia? Que morra o Tubarão porque comeu, matou a sua gula; mas que morra o Pegador pelo que não comeu: é a maior desgraça que se pode imaginar! Não cuidei, que também nos peixes havia pecado original. Nós os homens fomos tão desgraciados7 , que outrem comeu, e nós o pagamos. Toda a nossa morte teve princípio na gulodice de Adão e Eva; e que hajamos de morrer pelo que outrem comeu, grande desgraça! Mas nós lavamo-nos desta desgraça com uma pouca de água8 , e vós não vos podeis lavar da vossa ignorância com quanta água tem o mar. Sermões do Padre António Vieira, edição de Margarida Vieira Mendes, Lisboa, Editorial Comunicação, 1992. 1. linha equatorial; 2. peixe que possui na cabeça um disco com o qual adere a superfícies lisas, usando esse processo para percorrer grandes distâncias, pendurado em barcos ou em grandes peixes; 3. largam; 4. habilidade; 5. cosidos, colados; 6. tripulação; 7. desgraçados; 8. água do batismo que lava o«pecado original» que resulta da desobediência de Adão e Eva. TESTE 1 SERMÃO DE SANTO ANTÓNIO, PADRE ANTÓNIO VIEIRA Unidade 1 1 5 10 15 20 25
  • 2. 112 TESTES SUMATIVOS NovoPlural11–Livrodoprofessor©RaizEditora GRUPO I EDUCAÇÃO LITERÁRIA Apresenta, de forma bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se seguem. 1. Situa o excerto na estrutura externa e interna do Sermão de Santo António. 2. Nesta passagem do sermão, o orador elege como tema uma espécie de peixes por ele observados: os Pegadores. • Expõe as características que, no primeiro parágrafo, lhe são atribuídas. 3. «Este modo de vida, mais astuto que generoso, se acaso se passou, de um elemento a outro, sem dúvida que o aprenderam os peixes do alto, depois que os nossos Portugueses o navegaram.» (ll. 9-10) • Interpreta a frase transcrita, mostrando a sua relevância crítica. 4. Explica a alusão ao pecado original, no último parágrafo, inserindo-a no contexto da crítica aos peixes / crítica aos Homens. 5. Esclarece os objetivos que presidiram à construção desta personagem, relacionando-a com a globalidade do capítulo a que o excerto pertence. 6. No último parágrafo, seleciona uma apóstrofe, uma antítese e uma metáfora e comenta a sua expressividade. GRUPO II LEITURA / GRAMÁTICA TEXTO O oportunismo O oportunismo é, porventura, a mais poderosa de todas as tentações; quem refletiu sobre um problema e lhe encontrou solução é levado a querer realizá-la, mesmo que para isso se tenha de afastar um pouco das mais rígidas regras de moral; e a gravidade do perigo é tanto maior quanto é certo que se não é movido por um lado inferior do espírito, mas quase sempre pelo amor das grandes ideias, pela generosidade, pelo desejo de um grupo humano mais culto e mais feliz. Por outra parte, é muito difícil lutar contra uma tendência que anda inerente ao homem, à sua pequenez, à sua fragilidade ante o universo e que rompe através dos raciocínios mais fortes e das almas mais bem apetrechadas: não damos ao futuro toda a extensão que ele realmente comporta, supomos que o progresso se detém amanhã e que é neste mesmo momento, embora transigindo, embora feridos de incoerência, que temos de lançar o grão à terra e de puxar o caule verde para que a planta se erga mais depressa. Seria bom, no entanto, que pensássemos no reduzido valor que têm leis e reformas quando não respondem a uma necessidade íntima, quando não exprimem o que já andava, embora sob a forma de vago desejo, no espírito do povo; a criação do estado de alma aparece-nos assim como bem mais importante do que o articular dos decretos; e essa disposição não a consegue o oportunismo por mais elevadas e limpas que sejam as suas intenções: vincam-na e profundam-na os exemplos de resistência moral, a perfeita recusa de se render ao momento. 1 5 10 15
  • 3. 113 TESTE 1 NovoPlural11–Livrodoprofessor©RaizEditora Depois, tempo virá na Humanidade – para isso trabalham os melhores – em que só hão de brilhar os puros valores morais, em que todos se voltarão para os que não quiseram vencer, para os que sempre estacaram ante o meio que lhes pareceu menos lícito; eis a hora dos grandes; para ela desejaríamos que se guardassem, isentos de qualquer mancha de tempo, os que mais admiramos pela sua inteligência, pela 20 sua compreensão do que é ser homem, os que mais destinados estavam a não se apresentarem diminuídos aos olhos do futuro. Agostinho da Silva, in Textos e Ensaios Filosóficos, Âncora Editora Para responder a cada um dos itens de 1. a 7., seleciona a única opção que permite obter uma afirmação correta. 1. Segundo o autor, «O oportunismo é, porventura, a mais poderosa de todas as tentações» (l. 1), porque: (A) todos queremos aproveitar as oportunidades. (B) é inevitável aproveitar as oportunidades, mesmo ferindo os princípios éticos. (C) quem encontra a solução para um problema quer pô-la em prática, mesmo ferindo os princípios éticos. (D) quem tem um problema para resolver não olha a meios para atingir os seus fins 2. O autor acrescenta que «a gravidade do perigo é tanto maior» (l. 3), quanto este oportunismo (A) não é movido por interesses mesquinhos. (B) é-o, no sentido do aproveitamento do que se pensa ser a oportunidade para o bem comum. (C) é sempre inspirado pelos grandes ideais da Humanidade. (D) é protagonizado pela vontade das classes mais preparadas e cultas. 3. No início do segundo parágrafo, o autor apresenta uma nova justificação para a pressa que conduz ao oportunismo: (A) não sabemos interpretar o futuro. (B) temos pressa do futuro e descuramos o presente. (C) tememos que o futuro nos fuja. (D) pensamos que o futuro é hoje e amanhã já não teremos oportunidade. 4. A expressão «temos de lançar o grão à terra e de puxar o caule verde para que a planta se erga mais depressa» (l. 10) contém uma metáfora que traduz (A) a pressa de colher os frutos daquilo que foi plantado. (B) a urgência de plantar para mais tarde colher. (C) a convicção de que só colhe quem semeia. (D) a pressa de aproveitar a oportunidade para semear. 20
  • 4. 114 TESTES SUMATIVOS NovoPlural11–Livrodoprofessor©RaizEditora 5. O terceiro parágrafo aponta para a valia de reger as leis e reformas da sociedade segundo (A) o interesse coletivo manifestado num determinado momento. (B) a vontade íntima, sentida e amadurecida do povo. (C) um desejo de felicidade do povo. (D) sonhos não concretizados do povo. 6. No contexto em que ocorre, a palavra «isso» (l. 17) contribui para a coesão (A) frásica. (B) interfrásica. (C) lexical. (D) referencial. 7. O último parágrafo aponta um futuro em que os verdadeiros homens serão admirados por (A) não quererem ser os melhores à custa do sacrifício dos outros e dos seus próprios valores. (B) não serem vencedores à custa de meios ilícitos. (C) quererem ser os melhores e saberem lutar por esse objetivo. (D) vencerem sem ultrapassar os valores morais e compreenderem o que é ser verdadeiramente grande. 8. «Por outra parte» (l. 6), «no entanto» (l. 11) e «Depois» (l. 17) são conectores que contribuem para assegurar a coesão do discurso. Substitui cada um deles por uma palavra ou expressão equivalente. 9. «quem refletiu sobre um problema e lhe encontrou solução é levado a querer realizá-la, mesmo que para isso se tenha de afastar um pouco das mais rígidas regras de moral.» (ll. 1-3) • Indica os antecedentes dos pronomes sublinhados. 10. «O oportunismo é, porventura, a mais poderosa de todas as tentações» (l. 1). • Indica a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada.
  • 5. 115 TESTE 1 NovoPlural11–Livrodoprofessor©RaizEditora Grupo III «Se Vieira procura conduzir a opinião pública, transformando o púlpito em tribuna política, o facto nada tem de excecional: no século XVII, o púlpito desempenhava também funções que hoje cabem aos jornais, à televisão, enquanto instrumentos nas mãos dos governantes.» Jacinto do Prado Coelho, «Oratória», in Dicionário de Literatura, Liv. Figueirinhas Refletindo sobre esta afirmação, elabora uma exposição bem estruturada, com um mínimo de 130 e um máximo de 170 palavras, em que exponhas o papel do Sermão de Santo António, no contexto histórico-literário em que foi proferido. Não deixes de fundamentar a tua exposição com dados decorrentes do estudo do texto. COTAÇÕES Grupo I 1. .......................................... 10 pontos 2. .......................................... 20 pontos 3. .......................................... 20 pontos 4. .......................................... 20 pontos 5. .......................................... 20 pontos 6. .......................................... 10 pontos ...................... 100 pontos Grupo II 1. ...................................... ......5 pontos 2. ............................................5 pontos 3. ...................................... ......5 pontos 4. ...................................... ......5 pontos 5. ...................................... ......5 pontos 6. ...................................... ......5 pontos 7. ...................................... ......5 pontos 8. ...................................... ......5 pontos 9. ...................................... ......5 pontos 10. .................................... ......5 pontos ....................... 50 pontos Grupo III Estruturação temática e discursiva ...........................30 pontos Correção linguística ..............20 pontos ....................... 50 pontos ............................. TOTAL................................... 200 pontos