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E.E. JOÃO 
BATISTA 
VILANOVA ARTIGAS 
MILENA CAROLINA TIBÚRCIO 
DA SILVA 
GABRIEL CARVALHO 
TERAPIA GÊNICA 
São Paulo 
2014
MILENA CAROLINA TIBÚRCIO DA SILVA 
GABRIEL CARVALHO 
Atividade diagnostica parte integrante da avaliação processual do 4º bimestre da disciplina 
de Biologia da E.E. Prof. João Batista Vilanova Artigas. 
Professor: 
São Paulo 
2014 
TERAPIA GÊNICA
Índice 
Introdução..............................................................................................................4 
Conteúdo...............................................................................................................5 
Conclusão..............................................................................................................7 
Bibliografia............................................................................................................8 
3
Introdução 
Neste trabalho falaremos sobre terapia gênica e sobre os feitos dela como 
inserção de genes nas células e tecidos. 
4
Terapia gênica 
Terapia genética ou Geneterapia é a inserção de genes nas células e tecidos de um 
indivíduo para o tratamento de uma doença; em especial, doenças hereditárias. A 
terapia genética visa a suplementar com alelos funcionais aqueles que são defeituosos. 
Embora a tecnologia ainda esteja num estado inicial, tem sido usada com algum 
sucesso. 
Na década de 80, avanços na biologia molecular já permitiam que os genes humanos 
fossem sequenciados e clonados. Cientistas que procuravam por um método para 
facilitar a produção de proteínas — tais como insulina — pesquisaram a introdução de 
genes humanos no DNA de bactérias. As bactérias, geneticamente modificadas, 
passaram, então, a produzir a proteína correspondente, que podia ser recolhida e 
injetada em pessoas que não a podiam produzir naturalmente. 
Em 14 de setembro de 1990 pesquisadores do National Institutes of Health, nos 
Estados Unidos, realizaram a primeira terapia genética autorizada em Ashanti DeSilva, 
de 4 anos de idade. Nascida com uma rara doença genética chamada Imunodeficiência 
Combinada Grave, ela não tinha um sistema imunológico saudável, e era vulnerável a 
todos os germes com que tivesse contato. Crianças com essa doença geralmente 
desenvolvem muitas infecções e raramente sobrevivem à idade adulta. 
Na terapia genética realizada em Ashanti, os médicos recolheram glóbulos brancos do 
corpo da criança, e cultivaram as células em laboratório. No segundo momento, 
inseriram o gene que faltava nas células e reintroduziram os glóbulos brancos 
geneticamente modificados na corrente sanguínea da paciente. Exames de laboratório 
mostraram que a terapia fortaleceu o sistema imunológico de Ashanti; ela parou de 
contrair resfriados recorrentes e pôde voltar a frequentar a escola. Esse procedimento 
não a curou; os leucócitos geneticamente modificados só funcionaram por poucos 
meses, e o processo teve de ser frequentemente repetido. (VII, Thompson, 1993). 
Embora essa explicação simplificada de terapia genética possa soar como um final 
feliz, é apenas um capítulo inicial otimista numa longa história. O percurso até a 
primeira terapia genética autorizada foi conturbado e cheio de controvérsia. A biologia 
da terapia genética em humanos é muito complexa, e há ainda muitas técnicas que 
precisam ser desenvolvidas e doenças que precisam ser entendidas de maneira mais 
completa antes que a terapia genética possa ser usada apropriadamente. 
Cientistas tomaram a iniciativa de tentar introduzir genes diretamente nas células 
humanas, focando doenças causadas por defeitos em genes simples, tais como fibrose 
cística, hemofilia e distrofia muscular. Entretanto, esse objetivo foi muito mais difícil de 
se alcançar que modificar bactérias simples, principalmente por causa dos problemas 
5
envolvidos no transporte de grandes seções de DNA e no seu posicionamento no lugar 
certo do genoma. 
Tipos de terapia genética 
Teoricamente é possível transformar tanto células somáticas (a maior parte de células 
do corpo) quanto células germinativas (espermatozoides, óvulos, e suas células-tronco 
precursoras). Todas as terapias genéticas realizadas até agora em humanos foram 
dirigidas a células somáticas, enquanto a engenharia de células germinativas continua 
altamente controversa. Para que os genes introduzidos sejam transmitidos 
normalmente para a descendência, é necessário não apenas que sejam inseridos na 
célula, mas também que sejam incorporadas aos cromossomos por recombinação 
genética. 
A terapia genética com genes somáticos pode ser dividida em duas grandes categorias: 
ex vivo (em que as células são modificadas fora do corpo e, então, transplantadas 
novamente para o paciente) e in vivo (em que os genes são modificados nas células 
ainda dentro do corpo). Abordagens in vivo baseadas em recombinação são 
especialmente incomuns . 
Vetores da terapia genética 
Os virus atacam seus hospedeiros e introduzem seus materiais genéticos nas células 
hospedeiras como parte de seus ciclos de replicação. Esse material genético contém 
'instruções' básicas sobre como produzir mais cópias desses vírus, "sequestrando" o 
mecanismo de produção normal do corpo para servir às necessidades do vírus. A célula 
hospedeira recebe essas instruções e produz cópias adicionais do vírus, infectando 
mais e mais células. Alguns tipos de vírus fisicamente inserem seus genes no genoma 
do hospedeiro (uma característica que define os retrovírus, como o HIV). 
Médicos e biólogos moleculares perceberam que vírus como esses podiam ser usados 
como veículos para levar genes 'bons' ao interior de células humanas. Primeiro, um 
cientista remove os genes causadores de doença do vírus. Então, substitui-se esses 
genes com genes que produzem o efeito desejado (por exemplo, produção de insulina). 
Esse procedimento precisa ser feito de maneira a não se retirar os genes que dão ao 
vírus a capacidade de inserir seus genes no genoma do hospedeiro. Para tanto, é 
necessário profundo conhecimento sobre os genes do vírus e suas funções. 
6
Conclusão 
Na maioria dos estudos a respeito de terapia genética, um gene "normal" é 
inserido no genoma para substituir um gene "anômalo" causador de doença. Uma 
molécula transportadora, chamada vetor, precisa ser usada para se enviar o gene 
terapêutico para as células-alvo do paciente. Atualmente, o vetor mais comum é um 
vírus que foi geneticamente alterado para transportar DNA humano normal. 
7
Bibliografia 
Disponivel em: 
(http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Biotecnologia/terapia_genica.php). Acessado 
em: 15 de novembro de 2014. 
Disponivel em: (http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103- 
40142010000300004&script=sci_arttext ). 
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Terapia gênica

  • 1. E.E. JOÃO BATISTA VILANOVA ARTIGAS MILENA CAROLINA TIBÚRCIO DA SILVA GABRIEL CARVALHO TERAPIA GÊNICA São Paulo 2014
  • 2. MILENA CAROLINA TIBÚRCIO DA SILVA GABRIEL CARVALHO Atividade diagnostica parte integrante da avaliação processual do 4º bimestre da disciplina de Biologia da E.E. Prof. João Batista Vilanova Artigas. Professor: São Paulo 2014 TERAPIA GÊNICA
  • 3. Índice Introdução..............................................................................................................4 Conteúdo...............................................................................................................5 Conclusão..............................................................................................................7 Bibliografia............................................................................................................8 3
  • 4. Introdução Neste trabalho falaremos sobre terapia gênica e sobre os feitos dela como inserção de genes nas células e tecidos. 4
  • 5. Terapia gênica Terapia genética ou Geneterapia é a inserção de genes nas células e tecidos de um indivíduo para o tratamento de uma doença; em especial, doenças hereditárias. A terapia genética visa a suplementar com alelos funcionais aqueles que são defeituosos. Embora a tecnologia ainda esteja num estado inicial, tem sido usada com algum sucesso. Na década de 80, avanços na biologia molecular já permitiam que os genes humanos fossem sequenciados e clonados. Cientistas que procuravam por um método para facilitar a produção de proteínas — tais como insulina — pesquisaram a introdução de genes humanos no DNA de bactérias. As bactérias, geneticamente modificadas, passaram, então, a produzir a proteína correspondente, que podia ser recolhida e injetada em pessoas que não a podiam produzir naturalmente. Em 14 de setembro de 1990 pesquisadores do National Institutes of Health, nos Estados Unidos, realizaram a primeira terapia genética autorizada em Ashanti DeSilva, de 4 anos de idade. Nascida com uma rara doença genética chamada Imunodeficiência Combinada Grave, ela não tinha um sistema imunológico saudável, e era vulnerável a todos os germes com que tivesse contato. Crianças com essa doença geralmente desenvolvem muitas infecções e raramente sobrevivem à idade adulta. Na terapia genética realizada em Ashanti, os médicos recolheram glóbulos brancos do corpo da criança, e cultivaram as células em laboratório. No segundo momento, inseriram o gene que faltava nas células e reintroduziram os glóbulos brancos geneticamente modificados na corrente sanguínea da paciente. Exames de laboratório mostraram que a terapia fortaleceu o sistema imunológico de Ashanti; ela parou de contrair resfriados recorrentes e pôde voltar a frequentar a escola. Esse procedimento não a curou; os leucócitos geneticamente modificados só funcionaram por poucos meses, e o processo teve de ser frequentemente repetido. (VII, Thompson, 1993). Embora essa explicação simplificada de terapia genética possa soar como um final feliz, é apenas um capítulo inicial otimista numa longa história. O percurso até a primeira terapia genética autorizada foi conturbado e cheio de controvérsia. A biologia da terapia genética em humanos é muito complexa, e há ainda muitas técnicas que precisam ser desenvolvidas e doenças que precisam ser entendidas de maneira mais completa antes que a terapia genética possa ser usada apropriadamente. Cientistas tomaram a iniciativa de tentar introduzir genes diretamente nas células humanas, focando doenças causadas por defeitos em genes simples, tais como fibrose cística, hemofilia e distrofia muscular. Entretanto, esse objetivo foi muito mais difícil de se alcançar que modificar bactérias simples, principalmente por causa dos problemas 5
  • 6. envolvidos no transporte de grandes seções de DNA e no seu posicionamento no lugar certo do genoma. Tipos de terapia genética Teoricamente é possível transformar tanto células somáticas (a maior parte de células do corpo) quanto células germinativas (espermatozoides, óvulos, e suas células-tronco precursoras). Todas as terapias genéticas realizadas até agora em humanos foram dirigidas a células somáticas, enquanto a engenharia de células germinativas continua altamente controversa. Para que os genes introduzidos sejam transmitidos normalmente para a descendência, é necessário não apenas que sejam inseridos na célula, mas também que sejam incorporadas aos cromossomos por recombinação genética. A terapia genética com genes somáticos pode ser dividida em duas grandes categorias: ex vivo (em que as células são modificadas fora do corpo e, então, transplantadas novamente para o paciente) e in vivo (em que os genes são modificados nas células ainda dentro do corpo). Abordagens in vivo baseadas em recombinação são especialmente incomuns . Vetores da terapia genética Os virus atacam seus hospedeiros e introduzem seus materiais genéticos nas células hospedeiras como parte de seus ciclos de replicação. Esse material genético contém 'instruções' básicas sobre como produzir mais cópias desses vírus, "sequestrando" o mecanismo de produção normal do corpo para servir às necessidades do vírus. A célula hospedeira recebe essas instruções e produz cópias adicionais do vírus, infectando mais e mais células. Alguns tipos de vírus fisicamente inserem seus genes no genoma do hospedeiro (uma característica que define os retrovírus, como o HIV). Médicos e biólogos moleculares perceberam que vírus como esses podiam ser usados como veículos para levar genes 'bons' ao interior de células humanas. Primeiro, um cientista remove os genes causadores de doença do vírus. Então, substitui-se esses genes com genes que produzem o efeito desejado (por exemplo, produção de insulina). Esse procedimento precisa ser feito de maneira a não se retirar os genes que dão ao vírus a capacidade de inserir seus genes no genoma do hospedeiro. Para tanto, é necessário profundo conhecimento sobre os genes do vírus e suas funções. 6
  • 7. Conclusão Na maioria dos estudos a respeito de terapia genética, um gene "normal" é inserido no genoma para substituir um gene "anômalo" causador de doença. Uma molécula transportadora, chamada vetor, precisa ser usada para se enviar o gene terapêutico para as células-alvo do paciente. Atualmente, o vetor mais comum é um vírus que foi geneticamente alterado para transportar DNA humano normal. 7
  • 8. Bibliografia Disponivel em: (http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Biotecnologia/terapia_genica.php). Acessado em: 15 de novembro de 2014. Disponivel em: (http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103- 40142010000300004&script=sci_arttext ). Acessado em: 15 de novembro de 2014. 8