Filosofia 10º Ano
Rede Concetual da Ação
(ação, acontecimento, agente, ato voluntário vs. ato involuntário, motivo vs. intenção, deliberação, decisão, execução)
Trabalho efetuado no âmbito da disciplina de Filosofia. Foi uma apresentação que fiz com dois colegas do 10º Ano (ano letivo 2009/2010) na Escola Secundária Alves Martins de Viseu.
Trabalho efetuado no âmbito da disciplina de Filosofia. Foi uma apresentação que fiz com dois colegas do 10º Ano (ano letivo 2009/2010) na Escola Secundária Alves Martins de Viseu.
Filosofia 10º Ano
Os Valores
(juízos de facto e de valores, subjetivismo axiológico, objetivismo axiológico, relativismo cultural + etnocentrismo e interculturalismo)
Filosofia 10º Ano
Os Valores
(juízos de facto e de valores, subjetivismo axiológico, objetivismo axiológico, relativismo cultural + etnocentrismo e interculturalismo)
3. Rede Concetual da Ação
É a representação do conjunto de todos os elementos necessários para
que ocorra uma ação.
A rede concetual da ação pode ser traduzida pelo seguinte esquema:
Motivos Deliberação Decisão Execução
involuntários Motivos são racionalizados , tornam-se
voluntários
Intenção (finalidade)
Estão então representados todos os elementos necessários para que haja uma ação.
Mas o que é uma ação?
E o que são os motivos? E a intenção? E a deliberação, decisão e execução?
E a diferença entre algo involuntário e voluntário?
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4. Ação
É uma interferência (intervenção) consciente e
voluntária do sujeito no decurso normal das coisas.
Rapariga a cantar. Está consciente de que está
a cantar e quer cantar, voluntariamente. As
pessoas que passam por ela reparam – está a
alterar o decurso normal das coisas.
A mulher está acordada e irritada com o senhor. Tem noção que
lhe está a bater e decidiu fazê-lo. Pensou antes, não foi uma
decisão momentânea. Está a realizar uma ação.
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5. Acontecimento
É uma ocorrência cujo sujeito é passivo, não interferiu,
podendo sofrer as consequências.
A senhora, que passava na rua, ouviu a rapariga a
cantar terrivelmente mal. A senhora não é o agente,
não foi quem realizou a ação, mas teve que sofrer as
consequências – ouvir a menina cantar.
O senhor, embora tivesse sido mal-educado, não esperava que ela
lhe batesse. Embora tenha sido responsável pela zanga, não foi
responsável pela ação da senhora – não foi ele que decidiu se ela ia
ou não bater-lhe.
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6. Agente
É quem, com vontade e liberdade, pratica a ação,
sendo o único que pode explicar os motivos
(responder à pergunta “porquê?”).
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7. Ato voluntário vs. Ato involuntário
O mesmo ato pode representar uma ação ou não.
Foquemo-nos no exemplo da mulher a dar uma estalada ao homem.
No caso da direita, a senhora estava consciente e queria mesmo bater no senhor! Então realizou uma ação,
pois o seu ato foi voluntário.
Pelo contrário, no caso da esquerda, embora a senhora tivesse consciente, não era sua intenção bater.
Foi no calor da discussão, ela descontrolou-se. O seu ato foi involuntário, não tendo, por isso, cometido
uma ação.
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8. Ato voluntário vs. Ato involuntário
Ato voluntário:
ato consciente, com uma intenção, e provem da vontade do agente
Ato involuntário:
ato consciente ou inconsciente mas que não é intencional, ou seja, não provém da vontade do
agente
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9. Intenção vs. Motivo
Intenção:
traduz aquilo que o agente quer fazer, atingir ou obter. A intenção é, de certo modo, uma
antecipação da ação
Motivo:
é o que leva o agente a agir – responde ao porquê da ação (todo o agir humano é guiado por
motivos que desencadeiam a ação)
Intenção:
Cantar muito alto
Motivo:
Ficar a saber qual a nota mais alta que consegue
atingir
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10. Deliberação
É o momento de hesitação, durante o qual o espírito
examina o problema a resolver, pondera, pesa os
prós e os contras, as vantagens e os inconvenientes
de uma ação ou de outra.
Será que devo fazer
isto? Se calhar
não...
O que acontece se
fizer? E se não fizer
nada, quais as
consequências?
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11. Decisão
Consiste na escolha que um indivíduo faz de uma
determinada resposta, entre outras possíveis. A
decisão conduz à realização do ato ou à abstenção.
Está decidido!
Já sei o que vou
fazer...
Comer os donuts
todos!!!
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12. Execução
É a prática ou abstenção do ato, sendo o
prolongamento da decisão
Que bom...
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13. Síntese
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Motivos
“Quero ficar sem fome”
(involuntário, mesmo que
não queira, o Homer tem
fome)
Deliberação
“Será que devo? A Marge não
vai ficar zangada por eu
comer os donuts todos?”
Decisão
“Eu vou comer os donuts!”
(podia ter decidido comer
ou não comer os donuts -
decidiu voluntariamente)
Execução
(Ação)
Intenção
Comer os donuts