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SIMULADO FILOSOFIA E SOCIOLOGIA 3 OUTUBRO
FILOSOFIA GABARITO CEBEA EABEB BBADA
01 (Unioeste) “O mito é uma narrativa. É um discurso, uma fala. É uma forma de as
sociedades espelharem suas contradições, exprimirem seus paradoxos, dúvidas e
inquietações. Pode ser visto como uma possibilidade de se refletir sobre a existência, o
cosmos, as situações de ‘estar no mundo’ ou as relações sociais”. Everado Rocha.
Mediante essa definição geral de mito é correto afirmar que
a) as sociedades com conhecimentos científico, tecnológico e filosófico complexamente
constituídos não possuem mitos, pois eliminaram as duvidas e os paradoxos.
b) Platão, um dos filósofos mais estudados e influentes do pensamento ocidental, não
recorria aos mitos em seus diálogos, apesar de ter sido o primeiro a utilizar o termo
mitologia.
c) alguns mitos oferecem modelos de vida e podem servir como referências para a vida
de muitas pessoas mesmo no século XXI.
d) as sociedades antigas, ocidentais e orientais, foram fundadas sobre o mesmo mito
primitivo, variando, apenas, os nomes de seus personagens.
e) todas as afirmações acima estão corretas.
02. (ENEM) Aquilo que é quente necessita de umidade para viver, e o que é morto seca, e
todos os germes são úmidos, e todo alimento é cheio de suco; ora, é natural que cada coisa
se nutra daquilo de que provém. SIMPLÍCIO. In: BORNHEIM, G. A. Os filósofos pré-
socráticos.
O fragmento atribuído ao filósofo Tales de Mileto é característico do pensamento
pré-socrático ao apresentar uma
a) abordagem epistemológica sobre o lógos e a fundamentação da metafísica.
b) teoria crítica sobre a essência e o método do conhecimento científico.
c) justificação religiosa sobre a existência e as contradições humanas.
d) elaboração poética sobre os mitos e as narrativas cosmogônicas.
e) explicação racional sobre a origem e a transformação da physis.
03. (ENEM) Os sofistas inventam a educação em ambiente artificial, o que se tornará uma
das características de nossa civilização. Eles são os profissionais do ensino, antes de tudo
pedagogos, ainda que seja necessário reconhecer a notável originalidade de um
Protágoras, de um Górgias ou de um Antifonte, por exemplo. Por um salário, eles
ensinavam a seus alunos receitas que lhes permitiam persuadir os ouvintes, defender, com
a mesma habilidade, o pró e o contra, conforme o entendimento de cada um. HADOT, P. O
que é a filosofia antiga? São Paulo: Loyola, 2010 (adaptado).
O texto apresenta uma característica dos sofistas, mestres da oratória que
defendiam a(o)
a) ideia do bem, demonstrado na mente com base na teoria da reminiscência.
b) relativismo, evidenciado na convencionalidade das instituições políticas.
c) ética, aprimorada pela educação de cada indivíduo com base na virtude.
d) ciência, comprovada empiricamente por meio de conceitos universais.
e) religião, revelada pelos mandamentos das leis divinas.
04. (ENEM) Mas, sendo minha intenção escrever algo de útil para quem por tal se
interesse, pareceu-me mais conveniente ir em busca da verdade extraída dos fatos e não
à imaginação dos mesmos, pois muitos conceberam repúblicas e principados jamais vistos
ou conhecidos como tendo realmente existido. MAQUIAVEL, N. O príncipe. Disponível em:
www.culturabrasil.pro.br. Acesso em: 4 abr. 2013. A partir do texto, é possível perceber
a crítica maquiaveliana à filosofia política de Platão, pois há nesta a
a) elaboração de um ordenamento político com fundamento na bondade infinita de Deus.
b) explicitação dos acontecimentos políticos do período clássico de forma imparcial.
c) utilização da oratória política como meio de convencer os oponentes na ágora.
d) investigação das constituições políticas de Atenas pelo método indutivo.
e) idealização de um mundo político perfeito existente no mundo das ideias.
05. (ENEM) Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade
se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas
com vistas ao que lhe parece um bem; todas as comunidades visam algum bem, é evidente
que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este
objetivo e visa ao mais importante de todos os bens.
No fragmento, Aristóteles promove uma reflexão que associa dois elementos
essenciais à discussão sobre a vida em comunidade, a saber:
a) Ética e política, pois conduzem à eudaimonia.
b) Retórica e linguagem, pois cuidam dos discursos na ágora,
c) Metafísica e ontologia, pois tratam da filosofia primeira.
d) Democracia e sociedade, pois se referem a relações sociais.
e) Geração e corrupção, pois abarcam o campo da physis.
06. (ENEM) Tomás de Aquino, filósofo cristão que viveu no século XIII, afirma: a lei é uma
regra ou um preceito relativo às nossas ações. Ora, a norma suprema dos atos humanos
é a razão. Desse modo, em última análise, a lei está submetida à razão; é apenas uma
formulação das exigências racionais. Porém, é mister que ela emane da comunidade, ou
de uma pessoa que legitimamente a representa. GILSON, E.; BOEHNER, P. História da
filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado).
No contexto do século XIII, a visão política do filósofo mencionado retoma o
a) pensamento idealista de Platão.
b) conformismo estoico de Sêneca.
c) ensinamento místico de Pitágoras.
d) paradigma de vida feliz de Agostinho.
e) conceito de bem comum de Aristóteles.
07. (ENEM) Enquanto o pensamento de Santo Agostinho representa o desenvolvimento
de uma filosofia cristã inspirada em Platão, o pensamento de São Tomás reabilita a
filosofia de Aristóteles — até então vista sob suspeita pela Igreja —, mostrando ser
possível desenvolver uma leitura de Aristóteles compatível com a doutrina cristã. O
aristotelismo de São Tomás abriu caminho para o estudo da obra aristotélica e para a
legitimação do interesse pelas ciências naturais, um dos principais motivos do interesse
por Aristóteles nesse período. MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia. Rio de
Janeiro: Zahar, 2005.
A Igreja Católica por muito tempo impediu a divulgação da obra de Aristóteles pelo
fato de a obra aristotélica
a) valorizar a investigação científica, contrariando certos dogmas religiosos.
b) declarara inexistência de Deus, colocando em dúvida toda a moral religiosa.
c) criticar a Igreja Católica, instigando a criação de outras instituições religiosas.
d) evocar pensamentos de religiões orientais, minando a expansão do cristianismo.
e) contribuir para o desenvolvimento de sentimentos antirreligiosos, seguindo sua teoria
política.
08. (UPE) Leia o texto a seguir: Um dos problemas fundamentais da filosofia na primeira
fase da modernidade foi a questão do conhecimento. Quando falamos desse período, é
comum que se refira a ele como uma época de revoluções epistemológicas, quer dizer,
alterações profundas na forma como a sociedade até então concebia o conhecimento. Um
problema especialmente importante foi o de saber a origem do conhecimento, isto é, de
que modo os seres humanos podiam conhecer as coisas no mundo e neles próprios.
Embora diversos filósofos dessem respostas diferentes a esse problema, podemos
agrupálos em duas tendências, o racionalismo e o empirismo. Assinale a
alternativa correta.
a) O empirismo, cujo principal representante foi René Descartes, afirmava que a origem
do conhecimento é a experiência.
b) Os filósofos racionalistas acreditavam que nossas ideias eram inatas, isto é, não
precisavam da experiência.
c) Os filósofos empiristas acreditavam que nossas ideias eram inatas, isto é, não
precisavam da experiência.
d) O racionalismo, cujo principal representante foi René Descartes, afirmava que a
origem do conhecimento é a experiência.
e) Racionalismo e empirismo afirmavam que o conhecimento provinha da experiência.
09. O fim último, causa final e desígnio dos homens, ao introduzir uma restrição sobre si
mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria
conservação e com uma vida mais satisfeita; quer dizer, o desejo de sair da mísera
condição de guerra que é a consequência necessária das paixões naturais dos homens,
como o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. É necessário um poder visível capaz
de mantê-los em respeito, forçandoos, por medo do castigo, ao cumprimento de seus
pactos e ao respeito às leis, que são contrárias a nossas paixões naturais.
HOBBES, T. M. Leviatã. São Paulo: Nova Cultural, 1999 (adaptado).
Para o autor, o surgimento do estado civil estabelece as condições para o ser
humano
a) internalizar os princípios morais, objetivando a satisfação da vontade individual.
b) aderir à organização política, almejando o estabelecimento do despotismo.
c) aprofundar sua religiosidade, contribuindo para o fortalecimento da Igreja.
d) assegurar o exercício do poder, com o resgate da sua autonomia.
e) obter a situação de paz, com a garantia legal do seu bem-estar.
10. Os ricos adquiriram uma obrigação relativamente à coisa pública, uma vez que devem
sua existência ao ato de submissão à sua proteção e zelo, o que necessitam para viver; o
Estado então fundamenta o seu direito de contribuição do que é deles nessa obrigação,
visando a manutenção de seus concidadãos. Isso pode ser realizado pela imposição de
um imposto sobre a propriedade ou a atividade comercial dos cidadãos, ou pelo
estabelecimento de fundos e de uso dos juros obtidos a partir deles, não para suprir as
necessidades do Estado (uma vez que este é rico), mas para suprir as necessidades do
povo.
KANT, I. A metafísica dos costumes. Bauru: Edipro, 2003.
Segundo esse texto de Kant, o Estado
a) deve sustentar todas as pessoas que vivem sob seu poder, a fim de que a distribuição
seja paritária.   
b) está autorizado a cobrar impostos dos cidadãos ricos para suprir as necessidades dos
cidadãos pobres.   
c) dispõe de poucos recursos e, por esse motivo, é obrigado a cobrar impostos idênticos
dos seus membros.   
d) delega aos cidadãos o dever de suprir as necessidades do Estado, por causa do seu
elevado custo de manutenção.   
e) tem a incumbência de proteger os ricos das imposições pecuniárias dos pobres, pois
os ricos pagam mais tributos.  
11. A filosofia de Agostinho (354 – 430) é estreitamente devedora do platonismo cristão
milanês: foi nas traduções de Mário Vitorino que leu os textos de Plotino e de Porfírio, cujo
espiritualismo devia aproximá-lo do cristianismo. Ouvindo sermões de Ambrósio,
influenciados por Plotino, que Agostinho venceu suas últimas resistências (de tornar-se
cristão).
(PEPIN, Jean. Santo Agostinho e a patrística ocidental. In: CHÂTELET, François (org.) A
Filosofia medieval. Rio de Janeiro Zahar Editores: 1983, p.77.)
Apesar de ter sido influenciado pela filosofia de Platão, por meio dos escritos de Plotino, o
pensamento de Agostinho apresenta muitas diferenças se comparado ao pensamento de
Platão.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas diferenças:
a) Para Agostinho, é possível ao ser humano obter o conhecimento verdadeiro, enquanto,
para Platão, a verdade a respeito do mundo é inacessível ao ser humano.
b) Para Platão, a verdadeira realidade encontra-se no mundo das Ideias, enquanto para
Agostinho não existe nenhuma realidade além do mundo natural em que vivemos.
c) Para Agostinho, a alma é imortal, enquanto para Platão a alma não é imortal, já que é
apenas a forma do corpo.
d) Para Platão, o conhecimento é, na verdade, reminiscência, a alma reconhece as Ideias
que ela contemplou antes de nascer; Agostinho diz que o conhecimento é resultado da
Iluminação divina, a centelha de Deus que existe em cada um.
12. Desde que tenhamos compreendido o significado da palavra “Deus”, sabemos, de
imediato, que Deus existe. Com efeito, essa palavra designa uma coisa de tal ordem que
não podemos conceber nada que lhe seja maior. Ora, o que existe na realidade e no
pensamento é maior do que o que existe apenas no pensamento. Donde se segue que o
objeto designado pela palavra “Deus”, que existe no pensamento, desde que se entenda
essa palavra, também existe na realidade. Por conseguinte, a existência de Deus é
evidente.
Tomás de Aquino. Suma Teológica. Rio de Janeiro: Loyola, 2002.
O texto apresenta uma elaboração teórica de Tomás de Aquino caracterizada por
a) reiterar a ortodoxia religiosa contra os heréticos.
b) sustentar racionalmente doutrina alicerçada na fé.
c) explicar as virtudes teológicas pela demonstração.
d) flexibilizar a interpretação oficial dos textos sagrados.
e) justificar pragmaticamente crença livre de dogmas.
13. (ENEM) Para Maquiavel, quando um homem decide dizer a verdade pondo em risco
a própria integridade física, tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se esse
mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios pessoais não são mais adequados
para decidir sobre ações cujas consequências se tornam tão amplas, já que o prejuízo
não será apenas individual, mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e os
fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor para o bem comum seja
mentir. ARANHA, M. L. Maqulavel: a lógica da força. São Paulo: Moderna, 2006
(adaplado) O texto aponta uma inovação na teoria política na época moderna
expressa na distinçăo entre
a)idealidade e efetividade da moral.
b)nulidade e preservabilidade da liberdade.
c)ilegalidade e legitimidade do governante.
d) possibilidade da verdade.
e) subjetividade do conhecimento.
14. (ENEM) Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e
sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são
cópias de uma sensação ou sentimento anterior. Mesmo as ideias que, à primeira vista,
parecem mais afastadas dessa origem mostram, a um exame mais atento, ser derivadas
dela. (HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural,
1973) Depreende-se deste excerto da obra de Hume que o conhecimento tem a sua
gênese na:
a)Convicção inata.
b) apriorística.
c)Elaboração do intelecto.
d)Percepção dos sentidos.
e)Realidade transcendental.
15. (ENEM)
TEXTO I
Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a
submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual
comparei com o Leviatã, tirando essa comparação dos dois últimos versículos do capítulo
41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã, lhe chamou Rei
dos Soberbos. Não há nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar. HOBBES, T.
O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
TEXTO II
Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a solução adequada para as
inconveniências do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os
homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão
injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela
mesma ofensa. LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrópolis: Vozes,
1994.
Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram
aspectos ligados à natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente
de John Locke, entende o estado de natureza como um(a)
a)Condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da
morte violenta.
b) pré-social e pré-política em que o homem nasce com os direitos naturais: vida,
liberdade, igualdade e propriedade.
c)Capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que o
homem possa constituir o Estado civil.
d) Situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos
em sua livre decisão pelo pecado original.
E)Estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba
as relações sociais e violenta a humanidade.
SOCIOLOGIA GABARITO
(UEM - 2011) - Sobre a relação entre a revolução industrial e o surgimento da sociologia como
ciência, assinale o que for correto.
a) A consolidação do modelo econômico baseado na indústria conduziu a uma grande concentração
da população no ambiente urbano, o qual acabou se constituindo em laboratório para o trabalho de
intelectuais interessados no estudo dos problemas que essa nova realidade social gerava.
b) A migração de grandes contingentes populacionais do campo para as cidades gerou uma série de
problemas modernos, que passaram a demandar investigações visando à sua resolução ou
minimização.
c) Os primeiros intelectuais interessados no estudo dos fenômenos provocados pela revolução
industrial compartilhavam uma perspectiva positiva sobre os efeitos do desenvolvimento econômico
baseado no modelo capitalista.
d) Os conflitos entre capital e trabalho, potencializados pela concentração dos operários nas fábricas,
foram tema de pesquisa dos precursores da sociologia e continuam inspirando debates científicos
relevantes na atualidade.
e) A necessidade de controle da força de trabalho fez com que as fábricas e indústrias do século XIX
inserissem sociólogos em seus quadros profissionais, para atuarem no desenvolvimento de modelos
de gestão mais eficientes e produtivos.
02. (ENEM) Quanto mais complicada se tornou a produção industrial, mais numerosos passaram a
ser os elementos da indústria que exigiam garantia de fornecimento. Três deles eram de importância
fundamental: o trabalho, a terra e o dinheiro. Numa sociedade comercial, esse fornecimento só
poderia ser organizado de uma forma: tornando-os disponíveis à compra. Agora eles tinham que ser
organizados para a venda no mercado. Isso estava de acordo com a exigência de um sistema de
mercado. Sabemos que em um sistema como esse, os lucros só podem ser assegurados se se garante
a autorregulação por meios de mercados competitivos interdependentes.
POLANYI, K. A grande transformação: As origens de nossa época. Rio de Janeiro: Campus, 2000 (Adaptado).
A consequência do processo de transformação socioeconômica abordada no texto é a
A) expansão das terras comunais.
B) limitação do mercado como meio de especulação.
C) consolidação da força de trabalho como mercadoria.
D) diminuição do comércio como efeito da industrialização.
E) adequação do dinheiro como elemento padrão das transações.
03. (IF-RR) Os séculos XVIII e XIX foram palco de crises e desordens na organização da sociedade,
advindas das transformações trazidas pela industrialização da produção econômica e no aparecimento
do trabalho assalariado. A necessidade de buscar soluções a esse clima de mudanças na ordem social
fez surgir o positivismo, movimento que influenciou as primeiras formas de pensamento social no
Brasil. As principais características do positivismo são:
a) objetividade científica, sociedade regulada por leis semelhantes às da natureza e neutralidade científica.
b) progressismo, evolucionismo e relativismo cultural.
c) organicismo, materialismo e aplicação de métodos compreensivos.
d) neutralidade, objetivismo e aplicação de princípios metafísicos.
e) objetividade filosófica, sociedade regulada por leis semelhantes às da natureza e neutralidade científica.

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  • 1. SIMULADO FILOSOFIA E SOCIOLOGIA 3 OUTUBRO FILOSOFIA GABARITO CEBEA EABEB BBADA 01 (Unioeste) “O mito é uma narrativa. É um discurso, uma fala. É uma forma de as sociedades espelharem suas contradições, exprimirem seus paradoxos, dúvidas e inquietações. Pode ser visto como uma possibilidade de se refletir sobre a existência, o cosmos, as situações de ‘estar no mundo’ ou as relações sociais”. Everado Rocha. Mediante essa definição geral de mito é correto afirmar que a) as sociedades com conhecimentos científico, tecnológico e filosófico complexamente constituídos não possuem mitos, pois eliminaram as duvidas e os paradoxos. b) Platão, um dos filósofos mais estudados e influentes do pensamento ocidental, não recorria aos mitos em seus diálogos, apesar de ter sido o primeiro a utilizar o termo mitologia. c) alguns mitos oferecem modelos de vida e podem servir como referências para a vida de muitas pessoas mesmo no século XXI. d) as sociedades antigas, ocidentais e orientais, foram fundadas sobre o mesmo mito primitivo, variando, apenas, os nomes de seus personagens. e) todas as afirmações acima estão corretas. 02. (ENEM) Aquilo que é quente necessita de umidade para viver, e o que é morto seca, e todos os germes são úmidos, e todo alimento é cheio de suco; ora, é natural que cada coisa se nutra daquilo de que provém. SIMPLÍCIO. In: BORNHEIM, G. A. Os filósofos pré- socráticos. O fragmento atribuído ao filósofo Tales de Mileto é característico do pensamento pré-socrático ao apresentar uma a) abordagem epistemológica sobre o lógos e a fundamentação da metafísica. b) teoria crítica sobre a essência e o método do conhecimento científico. c) justificação religiosa sobre a existência e as contradições humanas. d) elaboração poética sobre os mitos e as narrativas cosmogônicas. e) explicação racional sobre a origem e a transformação da physis. 03. (ENEM) Os sofistas inventam a educação em ambiente artificial, o que se tornará uma das características de nossa civilização. Eles são os profissionais do ensino, antes de tudo pedagogos, ainda que seja necessário reconhecer a notável originalidade de um Protágoras, de um Górgias ou de um Antifonte, por exemplo. Por um salário, eles ensinavam a seus alunos receitas que lhes permitiam persuadir os ouvintes, defender, com a mesma habilidade, o pró e o contra, conforme o entendimento de cada um. HADOT, P. O
  • 2. que é a filosofia antiga? São Paulo: Loyola, 2010 (adaptado). O texto apresenta uma característica dos sofistas, mestres da oratória que defendiam a(o) a) ideia do bem, demonstrado na mente com base na teoria da reminiscência. b) relativismo, evidenciado na convencionalidade das instituições políticas. c) ética, aprimorada pela educação de cada indivíduo com base na virtude. d) ciência, comprovada empiricamente por meio de conceitos universais. e) religião, revelada pelos mandamentos das leis divinas. 04. (ENEM) Mas, sendo minha intenção escrever algo de útil para quem por tal se interesse, pareceu-me mais conveniente ir em busca da verdade extraída dos fatos e não à imaginação dos mesmos, pois muitos conceberam repúblicas e principados jamais vistos ou conhecidos como tendo realmente existido. MAQUIAVEL, N. O príncipe. Disponível em: www.culturabrasil.pro.br. Acesso em: 4 abr. 2013. A partir do texto, é possível perceber a crítica maquiaveliana à filosofia política de Platão, pois há nesta a a) elaboração de um ordenamento político com fundamento na bondade infinita de Deus. b) explicitação dos acontecimentos políticos do período clássico de forma imparcial. c) utilização da oratória política como meio de convencer os oponentes na ágora. d) investigação das constituições políticas de Atenas pelo método indutivo. e) idealização de um mundo político perfeito existente no mundo das ideias. 05. (ENEM) Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhe parece um bem; todas as comunidades visam algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens. No fragmento, Aristóteles promove uma reflexão que associa dois elementos essenciais à discussão sobre a vida em comunidade, a saber: a) Ética e política, pois conduzem à eudaimonia. b) Retórica e linguagem, pois cuidam dos discursos na ágora, c) Metafísica e ontologia, pois tratam da filosofia primeira. d) Democracia e sociedade, pois se referem a relações sociais. e) Geração e corrupção, pois abarcam o campo da physis. 06. (ENEM) Tomás de Aquino, filósofo cristão que viveu no século XIII, afirma: a lei é uma regra ou um preceito relativo às nossas ações. Ora, a norma suprema dos atos humanos é a razão. Desse modo, em última análise, a lei está submetida à razão; é apenas uma formulação das exigências racionais. Porém, é mister que ela emane da comunidade, ou de uma pessoa que legitimamente a representa. GILSON, E.; BOEHNER, P. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado). No contexto do século XIII, a visão política do filósofo mencionado retoma o a) pensamento idealista de Platão. b) conformismo estoico de Sêneca. c) ensinamento místico de Pitágoras. d) paradigma de vida feliz de Agostinho. e) conceito de bem comum de Aristóteles.
  • 3. 07. (ENEM) Enquanto o pensamento de Santo Agostinho representa o desenvolvimento de uma filosofia cristã inspirada em Platão, o pensamento de São Tomás reabilita a filosofia de Aristóteles — até então vista sob suspeita pela Igreja —, mostrando ser possível desenvolver uma leitura de Aristóteles compatível com a doutrina cristã. O aristotelismo de São Tomás abriu caminho para o estudo da obra aristotélica e para a legitimação do interesse pelas ciências naturais, um dos principais motivos do interesse por Aristóteles nesse período. MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. A Igreja Católica por muito tempo impediu a divulgação da obra de Aristóteles pelo fato de a obra aristotélica a) valorizar a investigação científica, contrariando certos dogmas religiosos. b) declarara inexistência de Deus, colocando em dúvida toda a moral religiosa. c) criticar a Igreja Católica, instigando a criação de outras instituições religiosas. d) evocar pensamentos de religiões orientais, minando a expansão do cristianismo. e) contribuir para o desenvolvimento de sentimentos antirreligiosos, seguindo sua teoria política. 08. (UPE) Leia o texto a seguir: Um dos problemas fundamentais da filosofia na primeira fase da modernidade foi a questão do conhecimento. Quando falamos desse período, é comum que se refira a ele como uma época de revoluções epistemológicas, quer dizer, alterações profundas na forma como a sociedade até então concebia o conhecimento. Um problema especialmente importante foi o de saber a origem do conhecimento, isto é, de que modo os seres humanos podiam conhecer as coisas no mundo e neles próprios. Embora diversos filósofos dessem respostas diferentes a esse problema, podemos agrupálos em duas tendências, o racionalismo e o empirismo. Assinale a alternativa correta. a) O empirismo, cujo principal representante foi René Descartes, afirmava que a origem do conhecimento é a experiência. b) Os filósofos racionalistas acreditavam que nossas ideias eram inatas, isto é, não precisavam da experiência. c) Os filósofos empiristas acreditavam que nossas ideias eram inatas, isto é, não precisavam da experiência. d) O racionalismo, cujo principal representante foi René Descartes, afirmava que a origem do conhecimento é a experiência. e) Racionalismo e empirismo afirmavam que o conhecimento provinha da experiência. 09. O fim último, causa final e desígnio dos homens, ao introduzir uma restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita; quer dizer, o desejo de sair da mísera condição de guerra que é a consequência necessária das paixões naturais dos homens, como o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. É necessário um poder visível capaz de mantê-los em respeito, forçandoos, por medo do castigo, ao cumprimento de seus
  • 4. pactos e ao respeito às leis, que são contrárias a nossas paixões naturais. HOBBES, T. M. Leviatã. São Paulo: Nova Cultural, 1999 (adaptado). Para o autor, o surgimento do estado civil estabelece as condições para o ser humano a) internalizar os princípios morais, objetivando a satisfação da vontade individual. b) aderir à organização política, almejando o estabelecimento do despotismo. c) aprofundar sua religiosidade, contribuindo para o fortalecimento da Igreja. d) assegurar o exercício do poder, com o resgate da sua autonomia. e) obter a situação de paz, com a garantia legal do seu bem-estar. 10. Os ricos adquiriram uma obrigação relativamente à coisa pública, uma vez que devem sua existência ao ato de submissão à sua proteção e zelo, o que necessitam para viver; o Estado então fundamenta o seu direito de contribuição do que é deles nessa obrigação, visando a manutenção de seus concidadãos. Isso pode ser realizado pela imposição de um imposto sobre a propriedade ou a atividade comercial dos cidadãos, ou pelo estabelecimento de fundos e de uso dos juros obtidos a partir deles, não para suprir as necessidades do Estado (uma vez que este é rico), mas para suprir as necessidades do povo. KANT, I. A metafísica dos costumes. Bauru: Edipro, 2003. Segundo esse texto de Kant, o Estado a) deve sustentar todas as pessoas que vivem sob seu poder, a fim de que a distribuição seja paritária.    b) está autorizado a cobrar impostos dos cidadãos ricos para suprir as necessidades dos cidadãos pobres.    c) dispõe de poucos recursos e, por esse motivo, é obrigado a cobrar impostos idênticos dos seus membros.    d) delega aos cidadãos o dever de suprir as necessidades do Estado, por causa do seu elevado custo de manutenção.    e) tem a incumbência de proteger os ricos das imposições pecuniárias dos pobres, pois os ricos pagam mais tributos.   11. A filosofia de Agostinho (354 – 430) é estreitamente devedora do platonismo cristão milanês: foi nas traduções de Mário Vitorino que leu os textos de Plotino e de Porfírio, cujo espiritualismo devia aproximá-lo do cristianismo. Ouvindo sermões de Ambrósio, influenciados por Plotino, que Agostinho venceu suas últimas resistências (de tornar-se cristão). (PEPIN, Jean. Santo Agostinho e a patrística ocidental. In: CHÂTELET, François (org.) A Filosofia medieval. Rio de Janeiro Zahar Editores: 1983, p.77.) Apesar de ter sido influenciado pela filosofia de Platão, por meio dos escritos de Plotino, o pensamento de Agostinho apresenta muitas diferenças se comparado ao pensamento de Platão. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas diferenças: a) Para Agostinho, é possível ao ser humano obter o conhecimento verdadeiro, enquanto, para Platão, a verdade a respeito do mundo é inacessível ao ser humano. b) Para Platão, a verdadeira realidade encontra-se no mundo das Ideias, enquanto para Agostinho não existe nenhuma realidade além do mundo natural em que vivemos. c) Para Agostinho, a alma é imortal, enquanto para Platão a alma não é imortal, já que é apenas a forma do corpo. d) Para Platão, o conhecimento é, na verdade, reminiscência, a alma reconhece as Ideias
  • 5. que ela contemplou antes de nascer; Agostinho diz que o conhecimento é resultado da Iluminação divina, a centelha de Deus que existe em cada um. 12. Desde que tenhamos compreendido o significado da palavra “Deus”, sabemos, de imediato, que Deus existe. Com efeito, essa palavra designa uma coisa de tal ordem que não podemos conceber nada que lhe seja maior. Ora, o que existe na realidade e no pensamento é maior do que o que existe apenas no pensamento. Donde se segue que o objeto designado pela palavra “Deus”, que existe no pensamento, desde que se entenda essa palavra, também existe na realidade. Por conseguinte, a existência de Deus é evidente. Tomás de Aquino. Suma Teológica. Rio de Janeiro: Loyola, 2002. O texto apresenta uma elaboração teórica de Tomás de Aquino caracterizada por a) reiterar a ortodoxia religiosa contra os heréticos. b) sustentar racionalmente doutrina alicerçada na fé. c) explicar as virtudes teológicas pela demonstração. d) flexibilizar a interpretação oficial dos textos sagrados. e) justificar pragmaticamente crença livre de dogmas. 13. (ENEM) Para Maquiavel, quando um homem decide dizer a verdade pondo em risco a própria integridade física, tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios pessoais não são mais adequados para decidir sobre ações cujas consequências se tornam tão amplas, já que o prejuízo não será apenas individual, mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e os fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor para o bem comum seja mentir. ARANHA, M. L. Maqulavel: a lógica da força. São Paulo: Moderna, 2006 (adaplado) O texto aponta uma inovação na teoria política na época moderna expressa na distinçăo entre a)idealidade e efetividade da moral. b)nulidade e preservabilidade da liberdade. c)ilegalidade e legitimidade do governante. d) possibilidade da verdade. e) subjetividade do conhecimento. 14. (ENEM) Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior. Mesmo as ideias que, à primeira vista, parecem mais afastadas dessa origem mostram, a um exame mais atento, ser derivadas dela. (HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973) Depreende-se deste excerto da obra de Hume que o conhecimento tem a sua gênese na: a)Convicção inata. b) apriorística. c)Elaboração do intelecto. d)Percepção dos sentidos. e)Realidade transcendental.
  • 6. 15. (ENEM) TEXTO I Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviatã, tirando essa comparação dos dois últimos versículos do capítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã, lhe chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar. HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003. TEXTO II Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a solução adequada para as inconveniências do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa. LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Petrópolis: Vozes, 1994. Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a) a)Condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da morte violenta. b) pré-social e pré-política em que o homem nasce com os direitos naturais: vida, liberdade, igualdade e propriedade. c)Capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que o homem possa constituir o Estado civil. d) Situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão pelo pecado original. E)Estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba as relações sociais e violenta a humanidade. SOCIOLOGIA GABARITO (UEM - 2011) - Sobre a relação entre a revolução industrial e o surgimento da sociologia como ciência, assinale o que for correto. a) A consolidação do modelo econômico baseado na indústria conduziu a uma grande concentração da população no ambiente urbano, o qual acabou se constituindo em laboratório para o trabalho de intelectuais interessados no estudo dos problemas que essa nova realidade social gerava. b) A migração de grandes contingentes populacionais do campo para as cidades gerou uma série de problemas modernos, que passaram a demandar investigações visando à sua resolução ou minimização. c) Os primeiros intelectuais interessados no estudo dos fenômenos provocados pela revolução industrial compartilhavam uma perspectiva positiva sobre os efeitos do desenvolvimento econômico baseado no modelo capitalista.
  • 7. d) Os conflitos entre capital e trabalho, potencializados pela concentração dos operários nas fábricas, foram tema de pesquisa dos precursores da sociologia e continuam inspirando debates científicos relevantes na atualidade. e) A necessidade de controle da força de trabalho fez com que as fábricas e indústrias do século XIX inserissem sociólogos em seus quadros profissionais, para atuarem no desenvolvimento de modelos de gestão mais eficientes e produtivos. 02. (ENEM) Quanto mais complicada se tornou a produção industrial, mais numerosos passaram a ser os elementos da indústria que exigiam garantia de fornecimento. Três deles eram de importância fundamental: o trabalho, a terra e o dinheiro. Numa sociedade comercial, esse fornecimento só poderia ser organizado de uma forma: tornando-os disponíveis à compra. Agora eles tinham que ser organizados para a venda no mercado. Isso estava de acordo com a exigência de um sistema de mercado. Sabemos que em um sistema como esse, os lucros só podem ser assegurados se se garante a autorregulação por meios de mercados competitivos interdependentes. POLANYI, K. A grande transformação: As origens de nossa época. Rio de Janeiro: Campus, 2000 (Adaptado). A consequência do processo de transformação socioeconômica abordada no texto é a A) expansão das terras comunais. B) limitação do mercado como meio de especulação. C) consolidação da força de trabalho como mercadoria. D) diminuição do comércio como efeito da industrialização. E) adequação do dinheiro como elemento padrão das transações. 03. (IF-RR) Os séculos XVIII e XIX foram palco de crises e desordens na organização da sociedade, advindas das transformações trazidas pela industrialização da produção econômica e no aparecimento do trabalho assalariado. A necessidade de buscar soluções a esse clima de mudanças na ordem social fez surgir o positivismo, movimento que influenciou as primeiras formas de pensamento social no Brasil. As principais características do positivismo são: a) objetividade científica, sociedade regulada por leis semelhantes às da natureza e neutralidade científica. b) progressismo, evolucionismo e relativismo cultural. c) organicismo, materialismo e aplicação de métodos compreensivos. d) neutralidade, objetivismo e aplicação de princípios metafísicos. e) objetividade filosófica, sociedade regulada por leis semelhantes às da natureza e neutralidade científica.