Individualidade e Individualismo
Recorrendo à linguagem figurada, John Donne defende que todos os homens são “parte” de um mesmo “todo”.
Os seres humanos se organizam em grupos, o que pressupõe, simultaneamente, a celebração de valores comuns e a necessidade de conviver com as diferenças.
Isso não significa que os homens não tenham sua individualidade. Todo ser humano tem suas crenças pessoais, seus sonhos, seus medos e suas habilidades e suas limitações.
A individualidade pode ser definida assim: como o conjunto de características que distingue as pessoas, garantindo-lhes a originalidade, a unicidade, a particularidade.
Acontece que, embora o homem possa ser tomado como um indivíduo , isto é, como alguém que é considerado isoladamente no grupo a que pertence, esses valores individuais não podem chegar ao extremo de desprezar a ideia de que somos seres sociais. Individualidade não pode ser confundida com individualismo.
Individualidade e Individualismo
Recorrendo à linguagem figurada, John Donne defende que todos os homens são “parte” de um mesmo “todo”.
Os seres humanos se organizam em grupos, o que pressupõe, simultaneamente, a celebração de valores comuns e a necessidade de conviver com as diferenças.
Isso não significa que os homens não tenham sua individualidade. Todo ser humano tem suas crenças pessoais, seus sonhos, seus medos e suas habilidades e suas limitações.
A individualidade pode ser definida assim: como o conjunto de características que distingue as pessoas, garantindo-lhes a originalidade, a unicidade, a particularidade.
Acontece que, embora o homem possa ser tomado como um indivíduo , isto é, como alguém que é considerado isoladamente no grupo a que pertence, esses valores individuais não podem chegar ao extremo de desprezar a ideia de que somos seres sociais. Individualidade não pode ser confundida com individualismo.
Suporte para leitura da Parte I do texto "Moderação justificada. Existem respostas pós-metafísicas para a questão sobre a ‘vida correta’?" de Jürgen Habermas.
Suporte para leitura da Parte I do texto "Moderação justificada. Existem respostas pós-metafísicas para a questão sobre a ‘vida correta’?" de Jürgen Habermas.
A pós modernidade como ideologia do neoliberalismo e da globalizaçãoFernando Alcoforado
O fracasso do Iluminismo e da Modernidade na realização do progresso da humanidade e na conquista da felicidade para os seres humanos abriu caminho para o advento da Pós-Modernidade que representa uma reação cultural à perda de confiança no potencial universal do projeto iluminista e da Modernidade. A Pós-modernidade significa, portanto, uma reação àquilo que é moderno. Algumas escolas de pensamento situam sua origem no alegado esgotamento do projeto da Modernidade até o final do século XX.
LISTA DOS APROVADOS NO CONCURSO DA POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO
Comartilhe + Aulas ao vivo Encontro 1 - Filosofia UPE 2013
1. Temas: A moral e a ética; Concepções de Política; A democracia; A
liberdade Humana; O paradigma da modernidade
1. (UPE) Moral e Ética, muitas vezes, na linguagem cotidiana, são tidas como sinônimos;
porém, para a Filosofia, compõem áreas distintas do pensamento filosófico. Partindo
desta constatação, estaria CORRETA a afirmação que se completa na alternativa
a) A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a
validade das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações
humanas, qualificando-as de boas ou más.
b) A Ética não chamou a atenção de filósofos gregos como Aristóteles.
c) A questão da moral não se enquadra nos estudos sobre Ética.
d) No século XVII, Spinosa negou a importância dos estudos sobre Ética.
e) Os estudos sobre Ética só tomaram fôlego no século XX com a obra de filósofos,
como Michel Foucault e Jean Paul Sartre.
2. (FSADU) O homem enquanto ser moral se constitui gradativamente pessoa humana e
vai construindo essa sua dimensão através da reta ação. Indique os pontos que devem
ser levados em conta para o agir ético-moral.
a) Atenção aos ditames da mídia e ao estabelecimento de critérios morais.
b) Vivência de atitudes virtuosas e disposição para agir de forma costumeira e sem limites.
c) Obediência às determinações sociopolíticas, sem o exercício da escolha consciente,
levando a um agir casual.
d) Construção de hábitos que “orientem” o agir humano cotidiano para um relacionar-se
mais cômodo.
e) Compreensão do sentido fundamental da liberdade, tomada de posição via consciência
moral e o assumir da responsabilidade pelas ações praticadas.
3. (UEL) De acordo com Norberto Bobbio, “ao lado do problema do fundamento do poder,
a doutrina clássica do Estado sempre se ocupou também do problema dos limites do
poder, problema que geralmente é apresentado como problema das relações entre
direito e poder (ou direito e Estado)”. BOBBIO, N. Estado, Governo e Sociedade: para
uma teoria geral da política. Tradução de Marco Aurélio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 2000, p. 93-94.
Os limites do poder no Estado democrático de direito moderno são estabelecidos:
I. Pela autonomia constitucional entre os poderes judiciário, legislativo e executivo.
II. Por normas legais, definidas por processos legítimos, que regulam e estabelecem direitos
e deveres tanto para governantes quanto para os indivíduos na sociedade.
III. Por normas legais que subordinam os poderes judiciário e legislativo ao poder executivo
e asseguram a prevalência dos interesses do partido majoritário.
IV. Por normas legais que assegurem que todos os cidadãos tenham garantias individuais
mínimas, como o direito à defesa, direito a ir e vir e direito a manifestar suas opiniões.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I e III
b) II e IV
c) I, II e III
d) I, II e IV
e) I, III e IV
2. 4. (UPE) O professor solicita aos alunos que façam uma dissertação a partir do tema que
aborda a liberdade humana. Sob a ótica conceitual, no texto a ser avaliado, deve ser
observado:
I. o modo como o aluno se expressou em relação à percepção do outro como impedimento a
sua liberdade.
II. a descrição em algum local do texto, da definição conceitual sobre a liberdade humana.
III. a referência ao homem como um ser determinado na sociedade atual.
IV. o modo como o aluno expressou sue pensar reflexivo sobre os aspectos históricos sobre a
liberdade humana.
V. a identificação no texto das condições da liberdade humana.
Está(ão) INCORRETA(S)
A) Apenas as afirmativas II e III.
B) Apenas as afirmativas I, II, III e IV.
C) Apenas as afirmativas I e IV.
D) Apenas a afirmativas III, IV e V.
E) Apenas a afirmativa IV.
5. (UPE) No final do século XX surgiram as chamadas Filosofias da Existência ou Corrente
Existencialista. Numa exposição em sala de aula, seria CORRETO caracterizar o
existencialismo como
I. uma tendência filosófica, divergente em vários aspectos,que discute a existência humana
como ponto final de suas reflexões.
II. um conjunto de tendências filosóficas, embora divergentes em vários aspectos, que
discutem a existência humana como ponto de partida e objeto fundamental de suas
reflexões.
III. Filosofias referentes à condição humana específica do homem como ser no mundo.
IV. Filosofias referentes ao fim da humanidade e ao homem como ser no mundo.
V. Filosofia que tem, nas suas concepções básicas, um traço comum, uma visão drástica
acerca do destino do homem.
Assinale a alternativa que contém as afirmações CORRETAS.
A) Apenas II e IV.
B) Apenas I, II e V.
C) Apenas II, III, IV e V.
D) Apenas III, IV e V.
E) Apenas I e IV
6. (UPE) “O homem é condenado a ser livre”.
Esta frase de Jean Paul Sartre sintetiza o movimento filosófico, que marcou a
Europa no pós-Segunda Guerra Mundial, a saber o(a)
a) estruturalismo.
b) pós-modernidade.
c) pós-estruturalismo.
d) dodecafonismo.
e) existencialismo.
7. (SEE/SP) Em uma situação de aprendizagem no Ensino Médio, o professor de Filosofia
apresenta o pensamento de Jean-Paul Sartre sobre a liberdade, enfatizan-do, entre outras
coisas, a liberdade de escolha. Essa apresentação nos remete a uma máxima sartreana
segundo a qual:
a) A liberdade, no âmbito da existência humana, não possui limites.
b) A liberdade é obra do acaso.
c) O destino não deixa escolhas ao homem.
d) O homem está condenado a ser livre.
e) A liberdade e a condição econômica são aspectos diretamente ligados.
8. (COVEST) A cultura de massas fortalece a expansão da influência da televisão,
modificando costumes e incentivando o consumo de tecnologias modernas. Com a
globalização, a propaganda avança e o mundo atual:
a) mantém uma uniformidade cultural indiscutível que aproxima o Ocidente do Oriente.
b) consegue se desenvolver de forma mais democrática, extinguindo as desigualdades
econômicas.
3. c) reitera certos preconceitos e não consegue se livrar de conflitos sociais existentes em
muitas regiões.
d) constrói novas utopias sociais, onde prevalecem o retorno dos ideais marxistas tão
enfatizados no século XIX.
e) transforma a sociedade com suas modernizações e o fim do autoritarismo, atingindo,
sobretudo, os países mais pobres.
9. (UEL) Entre as inúmeras correntes da filosofia contemporânea, destaca-se, na segunda
metade do século XX, na França, a tendência conhecida como pós-modernismo, cuja principal
característica é
a) a crítica a todos os discursos e práticas da identidade, procurando desfazer as
identificações, as localizações, as separações estáveis, definitivas, absolutas, bem
como o léxico metafísico a elas associado.
b) a proliferação de práticas filosóficas que se distinguem antes de mais nada pela
preocupação com a forma, com o estilo, mas que herdam procedimentos
metodológicos estabelecidos na modernidade.
c) a desvalorização das concepções de diferença tanto de Hegel quanto de Saussure,
nas quais ainda são vistos resquícios de uma lógica identitária, substituindo-as pela
noção de diferença de Heidegger.
d) a deslegitimação dos métodos de análise sincrônicos consolidados pelo pós-
estruturalismo, revalorizando os métodos que privilegiam a teleologia histórica, a
crítica genética e o desconstrutivismo.
e) a desconstrução do sujeito transcendental fenomenológico através da retomada da
interpretação do cogito cartesiano proposta pelo existencialismo de Sartre e Levinas.
10. (NCE/RJ) Considerando que a ética trata de princípios, que os valores diferem de sociedade
para sociedade e que, em todos os tempos e lugares, a educação — mesmo a informal —
socializa a cultura, o conhecimento e os valores, assinale a opção que melhor traduz o papel da
ética na escola contemporânea.
a) A ética, por ser abstrata e metafísica, volta-se para a formação moral da pessoa,
independentemente das condições externas em que se dá o processo educativo.
b) Permanentemente identificada com o pensar, o refletir e o construir, a ética deve
contribuir para a formação do aluno-cidadão, capaz de pensar e julgar com liberdade
e autonomia.
c) Por ser subjetiva, a ética se confunde com a moral e, por isso mesmo, nada mais é
que o conjunto de valores que orientam e norteiam o comportamento de cada
indivíduo.
d) Nas circunstâncias da sociedade contemporânea, a ética deve prestar-se à formação
de pessoas aptas a vencer em uma sociedade com extrema competitividade
individualista.