O documento descreve o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos na cidade de Imperatriz no Maranhão. Ele fornece detalhes sobre a história, objetivos, atividades e funcionamento da Casa do Idoso local, que oferece programas de lazer, culturais e de saúde para idosos da comunidade.
Serviço Social - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV / slide II
1.
2. INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO SUL DO MARANHÃO
UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DO SUL DO MARANHÃO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Acadêmicas:
Elizangela Nascimento
Thayse Rocha
Thamires Castro
Ray Viana
Lidinalva Lima
Isabela
Greizielle
Professora Orientadora:
Heloísa Helena
5° Périodo
Ano 2014
3. O que é o Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos para Idosos?
Segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução
CNAS n.° 109/2009), o Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos para Idosos é um Serviço da Proteção Social Básica que tem por
foco o desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de
envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de
sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio
comunitário e na prevenção de situações de risco social.
A intervenção social deve estar pautada nas características, interesses e
demandas dessa faixa etária e considerar que a vivência em grupo, as
experimentações artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização
das experiências vividas constituem formas privilegiadas de expressão,
interação e proteção social. Devem incluir vivências que valorizam suas
experiências e que estimulem e potencializem a condição de escolher e
decidir.
4. Quais os objetivos?
Além de objetivos gerais referentes ao Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos, a Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais (Resolução CNAS n.° 109/2009), define objetivos
específicos para o serviço para idosos:
- Contribuir para um processo de envelhecimento ativo, saudável e
autônomo;
- Assegurar espaço de encontro para os idosos e encontros
intergeracionais de modo a promover a sua convivência familiar e
comunitária;
- Detectar necessidades e motivações e desenvolver potencialidades e
capacidades para novos projetos de vida;
- Propiciar vivências que valorizam as experiências e que estimulem e
potencializem a condição de escolher e decidir. Isso contribuirá para o
desenvolvimento da autonomia social dos usuários.
5. A Casa do Idoso de Imperatriz é uma instituição não asilar, os idosos
frequentantes retornam aos seus lares.
Não temos uma data certa para dizer em qual mês a casa foi funda, mas
segundo os usuários mais antigos a Casa surgiu na déc. de 80 na gestão
do então prefeito Renato Moreira
6. Iniciou em primeiro momento oferecendo cursos de
artesanato, costura e bordado e nessa época a casa
do idoso era localizada a rua Pará. Em 2001
começou-se a incorporar outros tipos de atividades
aos já existentes.
7. Mantida pela Prefeitura de Imperatriz, com um pequeno apoio do
governo federal por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social
(Sedes), a casa promove a sociabilidade da pessoa com idade igual ou
superior a 60 anos, fortalecendo os seus vínculos familiares,
prevenindo o isolamento e o asilamento dos idosos.
8. Maria do Carmo Martins da Silva, de 78 anos, mais conhecida
como Carmitinha, reconhece o trabalho desenvolvido pela Casa
“Há quase 14 anos frequento a Casa do Idoso todos os dias. Meu filho que
prestava serviço para a casa foi quem me levou a conhecer o programa e de lá
não saio mais. Não sei mais viver sem a casa do idoso. Quando chegam as férias,
no período do recesso, eu fico logo agoniada. Lá a convivência é boa, nós somos
bem atendidos. Em casa, já inicio o dia pensando em ir para a casa. Chegando lá
temos muitos amigos com quem conversar, se divertir.”
9. Primeiramente são aplicados procedimentos de seleção onde o idoso
tem que estar apto para participar das referidas atividades de lazer
disponibilizadas pela Casa. Inicialmente eles devem apresentar um
atestado médico que expõem o estado de saúde do Idoso e depois
passam por uma bateria de exames clínicos como aferição de pressão
arterial, exames psicológicos e físicos para poder ser encaixados nas
atividades que correspondem aos seus perfis.
10. Atualmente, a casa tem 1.000 idosos cadastrados e mais ou
menos 750 que a frequentam semanalmente
11. A equipe:
é composta por coordenadoras, pedagogo,
administrador, professor de hidroginástica,
assistente social, psicólogo, educador
físico, fisioterapeuta, enfermeiro ,
nutricionista, cozinheiras, recepcionista e
funcionários do serviço geral.
12. A instituição amplia a defesa de direitos, o
exercício da cidadania e autonomia da pessoa
idosa e oferece várias atividades:
Devocionais
19. Assistente Social
AAssistente Social trabalha com o objetivo de assegurar os direitos
dos idosos, criando condições para promover sua autonomia,
integração e participação efetiva na sociedade pesquisada, porém
existe uma adaptação por regiões, onde as atividades culturais são
modificadas conforme os costumes locais.
Dificuldades:
“As dificuldades se expressam de forma estritamente estrutural.
Assim, nem sempre se tona possível agilizar as ações mediante a falta
de equipamentos/aparatos para esse fim. Já as facilidades se
manifestam na excelente oferta de instrumentais oferecidos pela
instituição como também através dos recursos humanos aqui
oferecidos”.
20. A instituição é muito visitada por acadêmicos que
frequentam para aplicar questionários, projetos e
realizar monografias pois o tema é muito abrangente,
sendo portanto organizado uma programação aonde
por meio de espera os acadêmicos aguardam até que
apareça um tempo na agenda da instituiçã0, pois é
muito dinâmica. para poderem aplicar seus projetos
sendo que a programação
Aprendendo
21.
22. REFERÊNCIAS
• BRASIL. Política Nacional do Idoso. 1ª ed, 5ª Reimp. Brasília; Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome, 2010.
• CASTRO, Ângela Cristina Pereira; LIMA, Ângela Maria Pratis. “Qualidade de vida
na terceira idade”, Imperatriz, Unisulma, 2009.
• CENEVIVA, Walter. “Estatuto do Idoso, Constituição e Código Civil: a terceira idade nas alternativas da lei”. A Terceira Idade, v.15, n.30, p.7-23, 2004.
• Estatuto do Idoso. Dignidade humana como foco / Daizy ValmorbidaStepansky, Waldir Macieira da Costa Filho, Neusa Pivatto Muller (Orgs.), - Brasília:
Secretaria de Direitos Humanos, 2013.
• IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.População
brasileira envelhece em ritmo acelerado. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1272&id_pagina>. Acesso em: 16 de maio 2014.
• Lehfeld, Lucas de Souza (org.)Manual dos direitos do cidadão / Lucas de Souza Lehfeld (org.). Flávia Trindade do Val Leopoldo e Silva, Luiz Gonzaga
Meziara Júnior, Marilda Franco De Moura (colaboradores) -- Ribeirão Preto: Centro Universitário Barão de Mauá – Centro de Cidadania “Dr. Hélio
Bicudo, 2010.
• MARINS, Vinicius. Apontamentos sobre o Estatuto do Idoso. Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 179, 1 jan, 2004.
• MINAYO & COIMBRA, Maria Cecília de Sousa; Carlos E. A. Jr. (org.). Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002.
• SALDANHA & CALDAS, Assuero Luiz; Célia Pereira. Saúde do Idoso: a arte de educar – 2.ed. – Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
• UVO, R.T; ZANATA, M. DE L.A.L. “O Ministério Público na defesa dos direitos do idoso”, A Terceira Idade, v.16, n.33, 2005.
• http://direitodoidoso.braslink.com/06.html. Acessado em 05/05/2014.
• http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/direitosdoidoso.htm. Acessado em 05/05/2014.
Notas do Editor
Slaides
Eliz – 1, 2 e 3
Isabela – 4
Tamires – 5, 6 e 7
Lidinalva – 8, 9
Thayses 10 e 11
Ray – de 12 a 17
Grazy – 18
Eliz – 19 e 20