Este documento discute pesquisa científica e plágio. Apresenta diferentes abordagens metodológicas de pesquisa quantitativa e qualitativa e discute a importância da atribuição correta de autoria para evitar acusações de plágio.
Slides utilizados para as apresentações do GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, tanto em palestras quanto em mesas redondas ou mini cursos. O GEFOPI é coordenado pela Prof. Ms. Andréa Kochhann, vinculado ao Câmpus São Luis de Montes Belos e se efetiva com projetos de pesquisa e extensão. O intuito do GEFOPI com estes slides é discutir o que é conhecimento. Para tal analisa-se o conceito de conhecimento e explicita sobre o ser do conhecimento. Em seguida apresenta-se os tipos de conhecimento e caracteriza-se o conhecimento científico. Geralmente discutimos essa temática após o público ter assistido o filme “O óleo de Lorenzo”.
Palestra realizada pelo Instituto de Estudos Avançados da USP, Polo Ribeirão Preto.
Palestrante: Prof.ª Dra. Marta Lígia Pomim Valentim
Data: 01/06/2012
Mais informações: http://www.iearp.blogspot.com.br/2012/04/plagio-em-publicacoes-cientificas.html
Slides utilizados para as apresentações do GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, tanto em palestras quanto em mesas redondas ou mini cursos. O GEFOPI é coordenado pela Prof. Ms. Andréa Kochhann, vinculado ao Câmpus São Luis de Montes Belos e se efetiva com projetos de pesquisa e extensão. O intuito do GEFOPI com estes slides é discutir o que é conhecimento. Para tal analisa-se o conceito de conhecimento e explicita sobre o ser do conhecimento. Em seguida apresenta-se os tipos de conhecimento e caracteriza-se o conhecimento científico. Geralmente discutimos essa temática após o público ter assistido o filme “O óleo de Lorenzo”.
Palestra realizada pelo Instituto de Estudos Avançados da USP, Polo Ribeirão Preto.
Palestrante: Prof.ª Dra. Marta Lígia Pomim Valentim
Data: 01/06/2012
Mais informações: http://www.iearp.blogspot.com.br/2012/04/plagio-em-publicacoes-cientificas.html
Sistematização de diferentes tópicos referentes ao Campo da Metodologia Científica. Excelente ferramenta para aulas introdutórias à pesquisa na graduação.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Seminários integrados aula #2
1. PESQUISA CIENTÍFICA
E
PLÁGIO
Profa. Dra. Caroline R. Cardoso
carolrodriguescardoso@gmail.com
@caroline_lines
2. PARA DEBATER
1.O pensamento científico permeia todos
os aspectos da vida moderna
2.Tudo o que nos cerca em nossa rotina
diária é produto da evolução científica
3.Todos os envolvidos com Educação =
postura pró-ativa na produção de
conhecimento científico
4.Pesquisa em sala de aula = pesquisa
social
5.O conhecimento científico tem avançado
com a história da humanidade
3. CIÊNCIA NA ANTIGUIDADE
• Astronomia dos maias
• Mumificação e construção de
pirâmides dos egípcios
• Tecnologia náutica dos fenícios
• Geometria, matemática e medicina
dos gregos (os primeiros ocidentais a
registrar por escrito as descobertas
científicas)
• Povos orientais = bem mais antiga a
sistematização da ciência
4. PARADIGMAS DA CIÊNCIA
METODOLOGIAS DE ANÁLISE
QUANTITATIVO QUALITATIVO
•Positivista •Interpretativista
•Comte (séc. XIX) •Escola de Frankfurt (séc. XX)
•Legitimação do •Legitimação da influência
conhecimento científico do contexto sócio-histórico e
•Empirista das práticas sociais
•Racionalista •Compreensão do
observador + seus
•Experimentação,
significados = sujeito ativo
indução e observação
•Interpretação das ações
•Metódico
sociais e significado que as
•Experimental e não pessoas conferem a essas
experimental ações
5. PROCEDIMENTOS NA
PESQUISA QUANTITATIVA
1. Identificação do universo – população a
ser pesquisada e informações gerais
2. Delimitação do tema, formulação de
questão, hipóteses e metodologia
3. Definição do tipo de amostragem de
acordo com o(s) objetivo(s) da pesquisa
Amostra = homogênea = equiprobabilidade =
qualquer elemento da população tem as
mesmas possibilidades de seleção/escolha em
relação a outros elementos = generalização
Margem de erro = de 1 a 5% em relação ao total
6. PROCEDIMENTOS NA
PESQUISA QUALITATIVA
1. Preparação prévia – definição da área,
pesquisados, problemas, técnicas
2. Definição do campo, geração e análise de
dados, discussão dos problemas com os
envolvidos
3. Ação – definição, execução e avaliação de
estratégias que possam responder aos
problemas, análise de resultados – tudo
conjuntamente
7. PESQUISA QUALITATIVA
1.Parte-se de um problema amplo, não
definido e acabado
2.Processo indutivo a partir da observação
de/interação com o contexto
3.Pergunta inicial e delimitação do tema a
partir do contexto
4.Postura de distanciamento
5.Sujeitos = pesquisador e pesquisados
6.Pesquisa = fruto coletivo
7.Dados dinâmicos
8. MÉTODOS DE ABORDAGEM
•INDUTIVO: dados teoria
•DEDUTIVO: teoria dados
•DIALÉTICO: mudança qualitativa, ação recíproca
•HIPOTÉTICO-DEDUTIVO: raciocínio lógico ponderado
por hipóteses
MÉTODOS DE PROCEDIMENTO
•ESTATÍSTICO: quantificação dos fenômenos
•FUNCIONALISTA: função dos elementos
•COMPARATIVO: comparação de realidades
•FENOMENOLÓGICO
•EXPERIMENTAL: experiências controladas
•ESTRUTURALISTA: delineamento de estruturas
subjacentes
9. INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS
A. Entrevista
• Episódica: com guia orientador
• Narrativa: com um mote
• Aberta: a partir de temas mais gerais
• Etnográfica: para esclarecimento
A. Questionário: questões sistemáticas
B. Análise de discurso
C. Grupo focal: debate filmado/gravado sobre um
tema
D. Delphy: painel com especialistas
E. Survey: sondagem
F. Observação participante e diário de campo
G. Memorial/Histórico de vida
H. Análise de conteúdo: textos escritos, ou imagéticos,
ou orais, ou gestuais
10. TIPOS DE PESQUISA
1. Bibliográfica
2. Documental
3. Participante
4. Estudo de caso
5. Experimental
6. Na internet
11. CONCILIAÇÃO ENTRE
PESQUISA QUANTITATIVA E
PESQUISA QUALITATIVA
PESQUISA MACROSSOCIAL + PESQUISA MICROSSOCIAL
MACROCONTEXTUAL + MICROCONTEXTUAL
Deve-se ressaltar que essas posturas não são totalmente
excludentes. Há cientistas que buscam equilibrar a visão
objetivista com a subjetivista, obtendo resultados satisfatórios
dentro daquilo que se propõem a fazer. Essa é uma postura
que leva em consideração que realmente se pode lançar
mão da subjetividade objetiva. Nas palavras de Schwandt
(2006, p.197), “é possível compreender o significado
subjetivo da ação (entender as crenças do ator, seus
desejos, etc.), porém, de uma maneira objetiva”.
CARDOSO (no prelo)
12. CONCILIAÇÃO ENTRE
PESQUISA QUANTITATIVA E
PESQUISA QUALITATIVA
•Labov (2008 [1972]) – Martha’s Vineyard – centralização dos
ditongos /aw/ e /ay/: o uso centralizado ou não dos referidos
ditongos, eram, de forma inconsciente, a maneira que
determinados moradores tinham de se reafirmarem como nativos,
renegando a pressão social feita pelas culturas dos visitantes e
veranistas, ou a revelação, também inconsciente, de insatisfação,
seja pela vontade de deixar a ilha, seja pela vontade de evoluí-la,
equiparando-a a outras cidades norte-americanas. Para Labov, os
falantes nativos assumiam posturas linguísticas que demarcavam
sua identidade cultural.
•Cardoso (2005)
13.
14. PLÁGIO
•Lei 9.610, de 19/02/1998
•Apropriação indevida de criação
literária, que viola o direito de
reconhecimento do autor e a
expectativa de ineditismo do leitor.
•Infração ética que desrespeita a
norma de atribuição de autoria na
comunicação científica.
15. CONJUNTO DE PRESCRIÇÕES
• Como citar palavras alheias
• Como prafrasear (repetição criativa
com registro da obra original)
• Estética (seções de um artigo,
diagramação ou extensão)
• Ética do texto (revisão por comitês
de ética, declaração de conflito de
interesses ou financiamento).
16. PASTICHE E CÓPIA
•Na literatura = recurso estilístico; paródia; a
alusão intertextual, faz o texto oscilar entre
a subversão literária e o plágio.
•Na comunicação científica = forma mais
ardilosa de plágio, aquela que se
autodenuncia pela tentativa de
encobrimento da cópia.
•O copista é alguém que repete
literalmente o que admira e não se crê
capaz de reinventar.
17. PARA DEBATER
1.Ser descrito como um plagiador é uma grave ofensa à
integridade moral do escritor.
2.Fronteiras tênues entre o plágio e outras expressões da
desonestidade intelectual (desvios relacionados à autoria,
as falsificações de dados, conflitos envolvendo interesses
no financiamento ou na divulgação dos dados)
3.Não é crime (se não houver direitos autorais registrados),
mas viola a identidade de autoria – campo da ética
4.O apud é um sinal de fraqueza argumentativa ou de
indolência, pois a obra original não foi explorada pelo
escritor, apenas a paráfrase de um autor intermediário.
5.O destino de um plagiador é o manto da vergonha, e a
sentença é o silêncio obsequioso pelo mau uso da
liberdade de expressão.
18. PARA DEBATER
“Um jovem escritor precisa dominar a
cadeia de influências a que está
vinculado, e o reconhecimento das
ideias anteriores às suas é também uma
habilidade que deve ser desenvolvida.
A conversão de um pesquisador em um
escritor e deste em um autor confiável
se dá pelo uso correto da memória
literária.”
(DINIZ & MUNHOZ, 2011)
19. BIBLIOGRAFIA
BORTONI-RICARDO, S. M. O professor pesquisador. São Paulo: Editora
Parábola, 2008.
CARDOSO, Caroline Rodrigues. Pesquisa quantitativa e qualitativa em
Sociolinguística: dadaísmo metodológico? Cadernos de Linguagem, Rio
de Janeiro, Universidade Federal Fluminense, no prelo.
DINIZ, Débora; MUNHOZ, Ana Terra Mejia. Cópia e pastiche: plágio na
comunicação científica. Argumentum, ano 3, n. 3, v. 1, p. 11-28, jan./jun.
2011. Disponível em:
<http://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/1430>.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. Disponível em:
<http://docente.ifrn.edu.br/olivianeta/disciplinas/copy_of_historia-
i/historia-ii/china-e-india>.
SILVA, José Maria; SILVEIRA, Emerson Sena. Apresentação de trabalhos
acadêmicos: normas e técnicas. Petrópolis: Vozes, 2007.