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Text o Cr ít ico
 – Resenha –
A resenha
    É um gênero de natureza opinativa, cujo
foco é um o bje to de co nsumo cultural.
    Assim, podem ser objetos de resenha:
      Livros
      Filmes
      Peças de teatro
      Discos
      Programas de televisão
               Resenha             2
O papel social da resenha
      As resenhas geralmente são escritas por
críticos mais ou menos especializados e
influenciam a formação de opinião das
pessoas e, dessa forma, também a formação
das imag e ns so ciais.
   Por isso é tão importante
     que o leitor faça uma
    le itura crítica do te xto
             crítico !
                 Resenha            3
Elementos essenciais da resenha

INFORMAÇÃO          +     OPINIÃO



  Descrição             comentários



          Resenha            4
Informação
     Pressuposto: o leitor não conhece a obra
resenhada.
     Contextualização da obra:
      O que é (livro, filme, disco etc.)
      Autoria
      Composição
      Síntese
              Resenha              5
Opinião
     Pressuposto: o leitor quer saber se o
objeto resenhado é bom e por quê.
     Características desejáveis da opinião:

      Imparcialidade (impessoalidade)
      Relatividade (contexto e intenção)
      Clareza (simplicidade na linguagem)

               Resenha              6
Exemplos
Resenha de um só parágrafo
 Fonte: http://veja.abril.com.br/191005/veja_recomenda.html




                   Resenha                      7
Resenha de quatro palavras
Fonte: http://kobashi.com.br/blog/index.php?itemid=545




                  Resenha                      8
Resenha típica
 Fonte: Folha de São Paulo, TV Folha, 20/09/98
         As bodas de prata do mingau kitsch da Globo
                                         Fernando de Barros e Silva
       É mais fácil experimentar do que explicar o mal-estar que
provoca o “ Fantástico” , há 25 anos no ar, completados no mês
passado. Há decerto ingredientes de sobra que dão a esse mingau
de variedades um sabor um tanto intragável.
       [...]
       O que incomoda no “ Fantástico” talvez seja o fato de que
ele tenha cumprido seu destino histórico, ou, em outros termos, o
fato de que ele tenha se transformado naquilo que ele sempre foi.
Explico. Disse no início que o formato do programa se manteve
quase sempre em estado mineral, inalterado.
                     Resenha                      9
Havia, no entanto, nos primeiros anos do programa,
também por obra de Boni, alguma veleidade civilizatória,
como se o programa, ao mesmo tempo em que dava à classe
                        Contraste de
média o mingau que ela queria, também apostasse que ela
                            idéias
poderia se transformar em algo dife-rente, ou melhor, ou mais
civilizado do que era e veio a ser. [...]
        Alguém poderá dizer que Dina Sfat declamando
Shakespeare naquele contexto já era algo muitíssimo kitsch,
que atendia aos anseios de uma classe média que, embora
botocuda, gostava de ser tratada de vez em quando como parte
do mundo civilizado.
        Esse tipo de quadro, no entanto, ficou obsoleto, pesado
        Contraste de
demais, não resistiu à massificação e aos padrões de
            idéias
entretenimento que vingaram no país. [...]
                     Resenha                     10
De uns tempos pra cá, o “ Fantástico” passou por
uma reforma cosmética, ficou mais arejado,
moderninho, jornalístico, interativo. Mudou de casca,
como quem nos dissesse que o futuro já chegou. Glória
Maria (a que se relaciona com os espectadores como
uma professora de pré-primário lida com seus
pimpolhos), Zeca Camargo e Pedro Bial, íntimos do
espectador, dão o verniz descolado, up to date e
politicamente correto a um programa que é, como
sempre foi, cafona, careta e conservador.
       O programa dedicado a toda a família é uma
espécie de ficção que se realizou. Basta olhar um
pouco para o que é hoje a cultura brasileira para
constatar a que se reduziram nossos ideais de
civilização e de modernidade. Nossos horizontes foram
reduzidos ao tamanho do fantástico.
                   Resenha                 11
Roteiro de leitura
     Com que intenção foi escrita a resenha?
     Qual o assunto do texto? Pode-se dizer
que o texto tem unidade temática?
     Observe a seqüência dos parágrafos. O
texto tem unidade estrutural?
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               Resenha               12
Conteúdo da resenha
        acadêmica
Informações sobre o objeto resenhado

Descrição da estrutura da obra

Apreciação do resenhista

- Comentários positivos e negativos

Conclusão (explicitação/reafirmação da
posição do resenhista)
          Resenha                13
Como elaborar uma resenha
                 (de um artigo)
 1. Faça um levantamento dos pontos fortes e
dos pontos fracos do artigo;

  Pontos fortes do artigo   Pontos fracos do artigo

 X                          A
 Y                          B
 Z                          C

                 Resenha                14
2. Resuma as principais etapas do texto
lido, segundo o esquema abaixo;

O artigo de... /No artigo “ ...” , (nome do autor)
O objetivo do autor...
Para isso...
O artigo divide-se em...
Primeiro.../Inicialmente.../Na primeira parte...
No item seguinte.../A seguir...
Finalmente.../Por fim...
O autor conclui...

                  Resenha                   15
3. Escolha os verbos que melhor expressam o
efeito que você acha que o autor quis causar no
leitor em cada etapa do artigo, orientando-se
pela lista abaixo;
Sustentar – contrapor – confrontar – opor –
justificar – defender a tese – afirmar – objetivar –
opor-se – apresentar – desenvolver – descrever –
explicar – demonstrar – analisar – apontar –
concluir – organizar-se – terminar – começar –
sustentar – dedicar-se ao estudo – fazer um relato –
eleger – abordar – mostrar – dividir-se – ter o
objetivo

                Resenha                  16
4. Seja polido. Troque expressões agressivas
por outras mais razoáveis.
Forma agressiva            Forma polida
O autor é um completo      O autor desconhece
ignorante do assunto.      alguns fatos fundamen-
                           tais sobre o assunto.

A obra é um grande lixo, Talvez a obra não agrade
não sobra nada.          a todos, mas...


    Ser taxativo nas suas opiniões
    pode revelar pouca capacidade
      de lidar com as diferenças!
                 Resenha                  17
Ficha de auto-avaliação
1. O texto está adequado ao objetivo de uma
   resenha acadêmica?
2. O texto está adequado ao destinatário, que não
   conhece o objeto resenhado?
3. O texto transmite a idéia que você quer passar
   de si mesmo? (isto é, a imagem de quem leu e
   compreendeu adequadamente o texto original e
   de quem soube se posicionar em relação a ele
   de forma crítica)
               Resenha               18
4. As informações que o autor do texto original
   apresenta como sendo as mais relevantes são
   abordadas por você na resenha?
5. Além do conteúdo propriamente dito, você
   abordou a organização global do texto?
6. Você escolheu os organizadores textuais mais
   apropriados para ressaltar a relação entre as
   idéias principais?
7. Não há problemas de pontuação, frases
   incompletas, erros gramaticais, ortográficos etc.?


                 Resenha                19
Exercício
 1. Classifique os conectivos abaixo no quadro a
 seguir, segundo suas funções.
 Não só... mas também – entretanto – com efeito –
 embora – ainda que – no entanto – de fato – contudo –
 apesar de – mesmo que – mas

Conectivos que    Conectivos que       Conectivos que
indicam adição de indicam contraste    indicam explicação/
idéias            de idéias            constatação/
                                       confirmação




                  Resenha                   20
Resposta
Conectivos que     Conectivos que      Conectivos que
indicam adição     indicam             indicam
de idéias          contraste de        explicação/
                   idéias              constatação/
                                       confirmação
  Não só... mas        Entretanto,         De fato,
    também              embora,
                       ainda que,         com efeito
                       no entanto,
                        contudo,
                    apesar de, mesmo
                          que,
                           mas

                  Resenha                  21
2. Há outros conectivos com funções diferen-tes.
Marque com C os conectivos que introdu-zem
conclusões e com A os que introduzem
argumentos, causas ou justificativas.

( ) já que     ( ) como         ( ) assim sendo
( ) por isso   ( ) portanto     ( ) devido a
( ) porque     ( ) pois         ( ) pelo fato de
( ) assim      ( ) isso posto   ( ) uma vez que


                Resenha               22
Resposta:
( A ) já que     ( A ) como       ( C ) assim sendo

( C ) por isso   ( C ) portanto   ( A ) devido a

( A ) porque     ( A ) pois       ( A ) pelo fato de

( C ) assim      ( A ) isso posto ( A ) uma vez que



                 Resenha                 23

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  • 1. Text o Cr ít ico – Resenha –
  • 2. A resenha É um gênero de natureza opinativa, cujo foco é um o bje to de co nsumo cultural. Assim, podem ser objetos de resenha: Livros Filmes Peças de teatro Discos Programas de televisão Resenha 2
  • 3. O papel social da resenha As resenhas geralmente são escritas por críticos mais ou menos especializados e influenciam a formação de opinião das pessoas e, dessa forma, também a formação das imag e ns so ciais. Por isso é tão importante que o leitor faça uma le itura crítica do te xto crítico ! Resenha 3
  • 4. Elementos essenciais da resenha INFORMAÇÃO + OPINIÃO Descrição comentários Resenha 4
  • 5. Informação Pressuposto: o leitor não conhece a obra resenhada. Contextualização da obra: O que é (livro, filme, disco etc.) Autoria Composição Síntese Resenha 5
  • 6. Opinião Pressuposto: o leitor quer saber se o objeto resenhado é bom e por quê. Características desejáveis da opinião: Imparcialidade (impessoalidade) Relatividade (contexto e intenção) Clareza (simplicidade na linguagem) Resenha 6
  • 7. Exemplos Resenha de um só parágrafo Fonte: http://veja.abril.com.br/191005/veja_recomenda.html Resenha 7
  • 8. Resenha de quatro palavras Fonte: http://kobashi.com.br/blog/index.php?itemid=545 Resenha 8
  • 9. Resenha típica Fonte: Folha de São Paulo, TV Folha, 20/09/98 As bodas de prata do mingau kitsch da Globo Fernando de Barros e Silva É mais fácil experimentar do que explicar o mal-estar que provoca o “ Fantástico” , há 25 anos no ar, completados no mês passado. Há decerto ingredientes de sobra que dão a esse mingau de variedades um sabor um tanto intragável. [...] O que incomoda no “ Fantástico” talvez seja o fato de que ele tenha cumprido seu destino histórico, ou, em outros termos, o fato de que ele tenha se transformado naquilo que ele sempre foi. Explico. Disse no início que o formato do programa se manteve quase sempre em estado mineral, inalterado. Resenha 9
  • 10. Havia, no entanto, nos primeiros anos do programa, também por obra de Boni, alguma veleidade civilizatória, como se o programa, ao mesmo tempo em que dava à classe Contraste de média o mingau que ela queria, também apostasse que ela idéias poderia se transformar em algo dife-rente, ou melhor, ou mais civilizado do que era e veio a ser. [...] Alguém poderá dizer que Dina Sfat declamando Shakespeare naquele contexto já era algo muitíssimo kitsch, que atendia aos anseios de uma classe média que, embora botocuda, gostava de ser tratada de vez em quando como parte do mundo civilizado. Esse tipo de quadro, no entanto, ficou obsoleto, pesado Contraste de demais, não resistiu à massificação e aos padrões de idéias entretenimento que vingaram no país. [...] Resenha 10
  • 11. De uns tempos pra cá, o “ Fantástico” passou por uma reforma cosmética, ficou mais arejado, moderninho, jornalístico, interativo. Mudou de casca, como quem nos dissesse que o futuro já chegou. Glória Maria (a que se relaciona com os espectadores como uma professora de pré-primário lida com seus pimpolhos), Zeca Camargo e Pedro Bial, íntimos do espectador, dão o verniz descolado, up to date e politicamente correto a um programa que é, como sempre foi, cafona, careta e conservador. O programa dedicado a toda a família é uma espécie de ficção que se realizou. Basta olhar um pouco para o que é hoje a cultura brasileira para constatar a que se reduziram nossos ideais de civilização e de modernidade. Nossos horizontes foram reduzidos ao tamanho do fantástico. Resenha 11
  • 12. Roteiro de leitura Com que intenção foi escrita a resenha? Qual o assunto do texto? Pode-se dizer que o texto tem unidade temática? Observe a seqüência dos parágrafos. O texto tem unidade estrutural? Para que tipo de leitor o texto se dirige? Como você sabe? O texto está bem escrito? Você concorda com a crítica? Resenha 12
  • 13. Conteúdo da resenha acadêmica Informações sobre o objeto resenhado Descrição da estrutura da obra Apreciação do resenhista - Comentários positivos e negativos Conclusão (explicitação/reafirmação da posição do resenhista) Resenha 13
  • 14. Como elaborar uma resenha (de um artigo) 1. Faça um levantamento dos pontos fortes e dos pontos fracos do artigo; Pontos fortes do artigo Pontos fracos do artigo X A Y B Z C Resenha 14
  • 15. 2. Resuma as principais etapas do texto lido, segundo o esquema abaixo; O artigo de... /No artigo “ ...” , (nome do autor) O objetivo do autor... Para isso... O artigo divide-se em... Primeiro.../Inicialmente.../Na primeira parte... No item seguinte.../A seguir... Finalmente.../Por fim... O autor conclui... Resenha 15
  • 16. 3. Escolha os verbos que melhor expressam o efeito que você acha que o autor quis causar no leitor em cada etapa do artigo, orientando-se pela lista abaixo; Sustentar – contrapor – confrontar – opor – justificar – defender a tese – afirmar – objetivar – opor-se – apresentar – desenvolver – descrever – explicar – demonstrar – analisar – apontar – concluir – organizar-se – terminar – começar – sustentar – dedicar-se ao estudo – fazer um relato – eleger – abordar – mostrar – dividir-se – ter o objetivo Resenha 16
  • 17. 4. Seja polido. Troque expressões agressivas por outras mais razoáveis. Forma agressiva Forma polida O autor é um completo O autor desconhece ignorante do assunto. alguns fatos fundamen- tais sobre o assunto. A obra é um grande lixo, Talvez a obra não agrade não sobra nada. a todos, mas... Ser taxativo nas suas opiniões pode revelar pouca capacidade de lidar com as diferenças! Resenha 17
  • 18. Ficha de auto-avaliação 1. O texto está adequado ao objetivo de uma resenha acadêmica? 2. O texto está adequado ao destinatário, que não conhece o objeto resenhado? 3. O texto transmite a idéia que você quer passar de si mesmo? (isto é, a imagem de quem leu e compreendeu adequadamente o texto original e de quem soube se posicionar em relação a ele de forma crítica) Resenha 18
  • 19. 4. As informações que o autor do texto original apresenta como sendo as mais relevantes são abordadas por você na resenha? 5. Além do conteúdo propriamente dito, você abordou a organização global do texto? 6. Você escolheu os organizadores textuais mais apropriados para ressaltar a relação entre as idéias principais? 7. Não há problemas de pontuação, frases incompletas, erros gramaticais, ortográficos etc.? Resenha 19
  • 20. Exercício 1. Classifique os conectivos abaixo no quadro a seguir, segundo suas funções. Não só... mas também – entretanto – com efeito – embora – ainda que – no entanto – de fato – contudo – apesar de – mesmo que – mas Conectivos que Conectivos que Conectivos que indicam adição de indicam contraste indicam explicação/ idéias de idéias constatação/ confirmação Resenha 20
  • 21. Resposta Conectivos que Conectivos que Conectivos que indicam adição indicam indicam de idéias contraste de explicação/ idéias constatação/ confirmação Não só... mas Entretanto, De fato, também embora, ainda que, com efeito no entanto, contudo, apesar de, mesmo que, mas Resenha 21
  • 22. 2. Há outros conectivos com funções diferen-tes. Marque com C os conectivos que introdu-zem conclusões e com A os que introduzem argumentos, causas ou justificativas. ( ) já que ( ) como ( ) assim sendo ( ) por isso ( ) portanto ( ) devido a ( ) porque ( ) pois ( ) pelo fato de ( ) assim ( ) isso posto ( ) uma vez que Resenha 22
  • 23. Resposta: ( A ) já que ( A ) como ( C ) assim sendo ( C ) por isso ( C ) portanto ( A ) devido a ( A ) porque ( A ) pois ( A ) pelo fato de ( C ) assim ( A ) isso posto ( A ) uma vez que Resenha 23