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Sisema   Sistema Estadual de
         Meio Ambiente e
         Recursos Hídricos /MG

         Relatório de
         Sustentabilidade
         2009
Mensagem da Administração           06
Perfil do Sisema                    07
Governança Pública                  15
Gestão Ambiental                    27
Meio Ambiente e Recursos Hídricos   45
Conquistas e Desafios               78
Sobre o Relatório                   113
Índice Remissivo GRI                114
Informações Complementares          119
Relatório de sustantabilidade 2009




04
Relatório de Sustentabilidade 2009




MISSÃO
Garantir aos cidadãos o direito ao meio ambiente sadio e assegurar a implementação de políticas
compatíveis com o desenvolvimento sustentável.

VISÃO
Ser excelência em promoção da qualidade ambiental.



APRESENTAÇÃO
O Relatório de Sustentabilidade é o principal instrumento de comunicação de desempenho social,
ambiental e econômico das organizações e o modelo da Global Reporting Initiative (GRI) é atualmente
o mais completo e mundialmente difundido.

Este é o II Relatório de Sustentabilidade do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
de Minas Gerais dentro dos princípios e diretrizes da GRI, o padrão de relato mais avançado e rigoroso                         5
do mundo, que aponta indicadores econômicos, sociais e ambientais e prima pela participação dos
stakeholders da instituição.

Para esclarecer dúvidas ou fazer sugestões a respeito do conteúdo deste relatório, envie um e-mail
para renata.meirelles@meioambiente.mg.gov.br .



cOMO lER O RElATóRIO
O II Relatório do Sisema se baseia em sua estrutura integrada, focando os aspectos de gestão ambiental
do Estado de forma conjunta e não segmentada em Agendas (Azul, Branca, Verde e Marrom), como
apresentado no I Relatório. Ressalte-se, contudo, que a identidade dos órgãos e entidades que
compõem o Sistema é mantida nos diversos tópicos, onde são apresentadas as iniciativas, esforços
e projetos da Semad, Feam, IEF e Igam, principalmente no tópico Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

Ao longo do Relatório são apresentados alguns elementos gráficos para facilitar a leitura: links para
acesso a documentos, sites das entidades e o texto integral.
Mensagem da Administração




          Sustentabilidade.                                          pagamos R$ 40 milhões de desapropriações. Criamos,
                                                                     testamos e aprovamos um mecanismo de pagamento
          Esta é a palavra do século, cerne da preocupação de        por serviços ambientais prestados por quem faz mais
          empresas, corporações e governos que se querem             do que o exigido por lei no que se refere à preservação
          na linha de frente do combate ao desperdício e             das matas. Ou seja: inovamos nesta área, obtendo
          na implementação de políticas de preservação e             resultados francamente animadores.
          conservação dos recursos naturais renováveis do
          planeta. Este é o conceito e o paradigma a orientar        E não perdemos de vista a questão vital de proteção
          todas as decisões e atividades do Sisema – Sistema         das águas: fortalecemos os Comitês de Bacias
          Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de           Hidrográficas e estruturamos, em um longo processo
          Minas Gerais. De sonho de ecologistas de vanguarda,        participativo, a base para o início da cobrança pelo uso
          a questão da sustentabilidade saiu dos gabinetes de        de recursos hídricos. Acreditamos que a gestão das
          planejamento e entrou na cabeça e nos planos de todas      águas vai representar, num futuro próximo, o maior
          as instituições sérias e comprometidas com a qualidade     desafio do pacto federativo, abrindo possibilidades de
          de vida do nosso planeta, no mundo inteiro. Ou seja,       cooperação interestadual, de forma horizontal, unindo
          ganhou reconhecimento geral como objetivo inadiável e      as esferas municipal, estadual e federal em torno de
          inarredável de toda gestão moderna.                        objetivos comuns.


6         Não constituem mais exceções o aproveitamento              Queremos, também, destacar a criação da Política
          da energia solar, o reaproveitamento de águas no           Estadual de Gestão dos Resíduos Sólidos, alinhada
          âmbito doméstico, a “moda” dos telhados verdes, em         à preocupação setorial internacional, e a conclusão
          que jardins substituem telhas, contribuindo para a         do Inventário de Gases de Efeito Estufa do Estado
          refrigeração de ambientes.                                 de Minas Gerais, em iniciativa pioneira, em âmbito
                                                                     estadual, no País. Assim, trabalhamos cientificamente
          O compromisso com a sustentabilidade se espalha e          para nos adaptar às mudanças climáticas que estão em
          ganha mentes de arquitetos, urbanistas, marqueteiros,      curso no planeta.
          profissionais da saúde, educadores e de toda a
          sociedade, enfim. O mesmo compromisso que norteou          Este relatório mostra os progressos do nosso trabalho
          nossas ações de integração sistêmica dos órgãos            no exercício de 2009 e evidencia os segmentos de
          de meio ambiente, convencidos que estamos de que           maior sucesso, bem como as áreas em que o esforço
          atuações estanques não são a melhor solução para           de inovação e renovação de procedimentos se torna
          o problema de reutilização, reaproveitamento e             mais urgente e prioritário: é um retrato de “Minas
          descoberta de novas formas de lidar com descartes e        sustentável”, ou seja, do Estado que estamos cons-
          resíduos – desde os gerados pelos domicílios, até os que   truindo para despontar no cenário nacional como
          são provenientes das grandes indústrias, como as de        referência nessa área.
          papel, plástico, pneus, baterias e outras que manipulam
          matérias-primas por si sós perigosas.                      Ainda há muito a fazer, mas é importante ver o quanto
                                                                     caminhamos e o quanto nesta jornada vão se tornando
          Conseguimos reduzir os desmatamentos no Estado             cada vez mais claros os rumos que a política setorial
          em 29,3% em relação a 2007 e assegurar a proteção          tem que tomar. Conhecer onde estamos é o primeiro e
          de 84 mil hectares, distribuídos em 14 unidades de         importante passo para um mais seguro caminhar.
          conservação (UCs) estaduais. Entre 2007 e 2009,
          regularizamos 104 mil hectares de áreas de unidades                                          José carlos carvalho
          de conservação, ultrapassando a meta anual de 30 mil                             Secretário de Estado do Meio Ambiente
          hectares. Com os recursos da compensação ambiental,                                     e Desenvolvimento Sustentável
1
Perfil do
 Sisema
            7
Relatório de Sustentabilidade 2009




                         SISTEMA ESTADUAl DE MEIO AMBIENTE
                         E REcURSOS HÍDRIcOS – Sisema
                         Conjunto de órgãos e entidades do Governo de Minas Gerais com um objetivo comum: melhorar
                         a qualidade ambiental e garantir a sustentabilidade no Estado.

                         Organograma
                           Sistema Operacional da Secretaria de Estado de meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Semad
                           e o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - Sisema




                                                                   Secretaria de Estado
                                                                    de Meio Ambiente
                                                                    e Desenvolvimento
                                                                       Sustentável
                                                                         Semad

8
                            Conselho Estadual de                                                          Conselho Estadual de
                             Política Ambiental                                                            Recursos Hídricos
                                    Copam                                                                        CERH




                                         Fundação Estadual do       Instituto Estadual       Instituto Mineiro de
                                            Meio Ambiente              de Florestas           Gestão das Águas
                                                Feam                        IEF                      Igam



                      Sistema
                      Operacional
                      da Semad
                                                          Polícia Militar          Núcleo de Gestão
                                                         de Minas Gerais              Ambiental
                                                             PMMG                        NGA

                                    Sisema




                         legendas
                         LINHA DE SUBORDINAÇÃO
                         LINHA DE VINCULAÇÃO
Perfil do Sisema




Integração para a eficiência                       Comitê de Fiscalização Ambiental Integrada
                                                   (CGFAI) e os Comitês de Bacias Hidrográficas
                                                   (CBHs).

                                                   Para o Estado, a integração das ações
                                                   de proteção ao meio ambiente permite a
                                                   unificação e racionalização de suas áreas meio
                                                   e o compartilhamento de recursos materiais,
                                                   humanos e financeiros entre Semad, Feam,
                                                   Igam e IEF e tem como objetivo compartilhar os
                                                   recursos, sem descaracterizar as instituições, e
                                                   criar uma cultura de ação sistêmica e integrada.

                                                   O diferencial apresentado na estrutura organi-
                                                   zacional do Sisema é a unificação da área
                                                   administrativa e a centralização das atividades
                                                   de planejamento; gestão de recursos humanos;
                                                   comunicação; orçamento; contabilidade e fi-
                                                   nanças; compras e contratações; sistema de                            9
                                                   informações e transportes.

                                                     O maior desafio do Sisema é consolidar
                                                     a integração de suas entidades, romper
                                                     barreiras culturais e concluir projetos
                                                     como os de regionalização da política
                                                     e gestão ambiental e de licenciamento
                                                     integrado.
O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos
Hídricos (Sisema) foi legalmente instituído pela   Semad – Secretaria de Estado de
Lei Estadual Delegada nº 125, de 2007, com a       Meio Ambiente e Desenvolvimento
finalidade de regionalizar as medidas emanadas     Sustentável
do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama),
através da articulação coordenada do órgão e       A Semad foi criada em 1995, pela Lei n° 11.903,
das entidades que o compõem: Secretaria de         com a função de definir e executar a política e
Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento          a estratégia ambiental do Governo de Minas
Sustentável (Semad); Fundação Estadual do          Gerais. Em 2003, com a política “Choque de
Meio Ambiente (Feam); Instituto Mineiro de         Gestão” e a criação de 31 projetos, o órgão
Gestão das Águas (Igam); Instituto Estadual de     deu início a um movimento de modificações
Florestas (IEF); Núcleos de Gestão Ambiental       internas profundas, que culminaram na criação
(NGAs); Polícia Ambiental de Minas Gerais;         do Sistema Estadual de Meio Ambiente em 2007,
                                                   que passou a ser denominado Sistema Estadual
Relatório de Sustentabilidade 2009




                          de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema)     Igam – Instituto Mineiro de Gestão
                          a partir de 2009, com a Lei ° nº 18.365. Dentro   das Águas
                          desse sistema, a Semad permanece como o           O Igam foi criado em 1997 pela Lei n° 12.584,
                          órgão que estabelece a governança na área         que alterou a denominação do Departamento
                          ambiental do Estado. A secretaria é auxiliada     de Recursos Hídricos do Estado de Minas
                          pelos órgãos colegiados – Conselho Estadual de    Gerais (DRH-MG), vinculado à Secretaria de
                          Política Ambiental (Copam), Conselho Estadual     Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos.
                          de Recursos Hídricos (CERH) e Comitê Gestor de    Hoje, é uma autarquia estadual, responsável
                          Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI).         pelo gerenciamento das ações de preservação
                                                                            da quantidade e da manutenção da qualidade
                          Feam – Fundação Estadual                          de águas, executando as políticas de recursos
                          do Meio Ambiente
                                                                            hídricos e de meio ambiente em Minas Gerais.

                          A Feam completou 20 anos de realizações que
                                                                            No âmbito federal, integra o Sistema Nacional de
                          corroboram sua característica de inovação
                                                                            Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGRH).
                          em gestão ambiental. Nestes vinte anos
                                                                            Na esfera estadual, o Instituto faz parte do
                          desenvolveu e implementou os instrumentos
                          de licenciamento, fiscalização e legislação       Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos
                          ambiental, atuando também como secretaria         Hídricos (SEGRH-MG), constituído também
10
                          executiva do Copam. Essas atividades foram        pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
                          subsidiadas pela execução de pesquisas e          Desenvolvimento Sustentável (Semad), Conselho
                          projetos para o monitoramento do ar, da água e    Estadual de Recursos Hídricos (CERH), Comitês
                          dos efluentes industriais.                        de Bacias Hidrográficas (CBHs) e das Agências
                                                                            de Bacias Hidrográficas e entidades equiparadas.
                          Até 2007 responsabilizou-se pelo licenciamento
                          ambiental das atividades industriais, da mine-    O Igam é responsável pela concessão de direito de
                          ração e de infraestrutura. Atualmente, com a      uso dos recursos hídricos, pelo monitoramento da
                          descentralização do licenciamento ambiental,      qualidade das águas superficiais e subterrâneas
                          a Feam concentra seus esforços no fomento,        no Estado, pela gestão do Sistema Estadual
                          participação e desenvolvimento de pesquisas       de Informações sobre Recursos Hídricos, pela
                          e projetos para implementação de estratégias      fiscalização de uso das águas das bacias e pela
                          de gestão ambiental nos municípios, nas em-       estruturação das Agências de Bacia. Atua
                          presas e no Estado. Com ações estruturadas        também como secretaria executiva do Fundo
                          em quatro eixos temáticos – ar, energia e         de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento
                          mudanças climáticas, resíduos e solo –, estão     Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado
                          em desenvolvimento os seguintes programas:        de Minas Gerais (Fhidro).
                          Ambientação; Energia e Mudanças Climáticas;
                          Fiscalização Ambiental; Gestão da Qualidade do    IEF – Instituto Estadual de Florestas
                          Ar; Gestão de Resíduos; Minas sem Lixões; Minas
                          Trata Esgoto; Produção Sustentável – Indústria,
                                                                            O IEF foi criado em 1962 pela Lei nº 2.606,
                          Mineração e Infraestrutura; Resíduo é Energia;
                                                                            inicialmente como autarquia ligada à Secretaria
                          Solos de Minas.
                                                                            de Estado de Agricultura e, em 1995, vinculado
Perfil do Sisema




à Semad, para atuar no desenvolvimento e na         A atuação da PMMG na fiscalização ambiental
execução das políticas florestais, de pesca, de     do Sisema é estabelecida mediante convênio
recursos naturais renováveis e de biodiversidade    com a Semad.
em Minas Gerais.
                                                    Regionalização: uma alternativa
Com escritórios em mais de 200 cidades, o IEF       para atender bem todo o Estado
apoia e promove as ações de florestamento
e reflorestamento, desenvolve pesquisas, in-          As perspectivas de descentralização e
ventários e mapeamentos sobre a biomassa,             desconcentração, estimuladas pela Consti-
a biodiversidade e os recursos naturais do            tuição Federal de 1988, são observadas
Estado. Compete ao Instituto propor a criação         em Minas Gerais nas diferentes áreas
e administrar as unidades de conservação              temáticas. A primeira consiste na transfe-
estaduais e as áreas de proteção ambiental            rência de atribuições de uma esfera
destinadas à conservação e à preservação, bem         governamental a outra e a segunda visa
como promover e incentivar o ecoturismo no            à capilarização de organismos existentes,
Estado. Em 2009, com a Lei n° 18.365, o fomento       difundindo sua atuação.
florestal de natureza econômica foi transferido
para a competência da Secretaria de Estado
de Agricultura, Pecuária e Abastecimento                                                                              11
(Seapa), permanecendo na competência do IEF
as atividades de reposição florestal e fomento
florestal voltadas para a recuperação das áreas
de preservação permanente (APPs), de reserva
legal e de formação de corredores ecológicos.

Com a sua atuação regionalizada, cria alter-
nativas para atender bem todo o Estado. A
autarquia estadual realiza a gestão florestal
com base em 13 Escritórios Regionais.

Polícia Militar de Meio Ambiente

A Polícia Militar de Meio Ambiente, por meio da
Diretoria de Meio Ambiente e Trânsito (Dmat)
e das Unidades de Execução Operacional de
Meio Ambiente e Trânsito, com cerca de 1,3 mil
policiais militares, contribui com a fiscalização
e com a garantia do cumprimento da legislação
ambiental no Estado. As Unidades de Execução
Operacional de Meio Ambiente e Trânsito estão
subordinadas, na esfera técnica, à DMAT.
Relatório de Sustentabilidade 2009




                          IEF e Escritórios Regionais                                   para as demais esferas governamentais.

                          A atuação do Instituto Estadual de Florestas                  Outra medida descentralizadora importante
                          (IEF) está desconcentrada em 13 Escritórios                   foi a criação dos Núcleos Operacionais de
                          Regionais, cujas abrangências geográficas são                 Pesca e Biodiversidade (em alguns casos sob
                          praticamente coincidentes com o contorno das                  a denominação de Centros Operacionais ou
                          10 macrorregiões de planejamento do Estado.                   Agências Especiais, que apresentam ligeiras
                                                                                        distinções). Através deles é possível a todos os
                          Os Escritórios Regionais, organizados em                      cidadãos interessados obter carteira de pesca
                          gerências administrativas e técnicas, têm                     amadora com mais rapidez do que ocorreria
                          autonomia para realizar desde a aquisição de                  caso houvesse a concentração desse serviço em
                          bens e contratação de serviços até a execução                 um único município que respondesse por toda a
                          de vistorias. Essas unidades são o primeiro                   região.
                          exemplo de implementação descentralizada
                          da política e gestão ambiental mineira. Tal                   O IEF conta hoje com 53 unidades desse tipo,
                          orientação, adotada pelo IEF, permite à entidade              sendo de duas a cinco por Escritório Regional,
                          alcançar distintas realidades do Estado sem,                  e com sete integradas fisicamente às Suprams.
                          necessariamente, transferir essa atribuição                   Elas recebem e tramitam documentos. Para o
12



                          Escritórios Regionais do IEF



                                                                                   Januária




                                                                Unaí                          Montes
                                                                                              Claros

                                                                                                                   Teófilo
                                                                                                                    Otoni
                                                                                              Diamantina


                                                             Patos de
                                                              Minas            Sete Lagoas                   Governador
                                                Uberlândia                                                    Valadares



                                                                         Divinópolis
                                                                                       Barbacena
                                                                                                       Ubá

                                                                        Varginha


                          Fonte: Gemog/Sisema




                                                                                                                     http://www.ief.mg.gov.br
Perfil do Sisema




 atendimento das demais localidades do Estado           as cidades na área de abrangência de cada um.
 existem as Agências de Atendimento em
 Florestas, Pesca e Biodiversidade (Aflobios).          Suprams – Superintendências
 O desafio agora é estabelecer e manter                 Regionais de Meio Ambiente
 procedimentos padronizados em todas essas
 representações do IEF no interior.                     As Suprams são estruturas organizadas para
                                                        planejar, supervisionar, orientar e executar
 Mas a desconcentração e descentralização – no          as atividades relativas às políticas estaduais
 âmbito do IEF – não param por aí. Caminha-se,          de proteção ambiental e de gerenciamento
 também, em outro sentido: o do envolvimento            dos recursos hídricos dentro de suas áreas
 crescente dos municípios na execução da polí-          de abrangência territorial. Foram instituídas
 tica ambiental do Estado, através da assina-           em 2003 a partir do “Choque de Gestão”, que
 tura de convênios e acordos com prefeituras            implantou a política de desconcentração das
 interessadas em impulsionar ações nessa área           funções administrativas. São subordinadas
 com o apoio do IEF. Alguns Escritórios Regionais       à Semad, para questões administrativas, e
 também buscam parcerias com as prefeituras,            tecnicamente à Feam, ao IEF e ao Igam. Hoje o
 municipais para a execução de seus programas           Estado é dividido em 10 regiões, cada uma com
 que hoje envolvem a participação de quase todas        sua respectiva superintendência.
                                                                                                                                     13



Superintendência Regional de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável - Supram




                                                             Unaí                   Montes
                                                                                    Claros




                                                                                        Diamantina



                                           Uberlândia                                                Governador
                                                                                                      Valadares
                                                                               Belo Horizonte

                                                                      Divinópolis


                                                                                                Ubá

                                                                    Varginha


       Fonte: Gemog/Sisema




                                                                          http://www.semad.mg.gov.br
Relatório de Sustentabilidade 2009




                          Igam e Núcleos Regionais                                   Hidrográficas e executar atividades relativas à
                                                                                     fiscalização, às outorgas e ao monitoramento
                          O Igam possui quatro Núcleos Regionais no                  qualiquantitativo. Estão em funcionamento os
                          Estado, integrados fisicamente às sedes das                Núcleos de Montes Claros, Divinópolis, Varginha
                          Suprams. Os Núcleos atuam no fortalecimento                e Governador Valadares. Outros estão em
                          e compatibilização das políticas de gestão                 estudo, com o intuito de agilizar os processos e
                          ambiental e de recursos hídricos; têm a                    atividades realizadas em Belo Horizonte.
                          competência de apoiar os Comitês de Bacias



                          Núcleos Regionais do Instituto Mineiro de Gestão das Águas - Igam


                                Montes Claros

                                Divinópolis

                                Varginha

                                Governador Valadares
                                                                                              Montes
                                Sedes da Supram                      Unaí                     Claros
14


                                                                                                   Diamantina
                                                                                                       Governador
                                                                                                        Valadares
                                                  Uberlândia


                                                                                           Belo Horizonte
                                                                            Divinópolis


                                                                                                            Ubá

                                                                                Varginha



                                 Fonte: Gemog/Sisema




                                                                                                             http://www.igam.mg.gov.br
2
Governança
    Pública
              15
Relatório de Sustentabilidade 2009




                          GESTÃO PARTIcIPATIVA                                na construção de consenso para a problemática
                                                                              ambiental e a prática de diálogo constante.
                             O Sisema se destaca no cenário nacional
                             por promover a gestão participativa e            construção de consenso
                             descentralizada do meio ambiente e dos
                             recursos hídricos, diretriz prevista pela        copam – conselho Estadual de Política
                             legislação federal e estadual.                   Ambiental

                          A gestão é considerada participativa quando           A gestão do Sisema é marcada pelo modelo
                          busca compartilhar com todos os envolvidos a          colegiado e participativo, assegurando que
                          responsabilidade pelo planejamento, tomada de         representantes da sociedade civil participem
                          decisão e controle dos processos. Esse modelo         da tomada de decisões estratégicas para o
                          de gestão inclui a sociedade civil na deliberação     meio ambiente em Minas.
                          e implementação das políticas públicas. A
                          descentralização cria territórios específicos       O Copam é o órgão que efetivamente determina
                          de governo participativo, por meio dos órgãos       as diretrizes das políticas ambientais no Es-
                          representativos de composição plural. Os            tado. Compete ao Conselho promover os
                          órgãos colegiados do Sisema atuam desde 1977        atos concretos dessas políticas no que tange
16                                                                            à regularização ambiental e à aplicação de
                                                                              penalidades.

                                                                              É um órgão colegiado, cujo plenário é composto
                                                                              por 36 membros que representam o poder
                                                                              público, a sociedade civil, o setor empresarial,
                                                                              as organizações ambientalistas e a sociedade
                                                                              acadêmica. Criado em 1977 pelo Decreto n° 18.464,
                                                                              inicialmente como uma comissão, o Copam
                                                                              passou por diversas mudanças estruturais para
                                                                              se ajustar aos desafios ambientais e às novas
                                                                              realidades sociais, políticas e econômicas.

                                                                              Em razão da última reestruturação, ocorrida
                                                                              em 2007 (Decreto n° 44.667), o Copam conta
                                                                              hoje com a seguinte estrutura: Presidência
                                                                              (cargo ocupado pelo Secretário de Estado de
                                                                              Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-
                                                                              tável), Secretaria Executiva (exercida pela
                                                                              Secretaria Adjunta da Semad), Câmara
                                                                              Normativa e Recursal, Plenário, Unidades
                                                                              Regionais Colegiadas e cinco Câmaras
                                                                              Temáticas nos órgãos do Sisema, sendo: Energia
                                                                              e Mudanças Climáticas; Indústria; Mineração
Governança Pública




e Infraestrutura; Instrumentos de Gestão                    URcs – Unidades Regionais colegiadas
Ambiental; Atividades Agrossilvopastoris
(produção agrícola, animal e florestal) e Proteção              Julgados cerca de 1,3 mil processos de licenci-
à Biodiversidade e de Áreas Protegidas. O papel                 amento ambiental
de instância final deliberativa das ações de
ordem administrativa e de infrações passou a                As URCs foram constituídas em 2003, em con-
ser exercida pela Câmara Normativa e Recursal.              sequência do “Choque de Gestão” e da criação
                                                            do Projeto Estruturador Gestão Ambiental
Os conselheiros do Copam se reúnem ordi-                    – MG Século XXI. Esse projeto instituiu a
nariamente a cada três meses e extraor-                     desconcentração das funções administrativas
dinariamente por demandas específicas. Para                 como um dos pressupostos da política ambiental
os conselheiros não existe remuneração pelos                de Minas. Desde aquele ano, as URCs julgavam os
trabalhos prestados.                                        processos de regularização ambiental de médio
                                                            porte. A partir de 2007, com a reorganização
  http://www.conselhos.mg.gov.br/copam                      do Copam, adquiriram maior importância
                                                            e passaram a deliberar, também, sobre a
                                                            regularização de empreendimentos de grande
                                                            porte nas suas respectivas áreas de abrangência.
                                                                                                                                              17
Composição do Copam

                                                          Copam
            PLENÁRIO             CÂMARAS TEMÁTICAS                   CÂMARA NORMATIVA                        URCs
                                                                        E RECURSAL

                                                                                                Unidade Regional Colegiada TRIÂNGULO
                                                                                                 MINEIRO E ALTO PARANAÍBA - TMAP

                                                                                                     Unidade Regional Colegiada
                                                                                                        SUL DE MINAS - SM
                                      Câmara de Energia
                                  e Mudanças Climáticas - CEM                                        Unidade Regional Colegiada
                                                                                                    ALTO SÃO FRANCISCO - ASF

                                     Câmara de Indústria,                                            Unidade Regional Colegiada
                                Mineração e Infraestrutura - CIM                                       ZONA DA MATA - ZM

                                                                                                     Unidade Regional Colegiada
                                    Câmara de Instrumentos                                            NORTE DE MINAS - NM
                                   de Gestão Ambiental - CIG
                                                                                                     Unidade Regional Colegiada
                                                                                                       LESTE MINEIRO - LM
                                     Câmara de Atividades
                                    Agrossilvopastoris - CAP                                         Unidade Regional Colegiada
                                                                                                       JEQUITINHONHA - JEQ

                               Câmara de Proteção à Biodiversidade                                   Unidade Regional Colegiada
                                                                                                     NOROESTE DE MINAS - NOR
                                   e Áreas Protegidas - CPB
                                                                                                     Unidade Regional Colegiada
                                                                                                       RIO PARAOPEBA - RP

                                                                                                     Unidade Regional Colegiada
                                                                                                       RIO DAS VELHAS - RV
Relatório de Sustentabilidade 2009




                          Entre 2003 e 2004, foram criadas sete URCs.          da Federação dos Trabalhadores na Agricultura
                          Até o final de 2008, eram 10 Unidades Regionais,     do Estado de Minas Gerais (Fetaemg) e de ONGs
                          sendo oito no interior e duas em Belo Horizonte.     ligadas às questões ambientais.
                          Elas funcionam como primeira instância das
                          deliberações do Copam no que se refere à             cERH – conselho Estadual de Recursos
                          aprovação dos processos de regularização             Hídricos
                          ambiental e à aplicação de penalidades. As URCs
                          recebem o suporte administrativo, técnico e          Criado pelo Decreto nº 26.961, de 28/04/87,
                          jurídico das Superintendências Regionais de          o CERH faz parte do Sistema Estadual de
                          Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável          Gerenciamento de Recursos Hídricos (SEGRH-
                          (Suprams), que atuam como secretarias                MG). Incorporado ao Sisema em 2009, tem como
                          executivas dessas unidades descentralizadas          finalidade promover o aperfeiçoamento dos me-
                          do Copam. Os conselheiros das Unidades               canismos de planejamento, compatibilização,
                          Regionais também propõem políticas regionais         avaliação e controle dos recursos hídricos do
                          de conservação do meio ambiente. Cada URC            Estado, tendo em vista os requisitos de volume
                          possui, no máximo, 20 conselheiros. Em 2009 as       e qualidade necessários aos seus múltiplos usos.
                          URCs realizaram 108 reuniões e julgaram cerca        Com caráter colegiado, deliberativo e normativo,
                          de 1,3 mil processos de licenciamento ambiental.     é constituído por representantes dos usuários
18                                                                             e de entidades da sociedade civil ligadas aos
                          copas – comissões Paritárias                         recursos hídricos, de forma paritária com o
                                                                               poder público, possuindo igual poder de voto.
                          As Comissões Paritárias (Copas), criadas em          Responsável por estabelecer as diretrizes da
                          2007 pelo Decreto Estadual n° 44.667, são            Política Estadual de Recursos Hídricos, funciona
                          estruturas colegiadas do IEF, presentes em           como instância para os recursos interpostos às
                          todos os Núcleos e Centros Operacionais de           decisões adotadas no âmbito dos Comitês de
                          Florestas, Pesca e Biodiversidade, bem como nas      Bacias Hidrográficas, deliberando sobre conflitos
                          Agências Especiais existentes. São formadas por      ocorridos nas áreas geográficas abrangidas
                          representantes do poder público e da sociedade       pelos respectivos comitês.
                          civil e possuem caráter consultivo e deliberativo.
                          Atualmente, as 53 unidades em atividade              Entre as atribuições do Conselho, estão: o
                          discutem e deliberam sobre os pedidos de             estabelecimento de critérios e de normas
                          autorização de supressão da cobertura vegetal        para as outorgas de direito de uso da água
                          e sobre intervenções em áreas de preservação         e para a cobrança pelo uso dos recursos
                          permanente (APPs).                                   hídricos; a aprovação da criação dos Comitês
                                                                               de Bacias Hidrográficas e a deliberação sobre o
                          As comissões são compostas por seis membros          enquadramento dos corpos de água em classes.
                          com direito a voto, sendo três relativos ao          As questões envolvendo os recursos hídricos de
                          poder público: um membro do IEF, assumindo           mais de uma bacia hidrográfica também passam
                          a presidência da plenária, um membro da              pelo CERH.
                          Empresa de Assistência Técnica e Extensão
                          Rural (Emater) e um representante da Polícia         O órgão está estruturado em uma plenária
                          Militar de Meio Ambiente. Os outros três postos      e três câmaras técnicas: Câmara Técnica de
                          pertencem à sociedade civil, com assentos para       Planos de Recursos Hídricos, Câmara Técnica
                          representantes da Federação da Agricultura e         de Instrumentos de Gestão e Câmara Técnica
                          Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg),          Institucional e Legal. Conta com a Secretaria
Governança Pública




Executiva, exercida pelo secretário adjunto da       os valores da cobrança pelo uso de recursos
Semad, e a Presidência, exercida pelo titular da     hídricos, dentre outras competências.
Semad.
                                                     Agências de Bacia e Entidades
cBHs – comitês de Bacia Hidrográfica                 Equiparadas

Os Comitês, caracterizados como a base da            As Agências de Bacia, juntamente com a Semad,
gestão de recursos hídricos da bacia hidrográfica,   o CERH-MG, o Igam e os Comitês de Bacia,
são organismos deliberativos e normativos            integram o Sistema Estadual de Gerenciamento
em suas áreas de atuação e exercem a gestão          de Recursos Hídricos. A Agência de Bacia, braço
descentralizada e participativa. O processo de       executivo do Comitê, possui personalidade
criação e o processo eleitoral para composição e     jurídica e, por subordinação, implementa suas
eleição da Diretoria são coordenados pelo Igam,      decisões.
considerando os regimentos internos dos CBHs.
                                                      As Entidades Equiparadas às Agências de Bacia
No final de 2009 foram instituídos os 36 Comitês     são instituídas pelo CERH-MG e devem possuir
de Bacia, os quais abrangem todo o Estado de         sustentabilidade econômico-financeira via re-
Minas Gerais. A Política Estadual de Recursos        cursos arrecadados com a cobrança pelo uso de
Hídricos, estabelecida pela Lei n 13.199/99,         recursos hídricos.                                                     19
definiu a composição desses Comitês por meio
de quatro segmentos: poder público estadual,         O Igam, por meio de convênios, possibilitou a
poder público municipal, representantes de           estruturação de quatro Entidades Equiparadas
usuários e de entidades da sociedade civil.          às Agências de Bacia, a saber: Associação
                                                     Multissetorial de Usuários da Bacia do Rio
O desafio é o reconhecimento da importância dos      Araguari (CBH – Araguari); AGB – Peixe Vivo
Comitês de Bacia Hidrográfica, pois são eles que     (CBH – Velhas, CBH – Alto SF, CBH – Jequitaí/
arbitram os conflitos pelo uso da água, definem      Pacuí, CBH – Três Marias); Agência PCJ (CBH –
as prioridades da bacia, de acordo com os planos     PJ) e AGEVAP (CBH – PS1 e CBH – PS2)
diretores de recursos hídricos e estabelecem
Relatório de Sustentabilidade 2009




                          cGFAI – comitê Gestor de Fiscalização               Os NGAs são responsáveis por garantir a
                          Ambiental Integrada                                 transversalidade da variável ambiental na
                                                                              formulação de políticas em todos os órgãos
                          O CGFAI é responsável por planejar a fiscalização   públicos do Estado. Presentes em 12 secretarias
                          ambiental de forma integrada e sistêmica. Ele       mineiras que integram o Copam, os NGAs possuem
                          dá as diretrizes e delibera sobre os planos de      pelo menos três servidores em cada secretaria.
                          realização de operações de fiscalização integrada   Os membros dos Núcleos são encarregados de
                          e setorial; delibera também sobre a política        identificar as questões de interface entre as
                          de atendimento às denúncias e a emergências         secretarias e as entidades vinculadas ao Sisema,
                          ambientais. Foi criado em 2007 pela Lei Delegada    assessorando os respectivos secretários e os
                          n° 125 e é constituído por 25 membros, entre os     órgãos deliberativos com relação às questões
                          quais, representantes do setor público, setor       ambientais. A Semad, que preside o Copam, atua
                          empresarial e da sociedade civil organizada.
                                                                              na coordenação e na articulação dos NGAs junto
                                                                              às outras secretarias de Estado, com o apoio da
                          NGAs – Núcleos de Gestão                            Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão
                          Ambiental
                                                                              (Seplag).
                            Os Núcleos de Gestão Ambiental (NGAs),
                                                                              A ideia da criação de núcleos sobre a temática
20                          estruturados a partir de 2008 sob a forma
                            de rede, contribuem para incorporação da          ambiental nas secretarias estaduais de Minas
                            variável ambiental em políticas públicas de       Gerais surgiu a partir da constatação de um
                            12 secretarias do Estado de Minas Gerais          problema comum a todas as esferas de governo:
                            com representação no Copam.                       a ausência do indispensável cuidado ambiental no
Governança Pública




planejamento e aprovação de empreendimentos         Diálogos – construindo uma nova
do setor produtivo. Para fugir dessa armadilha,     cultura política
o Governo de Minas Gerais decidiu investir em
gestão ambiental transversal, levada a cabo,
na prática, por 12 núcleos de gestão ambiental
estruturados em rede, em secretarias estra-
tégicas.

No biênio 2008–2009, a principal ação dos NGAs
centrou-se na elaboração de um acordo de
cooperação técnica transversal, que reuniu
38 órgãos públicos do Estado, pactuando 130
projetos de interesse comum, o que comprovou
o potencial que a rede de NGAs possui para a
transversalização concreta da política ambiental.
A partir de julho de 2009, com a assinatura
formal do acordo, iniciou-se a fase de acom-
panhamento dos resultados, por meio de duas
oficinas especialmente convocadas para esse                                                                                 21
                                                    Dentre as ações empreendidas pelo Sisema,
fim. Levando em conta o grande número de            o Projeto “Bate-Papo com o Sisema”, uma das
projetos pactuados e a sua diversidade, ficou       ações empreendidas pela gestão participativa,
acordado nas oficinas que novos pactos não          que promoveu 22 debates públicos, abordando
seriam realizados até que os que constaram          os mais diversos temas referentes à Política
do primeiro acordo atingissem um grau de            Ambiental do Estado.
execução satisfatório. Ficou claro que o fato de
os acordos serem voluntários e não envolverem       Outra ação foi realizada no Centro Mineiro de
transferência de recursos, focando na troca de      Referência em Resíduos (CMRR), a série Diálogos,
informações e de instrumentos já existentes         com exposição e discussão sobre geração, pro-
nos distintos sistemas operacionais do Estado       priedades técnicas, possibilidades de melhorias
tem impacto importante no grau de execução,         ambientais e de geração de trabalho e renda por
sendo necessário adaptar as metodologias            meio do aproveitamento racional dos resíduos.
de acompanhamento de resultados a essa              Em 2009, contou com 600 participantes. Ainda
característica especial da rede de NGAs.            no CMRR foi realizado o programa Portas
Nesse sentido, as ações para os próximos anos       Abertas, recebendo aproximadamente 10 mil
deverão centrar-se no aprimoramento da              participantes no período 2007–2009.
metodologia de acompanhamento para que os
objetivos sejam alcançados. Além disso, devem       No âmbito dos órgãos colegiados, em parceria
ser implementadas novas ações que ampliem a         com o Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais
estratégia de transversalidade.                     (CeMAIS), foram executados Programas de
                                                    Fortalecimento Institucional junto a 15 Comitês
                                                    de Bacias Hidrográficas (CBHs), com oficinas e
Relatório de Sustentabilidade 2009




22                        cursos de capacitação em gestão participativa.    tizada pelo Copam por meio da Deliberação
                          Atividades semelhantes foram realizadas           Normativa nº 102/2006, que estabelece diretrizes
                          atendendo a demandas espontâneas dos Cole-        para a cooperação técnica e administrativa
                          giados e de segmentos organizados da sociedade.   com os municípios, visando ao licenciamento e à
                                                                            fiscalização de empreendimentos e atividades de
                          Municipalização da Gestão                         impacto ambiental local, e foi institucionalizada
                          Ambiental                                         pela Deliberação Normativa Copam nº 74/2004, que
                                                                            classifica os empreendimentos segundo o porte e
                            Somente com a participação dos municípios       potencial poluidor em seis classes, sendo que os
                            na gestão ambiental será possível alcançar      municípios estruturados passam a ter competência
                            a sustentabilidade.                             para licenciar empreendimentos classificados
                                                                            como 1 e 2 e, mediante a celebração de convênio
                          Desde 1997 são registradas ações do Copam         com o Estado, de licenciar classes 3 e 4.
                          dispondo sobre o licenciamento de atividades
                          de impacto ambiental local. Embora o Ministério   A deliberação define as condições que o sistema
                          do Meio Ambiente atue em todo o Brasil para       de gestão ambiental dos municípios deve
                          capacitar os municípios em gestão ambiental       apresentar para que seja possível celebrar
                          local, o processo de municipalização em Minas     convênio de cooperação técnica e administrativa
                          Gerais não tem avançado no ritmo desejável.       com o Ief, Igam e Feam, por intermédio da
                                                                            Semad, visando ao licenciamento ambiental de
                          O Estado já promoveu a desconcentração da         empreendimentos e atividades de impacto local
                          gestão ambiental e com a municipalização irá      ou à autorização ambiental de funcionamento,
                          promover a descentralização, que consiste na      e à correspondente fiscalização pela esfera
                          criação de estruturas orgânicas em que o poder    municipal; à interação com o sistema de outorga
                          é verdadeiramente transferido para outra esfera   do direito de uso das águas e à interação com o
                          de governo. Essa municipalização está norma-      sistema de autorização para exploração florestal.
Governança Pública




Até 2009, Minas Gerais possuía apenas quatro                                     Até 2009, foram desenvolvidas e incrementa-
municípios conveniados licenciando as classes                                    das várias Agendas 21 Locais, envolvendo 40
1, 2, 3 e 4: Belo Horizonte, Betim, Contagem e                                   municípios. Já foram realizados quatro encon-
Juiz de Fora. Registra-se ainda que o Estado                                     tros regionais dos processos de Agenda 21, no
possui muitos municípios que licenciam as                                        Estado, formando uma Rede Mineira de Agendas
classes 1 e 2. Diante desse quadro, o apoio aos                                  21 Locais.
municípios na organização de seus sistemas
de gestão ambiental e uma avaliação crítica da                                   Em 2009 organizou-se uma equipe transversal
legislação em vigor, seguida de sua revisão, são                                 e intersetorial com a finalidade de elaborar
ações prioritárias para avançar no processo de                                   o programa de implantação das agendas 21
municipalização, devendo tornar-se uma forte                                     regionais, com a participação da Semad, Copasa,
política de Governo com a meta de alcançar a                                     Emater e da organização não governamental
sustentabilidade.                                                                Insea (Instituto Nenuca de Desenvolvimento
                                                                                 Sustentável), objetivando a transversalidade
Sustentabilidade e a Agenda 21                                                   interinstitucional e privilegiando projetos
                                                                                 relacionados à agroecologia e saneamento
Agenda 21 é um documento de compromisso                                          ambiental.
institucional com o desenvolvimento susten-
tável, de alcance mundial, para o século 21.                                                                                                                                                  23


PlANEJAMENTO GOVERNAMENTAl
MINAS - O MELHOR ESTADO PARA SE VIVER
                     Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado - 2007/2023


 Perspectiva Integrada         Investimento e          Integração Territorial                                  Equidade o            Sustentabilidade
                                                                                   Rede de Cidades
  do Capital Humano               Negócios                  Competitiva                                        Bem-estar                Ambiental




                                                            ESTADO PARA RESULTADOS

                                                                ÁREA DE RESULTADOS
                                                          Investimento e                                  Qualidade
                                  Educação de             Valor Agregado
                                   Qualidade                                     Desenvolvimento          Ambiental
                                                           da Produção          do Norte de Minas,
                                                                                                                                                  QUALIDADE E INOVAÇÃO




                                                            Inovação,             Jequitinhonha,
                                                                                                                                                   EM GESTÃO PÚBLICA




                                 Protagonismo                                   Mucuri e Rio Doce
 QUALIDADE FISCAL




                                                           Tecnologia e                                  Defesa Social
                                    Juvenil
                                                            Qualidade
                                                            Lojística de           Redução da           Rede de Cidades
                                 Vida Saudável             Integração e         Pobreza e Inclusão        e Serviços
                                                         Desenvolvimento            Produtiva




                                                    DESTINATÁRIOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
                    Pessoas Instruídas,                                                                           Equidade entre
                      Qualificadas e               Jovens           Empresas Dinâmicas     Cidades Seguras e
                                                Protagonistas          e Inovadoras          Bem Cuidadas        Pessoas e Regiões
                        Saudáveis
Relatório de Sustentabilidade 2009




                          A Constituição Mineira inovou ao incluir em seu                        “tornar Minas o melhor Estado para se viver”.
                          texto a previsão de um plano de longo prazo,                           Integra-no uma série de objetivos estratégicos
                          denominado Plano Mineiro de Desenvolvimento                            e resultados finalísticos, organizados em 11
                          Integrado (PMDI), que tem por função esta-                             áreas de resultados, a serem perseguidos pelo
                          belecer diretrizes de longo prazo para orientação                      governo.
                          dos instrumentos de médio e curto prazo (PPAG,
                          LDO e LOA).                                                            Na área de resultados “Qualidade Ambiental”
                                                                                                 foram estabelecidos indicadores contemplados
                            O PMDI é um planejamento estratégico                                 nos Projetos Estruturadores do Sisema, que
                          estabelecido para 20 anos, contados de sua                             visam a promover a sinergia entre os resultados
                          elaboração (2003), e que tem como premissa                             finalísticos que se pretendem alcançar, conforme
                          básica uma visão de futuro definida como                               quadro abaixo:




                          Indicadores Finalísticos
24                                                                        Quadro síntese dos resultados finalísticos

                                                                                                      Valor de                        Valor
                                                                                   Unidade de                          Meta                          Meta
                            Indicador                                                                referência                      atingido
                                                                                    Medida                             2009                          2010
                                                                                                        2008                           2009

                            1. Tempo médio para a deliberação de
                                                                                      Dias              111,20          150            105,07          115
                            licenciamentos ambientais

                                                                                                       -48.520        -34.750          -13.335
                            2. Índice da cobertura vegetal                          Hectare                                                         -32.163
                                                                                                     (2007/2008)    (2008/2009)     (2008/2009)

                            3. Índice de qualidade da água (IQA) do rio das
                                                                                  Adimensional          38,17           41,10          40,90         45,00
                            Velhas – área da meta 2010 – (Fonte: Igam)

                            4. Índice de qualidade da água (IQA) dos rios > 60                       7 rios acima   11 rios acima   6 rios acima
                                                                                  Adimensional                                                     11 rios > 64
                            (Fonte: Igam)                                                                de 62           de 62          de 62

                            5. Índice de qualidade da água (IQA) dos rios > 70                       3 rios acima   3 rios acima    2 rios acima
                                                                                  Adimensional                                                     3 rios > 70
                            (Fonte: Igam)                                                                de 70          de 70           de 70


                            6. Percentual da população urbana com acesso à
                                                                                       %                45,9            50,0           50,0           55,0
                            disposição adequada de lixo (Fonte: Feam)


                            7. Número de UPGRHs estruturadas – acumulado
                                                                                    UPGRH                 0              0               3              -
                            (Fonte: Igam)


                            8. Demanda bioquímica de oxigênio – rio das
                            Velhas                                                   mg/l                6,3            6,0             6,6            5,0
                            (Fonte: Igam/Cetec)
Governança Pública




Definição dos Indicadores
                                      Informações complementares sobre a execução

                                                            Trata-se de um indicador que busca avaliar a diferença entre duas medições
                                                            relacionadas com a cobertura vegetal do Estado: o somatório das áreas cuja
                                                            cobertura vegetal nativa foram suprimidas e o somatório das áreas em que foi
 Indicador índice da cobertura vegetal.                     efetivada a sua recuperação com o replantio de espécies nativas.
                                                            Um dos principais motivos do bom desempenho desse indicador no ano agrícola
                                                            2008/2009 advém da crise financeira mundial, que desacelerou a economia e,
                                                            consequentemente, reduziu a supressão de vegetação no Estado de Minas Gerais.


                                                            O índice de qualidade das águas (IQA) é um indicador que sumaria os resultados de
                                                            nove parâmetros: oxigênio dissolvido, coliformes termotolerantes, pH, demanda
                                                            bioquímica de oxigênio, nitrato, fosfato total, temperatura da água, turbidez e
 Indicador índice de qualidade das águas (IQA) – 11 rios    sólidos totais. Assim definido, o IQA reflete a contaminação dos corpos de água por
 acima de 63                                                matéria orgânica e fecal, sólidos e nutrientes.

                                                            O cumprimento parcial das metas pactuadas para o ano de 2009 sofreu forte
                                                            influência das condições climáticas, principalmente no período chuvoso em regiões
                                                            onde predomina a poluição difusa.
                                                            Em anos em que há variações significativas de chuva ao longo das estações, como
 Indicador índice de qualidade das águas (IQA) – 3 rios     foi o caso de 2009, os corpos de água tornam-se passíveis de contaminações e,
 acima de 70                                                consequentemente, comprometem os resultados dos indicadores do IQA.


                                                            A meta proposta para esse indicador foi atingida, demonstrando o quão significativo
 Indicador percentual da população urbana com acesso        foram os esforços do Sisema frente ao problema da disposição inadequada de lixo.
 à disposição adequada de lixo.                             Assim, o resultado conquistado contribuiu para a melhoria da qualidade de vida dos
                                                            cidadãos mineiros e propiciou uma rede de cidades mais limpas e agradáveis.
                                                                                                                                                                       25
                                                            O índice de qualidade das águas (IQA) é um indicador que reflete a contaminação dos
                                                            corpos de água por matéria orgânica e fecal, sólidos e nutrientes.

                                                            O IQA do rio das Velhas – área da meta 2010 não atingiu a meta proposta, porém,
                                                            houve evolução no resultado conquistado em 2009, demonstrando que o esforço do
 Indicador índice de qualidade das águas (IQA) do rio das   Sisema está contribuindo para a revitalização do rio das Velhas, possibilitando, no
                                                            futuro, nadar, navegar e pescar nesse rio em sua área metropolitana.
 Velhas – área da meta 2010
                                                            Vale ressaltar que as condições climáticas também influenciam o resultado do IQA,
                                                            sendo o período chuvoso o mais crítico em regiões onde predomina a poluição difusa.
                                                            Assim, em anos em que há variações significativas de chuva ao longo das estações,
                                                            os corpos de água refletem essa variabilidade, comprometendo os resultados do IQA,
                                                            como ocorrido em 2009.



                                                            Em 2009 foi concluída a estruturação das UPGRHs em três bacias hidrográficas
                                                            de Minas Gerais – do rio Araguari (UPGHR PN2), do rio das Velhas (UPGRH SF5)
                                                            e dos rios Piracicaba e Jaguari (UPGRH PJ1). Em cada UPGRH estruturada foram
                                                            realizadas no mínimo duas reuniões (ordinárias e/ou extraordinárias), por ano;
 Indicador número de UPGRHs estruturadas                    os planos diretores de recursos hídricos e as metodologias de cobrança foram
                                                            aprovados pelos respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica; as Agências de Bacia
                                                            foram criadas por ato do Conselho Estadual de Recursos Hídricos e os contratos de
                                                            gestão para o repasse dos recursos arrecadados com a cobrança foram assinados.


                                                            A DBO é a quantidade de oxigênio consumida na oxidação biológica de matéria
                                                            orgânica presente nas águas, constituindo-se como o parâmetro mais utilizado
                                                            para medir a poluição de origem orgânica. Trata-se de um indicador de polaridade
 Indicador demanda bioquímica de oxigênio – rio das         negativa, ou seja, quanto menos oxigênio necessário para degradar a matéria
 Velhas                                                     orgânica, melhor a qualidade da água. O resultado apurado em 2009 apresentou uma
                                                            pequena variação em relação a 2008, passando 6,0 para 6,6 mg/l de DBO. Tal variação
                                                            deve-se aos desvios nas ocorrências de chuvas observadas em 2009, em relação ao
                                                            esperado.


                                                            O indicador mede o percentual da população urbana do Estado de Minas Gerais
 Indicador tempo médio para a deliberação de pedidos        atendida por sistemas (cujos resíduos sólidos urbanos sejam recolhidos e
 de licenciamentos ambientais                               devidamente tratados) de disposição de resíduos sólidos urbanos devidamente
                                                            regularizados pelo Sisema.
Relatório de Sustentabilidade 2009




                          Acordo de Resultados                                                                                               órgão e entidade, definidas a partir do Mapa
                                                                                                                                             do Caminho, ferramenta construída para o
                          O Acordo de Resultados é um contrato de                                                                            alinhamento estratégico do Sisema.
                          gestão no qual são definidos, pelo Governo,
                          os resultados esperados para cada área de                                                                          Com o cumprimento das metas pactuadas, o
                          atuação governamental. O principal objetivo                                                                        Sisema faz jus a um conjunto de autonomias
                          desse instrumento de gestão é a definição de                                                                       gerenciais e financeiras, o que resulta em
                          prioridades representadas por indicadores e                                                                        benefício do servidor, mediante o pagamento de
                          metas, garantindo que os resultados esperados                                                                      prêmio por produtividade.
                          sejam o foco de atuação das instituições e dos
                          servidores públicos mineiros.                                                                                      O Mapa do Caminho, ferramenta de alinhamento
                                                                                                                                             estratégico, teve um importante papel quando
                          Atualmente, o Acordo de Resultados é pactuado                                                                      de sua implementação, favorecendo a visão
                          em duas etapas. Na primeira etapa são pactuadas                                                                    integrada dos objetivos a serem atingidos pelo
                          as prioridades estabelecidas no Planejamento                                                                       Sisema e subsidiando o desdobramento das
                          Estratégico do Governo, com a execução dos                                                                         metas pactuadas na segunda etapa do Acordo de
                          Projetos Estruturadores, a Agenda Setorial do                                                                      Resultados. A utilização dessa ferramenta exige
                          Choque de Gestão e a Racionalização do Gasto.                                                                      uma revisão contínua dos objetivos traçados, o
                                                                                                                                             que não vem acontecendo.
26                        Já na segunda etapa são pactuadas metas
                          estabelecidas por equipes de trabalho de cada

                          Mapa do Caminho
                          Sustentabilidade




                                                              Q2 - Proteger a biodiversidade, os
                                                                                                                        Q1 - Promover a melhoria da
                            Ambiental e




                                                           recursos hídricos e reduzir os efeitos dos
                             Qualidade




                                                                                                                        qualidade e sustentabilidade
                                                                     resíduos produzidos


                                                                        Empreendedor                                           Cidadão Usuário
                                                                                                                                                                                              Responsabilidade financeira




                                                                                                                                                                     PROPOSTA DE VALOR
                                                                 C1 - Tornar mais ágil e efetiva                 C2 - Atender com eficiência as demandas             • Credibilidade
                                                                    regularização ambiental                               dos cidadãos usuários                      • Trasparência
                               Público-alvo




                                                                                                                                                                     • Clareza                                                     R1 - Otimizar a relação
                                                                           Governo                                      Entidades Representativas                    • Agilidade no                                                  custo/efetividade
                                                             C3 - Buscar o comprometimento das                      C4 - Fortalecer o alinhamento entre                atendimento
                                                             Secretarias com o desenvolvimento                     as partes para efetivação das políticas           • Responsabilidade
                                                                        sustentárvel                                     públicas de meio ambiente                     Socioambiental
                                                                                                                                                                     • Gestão Participativa


                                                      Políticas de meio ambiente e                   Regularização Ambiental                            Inovação
                                                      desenvolvimento sustentável
                                                                                                                                                                                                                                    Gestão Financeira
                                                       P1 - Consolidar e implementar                      P3 - Aprimorar                  P5 - Desenvolver e articular a imple-
                                                    instrumentos de políticas públicas                                                                                                                                      P7 - Aprimorar a gestão financeira
                               Processos Internos




                                                                                                   continuamente o processo de           mentacão de instrumento econômicos
                                                      ambientais para floresta, fauna,               regularização ambiental             e de gestão para a proteção ambiental
                                                     recursos hídricos, solo e resíduos
                                                                                                                                                                                                                                     Relacionamento

                                                     P2 - Estabelecer e implementar a                                                          P6 - Promover e articular a
                                                                                                     P4 - Intensificar o moni-                                                                P11 - Otimizar a comunicação interna e externa
                                                    política para redução das emissões                                                     implementação de investimentos
                                                                                                    toramento e a fiscalização
                                                     na atmosférica e gases do efeito                                                    públicos e privados com externalidade
                                                                                                             ambiental
                                                                   estufa                                                                         sambientais positivas

                                                                                                                                                                                                  P12 -Ativar de forma pró-ativa na orientação
                                                                                               Informacão e Conhecimento
                                                           P8 - Compatibilizar o                       P9 - Disponibilizar
                                                                                                                                              P10 - Promover parcerias para                                    P13 - Otimizar parcerias com os Poderes
                                                     desenvolvimento econômico com                 informações para suporte
                                                                                                                                             aquisição e difusão de know-how                                  Legislativo e Judiciário e Ministério Público
                                                       as questões socioambientais                 das decisões estratégicas




                                                                                           Pessoas                                                                   Cidadão Usuário                                                     Gestão da Informação
                                                                                                                           • Meritocracia
                                                      A1 - Promover uma cultura                                                                                                        • Administrativa
                                                                                                                           • Política Salarial
                                                                                                                                                       A3 - Consolidar a integração    • Operacional
                                   A &C




                                                         sistêmica e integrada,           A2 - Promover a valorização                                                                                                                     A4 - Etivar a gestão
                                                                                                                           • Capacitação
                                                     respeitando a identidade dos                dos servidores                                          institucional do Sisema       • Processual                                     integrada da informação
                                                                                                                             Permanente
                                                                órgãos                                                                                                                 • Técnica
                                                                                                                           • Respeito
Governança Pública




   3
  Gestão
Ambiental
                             27
Relatório de Sustentabilidade 2009




                          FERRAMENTAS, SISTEMAS                                desenvolvidas pelas equipes técnicas do IEF,
                                                                               Igam, Feam e Semad.
                          E TECNOLOGIAS DE                                     • base de dados oficiais – contém dados geo-
                          INFORMAÇÃO                                           rreferenciados do Estado (escala de origem
                                                                               1:50.000 e 1:100.000, correspondendo às cartas
                          Geoprocessamento                                     topográficas do IBGE);
                                                                               • base de dados de imagens – contém imagens de
                            Conjunto de tecnologias que integram as            satélite, fotografias aéreas, ortofotocartas para
                            fases de coleta, processamento e uso de            utilização em sensoriamento remoto e SIGs;
                            informações espacialmente localizadas,             • mapas referentes à gestão dos recursos
                            seus cruzamentos, análises e produtos.             hídricos;
                                                                               • base de dados das unidades de conservação
                          O geoprocessamento é um conjunto de tec-             – define os limites de área de abrangência das
                          nologias que integram as fases de coleta,            áreas protegidas do Estado de Minas Gerais,
                          processamento e uso de informações espa-             bem como detecta a importância das áreas
                          cialmente localizadas, seus cruzamentos,             confrontantes e define com precisão os limites
                          análises e produtos. Nesse sentido, auxilia          e as propriedades internas das unidades de
                          no monitoramento ambiental, por permitir             conservação;
28                        associação de dados de diferentes fontes para        • mapas sobre vegetação e uso do solo de
                          fins de gestão de uma determinada área.              Minas – produzidos a partir de imagens via
                                                                               satélite, que indicam, por exemplo, o tamanho
                          O geoprocessamento, por meio dos Sistemas            e tipo de florestas e matas, podendo alertar
                          de Informações Geográficas (SIG), apoia o            para degradação de áreas ambientais e auxiliar
                          monitoramento de alterações ambientais,              proprietários de fazendas e pesquisadores.
                          avaliações de situações críticas, criação de         Contém planos de drenagem, identificação de
                          diferentes cenários e definição de zoneamentos       áreas urbanas, rodovias, coordenadas, serras,
                          ambientais. O aumento de investimento em             bacias hidrográficas, limites de municípios e
                          tecnologia proporcionou grandes avanços na           outros.
                          geração e no tratamento de dados ambientais.
                                                                               Siam – Sistema Integrado de
                          Os produtos gerados, de interesse da co-             Informação Ambiental
                          munidade usuária dos serviços do Sisema
                          (setores governamentais, não governamentais          O processo de regularização ambiental atual-
                          e empresariais, universidades e centros de           mente utiliza o Sistema Integrado de Informação
                          pesquisa), são disponibilizados via web, nos sites   Ambiental (Siam), criado em 2003 com o
                          institucionais, conforme citados abaixo:             objetivo de automatizar, controlar e integrar
                                                                               os processos e procedimentos dos órgãos que
                          • base de dados georreferenciados do Sistema         compõem o Sisema. Uma das funções do Siam
                          Integrado de Informações Ambientais (Siam)           é justamente facilitar e promover a efetiva
                          – contém dados georreferenciados, continua-          integração técnica e administrativa do Sisema,
                          mente atualizados a partir das aplicações            bem como a minimização e a otimização de
Gestão Ambiental




esforços, recursos e investimentos humanos            Sisema Net – Sistema Integrado de Gestão do
e financeiros necessários para a produção             Meio Ambiente
sistemática de informações digitais geográficas
e georreferenciadas sobre o nosso Estado.             O desenvolvimento do novo sistema foi iniciado
Considerando as profundas e significativas            em 2009 e é composto por diferentes módulos,
mudanças, principalmente nas atribuições legais       com foco na unificação de todos os sistemas
ocorridas nos órgãos que compõem o Sisema,            constantes nas quatro casas (IEF, Feam, Igam e
desde a criação do Siam e problemas técnicos          Semad), respeitando as particularidades de cada
e operacionais desse sistema, sobretudo               órgão que compõe o Sisema. A base do Sisema
decorrentes das dificuldades enfrentadas para         Net é o módulo de entrada única que possibilitará
a integração da regularização ambiental pela          ao usuário utilizar os serviços oferecidos num
Feam, Igam e IEF, por meio das Suprams, bem           mesmo portal de segurança, para realizar ações
como a complexidade de adaptação do Siam              que vão desde buscar informações e realizar
para atender às novas diferentes demandas             cadastros mais simples, até requerer um
do Sisema, tornou-se necessário avançar no            licenciamento ambiental. O Sisema Net possui
processo evolutivo do sistema de informação.          interações com outros sistemas do Estado,
Assim foi concebida uma segunda etapa, capaz          visando ao aproveitamento de informações e
de operar de forma eficaz, proporcionando             evitando criações de base similares dentro do
segurança, estabilidade e governança aos              Estado de Minas Gerais.                                                29
aplicativos ativos, hoje em funcionamento. Em
outras palavras, foi constatada a necessidade de      Seu objetivo é evitar a duplicidade de dados,
desenvolvimento de um novo Sistema Integrado          correlacionar informações entre as casas e,
de Gestão do Meio Ambiente (Sisema NET)               a partir de uma base sólida, possibilitar uma
para substituir o Siam e dotar a instituição de       gestão mais eficaz, de acordo com a diretriz de
controles informacionais agregados.                   gestão transparente do Estado.




     Cada orgão possui seus objetivos
     e suas particularidades
                                                                                GESTÃO TRANSPARENTE
                                                            Gestão




                                                        Fiscalização




                                   Inventário    controle       Regularização      Gestão
                                                Ambiental        Ambiental       Financeira



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Sema - Relatório de Sustentabilidade

  • 1. Sisema Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos /MG Relatório de Sustentabilidade 2009
  • 2.
  • 3. Mensagem da Administração 06 Perfil do Sisema 07 Governança Pública 15 Gestão Ambiental 27 Meio Ambiente e Recursos Hídricos 45 Conquistas e Desafios 78 Sobre o Relatório 113 Índice Remissivo GRI 114 Informações Complementares 119
  • 5. Relatório de Sustentabilidade 2009 MISSÃO Garantir aos cidadãos o direito ao meio ambiente sadio e assegurar a implementação de políticas compatíveis com o desenvolvimento sustentável. VISÃO Ser excelência em promoção da qualidade ambiental. APRESENTAÇÃO O Relatório de Sustentabilidade é o principal instrumento de comunicação de desempenho social, ambiental e econômico das organizações e o modelo da Global Reporting Initiative (GRI) é atualmente o mais completo e mundialmente difundido. Este é o II Relatório de Sustentabilidade do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Minas Gerais dentro dos princípios e diretrizes da GRI, o padrão de relato mais avançado e rigoroso 5 do mundo, que aponta indicadores econômicos, sociais e ambientais e prima pela participação dos stakeholders da instituição. Para esclarecer dúvidas ou fazer sugestões a respeito do conteúdo deste relatório, envie um e-mail para renata.meirelles@meioambiente.mg.gov.br . cOMO lER O RElATóRIO O II Relatório do Sisema se baseia em sua estrutura integrada, focando os aspectos de gestão ambiental do Estado de forma conjunta e não segmentada em Agendas (Azul, Branca, Verde e Marrom), como apresentado no I Relatório. Ressalte-se, contudo, que a identidade dos órgãos e entidades que compõem o Sistema é mantida nos diversos tópicos, onde são apresentadas as iniciativas, esforços e projetos da Semad, Feam, IEF e Igam, principalmente no tópico Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Ao longo do Relatório são apresentados alguns elementos gráficos para facilitar a leitura: links para acesso a documentos, sites das entidades e o texto integral.
  • 6. Mensagem da Administração Sustentabilidade. pagamos R$ 40 milhões de desapropriações. Criamos, testamos e aprovamos um mecanismo de pagamento Esta é a palavra do século, cerne da preocupação de por serviços ambientais prestados por quem faz mais empresas, corporações e governos que se querem do que o exigido por lei no que se refere à preservação na linha de frente do combate ao desperdício e das matas. Ou seja: inovamos nesta área, obtendo na implementação de políticas de preservação e resultados francamente animadores. conservação dos recursos naturais renováveis do planeta. Este é o conceito e o paradigma a orientar E não perdemos de vista a questão vital de proteção todas as decisões e atividades do Sisema – Sistema das águas: fortalecemos os Comitês de Bacias Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Hidrográficas e estruturamos, em um longo processo Minas Gerais. De sonho de ecologistas de vanguarda, participativo, a base para o início da cobrança pelo uso a questão da sustentabilidade saiu dos gabinetes de de recursos hídricos. Acreditamos que a gestão das planejamento e entrou na cabeça e nos planos de todas águas vai representar, num futuro próximo, o maior as instituições sérias e comprometidas com a qualidade desafio do pacto federativo, abrindo possibilidades de de vida do nosso planeta, no mundo inteiro. Ou seja, cooperação interestadual, de forma horizontal, unindo ganhou reconhecimento geral como objetivo inadiável e as esferas municipal, estadual e federal em torno de inarredável de toda gestão moderna. objetivos comuns. 6 Não constituem mais exceções o aproveitamento Queremos, também, destacar a criação da Política da energia solar, o reaproveitamento de águas no Estadual de Gestão dos Resíduos Sólidos, alinhada âmbito doméstico, a “moda” dos telhados verdes, em à preocupação setorial internacional, e a conclusão que jardins substituem telhas, contribuindo para a do Inventário de Gases de Efeito Estufa do Estado refrigeração de ambientes. de Minas Gerais, em iniciativa pioneira, em âmbito estadual, no País. Assim, trabalhamos cientificamente O compromisso com a sustentabilidade se espalha e para nos adaptar às mudanças climáticas que estão em ganha mentes de arquitetos, urbanistas, marqueteiros, curso no planeta. profissionais da saúde, educadores e de toda a sociedade, enfim. O mesmo compromisso que norteou Este relatório mostra os progressos do nosso trabalho nossas ações de integração sistêmica dos órgãos no exercício de 2009 e evidencia os segmentos de de meio ambiente, convencidos que estamos de que maior sucesso, bem como as áreas em que o esforço atuações estanques não são a melhor solução para de inovação e renovação de procedimentos se torna o problema de reutilização, reaproveitamento e mais urgente e prioritário: é um retrato de “Minas descoberta de novas formas de lidar com descartes e sustentável”, ou seja, do Estado que estamos cons- resíduos – desde os gerados pelos domicílios, até os que truindo para despontar no cenário nacional como são provenientes das grandes indústrias, como as de referência nessa área. papel, plástico, pneus, baterias e outras que manipulam matérias-primas por si sós perigosas. Ainda há muito a fazer, mas é importante ver o quanto caminhamos e o quanto nesta jornada vão se tornando Conseguimos reduzir os desmatamentos no Estado cada vez mais claros os rumos que a política setorial em 29,3% em relação a 2007 e assegurar a proteção tem que tomar. Conhecer onde estamos é o primeiro e de 84 mil hectares, distribuídos em 14 unidades de importante passo para um mais seguro caminhar. conservação (UCs) estaduais. Entre 2007 e 2009, regularizamos 104 mil hectares de áreas de unidades José carlos carvalho de conservação, ultrapassando a meta anual de 30 mil Secretário de Estado do Meio Ambiente hectares. Com os recursos da compensação ambiental, e Desenvolvimento Sustentável
  • 8. Relatório de Sustentabilidade 2009 SISTEMA ESTADUAl DE MEIO AMBIENTE E REcURSOS HÍDRIcOS – Sisema Conjunto de órgãos e entidades do Governo de Minas Gerais com um objetivo comum: melhorar a qualidade ambiental e garantir a sustentabilidade no Estado. Organograma Sistema Operacional da Secretaria de Estado de meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Semad e o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - Sisema Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Semad 8 Conselho Estadual de Conselho Estadual de Política Ambiental Recursos Hídricos Copam CERH Fundação Estadual do Instituto Estadual Instituto Mineiro de Meio Ambiente de Florestas Gestão das Águas Feam IEF Igam Sistema Operacional da Semad Polícia Militar Núcleo de Gestão de Minas Gerais Ambiental PMMG NGA Sisema legendas LINHA DE SUBORDINAÇÃO LINHA DE VINCULAÇÃO
  • 9. Perfil do Sisema Integração para a eficiência Comitê de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI) e os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs). Para o Estado, a integração das ações de proteção ao meio ambiente permite a unificação e racionalização de suas áreas meio e o compartilhamento de recursos materiais, humanos e financeiros entre Semad, Feam, Igam e IEF e tem como objetivo compartilhar os recursos, sem descaracterizar as instituições, e criar uma cultura de ação sistêmica e integrada. O diferencial apresentado na estrutura organi- zacional do Sisema é a unificação da área administrativa e a centralização das atividades de planejamento; gestão de recursos humanos; comunicação; orçamento; contabilidade e fi- nanças; compras e contratações; sistema de 9 informações e transportes. O maior desafio do Sisema é consolidar a integração de suas entidades, romper barreiras culturais e concluir projetos como os de regionalização da política e gestão ambiental e de licenciamento integrado. O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) foi legalmente instituído pela Semad – Secretaria de Estado de Lei Estadual Delegada nº 125, de 2007, com a Meio Ambiente e Desenvolvimento finalidade de regionalizar as medidas emanadas Sustentável do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), através da articulação coordenada do órgão e A Semad foi criada em 1995, pela Lei n° 11.903, das entidades que o compõem: Secretaria de com a função de definir e executar a política e Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento a estratégia ambiental do Governo de Minas Sustentável (Semad); Fundação Estadual do Gerais. Em 2003, com a política “Choque de Meio Ambiente (Feam); Instituto Mineiro de Gestão” e a criação de 31 projetos, o órgão Gestão das Águas (Igam); Instituto Estadual de deu início a um movimento de modificações Florestas (IEF); Núcleos de Gestão Ambiental internas profundas, que culminaram na criação (NGAs); Polícia Ambiental de Minas Gerais; do Sistema Estadual de Meio Ambiente em 2007, que passou a ser denominado Sistema Estadual
  • 10. Relatório de Sustentabilidade 2009 de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) Igam – Instituto Mineiro de Gestão a partir de 2009, com a Lei ° nº 18.365. Dentro das Águas desse sistema, a Semad permanece como o O Igam foi criado em 1997 pela Lei n° 12.584, órgão que estabelece a governança na área que alterou a denominação do Departamento ambiental do Estado. A secretaria é auxiliada de Recursos Hídricos do Estado de Minas pelos órgãos colegiados – Conselho Estadual de Gerais (DRH-MG), vinculado à Secretaria de Política Ambiental (Copam), Conselho Estadual Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos. de Recursos Hídricos (CERH) e Comitê Gestor de Hoje, é uma autarquia estadual, responsável Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI). pelo gerenciamento das ações de preservação da quantidade e da manutenção da qualidade Feam – Fundação Estadual de águas, executando as políticas de recursos do Meio Ambiente hídricos e de meio ambiente em Minas Gerais. A Feam completou 20 anos de realizações que No âmbito federal, integra o Sistema Nacional de corroboram sua característica de inovação Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGRH). em gestão ambiental. Nestes vinte anos Na esfera estadual, o Instituto faz parte do desenvolveu e implementou os instrumentos de licenciamento, fiscalização e legislação Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos ambiental, atuando também como secretaria Hídricos (SEGRH-MG), constituído também 10 executiva do Copam. Essas atividades foram pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e subsidiadas pela execução de pesquisas e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Conselho projetos para o monitoramento do ar, da água e Estadual de Recursos Hídricos (CERH), Comitês dos efluentes industriais. de Bacias Hidrográficas (CBHs) e das Agências de Bacias Hidrográficas e entidades equiparadas. Até 2007 responsabilizou-se pelo licenciamento ambiental das atividades industriais, da mine- O Igam é responsável pela concessão de direito de ração e de infraestrutura. Atualmente, com a uso dos recursos hídricos, pelo monitoramento da descentralização do licenciamento ambiental, qualidade das águas superficiais e subterrâneas a Feam concentra seus esforços no fomento, no Estado, pela gestão do Sistema Estadual participação e desenvolvimento de pesquisas de Informações sobre Recursos Hídricos, pela e projetos para implementação de estratégias fiscalização de uso das águas das bacias e pela de gestão ambiental nos municípios, nas em- estruturação das Agências de Bacia. Atua presas e no Estado. Com ações estruturadas também como secretaria executiva do Fundo em quatro eixos temáticos – ar, energia e de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento mudanças climáticas, resíduos e solo –, estão Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado em desenvolvimento os seguintes programas: de Minas Gerais (Fhidro). Ambientação; Energia e Mudanças Climáticas; Fiscalização Ambiental; Gestão da Qualidade do IEF – Instituto Estadual de Florestas Ar; Gestão de Resíduos; Minas sem Lixões; Minas Trata Esgoto; Produção Sustentável – Indústria, O IEF foi criado em 1962 pela Lei nº 2.606, Mineração e Infraestrutura; Resíduo é Energia; inicialmente como autarquia ligada à Secretaria Solos de Minas. de Estado de Agricultura e, em 1995, vinculado
  • 11. Perfil do Sisema à Semad, para atuar no desenvolvimento e na A atuação da PMMG na fiscalização ambiental execução das políticas florestais, de pesca, de do Sisema é estabelecida mediante convênio recursos naturais renováveis e de biodiversidade com a Semad. em Minas Gerais. Regionalização: uma alternativa Com escritórios em mais de 200 cidades, o IEF para atender bem todo o Estado apoia e promove as ações de florestamento e reflorestamento, desenvolve pesquisas, in- As perspectivas de descentralização e ventários e mapeamentos sobre a biomassa, desconcentração, estimuladas pela Consti- a biodiversidade e os recursos naturais do tuição Federal de 1988, são observadas Estado. Compete ao Instituto propor a criação em Minas Gerais nas diferentes áreas e administrar as unidades de conservação temáticas. A primeira consiste na transfe- estaduais e as áreas de proteção ambiental rência de atribuições de uma esfera destinadas à conservação e à preservação, bem governamental a outra e a segunda visa como promover e incentivar o ecoturismo no à capilarização de organismos existentes, Estado. Em 2009, com a Lei n° 18.365, o fomento difundindo sua atuação. florestal de natureza econômica foi transferido para a competência da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento 11 (Seapa), permanecendo na competência do IEF as atividades de reposição florestal e fomento florestal voltadas para a recuperação das áreas de preservação permanente (APPs), de reserva legal e de formação de corredores ecológicos. Com a sua atuação regionalizada, cria alter- nativas para atender bem todo o Estado. A autarquia estadual realiza a gestão florestal com base em 13 Escritórios Regionais. Polícia Militar de Meio Ambiente A Polícia Militar de Meio Ambiente, por meio da Diretoria de Meio Ambiente e Trânsito (Dmat) e das Unidades de Execução Operacional de Meio Ambiente e Trânsito, com cerca de 1,3 mil policiais militares, contribui com a fiscalização e com a garantia do cumprimento da legislação ambiental no Estado. As Unidades de Execução Operacional de Meio Ambiente e Trânsito estão subordinadas, na esfera técnica, à DMAT.
  • 12. Relatório de Sustentabilidade 2009 IEF e Escritórios Regionais para as demais esferas governamentais. A atuação do Instituto Estadual de Florestas Outra medida descentralizadora importante (IEF) está desconcentrada em 13 Escritórios foi a criação dos Núcleos Operacionais de Regionais, cujas abrangências geográficas são Pesca e Biodiversidade (em alguns casos sob praticamente coincidentes com o contorno das a denominação de Centros Operacionais ou 10 macrorregiões de planejamento do Estado. Agências Especiais, que apresentam ligeiras distinções). Através deles é possível a todos os Os Escritórios Regionais, organizados em cidadãos interessados obter carteira de pesca gerências administrativas e técnicas, têm amadora com mais rapidez do que ocorreria autonomia para realizar desde a aquisição de caso houvesse a concentração desse serviço em bens e contratação de serviços até a execução um único município que respondesse por toda a de vistorias. Essas unidades são o primeiro região. exemplo de implementação descentralizada da política e gestão ambiental mineira. Tal O IEF conta hoje com 53 unidades desse tipo, orientação, adotada pelo IEF, permite à entidade sendo de duas a cinco por Escritório Regional, alcançar distintas realidades do Estado sem, e com sete integradas fisicamente às Suprams. necessariamente, transferir essa atribuição Elas recebem e tramitam documentos. Para o 12 Escritórios Regionais do IEF Januária Unaí Montes Claros Teófilo Otoni Diamantina Patos de Minas Sete Lagoas Governador Uberlândia Valadares Divinópolis Barbacena Ubá Varginha Fonte: Gemog/Sisema http://www.ief.mg.gov.br
  • 13. Perfil do Sisema atendimento das demais localidades do Estado as cidades na área de abrangência de cada um. existem as Agências de Atendimento em Florestas, Pesca e Biodiversidade (Aflobios). Suprams – Superintendências O desafio agora é estabelecer e manter Regionais de Meio Ambiente procedimentos padronizados em todas essas representações do IEF no interior. As Suprams são estruturas organizadas para planejar, supervisionar, orientar e executar Mas a desconcentração e descentralização – no as atividades relativas às políticas estaduais âmbito do IEF – não param por aí. Caminha-se, de proteção ambiental e de gerenciamento também, em outro sentido: o do envolvimento dos recursos hídricos dentro de suas áreas crescente dos municípios na execução da polí- de abrangência territorial. Foram instituídas tica ambiental do Estado, através da assina- em 2003 a partir do “Choque de Gestão”, que tura de convênios e acordos com prefeituras implantou a política de desconcentração das interessadas em impulsionar ações nessa área funções administrativas. São subordinadas com o apoio do IEF. Alguns Escritórios Regionais à Semad, para questões administrativas, e também buscam parcerias com as prefeituras, tecnicamente à Feam, ao IEF e ao Igam. Hoje o municipais para a execução de seus programas Estado é dividido em 10 regiões, cada uma com que hoje envolvem a participação de quase todas sua respectiva superintendência. 13 Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Supram Unaí Montes Claros Diamantina Uberlândia Governador Valadares Belo Horizonte Divinópolis Ubá Varginha Fonte: Gemog/Sisema http://www.semad.mg.gov.br
  • 14. Relatório de Sustentabilidade 2009 Igam e Núcleos Regionais Hidrográficas e executar atividades relativas à fiscalização, às outorgas e ao monitoramento O Igam possui quatro Núcleos Regionais no qualiquantitativo. Estão em funcionamento os Estado, integrados fisicamente às sedes das Núcleos de Montes Claros, Divinópolis, Varginha Suprams. Os Núcleos atuam no fortalecimento e Governador Valadares. Outros estão em e compatibilização das políticas de gestão estudo, com o intuito de agilizar os processos e ambiental e de recursos hídricos; têm a atividades realizadas em Belo Horizonte. competência de apoiar os Comitês de Bacias Núcleos Regionais do Instituto Mineiro de Gestão das Águas - Igam Montes Claros Divinópolis Varginha Governador Valadares Montes Sedes da Supram Unaí Claros 14 Diamantina Governador Valadares Uberlândia Belo Horizonte Divinópolis Ubá Varginha Fonte: Gemog/Sisema http://www.igam.mg.gov.br
  • 15. 2 Governança Pública 15
  • 16. Relatório de Sustentabilidade 2009 GESTÃO PARTIcIPATIVA na construção de consenso para a problemática ambiental e a prática de diálogo constante. O Sisema se destaca no cenário nacional por promover a gestão participativa e construção de consenso descentralizada do meio ambiente e dos recursos hídricos, diretriz prevista pela copam – conselho Estadual de Política legislação federal e estadual. Ambiental A gestão é considerada participativa quando A gestão do Sisema é marcada pelo modelo busca compartilhar com todos os envolvidos a colegiado e participativo, assegurando que responsabilidade pelo planejamento, tomada de representantes da sociedade civil participem decisão e controle dos processos. Esse modelo da tomada de decisões estratégicas para o de gestão inclui a sociedade civil na deliberação meio ambiente em Minas. e implementação das políticas públicas. A descentralização cria territórios específicos O Copam é o órgão que efetivamente determina de governo participativo, por meio dos órgãos as diretrizes das políticas ambientais no Es- representativos de composição plural. Os tado. Compete ao Conselho promover os órgãos colegiados do Sisema atuam desde 1977 atos concretos dessas políticas no que tange 16 à regularização ambiental e à aplicação de penalidades. É um órgão colegiado, cujo plenário é composto por 36 membros que representam o poder público, a sociedade civil, o setor empresarial, as organizações ambientalistas e a sociedade acadêmica. Criado em 1977 pelo Decreto n° 18.464, inicialmente como uma comissão, o Copam passou por diversas mudanças estruturais para se ajustar aos desafios ambientais e às novas realidades sociais, políticas e econômicas. Em razão da última reestruturação, ocorrida em 2007 (Decreto n° 44.667), o Copam conta hoje com a seguinte estrutura: Presidência (cargo ocupado pelo Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten- tável), Secretaria Executiva (exercida pela Secretaria Adjunta da Semad), Câmara Normativa e Recursal, Plenário, Unidades Regionais Colegiadas e cinco Câmaras Temáticas nos órgãos do Sisema, sendo: Energia e Mudanças Climáticas; Indústria; Mineração
  • 17. Governança Pública e Infraestrutura; Instrumentos de Gestão URcs – Unidades Regionais colegiadas Ambiental; Atividades Agrossilvopastoris (produção agrícola, animal e florestal) e Proteção Julgados cerca de 1,3 mil processos de licenci- à Biodiversidade e de Áreas Protegidas. O papel amento ambiental de instância final deliberativa das ações de ordem administrativa e de infrações passou a As URCs foram constituídas em 2003, em con- ser exercida pela Câmara Normativa e Recursal. sequência do “Choque de Gestão” e da criação do Projeto Estruturador Gestão Ambiental Os conselheiros do Copam se reúnem ordi- – MG Século XXI. Esse projeto instituiu a nariamente a cada três meses e extraor- desconcentração das funções administrativas dinariamente por demandas específicas. Para como um dos pressupostos da política ambiental os conselheiros não existe remuneração pelos de Minas. Desde aquele ano, as URCs julgavam os trabalhos prestados. processos de regularização ambiental de médio porte. A partir de 2007, com a reorganização http://www.conselhos.mg.gov.br/copam do Copam, adquiriram maior importância e passaram a deliberar, também, sobre a regularização de empreendimentos de grande porte nas suas respectivas áreas de abrangência. 17 Composição do Copam Copam PLENÁRIO CÂMARAS TEMÁTICAS CÂMARA NORMATIVA URCs E RECURSAL Unidade Regional Colegiada TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA - TMAP Unidade Regional Colegiada SUL DE MINAS - SM Câmara de Energia e Mudanças Climáticas - CEM Unidade Regional Colegiada ALTO SÃO FRANCISCO - ASF Câmara de Indústria, Unidade Regional Colegiada Mineração e Infraestrutura - CIM ZONA DA MATA - ZM Unidade Regional Colegiada Câmara de Instrumentos NORTE DE MINAS - NM de Gestão Ambiental - CIG Unidade Regional Colegiada LESTE MINEIRO - LM Câmara de Atividades Agrossilvopastoris - CAP Unidade Regional Colegiada JEQUITINHONHA - JEQ Câmara de Proteção à Biodiversidade Unidade Regional Colegiada NOROESTE DE MINAS - NOR e Áreas Protegidas - CPB Unidade Regional Colegiada RIO PARAOPEBA - RP Unidade Regional Colegiada RIO DAS VELHAS - RV
  • 18. Relatório de Sustentabilidade 2009 Entre 2003 e 2004, foram criadas sete URCs. da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Até o final de 2008, eram 10 Unidades Regionais, do Estado de Minas Gerais (Fetaemg) e de ONGs sendo oito no interior e duas em Belo Horizonte. ligadas às questões ambientais. Elas funcionam como primeira instância das deliberações do Copam no que se refere à cERH – conselho Estadual de Recursos aprovação dos processos de regularização Hídricos ambiental e à aplicação de penalidades. As URCs recebem o suporte administrativo, técnico e Criado pelo Decreto nº 26.961, de 28/04/87, jurídico das Superintendências Regionais de o CERH faz parte do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Gerenciamento de Recursos Hídricos (SEGRH- (Suprams), que atuam como secretarias MG). Incorporado ao Sisema em 2009, tem como executivas dessas unidades descentralizadas finalidade promover o aperfeiçoamento dos me- do Copam. Os conselheiros das Unidades canismos de planejamento, compatibilização, Regionais também propõem políticas regionais avaliação e controle dos recursos hídricos do de conservação do meio ambiente. Cada URC Estado, tendo em vista os requisitos de volume possui, no máximo, 20 conselheiros. Em 2009 as e qualidade necessários aos seus múltiplos usos. URCs realizaram 108 reuniões e julgaram cerca Com caráter colegiado, deliberativo e normativo, de 1,3 mil processos de licenciamento ambiental. é constituído por representantes dos usuários 18 e de entidades da sociedade civil ligadas aos copas – comissões Paritárias recursos hídricos, de forma paritária com o poder público, possuindo igual poder de voto. As Comissões Paritárias (Copas), criadas em Responsável por estabelecer as diretrizes da 2007 pelo Decreto Estadual n° 44.667, são Política Estadual de Recursos Hídricos, funciona estruturas colegiadas do IEF, presentes em como instância para os recursos interpostos às todos os Núcleos e Centros Operacionais de decisões adotadas no âmbito dos Comitês de Florestas, Pesca e Biodiversidade, bem como nas Bacias Hidrográficas, deliberando sobre conflitos Agências Especiais existentes. São formadas por ocorridos nas áreas geográficas abrangidas representantes do poder público e da sociedade pelos respectivos comitês. civil e possuem caráter consultivo e deliberativo. Atualmente, as 53 unidades em atividade Entre as atribuições do Conselho, estão: o discutem e deliberam sobre os pedidos de estabelecimento de critérios e de normas autorização de supressão da cobertura vegetal para as outorgas de direito de uso da água e sobre intervenções em áreas de preservação e para a cobrança pelo uso dos recursos permanente (APPs). hídricos; a aprovação da criação dos Comitês de Bacias Hidrográficas e a deliberação sobre o As comissões são compostas por seis membros enquadramento dos corpos de água em classes. com direito a voto, sendo três relativos ao As questões envolvendo os recursos hídricos de poder público: um membro do IEF, assumindo mais de uma bacia hidrográfica também passam a presidência da plenária, um membro da pelo CERH. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e um representante da Polícia O órgão está estruturado em uma plenária Militar de Meio Ambiente. Os outros três postos e três câmaras técnicas: Câmara Técnica de pertencem à sociedade civil, com assentos para Planos de Recursos Hídricos, Câmara Técnica representantes da Federação da Agricultura e de Instrumentos de Gestão e Câmara Técnica Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Institucional e Legal. Conta com a Secretaria
  • 19. Governança Pública Executiva, exercida pelo secretário adjunto da os valores da cobrança pelo uso de recursos Semad, e a Presidência, exercida pelo titular da hídricos, dentre outras competências. Semad. Agências de Bacia e Entidades cBHs – comitês de Bacia Hidrográfica Equiparadas Os Comitês, caracterizados como a base da As Agências de Bacia, juntamente com a Semad, gestão de recursos hídricos da bacia hidrográfica, o CERH-MG, o Igam e os Comitês de Bacia, são organismos deliberativos e normativos integram o Sistema Estadual de Gerenciamento em suas áreas de atuação e exercem a gestão de Recursos Hídricos. A Agência de Bacia, braço descentralizada e participativa. O processo de executivo do Comitê, possui personalidade criação e o processo eleitoral para composição e jurídica e, por subordinação, implementa suas eleição da Diretoria são coordenados pelo Igam, decisões. considerando os regimentos internos dos CBHs. As Entidades Equiparadas às Agências de Bacia No final de 2009 foram instituídos os 36 Comitês são instituídas pelo CERH-MG e devem possuir de Bacia, os quais abrangem todo o Estado de sustentabilidade econômico-financeira via re- Minas Gerais. A Política Estadual de Recursos cursos arrecadados com a cobrança pelo uso de Hídricos, estabelecida pela Lei n 13.199/99, recursos hídricos. 19 definiu a composição desses Comitês por meio de quatro segmentos: poder público estadual, O Igam, por meio de convênios, possibilitou a poder público municipal, representantes de estruturação de quatro Entidades Equiparadas usuários e de entidades da sociedade civil. às Agências de Bacia, a saber: Associação Multissetorial de Usuários da Bacia do Rio O desafio é o reconhecimento da importância dos Araguari (CBH – Araguari); AGB – Peixe Vivo Comitês de Bacia Hidrográfica, pois são eles que (CBH – Velhas, CBH – Alto SF, CBH – Jequitaí/ arbitram os conflitos pelo uso da água, definem Pacuí, CBH – Três Marias); Agência PCJ (CBH – as prioridades da bacia, de acordo com os planos PJ) e AGEVAP (CBH – PS1 e CBH – PS2) diretores de recursos hídricos e estabelecem
  • 20. Relatório de Sustentabilidade 2009 cGFAI – comitê Gestor de Fiscalização Os NGAs são responsáveis por garantir a Ambiental Integrada transversalidade da variável ambiental na formulação de políticas em todos os órgãos O CGFAI é responsável por planejar a fiscalização públicos do Estado. Presentes em 12 secretarias ambiental de forma integrada e sistêmica. Ele mineiras que integram o Copam, os NGAs possuem dá as diretrizes e delibera sobre os planos de pelo menos três servidores em cada secretaria. realização de operações de fiscalização integrada Os membros dos Núcleos são encarregados de e setorial; delibera também sobre a política identificar as questões de interface entre as de atendimento às denúncias e a emergências secretarias e as entidades vinculadas ao Sisema, ambientais. Foi criado em 2007 pela Lei Delegada assessorando os respectivos secretários e os n° 125 e é constituído por 25 membros, entre os órgãos deliberativos com relação às questões quais, representantes do setor público, setor ambientais. A Semad, que preside o Copam, atua empresarial e da sociedade civil organizada. na coordenação e na articulação dos NGAs junto às outras secretarias de Estado, com o apoio da NGAs – Núcleos de Gestão Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão Ambiental (Seplag). Os Núcleos de Gestão Ambiental (NGAs), A ideia da criação de núcleos sobre a temática 20 estruturados a partir de 2008 sob a forma de rede, contribuem para incorporação da ambiental nas secretarias estaduais de Minas variável ambiental em políticas públicas de Gerais surgiu a partir da constatação de um 12 secretarias do Estado de Minas Gerais problema comum a todas as esferas de governo: com representação no Copam. a ausência do indispensável cuidado ambiental no
  • 21. Governança Pública planejamento e aprovação de empreendimentos Diálogos – construindo uma nova do setor produtivo. Para fugir dessa armadilha, cultura política o Governo de Minas Gerais decidiu investir em gestão ambiental transversal, levada a cabo, na prática, por 12 núcleos de gestão ambiental estruturados em rede, em secretarias estra- tégicas. No biênio 2008–2009, a principal ação dos NGAs centrou-se na elaboração de um acordo de cooperação técnica transversal, que reuniu 38 órgãos públicos do Estado, pactuando 130 projetos de interesse comum, o que comprovou o potencial que a rede de NGAs possui para a transversalização concreta da política ambiental. A partir de julho de 2009, com a assinatura formal do acordo, iniciou-se a fase de acom- panhamento dos resultados, por meio de duas oficinas especialmente convocadas para esse 21 Dentre as ações empreendidas pelo Sisema, fim. Levando em conta o grande número de o Projeto “Bate-Papo com o Sisema”, uma das projetos pactuados e a sua diversidade, ficou ações empreendidas pela gestão participativa, acordado nas oficinas que novos pactos não que promoveu 22 debates públicos, abordando seriam realizados até que os que constaram os mais diversos temas referentes à Política do primeiro acordo atingissem um grau de Ambiental do Estado. execução satisfatório. Ficou claro que o fato de os acordos serem voluntários e não envolverem Outra ação foi realizada no Centro Mineiro de transferência de recursos, focando na troca de Referência em Resíduos (CMRR), a série Diálogos, informações e de instrumentos já existentes com exposição e discussão sobre geração, pro- nos distintos sistemas operacionais do Estado priedades técnicas, possibilidades de melhorias tem impacto importante no grau de execução, ambientais e de geração de trabalho e renda por sendo necessário adaptar as metodologias meio do aproveitamento racional dos resíduos. de acompanhamento de resultados a essa Em 2009, contou com 600 participantes. Ainda característica especial da rede de NGAs. no CMRR foi realizado o programa Portas Nesse sentido, as ações para os próximos anos Abertas, recebendo aproximadamente 10 mil deverão centrar-se no aprimoramento da participantes no período 2007–2009. metodologia de acompanhamento para que os objetivos sejam alcançados. Além disso, devem No âmbito dos órgãos colegiados, em parceria ser implementadas novas ações que ampliem a com o Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais estratégia de transversalidade. (CeMAIS), foram executados Programas de Fortalecimento Institucional junto a 15 Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs), com oficinas e
  • 22. Relatório de Sustentabilidade 2009 22 cursos de capacitação em gestão participativa. tizada pelo Copam por meio da Deliberação Atividades semelhantes foram realizadas Normativa nº 102/2006, que estabelece diretrizes atendendo a demandas espontâneas dos Cole- para a cooperação técnica e administrativa giados e de segmentos organizados da sociedade. com os municípios, visando ao licenciamento e à fiscalização de empreendimentos e atividades de Municipalização da Gestão impacto ambiental local, e foi institucionalizada Ambiental pela Deliberação Normativa Copam nº 74/2004, que classifica os empreendimentos segundo o porte e Somente com a participação dos municípios potencial poluidor em seis classes, sendo que os na gestão ambiental será possível alcançar municípios estruturados passam a ter competência a sustentabilidade. para licenciar empreendimentos classificados como 1 e 2 e, mediante a celebração de convênio Desde 1997 são registradas ações do Copam com o Estado, de licenciar classes 3 e 4. dispondo sobre o licenciamento de atividades de impacto ambiental local. Embora o Ministério A deliberação define as condições que o sistema do Meio Ambiente atue em todo o Brasil para de gestão ambiental dos municípios deve capacitar os municípios em gestão ambiental apresentar para que seja possível celebrar local, o processo de municipalização em Minas convênio de cooperação técnica e administrativa Gerais não tem avançado no ritmo desejável. com o Ief, Igam e Feam, por intermédio da Semad, visando ao licenciamento ambiental de O Estado já promoveu a desconcentração da empreendimentos e atividades de impacto local gestão ambiental e com a municipalização irá ou à autorização ambiental de funcionamento, promover a descentralização, que consiste na e à correspondente fiscalização pela esfera criação de estruturas orgânicas em que o poder municipal; à interação com o sistema de outorga é verdadeiramente transferido para outra esfera do direito de uso das águas e à interação com o de governo. Essa municipalização está norma- sistema de autorização para exploração florestal.
  • 23. Governança Pública Até 2009, Minas Gerais possuía apenas quatro Até 2009, foram desenvolvidas e incrementa- municípios conveniados licenciando as classes das várias Agendas 21 Locais, envolvendo 40 1, 2, 3 e 4: Belo Horizonte, Betim, Contagem e municípios. Já foram realizados quatro encon- Juiz de Fora. Registra-se ainda que o Estado tros regionais dos processos de Agenda 21, no possui muitos municípios que licenciam as Estado, formando uma Rede Mineira de Agendas classes 1 e 2. Diante desse quadro, o apoio aos 21 Locais. municípios na organização de seus sistemas de gestão ambiental e uma avaliação crítica da Em 2009 organizou-se uma equipe transversal legislação em vigor, seguida de sua revisão, são e intersetorial com a finalidade de elaborar ações prioritárias para avançar no processo de o programa de implantação das agendas 21 municipalização, devendo tornar-se uma forte regionais, com a participação da Semad, Copasa, política de Governo com a meta de alcançar a Emater e da organização não governamental sustentabilidade. Insea (Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável), objetivando a transversalidade Sustentabilidade e a Agenda 21 interinstitucional e privilegiando projetos relacionados à agroecologia e saneamento Agenda 21 é um documento de compromisso ambiental. institucional com o desenvolvimento susten- tável, de alcance mundial, para o século 21. 23 PlANEJAMENTO GOVERNAMENTAl MINAS - O MELHOR ESTADO PARA SE VIVER Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado - 2007/2023 Perspectiva Integrada Investimento e Integração Territorial Equidade o Sustentabilidade Rede de Cidades do Capital Humano Negócios Competitiva Bem-estar Ambiental ESTADO PARA RESULTADOS ÁREA DE RESULTADOS Investimento e Qualidade Educação de Valor Agregado Qualidade Desenvolvimento Ambiental da Produção do Norte de Minas, QUALIDADE E INOVAÇÃO Inovação, Jequitinhonha, EM GESTÃO PÚBLICA Protagonismo Mucuri e Rio Doce QUALIDADE FISCAL Tecnologia e Defesa Social Juvenil Qualidade Lojística de Redução da Rede de Cidades Vida Saudável Integração e Pobreza e Inclusão e Serviços Desenvolvimento Produtiva DESTINATÁRIOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS Pessoas Instruídas, Equidade entre Qualificadas e Jovens Empresas Dinâmicas Cidades Seguras e Protagonistas e Inovadoras Bem Cuidadas Pessoas e Regiões Saudáveis
  • 24. Relatório de Sustentabilidade 2009 A Constituição Mineira inovou ao incluir em seu “tornar Minas o melhor Estado para se viver”. texto a previsão de um plano de longo prazo, Integra-no uma série de objetivos estratégicos denominado Plano Mineiro de Desenvolvimento e resultados finalísticos, organizados em 11 Integrado (PMDI), que tem por função esta- áreas de resultados, a serem perseguidos pelo belecer diretrizes de longo prazo para orientação governo. dos instrumentos de médio e curto prazo (PPAG, LDO e LOA). Na área de resultados “Qualidade Ambiental” foram estabelecidos indicadores contemplados O PMDI é um planejamento estratégico nos Projetos Estruturadores do Sisema, que estabelecido para 20 anos, contados de sua visam a promover a sinergia entre os resultados elaboração (2003), e que tem como premissa finalísticos que se pretendem alcançar, conforme básica uma visão de futuro definida como quadro abaixo: Indicadores Finalísticos 24 Quadro síntese dos resultados finalísticos Valor de Valor Unidade de Meta Meta Indicador referência atingido Medida 2009 2010 2008 2009 1. Tempo médio para a deliberação de Dias 111,20 150 105,07 115 licenciamentos ambientais -48.520 -34.750 -13.335 2. Índice da cobertura vegetal Hectare -32.163 (2007/2008) (2008/2009) (2008/2009) 3. Índice de qualidade da água (IQA) do rio das Adimensional 38,17 41,10 40,90 45,00 Velhas – área da meta 2010 – (Fonte: Igam) 4. Índice de qualidade da água (IQA) dos rios > 60 7 rios acima 11 rios acima 6 rios acima Adimensional 11 rios > 64 (Fonte: Igam) de 62 de 62 de 62 5. Índice de qualidade da água (IQA) dos rios > 70 3 rios acima 3 rios acima 2 rios acima Adimensional 3 rios > 70 (Fonte: Igam) de 70 de 70 de 70 6. Percentual da população urbana com acesso à % 45,9 50,0 50,0 55,0 disposição adequada de lixo (Fonte: Feam) 7. Número de UPGRHs estruturadas – acumulado UPGRH 0 0 3 - (Fonte: Igam) 8. Demanda bioquímica de oxigênio – rio das Velhas mg/l 6,3 6,0 6,6 5,0 (Fonte: Igam/Cetec)
  • 25. Governança Pública Definição dos Indicadores Informações complementares sobre a execução Trata-se de um indicador que busca avaliar a diferença entre duas medições relacionadas com a cobertura vegetal do Estado: o somatório das áreas cuja cobertura vegetal nativa foram suprimidas e o somatório das áreas em que foi Indicador índice da cobertura vegetal. efetivada a sua recuperação com o replantio de espécies nativas. Um dos principais motivos do bom desempenho desse indicador no ano agrícola 2008/2009 advém da crise financeira mundial, que desacelerou a economia e, consequentemente, reduziu a supressão de vegetação no Estado de Minas Gerais. O índice de qualidade das águas (IQA) é um indicador que sumaria os resultados de nove parâmetros: oxigênio dissolvido, coliformes termotolerantes, pH, demanda bioquímica de oxigênio, nitrato, fosfato total, temperatura da água, turbidez e Indicador índice de qualidade das águas (IQA) – 11 rios sólidos totais. Assim definido, o IQA reflete a contaminação dos corpos de água por acima de 63 matéria orgânica e fecal, sólidos e nutrientes. O cumprimento parcial das metas pactuadas para o ano de 2009 sofreu forte influência das condições climáticas, principalmente no período chuvoso em regiões onde predomina a poluição difusa. Em anos em que há variações significativas de chuva ao longo das estações, como Indicador índice de qualidade das águas (IQA) – 3 rios foi o caso de 2009, os corpos de água tornam-se passíveis de contaminações e, acima de 70 consequentemente, comprometem os resultados dos indicadores do IQA. A meta proposta para esse indicador foi atingida, demonstrando o quão significativo Indicador percentual da população urbana com acesso foram os esforços do Sisema frente ao problema da disposição inadequada de lixo. à disposição adequada de lixo. Assim, o resultado conquistado contribuiu para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos mineiros e propiciou uma rede de cidades mais limpas e agradáveis. 25 O índice de qualidade das águas (IQA) é um indicador que reflete a contaminação dos corpos de água por matéria orgânica e fecal, sólidos e nutrientes. O IQA do rio das Velhas – área da meta 2010 não atingiu a meta proposta, porém, houve evolução no resultado conquistado em 2009, demonstrando que o esforço do Indicador índice de qualidade das águas (IQA) do rio das Sisema está contribuindo para a revitalização do rio das Velhas, possibilitando, no futuro, nadar, navegar e pescar nesse rio em sua área metropolitana. Velhas – área da meta 2010 Vale ressaltar que as condições climáticas também influenciam o resultado do IQA, sendo o período chuvoso o mais crítico em regiões onde predomina a poluição difusa. Assim, em anos em que há variações significativas de chuva ao longo das estações, os corpos de água refletem essa variabilidade, comprometendo os resultados do IQA, como ocorrido em 2009. Em 2009 foi concluída a estruturação das UPGRHs em três bacias hidrográficas de Minas Gerais – do rio Araguari (UPGHR PN2), do rio das Velhas (UPGRH SF5) e dos rios Piracicaba e Jaguari (UPGRH PJ1). Em cada UPGRH estruturada foram realizadas no mínimo duas reuniões (ordinárias e/ou extraordinárias), por ano; Indicador número de UPGRHs estruturadas os planos diretores de recursos hídricos e as metodologias de cobrança foram aprovados pelos respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica; as Agências de Bacia foram criadas por ato do Conselho Estadual de Recursos Hídricos e os contratos de gestão para o repasse dos recursos arrecadados com a cobrança foram assinados. A DBO é a quantidade de oxigênio consumida na oxidação biológica de matéria orgânica presente nas águas, constituindo-se como o parâmetro mais utilizado para medir a poluição de origem orgânica. Trata-se de um indicador de polaridade Indicador demanda bioquímica de oxigênio – rio das negativa, ou seja, quanto menos oxigênio necessário para degradar a matéria Velhas orgânica, melhor a qualidade da água. O resultado apurado em 2009 apresentou uma pequena variação em relação a 2008, passando 6,0 para 6,6 mg/l de DBO. Tal variação deve-se aos desvios nas ocorrências de chuvas observadas em 2009, em relação ao esperado. O indicador mede o percentual da população urbana do Estado de Minas Gerais Indicador tempo médio para a deliberação de pedidos atendida por sistemas (cujos resíduos sólidos urbanos sejam recolhidos e de licenciamentos ambientais devidamente tratados) de disposição de resíduos sólidos urbanos devidamente regularizados pelo Sisema.
  • 26. Relatório de Sustentabilidade 2009 Acordo de Resultados órgão e entidade, definidas a partir do Mapa do Caminho, ferramenta construída para o O Acordo de Resultados é um contrato de alinhamento estratégico do Sisema. gestão no qual são definidos, pelo Governo, os resultados esperados para cada área de Com o cumprimento das metas pactuadas, o atuação governamental. O principal objetivo Sisema faz jus a um conjunto de autonomias desse instrumento de gestão é a definição de gerenciais e financeiras, o que resulta em prioridades representadas por indicadores e benefício do servidor, mediante o pagamento de metas, garantindo que os resultados esperados prêmio por produtividade. sejam o foco de atuação das instituições e dos servidores públicos mineiros. O Mapa do Caminho, ferramenta de alinhamento estratégico, teve um importante papel quando Atualmente, o Acordo de Resultados é pactuado de sua implementação, favorecendo a visão em duas etapas. Na primeira etapa são pactuadas integrada dos objetivos a serem atingidos pelo as prioridades estabelecidas no Planejamento Sisema e subsidiando o desdobramento das Estratégico do Governo, com a execução dos metas pactuadas na segunda etapa do Acordo de Projetos Estruturadores, a Agenda Setorial do Resultados. A utilização dessa ferramenta exige Choque de Gestão e a Racionalização do Gasto. uma revisão contínua dos objetivos traçados, o que não vem acontecendo. 26 Já na segunda etapa são pactuadas metas estabelecidas por equipes de trabalho de cada Mapa do Caminho Sustentabilidade Q2 - Proteger a biodiversidade, os Q1 - Promover a melhoria da Ambiental e recursos hídricos e reduzir os efeitos dos Qualidade qualidade e sustentabilidade resíduos produzidos Empreendedor Cidadão Usuário Responsabilidade financeira PROPOSTA DE VALOR C1 - Tornar mais ágil e efetiva C2 - Atender com eficiência as demandas • Credibilidade regularização ambiental dos cidadãos usuários • Trasparência Público-alvo • Clareza R1 - Otimizar a relação Governo Entidades Representativas • Agilidade no custo/efetividade C3 - Buscar o comprometimento das C4 - Fortalecer o alinhamento entre atendimento Secretarias com o desenvolvimento as partes para efetivação das políticas • Responsabilidade sustentárvel públicas de meio ambiente Socioambiental • Gestão Participativa Políticas de meio ambiente e Regularização Ambiental Inovação desenvolvimento sustentável Gestão Financeira P1 - Consolidar e implementar P3 - Aprimorar P5 - Desenvolver e articular a imple- instrumentos de políticas públicas P7 - Aprimorar a gestão financeira Processos Internos continuamente o processo de mentacão de instrumento econômicos ambientais para floresta, fauna, regularização ambiental e de gestão para a proteção ambiental recursos hídricos, solo e resíduos Relacionamento P2 - Estabelecer e implementar a P6 - Promover e articular a P4 - Intensificar o moni- P11 - Otimizar a comunicação interna e externa política para redução das emissões implementação de investimentos toramento e a fiscalização na atmosférica e gases do efeito públicos e privados com externalidade ambiental estufa sambientais positivas P12 -Ativar de forma pró-ativa na orientação Informacão e Conhecimento P8 - Compatibilizar o P9 - Disponibilizar P10 - Promover parcerias para P13 - Otimizar parcerias com os Poderes desenvolvimento econômico com informações para suporte aquisição e difusão de know-how Legislativo e Judiciário e Ministério Público as questões socioambientais das decisões estratégicas Pessoas Cidadão Usuário Gestão da Informação • Meritocracia A1 - Promover uma cultura • Administrativa • Política Salarial A3 - Consolidar a integração • Operacional A &C sistêmica e integrada, A2 - Promover a valorização A4 - Etivar a gestão • Capacitação respeitando a identidade dos dos servidores institucional do Sisema • Processual integrada da informação Permanente órgãos • Técnica • Respeito
  • 27. Governança Pública 3 Gestão Ambiental 27
  • 28. Relatório de Sustentabilidade 2009 FERRAMENTAS, SISTEMAS desenvolvidas pelas equipes técnicas do IEF, Igam, Feam e Semad. E TECNOLOGIAS DE • base de dados oficiais – contém dados geo- INFORMAÇÃO rreferenciados do Estado (escala de origem 1:50.000 e 1:100.000, correspondendo às cartas Geoprocessamento topográficas do IBGE); • base de dados de imagens – contém imagens de Conjunto de tecnologias que integram as satélite, fotografias aéreas, ortofotocartas para fases de coleta, processamento e uso de utilização em sensoriamento remoto e SIGs; informações espacialmente localizadas, • mapas referentes à gestão dos recursos seus cruzamentos, análises e produtos. hídricos; • base de dados das unidades de conservação O geoprocessamento é um conjunto de tec- – define os limites de área de abrangência das nologias que integram as fases de coleta, áreas protegidas do Estado de Minas Gerais, processamento e uso de informações espa- bem como detecta a importância das áreas cialmente localizadas, seus cruzamentos, confrontantes e define com precisão os limites análises e produtos. Nesse sentido, auxilia e as propriedades internas das unidades de no monitoramento ambiental, por permitir conservação; 28 associação de dados de diferentes fontes para • mapas sobre vegetação e uso do solo de fins de gestão de uma determinada área. Minas – produzidos a partir de imagens via satélite, que indicam, por exemplo, o tamanho O geoprocessamento, por meio dos Sistemas e tipo de florestas e matas, podendo alertar de Informações Geográficas (SIG), apoia o para degradação de áreas ambientais e auxiliar monitoramento de alterações ambientais, proprietários de fazendas e pesquisadores. avaliações de situações críticas, criação de Contém planos de drenagem, identificação de diferentes cenários e definição de zoneamentos áreas urbanas, rodovias, coordenadas, serras, ambientais. O aumento de investimento em bacias hidrográficas, limites de municípios e tecnologia proporcionou grandes avanços na outros. geração e no tratamento de dados ambientais. Siam – Sistema Integrado de Os produtos gerados, de interesse da co- Informação Ambiental munidade usuária dos serviços do Sisema (setores governamentais, não governamentais O processo de regularização ambiental atual- e empresariais, universidades e centros de mente utiliza o Sistema Integrado de Informação pesquisa), são disponibilizados via web, nos sites Ambiental (Siam), criado em 2003 com o institucionais, conforme citados abaixo: objetivo de automatizar, controlar e integrar os processos e procedimentos dos órgãos que • base de dados georreferenciados do Sistema compõem o Sisema. Uma das funções do Siam Integrado de Informações Ambientais (Siam) é justamente facilitar e promover a efetiva – contém dados georreferenciados, continua- integração técnica e administrativa do Sisema, mente atualizados a partir das aplicações bem como a minimização e a otimização de
  • 29. Gestão Ambiental esforços, recursos e investimentos humanos Sisema Net – Sistema Integrado de Gestão do e financeiros necessários para a produção Meio Ambiente sistemática de informações digitais geográficas e georreferenciadas sobre o nosso Estado. O desenvolvimento do novo sistema foi iniciado Considerando as profundas e significativas em 2009 e é composto por diferentes módulos, mudanças, principalmente nas atribuições legais com foco na unificação de todos os sistemas ocorridas nos órgãos que compõem o Sisema, constantes nas quatro casas (IEF, Feam, Igam e desde a criação do Siam e problemas técnicos Semad), respeitando as particularidades de cada e operacionais desse sistema, sobretudo órgão que compõe o Sisema. A base do Sisema decorrentes das dificuldades enfrentadas para Net é o módulo de entrada única que possibilitará a integração da regularização ambiental pela ao usuário utilizar os serviços oferecidos num Feam, Igam e IEF, por meio das Suprams, bem mesmo portal de segurança, para realizar ações como a complexidade de adaptação do Siam que vão desde buscar informações e realizar para atender às novas diferentes demandas cadastros mais simples, até requerer um do Sisema, tornou-se necessário avançar no licenciamento ambiental. O Sisema Net possui processo evolutivo do sistema de informação. interações com outros sistemas do Estado, Assim foi concebida uma segunda etapa, capaz visando ao aproveitamento de informações e de operar de forma eficaz, proporcionando evitando criações de base similares dentro do segurança, estabilidade e governança aos Estado de Minas Gerais. 29 aplicativos ativos, hoje em funcionamento. Em outras palavras, foi constatada a necessidade de Seu objetivo é evitar a duplicidade de dados, desenvolvimento de um novo Sistema Integrado correlacionar informações entre as casas e, de Gestão do Meio Ambiente (Sisema NET) a partir de uma base sólida, possibilitar uma para substituir o Siam e dotar a instituição de gestão mais eficaz, de acordo com a diretriz de controles informacionais agregados. gestão transparente do Estado. Cada orgão possui seus objetivos e suas particularidades GESTÃO TRANSPARENTE Gestão Fiscalização Inventário controle Regularização Gestão Ambiental Ambiental Financeira Entrada Única