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Prof. José Augusto Rocha CNPq/LBA/UFAC – Setor de Estudos do Uso da Terra e Mudanças Globais, & Maria Francisca R do Nascimento, Fundação Friederich Ebert Stiftung – FES/SERE.
O USO DA RESERVA PARTICULAR DE
PATRIMÔNIO NATURAL - RPPN
Este estudo descreve uma modificação do método de
parcelas de 0.1 ha desenvolvido por Gentry, que nós
adaptamos para sítios de pesquisa ecológica de longa-
duração na Amazônia brasileira. Nosso objetivo foi
desenvolver um método que fosse apropriado para pesquisas
ecológicas de longa-duração e que permitissem inventários
rápidos para avaliação da biótica e planejamento do uso da
terra na Amazônia (componente RAP). A filosofia do
método é a de maximizar a probabilidade de amostrar
adequadamente as comunidades biológicas, em áreas
amostrais pequenas. Para conseguir isto, as parcelas são
longas e estreitas, ao longo das curvas de nível do terreno.
Este desenho minimiza a variação interna de topografia e
solo em cada parcela, e permite o uso futuro das espécies
aqui distribuídas. As parcelas são distribuídas
sistematicamente em uma grade de trilhas, que é usada para
amostrar taxa que não podem ser amostrados em parcelas
muito pequenas (>1ha). Cada grade de trilhas e parcelas
constitui um sítio de pesquisa. A distribuição sistemática de
parcelas na paisagem permite estimativas não tendenciosas
da distribuição, abundância e biomassa das espécies em
cada sítio, e comparações biogeográficas entre sítios. Os
custos de implementação são moderados, considerando a
grande produção de dados gerada pelos estudos integrados.
SEQUESTRO DE CARBONO NA FLORESTA
Um simples ato de fazer germinar uma semente
pode fazer brotar um mundo mais sustentável.
É esta a proposta da Iniciativa Verde ao criar o programa
Carbono Verde, destinado a empresas, produtos, eventos e
pessoas físicas que compensam suas emissões de Gases do Efeito
Estufa (GEE) através de Restauros florestais e, assim, contribuem
para desacelerar o aquecimento global. O problema, que vinha
sendo alardeado por cientistas há tempos, ultrapassou as
muralhas acadêmicas e virou assunto popular com o cenário
apocalíptico descrito nos relatórios do IPCC (órgão da ONU
considerado a maior autoridade mundial em mudanças climáticas
e que reúne cerca de 2.500 cientistas) no início de 2007. As
conseqüências de assistirmos sentados a nosso planeta se
transformar num gigantesco forno pode variar do alastre da fome
no mundo ao desaparecimento de 30% das espécies. Para impedir
que isso aconteça, todos precisam agir. Você já deve ter escutado
bastante o discurso sobre fechar a torneira ao escovar os dentes,
apagar a luz ao deixar um ambiente ou deixar o carro na garagem
e ir para o trabalho de bicicleta. Mudanças de comportamento
contribuem, e muito. Porém, para salvar o planeta é preciso ir
além. E ir além significa desde atos grandiosos como mudar a
matriz energética em escala global - substituindo combustíveis
fósseis por fontes de energia renováveis - e evitar queimadas a
qualquer custo, a atitudes triviais como plantar árvores. Afinal,
elas absorvem CO2 durante a fotossíntese e ajudam a deixar nosso
planeta mais limpo. Nunca o ditado “escreva um livro, tenha um
filho e plante uma árvore”, que sugere as três principais coisas que
um homem deve fazer na vida, foi tão significativo. Plante árvores
e ajude a manter o mundo de pé para as gerações futuras.
O problema
A emissão em excesso de gases do efeito
estufa (como o CO2) pela atividade
humana está provocando as MUDANÇAS
CLIMÁTICAS. As conseqüências varia do
aumento da fome no mundo ao
desaparecimento de ± 30% das espécies do
planeta.
As soluções
São apontadas cinco principais maneiras de diminuir o
aquecimento global – além das contribuições individuais
que envolvem MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO
com fechar a torneira enquanto se escova os dentes ou ir
trabalhar de bicicleta ou de transporte coletivo -, são
elas: trocar os combustíveis fósseis por energia
renovável, aumentar a eficiência no consumo de energia
elétrica, aprissionar CO2 debaixo da Terra, diminuir o
desmatamento e PLANTAR ÁRVORES.
O Programa RPPN Urbana
O Programa tem como OBJETIVO contribuir para
a melhoria da eficiência ambiental de processos e
produtos implementando em suas ações e métodos
de produção o princípio do 3R+C: Redução do
consumo, Reutilização de materiais, Reciclagem de
rejeitos e, por fim COMPENSAÇÃO DAS
EMISSÕES DE CO2
Como funciona esta Ação:
A Iniciativa Verde produz um inventário de emissões de
gases do efeito estufa (GEE) utilizando uma metodologia
desenvolvida pelo WRI (World Resources Institute) a
partir de dados como consumo de energia elétrica e de
combustíveis no transporte levantados através de um
levantamento prévio. Os cálculos utilizados são
científicos e têm como base as pesquisas do Painel
Intergovernamental de Mudança Climáticas (IPCC -
órgão formado por cerca de 2.500 cientistas de mais de
130 países, que dá embasamento às decisões da ONU
relativas à mudanças climáticas, como o Protocolo de
Quioto). A partir dos resultados do inventário é mais fácil
de identificar as maiores fontes de emissão de gases de
efeito estufa e promover, através de melhores práticas, a
redução, a reutilização e a reciclagem. As emissões que
não puderem ser evitadas são compensadas. Com o
resultado do inventário em mãos, quantifica-se o número
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As árvores são plantadas em Áreas de Preservação
Permanente (APPs), mais especificamente em áreas de
florestas ciliares degradadas no estado de Amazonas, em
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Ambiente.
Onde pode ser usado:
Na comunicação da empresa, produto ou serviço que
tiver suas emissões de GEE compensadas. Também se
recebe um certificado com a quantidade de árvores que
foram plantadas e as coordenadas geográficas do local do
plantio.
Porque escolhemos o plantio de árvores:
Existe uma força-tarefa global para desacelerar o agravamento do efeito estufa. A eficiência no consumo
energético e a substituição dos combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis têm sido as maiores
apostas ao redor do planeta. Isso porque, a matriz energética dos países desenvolvidos, como os Estados
Unidos, são os combustíveis fósseis, em especial, o carvão mineral.
O caso do Brasil é diferente. Cerca de 80% da energia produzida no país vêm das hidrelétricas - que geram
uma emissão de carbono média de 0,02 tC/MWh (toneladas de carbono por mega watt/ hora), contra os
bem mais altos 0,36 tC/MWh emitidos quando a fonte energética é o carvão mineral. Ou seja: por mais que
sejam bem-vindas, as duas primeiras alternativas não seriam suficientes para mudar o quadro das emissões
brasileiras de carbono.
Por outro lado, o país dispõe de clima favorável ao crescimento de florestas e grandes áreas cultiváveis,
inclusive matas a espera de serem recuperadas.
Quais são as vantagens de participar deste programa:
Os Tecnólogos em Floresta, estão habilitados para realizarem esta tarefa para você, assim como
uma TABELA DE ESPÉCIES ARBÓREAS NATIVAS da Amazônia e dicas para plantá-las. Ou seja:
qualquer pessoa pode calcular sua emissão de gás carbônico e plantar, por conta própria, as
árvores para compensa-lá. Esta é uma atitude que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente
de Guajará, incentiva. Mas, para aqueles que querem fazer a compensação por meio de
Compensação Ambiental, quais são as vantagens?
Veja a seguir:
1. Contrate um Técnico Florestal ou Engenheiro Florestal para selecionar as espécies a serem trabalhadas;
2. Elabora um Plano de Controle Ambiental – PCA, para a áreas a ser reflorestada ou recuperada;
3. Calcule os custos financeiros em um Projeto de execução;
4. Registro um Termo de Ajustamento de Conduta no IBAMA;
5. Protocole os documentos no Cartório de registro mais próximo;
6. Inicie a produção de mudas e a sua recuperação de APP, para Compensação Ambiental.
A Iniciativa Verde também contribui para o estímulo da economia local ao utilizar mão-de-obra da região
onde ocorrem os plantios para fins comerciais como os Manejos Florestais empresariais, realizados em
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Estimulando a implantação de RPPN Urbana em Guajará, Amazonas

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SEQUESTRO DE CARBONO NA FLORESTA

  • 1. Prof. José Augusto Rocha CNPq/LBA/UFAC – Setor de Estudos do Uso da Terra e Mudanças Globais, & Maria Francisca R do Nascimento, Fundação Friederich Ebert Stiftung – FES/SERE. O USO DA RESERVA PARTICULAR DE PATRIMÔNIO NATURAL - RPPN Este estudo descreve uma modificação do método de parcelas de 0.1 ha desenvolvido por Gentry, que nós adaptamos para sítios de pesquisa ecológica de longa- duração na Amazônia brasileira. Nosso objetivo foi desenvolver um método que fosse apropriado para pesquisas ecológicas de longa-duração e que permitissem inventários rápidos para avaliação da biótica e planejamento do uso da terra na Amazônia (componente RAP). A filosofia do método é a de maximizar a probabilidade de amostrar adequadamente as comunidades biológicas, em áreas amostrais pequenas. Para conseguir isto, as parcelas são longas e estreitas, ao longo das curvas de nível do terreno. Este desenho minimiza a variação interna de topografia e solo em cada parcela, e permite o uso futuro das espécies aqui distribuídas. As parcelas são distribuídas sistematicamente em uma grade de trilhas, que é usada para amostrar taxa que não podem ser amostrados em parcelas muito pequenas (>1ha). Cada grade de trilhas e parcelas constitui um sítio de pesquisa. A distribuição sistemática de parcelas na paisagem permite estimativas não tendenciosas da distribuição, abundância e biomassa das espécies em cada sítio, e comparações biogeográficas entre sítios. Os custos de implementação são moderados, considerando a grande produção de dados gerada pelos estudos integrados. SEQUESTRO DE CARBONO NA FLORESTA Um simples ato de fazer germinar uma semente pode fazer brotar um mundo mais sustentável. É esta a proposta da Iniciativa Verde ao criar o programa Carbono Verde, destinado a empresas, produtos, eventos e pessoas físicas que compensam suas emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) através de Restauros florestais e, assim, contribuem para desacelerar o aquecimento global. O problema, que vinha sendo alardeado por cientistas há tempos, ultrapassou as muralhas acadêmicas e virou assunto popular com o cenário apocalíptico descrito nos relatórios do IPCC (órgão da ONU considerado a maior autoridade mundial em mudanças climáticas e que reúne cerca de 2.500 cientistas) no início de 2007. As conseqüências de assistirmos sentados a nosso planeta se transformar num gigantesco forno pode variar do alastre da fome no mundo ao desaparecimento de 30% das espécies. Para impedir que isso aconteça, todos precisam agir. Você já deve ter escutado bastante o discurso sobre fechar a torneira ao escovar os dentes, apagar a luz ao deixar um ambiente ou deixar o carro na garagem e ir para o trabalho de bicicleta. Mudanças de comportamento contribuem, e muito. Porém, para salvar o planeta é preciso ir além. E ir além significa desde atos grandiosos como mudar a matriz energética em escala global - substituindo combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis - e evitar queimadas a qualquer custo, a atitudes triviais como plantar árvores. Afinal, elas absorvem CO2 durante a fotossíntese e ajudam a deixar nosso planeta mais limpo. Nunca o ditado “escreva um livro, tenha um filho e plante uma árvore”, que sugere as três principais coisas que um homem deve fazer na vida, foi tão significativo. Plante árvores e ajude a manter o mundo de pé para as gerações futuras. O problema A emissão em excesso de gases do efeito estufa (como o CO2) pela atividade humana está provocando as MUDANÇAS CLIMÁTICAS. As conseqüências varia do aumento da fome no mundo ao desaparecimento de ± 30% das espécies do planeta. As soluções São apontadas cinco principais maneiras de diminuir o aquecimento global – além das contribuições individuais que envolvem MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO com fechar a torneira enquanto se escova os dentes ou ir trabalhar de bicicleta ou de transporte coletivo -, são elas: trocar os combustíveis fósseis por energia renovável, aumentar a eficiência no consumo de energia elétrica, aprissionar CO2 debaixo da Terra, diminuir o desmatamento e PLANTAR ÁRVORES. O Programa RPPN Urbana O Programa tem como OBJETIVO contribuir para a melhoria da eficiência ambiental de processos e produtos implementando em suas ações e métodos de produção o princípio do 3R+C: Redução do consumo, Reutilização de materiais, Reciclagem de rejeitos e, por fim COMPENSAÇÃO DAS EMISSÕES DE CO2 Como funciona esta Ação: A Iniciativa Verde produz um inventário de emissões de gases do efeito estufa (GEE) utilizando uma metodologia desenvolvida pelo WRI (World Resources Institute) a partir de dados como consumo de energia elétrica e de combustíveis no transporte levantados através de um levantamento prévio. Os cálculos utilizados são científicos e têm como base as pesquisas do Painel Intergovernamental de Mudança Climáticas (IPCC - órgão formado por cerca de 2.500 cientistas de mais de 130 países, que dá embasamento às decisões da ONU relativas à mudanças climáticas, como o Protocolo de Quioto). A partir dos resultados do inventário é mais fácil de identificar as maiores fontes de emissão de gases de efeito estufa e promover, através de melhores práticas, a redução, a reutilização e a reciclagem. As emissões que não puderem ser evitadas são compensadas. Com o resultado do inventário em mãos, quantifica-se o número de árvores necessário para compensar as emissões. As árvores são plantadas em Áreas de Preservação Permanente (APPs), mais especificamente em áreas de florestas ciliares degradadas no estado de Amazonas, em uma parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Onde pode ser usado: Na comunicação da empresa, produto ou serviço que tiver suas emissões de GEE compensadas. Também se recebe um certificado com a quantidade de árvores que foram plantadas e as coordenadas geográficas do local do plantio. Porque escolhemos o plantio de árvores: Existe uma força-tarefa global para desacelerar o agravamento do efeito estufa. A eficiência no consumo energético e a substituição dos combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis têm sido as maiores apostas ao redor do planeta. Isso porque, a matriz energética dos países desenvolvidos, como os Estados Unidos, são os combustíveis fósseis, em especial, o carvão mineral. O caso do Brasil é diferente. Cerca de 80% da energia produzida no país vêm das hidrelétricas - que geram uma emissão de carbono média de 0,02 tC/MWh (toneladas de carbono por mega watt/ hora), contra os bem mais altos 0,36 tC/MWh emitidos quando a fonte energética é o carvão mineral. Ou seja: por mais que sejam bem-vindas, as duas primeiras alternativas não seriam suficientes para mudar o quadro das emissões brasileiras de carbono. Por outro lado, o país dispõe de clima favorável ao crescimento de florestas e grandes áreas cultiváveis, inclusive matas a espera de serem recuperadas. Quais são as vantagens de participar deste programa: Os Tecnólogos em Floresta, estão habilitados para realizarem esta tarefa para você, assim como uma TABELA DE ESPÉCIES ARBÓREAS NATIVAS da Amazônia e dicas para plantá-las. Ou seja: qualquer pessoa pode calcular sua emissão de gás carbônico e plantar, por conta própria, as árvores para compensa-lá. Esta é uma atitude que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Guajará, incentiva. Mas, para aqueles que querem fazer a compensação por meio de Compensação Ambiental, quais são as vantagens? Veja a seguir: 1. Contrate um Técnico Florestal ou Engenheiro Florestal para selecionar as espécies a serem trabalhadas; 2. Elabora um Plano de Controle Ambiental – PCA, para a áreas a ser reflorestada ou recuperada; 3. Calcule os custos financeiros em um Projeto de execução; 4. Registro um Termo de Ajustamento de Conduta no IBAMA; 5. Protocole os documentos no Cartório de registro mais próximo; 6. Inicie a produção de mudas e a sua recuperação de APP, para Compensação Ambiental. A Iniciativa Verde também contribui para o estímulo da economia local ao utilizar mão-de-obra da região onde ocorrem os plantios para fins comerciais como os Manejos Florestais empresariais, realizados em Propriedades Rurais Certificadas. Instituições Colaboradoras: Estimulando a implantação de RPPN Urbana em Guajará, Amazonas