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X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN
EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS
SEVILLA
5-8 de septiembre de 2017
ISSN (DIGITAL): 2174-6486
SALA DE AULA INVERTIDA: UMA
ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES
E DE PERSPECTIVAS PARA O ENSINO
DE QUÍMICA
Bruno Silva Leite
Universidade Federal Rural de Pernambuco
RESUMO: O presente artigo aborda a importância das contribuições da Sala de Aula Invertida na
prática docente. Essas contribuições têm sido incorporadas a Didática das Ciências, enfatizando seu
caráter inovador. Realizou-se um levantamento através das publicações em língua portuguesa no corpus
latente da Internet envolvendo a Sala de Aula Invertida destacando sua relevância e aplicação. Nosso
corpus de dados foi o Google Acadêmico e a análise do tipo qualitativa. Os resultados mostram que a
metodologia tem possibilitado a construção do conhecimento dos estudantes, embora que pouco se
tem discutido sobre essa metodologia no Ensino de Química.
PALAVRAS CHAVE: Sala de Aula Invertida, Metodologia de Aprendizagem, Ensino de Química, TIC.
OBJETIVOS: Apresentar as contribuições da Sala de Aula Invertida no Ensino de Química.
INTRODUÇÃO
A maior parte das informações que temos disponível atualmente vem da Internet, na forma de texto,
imagens e vídeos. Professores e alunos têm utilizado a Internet como sua fonte de pesquisa, e conse-
quentemente, de aprendizagem. Desde a incorporação dos recursos da Web 2.0 (Leite, 2015) que o
uso dos dados qualitativos e quantitativos têm sido ancorados por diversas metodologias. Dia a dia
a Web vem acumulando inúmeras informações e se expandindo de maneira exponencial. Segundo
Bartolomé Pina e colaboradores (2013), essas informações é o que chamamos de corpus latente de con-
teúdo, que está disponível na Internet para aqueles que querem e têm as habilidades necessárias para
utilizá-las. O corpus latente é um modelo de investigação de “vestígios”, “cursos” ou “restos” deixados
pelos usuários da Internet. São estudos que analisam documentos contidos na Internet, extraindo os
dados a partir de análises desses documentos, ou seja, sobre o conteúdo disponível.
Ademais, o ensino de química tem apresentado propostas de natureza diversa com o uso das tecno-
logias, como Podcasts, Blogs, Hipermídias, Dispositivos móveis, Gamificação (Moresco & Behar, 2006;
Leite, 2014; Nichele & Schlemmer, 2014; Leite, 2016) que são susceptíveis a contribuir na formação
docente sob diferentes perspectivas. É nesse sentido que a Sala de Aula Invertida (SAI) está inserida.
A Sala de Aula Invertida é um tipo de Modelo de Rotação presente no ensino híbrido em que o
aluno estuda um conteúdo didático em casa e a sala de aula é utilizada para a resolução de atividades,
1592 ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS, N.º EXTRAORDINARIO (2017): 1591-1596
X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS
discussões sobre o conteúdo, entre outras propostas. Nesse modelo, o conteúdo que era explicado em
sala de aula agora é feito em casa e o que era realizado em casa (aplicação, exercícios sobre o conteúdo)
ocorre na sala, com o professor fornecendo assistência quando preciso (Horn & Staker, 2015). Seu
objetivo é que o aluno tenha acesso prévio ao conteúdo (impresso ou digital) e possa discutir com o
professor e os demais colegas.
Neste artigo analisamos dados existentes na Internet e que foram elaborados em um contexto natu-
ral sobre a Sala de Aula Invertida. Segundo Souza (2010) os dados existentes da Internet escondem em
si um potencial latente para um grande número de investigação que nos é de interesse. É preciso desta-
car que no ambiente investigado encontramos uma profusão de dados com grande alcance para o cam-
po da investigação em Ensino de Ciências, como também na Educação, na Filosofia, na Linguística.
METODOLOGIA
A pesquisa de cunho qualitativo segue as considerações de Lüdke e André (2012), organizando os da-
dos coletados, colocando-os em partes, encontrando relações entre eles e buscando identificar tendên-
cias nessas relações. Para este estudo utilizamos o corpus latente sobre conteúdo, ou seja, “aqueles que
buscam dados nos documentos localizados em páginas e sites web públicos na Internet” (Bartolomé
Pina, Souza & Leão, 2013, p. 306). A partir do banco de dados do Google Acadêmico colecionamos
231 trabalhos em língua portuguesa sobre SAI. Para nossa análise extraímos a amostra utilizando a
palavra-chave “Sala de Aula Invertida”. Segundo Bartolomé Pina e colaboradores (2013), o uso de
amostras aleatórias ou representativas permite aplicar técnicas de análises estatísticas. Cabe destacar
que por questão de limitação de espaço detivemo-nos em analisar apenas cinco (05) artigos enume-
rados como A1 (Schneider, Suhr, Rolon & Almeida, 2013), A2 (Trevelin, Pereira & Oliveira Neto,
2013), A3 (Valente, 2014a), A4 (Valente, 2014b) e A5 (Souza & Andrade, 2016) que tratam do tema.
O critério de escolha pautou-se no número de citações no Google Acadêmico.
RESULTADOS
Nesta seção destacamos os resultados encontrados durante esta pesquisa. Embora o Google Acadêmi-
co tenha um caráter infinito de dados para o corpus latente de conteúdo, ou seja, se realizarmos uma
busca uma semana depois os resultados apresentados terão alta probabilidade de serem diferentes, as
amostras obtidas, conforme Souza (2010), possibilitam uma análise representativa das produções sobre
a Sala de Aula Invertida. Analisamos o corpus latente dos artigos em relação a seus objetivos, áreas de
concentração e relatos de experiências, elucidando suas contribuições. Ao final descrevemos de forma
concisa algumas perspectivas para o uso da Sala de Aula Invertida no Ensino de Química.
Inicialmente destacamos no gráfico 1 todas as áreas de concentração dos 231 artigos analisados.
1593ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS, N.º EXTRAORDINARIO (2017): 1591-1596
X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS
24,2%
31,2%
40,7%
3,9%
Ciências	Exatas Ciências	Humanas Independente Indefinido
Gráfico 1. Áreas de concentração dos artigos
Os dados indicam que 94 publicações apresentam área de concentração independente, ou seja, são
direcionadas para todas as áreas. As classificadas como indefinido (9 publicações) não foi possível de-
terminar a área de estudo que pertencem. Ademais, os dados permitem verificar que a área das ciências
humanas apresenta um elevado número de publicações (72) quando comparados com os das ciências
exatas (56).
Em relação aos objetivos dos artigos, descrevemos a seguir cada objetivo presente nos cinco artigos
avaliados. Estes foram publicados entre os anos de 2013 a 2016.
Com o objetivo de discutir sobre a implantação da Sala de Aula Invertida nos cursos superiores de
tecnologia a distância, o artigo A1 apresenta uma proposta desenvolvida em cinco cursos superiores
de tecnologia e pedagogia de um centro universitário. Os autores apresentam um modelo de estrutura
pedagógica para Sala de Aula Invertida na Educação a Distância (EaD), na qual compõe-se de oito eta-
pas: foco da proposta; Acesso ao conhecimento e suas tecnologias; Auto estudo e autonomia na busca
do conhecimento; Estratégias de ensino e aprendizagem; Sequência didática de atividades; Taxonomia
de Bloom revisada e invertida; Avaliação da aprendizagem, e; Tutoria. Os autores chegam a conclusão
de que a Sala de Aula Invertida maximiza os pontos positivos do ensino presencial e da EaD, princi-
palmente em relação ao tempo e ao estilo de aprendizagem de cada aluno.
O manuscrito A2 tem como objetivo comparar os resultados de uma disciplina sobre Sistemas
Operacionais, ministrada para diferentes turmas tanto de forma “tradicional” quanto por meio da
combinação dos estilos de aprendizagem com a metodologia da Sala de Aula Invertida. Os resultados
do artigo A2 apontaram uma redução no número de reprovação na turma que fez uso da metodologia,
além de relatos de satisfação dos alunos envolvidos.
O artigo A3 tem como objetivo discutir a relação entre comunicação e educação, principalmente
a educação realizada por intermédio do uso das tecnologias digitais de informação e comunicação,
destacando a abordagem híbrida e a Sala de Aula Invertida. Este artigo descreve experiências em insti-
tuições de ensino no Brasil, destacando que a SAI surge em um momento de grandes oportunidades
do ponto de vista educacional, principalmente com a disseminação das tecnologias e o fato de elas
estarem adentrando a sala de aula. Ademais, enfatiza que alguns professores têm explorado os recursos
presente nessa metodologia, integrando-os às atividades que realizam. A intervenção do professor nessa
metodologia é fundamental para auxiliar o estudante nos momentos em que não consegue progredir
ou quando são desafiados a interagir com situações não habituais.
1594 ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS, N.º EXTRAORDINARIO (2017): 1591-1596
X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS
O artigo A4 discute as diferentes modalidades do ensino híbrido e da Sala de Aula Invertida, des-
tacando os pontos positivos e negativos sobre a SAI apresentados por diferentes autores. Durante a
discussão encontramos um erro sobre a definição de Sala de Aula Invertida, ao ser afirmado que se trata
de “uma modalidade de e-learning” (p. 85). A literatura apresenta uma percepção distinta quando se
busca associar a SAI e o e-learning, pois se tem usado demasiadamente o termo para indicar tipos de
aprendizagem que combinam o on-line e o presencial (Horn & Staker, 2015). Além disso, o e-learning
é uma modalidade de educação a distância com suporte na Internet que se desenvolveu a partir das
necessidades de empresas relacionadas com o treinamento de seus funcionários, cujas práticas estão
centradas na seleção, organização e disponibilização de recursos didáticos hipermidiáticos. Então, se-
guramente não podemos associar diretamente com a Sala de Aula Invertida. As experiências relatadas
neste artigo são positivas quanto ao desempenho dos alunos com a SAI.
Por fim, o último artigo (A5) analisado foi publicado em 2016, o que podemos considerar como
o mais recente sobre a Sala de Aula Invertida. Seus objetivos estão em abordar o conceito de Ensino
Híbrido e dois de seus modelos: modelo de rotação por Estações de Trabalho e o modelo de Sala de
Aula Invertida. São relatadas experiências com o uso dos dois modelos no Brasil, ressaltando a proposta
aplicada a turmas de matemática e química para o modelo Estações de Trabalho e História, Ciências e
Geografia para o modelo Sala de Aula Invertida.
Embora a metodologia da Sala de Aula Invertida já vem sendo utilizada há um bom tempo, os
textos analisados refletem ainda uma incipiente discussão em língua portuguesa. Sobre os relatos de
experiências fica mais evidente o número ínfimo de trabalhos descrevendo as experiências em sala de
aula, o que consideramos alarmante. É preciso que os professores percebam o potencial que a SAI
pode proporcionar em sua prática pedagógica e na formação de seus alunos. Observa-se nos artigos
uma convergência na fundamentação teórica presente nos mesmos, que coincidem com as discussões
presentes na literatura (Horn & Staker, 2015), o que enfatiza a necessidade de maior aprofundamento
e fundamentação sobre essa metodologia.
Para nossa surpresa, encontramos em língua portuguesa apernas um artigo tratando sobre a Sala de
Aula Invertida no Ensino de Química (Moraes, Carvalho & Neves, 2016), o que é lamentável tendo
em vista o grande impacto que esse modelo de ensino pode proporcionar. Cabe destacar que no artigo
A5 é descrito uma experiência de Ensino Híbrido, porém usando o modelo de Estações de Trabalho. É
importante nesse ponto conjecturar algumas possibilidades e contribuições que o uso da metodologia
da Sala de Aula Invertida no ensino de química pode proporcionar, por exemplo:
1.	Utilização de recursos didáticos digitais, pertinentes aos conteúdos e acessíveis a todos os estu-
dantes. O uso de softwares e hipermídias podem contribuir para a aprendizagem dos alunos ao
utilizarem esses recursos. Por exemplo, uso de simulações envolvendo conceitos químicos;
2.	Uso de textos e vídeos (que podem ser obtidos na Web) com foco nos conteúdos a serem discu-
tidos em sala de aula. É notório que o vídeo tem grande potencial para o ensino (Silva, Leite &
Leite, 2016), facilitando a aprendizagem dos envolvidos. É preciso enfatizar que vídeos longos
não são os mais indicados para não desmotivarem os estudantes. Ex.: vídeos com representações
de reações químicas;
3.	Criação de fóruns para discussões dos alunos, assim proporcionando o compartilhamento de
suas ideias e definições sobre o conteúdo a ser abordado posteriormente em sala de aula;
4.	Elaboração de quizzes, que ao serem respondidos pelos alunos os “obrigam” a fazer um estudo
prévio do conteúdo, consequentemente, necessário para sua aprendizagem;
5.	Uso de jogos, que faz emergir um ambiente de “competição”, assim os envolvendo na busca de
superar os desafios e, nesse contexto, aprendendo.
1595ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS, N.º EXTRAORDINARIO (2017): 1591-1596
X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS
A resistência inicial de alguns alunos na realização das tarefas em casa e a dificuldade em encontrar
material com qualidade e adequado com os objetivos da aula, são dois aspectos que dificultam a im-
plementação da Sala de Aula Invertida. Contudo, na Sala de Aula Invertida os estudantes de química
podem construir seus conhecimentos factuais antes de entrar na sala de aula, o que sem dúvida, irá
enriquecer e desenvolver melhor sua capacidade cognitiva em sintetizar, avaliar, analisar, construir,
descrever e aplicar seu conhecimento químico. O nível de preparo do aluno, em que o professor utiliza
a metodologia da Sala de Aula Invertida, é superior quando este não faz uso desta metodologia.
CONCLUSÃO
As tecnologias de hoje estão moldando as aulas de amanhã. Com a Sala de Aula Invertida, o tempo de
aula é otimizado, pois os estudantes aprendem antes de irem a sala de aula, em que esta pode ser dedi-
cada a aprofundar o tema e a desenvolver os assuntos mais importantes. No entanto, essa metodologia
no Ensino de Química ainda é incipiente, o que é lamentável tendo em vista as inúmeras possibilidades
que oferece ao ensino.
Os artigos analisados apontam para um ganho na aprendizagem em relação à metodologia tradi-
cional, independente da disciplina. Assim, acreditamos que esta pesquisa possa evocar nos professores
uma mudança em sua postura e incorporem em sua prática pedagógica essa metodologia que está
ganhando destaque nas práticas educativas em escolas e universidades.
Embora estudos sobre a Sala de Aula Invertida tenha surgido recentemente e, por isso, ainda são es-
cassas as experiências no Ensino de Ciências (em língua portuguesa), os resultados na área da educação
apresentam resultados positivos, essencialmente no que diz respeito à atitude relacionada à aprendiza-
gem e na participação das atividades desenvolvidas na aula.
Por fim, é pertinente destacar e compreender os resultados descritos por meio do corpus latente da
Internet que podem propiciar, nas investigações das Ciências, resultados satisfatórios.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bartolomé Pina, A. R., Souza, F. N., & Leão, M. C. (2013). Investigación Educativa a Partir de La
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Leite, B. (2015). Tecnologias no Ensino de Química: teoria e prática na formação docente. Curitiba:
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Leite, B. S. (2014). M-learning: o uso de dispositivos móveis como ferramenta didática no Ensino de
Química. Revista Brasileira de Informática na Educação, 22(03), 55-68.
­—	(2016). Podcasts in the Chemistry Teaching. Orbital-The Electronic Journal of Chemistry, 8(6), 341-
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Moraes, L. D. D. M., Carvalho, R. S., & Neves, Á. J. M. (2016). O peer instruction como proposta
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Moresco, S. F., & Behar, P. A. (2006). Blogs para a aprendizagem de Física e Química. RENOTE,
4(1), 1-9.
1596 ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS, N.º EXTRAORDINARIO (2017): 1591-1596
X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS
Nichele, A. G., & Schlemmer, E. (2014). Aplicativos para o ensino e aprendizagem de Química.
RENOTE, 12(2), 1-9.
Schneider, E. I., Suhr, I. R. F., Rolon, V. E., & Almeida, C. M. D. (2013). Sala de Aula Invertida
em EAD: uma proposta de Blended Learning. Revista Intersaberes, 8(16), 68-81.
Silva, M. S. C. D., Leite, Q. D. S. S., & Leite, B. S. (2016). O vídeo como ferramenta para o apren-
dizado de química: um estudo de caso no sertão pernambucano. Revista Tecnologias na Educação,
17, 1-15.
Souza, F. N. (2010). Internet: Florestas de dados ainda por explorar. Internet Latent Corpus Journal,
1(1), 2-4.
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trabalho e sala de aula invertida. Revista E-Tech: Tecnologias para Competitividade Industrial, 9(1),
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Trevelin, A. T. C., Pereira, M. A. A., & de Oliveira Neto, J. D. (2013). A utilização da “sala de
aula invertida” em cursos superiores de tecnologia: comparação entre o modelo tradicional e o
modelo invertido “Flipped Classroom” adaptado aos estilos de aprendizagem. Journal of Learning
Styles, 6(12).
Valente, J. A. (2014a). A comunicação e a educação baseada no uso das tecnologias digitais de infor-
mação e comunicação. UNIFESO-Humanas e Sociais, 1(01), 141-166.
—	(2014b). Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida.
Educar em Revista, 79-97.

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Sala de aula invertida: uma análise das contribuições e de perspectivas para o Ensino de Química

  • 1. 1591 X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS SEVILLA 5-8 de septiembre de 2017 ISSN (DIGITAL): 2174-6486 SALA DE AULA INVERTIDA: UMA ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES E DE PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE QUÍMICA Bruno Silva Leite Universidade Federal Rural de Pernambuco RESUMO: O presente artigo aborda a importância das contribuições da Sala de Aula Invertida na prática docente. Essas contribuições têm sido incorporadas a Didática das Ciências, enfatizando seu caráter inovador. Realizou-se um levantamento através das publicações em língua portuguesa no corpus latente da Internet envolvendo a Sala de Aula Invertida destacando sua relevância e aplicação. Nosso corpus de dados foi o Google Acadêmico e a análise do tipo qualitativa. Os resultados mostram que a metodologia tem possibilitado a construção do conhecimento dos estudantes, embora que pouco se tem discutido sobre essa metodologia no Ensino de Química. PALAVRAS CHAVE: Sala de Aula Invertida, Metodologia de Aprendizagem, Ensino de Química, TIC. OBJETIVOS: Apresentar as contribuições da Sala de Aula Invertida no Ensino de Química. INTRODUÇÃO A maior parte das informações que temos disponível atualmente vem da Internet, na forma de texto, imagens e vídeos. Professores e alunos têm utilizado a Internet como sua fonte de pesquisa, e conse- quentemente, de aprendizagem. Desde a incorporação dos recursos da Web 2.0 (Leite, 2015) que o uso dos dados qualitativos e quantitativos têm sido ancorados por diversas metodologias. Dia a dia a Web vem acumulando inúmeras informações e se expandindo de maneira exponencial. Segundo Bartolomé Pina e colaboradores (2013), essas informações é o que chamamos de corpus latente de con- teúdo, que está disponível na Internet para aqueles que querem e têm as habilidades necessárias para utilizá-las. O corpus latente é um modelo de investigação de “vestígios”, “cursos” ou “restos” deixados pelos usuários da Internet. São estudos que analisam documentos contidos na Internet, extraindo os dados a partir de análises desses documentos, ou seja, sobre o conteúdo disponível. Ademais, o ensino de química tem apresentado propostas de natureza diversa com o uso das tecno- logias, como Podcasts, Blogs, Hipermídias, Dispositivos móveis, Gamificação (Moresco & Behar, 2006; Leite, 2014; Nichele & Schlemmer, 2014; Leite, 2016) que são susceptíveis a contribuir na formação docente sob diferentes perspectivas. É nesse sentido que a Sala de Aula Invertida (SAI) está inserida. A Sala de Aula Invertida é um tipo de Modelo de Rotação presente no ensino híbrido em que o aluno estuda um conteúdo didático em casa e a sala de aula é utilizada para a resolução de atividades,
  • 2. 1592 ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS, N.º EXTRAORDINARIO (2017): 1591-1596 X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS discussões sobre o conteúdo, entre outras propostas. Nesse modelo, o conteúdo que era explicado em sala de aula agora é feito em casa e o que era realizado em casa (aplicação, exercícios sobre o conteúdo) ocorre na sala, com o professor fornecendo assistência quando preciso (Horn & Staker, 2015). Seu objetivo é que o aluno tenha acesso prévio ao conteúdo (impresso ou digital) e possa discutir com o professor e os demais colegas. Neste artigo analisamos dados existentes na Internet e que foram elaborados em um contexto natu- ral sobre a Sala de Aula Invertida. Segundo Souza (2010) os dados existentes da Internet escondem em si um potencial latente para um grande número de investigação que nos é de interesse. É preciso desta- car que no ambiente investigado encontramos uma profusão de dados com grande alcance para o cam- po da investigação em Ensino de Ciências, como também na Educação, na Filosofia, na Linguística. METODOLOGIA A pesquisa de cunho qualitativo segue as considerações de Lüdke e André (2012), organizando os da- dos coletados, colocando-os em partes, encontrando relações entre eles e buscando identificar tendên- cias nessas relações. Para este estudo utilizamos o corpus latente sobre conteúdo, ou seja, “aqueles que buscam dados nos documentos localizados em páginas e sites web públicos na Internet” (Bartolomé Pina, Souza & Leão, 2013, p. 306). A partir do banco de dados do Google Acadêmico colecionamos 231 trabalhos em língua portuguesa sobre SAI. Para nossa análise extraímos a amostra utilizando a palavra-chave “Sala de Aula Invertida”. Segundo Bartolomé Pina e colaboradores (2013), o uso de amostras aleatórias ou representativas permite aplicar técnicas de análises estatísticas. Cabe destacar que por questão de limitação de espaço detivemo-nos em analisar apenas cinco (05) artigos enume- rados como A1 (Schneider, Suhr, Rolon & Almeida, 2013), A2 (Trevelin, Pereira & Oliveira Neto, 2013), A3 (Valente, 2014a), A4 (Valente, 2014b) e A5 (Souza & Andrade, 2016) que tratam do tema. O critério de escolha pautou-se no número de citações no Google Acadêmico. RESULTADOS Nesta seção destacamos os resultados encontrados durante esta pesquisa. Embora o Google Acadêmi- co tenha um caráter infinito de dados para o corpus latente de conteúdo, ou seja, se realizarmos uma busca uma semana depois os resultados apresentados terão alta probabilidade de serem diferentes, as amostras obtidas, conforme Souza (2010), possibilitam uma análise representativa das produções sobre a Sala de Aula Invertida. Analisamos o corpus latente dos artigos em relação a seus objetivos, áreas de concentração e relatos de experiências, elucidando suas contribuições. Ao final descrevemos de forma concisa algumas perspectivas para o uso da Sala de Aula Invertida no Ensino de Química. Inicialmente destacamos no gráfico 1 todas as áreas de concentração dos 231 artigos analisados.
  • 3. 1593ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS, N.º EXTRAORDINARIO (2017): 1591-1596 X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS 24,2% 31,2% 40,7% 3,9% Ciências Exatas Ciências Humanas Independente Indefinido Gráfico 1. Áreas de concentração dos artigos Os dados indicam que 94 publicações apresentam área de concentração independente, ou seja, são direcionadas para todas as áreas. As classificadas como indefinido (9 publicações) não foi possível de- terminar a área de estudo que pertencem. Ademais, os dados permitem verificar que a área das ciências humanas apresenta um elevado número de publicações (72) quando comparados com os das ciências exatas (56). Em relação aos objetivos dos artigos, descrevemos a seguir cada objetivo presente nos cinco artigos avaliados. Estes foram publicados entre os anos de 2013 a 2016. Com o objetivo de discutir sobre a implantação da Sala de Aula Invertida nos cursos superiores de tecnologia a distância, o artigo A1 apresenta uma proposta desenvolvida em cinco cursos superiores de tecnologia e pedagogia de um centro universitário. Os autores apresentam um modelo de estrutura pedagógica para Sala de Aula Invertida na Educação a Distância (EaD), na qual compõe-se de oito eta- pas: foco da proposta; Acesso ao conhecimento e suas tecnologias; Auto estudo e autonomia na busca do conhecimento; Estratégias de ensino e aprendizagem; Sequência didática de atividades; Taxonomia de Bloom revisada e invertida; Avaliação da aprendizagem, e; Tutoria. Os autores chegam a conclusão de que a Sala de Aula Invertida maximiza os pontos positivos do ensino presencial e da EaD, princi- palmente em relação ao tempo e ao estilo de aprendizagem de cada aluno. O manuscrito A2 tem como objetivo comparar os resultados de uma disciplina sobre Sistemas Operacionais, ministrada para diferentes turmas tanto de forma “tradicional” quanto por meio da combinação dos estilos de aprendizagem com a metodologia da Sala de Aula Invertida. Os resultados do artigo A2 apontaram uma redução no número de reprovação na turma que fez uso da metodologia, além de relatos de satisfação dos alunos envolvidos. O artigo A3 tem como objetivo discutir a relação entre comunicação e educação, principalmente a educação realizada por intermédio do uso das tecnologias digitais de informação e comunicação, destacando a abordagem híbrida e a Sala de Aula Invertida. Este artigo descreve experiências em insti- tuições de ensino no Brasil, destacando que a SAI surge em um momento de grandes oportunidades do ponto de vista educacional, principalmente com a disseminação das tecnologias e o fato de elas estarem adentrando a sala de aula. Ademais, enfatiza que alguns professores têm explorado os recursos presente nessa metodologia, integrando-os às atividades que realizam. A intervenção do professor nessa metodologia é fundamental para auxiliar o estudante nos momentos em que não consegue progredir ou quando são desafiados a interagir com situações não habituais.
  • 4. 1594 ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS, N.º EXTRAORDINARIO (2017): 1591-1596 X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS O artigo A4 discute as diferentes modalidades do ensino híbrido e da Sala de Aula Invertida, des- tacando os pontos positivos e negativos sobre a SAI apresentados por diferentes autores. Durante a discussão encontramos um erro sobre a definição de Sala de Aula Invertida, ao ser afirmado que se trata de “uma modalidade de e-learning” (p. 85). A literatura apresenta uma percepção distinta quando se busca associar a SAI e o e-learning, pois se tem usado demasiadamente o termo para indicar tipos de aprendizagem que combinam o on-line e o presencial (Horn & Staker, 2015). Além disso, o e-learning é uma modalidade de educação a distância com suporte na Internet que se desenvolveu a partir das necessidades de empresas relacionadas com o treinamento de seus funcionários, cujas práticas estão centradas na seleção, organização e disponibilização de recursos didáticos hipermidiáticos. Então, se- guramente não podemos associar diretamente com a Sala de Aula Invertida. As experiências relatadas neste artigo são positivas quanto ao desempenho dos alunos com a SAI. Por fim, o último artigo (A5) analisado foi publicado em 2016, o que podemos considerar como o mais recente sobre a Sala de Aula Invertida. Seus objetivos estão em abordar o conceito de Ensino Híbrido e dois de seus modelos: modelo de rotação por Estações de Trabalho e o modelo de Sala de Aula Invertida. São relatadas experiências com o uso dos dois modelos no Brasil, ressaltando a proposta aplicada a turmas de matemática e química para o modelo Estações de Trabalho e História, Ciências e Geografia para o modelo Sala de Aula Invertida. Embora a metodologia da Sala de Aula Invertida já vem sendo utilizada há um bom tempo, os textos analisados refletem ainda uma incipiente discussão em língua portuguesa. Sobre os relatos de experiências fica mais evidente o número ínfimo de trabalhos descrevendo as experiências em sala de aula, o que consideramos alarmante. É preciso que os professores percebam o potencial que a SAI pode proporcionar em sua prática pedagógica e na formação de seus alunos. Observa-se nos artigos uma convergência na fundamentação teórica presente nos mesmos, que coincidem com as discussões presentes na literatura (Horn & Staker, 2015), o que enfatiza a necessidade de maior aprofundamento e fundamentação sobre essa metodologia. Para nossa surpresa, encontramos em língua portuguesa apernas um artigo tratando sobre a Sala de Aula Invertida no Ensino de Química (Moraes, Carvalho & Neves, 2016), o que é lamentável tendo em vista o grande impacto que esse modelo de ensino pode proporcionar. Cabe destacar que no artigo A5 é descrito uma experiência de Ensino Híbrido, porém usando o modelo de Estações de Trabalho. É importante nesse ponto conjecturar algumas possibilidades e contribuições que o uso da metodologia da Sala de Aula Invertida no ensino de química pode proporcionar, por exemplo: 1. Utilização de recursos didáticos digitais, pertinentes aos conteúdos e acessíveis a todos os estu- dantes. O uso de softwares e hipermídias podem contribuir para a aprendizagem dos alunos ao utilizarem esses recursos. Por exemplo, uso de simulações envolvendo conceitos químicos; 2. Uso de textos e vídeos (que podem ser obtidos na Web) com foco nos conteúdos a serem discu- tidos em sala de aula. É notório que o vídeo tem grande potencial para o ensino (Silva, Leite & Leite, 2016), facilitando a aprendizagem dos envolvidos. É preciso enfatizar que vídeos longos não são os mais indicados para não desmotivarem os estudantes. Ex.: vídeos com representações de reações químicas; 3. Criação de fóruns para discussões dos alunos, assim proporcionando o compartilhamento de suas ideias e definições sobre o conteúdo a ser abordado posteriormente em sala de aula; 4. Elaboração de quizzes, que ao serem respondidos pelos alunos os “obrigam” a fazer um estudo prévio do conteúdo, consequentemente, necessário para sua aprendizagem; 5. Uso de jogos, que faz emergir um ambiente de “competição”, assim os envolvendo na busca de superar os desafios e, nesse contexto, aprendendo.
  • 5. 1595ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS, N.º EXTRAORDINARIO (2017): 1591-1596 X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS A resistência inicial de alguns alunos na realização das tarefas em casa e a dificuldade em encontrar material com qualidade e adequado com os objetivos da aula, são dois aspectos que dificultam a im- plementação da Sala de Aula Invertida. Contudo, na Sala de Aula Invertida os estudantes de química podem construir seus conhecimentos factuais antes de entrar na sala de aula, o que sem dúvida, irá enriquecer e desenvolver melhor sua capacidade cognitiva em sintetizar, avaliar, analisar, construir, descrever e aplicar seu conhecimento químico. O nível de preparo do aluno, em que o professor utiliza a metodologia da Sala de Aula Invertida, é superior quando este não faz uso desta metodologia. CONCLUSÃO As tecnologias de hoje estão moldando as aulas de amanhã. Com a Sala de Aula Invertida, o tempo de aula é otimizado, pois os estudantes aprendem antes de irem a sala de aula, em que esta pode ser dedi- cada a aprofundar o tema e a desenvolver os assuntos mais importantes. No entanto, essa metodologia no Ensino de Química ainda é incipiente, o que é lamentável tendo em vista as inúmeras possibilidades que oferece ao ensino. Os artigos analisados apontam para um ganho na aprendizagem em relação à metodologia tradi- cional, independente da disciplina. Assim, acreditamos que esta pesquisa possa evocar nos professores uma mudança em sua postura e incorporem em sua prática pedagógica essa metodologia que está ganhando destaque nas práticas educativas em escolas e universidades. Embora estudos sobre a Sala de Aula Invertida tenha surgido recentemente e, por isso, ainda são es- cassas as experiências no Ensino de Ciências (em língua portuguesa), os resultados na área da educação apresentam resultados positivos, essencialmente no que diz respeito à atitude relacionada à aprendiza- gem e na participação das atividades desenvolvidas na aula. Por fim, é pertinente destacar e compreender os resultados descritos por meio do corpus latente da Internet que podem propiciar, nas investigações das Ciências, resultados satisfatórios. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bartolomé Pina, A. R., Souza, F. N., & Leão, M. C. (2013). Investigación Educativa a Partir de La Información Latente en Internet. Revista Eletrônica de Educação, 7(2), 301-316. Horn, M. B. & Staker, H. (2015). Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Porto Alegre: Penso. Leite, B. (2015). Tecnologias no Ensino de Química: teoria e prática na formação docente. Curitiba: Appris. Leite, B. S. (2014). M-learning: o uso de dispositivos móveis como ferramenta didática no Ensino de Química. Revista Brasileira de Informática na Educação, 22(03), 55-68. ­— (2016). Podcasts in the Chemistry Teaching. Orbital-The Electronic Journal of Chemistry, 8(6), 341- 351. Ludke, M., & André, M. E. D. A. D. (2012). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: E.P.U. Moraes, L. D. D. M., Carvalho, R. S., & Neves, Á. J. M. (2016). O peer instruction como proposta de metodologia ativa no ensino de química. The Journal of Engineering and Exact Sciences, 2(3), 107-131. Moresco, S. F., & Behar, P. A. (2006). Blogs para a aprendizagem de Física e Química. RENOTE, 4(1), 1-9.
  • 6. 1596 ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS, N.º EXTRAORDINARIO (2017): 1591-1596 X CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Nichele, A. G., & Schlemmer, E. (2014). Aplicativos para o ensino e aprendizagem de Química. RENOTE, 12(2), 1-9. Schneider, E. I., Suhr, I. R. F., Rolon, V. E., & Almeida, C. M. D. (2013). Sala de Aula Invertida em EAD: uma proposta de Blended Learning. Revista Intersaberes, 8(16), 68-81. Silva, M. S. C. D., Leite, Q. D. S. S., & Leite, B. S. (2016). O vídeo como ferramenta para o apren- dizado de química: um estudo de caso no sertão pernambucano. Revista Tecnologias na Educação, 17, 1-15. Souza, F. N. (2010). Internet: Florestas de dados ainda por explorar. Internet Latent Corpus Journal, 1(1), 2-4. Souza, P. R., & de Andrade, M. D. C. F. (2016). Modelos de rotação do ensino híbrido: estações de trabalho e sala de aula invertida. Revista E-Tech: Tecnologias para Competitividade Industrial, 9(1), 03-16. Trevelin, A. T. C., Pereira, M. A. A., & de Oliveira Neto, J. D. (2013). A utilização da “sala de aula invertida” em cursos superiores de tecnologia: comparação entre o modelo tradicional e o modelo invertido “Flipped Classroom” adaptado aos estilos de aprendizagem. Journal of Learning Styles, 6(12). Valente, J. A. (2014a). A comunicação e a educação baseada no uso das tecnologias digitais de infor- mação e comunicação. UNIFESO-Humanas e Sociais, 1(01), 141-166. — (2014b). Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida. Educar em Revista, 79-97.