O documento discute o uso de tecnologias e metodologias ativas no ensino, mencionando:
1) As diretrizes da BNCC para o uso de tecnologias no ensino médio;
2) Exemplos de metodologias ativas apoiadas por tecnologia como aprendizagem maker, design thinking e sala de aula invertida;
3) Exemplos de aplicativos e recursos digitais para o ensino de química como podcasts, realidade virtual e histórias em quadrinhos.
3. Baixe Grátis o app na Google Play
bit.ly/leuteqapp
brunoleite@ufrpe.brwww.leuteq.ufrpe.br
4. Escola do Século 19
Professor do Século 20
Aluno do Século 21
Matrizes pedagógico-metodológica relativas ao ensino:
Tradicional (mais longeva)
Escolanovista (escola ativa) (centenária);
Libertadora;
Tecnicista;
Histórico-crítica
http://www.anped.org.br/sites/default/files/trabalho-gt02-4216.pdf
Surgidas na
metade do
século XX
Considerações Iniciais†
5. Competências Gerais da Educação Básica
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de
informação e comunicação de forma crítica, significativa,
reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (p. 9).
O EM deve garantir a compreensão dos Fundamentos científico-
tecnológicos:
apropriar-se das linguagens das tecnologias digitais e
tornar-se fluentes em sua utilização (p. 467).
BNCC e as Tecnologias
(BNCC http://basenacionalcomum.mec.gov.br)
6. Cultura Digital
(BNCC http://basenacionalcomum.mec.gov.br)
BNCC e as Tecnologias
Dimensões Subdimensões
Computação e
programação
Utilização de ferramentas
digitais
Utilização de ferramentas multimídia e periféricos para aprender e
produzir
Produção multimídia Utilização de recursos tecnológicos para desenhar, desenvolver,
publicar, testar e apresentar produtos para demonstrar conhecimento e
resolver problemas.
Pensamento
computacional
Visualização e análise de
dados
Utilização de diferentes representações e abordagens para visualizar e
analisar dados.
Cultura e mundo
digital
Mundo digital Compreensão do impacto das tecnologias na vida das pessoas e na
sociedade, incluindo nas relações sociais, culturais e comerciais.
Uso ético Utilização das tecnologias, mídias e dispositivos de comunicação
modernos de forma ética, comparando comportamentos adequados
einadequados.
7. Competências específicas de CNT para o Ensino Médio:
Habilidade
(BNCC http://basenacionalcomum.mec.gov.br)
BNCC e as Tecnologias
11. brunoleite@ufrpe.brwww.leuteq.ufrpe.br (LEITE, 2018) https://goo.gl/5zFtUP
Pilares da ATA
LEITE, B. S. Aprendizagem Tecnológica Ativa. Revista Internacional de Ensino Superior, v. 4, n. 2, 2018.
Aprendizagem Tecnológica Ativa†
14. Pode ser classificada como uma modalidade de ensino (VALENTE, 2014) ou como
uma metodologia de ensino (BERGMANN; SAMS, 2016)
Sala de Aula Invertida†
brunoleite@ufrpe.brwww.leuteq.ufrpe.br
16. (LEITE, 2014, https://www.dropbox.com/s/rzhuto4ztg5wmfi/2014%20-%20Aprendizagem%20M%C3%B3vel%20no%20Ensino%20de%20Qu%C3%ADmica.pdf?dl=0)
Tipo de aplicativo Objetivos dos aplicativos
Tabela periódica Dados e informações sobre os elementos químicos
Cálculos químicos Resolução de questões envolvendo soluções, relação entre
fórmulas químicas
Quiz de química Perguntas, simulados e provas envolvendo conceitos
químicos
Jogos Jogos envolvendo conceitos químicos
Dicionários
químicos
Descrição de termos químicos e definições
Nomenclatura Apresentar as nomenclaturas dos compostos químicos
Fórmulas químicas Apresentar as fórmulas dos compostos químicos
Reações químicas Simulação de reações químicas
Físico-química Fórmulas, simulações e resoluções de conceitos
envolvendo a físico-química
Orgânica Aplicativos que simulam estruturas e reações
Aprendizagem Móvel†
17. (SANTOS; LEITE, 2019) brunoleite@ufrpe.brwww.leuteq.ufrpe.br
Quizmica – Radioatividade
Disponível na Google Play
http://bit.ly/2GW9wSF
Aprendizagem Móvel
https://doi.org/10.22456/1679-1916.95725
20. (LEITE, 2015) brunoleite@ufrpe.brwww.leuteq.ufrpe.br
É uma forma de publicação de arquivos de mídia digital (áudio,
vídeo, foto etc.) pela internet, através de um feed RSS, que permite
aos utilizadores acompanhar a sua atualização.
Podcasting †
23. Stop motion
É uma técnica captação de imagens fotográficas a partir de um
objeto qualquer de forma sequenciada é conhecida como stop
motion.
Características
LEITE, B. S. Stop Motion no Ensino de Química. Química Nova na Escola, v. 42, n. 1, p. 13-20, 2020. http://dx.doi.org/10.21577/0104-
8899.20160184
LEITE, B. S. Stop Motion no Ensino de Química.
Química Nova na Escola, v. 42, n. 1, p. 13-20,
2020
24. Stop motion de Química
Youtube – LEUTEQ (Leumotion) - bit.ly/leumotion
LEITE, B. S. Stop Motion no Ensino de Química. Química Nova na Escola, v. 42, n. 1, p. 13-20, 2020. http://dx.doi.org/10.21577/0104-
8899.20160184
25. História em Quadrinhos
“É uma arte sequencial, formada por dois signos gráficos: a imagem
e a escrita, por isso, é fruto da literatura e do desenho e em geral
apresenta onomatopeias, palavras que procuram reproduzir ruídos
ou sons” (Cabello, De La Rocque e Sousa, 2010).
LEITE, B. S. Histórias em Quadrinhos e Ensino de Química: Propostas de Licenciandos para uma atividade lúdica. Revista Eletrônica
Ludus Scientiae, v. 1, n. 1, p.58-74, 2017. https://doi.org/10.30691/relus.v1i1.748
https://doi.org/10.30691/relus.v1i1.748
26. História em Quadrinhos no ensino de Química
LEITE, B. S. Histórias em Quadrinhos e Ensino de Química: Propostas de Licenciandos para uma atividade lúdica. Revista Eletrônica
Ludus Scientiae, v. 1, n. 1, p.58-74, 2017. https://doi.org/10.30691/relus.v1i1.748
Quadrinho “A Química no dia a dia”
produzido pelo estudante da disciplina IQE
utilizando a Pixton
Quadrinho “Ligações Químicas”
produzido pelo estudante da disciplina
IEQ utilizando o ToonDoo
O tempo dado de 20 minutos,
Tempo real 30 minutos (com discussões rápidas na parte dos exemplos)
Tendências e concepções pedagógicas
Escola Nova veio para contrapor o que era considerado “tradicional”, surge no Século XIX chegando até a segunda metade do século XX. Foi um movimento de revisão e crítica. Seu alvo é sua própria antecessora, a assim chamada pedagogia tradicional. Na Escola nova o aluno é o núcleo do aprendizado, no lugar dos mestres e da grade curricular. O professor é um facilitador da aprendizagem, que auxilia o desenvolvimento espontâneo do aluno. Ele não deve ensinar, mas criar situações para que os alunos aprendam. O aluno é o centro do processo de ensino-aprendizagem, um ser ativo. Características da Escola Nova: Centralização do processo de aprendizagem nas necessidades dos estudantes. Atenção à individualidade de cada estudante. Integração da aprendizagem escolar com conceitos sociais importantes. Incentivo à reflexão, à observação e ao pensamento crítico.
Pedagogia Libertadora propõe uma educação crítica a serviço da transformação social. Ato educativo como ato político.
Pedagogia tecnicista é uma linha de ensino, adotada por volta de 1970, que privilegiava excessivamente a tecnologia educacional e transformava professores e alunos em meros executores e receptores de projetos elaborados de forma autoritária (por “profissionais gabaritados”) e sem qualquer vínculo com o contexto social a que se destinavam. O objetivo da pedagogia tecnicista é preparar profissionais para o mercado de trabalho a partir de métodos de ensino tayloristas (também conhecido como Administração Científica criado por Frederick Winslow Taylor, com o objetivo de maximizar a produção), nos quais as atividades são divididas entre técnicos, com um planejamento racional. Na prática, a pedagogia tecnicista busca eficiência, racionalidade e produtividade. Ideias: qualificar para mão-de-obra, professor = administrador; administrar, controlador.
Os professores e os alunos aparecem, respectivamente, como agentes que aplicam as metas através de planejamentos previamente construídos por “profissionais gabaritados” para aquela função e agentes que visam alcançar os objetivos propostos. Podemos visualizar dentro do método tecnicista que não há uma preocupação a priori para uma formação humanista ou de caráter generalista para os estudantes. A finalidade é formar cidadãos que desempenhem com certa destreza funções dentro de uma linha produtiva.
Histórico-Crítica tem como foco a transmissão de conteúdos científicos por parte da escola, porém sem ser conteudista, preza pelo acesso aos conhecimentos e sua compreensão por parte do estudante para que este seja inclusive capaz de transformar a sociedade. Na Pedagogia Histórico-Crítica a educação escolar é valorizada, tendo o papel de garantir os conteúdos que permitam aos alunos compreender e participar da sociedade de forma crítica, superando a visão de senso comum.
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. (p. 08)
#3 Ensino Médio deve garantir aos estudantes a compreensão dos fundamentos…
Competências:
O que: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de forma crítica, significativa e ética
Para: Comunicar-se, acessar e produzir informações e conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria
Competências específicas são 3 para Ciências da Natureza e suas Tecnologias (CNT)
Chamado cone da aprendizagem
A Metodologia Ativa está centrada no aluno, posto que sua aprendizagem torna-se protagonista, secundarizando-se o ensino, que fazia protagonizar o professor.
Geram interações entre docentes e estudantes nas atividades acadêmicas, de modo que não haja um único detentor pleno e absoluto do conhecimento.
Estão alicerçadas em um princípio teórico significativo: a autonomia. (Mitre et. al, 2008, p. 2135)
O estudante está envolvido de forma ativa e atuante no seu processo de aprendizagem e o professor assume o papel de orientador e mediador da discussão sobre a solução de problemas expostos.
Na prática, o estudante interage com o assunto em estudo ao invés de somente recebê-lo de forma passiva do professor.
O antônimo de atividade, mais próximo do campo pedagógico e didático, pode ser referido à passividade, à inatividade, à inação (Araújo, 2015)
Fonte da Imagem: http://fappes.edu.br/metodologia-ativa-na-graduação
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A concepção mais geral de metodologia do ensino [...] entendida como um conjunto de princípios e/ou diretrizes acoplada a uma estratégia técnico-operacional, serviria como matriz geral, a partir da qual diferentes professores e/ou formadores podem produzir e criar ordenações diferenciadas a que chamaremos de métodos de ensino. O método de ensino-aprendizagem (menos abrangente) seria a adaptação e a reelaboração da concepção de metodologia (mais abrangente) em contextos e práticas educativas particulares e específicas. (MANFREDI, 1993, p. 5)
é um modelo explicativo sobre como ocorre a incorporação das tecnologias digitais às metodologias ativas no processo de ensino e aprendizagem
Propõe que o aluno tenha controle de sua aprendizagem, acessando conteúdos digitais a qualquer momento, em qualquer lugar, em vez de depender exclusivamente do professor para seguir instruções.
Papel Docente (D)
O professor atua como orientador, supervisor, facilitador do processo de aprendizagem, e não apenas como fonte única de informação e conhecimento. Entende que a construção de conhecimento enquanto processo dinâmico e relacional, advém da reflexão conjunta sobre o mundo real. Deve ir além do ensino pré-formatado e ajude os alunos a realizarem seus trabalhos, ou seja, preencha a lacuna da orientação acadêmica. Para que ela ocorra é preciso que o professor de o primeiro passo.
Deve ajudar o aluno a decidir sobre a direção de sua aprendizagem e a escolher entre múltiplas opções para aprender os conceitos requeridos.
2) Protagonismo do aluno (A)
Necessidade de um sistema de ensino centrado no aluno. Dois elementos:
Aprender de forma personalizada: refere-se que a aprendizagem é adaptada às necessidades particulares do estudante, ou seja, pode ocorrer onde, quando e como o aluno quiser.
Aprender por competências: alunos devem demonstrar domínio de um determinado assunto antes de passar para o próximo, implicando em aspectos de perseverança e determinação, pois os estudantes têm de trabalhar nos problemas até que esses sejam resolvidos com sucesso. Se os alunos passam para um novo conceito sem compreender perfeitamente o anterior, isso cria lacunas em sua aprendizagem. (HORN; STAKER, 2015, p. 9)
Evoca sua capacidade de tomar decisão a respeito de seu próprio aprendizado, ou seja, de sua autonomia.
3) Suporte das Tecnologias (T)
A ATA faz uso do conhecimento que está na rede, ou seja, a ação de aprender utilizando as tecnologias pode ocorrer a partir da obtenção de informação externa ao conhecimento primário do indivíduo, resultado das conexões estabelecidas nas redes que fazem parte, por exemplo, aprender ativamente nas redes sociais.
Cabe ao professor a escolha consciente da tecnologia que melhor se adapta ao conteúdo a ser ensinado
4) Aprendizagem (A)
A ATA não se restringe a um único modelo de aprendizagem;
Quatro tipos (todas fundamentas na aprendizagem ativa):
Aprendizagem individual: aquela que o aluno aprende de forma autônoma e pessoal;
Aprendizagem colaborativa: em que favorece a colaboração entre pares, atingindo um determinado objetivo
Aprendizagem Social: em que o aluno aprende pela observação dos outros;
Aprendizagem Ubíqua: o aluno tem seu aprendizado ocorrendo a qualquer momento e em qualquer lugar.
5) Avaliação (V)
consiste em refletir, requer analisar seus resultados e tomar decisões em relação ao que fazer para que os alunos superem as suas dificuldades e avancem;
diversos tipos de avaliação podem ser observadas:
classificatória, diagnóstica, formativa, somativa, autoavaliação etc.
O processo de avaliação pode ocorrer de duas formas:
Avaliação formal (ocorre com data e horário pré-estabelecidos)
Avaliação informal (acontece sem tempo e espaço pré-estabelecidos)
A ATA permite que professores e alunos aprofundem os conteúdos de interesse, proporcionando um ganho na aprendizagem em relação à metodologia tradicional, independente da disciplina.
Práticas colaborativas
Personalização
Com a ATA é possível usar as tecnologias digitais combinadas com metodologias ativas. Modelo proposto apresenta uma visão abrangente do uso concomitante das tecnologias digitais e das metodologias ativas na Educação.
O que era feito em classe (explicação do conteúdo) agora é feito em casa, e o que era feito em casa (aplicação, atividades sobre o conteúdo) agora é feito em sala de aula.
A imersão pode proporcionar uma ATA
Podcast: Acrônimo de “public on demand” e “broadcast”
A série de arquivos publicados por podcasting é chamado de Podcast.
Taxomomia: Classificação (Audiocast, videocast, Enhanced podcast e Screencast); Tipo de Podcast (informativo, feedback, instruções etc.); Autoria; Duração (curto, moderado, longo); Estilo (Formal e informal); Finalidade.
Etapas: Pré-produção, produção e pós-produção.
Quando realizamos várias fotografias de objetos quadro-a-quadro causam a ilusão de movimento no observador.
“é o movimento criado a partir de imagens paradas” (Werneck, 2005)
Utiliza a disposição sequencial de fotografias diferentes de um mesmo objeto inanimado para simular o seu movimento.
Cientificamente falando, o Stop Motion só é compreendido como movimentação pelo fenômeno da Persistência Retiniana.
quase em sua totalidade (98,4%) os estudantes consideraram a Pixton como recurso mais fácil de ser utilizado do que o ToonDoo
17 IES selecionadas (Univers. Federais, Estaduais e confessionais) que disponibilizavam as ementas/currículos
Análise das ementas que apresentavam o objetivo do aluno: utilizar na disciplina um material de uso das TIC; elaborar um material com uso das TIC; conhecer as TIC pela utilização do professor.
há uma média de menos de duas disciplinas obrigatórias com uso das TIC por CLQ analisado.
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Analisar qual tem sido o foco das pesquisas em torno do uso das TIC no ensino de ciências
A intencionalidade da pesquisa em analisar o uso das TIC pelo professor no ensino de ciências;
21% - Interesse pelas estratégias de uso das TIC;
Contribuições e limitações do uso das TIC no ensino;
32% - Interesse pela funcionalidade (cuidado/análise) das TIC;
Somente aplicação/utilização de tecnologias no ensino;
47% - Interesse no uso das TIC.