Ao celebrarmos os 500 anos da Reforma Protestante, incluímos duas lições comemorativas nesta revista e percebemos que um dos grandes legados da Reforma é a afirmação de que a Igreja como uma comunidade, pertence a todos os membros, e não só a uma classe exclusiva de sacerdotes. O sacerdócio é de todos.
[1] O documento introduz a Igreja Presbiteriana, sua história, doutrina e governo. [2] A doutrina presbiteriana é fundamentada nos Padrões de Westminster, que definem a fé da igreja com base nas Escrituras. [3] Os presbiterianos acreditam na Trindade e na predestinação segundo o decreto eterno de Deus.
1) O documento discute um curso de capacitação para obreiros, abordando diversos tópicos como a vida espiritual, familiar, social e profissional do obreiro.
2) É destacada a importância da preparação espiritual do obreiro, como oração e leitura bíblica, para que ele possa desempenhar bem suas funções.
3) Também são discutidos aspectos como a aparência do obreiro, o trato com as pessoas, a pontualidade e o compromisso com a igreja.
O documento apresenta uma apostila sobre o ministério do obreiro com 14 requisitos para o caráter do obreiro. A apostila define o que é um obreiro, destaca a importância da chamada do obreiro e lista virtudes como ser irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio e hospitaleiro.
1) O documento apresenta um curso de formação de obreiros para a Igreja Pentecostal Varões de Guerra, com o objetivo de preparar obreiros para o serviço, dar crescimento ao ministério, evitar escândalos e orientar a vida ministerial.
2) São definidos os cargos de pastor, evangelista, missionário, presbítero, diácono, diaconisa e auxiliar de trabalho, e suas respectivas funções.
3) São apresentadas recomendações sobre a conduta dos obreiros nas atividades
Este documento apresenta o plano de curso da disciplina de Homilética I no Seminário Teológico Sertanejo. O curso tem como objetivo ensinar os alunos os princípios de preparação de sermões bíblicos e inclui unidades sobre definição de homilética, tipos de sermão e preparação de sermões. Os alunos serão avaliados por meio de resumos de livros e apresentações de sermões escritos.
O documento resume as 13 cartas paulinas do Novo Testamento. Fornece informações sobre cada carta como o autor, destinatário, ano, motivo, temas centrais e versículo-chave. O objetivo é analisar os livros e organizar um quadro comparativo com detalhes sobre cada carta.
1. O Evangelho de Marcos foi escrito para os romanos para apresentar Jesus como o Servo perfeito que veio para servir.
2. Marcos retrata a vida de Jesus de forma rápida e dinâmica, enfatizando Seus milagres e serviço aos outros.
3. O livro tem como objetivo mostrar que Jesus, apesar de ter autoridade e poder, veio principalmente para servir e dar Sua vida por muitos.
O documento discute os princípios bíblicos, históricos e práticos da liturgia e do culto religioso. Apresenta como a liturgia tem suas origens no Antigo Testamento como forma de celebrar os atos de Deus e alimentar a esperança no futuro, e como Jesus propôs mudanças no culto judaico para enfatizar o amor e a inclusão. Também descreve elementos do culto na igreja primitiva e exemplos bíblicos que mostram a liturgia como forma de adoração, confissão e
[1] O documento introduz a Igreja Presbiteriana, sua história, doutrina e governo. [2] A doutrina presbiteriana é fundamentada nos Padrões de Westminster, que definem a fé da igreja com base nas Escrituras. [3] Os presbiterianos acreditam na Trindade e na predestinação segundo o decreto eterno de Deus.
1) O documento discute um curso de capacitação para obreiros, abordando diversos tópicos como a vida espiritual, familiar, social e profissional do obreiro.
2) É destacada a importância da preparação espiritual do obreiro, como oração e leitura bíblica, para que ele possa desempenhar bem suas funções.
3) Também são discutidos aspectos como a aparência do obreiro, o trato com as pessoas, a pontualidade e o compromisso com a igreja.
O documento apresenta uma apostila sobre o ministério do obreiro com 14 requisitos para o caráter do obreiro. A apostila define o que é um obreiro, destaca a importância da chamada do obreiro e lista virtudes como ser irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio e hospitaleiro.
1) O documento apresenta um curso de formação de obreiros para a Igreja Pentecostal Varões de Guerra, com o objetivo de preparar obreiros para o serviço, dar crescimento ao ministério, evitar escândalos e orientar a vida ministerial.
2) São definidos os cargos de pastor, evangelista, missionário, presbítero, diácono, diaconisa e auxiliar de trabalho, e suas respectivas funções.
3) São apresentadas recomendações sobre a conduta dos obreiros nas atividades
Este documento apresenta o plano de curso da disciplina de Homilética I no Seminário Teológico Sertanejo. O curso tem como objetivo ensinar os alunos os princípios de preparação de sermões bíblicos e inclui unidades sobre definição de homilética, tipos de sermão e preparação de sermões. Os alunos serão avaliados por meio de resumos de livros e apresentações de sermões escritos.
O documento resume as 13 cartas paulinas do Novo Testamento. Fornece informações sobre cada carta como o autor, destinatário, ano, motivo, temas centrais e versículo-chave. O objetivo é analisar os livros e organizar um quadro comparativo com detalhes sobre cada carta.
1. O Evangelho de Marcos foi escrito para os romanos para apresentar Jesus como o Servo perfeito que veio para servir.
2. Marcos retrata a vida de Jesus de forma rápida e dinâmica, enfatizando Seus milagres e serviço aos outros.
3. O livro tem como objetivo mostrar que Jesus, apesar de ter autoridade e poder, veio principalmente para servir e dar Sua vida por muitos.
O documento discute os princípios bíblicos, históricos e práticos da liturgia e do culto religioso. Apresenta como a liturgia tem suas origens no Antigo Testamento como forma de celebrar os atos de Deus e alimentar a esperança no futuro, e como Jesus propôs mudanças no culto judaico para enfatizar o amor e a inclusão. Também descreve elementos do culto na igreja primitiva e exemplos bíblicos que mostram a liturgia como forma de adoração, confissão e
O documento fornece um resumo de cada uma das cartas gerais do Novo Testamento, incluindo informações sobre o autor, destinatários, propósito e principais pontos abordados em cada carta.
O documento apresenta uma introdução aos conceitos fundamentais da escatologia bíblica, discutindo tópicos como a cosmologia antiga, problemas de interpretação escatológica, e conceitos-chave como o "reinar de Deus". O texto também aborda a influência da interpretação popular do Apocalipse na definição de conceitos escatológicos.
A carta trata da situação de Onésimo, um escravo que roubou seu senhor Filemom e fugiu, convertendo-se ao cristianismo ao conhecer Paulo. Paulo pede a Filemom que perdoe Onésimo e o aceite como irmão em Cristo, não como escravo. A carta mostra os princípios de perdão, aceitação e reconciliação entre cristãos.
O documento discute o que é ética pastoral, que se refere aos princípios e normas bíblicas que guiam a vida pessoal e ministerial de um pastor em relação a si mesmo, sua família, igreja e comunidade. Ele também apresenta uma agenda de reflexão sobre ética pastoral, abordando tópicos como a ética pessoal do pastor, suas relações com a família, igreja local, outros pastores e denominação.
O documento descreve as qualidades essenciais para o ministério diaconal segundo a Bíblia, incluindo ser uma pessoa de confiança, cheia do Espírito Santo e com sabedoria. Também destaca a importância da respeitabilidade, ter uma palavra firme, equilíbrio e ter uma consciência limpa. O objetivo é fornecer uma visão abrangente dessas características para auxiliar no ministério da igreja.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
Assista aos demais vídeos com estudos bíblicos e baixe os arquivos de slides referentes aos vídeos no blog:
http://goo.gl/PPDRnr
O documento discute conceitos fundamentais de evangelismo e evangelização, incluindo a definição de termos como evangelho, evangelismo e evangelização. Também aborda princípios gerais de evangelização, o papel do evangelista e de Cristo como o principal evangelista.
Este documento apresenta resumos de 18 homens importantes da Bíblia, incluindo Jesus, Adão, Enoque, Noé, Abraão, Jó, José, Moisés, Davi, Salomão, Elias, Jeremias, Daniel, Esdras, Judas Macabeu, João Batista, Paulo e João, o discípulo. Os resumos destacam os principais feitos e papéis desempenhados por esses personagens bíblicos.
O documento resume os principais grupos religiosos do período do Novo Testamento, incluindo Fariseus, Saduceus, Zelotes e Essênios. Também discute brevemente os evangelhos e autores, destacando Mateus como o primeiro evangelho escrito e o foco no Reino dos Céus.
O documento resume a carta de Paulo a Tito. Paulo escreveu para incentivar Tito a liderar a igreja em Creta, instruindo-o sobre qualificações para liderança e comportamento cristão. Ele também alerta sobre falsos mestres que distorcem a doutrina e pervertem famílias.
O documento apresenta uma lição sobre o Evangelho de Lucas. Ele discute a autoria e os destinatários originais do evangelho, mostrando que Lucas o escreveu para Teófilo e os gentios. Também aborda como Lucas apresenta a fé cristã como fundamentada historicamente e como a salvação narrada no evangelho tem um caráter universal.
Este documento resume a Primeira Epístola de Paulo aos Tessalonicenses, incluindo o contexto histórico, os principais ensinamentos e propósitos da carta. Paulo escreveu a carta para encorajar a igreja em Tessalônica e explicar mais sobre a vinda de Cristo e o arrebatamento da Igreja. A carta ensina sobre a fé, o amor, a esperança e a santificação.
Este documento fornece um resumo sobre a Bíblia e sua doutrina da Palavra de Deus. Explica que a Palavra de Deus pode se referir a muitas coisas na Bíblia, como o Filho de Deus, os decretos divinos e a comunicação direta de Deus. Também discute os vários significados da Palavra de Deus e como a Bíblia foi escrita sob a inspiração do Espírito Santo.
A lição discute o livro de Joel e a profecia do derramamento do Espírito Santo. Joel viveu em Judá e predisse que Deus derramaria Seu Espírito sobre toda a carne, o que se cumpriu no dia de Pentecostes. A principal mensagem de Joel era convocar o povo ao arrependimento diante do juízo de Deus e prometer restauração e bençãos espirituais após o arrependimento.
Lição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de ApostasiaÉder Tomé
1. Devemos ter uma vida de perseverança e fé em tempos de apostasia.
2. Precisamos ter vigilância espiritual porque a apostasia é uma possibilidade para quem foi iluminado e regenerado.
3. Podemos confiar nas promessas do Senhor, pois à luz da perseverança de Abraão e da fidelidade de Deus, nos chegamos a Cristo, o sacerdote e precursor do crente.
Este módulo apresenta a Bíblia Sagrada como a regra de fé do cristão, fornecendo vida e alimento espiritual. A falta de conhecimento bíblico pode levar as pessoas a se desviarem do cristianismo e seguirem heresias. A Bíblia deve ser o fundamento da fé, não livros ou invenções humanas.
Deus criou o homem livremente para que participe na sua vida bem-aventurada. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus para conhecê-Lo e amá-Lo. Deus chama o homem à sua Igreja para que se torne filho adotivo de Deus pelo batismo e herdeiro da eterna felicidade no céu.
O documento fornece diretrizes para pregação eficaz, incluindo a importância de estudar a Bíblia com cuidado, evitar estilos de pregação inadequados e distraídos, e enfatiza características como humildade e caráter do pregador.
O documento discute o arrebatamento da Igreja, quando os salvos mortos serão ressuscitados e os vivos serão arrebatados para se encontrarem com o Senhor no ar. Isso marcará a completude da salvação dos que crêem em Jesus. O texto explica os detalhes deste evento glorioso, como quem será arrebatado e a transformação dos corpos dos vivos, convidando os leitores a se prepararem espiritualmente para este dia.
Amos r binney-compendio_de_teologia (4)Luiza Dayana
Este documento é um resumo de um livro sobre teologia cristã. Ele discute a necessidade da revelação divina, as evidências para o cristianismo e as doutrinas e instituições cristãs. O documento apresenta argumentos para a revelação divina como sendo necessária devido à insuficiência da razão humana e das opiniões humanas. Ele também discute as evidências históricas e internas para a verdade do cristianismo.
Amos r binney-compendio_de_teologia (5)Luiza Dayana
Este documento é um resumo de um livro chamado "Compêndio de Teologia" que discute as evidências e doutrinas do Cristianismo. O livro argumenta que a revelação divina é necessária porque a razão humana sozinha é insuficiente para entender plenamente a verdade sobre Deus e Sua lei moral. Também afirma que as opiniões humanas variam muito, enquanto que a revelação de Deus fornece uma regra de conduta definitiva. Finalmente, aponta que a condição moral do paganismo antigo mostra a
O documento fornece um resumo de cada uma das cartas gerais do Novo Testamento, incluindo informações sobre o autor, destinatários, propósito e principais pontos abordados em cada carta.
O documento apresenta uma introdução aos conceitos fundamentais da escatologia bíblica, discutindo tópicos como a cosmologia antiga, problemas de interpretação escatológica, e conceitos-chave como o "reinar de Deus". O texto também aborda a influência da interpretação popular do Apocalipse na definição de conceitos escatológicos.
A carta trata da situação de Onésimo, um escravo que roubou seu senhor Filemom e fugiu, convertendo-se ao cristianismo ao conhecer Paulo. Paulo pede a Filemom que perdoe Onésimo e o aceite como irmão em Cristo, não como escravo. A carta mostra os princípios de perdão, aceitação e reconciliação entre cristãos.
O documento discute o que é ética pastoral, que se refere aos princípios e normas bíblicas que guiam a vida pessoal e ministerial de um pastor em relação a si mesmo, sua família, igreja e comunidade. Ele também apresenta uma agenda de reflexão sobre ética pastoral, abordando tópicos como a ética pessoal do pastor, suas relações com a família, igreja local, outros pastores e denominação.
O documento descreve as qualidades essenciais para o ministério diaconal segundo a Bíblia, incluindo ser uma pessoa de confiança, cheia do Espírito Santo e com sabedoria. Também destaca a importância da respeitabilidade, ter uma palavra firme, equilíbrio e ter uma consciência limpa. O objetivo é fornecer uma visão abrangente dessas características para auxiliar no ministério da igreja.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
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O documento discute conceitos fundamentais de evangelismo e evangelização, incluindo a definição de termos como evangelho, evangelismo e evangelização. Também aborda princípios gerais de evangelização, o papel do evangelista e de Cristo como o principal evangelista.
Este documento apresenta resumos de 18 homens importantes da Bíblia, incluindo Jesus, Adão, Enoque, Noé, Abraão, Jó, José, Moisés, Davi, Salomão, Elias, Jeremias, Daniel, Esdras, Judas Macabeu, João Batista, Paulo e João, o discípulo. Os resumos destacam os principais feitos e papéis desempenhados por esses personagens bíblicos.
O documento resume os principais grupos religiosos do período do Novo Testamento, incluindo Fariseus, Saduceus, Zelotes e Essênios. Também discute brevemente os evangelhos e autores, destacando Mateus como o primeiro evangelho escrito e o foco no Reino dos Céus.
O documento resume a carta de Paulo a Tito. Paulo escreveu para incentivar Tito a liderar a igreja em Creta, instruindo-o sobre qualificações para liderança e comportamento cristão. Ele também alerta sobre falsos mestres que distorcem a doutrina e pervertem famílias.
O documento apresenta uma lição sobre o Evangelho de Lucas. Ele discute a autoria e os destinatários originais do evangelho, mostrando que Lucas o escreveu para Teófilo e os gentios. Também aborda como Lucas apresenta a fé cristã como fundamentada historicamente e como a salvação narrada no evangelho tem um caráter universal.
Este documento resume a Primeira Epístola de Paulo aos Tessalonicenses, incluindo o contexto histórico, os principais ensinamentos e propósitos da carta. Paulo escreveu a carta para encorajar a igreja em Tessalônica e explicar mais sobre a vinda de Cristo e o arrebatamento da Igreja. A carta ensina sobre a fé, o amor, a esperança e a santificação.
Este documento fornece um resumo sobre a Bíblia e sua doutrina da Palavra de Deus. Explica que a Palavra de Deus pode se referir a muitas coisas na Bíblia, como o Filho de Deus, os decretos divinos e a comunicação direta de Deus. Também discute os vários significados da Palavra de Deus e como a Bíblia foi escrita sob a inspiração do Espírito Santo.
A lição discute o livro de Joel e a profecia do derramamento do Espírito Santo. Joel viveu em Judá e predisse que Deus derramaria Seu Espírito sobre toda a carne, o que se cumpriu no dia de Pentecostes. A principal mensagem de Joel era convocar o povo ao arrependimento diante do juízo de Deus e prometer restauração e bençãos espirituais após o arrependimento.
Lição 6 - Perseverança e Fé em Tempo de ApostasiaÉder Tomé
1. Devemos ter uma vida de perseverança e fé em tempos de apostasia.
2. Precisamos ter vigilância espiritual porque a apostasia é uma possibilidade para quem foi iluminado e regenerado.
3. Podemos confiar nas promessas do Senhor, pois à luz da perseverança de Abraão e da fidelidade de Deus, nos chegamos a Cristo, o sacerdote e precursor do crente.
Este módulo apresenta a Bíblia Sagrada como a regra de fé do cristão, fornecendo vida e alimento espiritual. A falta de conhecimento bíblico pode levar as pessoas a se desviarem do cristianismo e seguirem heresias. A Bíblia deve ser o fundamento da fé, não livros ou invenções humanas.
Deus criou o homem livremente para que participe na sua vida bem-aventurada. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus para conhecê-Lo e amá-Lo. Deus chama o homem à sua Igreja para que se torne filho adotivo de Deus pelo batismo e herdeiro da eterna felicidade no céu.
O documento fornece diretrizes para pregação eficaz, incluindo a importância de estudar a Bíblia com cuidado, evitar estilos de pregação inadequados e distraídos, e enfatiza características como humildade e caráter do pregador.
O documento discute o arrebatamento da Igreja, quando os salvos mortos serão ressuscitados e os vivos serão arrebatados para se encontrarem com o Senhor no ar. Isso marcará a completude da salvação dos que crêem em Jesus. O texto explica os detalhes deste evento glorioso, como quem será arrebatado e a transformação dos corpos dos vivos, convidando os leitores a se prepararem espiritualmente para este dia.
Amos r binney-compendio_de_teologia (4)Luiza Dayana
Este documento é um resumo de um livro sobre teologia cristã. Ele discute a necessidade da revelação divina, as evidências para o cristianismo e as doutrinas e instituições cristãs. O documento apresenta argumentos para a revelação divina como sendo necessária devido à insuficiência da razão humana e das opiniões humanas. Ele também discute as evidências históricas e internas para a verdade do cristianismo.
Amos r binney-compendio_de_teologia (5)Luiza Dayana
Este documento é um resumo de um livro chamado "Compêndio de Teologia" que discute as evidências e doutrinas do Cristianismo. O livro argumenta que a revelação divina é necessária porque a razão humana sozinha é insuficiente para entender plenamente a verdade sobre Deus e Sua lei moral. Também afirma que as opiniões humanas variam muito, enquanto que a revelação de Deus fornece uma regra de conduta definitiva. Finalmente, aponta que a condição moral do paganismo antigo mostra a
Este documento é um resumo de um livro sobre teologia cristã. Ele discute a necessidade da revelação divina, as evidências para o cristianismo e as doutrinas e instituições cristãs. O documento fornece uma sinopse concisa das principais crenças e ensinamentos do cristianismo.
Amos r binney-compendio_de_teologia (1)Luiza Dayana
Este documento é um resumo de um livro sobre teologia cristã. Ele discute a necessidade da revelação divina, as evidências para o cristianismo e as doutrinas e instituições cristãs. O documento apresenta argumentos para a existência de Deus e a insuficiência da razão humana sozinha, e defende que a revelação divina é necessária para conhecer perfeitamente a vontade e o caráter de Deus.
Amos r binney-compendio_de_teologia (2)Luiza Dayana
Este documento é um resumo de um livro sobre teologia cristã. Ele discute a necessidade da revelação divina, as evidências para o cristianismo e as doutrinas e instituições cristãs. O documento apresenta argumentos para a revelação divina como sendo necessária devido à insuficiência da razão humana e das opiniões humanas. Ele também discute as evidências históricas e internas para a verdade do cristianismo.
Amos r binney-compendio_de_teologia (3)Luiza Dayana
Este documento é um resumo de um livro sobre teologia cristã. Ele discute a necessidade da revelação divina, as evidências para o cristianismo e as doutrinas e instituições cristãs. O documento apresenta argumentos para a existência de Deus e a insuficiência da razão humana sozinha, e defende que a revelação divina é necessária para conhecer perfeitamente a vontade e o caráter de Deus.
Igreja em estado permanente de missão
Igreja: casa da iniciação à vida cristã
Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
Igreja: comunidade de comunidades
Igreja a serviço da vida plena para todos
Este documento apresenta o plano de curso e sílabo de uma disciplina sobre a Igreja em Missão. O curso é dividido em quatro unidades que abordam as bases bíblicas, históricas, contextuais e teológicas da missão, além de trazer informações sobre a avaliação dos estudantes.
Arquidiocese de São Paulo: Testemunha de Jesus Cristo na cidade - 11º Plano d...Região Episcopal Belém
1) O documento descreve a história recente e os projetos pastorais da Arquidiocese de São Paulo, com ênfase na evangelização.
2) São destacados os desafios da ação evangelizadora em São Paulo, como a pobreza, violência e falta de formação das consciências.
3) A Arquidiocese se compromete com uma "conversão pastoral" para cumprir melhor sua missão de evangelizar a complex a cidade.
José gonçalves a prosperidade a luz da bíbliaAna Paula
Este documento apresenta:
1) Uma introdução sobre a necessidade de desmistificar conceitos distorcidos sobre a prosperidade bíblica.
2) Uma breve biografia do autor e sua motivação para escrever o livro.
3) Um prefácio elogiando o autor e sua produção literária, e introduzindo o tema do livro.
Este documento resume uma lição sobre a Igreja na Reforma Protestante. Ele descreve como a igreja nos primeiros séculos seguia a doutrina dos apóstolos, mas com o tempo se afastou disso ao se unir ao Estado. Martinho Lutero iniciou a Reforma em 31 de outubro de 1517 ao desafiar práticas como indulgências. A Reforma levou à tradução da Bíblia para mais línguas e ao avivamento missionário.
1. O documento trata sobre um subsídio doutrinal da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil sobre o anúncio querigmático e a evangelização fundamental.
2. Apresenta o que é o querigma, analisando sua proclamação e conteúdo nos ensinamentos bíblicos e recentes da Igreja.
3. Discute a resposta ao querigma através da experiência da fé, ética do discipulado e compromisso missionário, e o papel da comunidade eclesial na formação de discípulos missionários.
Este documento apresenta o prefácio de um livro sobre a doutrina reformada das Escrituras. O prefácio destaca a importância de reafirmar os princípios fundamentais da Reforma sobre a suficiência e autoridade da Bíblia, em um contexto onde estas doutrinas têm sido questionadas. O livro pretende demonstrar a centralidade da Palavra de Deus para a fé e prática cristãs com base nas Escrituras e na história.
O documento discute a história inicial da igreja cristã e a perseguição sob Herodes Agripa I. Três diáconos foram eleitos pela igreja primitiva: Estêvão, que foi apedrejado, Nicolau, acusado de fundar uma seita herética, e Pedro, que foi preso por Herodes Agripa I, mas libertado após orações fervorosas da igreja.
Diretrizes gerais da ação evangelizadora da igreja no brasilbabins
Este documento apresenta as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para o período de 2003-2006. O objetivo geral é evangelizar, proclamando Jesus Cristo como caminho para a santidade através do serviço, diálogo, anúncio e testemunho de comunhão. As diretrizes buscam equilibrar a fidelidade à missão da Igreja com a atenção aos novos desafios do contexto brasileiro.
Este documento discute a missão cristã no mundo moderno e apresenta as palavras-chave da discussão: missão, evangelismo, diálogo, salvação e conversão. O autor argumenta que há grande divergência no entendimento destes termos e que é necessário encontrar uma hermenêutica bíblica coerente para alcançar um consenso sobre o significado e dever da missão cristã.
O documento discute quatro movimentos na Igreja moderna: Liberalismo Teológico, Pentecostalismo, Neopentecostalismo e Ecumenismo. O Liberalismo Teológico enfatizou uma mensagem ética de Cristo humanizado em vez da Bíblia. O Pentecostalismo surgiu no início do século 20 enfatizando o batismo no Espírito Santo e falar em línguas. O Neopentecostalismo se expandiu disso acrescentando ênfase na prosperidade, curas e exorcismo.
O documento discute a preparação e exposição de sermões. Apresenta diferentes etapas para a elaboração de um sermão, incluindo a análise do contexto bíblico, determinação do tema e estruturação das ideias. Também reflete sobre a importância da preparação espiritual e intelectual do pregador para comunicar eficazmente a mensagem.
Semelhante a Revista da Escola Dominical - Reforma Protestante 500 Anos - Todos Podem Pregar - Assembleia de Deus - Igreja Mãe - Belém - PA (20)
Os princípios que regem o casamento cristão são o da monogamia e da heterossexualidade. A família é a primeira instituição criada por Deus e deve ser priorizada acima da igreja. Os pais devem criar os filhos na admoestação do Senhor através do culto doméstico. A família cristã enfrenta ataques do estado materialista e do maligno, requerendo vigilância e oração.
O documento discute a importância de toda a família ser salva, citando exemplos bíblicos como Noé, Abraão e Raabe, que conseguiram levar suas famílias inteiras à salvação. Também enfatiza a responsabilidade dos pais em ordenarem suas casas e levá-las a servir a Deus, como fizeram Josué e outros personagens bíblicos.
Páscoa para os judeus é a memória da ação salvadora de Deus. Para nós, os cristãos, é a recordação da ação redentora de Jesus em favor da humanidade. Cristo é a nossa verdadeira Páscoa, o Cordeiro único e o Sumo Sacerdote por excelência. Seu sacrifício foi definitivo e completo e ilimitado, ou seja, para todos os homens (Jo 3.16).
Tema: A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida
Comentarista: Pr. Claiton Ivan Pommerening
SUMÁRIO:
Lição 01 – Uma Promessa de Salvação
Lição 02 – A Salvação na Páscoa Judaica
Lição 03 – A Salvação e o Advento do Salvador
Lição 04 – Salvação: O Amor e a Misericórdia de Deus
Lição 05 – A Obra Salvífica de Jesus Cristo
Lição 06 – A Abrangência Universal da Salvação
Lição 07 – A Salvação pela Graça
Lição 08 – Salvação e Livre-Arbítrio
Lição 09 – Arrependimento e Fé para a Salvação
Lição 10 – O Processo da Salvação
Lição 11 – Adotados por Deus
Lição 12 – Perseverando na Fé
Lição 13 – Glorificados em Cristo
Lição 14 – Vivendo com a Mente de Cristo
Barrabás (do aramaico: Bar Abbas, "filho do pai") é um personagem bíblico, nasceu na cidade de Jopa, ao sul da Judeia. Foi contemporâneo de Jesus Cristo. É um personagem citado no Novo Testamento, no episódio do julgamento de Jesus por Pôncio Pilatos.
umário:
Lição 1- Inspiração Divina e Autoridade da Bíblia
Lição 2- O Único Deus Verdadeiro e a Criação
Lição 3- A Santíssima Trindade: um só Deus em três Pessoas
Lição 4- O Senhor e Salvador Jesus Cristo
Lição 5- A Identidade do Espírito Santo
Lição 6- A Pecaminosidade Humana e a sua Restauração a Deus
Lição 7 - A Necessidade do Novo Nascimento
Lição 8 - A Igreja de Cristo
Lição 9 - A Necessidade de Termos uma Vida Santa
Lição 10 - As Manifestações do Espírito Santo
Lição 11 - A Segunda Vinda de Cristo
Lição 12 - O Mundo Vindouro
Lição 13 - Sobre a Família e a sua Natureza
O documento fornece um guia completo de acordes básicos para violão e guitarra, incluindo acordes maiores, menores, maiores com sétima e menores com sétima em todas as tonalidades. Explica como ler as tabelas de acordes e fornece detalhes sobre o autor, que é professor de música há mais de 20 anos.
Esboços bíblicos para preparação de sermão, é uma verdadeira ajuda para quem sempre está pregando, ministrando a palavra de Deus e que as vezes não tem tempo para preparar, e este guia, contem vários esboços e nos mais variados assuntos.
Lição 1 - O que É Evangelização
Lição 2 - Deus, o Primeiro Evangelista
Lição 3 - Igreja, Agência Evangelizadora
Lição 4 - O Trabalho e Atributos do Ganhador de Almas
Lição 5 - A Evangelização Urbana e suas Estratégias
Lição 6 - A Evangelização dos Grupos Desafiadores
Lição 7 - O Evangelho no Mundo Acadêmico e Político
Lição 8 - A Evangelização dos Grupos Religiosos
Lição 9 - A Evangelização das Crianças
Lição 10 - O Poder da Evangelização na Família
Lição 11 - A Evangelização das Pessoas com Deficiência
Lição 12 - A Evangelização Real na Era Digital
Lição 13 - A Evangelização Integral nesta Última Hora
Este documento discute a natureza de Jesus Cristo de acordo com as crenças das Testemunhas de Jeová versus o que é ensinado na Bíblia. Apresenta evidências bíblicas que mostram Jesus como Deus, não como um ser criado, e refuta a ideia de que Ele seria o arcanjo Miguel. Conclui que negar a divindade de Cristo segue heresias antigas já refutadas.
Um brev comentario sobre a primeira epistola de Paulo aos Coríntios, onde estudaremos sobre a origem da cidade, a situação da sociedade daquela cidade e origem da igreja alí e seu fundador Paulo, e sobre as doutrinas e ensinamentos que Paulo trouxe aquela igreja.
Moisés deixou um grande legado para Israel, a humanidade e a Igreja. Para Israel, ele estabeleceu uma nação com um lugar definido e estruturou a fé e religião judaica. Para a humanidade, trouxe uma avançada legislação e valores judaicos que influenciaram muitas culturas. Para a Igreja, doou a fé, exemplo de liderança paciente e intercessão.
1. O documento discute o legado de Moisés para o povo de Israel e outros povos.
2. Moisés estabeleceu Israel como uma nação com um lugar definido e estruturou sua fé e religião através da Torá e outros escritos.
3. A legislação hebraica influenciou outros códigos legais e Moisés transmitiu valores judaicos que moldaram a cultura ocidental.
Estamos chegando ao final deste trimestre, tendo em vista que estudamos durantes estas 12 lições, assuntos importantíssimos sobre a formação da nação israelita, desde quando ela fora resgatada do Egito, o seu cativeiro e libertação, a sua condução por Moisés desde da sua saída até a travessia do Mar Vermelho, como seu desenvolvimento religioso e o estabelecimento da nação como reino sacerdotal, é alí no deserto que Deus se manifesta ao seu povo, entrega-lhes as leis: religiosa, civil e penal, conforme vimos no decorrer das lições anteriores que estudamos.
Este documento resume uma lição sobre o Tabernáculo construído no deserto para abrigar a presença de Deus entre os israelitas. O texto explica que (1) Deus ordenou a construção do Tabernáculo para habitar no meio de seu povo, (2) as ofertas para a construção deveriam ser feitas espontaneamente segundo a vontade de Deus, e (3) o Tabernáculo incluía o pátio, o lugar santo e o santo dos santos para adorar a Deus.
1. Deus ordena Moisés a fazer vestes santas para Arão e seus filhos, que serviriam como sacerdotes. Estas vestes simbolizavam a santidade exigida para servir a Deus.
2. Os sacerdotes desempenhavam funções como mediar entre Deus e o povo, conduzir ofertas e expiações, ensinar a lei, e consultar a Deus através das pedras Urim e Tumim.
3. As vestes sacerdotais incluíam calções, turbante e túnica de lin
1. Deus escolhe Arão e seus filhos para estabelecerem o sacerdócio em Israel, após o povo recusar ter contato direto com Deus. 2. As vestes sacerdotais de Arão e seus filhos tinham símbolos que apontavam para Cristo. 3. O sacerdócio levítico teve seu fim com a vinda de Cristo, que estabeleceu o sacerdócio eterno segundo a ordem de Melquisedeque.
1. O documento discute as leis civis entregues por Deus a Moisés para reger a sociedade israelita, incluindo leis sobre escravidão e crimes.
2. As leis sobre escravidão estabeleciam proteções para escravos e escravas, limitando seu tempo de serviço.
3. As leis sobre crimes definiam penas para brigas e conflitos, exigindo que agressores pagassem os cuidados médicos das vítimas.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Revista da Escola Dominical - Reforma Protestante 500 Anos - Todos Podem Pregar - Assembleia de Deus - Igreja Mãe - Belém - PA
1. TESES DE
LU TER O
REVISTA DA
ESCOLA DOMINICAL
Lições Bíblicas para culto doméstico, devocíonai e pequenos grupos
PROFESSOR
reforma protestante
ENCARTE
BÔNUS
t o d o s p o d e m p r e g a r
r r -
2. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CRISTÃ CONTINUADA
m a t r i z C u r r i c u l a r
B Á S I C O DE T E O L O G I A
AREAS DE
ESTUDO
•
□ 1 t
M B A
■
PRÁTICA ESTUDOS DESENVOLVIMENTO EVANGELIZAÇÃO
M INISTERIAL BÍBLIC OS ESPIRITUAL EMISSÕES
IoANO
ACONSELHAMENTO
E ÉTICA CRISTÃ
VENCENDO AS CRJSE5
HA VIDA
NOVO
TESTAMENTO
REINO, TÜDER
E GLORIA
O ESPIRITO
SANTO
AÇÀO. FRUTO.
BATISMO í DONS
LIDERANÇA
INSPÍRADORA
2oANOS P 1’ESSOAS TAREFAS EALVOS
AN TIGO
TESTAMENTO
A BIBLIA QJJL IESUS LIA
CRESCIM EN TO
SERVIÇO DO
CRISTÃO
MATURIDADE E
MORDOMIA
MISSÕES
NACIONAIS E
ESTRANG EIRAS
H IST Ó R JA DA
ASSEMBLEIA
DE DEUS
ESCALO LOG IA
BÍBLICA
REVELAÇÃO DO FUTURO
FAMÍLIA
f o r t a l e c e n d o a f a m íl ia
C i d a d a n i a e
RESPONSABILIDADE
SOCIAL DA IGREJA
5oANO
É Je s u s R O M A N O S SANTI F1C AÇÃO
CRESCIMENTO E
ORGANIZAÇÃO DA
IGREJA
Central de Atendimento: (91) 3110-2400. www.educacaocristacontinuada.com.br
3. R E V I S T A D A
ESCOLA DOMINICALESTUDOS BÍBLICOS TAMBÉM PARA CULTO DOMÉSTICO, DEVOCIONAL E PEQUENOS GRUPOS
DATA
.../.__/_____ LIÇÃO 1 500 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE....................... 5
__ /____/.____ LIÇÃO 2 TODOS PODEM PREGAR..................................................... 11
__ __________ LIÇÃO 3 AGORAÉAMINHAVEZ..........................................................17
__ /____/.____ LIÇÃO 4 HOMILÉTICA, AARTE DE PREGAR E ENSINAR.............23
__ __________ LIÇÃO 5 REFORMAPROTESTANTE: ENSINO E LEGADO.................29
__ /____ /____ LIÇÃO 6 ORGANIZANDO AS IDEIAS................................................. 35
/____/,____LIÇÃO 7 TIPOS DE SERMÃO...............................................................41
/____/____LIÇÃO 8 PODER DE DEUS NA MENSAGEM.....................................47
__ /_/._____ LIÇÃO 9 PREGAÇÃO E SEUS DESAFIOS ATUAIS............................53
__ /...._______ LIÇÃO 10 SINAL VERMELHO NO PÚLPITO......................................59
__ /____/.____ LIÇÃO 11 ENSINO EDISCIPULADO QUE FUNCIONAM................. 65
__/.— /....... LIÇÃO 12 OALUNO, O PROFESSOR EA AULA..................................71
— ------- LIÇÃO 13 0 PREGADOR PENTECOSTAL........................................... 77
Philips Câmara é Bacharel em Teologia e Ministério Pastoraf e Bacharel em Administração. É Pastor da Assembleia de
Deus em São José dos Campos-SP. Casado com Luana, tem dois filhos: Sarah e Samuel Neto.
5. LIÇAO 1
1 500 ANOS DA REFORMA
PROTESTANTE
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
ORIENTAÇAO
PEDAGÓGICA
Amado Professor, chegamos
a mais uma série de iições tendo
a oportunidade única de ceiebrar
com nossos alunos os 500 Anos da
Reforma Protestante, ao mesmo
tempo em que será um momento
propício para o Espírito Santo fa
zer arder a chama da Pregação no
coração deles.
Aproveite para se especiali
zar um pouco mais sobre a Idade
Média e a história da Igreja nesse
período, a fim de contextualizar a
Reforma Protestante.
Destaque a importância da Re
forma Protestante que, além de
trazer uma nova forma de inter
pretar a Bíblia, nos deu uma nova
forma de proclamação da mensa
gem divina.
Enfatize que a partir desse
momento a Bíblia passou a ser
considerada como a única fonte
legítima de norteamento da fé e da
prática cristãs. Ela que é a nossa
espada em meio às lutas da vida.
OBJETIVOS
•Assimilar os fatos que favore
ceram a Reforma Protestante.
•Compreender o nosso tempo
e as necessidades da Igreja atual.
•Entender como a Reforma al
terou a história.
PARACOMEÇAR A AULA
Traga para a sala de aula al
gumas cópias das 95 Teses, dis
tribua entre os alunos ou fixe-as
em um quadro para que possam
ter contato com o documento.
Dê cinco minutos para que
possam escolher uma das te
ses, e ao final da aula peça que
alguns deles comentem comple
mentando com o que aprende
ram na lição.
PALAVRAS-CHAVE
Reforma * Contexto Histórico
Precursores
RESPOSTAS DA PAGINA 10
1) Fragmentação política e enfraquecimento do
autoritarismo da Igreja Católica.
2) John Wycliffe, John Huss e Girolamo Savonarola.
3) A Bíblia como sua intérprete e única fonte de revelação.
I
6. Liçõo 1 - 500Anos da Reforma Protestante
LEITURA COMPLEMENTAR
A Reforma Protestante foi um dos eventos mais marcantes na história
recente da humanidade. Não é exagero afirmar que, para compreender
o tempo presente, faz-se necessário conhecer o Movimento Reformador.
Seus desdobramentos alcançaram a massa populacional europeia
(onde o fenômeno teve início) e abalaram os pilares de todo mundo me
dieval. O Movimento não foi apenas religioso, mas envolveu aspectos po
líticos, econômicos, sociais, culturais e filosóficos da Europa.
A Reforma também gerou as igrejas chamadas evangélicas aqui no
Brasil. Logo, para construir sua identidade de fé e saber de onde veio e
para onde vai, o cristão protestante precisa estudar sua história, refletir
sobre seus tratados doutrinários e aplicar seus princípios à vida(,„).
Desde a Antiguidade até o século 16, a Igreja sofreu grandes e drás
ticas transformações no campo doutrinário. No processo histórico, além
de se adaptarem aos paradigmas religiosos dos povos circunvizinhos, os
cristãos — na ânsia de encher os templos — acabaram renunciando aos
princípios bíblicos, para incorporar práticas pagãs em seus cultos(...).
Digno de nota foi o famigerado pagamento de indulgências. Lute-
ro combateu veementemente este ensino, que foi um dos motivos para
redação de suas 95 Teses. Naquela época, o clero romano estava empe
nhado na reconstrução da Basílica de São Pedro em Roma. Os fiéis foram
induzidos a fazer suas doações, e, quando suas ofertas eram colocadas
no gazofilácio, o ofertante, automaticamente, era declarado perdoado dos
seus pecados. Os valores doados eram proporcionais à gravidade da falta
cometida(...).
Para piorar a questão, a missa deixou de ser conduzida na linguagem
do povo. 0 latim, antigo idioma romano, cristalizou-se como linguagem
cúltica e sagrada — havia, inclusive, aqueles que diziam ser o latim a lín
gua dos anjos, falada nos céus. A Bíblia e os tratados teológicos produzi
dos à época, ainda que raros, eram escritos nessa língua. Logo, quase a to
talidade da população europeia, que já não sabia ler ou escrever, também
não tinha acesso à Bíblia em seu idioma — e muito menos entendia o que
se passava durante o culto.
Livro: “Reforma Protestante: História, ensino e legado“ (Central Gospel, Rio de Janeiro,
2017, pgs. 15,18,19)
v _____________________________________________________________________________________
[[
7. Estudada em ___ /___ /
500 ANOS DA
REFORMA
PROTESTANTE
Texto á u reo
'Visto que a justiça de Deus se revela
no evangelho, de fé em fé, como está
escrito: Ojusto viverá por fé."
Rm 1.17
-JÎïiiU'
VERDADE PRÁTICA
Conhecer a história da Reforma
nos ajuda a compreender melhor
a igreja no presente.
DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda - lTm 2.5
Jesus é o nosso único mediador
Terça-At 4.11
Cristo é a pedra fundamental da Igreja
Quarta -1 Jo 1.9
Deus é fiel ejusto paraperdoar pecados
Quinta - Mt 10.8
Agraça de Deus não tem preço
Sexta - Hb 4.15#16
Acesso àgraça por meio de Cristo
Sábado - At 15.8-11
Salvos pela graça de Jesus
LEITURA BÍBLICA
Romanos 1.16-20
16 Pois não me envergonho do evan
gelho, porque é o poder de Deus para
a salvação de todo aquele que crê, pri
meiro do judeu e também do grego;
17 visto que a justiça de Deus se revela
no evangelho, de fé em fé, como está
escrito: Ojusto viverá por fé.
18 Aira de Deus se revela do céu contra
toda impiedadee perversãodos homens
que detêm averdade pela injustiça;
19 porquanto o que de Deus se pode
conhecer é manifesto entre eles, por
que Deus lhes manifestou.
20 Porque os atributos invisíveis de
Deus, assim o seu eterno poder, como
também a sua própria divindade, cla
ramente se reconhecem, desde o prin
cípio do mundo, sendo percebidos por
meio das coisas que foram criadas. Tais
homens são, por isso, indesculpáveis;
Hinos da Harpa: 581 - 330 - 15
5
8. Lição 1 - 500Anos da Reforma Protestante
( >
5 0 0 ANOS DA REFORMA
PROTESTANTE
INTRODUÇÃO
L ANTECEDENTES DA REFORMA
1. Antecedente Político
2. Antecedente Geográfico
3. Antecedente Religioso
II. PRECURSORES DA REFORMA
1John Wycliffe (1324-1384)
2. John Huss (1369-1415)
3. Girolamo Savonarola (1452-1498)
III. A REFORMA
1, Romanos 1,17
2, As 95 Teses
INTRODUÇÃO
No início do Século XVI, o mundo
estava no limiar de grandes mudan
ças, especialmente as concernentes
à vida religiosa, as quais alterariam
para sempre a forma de vermos a
vida e o mundo ao nosso redor. A
Reforma Protestante foi uma das
principais, sendo ela mesma o re
sultado de uma série de fatores.
Adata histórica da Reforma Pro
testante, protagonizada por Mar-
tinho Lutero é 31 de outubro de
1517, portanto, em 2017, grandes
eventos ocorrem em todo o mundo
celebrando os 500 anos da Reforma.
Nós também fazemos nossa home
nagem incluindo nesta revista duas
lições especiais sobre o terna.
I. ANTECEDENTES DA
REFORMA
3. Efeito das Teses
APLICAÇÃO PESSOAL
A Idade Média, chamada de
Idade das Trevas, na realidade, foi
o período de gestação e amadure
cimento da grande civilização cris
tã que surgiu a partir da Reforma.
1. Antecedente Político, As
mudanças ocorrem com o surgi
mento das nações-estados, quando
a Europa começa a se fragmentar
em países politicamente indepen
dentes uns dos outros (por exem
plo: Inglaterra, França, Espanha,
Portugal etc.), livres e soberanos,
não mais subordinados a um poder
central e dominador, anteriormen
te representado pelo papado.
6
9. Lição 1 - 500Anos da Reforma Protestante
A despeito disso, o poder dos
soberanos precisava da legitimação
da Igreja, que conferia um caráter
de "ordenação divina" às monar
quias europeias. Isso tudo ocorria
em meio a grande corrupção.
2. Antecedente Geográfico.
As grandes navegações realizadas
por Portugal e Espanha, que logo
se tornaram duas superpotências,
desencadearam as grandes des
cobertas de novas terras, fazendo
com que o mundo não se limitasse
mais à Europa.
0 "novo mundo" trouxe no
vos horizontes de conquista e ex
pansão, com seus desafios e pro
blemas, mas também com suas
enormes riquezas, e com isso, o
favorecimento da troca de ideias
que desencadearam novos proces
sos de entendimento da vida nos
aspectos sócio-políticos, econômi
cos e religiosos.
3, Antecedente Religioso. As
mudanças políticas e geográficas
forneceram as bases para a mu
dança religiosa, em contraposição
ao autoritarismo da Igreja Católica
Romana, que se tornou insusten
tável. De certa forma, ficou paten
te que o Catolicismo Romano não
mais preenchia os anseios espiri
tuais do povo - que se sentia opri
mido e buscava uma religião mais
prática e satisfatória tampouco
respondia às suas indagações e
expectativas quanto ao futuro e a
eternidade.
Nesse ambiente vicejou uma
indefectível reforma religiosa,
cujo escopo tinha a finalidade de
levar as pessoas a se aproximarem
de Deus "sem outros intermediá
rios" e tão somente através de um
relacionamento íntimo com Ele
através da fé em Jesus Cristo: esse
foi o âmago da Reforma!
II. PRECURSORES DA
REFORMA
O Papa se considerava o único
intérprete legal da revelação divina,
A população era mantida na igno
rância e alimentada com todo tipo
de crendices, superstições, medo do
inferno, e também na "compra” de
um lugar no céu através das Indul
gências. Nesse cenário surgem mui
tos personagens combatendo estes
erros, dentre os quais:
1, John Wydiffe (1324-1384).
John Wydiffe nasceu na Inglaterra
em 1324. Ele foi aluno e profes
sor da Universidade de Oxford e é
considerado um dos precursores
da Reforma Protestante. Wydiffe
deixou dezenas de obras escritas,
além da primeira tradução da Bí
blia para o inglês. Seu intuito era
oferecer ao povo uma Bíblia isenta
da manipulação católica, que in
cluía os livros apócrifos.
Ensinou de forma enfática o sa
cerdócio universal dos crentes, que
preconizava que qualquer pessoa
pode comunicar-se com Deus, sem
a mediação da Igreja (lTm 2.5).
7
10. Lição 1 - 500Anos da Reforma Protestante
Combateu as distorções do catoli
cismo, condenando o pagamento
de indulgências e a corrupção geral
do Clero. Ele pregava a moralização
da igreja e o afastamento das lide
ranças comprometidas com práti
cas sabidamente pecaminosas.
Era um teólogo extraordinário
que pregava a autoridade supre
ma das escrituras na vida cristã,
contestando a posição tradicional
da Igreja Católica.
Combatia terminantemente a
condição do Papa como substitu
to de Pedro e cabeça da igreja (Mt
16.18}, reafirmando que o cabeça
da igreja é Cristo (Ef 1.22,23).
2. John Huss (1369-1415).
Huss nasceu na cidade de Husinec,
a 75Km de Praga, na República
Tcheca. Estudou na Universidade
de Praga, onde foi também pro
fessor e reitor; foi um grande pen
sador cristão, além de importante
precursor da Reforma.
Os escritos de )ohn Wycliffe cau
saram profunda impressão em John
Huss, que combateu o pagamento de
indulgências — prática que conside
rava sem valor algum para o perdão
divino — e a corrupção do clero ca
tólico. Em 6 de julho de 1415, na ci
dade de Constança, foi condenado e
queimado vivo em praça pública,
Enquanto chamas consumiam
seu corpo, ele entoava hinos de
adoração ao Senhor. Dizem que, an
tes de morrer, Huss vaticinou que
aqueles homens estavam queiman
do um ganso (hus, na língua boê-
mia, significa ganso), mas cem anos
depois apareceria um cisne, e esse,
ninguém poderia segurar. Muitos
referem essa profecia à figura do
Reformador Martinho Lutero.
3. Girolamo Savonarola
(1452-1498). Savonarola nasceu
em Ferrara, Itália, em setembro de
1452. Desistiu da Medicina para
dedicar-se à vida religiosa, basean
do suas ações em Florença. Savo
narola atacou o mau-caráter e os
desmandos do Papa Alexandre VI.
Ficou conhecido por conside
rar-se um profeta e por ter queima
do um grande volume de obras de
artee íívros, por entender serem de
natureza imoral. Ele não se opunha
a todas as criações artísticas, mas
reprovava aquelas que promoviam
imoralidade ou retratasse de modo
impróprio as figuras bíblicas.
0 Vaticano passou a conside
rá-lo um inimigo, excomungou-o
e em 23 de maio de 1498, Savo
narola foi condenado à morte por
enforcamento em praça pública
na cidade de Florença, tendo o seu
corpo queimado posteriormente.
III. A REFORMA
A Reforma Protestante atingiu
o âmago do poder da Igreja, motivo
pelo qual foi tão ferozmente perse
guida. O ponto central da Reforma
de Lutero foi não mais reconhecer
a Igreja Católica como a intérprete
exclusiva das Escrituras, propondo
a Bíblia como a única fonte de Re-
8
11. Lição 1 - 500Anos da Reforma Protestante
velação e a melhor intérprete de si
mesma. Este é, sem dúvida, o ponto
mais importante para a história da
civilização ocidental.
1. Romanos 1.17. 0 entendi
mento de Romanos 1.17, por Lute-
ro, foi decisivo para a Reforma. A
expressão "justiça de Deus" trazia
grande tormenta à sua alma, pois
o fazia pensar que ninguém pode
ria justificar-se diante de Deus, ou
seja, ele estava condenado ao in
ferno, como se ensinava na época.
Foi então que, meditando sobre
o texto, entendeu que a justiça de
Deus não se referia ao castigo divi
no, mas sim ao fato de a justiça do
justo não ser obra dele próprio, mas
sim de Deus. A fé e a justificação do
pecador são dons gratuitos de Deus.
Em decorrência dessa conclusão,
Lutero disse: "Senti que havia nascido
de novo e que as portas do Paraíso me
haviam sido abertas, Todas as Escri
turas tinham novo sentido. Apartir de
então, a frase "a justiça de Deus" não
me encheu mais de medo e ódio, mas
se tomou indizivelmente doce em vir
tude de um grande amor"
Por mais de mil anos a igreja
Católica disseminou o ensino de
que a salvação era alcançada por
fé e obras, bem como por meio
da participação de 7 sacramentos
administrados pelos sacerdotes.
Dessa forma, a nova descoberta de
Lutero era algo absolutamente dis
tante da consciência das pessoas,
que em sua grande maioria, nem
sabiam ler e apenas aceitavam por
fideísmo no que a igreja lhes impu
nha, a qual era também dedentora
da Bíblia unicamente no Latim.
2. As 95 Teses. Umobscuro mon
ge chamado Martinho Lutero, em 31
de outubro de 1517, afixou um do
cumento composto de 95 Teses na
porta da Catedral de Wittemberg,
na Alemanha, no qual conclamava a
Igreja a voltar à obediência da Pala
vra de Deus e às práticas evangélicas
da Igreja Primitiva, conforme cons
tam nas Sagradas Escrituras.
Esse evento simples, normal
mente utilizado por aqueles que
queriam discutir pubiicamente al
guma proposta acadêmica de cunho
bíblico ou teológico, tomou um vo
lume descomunal, até que desenca
deou o que conhecemos historica
mente como a Reforma Protestante.
O documento com as 95 Teses
afixado por Lutero na porta da Ca
tedral de Wittemberg trazia o se
guinte enunciado:
"Por amor à verdade e movido
pelo zelo de elucidá-la, será dis
cutido em Wittemberg, sob a pre
sidência do Rev. Padre Martinho
Lutero, mestre das Artes Livres e
professor catedrático da santa Teo
logia ali mesmo, o que se segue. Pe
de-se, que aqueles que não pude
rem estar presentes para tratarem
do assunto verbalmente conosco,
o façam por escrito. Em nome do
nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.”
3. Efeito das Teses. O efeito
destas teses (a serem estudas na
9
12. Lição 5) foi tão inesperado, que não
ficou só entre os letrados, em pou
cas semanas as mesmas se espa
lharam por toda a Alemanha e para
outras partes da Europa, chegando
ao conhecimento do povo em geral.
Foi então que o povo passou a
sentir que nestas teses se anunciava
uma libertação do jugo de um siste
ma clerical que, em vez de servir, do
minava as almas de todos os fieis. Isso
desencadeou a Reforma Protestante.
já faz 500 anos. As teses de Lu-
tero eram curtas mas profundas,.Os
efeitos da Reforma revolucionaram
a Igreja, principalmente por ter com
batido a ideia de que só o Papa e seus
sacerdotes podiam terem mãos a Bí
Lição 1 - 500Anos do Reforma Protestante
blia e interpretá-la. Osacerdócio é de
todos os cristãos, Todos devem ter
em suas mãos a Bíblia, todos podem
conhecer e pregar a Palavra.
Na lição 5 voltaremos aos 500
anos da Reforma, com mais detalhes.
r : a
APLICAÇAO PESSOAL
Entender os antecedentes da
Reforma pode nos ajudar a com
preender o nosso tempo e as gran
des necessidades da Igreja atual,
para que a nossa geração também
possa avançar na Reforma ou fa
zer uma nova, se necessário.
v _________________________________
---------------------------------------------------------------------------------------- ----
RESPONDA
1) Q uais fatores deram base à Reform a Protestante na Europa?
2) Cite o nome dos principais precursores da Reforma Protestante.
3) Qual foi o ponto central da Reforma de Lutero7
VOCABULÁRIO:
*Indefectível: que não se pode destruir, que sempre existirá; eterno, imutável, indestrutível, imperecível,
• V icejar: ter viço ou dar viço a; desenvolver oom força; manifestar-se com força e copiosamente.
AS 95 TESES DE LUTERO
Confira a íntegra do docum ento no encarte desta revista.
10
13. SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor, que bom encon
trá-lo em mais um trimestre da
Escola Dominical, tendo a opor
tunidade de ensinar sobre a Ho-
miiética de uma forma mais aces
sível aos seus alunos. Este é um
assunto relevante para a Igreja.
Iniciar o estudo das 13 lições
com o tema Reforma Protestan
te 500 Anos; Todos Podem Pregar
facilitará a aproximação com o
tema geral desta revista, ajudan
do na compreensão de seus alu
nos sobre a pertinência do assun
to para a prática crista, mesmo
que alguns digam não serem cha
mados para pregar.
Faça com que entendam que
não precisam subir no púlpito
da igreja, mas que haverá situa
ções em que terão que "manu
sear bem a PalavraJJ, pois todos
fomos comissionados a pregar o
Evangelho.
PALAVRAS-CHAVE
Pregação • Vocação • Mensagem
OBJETIVOS
•Entender que todos podem e
devem pregar.
•Compreender o ouvinte
como destinatário da mensagem.
•Saber da importância da
mensagem pregada.
PARACOMEÇARA AULA
inicie a aula dando as boas-vin
das aos seus alunos, em seguida
leia com eles o Sumário, apresen
tando cada üção.
Antes de começar a exposição
pergunte quais deles se sentem voca
cionados para pregar a Palavra para
um público maior. E para uma pessoa
ou pequeno grupo. Depois, pergun
te quantos desses têm se preparado
para isso e, por último, quantos têm
exercido na prática o seu chamado.
Note que o levantar das mãos
vai diminuindo conforme vão se
dando as perguntas. Conscíentize-
-os sobre a importância do chama
do que receberam e que a todos foi
dada a Grande Comissão.
RESPOSTAS DA PAGINA 16
1) A pregação da Palavra
2) Preparar-se e colocar em prática o seu chamado.
3J Ser alcançado e transform ado.
I
14. Lição 2 - Todos Podem Pregar
LEITURA COMPLEMENTAR
De todos os temas da pregação bíblica, nenhum é mais importante do
*
que comunicar as boas novas da salvação. E básico, porque sem a mensa
gem da salvação, não há razão de ser para outras mensagens. Jesus orde
nou Seus seguidores: "Portanto ide, ensinai todas as nações", proclaman
do a mensagem de salvação como testemunho a toda a humanidade (Mt
28.19; 24.14). Além disto, Jesus tornou clara a questão em jogo: "Quem
crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado" (Mc
16.16; Jo 3.15-21, 36). Nada menos do que a vida eterna versus a morte
eterna está em jogo quando a mensagem da salvação é pregada.
Ao apresentar a mensagem da salvação, duas coisas devem ser enfa
tizadas:
1) que todas as pessoas são pecadoras, e
2) que Cristo é o Seu Salvador
Muitas pessoas, no entanto, não compreendem seu problema nem
aquilo que pode transformar a sua situação. Devemos mostrar-lhes que o
problema é que todos pecaram.
0 pecado de Adão atingiu a todas as pessoas, porque Adão foi a cabe
ça que representou a totalidade da raça humana. Quando ele caiu, a raça
caiu, e todas as pessoas herdaram uma natureza pecaminosa. A natureza
pecaminosa é a causa da teimosia das pessoas, da sua rebeldia, e da sua
desobediência para com a lei de Deus (G1 5.19-21). A natureza pecamino
sa, pois, leva as pessoas a cometerem atos pecaminosos.
0 resultado do pecado das pessoas é a separação de Deus e entre si
mutuamente. Por causa da sua natureza pecaminosa, as pessoas são cor
ruptas. Cada parte da sua natureza humana - as emoções, o intelecto e a
vontade - tem sido afetada. São totalmente indefesas e incapazes de sal
var a si mesmas. Suas mentes ficaram tão corrompidas pelo pecado que
não podem compreender nem apreciar as coisas espirituais (ICo 2.14).
Para elas, as coisas espirituais são estultas, não são razoáveis. Sem o en
tendimento espiritual, não podem captar as coisas de Deus.
Livro: “Homilética: Ministrando a Palavra de Deus” (ICl, São Paulo, 2007, págs. 107,108).
___________________________________________________________________ :_______/
li
15. LIÇÃO 2
TODOS PODEM
PREGAR
T exto á u r e o
''Vós sois testemunhas destas
coisas" Lc 24.48
Estudada em ___ /___ /____
( ^
DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda - Mc 16.15
Pregação, uma ordem divina
Terça - Jo 15.16
Pregador, uma escolha divina
Quarta - 2Tm 1.9
Pregar, uma vocação divina
Quinta - ls 52.7
Pregando as boas novas
Sexta - ICo 2.4
Pregando com poder
Sábado - Rm 10.14
Pregar, uma necessidade
LEITURA BÍBLICA
Lucas 24.45-49
45 Então, lhes abriu o entendi
mento para compreenderem as
Escrituras;
46 e lhes disse: Assim está escri
to que o Cristo havia de padecere
ressuscitar dentre os mortos no
terceiro dia
47 que em seu nome se pregasse
arrependimento para remissão
de pecados a todas as nações, co
meçando de Jerusalém.
48 Vós sois testemunhas destas
coisas.
49 Eis que envio sobre vós a pro
messa de meu Pai; permanecei,
pois, na cidade, até que do alto
sejais revestidos de poder.
Hinos da Harpa: 93 - 115 - 167
v_________________________________j
i i
16. Lição 2 - Todos Podem Pregar
r " " ^
TODOS PODEM PREGAR
INTRODUÇÃO
L O PREGADOR
1. Chamada gera! e específica Mc16.15
2. Preparo 2Tm2.i5
3. Prática 2Tm22
IL A PREGAÇÃO
1. Pregação e exemplo 2Tm2lS
2. Importante missào Mt28.20
3. Mensagem inspirada 1Co2A
INTRODUÇÃO
Queremos, através destas li
ções, mostrar que você, homem
ou mulher, pode e deve pregar o
Evangelho. Pregar a Palavra de
Deus, além de um privilégio, é
uma ordem do maior pregador
da História, Jesus Cristo: 'Ide por
todo 0 mundo e pregai 0 Evange
lho a toda criatura"' (Mc 16.15).
A pregação é 0 instrumento
que Deus mais usou, continua
usando e sempre usará para tra
zer homens à Salvação.
Esta missão não é exclusivi
dade de pastores e mestres. Todo
filho de Deus recebeu poder para
esse intento, daí a importância de
estudar a Homiiética,
IIL OOUVINTE
1. Precisando de Deus Lc24.47
2. Alcançado pela Palavra Rm1.16
3. Transformado pela Palavra At2.37-41
APLICAÇÃOPESSOAL
L O PREGADOR
O pregador precisa tomar a
verdade de Deus e torná-la parte
de sua experiência própria a fim
de, quando falar, seja Deus quem
fale através dele.
1. Chamada geral e especí
fica. Embora reconheçamos que
haja um chamamento especial de
Deus para determinadas pessoas
se tornarem pregadores, também
sabemos que esta tarefa não é
uma exclusividade de pastores e
mestres. Todo filho de Deus re
cebeu 0 sagrado privilégio de mi
nistrar a Paiavra de Salvação aos
pecadores. Pregar não é simples
mente uma escolha; é uma voca
12
17. ção divina e#portanto, irrevogável
(ICo 9.16). Nâo é para trazer fama
ou ganhar dinheiro; é para trazer
vidas ao genuíno conhecimento
das verdades de Deus.
Aquele que ministra deve ter
consciência que sua vida nesta
terra tem um propósito. Quando
essa chama arde em seu coração,
ele sabe que se não cumprir seu
chamado haverá um vazio em seu
coração. É notório que quando
alguém é vocacionado, sua men
te, suas emoções, seus sonhos e
seus desejos são o de alcançar vi
das para o reino de Deus. Oramos
para que isto aconteça com você
(Mc 16.15; Jo 15.16).
2. Preparo. Deus vocaciona
e chama, porém cabe ao homem
preparar-se. Paulo foi chamado
por Jesus para anunciar o Evange
lho, porém passou quatorze anos
preparando-se para isso (G1 2.1).
Aquele que é chamado para anun
ciar a Palavra deve ter consciência
que milhares de pessoas precisam
ouvir o que virá de seus lábios, por
tanto, não é de qualquer jeito. Deve
ter toda uma preparação física,
emocional e espiritual (2Tm 2.15).
0 chamado pode ser feito do
dia para a noite, em um momen
to específico, porém a preparação
não; é algo constante, para ser fei
to no dia a dia. Sem uma prepara
ção adequada ninguém irá muito
longe. A preparação é muito mais
que embasamento teórico. Eia é
prática, como um dia declarou o
Lição 2 - Todos Podem Pregar
Nada deveria ser o
alvo do pregador a não
ser a glória de Deus
através da pregação
do Evangelho da
salvação"
(C. H. Spurgeon)
grande cientista Albert Einstein:
"Minhas grandes descobertas pos
suem um segredo: 10% são inspi
ração, e 90% transpiração". Tra
balho, e trabalho árduo, é a razão
das grandes conquistas. Deus faz
o chamado e espera que o homem
corresponda a esse chamado, e as
sim prepare-se para o mesmo.
3. Prática. Uma vez que Deus
chama, e o homem se prepara, o
que vem a seguir? Chegou a hora
de colocar em prática. A prática
nada mais é do que agir e transmi
tir aos ouvintes (2Tm 2.2). A prega
ção visa alcançar todas as pessoas.
O pregador não é um mero
transmissor de ideias, mas um
exemplo vivo do poder de Deus
para a salvação. Aquele que vai
transmitir a mensagem deve sa-
ber que é o canal de Deus para
trazer pessoas ao conhecimento
das verdades sagradas (Tg 1.22).
Sua boca falará do que o coração
está cheio, e as experiências vivi
das serão realidade para quem as
ouvir, tendo o anseio de cumprir
o que foi ministrado.
13
18. II. A PREGAÇÃO
É um sublime privilégio saber
que Deus escolheu você para a
maior responsabilidade do Univer
so: trazer a mensagem do próprio
Deus para a humanidade: "Não fos
tes vós que me escolhestes a mim;
pelo contrário, eu vos escolhi a vós
outros e vos designei para que va
des e deis fruto, e o vosso fruto per
maneça" (Jo 15.16)-
1. Pregação e exemplo. 0
viver cristão é prática indispen-
sável para a boa pregação. Nosso
Senhor Jesus Cristo, ao convocar
homens simples e humildes para
serem Seus discípulos, e instruí-
-los através de ensinamentos prá
ticos a como procederem como
pregadores do Evangelho, deu-nos
um exemplo da importância de se
aliar a exposição da Palavra às
práticas de uma vida cristã genuí
na. 0 pregador do Evangelho é um
arauto das boas novas.
0 Apóstolo Paulo, comentando
acerca da importância dessa pro
clamação, afirma: "aprouve a Deus
salvar os que creem pela loucura
da pregação” (ICo 1.21). E tam
bém recomenda que aquele que se
dispõe a pregar o Evangelho deve
portar-se de forma irrepreensível:
"...que não tem de que se envergo
nhar..." (2Tm 2.15).
Assim, a Bíblia nos revela que,
desde os primórdios, o amor de
Deus sempre foi exposto por ser
vos comprometidos com a verda-
Lição 2 - Todos Podem Pregar
Quando você prega
a Palavra, Deus dá
os resultados. Ele os
garante."
de e com o testemunho cristão,
correspondente.
2. im portante missão. 0
mais elevado de todos os cha
mados é o chamado para pregar
o Evangelho de )esus Cristo (Mc
16.15), A Bíblia diz que Jesus pas
sou a noite em oração no monte, e
depois escolheu os Seus discípu
los (Lc 6.12-13).
A maior vocação do homem é
ser chamado por Deus para realizar
a Sua obra; e a maior missão do ho
mem de Deus é levar a mensagem
de salvação aos outros homens,
coisa que anjos não puderam fazer.
Inclusive quando Cornélio estava
há vários dias orando e jejuando,
apareceu um anjo e mandou cha
mar a Pedro para anunciar-lhe o
Evangelho (At 10).
Os discípulos, após terem sido
chamados por Cristo, foram capa
citados pelo Espírito Santo para
anunciar com ousadia a Palavra
de Deus (At 4.31).
3. Mensagem inspirada. 0
que é mais admirável acerca do
ministério é Deus usar um pobre
homem e lhe confiar o tesouro
precioso da Sua mensagem (ICo
14
19. Lição 2 - Todos Podem Pregar
2.4). Quando Deus chamou os
profetas do Antigo Testamento, os
reis, sábios, pescadores, doutores,
publicanos, os capacitou com Seu
Espírito, concedendo a eles a ins
piração da Sua palavra: "porque
nunca jamais qualquer profecia foi
dada por vontade humana; entre
tanto, homens [santos] falaram da
parte de Deus, movidos pelo Espí
rito Santo.” (2Pe 1.21).
Quando o Senhor se revelou a
Ananias para ir até à Rua chama
da Direita, perguntando na casa
de Judas por um homem cha
mado Saulo de Tarso, ele não foi
sem uma mensagem. Deus deu
a ele a mensagem inspirada (At
9.10-18). A Bíblia é a maior men
sagem revelada por Deus aos ho
mens, mostrando a fonte da ver
dade que o povo de Deus precisa
conhecer e anunciar.
III. O OUVINTE
Somente uma genuína pala
vra vinda da parte de Deus pode
mudar o curso da história hu
mana. A mensagem é como uma
flecha, que é lançada rumo a um
alvo. O principal alvo da mensa
gem é o coração daqueles que a
receberão. Isto deve estar bem
definido na mente do pregador e
bem claro aos ouvintes no fim da
mensagem. Uma das formas pela
qual podemos saber se alcança
mos o alvo é observando como
aqueles que ouviram a Palavra
responderam ao apelo final.
1. Precisando de Deus. ln-
felizmente, vivemos em tempos
de afastamento da Palavra de
Deus e, consequentemente, es
friamento da fé (Mt 24.12). To
das as vezes em que a Palavra
de Deus é negligenciada, a Igre
ja e o mundo sofrem consequên
cias danosas em todas as áreas
e, principalmente, no âmbito
moral. Há uma natural aquies
cência do pecador ao desvio da
Palavra, pois ele sempre quer
adiar o confronto inevitável com
a retidão de Deus.
Talvez isso explique a facili
dade e, até mesmo, o fascínio que
muitos têm por pregações superfi
ciais e com um alto teor apelativo
emocional. Há uma necessidade
urgente da pregação da Palavra de
Deus, pois só ela pode trazer um
avivamento genuíno e verdadeiro
à Igreja (Lc 24.47).
2. Alcançado pela Palavra.
Tudo foi criado por Deus com um
objetivo, um propósito, desde
a menor célula ao maior ser do
Universo. A mensagem que Deus
deu ao homem possui o propó
sito maior de revelar a vontade
de Deus ao homem (Ef 1.9-11).
Toda a Bíblia possui uma só men
sagem central: a salvação do ho
mem através de Jesus Cristo (Rm
1.16). A mensagem deve tocar os
corações e as mentes de quem a
ouve. Uma mensagem com pro
pósito alcançado é aquela que
muda as vidas.
15
20. Lição 2 - TodosPodem Pregar
Quando vidas são impactadas
peta mensagem ministrada po
demos afirmar que alcançamos o
que havia sido proposto,
3. Transform ado pela Pa
lavra. Uma mensagem eficaz é
aquela que alcança os seus obje
tivos. Um belo sermão que recebe
aplausos e elogios, mas não leva
ao convencimento, não alcançou
seu principal objetivo. Levar o
ouvinte a uma decisão é tarefa
séria e cuidadosa, que deve ser
trabalhada durante toda a prega
ção (Js 24.15; Mt 11.28).
Quando o objetivo da mensa
gem é alcançado, vidas são trans
formadas. Pedro pregou uma men
sagem simples e objetiva e cerca
de três mil pessoas entregaram
suas vidas a Jesus (At 2.38-41).
( I a
APLICAÇÃO PESSOAL
Ao longo dos séculos, milha
res de pessoas têm sido transfor
madas por pregações inspiradas
pelo Espírito Santo. 0 pregador
é apenas um canal que Deus usa
para mostrar Sua vontade por
meio da mensagem ministrada.
V ____ J
RESPONDA
1} Qual é o instrum ento que Deus m ais tem usado para trazer os hom ens à salvação?
2) Deus vocaciona o pregador mas o que cabe ao homem fazer?
3) O que deve acontecer com a pessoa que ouve a m ensagem ?
L J
16
21. Il
Ä ' *
-7''
■'-:A.
LIÇÃO3
AGORAÉ A MIN HA VEZ
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor, esteja preparado
para falar de uma das principais
dificuldades que quase todo cris
tão enfrenta: a falta de coragem, ou
timidez para anunciar o Evangelho.
Talvez seja por isso que mui
tos crentes "de banco" prefiram
deixar para o Pastor, para o Evan
gelista e Missionários a missão de
levar a Palavra a todos.
Pesquise sobre medo, timidez,
coragem e fé. Isso lhe dará supor
te para falar desses assuntos na
sala de aula.
Procure exemplos de pessoas
da atualidade que superaram o
medo e a timidez, sendo vitoriosas
ao enfrentar as adversidades.
Ao final da aula seus alunos de
verão sair motivados a cumprir o
IDE. Ore com eles para que o Espí
rito Santo lhes dê unção e ousadia
(2Tm 1,7).
PALAVRAS-CHAVE
Timidez • Coragem • Oportunidades
1
OBJETIVOS
•Estar preparado para falar
sobre Jesus nas oportunidades
que surgirem.
•Entender que a timidez é
uma barreira para a pregação do
Evangelho.
•Compreender que Jesus não
nos teria dado a Grande Comissão
se ela não fosse possível.
PARACOMEÇAR A AULA
Pergunte aos seus alunos o que
os impediria de pregar o Evange
lho. Peça que escrevam a resposta
em um pedaço de papel.
Peça que leiam e escrevam no
quadro uma palavra que sinteti
ze cada resposta. Conte quantas
vezes a palavra timidez/medo foi
mencionada. Pronto. Inicie a aula
a partir daqui.
Ao findar a lição pergunte se
algum deles mudaria a resposta
dada no início da aula. Aproveite
para orar com eles.
RESPOSTAS DA PÁGINA 22
1) Saudação, Testemunho, Palavra e Sermão.
2) O medo.
3) 2 Timóteo 1.7.
22. Lição 3 - Agora é a Minha Vez
A
LEITURA COMPLEMENTAR
"Ainda sinto a vergonha e o fracasso. Eu fiz o melhor que pude, mas
ninguém ficou comovido pela minha pregação. Quando os crentes vieram
para orar, ajoelhei-me num canto e chorei incontrolavelmente: o sermão...
a pregação... foi um fracasso total... e o pior de tudo é que ninguém veio
para frente para receber a salvação! Deus Se enganara? Não, eu comete
ra o engano. Era isto... Deus não me chamara. Eu não fora chamado para
pregar... Nunca mais pregaria... Enquanto estava encolhido ali na minha
miséria, uma mão tocou o meu ombro. "Irmão, quer ajudar-nos a orar
com aqueles que vieram à frente?". Não podia crer no que viam os meus
olhos! Onze pessoas tinham chegado à frente para receber a salvação"
0 escritor destas palavras veio a ser um pastor bem-sucedido e um
pregador de destaque, mas escreveu aquelas palavras quando estava
apenas começando a pregar. Sua experiência demonstra que uma pes
soa que ama as almas dos homens pode pregar o Evangelho e ganhá-los
para o Senhor.
Livro: “Homilética: Ministrando a Palavra de Deus” (ICI, São Paulo, 2007, pág. 15).
V - _______________________________________________________________________
Educação
Teológica
Formação em
Diversas Áreas
Reconhecimento
Venha estudarem um dos Seminários Teológicos
mais tradicionais do Brasil, venha para o SETAD.
n
SEMlMÁRIO TEOLÓGICO
DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM BELÉM-PA
Tmdimo. edtm çâo egm/ewd/eó
(91) 3226-1448
98813-6355 | 98272-8182
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www.setadbeiem.com.br
EI
23. Estudada em ___ /___./
r
DEVOCIONAL DIÁRIO
Verdade Prática
A timidez pode impedir a
concretização dos propósitos de
Deus em nossa vida e de outros.
Hinos da Harpa: 46 - 132 - 220
Á______________________________- J
LEITURA BÍBLICA
Êxodo 4.10-13
10 Então, disse Moisés ao SE
NHOR: Ah! Senhor! Eu nunca fui
eloquente, nem outrora, nem de
pois que falaste a teu servo; pois
sou pesado de boca e pesado de
língua.
11 Respondeu-lhe o SENHOR:
Quem fez a boca do homem? Ou
quem faz o mudo, ou o surdo, ou
o que vê, ou o cego? Não sou eu, o
SENHOR?
12 Vai, pois, agora, e eu serei com
a tua boca e te ensinarei o que hás
de falar.
13 Ele, porém, respondeu: Ah! Se
nhor! Envia aquele que hás de en
viar, menos a mim.
1f:)
C]i "■
Segunda - Êx 4.12
Deus usa a boca do profeta
Terça - Jr 1.4-6
O poder se manifesta na fraqueza
Quarta - Js 1.9
Deus chama à coragem
Quinta - 2Tm 1.7
Poder, amor e moderação vêm de Deus
Sexta - Rm 10.14
O Evangelho deve ser anunciado
Sábado - Lc 5.29
Aproveitando as oportunidades
T exto a u r e o
"Vai, pois, agora, e eu serei com a
tua boca e te ensinarei o que hás
de falar." Êx 4.12
*ViV•:■■'WS.Sf-
11
24. Lição 3 -Agora ê a Minha Vez
INTRODUÇÃO
Nesta lição observaremos a im
portância de obter ousadia da par
te do Senhor para anunciarmos o
Evangelho, vencendo a timidez
que nos impede de concretizar
os propósitos de Deus em nossas
vidas e na de outros. Trataremos,
inicialmente, sobre a diferença
entre Saudação, Testemunho, Pa
lavra, Mensagem ou Pregação, en
sejando que cada uma representa
uma oportunidade.
I. APROVEITE AS
OPORTUNIDADES
Convém aproveitar as oportu
nidades, principalmente quando
temos algo a dizer da parte de
Deus,
1. Saudação (3 minutos). A
saudação é algo extremamente
comum na maioria das igrejas.
Acontece quando você é convida
do a trazer uma saudação como
ato de distinção e gratidão pela
sua presença. Saudação quer di
zer cumprimentar com cortesia
(Rm 16.22). Normalmente acon
tece na primeira metade do cul
to, intercalado com hinos e até
outras saudações.
Recomenda-se que a saudação
dure até 3 minutos. Embora 3 mi
nutos pareça pouco tempo, quando
se limita ao escopo do que se deve
falar numa saudação, você vai des
cobrir que 3 minutos é mais que
18
25. suficiente. Na saudação cabe até
a citação de um versículo bíblico,
desde que seja extremamente bre
ve, se possível, memorizado, tudo
de forma leve sucinta e direta.
2. Testemunho (5 minutos).
Testemunho é anunciar o que
aconteceu com você, o que você
viu, ouviu. Uma experiência de vida
que Deus lhe proporcionou. 0 ato
de testemunhar pode ser uma das
melhores maneiras de comparti
lhar, pelo exemplo, o poder de Deus
através da nossa história de vida.
0 objetivo é apresentar algo ge
nuíno e real, oferecendo ao ouvinte
a chance de se identificar com a sua
história e constatar, em uma reali
dade próxima e pessoal, o que Deus
também pode fazer por ele.
Quando o testemunho é dado
como um dos elementos do culto
deve-se respeitar o limite máximo
de tempo de 5 minutos. É impor
tante lembrar que o melhor am
biente para se compartilhar seu
testemunho não é apenas o culto
na igreja, e sim, pessoalmente com
outras pessoas de seu círculo de
influência (ljo 1.3).
3. Palavra (Até 10 minutos).
A palavra pode ser comparada a
uma "pequena pregação". Trata-
-se de uma breve reflexão bíblica
para a edificação dos presentes,
se possível, seguindo a temáti
ca do culto em questão. A pala
vra pode trazer, embora não seja
obrigatório, todos os elementos
Lição 3 -Agora é a Minha Vez
O que me preocupa
não é o grito dos
maus, mas o silêncio
dos bons"
(Martin Luther King)
de uma pregação ou mensagem,
como leitura bíblica, introdução,
desenvolvimento e conclusão,
mas sem o apelo e oração ao final.
É como se fosse um intermediário
entre a saudação e a mensagem.
Recomenda-se que a palavra te
nha até 10 minutos.
Devemos nos lembrar que Je
sus, em muitas ocasiões, se utili
zou do expediente de pregar men
sagens curtas, geralmente com
parábolas curtas, a fim de conse
guir um melhor entendimento dos
seus ouvintes (Mc 4.33).
4. Mensagem (Até 45 minutos).
Tudo que se faz num culto de louvor
e adoração é extremamente impor
tante, mas a mensagem é essencial
a um culto de celebração. Ela amarra
e dá equilíbrio a todos os elementos
do culto porque conta com o maior
engajamento de atenção dos presen
tes, pois todos focam sua atenção em
um ponto, a mensagem.
Agora, para que a mensagem
seja transmitida de maneira rele
vante é importante lembrar de al
guns pontos. De tudo o que ouvi
mos em uma hora, guardamos no
19
26. Lição 3 - Agora é a Minha Vez
máximo 15 minutos, e isso quan
do se é atencioso e de boa memó
ria. Quem não acompanhar com
atenção a mensagem irá lembrar-
-se apenas de pequenos trechos.
Com isto em mente, é aconse
lhável que a mensagem dure em
torno de 30 a 45 minutos. Em
alguns casos, poderá se estender
por mais tempo, mas estes casos
são exceções. 0 sermão pode ser
classificado de várias formas. Em
lição futura, olharemos com mais
detalhes as classificações: temáti
ca, textual e expositiva.
II- O VALOR DOS TÍMIDOS
Muitos se sentem intimidados
em compartilhar as boas novas do
Evangelho, ensinar na escola do
minical e evangelizar por várias
razões:
1. Timidez, medo de falar em
público; receio de não fazer da
maneira certa e não alcançar seu
objetivo; medo do que o próximo
vai pensar. Fique tranquilo, em
bora possa parecer difícil, com al
guns conselhos práticos, a missão
fica muito mais simples.
Tímido é alguém assustado, me
droso, receoso, sem coragem. Atimi
dez está enraizada no medo, neste
caso se refletindo em receio de fa
lar em público. 0 tímido faz de tudo
para não ser percebido (Êx 4.10).
2. Timidez é normal. A maio
ria das pessoas tem medo de falar
em público. É algo extremamente
normal. Falar em público, é uma
habilidade que se desenvolve ao
longo da vida. As pessoas que con
seguem se expressar bem em pú
blico, tiveram que trabalhar, polir
esta habilidade ao longo dos anos.
E um processo interminável, pois
sempre há espaço para aprimorar
a forma de se comunicar com o
próximo, até porque os públicos,
culturas, lugares e ideais variam
de lugar para lugar.
3. Exemplos da Bíblia. A pró
pria Bíblia ilustra as histórias de
grandes líderes que tiveram de
vencer a inibição e a timidez;
a) Moisés (Êx 4.10).
b) Jeremias (Jr 1.4-6).
c) Gideão (Jz 6.15).
d) Saul (ISm 10.20-24).
e) Josué (Js 1.9).
Estes são apenas alguns exem
plos reais de homens que marca
ram seus nomes na história e na
Bíblia e que tiveram de enfrentar
a sua própria timidez.
III- VENCENDO A TIMIDEZ
1. Como vencer. Para vencer
a inibição e a timidez de falar em
público, seja no púlpito da igreja,
ensinando a classe de Escola Do
minical, e até no evangelismo pes
soal, é imprescindível considerar
o seguinte:
a) Deus nos vê corajosos. Em
muitas ocasiões, nossa opinião a
respeito de nós mesmos é muito
20
27. Lição 3 - Agora é a Minha Vez
diferente da opinião que Deus
tem. Assim aconteceu na vida dc
todos os personagens bíblicos
citados ao longo desta lição. Fica
nítido na vida de Moisés, quan
do se declara incapaz de aceitar
o desafio colocado perante ele,
A
e Deus lhe responde em Exodo
4.11-12: "Vai, pois, agora, e eu
serei com a tua boca e te ensina
rei o que hás de falar".
b) Evitar comparações. Quando
alguém acredita que pode ser usa
do por Deus e percebe como é vis
to por Ele, então tudo muda. Você
descobre e descansa no fato de que
cada pessoa é única, singular, “suí
generis", e que veio à Terra para
cumprir um chamado que é exclu
sivo, unicamente dele; que se Deus
quisesse escolher outra pessoa Ele
faria, mas se Ele está chamando
você, é porque sabe que, mesmo
com suas particularidades, você
será capaz de cumprir a missão.
Geralmente nos achamos in
capazes, comparando-nos com
outras pessoas e esquecemos que
Deus criou cada ser humano dife
rente e com aptidões específicas.
c) Olhe para Deus. A timidez
quase sempre é fruto de nosso
olhar fixo em nossas limitações,
fracassos e frustrações, apesar
das garantias e provas incontestá
veis do poder de Deus em nossas
vidas. Cada um pode testificar de
momentos nos quais, pelo agir de
Deus, foi capaz de realizar coisas
muito além da sua capacidade, pois
Deus completou o que era neces
sário, e o resultado foi alcançado.
Mantenha o foco em Jesus e avan
ce! Jesus jamais nos daria a Grande
Comissão se ela fosse impossível.
2. Razões para vencer. Temos
as razões certas para vencer:
a) Deus nos garante um espírito
de coragem. Em 2 Timóteo 1.7, o
Apóstolo Paulo nos ensina: "Pois
Deus não nos deu um espírito de
timidez, mas de fortaleza, de amor
e de sabedoria”. Logo, a Bíblia nos
garante um espírito de coragem
para anunciar a salvação.
b ; É necessário ouvir para crer.
Anunciar o Evangelho verbalmen
te, ainda continua sendo a forma
mais eficaz de compartilhar a nos
sa fé. Em Marcos 16.15, Jesus dis
se: "Ide por todo o mundo e pre
gai o Evangelho a toda criatura”
0 Apóstolo Paulo corrobora com
este princípio quando nos ensina:
"Como, porém, invocarão aque
le em quem não creram? E como
crerão naquele de quem nada ou
viram? E como ouvirão, se não há
quem pregue?” (Rm 10.14). Para
ser salva basta crer em Jesus, mas
para que isto aconteça alguém tem
que lhe apresentar Jesus.
c) Afé cristã é social. O Evange
lho é comunicado em nosso meio
social, entre nossos amigos e pa
rentes, quando nos reunimos em
comunidade. Jesus nunca abriu
mão do contato social, antes Ele
estava sempre cercado de pes
soas e buscando oportunidades
de compartilhar Sua missão, como
21
28. Lição 3 -Agora éa Minha Vez
nestes exemplos:
• Mulher Samaritana (Jo 4.7].
• Casamento em Caná da Gali-
leia (Jo 2.1-11).
• Banquete na casa de Levi (Lc
5.29).
• Visita à casa de Simão Mc
1.29-30).
Jesus aproveitava qualquer
oportunidade possível para alcan
çar alguém.
3. Aproveite toda oportuni
dade. Devemos nos esforçar em
crescer nagraça e no conhecimen
to do Senhor Jesus Cristo (2Pe
3.18). E quanto mais crescimento
espiritual o crente experimentar,
tão mais conhecerá a segurança
pessoal de que está servindo na
causa certa, pregando a mensa
gem certa, para as pessoas certas
que o Senhor coloca em seu cami
nho (Jo 6.44). E então, seguindo
a verdade em amor, não somente
vencerá a timidez, mas também
conhecerá em sua própria vida a
certeza de que tudo pode naquele
que o fortalece (Fp 4.13).
APLICAÇÃO PESSOAL
Creia no propósito de Deus para
sua vida, fale de Jesus com ousadia
e seja sábio quanto aos diferentes
tipos de oportunidades e ao tempo
a ser usado. Lembre que o Espírito
Santo pode realizar através de você
o mesmo que fez com os exemplos
bíblicos que estudamos.
V______________________ J
f
RESPONDA
A
1) Cite as quatro oportunidades no culto que devem os aproveitar.
2) Qual a principal causa da tim idez?
3) Qual texto bíblico nos incentiva à coragem ?
V _________ J
22
29. LIÇÃO 4
HOMILÉTICA, A ARTE DE
PREGAR E ENSINAR
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Caro professor, Homilética é
uma disciplina que assusta a mui
tos cristãos. Imaginar-se assumin
do o púlpito diante de uma igreja,
tornar-se a 'Voz de Deus”, aiém
da óbvia comparação com outros
pregadores, tudo isso contribui
para a intimidação.
Mas a intenção desta revista é
justamente acalmar os corações,
e demonstrar que o ministério da
Palavra não se restringe apenas
aos pregadores, mas vai do mais
experiente à criança que já se
expressa oralmente; vai do mais
douto teólogo ao mais simples ir
mão em Cristo.
Ganhe seus alunos para a pro
pagação da Palavra de Deus; seja
através de um sermão, estudo,
aula ou testemunho.
Todos são aptos a testemunhar
as coisas de Deus devido ao seu
Santo Espírito que habita em nós.
Não despreze esse dom.
PALAVRAS-CHAVE
Homilética • Capacitação • Disposição
• Pregação
OBJETIVOS
•Apresentara Homilética como
disciplina da exposição bíblica.
•Esclarecer que a observação
e a interpretação se completam na
transmissão.
•Demonstrar que todo cristão
deve estar pronto para dar razão
da sua esperança (IPe 3.15).
PARACOMEÇAR A AULA
Escolha um aluno e lhe passe
uma história qualquer por escrito.
Peça que a leia em silêncio, e depois,
conte para os demais, mas sem usar
palavras. A intenção é demonstrar
que, por mais que alguém conheça
alguma história em seus detalhes,
se não se expressar pela palavra, a
transmissão não será satisfatória.
0 testemunho comportamental
é importante, mas não substitui a
pregação. Não adianta apenas agir
de forma honesta e cristã para a
propagação do Evangelho; devo fa
lar e pregar em palavras a respeito
da minha fé. Leia Romanos 10.17.
RESPOSTAS DA PÁGINA 28
1) Todo cristão, com a autoridade da Palavra.
2) Não. Devo proclamá-lo também com palavras.
3) Resposta pessoal.
1
30. Lição 4 - Homilética, a Arte de Pregar e Ensinar
O Que é a Pregação?
0 dicionário diz que pregar é "proclamar publicamente, conclamar à
aceitação ou rejeição de uma ideia ou tipo de ação; entregar um sermão"
(que é uma expressão extensiva de pensamento sobre um assunto). Esta
definição envolveu-se do conceito neotestamentário da pregação, que
consideraremos mais tarde. Na base desta definição, veremos que a pre
gação é a entrega pública e formal de um sermão pelo ministro à congre
gação. Normalmente, não há interrupções no decurso de um sermão. A
mensagem da pregação para evangelizar os perdidos é ao arrependimen
to, à fé e à consagração. A pregação é também o meio pelo qual os cristãos
recebem nutrição na fé e são capacitados a amadurecer na fé. 0 manda
mento para pregar foi dado pelo Senhor quando disse: "ide por todo o
mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura" (Mc 16.15).
Paulo em duas ocasiões conclamou Timóteo a pregar: "Que pregues
a palavra, instes a tempo e fora de tempo..." (2Tm 4.2). Noutro lugar dis
se: "Faze a obra dum evangelista, cumpre o teu ministério" (2Tm 4.5). A
pregação é um dos métodos importantes que Deus escolheu para levar o
Evangelho a toda a humanidade.
O Ministério do Ensino
0 Senhor deu o mandamento para ensinar quando disse: "Portanto
ide, ensinai todas as nações... Ensinando-as a guardar todas as coisas que
eu vos tenho mandado" (Mt 28.19-20). Paulo disse a Timóteo: "... redar
guas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina" (2Tm
4.2). Na descrição que Paulo faz de um bom servo de Jesus Cristo (lTm
4.4-16) dá a seguinte instrução: "Manda estas coisas e ensina-as" (v. 11).
O ensino é outro método principal que Deus tem escolhido para levar o
Evangelho a todos os povos em todos os lugares.
Livro: “Homilética: Ministrando a Palavra de Deus”- (JCI, São Paulo, 2007, págs.
^ 33,34)
J
II
31. LIÇÃO 4
HOMILÉTICA A
ARTE DE PREGAR
E ENSINAR
T exto Á u r eo
“E, assim, a fé vem pela
pregação, e a pregação, pela
palavra de Cristo.”Rm 10.17
Estudada em ___/___ /____
- 'i
DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda - Rm 10.9-13
Salvação para quem confessa
Terça - Rm 10.14-17
Só confessa quem conhece a Palavra
Quarta - 2Tm 3.14-17
Habilitado através da Palavra
Quinta - 2Tm 4.1-5
Pregar em todo tempo
Sexta - IPe 3.13-17
Praticar o bem através da Palavra
Sábado-At 18.24-28
Apoio, exemplo de pregador
LEITURA BÍBLICA
Romanos 10.14-17
14 Como, porém, invocarão aquele
em quem não creram? E como cre
rão naquele de quem nada ouviram?
E como ouvirão, se não há quem
pregue?
15 E como pregarão, se não forem
enviados? Como está escrito: Quão
formosos são os pés dos que anun
ciam coisas boas!
16 Mas nem todos obedeceram ao
Evangelho; pois Isaías diz: Senhor,
quem acreditou na nossa pregação?
17 E, assim, a fé vem pela pregação,
e a pregação, pela palavra de Cristo.
Hinos da Harpa: 259 - 355 - 505
_________________________ J
23
32. Lição 4 - Homilética, a Arte de Pregar e Ensinar
í - >
HOMILÉTICA, A ARTE DE
PREGAR E ENSINAR
INTRODUÇÃO
I. O QUE É HOMILÉTICA
1. Definição
2. Alvo
3. Pregação
II. HOMILÉTICA É IMPORTANTE
1. Exemplo e Palavra Rm10.17
2. O poder da Palavra is55.11
3* Proclame o Evangelho Êx4.i2
III. HOMILÉTICA PARA TODOS
1. Exemplos atuais
2. Exemplos Bíblicos êx4.10
3. Jesus, o exemplo Mt4.16-18
APLICAÇÃO PESSOAL
L________________________ J
INTRODUÇÃO
Embora reconheçamos que
haja um chamamento especial de
Deus para determinadas pessoas
se tornarem pregadores, também
sabemos que esta tarefa não é
uma exclusividade de pastores e
mestres. Todo filho de Deus rece
beu o sagrado privilégio de minis
trar a Palavra de Salvação aos pe
cadores. E a Homilética, em ambos
os casos, pode ser uma ferramente
extremamente útil para ajudar a
todos nesse mister.
I. O QUE É HOMILÉTICA
Não se assuste com a palavra
Homilética.
1. Definição. Homilética é a
ciência da preparação e exposição
de sermões. É a disciplina teológi
ca que estuda a técnica de estru
turar e entregar a mensagem do
evangelho, via pregação, sermão.
De forma simplificada é a arte de
pregar homilética é técnica de co
municar o evangelho através da
pregação.
2. Alvo. Qual o alvo de tanto es
forço na preparação, estruturação,
meditação e, finalmente, pregação
do sermão? 0 alvo da homilética é
auxiliar na elaboração e pregação
de mensagens da Palavra de Deus,
com tal eficiência que os ouvintes
compreendam a mensagem e to
mem a decisão praticá-la.
24
33. 0 primeiro alvo de toda men
sagem bíblica é a salvação de pe
cadores perdidos (Rm 1.16). "Em
toda pregação, Deus procura pri
mariamente, mediante Seu men
sageiro, trazer o homem para a
comunhão Consigo”.
0 Segundo alvo da pregação
evangélica é que o cristão envol
va-se no serviço de Deus. Nas di
versas possibilidades ministeriais,
sociais e diaconais (At 20.28; IPe
5.2; 4.10; Rm 12.4-8).
jamais deixar de anunciar "todo
o desígnio de Deus” (At 20.27).
3. Pregação. Em qualquer
circunstância mas principalmen-
te no culto comunitário, com pu
blico maior, a pregação é o ápice
da Revelação Especial. Não só
por ser a exposição da Bíblia,
mas pelo momento em que se
consegue que a congregação fi
que atenta para ouvir a Palavra
de Deus através do pregador.
Não há outro momento na vida
eclesiástica no qual se consiga
tamanha atenção para a mensa
gem da Bíblia.
A Homiiética prepara o mensa
geiro para este momento especial.
II. HOMILÉTICA É
IMPORTANTE
1. Exemplo e Palavra. Nin
guém se engane: o exemplo não
substitui a Palavra. Muitos en
tendem que basta ser uma pes
soa boa, honesta, com um bom
Lição 4 - Homiiética, a Arte de Pregar e Ensinar
Um sermão é uma ponte
que ajuda a levar as
pessoas de onde estão
para onde precisam
estar. Um plano bom e
matéria em suficiência
ajudarão você a edificar
aquela ponte *
comportamento para pregar a
Palavra de Deus. Francisco de
Assis disse: "Pregue sempre o
Evangelho, Se necessário, use
palavras". Essa se transformou
na desculpa universal de muitas
igrejas para fugir da responsa
bilidade de pregar a Palavra de
Deus oraimente. Fato é que "a
fé vem pela pregação, e a prega
ção, pela palavra de Cristo.” (Rm
10.17).
Não há como o homem ser
apto para a boa obra se não lhe
for transmitido o conteúdo das
Escrituras. Nossas ações nunca
serão suficientes para revelar a
Salvação em Cristo Jesus. Já a Pa
lavra de Deus, a Bíblia, tem esse
poder. O viver cristão é prática
indispensável para a boa prega
ção. Nosso Senhor Jesus Cristo,
ao convocar homens simples e
humildes para serem Seus dis
cípulos, e instruí-los através de
ensinamentos práticos a como
procederem como pregadores do
Evangelho, deu-nos um exemplo
25
34. da importância de se aliar a ex
posição da Palavra as práticas de
uma vida cristã genuína.
2. O poder da Palavra. Ora,
insistiremos na ideia da prega
ção e ensino da Palavra de Deus,
pois há poder na Escritura pro
clamada. No final das contas, a
exposição bíblica cumpre todos
os seus objetivos espirituais, nao
por causa das habilidades do pre
gador, mas por causa do poder da
Escritura proclamada.
A Palavra proclamada primei
ro persuade, pois ela é como fogo
purificador e martelo que esmiuça
a penha (jr 23.28-29); não volta
vazia, cumprindo todos os propó
sitos divinos [Is 55.10-11); anula
as segundas intenções humanas,
pois quer por pretexto, quer por
verdade, a Palavra segue adiante
(Fp 1.18).
3. Proclame o Evangelho. De
pois de já ter estudado o Antigo
e o Novo Testamento em outras
lições, os princípios de interpre
tação da hermenêutica, e as dou
trinas básicas da fé cristã, agora
chegou a vez de estudarmos como
apresentar todo este conteúdo
para outras pessoas (Êx 4.12).
O conhecimento que se adquire
através da observação e da inter
pretação é morto se não for aplica
do na vida cristã pessoal e comu
nitária, O Evangelho não é para se
reter, mas para se proclamar.
Paulo, em Gálatas 4.19, com-
Lição 4 - Homiiéticü, a Arte de Pregare Ensinar
A Bíblia é a fonte
primária de material
para a pregação e
para o ensino."
para a formação de Cristo em
uma pessoa a um parto. Realmen
te, o ensino da Palavra de Deus
através da pregação, da aula e do
discipulado é trabalhoso, mas o
resultado, assim como o do parto,
é maravilhoso (SI 126.6).
III- HOMILÉTICA PARA
TODOS
Mas, não se engane. A Homi-
lética nao é apenas para os pasto
res e mestres, como já dito ante
riormente. Todo momento é uma
oportunidade para a pregação da
Palavra de Deus (2Tm 4.2).
1. Exemplos atuais. A histó
ria da pregação está repleta de
pessoas que enfrentaram grandes
problemas e limitações, mas, na
força do Senhor, venceram. Um
jovem americano chamado D. L.
Moody quase não foi aceito para
ser batizado, por não saber res
ponder a algumas perguntas so
bre doutrina e fé. Mas cresceu es
piritualmente e acabou abalando
dois continentes com sua prega
ção, e tornou-se um dos mais co
nhecidos pregadores da história.
Billy Graham, com um sermão
simples, conquistou milhares
26
35. Lição 4 - Homilética, a Arte de Pregar e Ensinar
de almas, que no apelo finai en
tregavam suas vidas a Jesus. Foi
considerado o maior ganhador
de almas do século. Mas você dirá
que está distante do conhecimen
to bíblico desses homens, fugindo
assim da responsabilidade bíblica
de proclamar as boas novas.
&
E só acessar a Internet e obser
var vários exemplos de crianças
que pregam a Palavra de Deus.
Não existem grandes pregadores,
e sim, grandes mensagens, trans
mitidas através de vasos de barro.
2. Exemplos Bíblicos. Veja
mos os seguintes exemplos bí
blicos.
a) Moisés dizendo para Deus
que não poderia cumprir Seu
chamado por não ser homem
eloquente, não saber falar bem
e ser pesado de boca e de língua
(Êx 4.10).
b) Jeremias argumentando
com Deus que não saberia o que
falar, pois era apenas uma criança
(}r 1.4-6).
c) Gideão comentando que não
poderia ser o libertador de Israel por
ser de uma tribo pequena (Jz 6.15).
d) Saul, quando foi escolhido
por Deus, por intermédio do pro-
feta Samuel, se esconde em ra
zão de não se achar apto à tarefa
(ISm 10.20-24).
e) Josué recebe um comando
direto de Deus à coragem: "Não
to mandei eu? Sê forte e corajoso;
não temas, nem te espantes, por
que o SENHOR, teu Deus, é con
tigo por onde quer que andares"
Os 1.9).
c) Apoio foi um jovem que in
fluenciou sua geração através de
palavras poderosas, pregando
em primeiro lugar o batismo de
João, mas depois pregando a Je
sus Cristo. Em Atos 18.24 (e ver
sos seguintes) observamos este
pregador, não tão conhecido ou
famoso, mas que gerou seguido
res dentro da própria Igreja de
Corinto (ICo 1.10-17).
d) A escrava de Naamã. A ida
de não impede a autoridade das
Escrituras. Essa garota, escrava
de Naamã, teve a coragem de se
manifestar diante da esposa do
General, apontando-lhe o cami
nho para o profeta (2Rs 5.1-4).
f) Pedro. Lembre-se que o
próprio Apóstolo Pedro não era
versado em letras, pelo contrário,
era um pescador, profissão que
na época estava distante do aca-
demicismo. Mas, em seu primeiro
sermão, em Atos, cerca de 3 mil
foram batizados (At 2.41).
3. Jesus, o exemplo. Jesus é o
maior exemplo de pregador. Não
perdia uma oportunidade para ex
plicar e aplicar princípios bíblicos
em Sua vida, e na vida das pessoas
à Sua volta (Mt 4.16-18).
Veremos nesta revista vários
recursos usados por Jesus, como
ilustração, aplicação, parábolas,
testemunhos, repreensão de de
mônios, vida piedosa etc.
Mas, perceba que Ele pre
gava para multidões, como no
27
36. Lição 4 - Hornilética, a Arte de Pregare Ensinar
Sermão do Monte; e para uma
pessoa só, como a mulher sama-
ritana (jo 4.1-30).
Pregue você também a Pala
vra em tempo e fora de tempo,
quer seja oportuno, quer não.
Pessoas estão morrendo sem co
nhecer a Cristo devido ao nosso
silêncio, Não guarde o amor de
Cristo só para você, compartilhe
com outros.
I --------------------------A
APLICAÇÃO PESSOAL
Homilética ajuda todo cristão
a se preparar para falar a Palavra
de Deus. Lembrando que a Pala
vra de Deus não volta vazia (Is
55.11). Ele quer nos ajudar a pre-
gá-la (Js 1.9).
v___________ J
RESPONDA
1) Quem pode pregar a Palavra e com que autoridade o faz?
2) Posso proclamar a Jesus apenas com minhas ações? Como devo fazê-lo?
3) É melhor se preparar para pregar e ensinar ou fazer de improviso?
Livro para leitura complementar
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«OMILETÍCA i
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Recom endam os a professores e alunos a leitura deste
livro, no qual os tem as desta revista são abordados
com mais am plitude e profundidade.
O professor que quiser fazer o Curso M éd b de Teologia deve
estudar este livro, responder os testes e fazer contato com o
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28
37. mmmmm
LIÇAO 5
REFORMA PROTESTANTE
ENSINO E LEGADO
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
ê igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Amado Professor, a Reforma
Protestante completa 500 anos e
está tão viva hoje como à sua épo
ca. Por meio dela a igreja redesco-
briu o Evangelho. E cada um de nós
se redescobre quando recebe esse
Evangelho. A transformação que
ela causou no mundo à época nos
inspira até hoje quando lemos as
95 Teses. E seria interessante que
seus alunos percebessem isso!
Você falará mais detidamente
sobre Lutero, as 95 Teses, a exten
são da Reforma, os princípios que a
nortearam e seu amplo legado.
Estimule seus alunos e faça
uma ótima aula.
OBJETIVOS
•Compreender os ensinos dos
reformadores.
•Entender a essência bíblica
da Reforma.
•Considerar o legado da Re
forma para a Igreja hoje.
PARACOM EÇARAAULA
Prepare cartazes com frases
que celebrem os 500 anos da
Reforma Protestante e que ma
nifestem a nova forma de viver
dos cristãos. Deixe expostos na
sala de aula e reserve um mo
mento para conversarem sobre
a mudança de vida de seus alu
nos, aplicando o conhecimento
adquirido na aula.
Fale sobre o hino 581, caste
lo forte, Lutero é o autor e retra
ta bem a reforma. Ele recebeu
inspiração enquanto lia o salmo
46. Este hino é um clássico da
música sacra.
PALAVRAS-CHAVE
Reforma •Teses •Legado
L a
RESPOSTAS DA PAGINA 34
1) A venda de indulgências.
2) Romanos 1.17.
3) A igreja pertence aos seus membros, não a uma
classe de sacerdotes, O sacerdócio é de todos.
38. Lição 5 - Reforma Protestante: Ensino e Legado
LEITURA COMPLEMENTAR
A Reforma marcou não apenas o mundo religioso, mas alcançou todas
as esferas da sociedade. Aquele foi um evento tão significativo, que tem
sido chamado de revolução protestante por especialistas no assunto. Isso
porque o movimento excedeu à esfera eclesiástica, alterando a cosmo-
visão europeia e promovendo mudanças notáveis na política, economia,
sociedade e cultura dos povos.
Como movimento cristão, ela cumpriu um importantíssimo papel
junto à sociedade, pois promoveu a justiça social, o desenvolvimento e
a verdade, trazendo, assim, vida às palavras do profeta Miqueias: "Ele te
declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão
que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humíldemente com
o teu Deus "(Mq 6.8)?
Depois da Reforma, o mundo jamais foi o mesmo. A partir desse even
to, a humanidade passou por um processo evolutivo radical em todas as
áreas(...),
A Reforma devolveu a Bíblia ao povo europeu e, consequentemente,
ao mundo. As pessoas passaram a ter acesso à Palavra, sem qualquer in
termediação; e isso trouxe para a Igreja — além da correção doutrinária
— renovo espiritual, valorização do ser humano e um genuíno interesse
pela busca da presença de Deus. Por outro lado, o movimento reformador
também devolveu a igreja ao povo. Como dito anteriormente (p. 134), no
romanismo, os principais sacerdotes — como papas, cardeais, arcebispos
e bispos — mandavam na Igreja. Muitos deles, aliás, eram ricos e pode
rosos senhores feudais, que manipulavam a instituição da forma como
queriam. Os reformadores, todavia, retomaram o padrão neotestamen-
tário, defendendo a presença de uma Igreja em que cada cristão tivesse
o direito de decidir sobre sua vida e seu destino; uma Igreja democrática
que englobasse a participação e valorização de todos os indivíduos.
Livro: “Reforma Protestante: História, ensino e legado1’ (Central Gospel, Rio de Janeiro,
2017, pgs. 145,147)
______________________ J
II
39. LIÇÃO 5 m
■f
r;-v
REFORMA
PROTESTANTE:
ENSINO ELEGAEX)
* -V
TEXTO ÁUREO
"Vós,porém, sois roça eleita,
sacerdócio real nação santa, povo
tfópropriedade exclusiva de Deus,
afim de proclamardes as virtudes
daquele que vos chamou das trevas
para a sua maravilhosa luz"IPe 2,9
Estudada em__ /__ /___
r x
DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda - Rm 1.17
Somente pela Fé
Terça -Ef 2.8
Somente pela Graça
Quarta - 2Tm 3.16-17
Somente as Escrituras
Quinta -At4.12
Somente Cristo
Sexta-SI 115.1
Glória somente a Deus
Sábado - IPe 2.9
Todos podem anunciar o Evangelho
LEITURA BÍBLICA
IPe 2.7-10
7 Para vós outros, portanto, os que cre
des, é apreciosidade; mas, para os des
crentes, A pedra que os construtores
rejeitaram, essa veio a ser a principal
pedra, angular
8 e: Pedra de tropeço e rocha de ofen
sa. São estes os que tropeçam na pala
vra, sendo desobedientes, para o que
também foram postos.
9 Vós, porém, sois raça eleita, sacer
dócio real, nação santa, povo de pro
priedade exclusiva de Deus, a fim de
proclamardes as virtudes daquele que
vos chamou das trevas para a sua ma
ravilhosa luz;
10 vós, sim, que, antes, não éreis povo,-
mas, agora, sois povo de Deus, que não
tínheis alcançado misericórdia, mas,
agora, alcançastes misericórdia.
Hinos da Harpa: 581 - 340 -167
^________ __________ J
29
40. Lição 5 ■ Reforma Protestante: e Legado
INTRODUÇÃOf A
REFORMA PROTESTANTE:
ENSINO E LEGADO
INTRODUÇÃO
L A REFORMA
1. As 95 Teses
2. Movido por Deus
3. Expansão da Reforma
II. SEU ENSINO
1. Somente a Fé Rm 1.17
2. Somente a Graça E/2.8
3. Somente as Escrituras 2Tm3.16,17
4. Somente Cristo At4.12
5. Glória somente a Deus Mt 4.10
III. SEU LEGADO
1* Sacerdócio de todos iPe2.9
2. O culto é de todos Jo 15.27
3. Todos podem pregar Rm1.16
APLICAÇÃO PESSOAL
O dia 31 de Outubro de 1517 é
uma data importante para os cris
tãos de todo o mundo porque, há
exatos 500 anos, iniciou-se a Re
forma Protestante, que deixou um
enorme legado.
I. A REFORMA
Nesse dia, o monge agostinia-
no Martinho Lutero afixou 95 Te
ses na porta da Catedral de Wit-
temberg, na qual conclamava os
eruditos e o povo a repensarem,
a partir de então, o modo como se
vivia a vida cristã.
1. As 95 Teses. Das teses afixa
das por Lutero, destacamos os prin
cipais assuntos abordados, a seguir;
a) Lutero defendia que Jesus Cris
to queria que "toda a vida dos fiéis
fosse uma vida de arrependimen
to"; e também que "o papa nao pode
perdoar uma única culpa de pecado,
senão declarar e confirmar que a cul
pa já foi perdoada por Deus". Indicou
que "serão eternamente condena
dos, juntamente com seus mestres,
aqueles que julgam obter certeza de
sua salvação mediante indulgências”
Para ele, "todo e qualquer cristão
verdadeiramente compungido tem
pleno perdão da pena e da culpa, o
qual lhe pertence mesmo sem a in
dulgência".
b) Lutero indicou o dever de
se ensinar aos cristãos que "quem
dá aos pobres ou empresta aos ne
30
41. Lição 5 - Reforma Protestante: Ensino e Legado
cessitados procede melhor do que
quando compra indulgências". E
assim, devia-se ensinar aos cristãos
que "aquele que vê um necessitado,
e a despeito disto gasta o dinheiro
com indulgência, não recebe as in
dulgências do papa, mas atrai sobre
si a indignação de Deus”
c) Lutero afirmou que "são ini
migos da cruz de Cristo todos que,
por causa das indulgências, man
dam silenciar completamente a Pa
lavra de Deus nas demais igrejas"; e
que "o verdadeiro tesouro da Igreja
é o santíssimo Evangelho da glória
e da graça de Deus". Declarou que
a afirmação dos sacerdotes de que
"o símbolo com a cruz de indulgên
cias e adornado com as armas do
papa tem tanto valor como a pró
pria cruz de Cristo, é blasfêmia".
d) Por fim, sua tese 95 diz: "E
assim, esperem mais entrar no
Reino dos céus através de muitas
tribulações do que mediante con
solações infundadas e este comér
cio vil com o que é sagrado".
2. Movido por Deus. Em uma
época na qual o povo comum era
privado da leitura das Escrituras e
o papa liderava a cristandade com
mãos de ferro, Lutero foi levanta
do por Deus para dar início a uma
completa revolução espiritual na
Alemanha e no mundo, em comba
ter os muitos desvios doutrinários
praticados pela Igreja Católica Ro
mana, inclusive condenando com
veemência a venda de indulgências,
Lutero traduziu a Bíblia para
o alemão e a colocou nas mãos do
povo comum, fato que resultou em
inflamar o coração de seus irmãos
a buscarem sinceramente por
Deus e a se voltarem ao autêntico
Evangelho da graça de Cristo.
3. Expansão da Reforma. Por
causa disso, Lutero sofreu a exco
munhão através de uma bula edi
tada pelo Papa Leão X, em 1521, a
qual Lutero queimou em praça pú
blica, rompendo de vez o elo com a
Igreja Católica.
Em pouco tempo, mesmo so
frendo severa perseguição da
Igreja oficial, a Reforma se espa
lhou: na Suíça, através da coragem
e intelectualidade de João Calvi-
no e Zwinglio; na Escócia, através
do vigor e ação piedosa de John
Knox; e também para vários ou
tros países, através da constância
de homens que levaram adiante a
"redescoberta" do Evangelho, che
gando até nossos dias,
II. SEU ENSINO
A essência da Reforma foi ex
pressa nos cinco princípios que a
nortearam, conhecidos como "as
cinco sotas", cuja palavra latina sola
significa "somente". As cinco solas
são: sola fide, sola gra tia,sola Scrip-
tura, solus Chhstus e soli Deogloria.
Somente a fé, somente a Graça, so
mente a Escritura, somente Cristo
e somente a Deus a glória.
Esses princípios sintetizam a
identidade do povo evangélico; e
31
42. Lição 5 - Refonna Protestante: Ensino e Legado
todos os que professam essa fé de
vem conhecê-los, compreendê-los
e divulgá-los.
1. Somente a Fé (Sola Fide).
Após meditar no texto: "0 jus
to viverá da fé”, Martinho Lutero
percebeu que a justiça de Deus é
a justiça que o homem pecador re
cebe do próprio Deus, como uma
dádiva imerecida, mas somente
através da fé.
Os reformadores então con
cluíram que nada (nem penitên
cias, sacrifícios ou compra de
indulgências) poderá livrar o ho
mem da condenação eterna no
inferno e das garras de Satanás, a
não ser pela salvação através da fé
em Cristo (Ef 2.8). Essa foi a pri
meira e grande redescoberta da
Reforma e que abalou o mundo
cristão para sempre. A salvação
pela fé é um dom de Deus, por isso
ninguém deve gioriar-se.
2. Somente a Graça (Sola Gra-
tia). Os reformadores entendiam
que nenhuma obra, por mais justa
e santa que pudesse parecer, po
deria dar ao homem livre acesso
ao perdão dos pecados e à salva
ção eterna no reino dos céus, e que
isto só poderia ocorrer mediante a
graça de Deus. Graça somente, por
meio da qual o homem é escolhido,
regenerado, justificado, santifica
do, glorificado, recebe o dom da
vida eterna e talentos para o servi
ço cristão, tornando-se participan
te de todas as bênçãos de Deus.
Assim, ninguém pode ser salvo
por mérito próprio, seja através de
obras, sacrifícios, penitências ou
compra de indulgências. A única
causa eficaz da salvação é a graça de
Deus sobre o pecador, como está es
crito: 'Porque pela graça sois salvos,
mediante a fé; e isto não vem de vós;
é dom de Deus; não de obras, para
que ninguém se glorie”(Ef 2.8,9).
3. Somente as Escrituras
(Sola Scriptura). Para os refor
madores, somente as Escrituras
são a regra de fé e prática para o
crente. Nem as tradições, as bulas
ou os escritos papais têm o sta-
tus de instrumento de fé e prática
para o rebanho de Cristo.
As Escrituras Sagradas são ins
piradas por Deus, sendo a Bíblia
o único instrumento autorizado
de revelação da vontade de Deus
para nossa vida, como está escrito:
"Toda a Escritura é inspirada por
Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para
a educação na justiça, a fim de que
o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda
boa obra” (2Tm 3.16-17). Ao lê-la
e meditar nos seus ensinos somos
iluminados pelo Espírito Santo para
entender e viver sua mensagem.
4. Somente Cristo (Solus Ch-
ristus). Mostra a suficiência e ex
clusividade da pessoa de Cristo no
processo de salvação. Desde an
tes da fundação do mundo, Deus
promoveu a aliança da redenção,
32
43. Lição 5 - Reforma Protestante: Ensino e Legado
onde o beneficiário seria o ho
mem, e o executor, seu Filho Uni
génito Jesus, o Messias (Ungido,
Cristo} prometido.
Desse modo, nada poderá fazer
o homem para sua própria salva
ção, pois Jesus Cristo realizou a
obra da redenção pelo sacrifício
vicário na cruz do Calvário, ver
tendo o seu sangue por nossos
pecados. Portanto, somente Jesus
Cristo é o instrumento de nossa
salvação, como está escrito: “E não
há salvação em nenhum outro:
porque abaixo do céu não existe
nenhum outro nome, dentre os
homens, pelo qual importa que se
jamos salvos" (At 4.12}.
0 sentido do sola Christus des
tituiu qualquer outro mediador en
tre o homem e Deus e dá somente a
Jesus Cristo o poder de intercessão
e salvação.
5. Glória somente a Deus (Soli
Deo Gloria). A Igreja Católica ensi
nava e exigia uma devoção ao clero
e aos homens santos, os quais po
deriam interferir diante de Deus
para perdão de pecados e obtenção
de bênçãos para os homens. Quan
do na presença do Papa e dos car
deais, a reverência beirava a adora
ção, com a demonstração de uma
total submissão.
Fundamentados em muitos
textos nas Escrituras, os reforma
dores concluíram que não pode
mos dispensar glórias a homens
(pois não passam de míseros pe
cadores e também carecem da mi
sericórdia e da glória de Deus) e
que devemos dar “glória somente
a Deus" (Mt 4.10}.
III. SEU LEGADO
Com a Reforma, uma grande
transformação influenciou todos
os aspectos da vida humana: po
lítica, econômica, religiosa, moral,
filosófica, literária e também nas
instituições. Nos deteremos no le
gado do sacerdócio de todos.
1. Sacerdócio de todos (IPe
2.9). Uma das concepções e dou
trinas mais importantes que a Re
forma legou ao cristianismo mun
dial foi sua forma de conceber a
Igreja como uma comunidade per
tencente aos seus membros, aos
crentes, e não a uma classe sepa
rada de sacerdotes.
Lutero ensinava que a verda
deira igreja é espiritual e invisí
vel, sendo composta pelo corpo
dos salvos em Cristo, de todas as
épocas. Logo, ela não tem lugar
pré-determinado, no tempo ou no
espaço, também não está presa a
um país ou cidade, tampouco en
contra-se subjugada a um homem
(papa, cardeais ou bispos}. A Igre
ja de Cristo, conforme defendeu
Lutero, é eterna, atemporal e está
sujeita, apenas, ao Senhor Jesus.
2. O culto é de todos Qo
15.27). A Reforma Protestante
devolveu a Igreja ao povo. O gran
de avivamento orquestrado pelo
33
44. Lição 5 - Refonna Protestante: Ensino e Legado
Espírito de Deus trouxe, em defi
nitivo, para a Igreja um tempo de
liberdade e um novo modelo de
culto, no idioma comum do povo,
com a Bíblia na mão do povo e hi
nos cantados pelo povo.
3. Todos podem pregar (Rm
1.16). Lutero devolveu a prega
ção à Igreja, colocando-a em seu
devido lugar, Para ele, a pregação
deveria alcançar o homem dentro
do seu tempo e deveria ser apre
sentada de maneira simples, para
assimilação do grande público. Lu
tero aconselhava os jovens a pre
garem para o povo comum, sem
exibicionismos ou arrogância teo
lógica. Assim, a mensagem estrita
mente bíblica da Igreja Reformada
espalhou-se por todo o mundo.
Podemos afirmar que os pente-
costais se apropriaram vividamen-
te desse legado.
C ~ - ^
APLICAÇAO PESSOAL
A Reforma Protestante, sem
sombra de dúvidas, foi um singu
lar despertamento espiritual que
trouxe a Igreja de volta aos pa
drões da Palavra de Deus,
A reforma deve ser uma cons
tante nos dias atuais, evitando que
a Igreja assuma padrões contrários
à vontade de Deus e sua Palavra.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
RESPONDA
1) Que prática da Igreja Romana foi combatida por Lutero por disseminar a Salvação por obras?
2) Que passagem das Escrituras inspiraram os reformadores a declamar o principio "So
mente pela fé”?
3} Cite um dos principais legados da Reforma Protestante para a Igreja de hoje.
34
IA
45. LIÇÃO6
rÿ « . '.V
II■”Wi
ORGANIZANDO AS IDEIAS
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO
PED A G Ó G ICA
Nesta lição, considerando que al
guns de seus alunos muito provavel
mente são "craques”em separar a es
trutura de um sermão, identificando
bem cada um deles, por tantas vezes
assistirem às pregações, é possível
que você não tenha muita dificuldade
em repassar o assunto e ainda conte
com a ajuda deles para isso.
Assim como um bom pregador
da Palavra, você terá que aplicar à
sua aula de hoje a mesma estru
tura de tópicos que apresentará
durante a aula: introdução, corpo
ou desenvolvimento, e conclusão.
Talvez isso o ajude bastante du
rante a ministração.
Mostre aos seus alunos que a or
ganização é um passo muito impor
tante para todo aquele que almeja
ser entendido. Um discurso bem
preparado pode fazer com que ideias
sejam reavaliadas ou até mesmo mu
dar radicalmente a vida daqueles
que o ouvem, mudando as intenções
que estavam em seus corações.
OB) ETIVOS
•Compreender que um bom
sermão precisa ser organizado.
•Identificar de modo claro as
várias partes de um sermão.
•Auxiliar na pregação e ensino
das verdades do Evangelho.
PARA CO M EÇA RA AULA
Peça aos alunos que lembrem
de um sermão que ouviram e
que parece não ter chegado a lu
gar nenhum.
Explique que a Homilética
sozinha não é garantia de mi
nistério eficiente. Ela ajuda o
pregador (torna mais fácil a
pregação do sermão) e ajuda o
auditório (um sermão bem pre
parado é mais assimilável).
Muitos sermões falham por
serem absolutamente sem or
dem. As ideias são confusas e
a pregação perde totalmente o
sentido.
RESPOSTAS DA PÁGINA 40
PALAVRAS-CHAVE
Planejamento • Preparação *
Organização »Aplicação
1) Introdução, corpo ou desenvolvimento e conclusão.
2) Não ficar se desculpando.
3) Recapitulação, aplicação e apelo.
I
46. Lição 6 - Organizando as Ideias
LEITURA COMPLEMENTAR
Não somente o planejamento é importante para seu ministério
global de pregação, como também é importante para o preparo e en
trega de cada mensagem que você prega. É impossível plantar, re
gar e ceifar um sermão bom em cima da hora. isto porque edificar
um sermão é um processo que toca todos os aspectos da vida de um
'"pregador". Como tal, é um processo que se desenvolve durante a
vida inteira.
Um sermão é uma ponte que ajuda a levar as pessoas de onde
estão para onde precisam estar. Um plano bom e matéria em sufi
ciência ajudarão você a edificar aquela ponte. Um plano ordeiro para
a pregação, que olha para a frente o capacitará a ajudar as pessoas a
crescerem e se desenvolverem espiritualmente. Além disso, enquan
to você pregar, os grandes temas da Bíblia o desafiarão com cada
mensagem que você pregar, porque todos os sermões podem e de
vem ter a vitalidade e a novidade que vêm quando o Espírito San
to nos leva cada vez mais profundamente em nosso conhecimento
de Deus. E o Espírito nos ajudará a aplicar a verdade da Palavra às
nossas vidas. Um plano ordeiro para a pregação, que sempre avan
ça, também ajudará você a pregar mensagens que são interessantes,
fáceis de serem compreendidas, e fáceis de serem lembradas. 0 seu
povo pode meditar em tais verdades muito tempo depois do eco da
sua voz ter sumido. (...)
Enquanto você se prepara para pregar a mensagem, lembre-se que a
verdade central é como o eixo de uma roda. As várias divisões do corpo do
sermão são os raios da roda. Assim como os raios partem do cubo e para
ele voltam, assim também a autoridade para a verdade de cada divisão
parte da verdade central. E a verdade de cada divisão apela para a verda
de central como sua prova. Cada divisão do corpo do sermão deve ser um
desenvolvimento da passagem das Escrituras em que é baseada.
Livro: “Homilética: Ministrandoa Palavra de Deus” (ICi, São Paulo, 2007, pág. 139,145).
L________________________________ ___________J
n
47. Estudada em ___ /___ /
DEVOCIONAL DIÁRIO
ORGANIZANDO
AS IDEIAS
TEXTO ÁUREO
"Chegou a Éfeso um judeu,
natural de Alexandria, chamado
Apoio, homem eloquente e
poderoso nas Escrituras "
At 1824
rHi‘V-
ií5S
.-J
Segunda - 2Tm 2.15
Quemprega precisa conhecer a Palavra
Terça - At 1.8
Quem prega precisa ter unção
Quarta - Rm 1.16
Quem prega deve fazê-lo com fé
Quinta - At 16.13
Quem prega precisa orar
Sexta - At 8.26
Quem prega precisa obedecer
Sábado - At 8.38
Quem prega verá os frutos
LEITURA BÍBLICA
Atos 18.24-26,28
24 Nesse meio tempo, chegou a Éfeso
um judeu, natural de Alexandria, cha
mado Apoio, homem eloquente e po
deroso nas Escrituras.
25 Era ele instruído no caminho do
Senhor; e, sendo fervoroso de espírito,
falava e ensinava com precisão a res
peito de Jesus, conhecendo apenas o
batismo de João.
26 Ele, pois, começou a falar ousada
mente na sinagoga. Ouvindo-o, porém,
Priscila e Áqüila, tomaram-no consigo
e, com mais exatidão, lhe expuseram o
caminho de Deus.
28 porque, com grande poder, conven
cia publicamente os judeus, provando,
por meio das Escrituras, que o Cristo e
Jesus.
Hinos da Harpa: 56-65- 127
35
48. Lição 6- Oryanizando as Ideias
( "
ORGANIZANDO AS IDEIAS
INTRODUÇÃO
L INTRODUÇÃO DA PREGAÇÃO
1 . Tema
2. Texto-base
3. Introdução
II. DESENVOLVIMENTO
1. Tópicos e sub-tópicos
2. Fundamento bíblico
3. Transições
III. CONCLUSÃO
1. Recapitulação
2. Aplicação pessoal
3. Apelo
APLICAÇÃO PESSOAL
INTRODUÇÃO
Todo sermão, quer seja temá
tico, textual, ou expositivo (vere
mos isso mais à frente), precisa
ser pregado de forma lógica e
organizada. Este é o segredo para
que os ouvintes entendam clara-
mente a pregação. Portanto, é im
prescindível que o pregador tome
muito cuidado com a estrutura do
seu sermão.
Sabemos que tudo precisa ter
início, meio e fim. Com o sermão
não á diferente. Independente do
tipo de sermão, ele deve ser es
truturado com pelo menos três
seções distintas: introdução, de
senvolvimento e conclusão.
Não se deve menosprezar a
importância de nenhuma des
tas três partes. É o que veremos
nesta lição.
I. INTRODUÇÃO DA
PREGAÇÃO
1. Tema. É o assunto a ser tra
tado. Deve ser interessante, claro
e breve, para auxiliar a congrega
ção a entender o que o pregador
quer dizer, evitando divagações.
Pode ser interrogativo ("De
onde virá a nossa salvação?), ou
ainda, afirmativo ("Jesus é o úni
co que pode salvar!").
Acima de tudo, o tema precisa
ser relevante aos nossos dias.
Fontes para o tema do sermão:
a) As Escrituras - Aproveite o
seu devocional pessoal e selecio-
36
49. Lição 6 - Oiyanizando as Ideias
ne textos que possam servir de
base para temas.
b) Problemas humanos con
cretos (medo, desemprego, de
pressão, entre outros).
c) Datas especiais, da denomi
nação, do país (Dia das Mães, Pás
coa, Natal etc.).
2. Texto-base. Texto é a pas
sagem bíblica que serve de base
F
para o sermão. E uma parte es
pecífica das Escrituras que de
sejamos transmitir aos nossos
ouvintes.
0 texto bem escolhido é aque
le que apresenta a ideia central
do sermão em uma sentença cla
ra e definida.
F
E o uso do texto bíblico que
dá autoridade ao pregador, dei
xando claro que aquilo que se
diz vem das Escrituras Sagra
das. Leve em consideração estas
orientações:
a) Escolha textos claros e que
você conheça bem. Cuidado com
textos obscuros ou controverti
dos. Lembre-se, acima de tudo, a
sua função é facilitar.
b) Delimite o texto de tal for
ma que contenha uma unidade
completa de pensamento.
c) Lembre-se que todo texto
tem um contexto. Analisá-lo an
tes é imprescindível.
d) Estude o texto, se possível,
em várias traduções. É aconse
lhável, na hora da ministraçâo
utilizar, apenas uma.
3. Introdução da Mensagem.
0 ideal é que a introdução seja algo
que prenda logo a atenção dos ou
vintes, despertando o interesse
para o restante da mensagem.
Pode começar com uma ilus
tração, um relato interessante,
sempre ligado ao tema do ser
mão.
Um outro recurso muito bom
é começar com uma pergunta
para o auditório, cuja resposta
será dada pelo pregador duran
te a mensagem. Se for uma per
gunta interessante, a atenção do
povo está garantida até o final do
sermão.
Não é aconselhável ultrapas
sar os cinco minutos.
Assim como a decolagem é es
sencial para um voo bem sucedi
do, da mesma forma toda a aten
ção precisa ser dada à introdução
de um sermão:
a) Características da boa in
trodução:
• Desperta a atenção.
• Está ligada ao tema.
• É clara e simples.F
• E breve e direta.
b) Cuidados a tomar na intro
dução:
• Não ficar se desculpando.
• Não prometer uma grande
mensagem.
• Não tentar impressionar
com palavras difíceis,
• Não sobrecarregar a intro
dução com muitas informa
ções.
37
50. II. DESENVOLVIMENTO
.>
E a mensagem a ser transmiti
da. Aqui será interpretado o texto
e abordado o tema da mensagem.
0 desenvolvimento do sermão
exige uma atenção especial, pois
a introdução foi um preparo para
este momento, e o que virá após
fechará o assunto.
1. Tópicos e sub-tópicos. São
as divisões, ou seções, do desen
volvimento de um sermão bem
ordenado. Quer sejam enuncia
das durante a ministração, quer
não, um sermão corretamente
planejado será dividido em par
tes distintas que contribuirão
para sua unidade.
Os tópicos e sub-tópicos de
vem ser claros e simples. Procu
re seguir um padrão uniforme.
Exemplo: Se a primeira divisão foi
apresentada em forma de pergun
ta, recomenda-se que os demais
pontos sigam o mesmo padrão.
Não exagere na quantidade de
tópicos e sub-tópicos. Essas divi
sões devem ser elaboradas har-
monicamente. Em alguns casos,
o próprio texto bíblico já tem sua
própria divisão, que usaremos
para formar os tópicos.
Empregue o menor número
possível de divisões principais.
Vantagens das divisões:
a) Ajudam a esclarecer os pon
tos do sermão.
b) Ajudam a recordar os prin
cipais aspectos do sermão.
Lição 6 - Organizando as Ideias
c) Demonstram zelo e organi
zação por parte do pregador.
A experiência mostra que
sermões organizados e criterio-
samente divididos em tópicos e
sub-tópicos são mais facilmente
lembrados. Todos nós conhece
mos aquela situação em que as
pessoas que se dizem abençoa
das pelo sermão, quando per
guntadas pelo teor da mensagem
já não se lembram, ou se recor
dam apenas vagamente. Pode até
ser falha de memória, no entan
to, na maioria dos casos, foi falta
de didática do pregador.
2. Fundamento bíblico. Isso
significa "provar" seus argumen
tos com versículos pertinentes
ao assunto, porém sem exagero.
Um bom sermão não é necessa
riamente aquele que usa muitos
textos bíblicos. Lembre-se, nova
mente, que o objetivo é sempre
esclarecer
jesus Cristo usou a Palavra de
Deus (a Bíblia de que dispunha,
o Antigo Testamento) para com
bater a Satanás. Também a usa
va quando pregava. A Palavra de
Deus é a primeira fonte do pre
gador. Um pregador sem conhe
cimento da Bíblia não chegará a
lugar algum.
3. Transições. As transições
são responsáveis por conectar
todos os tópicos de um sermão,
fazendo com que o tema flua na
turalmente. Na transição de um
38
51. Lição 6 - Oiyanizando as Ideias
tópico para outro utilize pergun
tas sobre o que foi falado, para
o ouvinte refletir sobre o tópico
em sua vida pessoal e, em se
guida à pergunta, faça uma 'afir
mação do tópico', por exemplo:
'Você tem fé?'; 'Creia, pois tudo é
possível ao que crê!'. Certamente
você ouvirá muitos 'améns' após
esta parte e estará pronto para o
próximo tópico.
Não demore muito em um tó
pico pois seu tempo ficará com
prometido nos tópicos seguintes.
A duração de um sermão deve
ser de trinta a quarenta e cinco
minutos. Já um estudo bíblico,
pode durar uma hora, aproxima
damente. É claro que o Espírito
Santo pode quebrar esses limi
tes, mas precisamos ter certeza
de que é Ele mesmo quem está
fazendo isso.
IIL CONCLUSÃO
É um resumo do sermão, uma
recapitulação e reafirmação dos
argumentos apresentados. É uma
espécie de sobremesa após o pra
to principal, Uma boa conclusão
normalmente contém os seguin
tes elementos: Recapitulação,
Aplicação e Apelo.1
1. Recapitulação. É a reafirma
ção dos argumentos apresentados.
Aqui devemos ser extremamente
cuidadosos, pois é o momento de
dizer onde chegamos.
Não se deve acrescentar ma
térias ou ideias novas apenas re
sumidamente mostrar por aonde
se andou.
2. Aplicação pessoal. Uma
boa conclusão, além de clara, tam
bém deve ser direta e pessoal, ou
seja, pessoaliza-se o sermão aqui.
Cada ouvinte deve saber que está
se falando especialmente para ele,
É o momento de persuadir amoro
samente os ouvintes a praticarem
o que se ouviu. Deve ser dirigida
a todos, com muito entusiasmo
apelando à consciência e aos sen
timentos de cada um.
3. Apelo. Após a "amarração"
final, chega-se ao apelo. 0 assun
to está encerrado e pode-se fazer
o apelo. Todo pregador que deseja
alcançar êxito em ganhar almas
não o alcançará a menos que cada
vez que pregue, ao finalizar o as
sunto, faça um fervoroso apelo.
Exemplos bíblicos:
a) "Escolhei, hoje, a quem sir
vais" (Js 24,15).
b) "Quem é do SENHOR venha
até mim" (Êx 32.26).
c) "Vinde a mim" (Mt 11.28).
d) "Eis que estou à porta e
bato" (Ap 3.20).
É muito importante que o
apelo leve a uma manifestação
pública, seja ela: levantar a mão;
ficar em pé; vir à frente; ajoe-
lhar-se para oração; preencher
um cartão.
Apele com confiança, e não
desista logo. Muitos demorarão a
39
52. Lição 6 - Organizando as Ideias
C EXEMPLO DE ESBOÇO
( ---------------------------------------------------------------------------------->
FAMÍLIA, ALIANÇA DE
AMOR E VIDA (Ef 5.25-6.2)
INTRODUÇÃO
tomar uma decisão, por isso você
deve dar-lhes tempo.
Acima de tudo, e principal
mente, lembre-se de que é o Es
pírito Santo quem convence o
homem do pecado, da justiça e do
juízo (Jo 16.8).
L A FAMÍLIA NA BÍBLIA
1. Origem da família Gn 1.26-28
2. Queda da família Gn 3.6
3. Propósito imutável Gn 1.28
É. RESTAURAÇÃO DA FAMÍLIA
1, Corrupção da família Tg 1.15
2, Compromisso de Deus At 16.31
3, Salvação da família Gn 7.1
III. OS MEMBROS DA FAMÍLIA
1. Esposo Ef 5.25
2. Esposa Ef 5.22
3. Pais Ef6.4
4. Filhos Ef 6.1,2
CONCLUSÃO
r : --------------------------
APL1CAÇAO PESSOAL
Cada crente é"filho(a) de Deus",
literal mente; sua vida é como uma
"carta" de Cristo, conhecida e "lida"
por todos. Que a mensagem de
nossa vida seja abençoada e aben-
çoadora, de tal modo que muitos
encontrem o Caminho através do
j
( A
RESPONDA
1) Quais as três seções distintas de um sermão?
2) Cite um dos cuidados que se deve tomar na introdução de um sermão.
3) Quais elementos devem ser considerados na conclusão da mensagem?
•
V.
40