A lição discute o livro de Joel e a profecia do derramamento do Espírito Santo. Joel viveu em Judá e predisse que Deus derramaria Seu Espírito sobre toda a carne, o que se cumpriu no dia de Pentecostes. A principal mensagem de Joel era convocar o povo ao arrependimento diante do juízo de Deus e prometer restauração e bençãos espirituais após o arrependimento.
5. Lição 3: Joel — O derramamento do
Espírito Santo
LEITURA DIÁRIA
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Isaías 4.43 - O derramamento do Espírito Santo
Mateus 3.11 - Jesus batiza com o Espírito Santo
João 14.16 - O Consolador está sempre conosco
João 14.26 - O Espírito Santo ensina a Igreja
Atos 2.4 - As línguas e o batismo com o Espírito Santo
At 11.15,16 - Os gentios e o batismo com o Espírito Santo
6. Lição 3: Joel — O derramamento do
Espírito Santo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Joel 1.1 e 2.28-32
8. QUEM ERA JOEL
• Joel é considerado por alguns, como um dos
mais antigos profetas, cujos escritos chegaram
até nós. Segundo esses estudiosos, é possível
que quando jovem Joel tenha conhecido tanto
Elias como Eliseu. Sua história pessoal aparece
num versículo: “Palavra do Senhor, que foi
dirigida a Joel, filho de Petuel” (1.1). Seu
nome significa “Jeová é meu Deus”. Seu
ministério foi para Judá. Joel costuma ser
chamado “o profeta do avivamento religioso”.
9. QUEM ERA JOEL
• Apesar de não haver informações diretas
sobre a localização geográfica em que vivia
Joel, sabe-se que era de Judá. O interesse
aguçado por Jerusalém e pelos que
trabalhavam no Templo, sugere que ele tenha
vivido em Jerusalém e tenha ministrado como
um profeta do Templo. Embora nada indique
que ele tenha sido sacerdote, Joel orava em
favor do povo (1.19,20).
10. QUEM ERA JOEL
• Ministrou talvez no reinado de Joás (2Cr 24).
• Predisse a era do Evangelho e o
derramamento do Espírito Santo.
• Foi o primeiro a profetizar o
derramamento do Espírito Santo sobre
toda a terra (2.28).
• Sua mensagem continua atual.
11. DATA
• O livro não contém referencia a
acontecimentos históricos que possam ser
identificados, mas há argumentos sólidos que
permitem ligar sua composição ao século IX
a.C. Muitos intérpretes, no entanto, atribuem
ao livro datas tardias, mesmo no período pósexílico (Sec. VI), depois de Ageu e de Zacarias.
Seja como for sua mensagem não é alterada
no modo relevante em razão da data.
12. PROPÓSITO E MENSAGEM
• O interesse de Joel em todo o livro foi falar
do “dia do Senhor”. Ele começou
relacionando a praga de gafanhotos com o
início do dia do Senhor, prevendo que o
julgamento se agravaria. Em decorrência
disso, ele convocou o povo a se arrepender.
Como nenhuma acusação é mencionada, a
ofensa é desconhecida. Quando o povo
atendeu, o favor do Senhor foi proclamado e
a futura prosperidade foi anunciada
(2.18,19).
13. PROPÓSITO E MENSAGEM
• Os gafanhotos que menciona em 1.4 e
em 2.25 são literais e não uma
representação alegórica dos babilônios e
medo-persas, dos gregos e dos romanos,
como defendem alguns intérpretes.
Diante dessa crise, conclama todos ao
arrependimento: velhos e jovens (1.2,3),
bêbados (1.5), agricultores (1.11) e
sacerdotes (1.13).
14. PROPÓSITO E MENSAGEM
• Refere-se aos gafanhotos como exército
do Senhor e vê na chegada deles uma
lembrança de que o dia do Senhor está
próximo.
15. PROPÓSITO E MENSAGEM
• Não manifesta a crença popular de que esse
dia será de juízo contra as nações, mas de
livramento e de benção para Israel, pelo
contrário, junto com Isaías (2.10-21),
Jeremias (4.6), Amós (5.18-20) e Sofonias
(1.7-18), refere-se a esse dia como dia de
castigo também para o infiel Israel. A
restauração e a benção virão somente
depois do juízo e do arrependimento.
16. CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS
• Um manuscrito interpretou os quatro
tipos de gafanhotos com símbolos dos
egípcios, assírios, gregos e romanos.
Contudo, estudiosos de hoje veem essas
criaturas, pelo menos no capítulo 1,
como gafanhotos reais.
17. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
• Como Ageu, Joel foi inspirado pela crise
identificada profeticamente com juízo
divino contra a comunidade. Logo, ele
interpretou a situação atual como
julgamento, em vez de projetar situação
futura de castigo, como os profetas
faziam. Ele estimulou o povo a agir,
sugerindo que a situação pioraria.
18. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
• A resposta favorável do Senhor é o ponto
culminante desse trecho no contexto de
Joel. A parte contemporânea teve dois
ciclos de descrição de juízo, instrução e
identificação do papel do Senhor. O
contraste é que no primeiro ciclo o
Senhor julgava Israel, enquanto no
segundo, o fez prosperar.
19. A PROMESSA DO PENTECOSTE
• O profeta assegura ao povo que Deus
realmente vai derramar tanto bênçãos
temporais (2.18-27) como espirituais (2.28-32)
e mandará libertação do céu.
20. A PROMESSA DO PENTECOSTE
• “E há de ser que, depois derramarei o
meu Espírito sobre toda a carne, e vossos
filhos e vossas filhas profetizarão, os
vossos velhos terão sonhos, os vossos
jovens terão visões. E também sobre os
servos e sobre as servas naqueles dias
derramarei o meu Espírito” (2.28-29).
Esta é a profecia do Pentecoste.
21. A PROMESSA DO PENTECOSTE
• Libertação espiritual é a grande promessa
central do livro de Joel. Outros profetas
predisseram pormenores a respeito da
vida de Jesus na terra e até mesmo do
seu reino futuro. A Joel coube o privilégio
de predizer que o Senhor iria derramar
do seu Espírito sobre toda a carne.
22. A PROMESSA DO PENTECOSTE
• Ele diz que essa benção emanará de
Jerusalém (2.32; 3.18). Temos a afirmação
clara de que essa profecia se cumpriu no
Pentecoste.
23. CONCLUSÃO
• O derramamento do Espírito Santo inaugura a
dispensação da Igreja.
• A Igreja continua recebendo o poder do alto e
prossegue anunciando a salvação a todos os
povos. Nisso, vemos a múltipla operação do
Espírito Santo, revestindo de poder os crentes
em Jesus e convencendo o pecador de seus
pecados (At 1.8; Jo 16.7-11).