Este documento apresenta o plano de curso e sílabo de uma disciplina sobre a Igreja em Missão. O curso é dividido em quatro unidades que abordam as bases bíblicas, históricas, contextuais e teológicas da missão, além de trazer informações sobre a avaliação dos estudantes.
2. PLANO DO CURSO - SÍLABO
UNIDADE I BASES BÍBLICAS E TEOLÓGICAS DA
MISSÃO
A. DEFINIÇÕES E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA
MISSIOLOGIA
B. O DEUS MISSIONÁRIO
C. A MISSÃO DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO
D. A MISSÃO DE DEUS NO NOVO TESTAMENTO
E. BASES TEOLÓGICAS DA MISSÃO
3. PLANO DO CURSO - SÍLABO
UNIDADE II BASES HISTÓRICAS DA MISSÃO
A. A MISSÃO NA PERSPECTIVA HISTÓRICA:
PARADIGMAS DA MISSÃO NA HISTÓRIA DA
IGREJA
B. HISTÓRIA GERAL DAS MISSÕES
C. MINISTÉRIO MISSIONÁRIO NO ÂMBITO DA
IGREJA DE NAZARENO
4. PLANO DO CURSO - SÍLABO
UNIDADE III BASES CONTEXTUAIS DA MISSÃO
A. A MISSÃO, A CULTURA E A CONTEXTUALIZAÇÃO
B. A MISSÃO NO MEIO DE UMA ERA GLOBALIZADA
PÓS-MODERNA.
C. A MISSÃO E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
D. O MINISTÉRIO MISSIONÁRIO CONTEXTUAL DA
IGREJA LOCAL
E. O MINISTÉRIO MISSIONÁRIO COMO ELO E
CATALISADOR
F. O PROCESSO DO MISSIONÁRIO TRANSCULTURAL
5. PLANO DO CURSO - SÍLABO
UNIDADE IV UMA COMPREENSÃO TEOLÓGICA DO
FENÔMENO URBANO
A. A BÍBLIA: UM LIVRO COM ABUNDANTES "DADOS
URBANOS"
B. PERSPECTIVA DA CIDADE NAS SAGRADAS ESCRITURAS
C. PROCESSOS PRÓPRIOS DE MOVIMENTOS HUMANOS
ENTRE SOCIEDADES, CULTURAS E SEUS AMBIENTES
URBANOS
D. A PRÁTICA DE JESUS: PERCORRENDO VILAS E ALDEIAS
E. A CIDADE, CENTRO DA PRÁTICA MISSIONÁRIA DO
APÓSTOLO PAULO
6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
1. Análise crítica de 2 a 5 páginas da
apostila
2. Um artigo sobre qualquer tema
sobre missões de 2 a 3 páginas.
3. Entrevista com um missionário.
4. Aplicação prática do filme de até
2 página.
- 30% (3,0)
- 30% (3,0)
- 2,0% (2,0)
- 2,0% (2,0)
- 09/05
- 09/05
- 09/05
ATIVIDADE NOTA PRAZO
TODOS DEVEM SEGUIR O MODELO DA ABNT
NO FORMATO WORD
- 09/05
7. FORMATO ABNT SIMPLES
Fonte Arial ou Times New Roman 12 para o texto e para as
referências;
Citação bibliográfica:
HOFFMANN, Arzemiro. A Cidade na Missão de Deus. São
Leopoldo: Editora Sinodal, 2007.
De acordo com o autor “A fé cristã é o testemunho de que o
evangelho é poder de Deus que transforma e restaura a vida
das pessoas individualmente.” (HOFFMANN, pg. 74)
Texto justificado;
Espaçamento 1,5.
8. COMO FAZER ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO
SÍNTESE DO CONTEÚDO (forma simples)
PONTOS SÓLIDOS (colocar as citações do autor que eu
concordei com as devidas referências de páginas)
PONTOS PROBLEMÁTICOS (pontos que não concordei e
colocar as referências de páginas) – justificar sua opinião do
porquê não concordei
OBSERVAÇÕES GERAIS (o que não entrar nos pontos anterior
colocar nesse momento)
Tem aplicação no seu ministério?
Estilo literário do autor
A edição do livro foi boa? A formatação do livro?
9. COMO ESCREVER UM ARTIGO
ESCOLHER UM TÍTULO
Um título sintético e que apresente coerentemente a sua proposta no artigo
INTRODUÇÃO
Apresentação da proposta da tese, criar uma ponte para o próximo ponto
DESENVOLVIMENTO DA TESE
Parte principal e mais extensa do trabalho, deve apresentar a fundamentação
teórica, os resultados e a discussão.
CONCLUSÃO
as conclusões devem responder às questões da tese, correspondentes aos
objetivos e hipóteses;
BIBLIOGRAFIA
Pelo menos 2 (duas) citações de livros diferentes.
10. ENTREVISTA DO MISSIONÁRIO
Escolha um missionário ao seu critério, de
preferência nazareno;
Pode ser um missionário aposentado ou em
tempo de reciclagem;
De preferência um missionário transcultural;
Pode ser por whatsapp, facebook, e-mail,
pessoalmente ou Skype.
11. APLICAÇÃO PRÁTICA DO FILME
FILME: À procura da Felicidade ou Quem quer
ser milionário.
1. Quais problemas e dificuldades urbanas que
você identificou no filme? Liste elas abaixo:
2. Como uma igreja local poderia responder a
esses desafios urbanos relato no filme?
3. Como você e seu ministério tem sido um
instrumento de Deus para responder esses
desafios urbanos apresentados no filme?
12. PLÁGIO
O problema do aumento da prática de plágio em trabalhos
acadêmicos é uma “prática [que] denuncia um
desnorteamento ético preexistente ao advento da internet”
(Vaz, 2006, p. 160).
“o plágio como resultado da dificuldade que o jovem
universitário tem em produzir seu próprio texto.” (Oliveira,
2007),
Sobretudo, plágio é desleal, antiético e pecado.
13. APONTAMENTOS IMPORTANTES
Seja pontual, todos os dias, as 19h30, iremos começar
com 10min de devocional de aplicação missionária;
Sinta-se livre para participar e interagir;
Não falte desnecessariamente;
Cumpra com os prazos das atividades;
Entrega das atividades devem ser por e-mail
(ffulanetto@gmail.com)
Abra o seu coração para o que Deus quer falar com você.
15. TEOLOGIA, UMA CIÊNCIA
Teologia é a ciência que trata do nosso
conhecimento de Deus, e das coisas divinas.
Em toda ciência há dois fatores: fatos e ideias;
ou, os fatos e a mente (Hodge).
Áreas de interesse da teologia:
1. teologia sistemática
2. teologia bíblica ou exegética
3. teologia histórica;
4. teologia prática
16. MÉTODO TEOLÓGICO
Os dois grandes métodos abrangentes são o a
priori e o a posteriori. Um argumenta da causa
para o efeito; o outro, do efeito para a causa.
Devemos pontuar que a o campo de pesquisa
prioritário do teólogo é a Bíblia, e o seu
contexto, o mundo.
18. O QUE É MISSIOLOGIA?
"Missiologia é o arcabouço do estudo teológico da Igreja de
Cristo sobre a Missio Dei com as ferramentas cientificas
interdisciplinares, e suas implicações em todas as épocas
na propagação do Evangelho do Reino no mundo com
palavras e ações” - Felipe Fulanetto
Sendo um campo de interdisciplinaridade, a missiologia
navega nas seguintes áreas: antropologia, comunicação,
economia, educação, história, linguística, ciência política,
psicologia, sociologia, geografia demográfica, tecnologia, etc.
19. HISTÓRIA DA CADEIRA DE ESTUDO
Foi, no entanto, só em 1867 que Alexander Duff foi
nomeado para uma cadeira de Teologia Evangelística no
New College, Edimburgo – somente depois de convencer o
resto da faculdade teológica que sua nova cadeira não
afetaria definitivamente as outras disciplinas teológicas.
Dentro do protestantismo a maioria dos missiólogos
rastreiam o verdadeiro início de sua disciplina ao alemão
Gustav Warnek, que foi nomeado para a cadeira de
Missiologia na Universidade de Halle em 1897. No contexto
Católico, a missiologia esperou até 1914, quando Joseph
Schmidlin foi nomeado para a cadeira de missiologia na
Universidade de Münster.
20. ÁREAS DE INTERESSE DA MISSIOLOGIA
1. Teologia Bíblica da Missão
Fundamentos bíblicos, estratégias etc.
2. Missiologia Histórica
a história da missão cristã em diferentes partes do mundo
3. Antropologia Missionária
estudo das culturas, a contextualização, etc
4. Questões teológicas em Missão
Apologética, refugiados (diáspora), BAM etc.
5. Filosofia Missionária?
21. O QUE É MISSIOLOGIA?
Missiologia requer engajamento pensativo
com a situação humana à luz da teologia e
da tarefa da missão cristã.
22. RECONCILIAÇÃO DA TEOLOGIA E MISSIOLOGIA
“A Teologia não apenas coopera com a igreja ao
fazê-la entender o sentido da missão e a base
para o plantio de igrejas como também provê o
entendimento bíblico motivacional para o
evangelismo. A Missiologia, por outro lado, dirige
teólogos para o plano redentivo de Deus e os
ajuda a ler as Escrituras sob o pressuposto de que
há um propósito para a existência da igreja.”
Ronaldo Lidório
23. “A MAIOR PARTE DOS
EVANGELISTAS NÃO SE
INTERESSA MUITO POR
TEOLOGIA; E A MAIORIA DOS
TEÓLOGOS NÃO SE
INTERESSA MUITO POR
EVANGELIZAÇÃO”
MICHAEL GREEN
24. RECONCILIAÇÃO DA TEOLOGIA E MISSIOLOGIA
TEOLOGIA SEM MISSIOLOGIA TEOLOGIA E MISSIOLOGIA RECONCILIADAS MISSIOLOGIA SEM TEOLOGIA
Igrejas plantadas sem
relevância cultural
Igreja plantadas com relevância cultural e
sólidas biblicamente
Igrejas plantadas por interesses
equivocados
Academicismo vazio e não
aplicável
Evangelização contextualizada e aplicável Evangelização sincrética
Igrejas infrutiferas e
dogmáticas
Igrejas relevantes, bíblicas e em
crescimento
Igrejas em crescimento, mas
hereges
Liberalismo teológico Teologia Missional Missiologia utilitarista
26. “Assim como a igreja deixa de ser
igreja se não for missionária, a
teologia cessa de sê-lo se perder seu
caráter missionário [...] Estamos na
necessidade de uma agenda
missiológica para a teologia em vez de
apenas uma agenda teológica para a
missão; para a teologia, corretamente
entendida, não tem razão de existir
que não seja criticamente acompanhar
a Missio Dei."
DAVID BOSCH
27. “Missiologia tem a
responsabilidade de ser iniciador
e mediador em lidar com os
novos desafios que a teologia
terá de enfrentar por todos os
lados.”
FRANS J. VERSTRAELEN
28. “não cabe à Igreja
decidir se ela quer fazer
missão, mas ela só
pode decidir se quer ser
Igreja”
GEORG VICEDOM