O documento discute as manifestações clínicas e o diagnóstico laboratorial da infecção pelo HIV, incluindo as fases da doença, infecções oportunistas comuns e seu tratamento. As duas infecções oportunistas mais prevalentes são a tuberculose pulmonar e a pneumocistose, que podem ser diferenciadas radiograficamente.
O documento descreve os procedimentos de um exame ginecológico completo, incluindo anamnese, exame físico geral e especializado dos órgãos genitais femininos, toque vaginal, citologia oncológica, classificações de resultados, exames complementares como ultrassonografia pélvica e densitometria óssea. Destaca a importância de solicitar exames apenas quando houver uma indicação clínica específica para evitar gastos desnecessários e riscos iatrogênicos.
Aula palestra citologia esfoliativa unitoledo out 16Rosana Rossi
O documento discute a citologia oncótica, especificamente o exame de Papanicolaou. O exame é um método simples e econômico para coleta de amostras de células do colo do útero para diagnóstico precoce de câncer cervical. O documento fornece detalhes sobre a técnica de coleta da amostra, análise, classificação de resultados e recomendações para pacientes e profissionais.
O documento resume as principais diretrizes para o diagnóstico e tratamento do câncer de colo uterino. Aborda a epidemiologia, fatores de risco, anatomia, lesões precursoras, métodos de rastreamento como colpocitologia oncótica e colposcopia, além de protocolos de conduta para resultados alterados.
Câncer do colo do útero: Aspectos Gerais e OncogêneseMaria Clara Leite
O documento discute o câncer de colo de útero, causado principalmente pela infecção persistente por HPV. Apresenta seus aspectos anatômicos, epidemiologia, lesões precursoras, diagnóstico, tratamento, prognóstico e prevenção. Explica também o papel das proteínas E6 e E7 do HPV na carcinogênese através da interação com proteínas supressoras de tumor como p53 e pRb.
Lesões pré neoplasicas do colo uterino cancer de coloAuro Gonçalves
O documento resume as informações sobre um seminário sobre saúde da mulher, abordando:
1) Lesões precursoras do câncer de colo uterino, como infecção persistente por HPV;
2) Epidemiologia do câncer de colo uterino no Brasil e fatores de risco;
3) Manifestações clínicas, prevenção e rastreamento do câncer de colo uterino, incluindo a coleta de material para exame citopatológico.
O documento discute o câncer de colo do útero no Brasil. Ele é a terceira causa de morte por câncer em mulheres, com taxas de mortalidade de 5,5/100.000 habitantes/ano. Fatores de risco incluem relações sexuais precoces, múltiplos parceiros e tabagismo, ligados ao vírus HPV. A maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados, com quase metade em estágio III. Exames de Papanicolaou e vacinas contra HPV auxiliam no diagnóstico preco
O documento discute a coleta e interpretação de amostras biológicas em ginecologia e obstetrícia, abordando infecções do trato genital feminino, seus agentes etiológicos e métodos diagnósticos. É descrita a microbiota normal do trato genital feminino e as principais infecções vaginais, incluindo seus agentes causais, achados clínicos e importância.
O documento discute o papilomavírus humano (HPV) e seu relacionamento com o câncer do colo do útero. O HPV é um vírus comum que infecta a pele e as mucosas e pode causar câncer do colo do útero em alguns casos. A infecção pelo HPV é comum, mas o câncer é um desfecho raro, requerendo outros fatores de risco. Exames preventivos podem detectar lesões precursoras e prevenir o câncer.
O documento descreve os procedimentos de um exame ginecológico completo, incluindo anamnese, exame físico geral e especializado dos órgãos genitais femininos, toque vaginal, citologia oncológica, classificações de resultados, exames complementares como ultrassonografia pélvica e densitometria óssea. Destaca a importância de solicitar exames apenas quando houver uma indicação clínica específica para evitar gastos desnecessários e riscos iatrogênicos.
Aula palestra citologia esfoliativa unitoledo out 16Rosana Rossi
O documento discute a citologia oncótica, especificamente o exame de Papanicolaou. O exame é um método simples e econômico para coleta de amostras de células do colo do útero para diagnóstico precoce de câncer cervical. O documento fornece detalhes sobre a técnica de coleta da amostra, análise, classificação de resultados e recomendações para pacientes e profissionais.
O documento resume as principais diretrizes para o diagnóstico e tratamento do câncer de colo uterino. Aborda a epidemiologia, fatores de risco, anatomia, lesões precursoras, métodos de rastreamento como colpocitologia oncótica e colposcopia, além de protocolos de conduta para resultados alterados.
Câncer do colo do útero: Aspectos Gerais e OncogêneseMaria Clara Leite
O documento discute o câncer de colo de útero, causado principalmente pela infecção persistente por HPV. Apresenta seus aspectos anatômicos, epidemiologia, lesões precursoras, diagnóstico, tratamento, prognóstico e prevenção. Explica também o papel das proteínas E6 e E7 do HPV na carcinogênese através da interação com proteínas supressoras de tumor como p53 e pRb.
Lesões pré neoplasicas do colo uterino cancer de coloAuro Gonçalves
O documento resume as informações sobre um seminário sobre saúde da mulher, abordando:
1) Lesões precursoras do câncer de colo uterino, como infecção persistente por HPV;
2) Epidemiologia do câncer de colo uterino no Brasil e fatores de risco;
3) Manifestações clínicas, prevenção e rastreamento do câncer de colo uterino, incluindo a coleta de material para exame citopatológico.
O documento discute o câncer de colo do útero no Brasil. Ele é a terceira causa de morte por câncer em mulheres, com taxas de mortalidade de 5,5/100.000 habitantes/ano. Fatores de risco incluem relações sexuais precoces, múltiplos parceiros e tabagismo, ligados ao vírus HPV. A maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados, com quase metade em estágio III. Exames de Papanicolaou e vacinas contra HPV auxiliam no diagnóstico preco
O documento discute a coleta e interpretação de amostras biológicas em ginecologia e obstetrícia, abordando infecções do trato genital feminino, seus agentes etiológicos e métodos diagnósticos. É descrita a microbiota normal do trato genital feminino e as principais infecções vaginais, incluindo seus agentes causais, achados clínicos e importância.
O documento discute o papilomavírus humano (HPV) e seu relacionamento com o câncer do colo do útero. O HPV é um vírus comum que infecta a pele e as mucosas e pode causar câncer do colo do útero em alguns casos. A infecção pelo HPV é comum, mas o câncer é um desfecho raro, requerendo outros fatores de risco. Exames preventivos podem detectar lesões precursoras e prevenir o câncer.
DiagnóStico E Tratamento Das DoençAs Do Colo Uterinochirlei ferreira
O documento discute o diagnóstico e tratamento do câncer de colo uterino, abordando a epidemiologia, fatores de risco, exames de rastreamento, classificação das lesões e condutas terapêuticas de acordo com o estágio da doença.
DiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGicachirlei ferreira
O documento discute o diagnóstico e tratamento da oncologia ginecológica, abordando tumores de vulva, vagina, colo uterino e endométrio. Apresenta breve histórico da oncologia, princípios da biótica e da oncogênese, além de exames físicos, classificações, condutas terapêuticas e algoritmos de conduta para cada localização anatômica.
O documento discute as diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer de colo do útero. O câncer de colo é o segundo tumor mais frequente em mulheres e a quarta causa de morte por câncer no Brasil. O documento fornece recomendações sobre exames de rastreamento, incluindo citologia e colposcopia, e o manejo de resultados anormais como ASC-US e ASC-H.
1) O documento discute o exame de Papanicolaou, incluindo suas finalidades, histórico e métodos.
2) Aborda as classificações e nomenclaturas utilizadas no exame ao longo do tempo, como a de Papanicolaou, Richart e Bethesda.
3) Discutem-se aspectos como a qualidade da amostra, alterações celulares benignas e malignas que podem ser identificadas.
O documento discute vários tipos de infecções e alterações vaginais, incluindo tricomoníase, candidíase, cervicite e HPV. Também fornece detalhes sobre exames Papanicolau, sintomas comuns e tratamentos para essas condições.
O documento discute lesões precursoras do câncer de colo uterino (NIC), fornecendo detalhes sobre epidemiologia, fatores de risco, diagnóstico, classificação anatomopatológica e tratamento. O HPV é o principal fator de risco para o desenvolvimento de NIC, que podem evoluir para câncer invasor em até 5-6 anos se não tratadas. O diagnóstico é realizado por meio de exames citológicos e colposcópicos com biópsia para confirmação histopatológica. O tratamento
Lesões precursoras do câncer do colo uterinoitsufpr
O documento descreve o HPV (Papilomavírus humano) como o principal agente causador do câncer de colo do útero. A infecção pelo HPV é muito comum e os tipos 16 e 18 causam a maioria dos casos de câncer cervical. A infecção persistente por esses tipos oncogênicos do HPV por longos períodos pode levar ao desenvolvimento do câncer após vários anos.
Mecanismos epigenéticos do papilomavírus humano associado câncer de cabeça e ...Wendell Moura
O documento discute os mecanismos epigenéticos associados ao HPV e câncer de cabeça e pescoço. Apresenta evidências de que até metade dos carcinomas de células escamosas da orofaringe são HPV-positivos, com perfis de metilação distintos no DNA. Também discute o papel do tabaco na hipermetilação do DNA e como alterações epigenéticas na cromatina, microRNAs e metilação viral podem contribuir para o câncer associado ao HPV.
O documento discute o papel dos testes moleculares para detecção do HPV no rastreamento do câncer de colo uterino, comparando-os com a citologia convencional. Os testes moleculares, como PCR e Captura Híbrida, fornecem maior sensibilidade na detecção do HPV e podem ser usados para triagem de mulheres com ASCUS ou rastreamento combinado com citologia. O rastreamento organizado é essencial para aumentar a cobertura e qualidade do diagnóstico precoce do câncer de colo.
ANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADASPatrícia Prates
O colo uterino está localizado entre a bexiga e o reto, dividido em ectocérvice e endocérvice. A ectocérvice contém células escamosas enquanto a endocérvice contém células glandulares. A junção entre os dois tipos de células é uma área de risco para câncer. Infecções como HPV e herpes genital podem causar lesões no colo e aumentar o risco de câncer, sendo o exame Papanicolau essencial para detecção precoce.
O documento discute a importância dos estudos moleculares e genéticos no diagnóstico precoce do câncer, particularmente em crianças. Ele descreve vários marcadores genéticos associados a diferentes tipos de câncer, incluindo leucemia, neuroblastoma e meduloblastoma. O diagnóstico clínico molecular precoce pode melhorar a estratificação de pacientes, direcionar o tratamento adequado e aumentar as taxas de sobrevivência com melhor qualidade de vida.
O documento discute as diretrizes para o tratamento de lesões de NIC 1 persistentes após 2 anos. Recomenda-se realizar a destruição ou exérese da lesão se esta persistir ou se houver lesões de NIC 2 ou superior anteriormente. Para mulheres entre 21-24 anos, o tratamento não é recomendado a menos que a citologia anterior tenha sido ASC-H ou superior.
O documento discute abordagens cirúrgicas para lesões pré-cancerosas e câncer de colo uterino. Ele descreve os estágios do câncer de colo uterino de acordo com a FIGO e as opções de tratamento cirúrgico e radioterápico para cada estágio, incluindo a sobrevida em 5 anos.
O documento descreve a vida e os principais contribuições de Dr. George Nikolas Papanicolaou, pioneiro da citologia clínica. Ele desenvolveu a técnica do exame de Papanicolaou, que revolucionou o diagnóstico precoce do câncer de colo do útero e salvou milhões de vidas. O texto também explica os procedimentos para a realização do exame de Papanicolaou e estrutura dos laboratórios de citopatologia.
O documento discute o retinoblastoma, um tumor ocular raro em crianças. Apresenta sua epidemiologia, genética e teoria de carcinogênese, sinais e sintomas, diagnóstico diferencial e abordagem de investigação. Relata três casos clínicos exemplificando formas unilateral, bilateral e extra-ocular da doença.
1. O documento discute estratégias para prevenção e controle do câncer de colo de útero, incluindo a importância do rastreamento, diagnóstico precoce e tratamento;
2. É necessária a organização da Atenção Básica e da rede de serviços regionais para garantir o acesso das mulheres às ações de prevenção, rastreamento e tratamento;
3. Fatores de risco, mecanismos de desenvolvimento da doença e formas de detecção precoce do câncer de colo de útero são
O documento fornece informações sobre o exame de Papanicolaou (PCCU), incluindo sua definição, objetivo de prevenir câncer de colo uterino, grupos que devem realizá-lo, fatores de risco, procedimento, resultados possíveis e significados, achados bacteriológicos comuns e anormais, e detalhes sobre células cervicais anormais e o papel do HPV no desenvolvimento de câncer de colo uterino.
Este documento descreve a história e técnica do exame de Papanicolaou, um exame importante para detecção precoce de câncer de colo de útero. O documento discute o histórico da citologia desde os séculos 15-20 e como o médico George Papanicolaou desenvolveu a técnica no início do século 20. Também descreve os passos para coleta de material e análise do exame, incluindo a importância da detecção precoce para tratamento efetivo do câncer cervical.
O documento é um atlas de citologia ginecológica contendo imagens de esfregaços cervicais normais e anormais, com descrições das alterações celulares. O índice lista tópicos como esfregaço cervical normal, microbiologia, alterações degenerativas, reparo e esfregaços anormais. O autor é um professor especializado em citopatologia ginecológica.
This document discusses HPV and the immune response to HPV. It covers HPV infection and pathogenesis, how HPV evades the immune system, and the immune response to HPV. Key points include that HPV infects basal keratinocytes and replicates without causing inflammation, allowing persistent infection. HPV proteins E6, E7, and E5 help HPV evade detection by suppressing interferon signaling and downregulating MHC class I presentation. Despite this, most HPV infections are cleared by cell-mediated immunity within 2 years.
1) O documento discute a tuberculose, incluindo sua transmissão, sintomas, diagnóstico e tratamento.
2) A taxa de incidência de tuberculose no Rio de Janeiro foi de 104 casos por 100.000 habitantes em 2001.
3) A quimioprofilaxia é recomendada para pessoas infectadas pelo bacilo da tuberculose, principalmente aqueles co-infectados com HIV, para prevenir o desenvolvimento da doença.
O documento fornece atualizações e recomendações sobre diagnóstico, tratamento e prevenção da COVID-19, incluindo: sintomas comuns da doença, importância do isolamento respiratório, detecção precoce de hipóxia e não recomendação de tratamento precoce com medicamentos sem eficácia comprovada. Também discute reinfecção, medidas de prevenção e vacinas contra a doença.
DiagnóStico E Tratamento Das DoençAs Do Colo Uterinochirlei ferreira
O documento discute o diagnóstico e tratamento do câncer de colo uterino, abordando a epidemiologia, fatores de risco, exames de rastreamento, classificação das lesões e condutas terapêuticas de acordo com o estágio da doença.
DiagnóStico E Tratamento Da Oncologia GinecolóGicachirlei ferreira
O documento discute o diagnóstico e tratamento da oncologia ginecológica, abordando tumores de vulva, vagina, colo uterino e endométrio. Apresenta breve histórico da oncologia, princípios da biótica e da oncogênese, além de exames físicos, classificações, condutas terapêuticas e algoritmos de conduta para cada localização anatômica.
O documento discute as diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer de colo do útero. O câncer de colo é o segundo tumor mais frequente em mulheres e a quarta causa de morte por câncer no Brasil. O documento fornece recomendações sobre exames de rastreamento, incluindo citologia e colposcopia, e o manejo de resultados anormais como ASC-US e ASC-H.
1) O documento discute o exame de Papanicolaou, incluindo suas finalidades, histórico e métodos.
2) Aborda as classificações e nomenclaturas utilizadas no exame ao longo do tempo, como a de Papanicolaou, Richart e Bethesda.
3) Discutem-se aspectos como a qualidade da amostra, alterações celulares benignas e malignas que podem ser identificadas.
O documento discute vários tipos de infecções e alterações vaginais, incluindo tricomoníase, candidíase, cervicite e HPV. Também fornece detalhes sobre exames Papanicolau, sintomas comuns e tratamentos para essas condições.
O documento discute lesões precursoras do câncer de colo uterino (NIC), fornecendo detalhes sobre epidemiologia, fatores de risco, diagnóstico, classificação anatomopatológica e tratamento. O HPV é o principal fator de risco para o desenvolvimento de NIC, que podem evoluir para câncer invasor em até 5-6 anos se não tratadas. O diagnóstico é realizado por meio de exames citológicos e colposcópicos com biópsia para confirmação histopatológica. O tratamento
Lesões precursoras do câncer do colo uterinoitsufpr
O documento descreve o HPV (Papilomavírus humano) como o principal agente causador do câncer de colo do útero. A infecção pelo HPV é muito comum e os tipos 16 e 18 causam a maioria dos casos de câncer cervical. A infecção persistente por esses tipos oncogênicos do HPV por longos períodos pode levar ao desenvolvimento do câncer após vários anos.
Mecanismos epigenéticos do papilomavírus humano associado câncer de cabeça e ...Wendell Moura
O documento discute os mecanismos epigenéticos associados ao HPV e câncer de cabeça e pescoço. Apresenta evidências de que até metade dos carcinomas de células escamosas da orofaringe são HPV-positivos, com perfis de metilação distintos no DNA. Também discute o papel do tabaco na hipermetilação do DNA e como alterações epigenéticas na cromatina, microRNAs e metilação viral podem contribuir para o câncer associado ao HPV.
O documento discute o papel dos testes moleculares para detecção do HPV no rastreamento do câncer de colo uterino, comparando-os com a citologia convencional. Os testes moleculares, como PCR e Captura Híbrida, fornecem maior sensibilidade na detecção do HPV e podem ser usados para triagem de mulheres com ASCUS ou rastreamento combinado com citologia. O rastreamento organizado é essencial para aumentar a cobertura e qualidade do diagnóstico precoce do câncer de colo.
ANATOMIA DO COLO UTERINO E PATOLOGIAS RELACIONADASPatrícia Prates
O colo uterino está localizado entre a bexiga e o reto, dividido em ectocérvice e endocérvice. A ectocérvice contém células escamosas enquanto a endocérvice contém células glandulares. A junção entre os dois tipos de células é uma área de risco para câncer. Infecções como HPV e herpes genital podem causar lesões no colo e aumentar o risco de câncer, sendo o exame Papanicolau essencial para detecção precoce.
O documento discute a importância dos estudos moleculares e genéticos no diagnóstico precoce do câncer, particularmente em crianças. Ele descreve vários marcadores genéticos associados a diferentes tipos de câncer, incluindo leucemia, neuroblastoma e meduloblastoma. O diagnóstico clínico molecular precoce pode melhorar a estratificação de pacientes, direcionar o tratamento adequado e aumentar as taxas de sobrevivência com melhor qualidade de vida.
O documento discute as diretrizes para o tratamento de lesões de NIC 1 persistentes após 2 anos. Recomenda-se realizar a destruição ou exérese da lesão se esta persistir ou se houver lesões de NIC 2 ou superior anteriormente. Para mulheres entre 21-24 anos, o tratamento não é recomendado a menos que a citologia anterior tenha sido ASC-H ou superior.
O documento discute abordagens cirúrgicas para lesões pré-cancerosas e câncer de colo uterino. Ele descreve os estágios do câncer de colo uterino de acordo com a FIGO e as opções de tratamento cirúrgico e radioterápico para cada estágio, incluindo a sobrevida em 5 anos.
O documento descreve a vida e os principais contribuições de Dr. George Nikolas Papanicolaou, pioneiro da citologia clínica. Ele desenvolveu a técnica do exame de Papanicolaou, que revolucionou o diagnóstico precoce do câncer de colo do útero e salvou milhões de vidas. O texto também explica os procedimentos para a realização do exame de Papanicolaou e estrutura dos laboratórios de citopatologia.
O documento discute o retinoblastoma, um tumor ocular raro em crianças. Apresenta sua epidemiologia, genética e teoria de carcinogênese, sinais e sintomas, diagnóstico diferencial e abordagem de investigação. Relata três casos clínicos exemplificando formas unilateral, bilateral e extra-ocular da doença.
1. O documento discute estratégias para prevenção e controle do câncer de colo de útero, incluindo a importância do rastreamento, diagnóstico precoce e tratamento;
2. É necessária a organização da Atenção Básica e da rede de serviços regionais para garantir o acesso das mulheres às ações de prevenção, rastreamento e tratamento;
3. Fatores de risco, mecanismos de desenvolvimento da doença e formas de detecção precoce do câncer de colo de útero são
O documento fornece informações sobre o exame de Papanicolaou (PCCU), incluindo sua definição, objetivo de prevenir câncer de colo uterino, grupos que devem realizá-lo, fatores de risco, procedimento, resultados possíveis e significados, achados bacteriológicos comuns e anormais, e detalhes sobre células cervicais anormais e o papel do HPV no desenvolvimento de câncer de colo uterino.
Este documento descreve a história e técnica do exame de Papanicolaou, um exame importante para detecção precoce de câncer de colo de útero. O documento discute o histórico da citologia desde os séculos 15-20 e como o médico George Papanicolaou desenvolveu a técnica no início do século 20. Também descreve os passos para coleta de material e análise do exame, incluindo a importância da detecção precoce para tratamento efetivo do câncer cervical.
O documento é um atlas de citologia ginecológica contendo imagens de esfregaços cervicais normais e anormais, com descrições das alterações celulares. O índice lista tópicos como esfregaço cervical normal, microbiologia, alterações degenerativas, reparo e esfregaços anormais. O autor é um professor especializado em citopatologia ginecológica.
This document discusses HPV and the immune response to HPV. It covers HPV infection and pathogenesis, how HPV evades the immune system, and the immune response to HPV. Key points include that HPV infects basal keratinocytes and replicates without causing inflammation, allowing persistent infection. HPV proteins E6, E7, and E5 help HPV evade detection by suppressing interferon signaling and downregulating MHC class I presentation. Despite this, most HPV infections are cleared by cell-mediated immunity within 2 years.
1) O documento discute a tuberculose, incluindo sua transmissão, sintomas, diagnóstico e tratamento.
2) A taxa de incidência de tuberculose no Rio de Janeiro foi de 104 casos por 100.000 habitantes em 2001.
3) A quimioprofilaxia é recomendada para pessoas infectadas pelo bacilo da tuberculose, principalmente aqueles co-infectados com HIV, para prevenir o desenvolvimento da doença.
O documento fornece atualizações e recomendações sobre diagnóstico, tratamento e prevenção da COVID-19, incluindo: sintomas comuns da doença, importância do isolamento respiratório, detecção precoce de hipóxia e não recomendação de tratamento precoce com medicamentos sem eficácia comprovada. Também discute reinfecção, medidas de prevenção e vacinas contra a doença.
Este documento resume as principais recomendações e atualizações sobre a COVID-19, incluindo: 1) sintomas comuns e diagnóstico, 2) não recomendação de tratamento precoce, 3) importância de detectar hipóxia, 4) isolamento respiratório, 5) contatos próximos, 6) possibilidade de reinfecção, 7) medidas de prevenção, 8) vacinas.
O documento resume as principais infecções oportunistas na aids, incluindo suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. O documento discute infecções como candidíase, pneumocistose, tuberculose, histoplasmose e várias infecções do sistema nervoso central. O documento também aborda quimioprofilaxias primárias para prevenir infecções como Pneumocystis jirovecii e Toxoplasma gondii.
O documento discute a associação entre tuberculose e HIV/AIDS. Apresenta informações sobre a fisiopatologia da tuberculose e como a infecção por HIV influencia a apresentação clínica e o tratamento da tuberculose. Também descreve um caso clínico de uma paciente com tuberculose pulmonar e soropositividade para HIV.
O documento fornece informações sobre a tuberculose no Estado do Rio de Janeiro, incluindo estatísticas epidemiológicas, sintomas, transmissão, diagnóstico, prevenção e tratamento. A doença é transmitida pelo ar e causa tosse crônica, febre, suor noturno e perda de peso. O diagnóstico envolve exames como baciloscopia, cultura e radiografia de tórax. A prevenção inclui a investigação de contatos, vacinação com BCG e quimioprofilaxia.
Este documento apresenta um plano de aula sobre a história natural da infecção por HIV, a primo-infecção por HIV e o diagnóstico. O plano inclui objetivos de aprendizagem, slides sobre a evolução da doença, sintomas da primo-infecção, testes de diagnóstico e a importância da testagem como estratégia de prevenção.
O documento fornece informações sobre a tuberculose no Estado do Rio de Janeiro, incluindo estatísticas epidemiológicas, sintomas, diagnóstico, transmissão, prevenção e tratamento. A doença é transmitida pelo ar e causa tosse crônica, febre, suor noturno e perda de peso. O diagnóstico é feito por meio de exames de escarro, cultura e radiografia. A prevenção inclui a investigação de contatos e quimioprofilaxia.
O documento discute a tuberculose, abordando sua epidemiologia no Brasil, modo de transmissão, período de incubação e transmissibilidade. Também define casos, discute detecção e diagnóstico, incluindo exames bacteriológicos, cultura e teste de sensibilidade, além de mencionar o exame radiológico.
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDAFlávia Salame
Este documento descreve o caso de um paciente de 55 anos com HIV avançado que apresentou lesão pulmonar cavitária e insuficiência respiratória. Após exames, foi diagnosticado com criptococose pulmonar e neurocriptococose, com isolamento de Cryptococcus neoformans em hemoculturas.
O papel dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) é fundamental no combate à tuberculose, realizando a busca ativa de casos suspeitos e esclarecendo a população sobre a doença. A tuberculose é uma doença infecciosa transmitida pelo ar que requer tratamento adequado para evitar complicações e transmissão. O documento apresenta dados epidemiológicos da tuberculose no município de Santa Maria entre 1999-2008 e ressalta a importância do tratamento supervisionado e da adesão completa para garantir a cura e
O documento discute a tuberculose, incluindo sua epidemiologia no Brasil, modo de transmissão, período de incubação e transmissibilidade, definição de casos, detecção de casos, exames bacteriológicos como baciloscopia e cultura, e exame radiológico.
O documento descreve a tuberculose, uma doença infectocontagiosa causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis que se transmite pelo ar. Apresenta informações sobre a epidemiologia, transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção da tuberculose.
O documento resume a história da AIDS, descrevendo como surgiu a partir de vírus em chimpanzés e macacos na África e como se espalhou pelo mundo. Também explica sobre os sintomas, exames, tratamento e formas de prevenção da doença. Por fim, detalha as ações do governo brasileiro no controle e prevenção da AIDS.
O documento discute a definição de caso de tuberculose no Brasil, as atividades de busca ativa de sintomáticos respiratórios e questões sobre a forma pulmonar e extrapulmonar da doença, incluindo sintomas, testes diagnósticos e medidas de controle do tratamento.
Tuberculose, Hanseníase, Meningites - 2016 - UNIRIOIsmael Costa
O documento discute a tuberculose, abordando sua epidemiologia no Brasil, modo de transmissão, período de incubação e transmissibilidade. Também define casos de tuberculose e discute detecção de casos, tratamento diretamente observado, diagnóstico, exames bacteriológicos e formas clínicas da doença.
O documento descreve a história, transmissão, fisiopatologia e tratamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). A AIDS foi observada pela primeira vez em 1981 e é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). O HIV ataca e destrói células T CD4+, levando à falha do sistema imunológico e deixando o corpo vulnerável a infecções e alguns tipos de câncer. O tratamento envolve o uso de coquetéis de medicamentos antirretrovirais para sup
RASTREAMENTO E MONITORAMENTO DE CASOS DE COVID-19BrunnoLucena1
Este documento fornece informações gerais sobre a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, incluindo sua descrição, agente causador, modo de transmissão, período de incubação e transmissibilidade, manifestações clínicas, complicações, diagnóstico, fatores de risco, orientações para isolamento de casos e rastreamento de contatos.
- O documento discute a tuberculose, incluindo sua epidemiologia, etiologia, sintomas, diagnóstico e tratamento. Aborda os métodos de diagnóstico como radiografia de tórax e cultura, e discute esquemas terapêuticos para tuberculose sensível e resistente a medicamentos.
1. Grupo de Transcrição
Turma XXVI de Medicina
“O médico que apenas sabe medicina, nem medicina sabe”. Abel Salazar
HIV – MANIFESTAÇÕES OPORTUNISTAS
-- Patogenia: A imunodeficiência é resultante de:
Depleção de LT CD4 -> efeito citopático, morte por apoptose, atuação dos
LT citotóxicos contra as células infectadas.
Disfunção das células apresentadoras de antígenos.
Ativação exacerbada da resposta imune.
Exaustão dos LT e LB.
Lesão dos órgãos linfóides (focos de fibrose -> perda da arquitetura
estrutural).
-- Evolução clínica:
-- Fase primária ou aguda: 50% tem sintomas
Fase mais importante para transmissão do vírus.
Período de incubação: 2 a 4 semanas.
Síndrome retroviral aguda: febre alta, linfadenopatia, rash, mialgia,
faringite, náuseas (mono-like)...
Testes sorológicos:
o Carga viral HIV “alta”. T Rápido “negativo“. IE 4ªG “positivo”
o Aumento na contagem de CD4+
o Soroconversão a partir da quarta semana de infecção.
o IE 4ªG positiva à partir de 14 dias
-- Latência clínica (assintomática):
Pode ter linfadenopatia generalizada persistente (flutuante e indolor).
Assintomática por 7 a 10 anos.
Perda progressiva de células CD4+ (média de 50-100 células
cd4+/ano)
Testes sorológicos:
o Carga viral HIV “diminui”. T Rápido “positivo“. IE 4ªG “positivo”
o Pode ter Anemia (normo-normo), leucopenia e/ou plaquetopenia.
-- Fase sintomática:
Pode ter sudorese noturna, fadiga, emagrecimento, trombocitopenia...
Febre persistente, diarreia crônica, candidíase (orofaríngea/ vaginal),
leucoplasia pilosa oral (língua branca do lado-Epstein-Barr) são
indicativos q AIDS se aproxima.
2. Grupo de Transcrição
Turma XXVI de Medicina
“O médico que apenas sabe medicina, nem medicina sabe”. Abel Salazar
Dermatológicos: dermatite seborreica, folicutile, psoríase, herpes zoster e
simplex
Progressivo aumento da viremia.
-- AIDS:
Uma das manifestações da Fase Sintomática
Definição de caso: Paciente com teste HIV+ e CD4+ <350 ou infecção/
neoplasia oportunista importante.
Pode ter citopenias
Aparecimento de:
o Infecções oportunistas (Pneumocistose, Neurotoxo, TB, Micobac.
Avium, Criptococose, Histoplasmose, CMV, Chagas)
o Neoplasias (sarcoma de Kaposi, C. colo uterino)
o Síndromes neurológicas (encefalite, meningite, etc).
-- Curso clínico:
Progressor típico: maioria.
Progressor rápido: desenvolve AIDS em menos de três anos (5%).
Não progressor: desenvolve AIDS em um tempo superior a 10 anos
(15%).
Controladores de elite (<1%): testes sorológicos reagentes, carga viral
abaixo dos limites de detecção pelos ensaios usados. Provável mutação
no CCR5 ou HLA.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
Protocolo:
o 2 testes rápidos positivos -> Inicia TARV + faz PCR
o Infecção aguda: Faz IE 4ªG -> Se positivo: Inicia TARV +PCR
Imunoensaio 4ªG: p24 + IgM e IgG.
Teste rápido: Detecta apenas anticorpos
PCR em tempo real: obtenção da carga viral. É usado para
monitoramento.
TRATAMENTO
-- Início imediato do tratamento, independente da contagem de linfócitos T.
3. Grupo de Transcrição
Turma XXVI de Medicina
“O médico que apenas sabe medicina, nem medicina sabe”. Abel Salazar
-- Na primeira consulta pedir glicemia de jejum e lipidograma (TARV leva a
alterações endócrinas).
-- Primeira linha de tratamento (TARV): tenofovir + lamivudina + dolutegravir.
PROFILAXIAS
CD4<200: Bactrim (SMZ-TMP) 800/160 1 cp/dia
Interrompe quando CD4>200 por 3 meses
CD4<50-100: Azitromicina 1200mg VO por Sem
Interrompe quando CD4>100 por 3 meses
VACINAS
NÃO VIVAS
dT---------------------- Cada 10 anos
Pneumo 13v-------- 1 dose (no mínimo 1 ano após pneumo-23)
Influenza------------- Anual
Hep A e B ----------- Vacina quando criança (PNI)
H. influenzae-------- <18 anos apenas (2 doses)
VIVAS (não vacina se CD4<200; Entre 200-350 decide pela clínica)
Tríplice---------------- 1 dose
Febre Amarela------ 1 dose
Varicela--------------- 1 dose
BCG-------------------- 1 dose
– INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS:
Levar sempre em consideração os dois grupos: os que sabem que têm HIV e os
que não sabem.
4. Grupo de Transcrição
Turma XXVI de Medicina
“O médico que apenas sabe medicina, nem medicina sabe”. Abel Salazar
Existem dois grupos de pacientes: os que relatam sintomas sem saber que possuem
o vírus HIV – e o médico deve estar preparado para pensar nesse diagnóstico –, e os que
já sabe que tem HIV, e chegam ao médico com alguma intercorrência. O indivíduo do
primeiro grupo pode chegar com uma infecção oportunista chamada de “definidora de
AIDS”, ou com sinais e sintomas indicativos de imunossupressão. É preciso se pensar em
HIV para se diagnosticar uma infecção oportunista. Para os indivíduos do segundo grupo,
é preciso analisar em que momento da história natural da doença esse indivíduo se
encontra. O nível de CD4+ nos dá a estimativa do grau do comprometimento do sistema
imunológico do indivíduo e a carga viral tem uma correlação com a capacidade de
transmissão, mas do ponto de vista de avaliação clínica, isso é importante para refletir a
adesão do paciente ao tratamento antirretroviral.
Esses valores têm implicação prognóstica: se há um indivíduo com CD4+ de 10
células/mm3 e uma carga viral de 1.000.000 de cópias/mL de plasma, esse indivíduo tem
grande risco de morte. Isso gera um dilema em UTI, quando há necessidade de “escolher”
um paciente para os poucos leitos disponíveis: “Escolher o paciente com CD4+ de 10 ou
o indivíduo com meningite grave, que tem mais chances de sobreviver?”
No grupo que não sabe, procura-se identificar ou uma síndrome respiratória que
ele está apresentando ou imunossupressão na história. Nos que sabem que tem HIV, deve-
se avaliar em que momento da história natural da doença ele está, a partir dos níveis de
CD4+. Para isso, deve-se saber questionar o doente adequadamente, perguntar se ele faz
algum tratamento, se tem alguma doença; se sim, onde faz tratamento. É importante
lembrar que não é todo mundo que se sente à vontade em revelar que tem HIV. Mas para
aqueles que não têm problema com isso, pergunta-se quando ele fez o último CD4+,
quanto deu o valor, etc. Uma resposta adequada mostra que o paciente é aderente ao
tratamento.
Os pacientes com síndrome respiratória possuem em comum a tosse. Mas, quais
os parâmetros principais que se deve avaliar no paciente com síndrome respiratória, tanto
HIV quanto não HIV, que dá o direcionamento que indique uma investigação
ambulatorial ou de emergência? A frequência respiratória é um excelente parâmetro.
Paciente taquidispneico precisará de atendimento imediato. Em exame de ausculta, é
importante lembrar que a ausência de ruídos adventícios não exclui doença pulmonar.
Assim, é importante lembrar que é indispensável, para o diagnóstico de síndrome
respiratória, a radiografia de tórax.
*Em pacientes com síndrome respiratória e com HIV, antes da radiografia de
tórax, sempre deve-se pensar em três diagnósticos: pneumonia, tuberculose e
pneumocistose. Os demais diagnósticos, como histoplasmose, Sarcoma de Kaposi
pulmonar, etc. só se pensa após a radiografia de tórax. Com a radiografia de tórax em
mãos, procura-se excluir, dentre as três mais prováveis causas, a menos provável, que é a
pneumocistose, por ter uma apresentação radiológica muito característica, que é o
infiltrado intersticial bilateral – que começa geralmente em hilo pulmonar.
5. Grupo de Transcrição
Turma XXVI de Medicina
“O médico que apenas sabe medicina, nem medicina sabe”. Abel Salazar
Resumo: tuberculose pulmonar e pneumocistose
A tuberculose pulmonar pode apresentar inúmeras apresentações radiológicas diferentes no paciente HIV – “qualquer alteração pode ser tuberculose”. Assim,
separamos esses indivíduos em dois grupos:
- Tuberculoses em indivíduos com CD4+ acima de 350
Nesses pacientes, a apresentação da tuberculose vai ser igual aos pacientes não HIV.
- Tuberculoses em indivíduos com CD4+ abaixo de 350
Nesses pacientes, a apresentaçãoda tuberculose será complicada, pois são formas atípicas, o que dificulta diagnósticoradiológico.O tempode evolução da síndrome
respiratória que dá a conduta. Pela radiografia, descartando-se a pneumocistose, que tem uma apresentação característica, sobram duas opções mais prevalentes: pneumonia e
tuberculose. No caso de uma evolução com menos de uma semana,o médicodeve tratar uma pneumonia comunitária grave, mas deve solicitar exame de escarro emduas amostras.
No caso de um paciente HIV que apresente radiografia como a da Figura 3, bem característica de tuberculose, solicita-se exame de escarro e espera o resultado diagnóstico para
começar o tratamento, ou seja, não se inicia tratamento de tuberculose sem confirmação diagnóstica, a não ser em casos graves.
Em radiografias sugestivas de pneumocistose, mas com paciente sem insuficiência respiratória e com o infiltrado difuso (e não iniciado em hilo pulmonar), pensa-
se em sarcoma de Kaposi. Quando se observa infiltrado micronodular, deve-se fazer tomografia de tórax helicoidal, pois também pode ser histoplasmose. Em uma avaliação de
gravidade, é importante se fazer uma gasometria arterial, para se avaliar as trocas gasosas e distúrbios acidobásicos. Então, em um paciente com esse tipo de radiografiae com
pO2 abaixo de 60 (hipoxemia), as chances de ser pneumocistose são aumentadas. Nessa condição, está indicado o uso de corticoide associado ao tratamento específico. Além da
gasometria, o que ajuda no diagnóstico de pneumocistose é o DHL (desidrogenase láctica). Quandoo valor desse exame for acima de 500 é muito sugestivo de pneumocistose. É
importante lembrar que não se faz exame de rotina para essa doença, por isso se deve lançar mão desses artifícios para o diagnóstico clínico.
Tomar cuidado com a seguinte situação: radiografia de tórax com infiltrado micronodular + lesões papulosas em pele + pancitopenia = histoplasmos disseminada.
O tratamento da pneumocistose é feito com sulfametoxazol + trimetoprima em regime de internação. Se pO2 abaixo de 70 ou 60, associar com corticoide.
PNEUMOCISTOSE
- pneumocystis jiroveci
- Transmissão inter-humana, e através de vias aéreas.
- ação patológica em CD4<200 ou 350
- INFECÇÃO MAIS COMUM EM HIV – 85%
Hipoxemia (efeito clínico mais importante)
Clínica:
Febre
Fadiga
Dispneia
Tosse seca
SatO2 baixa
- desidrogenase lática (DHL) > 500 U/I
Figura 2 - Pneumocistose
Figura 3 – Apresentação
característica da tuberculose
pulmonar em pacientes não HIV
A
B
Figura 4 – (A)Radiografia de tórax depaciente com histoplasmose disseminada
evidenciando infiltrado micronodular. (B) Múltiplas lesões papulosas em
paciente com HIV.
6. Grupo de Transcrição
Turma XXVI de Medicina
“O médico que apenas sabe medicina, nem medicina sabe”. Abel Salazar
- gasometria arterial: PaO2 baixa
Rx de tórax:
- infiltrado interticial difuso bilateral (90%)
Se infiltrado difuso (que não começa no hilo) + sem dispneia/ hipoxemia -> Pensar
em Kaposi
Se infiltrado micronodular -> faz TC por suspeita de Hystoplasma
Diagnóstico:
No geral: Clínica + Rx -> Inicia tratamento empírico + PCR pra PCP no escarro ou LBA
(pode ser negativo ou falso-positivo).
Se empírico não funciona, investiga mais:
- broncofibroscopia ótica com lavado broncoalveolar.
- biópsia transbrônquica - 100% de sensibilidade.
Tratamento para pneumocistose:
Escolha:
Bactrin (Sulfametoxazol + trimetoprima)
Ou Dapsona + Trimetoprima
Esquema alternativo:
Clindamicina + Primaquina
Casos de PaO2<70 mmHg
- Associar Prednisona (se até 3 dias do início dos sintomas)
TUBERCULOSE
- No Brasil, a TB pulmonar não é doença definidora de AIDS, porém a extrapulmonar é,
em paciente HIV +.
- Fase inicial com CD4 > 200 cél/mm3.
-Imunossupressão Avançada (CD4<200): Apresentação atípica (Miliar e/ou
extrapulmonar)
Diagnóstico:
Clínica (Tosse + 3 semanas, febre vespertina, sudorese noturna, perda de peso) +
Rx (Cavitação, infiltrado intersticial, derrame ou miliar) +
TRM – TB no escarro (se não tiver faz baciloscopia em 2 amostras de escarro)
Se TB latente: faz PPD (positivo se >5mm em HIV ou >10mm no geral)
Se extrapulmonar: biópsia (granuloma c/ necrose caseosa) + BAAR+ cultura
Tratamento:
Rifabutina + HZE (2s/4s)
+ Prednisona se forma meningoencefálica (Dexa se caso grave)
7. Grupo de Transcrição
Turma XXVI de Medicina
“O médico que apenas sabe medicina, nem medicina sabe”. Abel Salazar
Isoniazida por 6 meses em Infecção Latente
– INFECÇÕES DO SNC
Mesmo cenário, nem todos os indivíduos sabem que têm HIV. Além de apresentar
sintomas como febre, vômitos, desorientação, cefaleia, ele pode apresentar sintomas que
se assemelham a um quadro de AVE, como hemiparesia. Mas em paciente jovem, é
“estranho” apresentar AVE. O espectro clínico das afecções do sistema nervoso central
no paciente HIV é muito amplo.
As duas principais infecções oportunistas de sistema nervoso central em pacientes
com HIV são: neurocriptococose e neurotoxoplasmose. Então, invariavelmente, diante
de uma síndrome neurológica em um paciente HIV, deve-se pensar nessas duas
condições. Só se passa a pensar em outras coisas depois, dependendo da evolução e dos
achados do exame. É claro, essa pessoa também pode chegar com quadro de meningite
bacteriana, e apresenta clínica característica de meningite bacteriana.
A neurotoxoplasmose, por reativação endógena, promove lesões com efeito de
massa. Portanto, a clínica mais frequente desses doentes é apresentar sinais focais que
sugerem a topografia da lesão. É um doente que pode só fazer convulsão, pode ter uma
hemiparesia, uma hemiplegia, refletindo uma lesão
focal, semelhante ao que ocorre em tumores. Já a
meningite criptocócica (a neurocriptococose) faz, na
maioria das vezes, um comprometimento meníngeo sem
lesões com efeito de massa. Assim, a clínica mais
frequente de uma paciente com neurocriptococose é
a cefaleia.
Para o diagnóstico de toxoplasmose, é
necessária uma tomografia computadorizada de crânio contrastada, e para o diagnóstico
de neurocriptococose é preciso se fazer punção lombar com análise do líquor. Mas
questiona-se: em um paciente com síndrome neurológica, faz-se primeiro tomografia ou
punção lombar? Se o paciente chega com sinais focais, isso contraindica a punção lombar,
sendo a principal hipótese diagnóstica a neurotoxoplasmose. Certamente a conduta é
indicar a tomografia. Caso não se possa fazer a TC de imediato, trata-se empiricamente
como se fosse neurotoxoplasmose. Em paciente com febre, cefaleia, com um quadro de
mais de duas semanas, sem déficit motor, pensa-se em neurocriptococose. A conduta
certamente é a punção lombar. As características do líquor nas duas doenças é igual. Para
se afirmar que é neurocriptococose, utiliza-se algum método, seja ele mais simples ou
mais complexo. Um dos métodos simples é a tinta da China (Nanquim). Em caso de
neurotoxoplasmose, nada será evidenciado nesse exame.
A figura 5 mostra uma TC de crânio de um doente com neurotoxoplasmose. Há
uma hipercaptação de contraste, que se apresenta como um halo ao redor da lesão.
Em um caso que o paciente apresenta sintoma focal, mas na TC de crânio há
apenas uma lesão no lobo frontal. O médico deve tratar neurotoxoplasmose, que é mais
frequente, com sulfadiazina mais trometamina. Mas, se o doente não melhorar em duas a
8. Grupo de Transcrição
Turma XXVI de Medicina
“O médico que apenas sabe medicina, nem medicina sabe”. Abel Salazar
três semanas, deve-se pensar em linfoma primário do sistema nervoso central e fazer uma
biópsia cerebral.
Trata-se a neurocriptococose com anfotericina B + 5-fluorocitosina (5-FC). Mas
não há esse último medicamento no Brasil, então usa-se apenas a anfotericina B na dose
de 1mg/Kg e dose máximas de 50 mg/dia para o adulto. Começar sempre com dose cheia,
nunca ir aumentando. Não existe também dose acumulada de anfotericina B, na verdade
é tempo. No tratamento da fase intensiva da neurocriptococose é preciso fazer duas
semanas de anfotericina B.
NEUROTOXOPLASMOSE
- Lesões múltiplas ou única;
- Hipodensas;
- Com reforço de contraste;
- Edema circunjacente;
- Lesões atípicas: CD4+ inferior a 50 céls./mm3.
ACHADOS RADIOLÓGICOS COMUNS NA NEUROTOXOPLASMOSE:
Tratamento para neurotoxoplasmose:
6 semde Tratamento Primário (TP) + Terapia Supressiva (TS) (para quando: 6 meses
com CD4 >200 e sem sintomas)
As drogas principais são as mesmas nas duas fases, só altera dosagem.
Figura 5 - TC de crânio em
paciente com neurotoxoplasmose
9. Grupo de Transcrição
Turma XXVI de Medicina
“O médico que apenas sabe medicina, nem medicina sabe”. Abel Salazar
Terapia TP: (em terapia empírica apresenta melhora em 10-14 dias)
Sulfadiazina + Pirimetamina + ácido folínico(15 mg/dia)
Ou Bactrin VO ou EV (TMP-SMX)
Pode trocar sulfa por Clinda ou Azitro
Terapia TS:
Mesmo da TP
Pode trocar sulfa por Clinda
Se não tem neurotoxo, mas CD4 <100: (profilaxia primária)
Bactrin até CD4>200 por 3 meses
Alternativo: Dapsona + Pirimetamina + Ád. Folínico
NEUROCRIPTOCOCOSE:
- A meningite criptocócia é a forma mais comum de acometimento do C. Neoformans no
SNC.
- Relacionada com CD4+ < 100 cél/mm3.
Cryptococcus neoformans é o mais comum (infecção grave).
Crypto gattii tbm pode dar (pega em madeira, entulho)
Quadro Clínico:
- cefaléia
- letargia
- alteração da consciência
- rigidez de nuca presente ou ausente
- alterações focais pouco frequente
-No HIV costuma ser infecção disseminada:
Pele: lesões umbilicada (tipo molusco contagioso)
Pulmão: Tosse, dispneia, + Rx alterado (consolidação lobar- principal)
Tratamento para neurocriptococose:
Não faz profilaxia primária
Indução: 2 Sem
- Anfo B (Normal, lipossomal ou complexo lipídico) + Fluco 800mg/d
Consolidação: (inicia se cultura de LCR estéril) 10 Sem
- Fluconazol 400mg/d
Supressão: até CD4>200 por 6 meses
- Fluconazol 200-400mg/d
- Anf B pode ser usada se internado
- INFECÇÕES GASTROINTESTINAIS:
10. Grupo de Transcrição
Turma XXVI de Medicina
“O médico que apenas sabe medicina, nem medicina sabe”. Abel Salazar
Protozoários intestinais:
* Cystoisospora belli e Cryptosporidium sp (Bactrin ou Ciprofloxacino)
* Mycrosporidium;
* Entamoeba histolytica;
* Giardia lambia;
Enterite
Principais causas na AIDS :
* uso de TARV ( didaresina nelfinovir )
* Micobacteriose atípica
* CMV
* Protozoários intestinais
* Infecções fúngicas
* Sarcoma de Kaposi
* Outros
Enterite Aguda < 30 dias
Crônica > 30 dias
Caracteriza - se :
- Diarréia
- Queda do estado geral
- Dor abdominal
- Desidratação
- Febre
- Prostração
* Investigar
- Solicitar EPF três amostras consecutiva
- Pesquisa para coccídeos
- Coprocultura
- Pesquisa de leucócitos nas fezes (?)
* Casos mais graves :
- Hemocultura
- Pesquisa de BAAR nas fezes
* Casos de sangramento intestinal baixo:
11. Grupo de Transcrição
Turma XXVI de Medicina
“O médico que apenas sabe medicina, nem medicina sabe”. Abel Salazar
- colonoscopia ou sigmnidoscopia com biópsia
- iniciar tratamento empírico : para sangramento intestinal baixo
- - Ciprofloxacina + Metronidazol
- - Dieta constipante
- - soro de reidratação oral
Sarcoma de Kaposi
* Neoplasia maligna multifocal resultante dá proliferação anormal do endotélio vascular.
* Pacientes com AIDS tem 100.000x mais chances de desenvolver.
* Mais frequentes em homens homossexuais
- INFECÇÕES OFTALMICAS:
* Retinite por Toxoplasma
* Retinite por Citomegalovírus
Ocorre em CD4<50
Pode dar Colite (diarréia, dor abd, perfuração de alça, hemorragia), Esofagite, e
doenças neurológicas
Trata com Ganciclovir ou Valganciclovir
Coriorretinite por toxoplasma
* T.gondii é causa de 35% das coriorretinites;
* Pode ocorrer na infecção aguda;
* Deve ser feito tratamento específico, acompanhado de corticoterapia
CANDIDIASE
Se apenas orofaríngea: fluconazol 100-200mg/d por 1-2 Sem
Se esofagite (oral + disfagia/ queimação/ odinofagia): DOBRA a dose e as semanas
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
2 etiologias principais:
12. Grupo de Transcrição
Turma XXVI de Medicina
“O médico que apenas sabe medicina, nem medicina sabe”. Abel Salazar
Leishmania braziliensis- cutâneo localizado e mucosas (pobre em parasitas)
L. amazonensis - cutâneo localizado e cutânea difusa (rico em parasitas)
85% é cutânea localizada
Homens – 20 a 40 anos
Clínica:
Úlcera ovalada ou arredondada com bordas infiltradas emolduras e fundo
granuloso.
Única ou múltipla, evoluindo para cura espontânea ou progredindo
Geralmente em MMII. Pode ter adenite satélite
Diferencial com: Paracoco, TB, esporotricose, úlcera crônica
Mucosa: progressivo, insidioso e desfigurante.
Regiões: nasal (predileção pelo septo nasal), mucosa oral, laringe e/ou faringe
Costuma ocorrer após anos de lesão cutânea não tratada que dissemina para mucosa
por via hematogênica.
Diferencial com: Hanseníase, Sífilis, Paracoco, TB e neoplasia
Diagnóstico:
Coletade materiais(raspadode bordade lesãoou exsudato,biópsiade lesão,aspirado
linfonodo) com pesquisa direta de amastigotas e/ou anat-pat ou PCR.
Tratamento:
Glucantime 15-20mg/dia EV ou IMpor 20-30 dias (depende da forma)
Fazer exames antes e ECG (hepato, nefro, cardio e pancreatotoxicidade)
Lesões podem reverter até 3 meses depois do término do tratamento
Se falhaemtratamento,gestante ou HIVcomforma mucosa (ouL. visceral),usaAnfoB
(nefrotoxicidade)