Curso de tuberculose voltado para profissionais de saúde da atenção primária, configurado em 2008 porém muito dentro da atualidade. Revisão de tratamento pendente.
Curso de tuberculose voltado para profissionais de saúde da atenção primária, configurado em 2008 porém muito dentro da atualidade. Revisão de tratamento pendente.
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaLaped Ufrn
Distúrbios respiratórios agudos no P.S infantil: laringite x crise asmática - Aula apresentada durante a Reunião Científica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal, Brasil.
TUBERCULOSE
Outubro / 2012
História da Tuberculose (Eliane)
A tuberculose não era identificada como uma única doença até à segunda década do século XIX, e não era chamada de tuberculose até ser batizada em 1839 por J.L. Schoenlein. Algumas formas da doença provavelmente eram conhecidas desde a Grécia antiga.
O bacilo causador da doença, Mycobacterium tuberculosis foi descrito em 24 de março de 1882 por Robert Koch, ele não acreditava que a tuberculose bovina e humana fossem similares, o que impediu o reconhecimento do leite infectado como fonte da doença. Mais tarde, esta fonte foi eliminada graças à pasteurização.
Koch apresentou um extrato de glicerina com o bacilo da tuberculose como um "remédio" para a doença em 1890, chamando-o de tuberculina.
Foi desenvolvido a partir de linhagens atenuadas da tuberculose bovina, e criado por Albert Calmette e Camille Guerin em 1906. Era a vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guerin). Ela foi usada pela primeira vez em humanos em 18 de julho de 1921 na França , apesar de arrogâncias nacionais terem impedido a disseminação de seu uso, seja nos Estados Unidos, Reino Unido ou Alemanha até o final da Segunda Guerra Mundial.
A preocupação com a disseminação foi tanta em alguns países, como os EUA, que chegou a surgir um movimento contrário a que se “escarrasse” em público, exceto em locais com escarradeiras.
Somente após 1946, com o desenvolvimento do antibiótico estreptomicina é que o tratamento, e não apenas a prevenção, se tornaram possíveis. Antes disso, somente a intervenção cirúrgica era possível como tratamento (além dos sanatórios), incluindo a técnica do pneumotórax: provocar o colapso de um pulmão infectado para deixá-lo "descansar"
Introdução (Rute)
A tuberculose - chamada antigamente de "peste cinzenta",e conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito". É causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo-de-koch. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo podendo afetar também outras áreas do nosso organismo, por exemplo, laringe,os ossos e as articulações, a pele (lúpus vulgar), os glânglios linfáticos (escrófulo), os intestinos, os rins e o sistema nervoso, e a "meningite tuberculosa".
Sintomas mais comuns
Tosse com secreção, febre , suores, falta de apetite, emagrecimento, cansaço fácil e dores musculares. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue(Hemoptise) e acúmulo de pus na pleura pulmonar são características em casos mais graves.
Notificação
A notificação é obrigatória (compulsória), qualquer caso confirmado tem que ser obrigatoriamente notificado.
Infecção
O bacilo atinge os alvéolos pulmonares e pode se espalhar para os nódulos linfáticos e daí, através da corrente sanguínea para tecidos mais distantes onde a doença pode se desenv
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaLaped Ufrn
Distúrbios respiratórios agudos no P.S infantil: laringite x crise asmática - Aula apresentada durante a Reunião Científica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal, Brasil.
TUBERCULOSE
Outubro / 2012
História da Tuberculose (Eliane)
A tuberculose não era identificada como uma única doença até à segunda década do século XIX, e não era chamada de tuberculose até ser batizada em 1839 por J.L. Schoenlein. Algumas formas da doença provavelmente eram conhecidas desde a Grécia antiga.
O bacilo causador da doença, Mycobacterium tuberculosis foi descrito em 24 de março de 1882 por Robert Koch, ele não acreditava que a tuberculose bovina e humana fossem similares, o que impediu o reconhecimento do leite infectado como fonte da doença. Mais tarde, esta fonte foi eliminada graças à pasteurização.
Koch apresentou um extrato de glicerina com o bacilo da tuberculose como um "remédio" para a doença em 1890, chamando-o de tuberculina.
Foi desenvolvido a partir de linhagens atenuadas da tuberculose bovina, e criado por Albert Calmette e Camille Guerin em 1906. Era a vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guerin). Ela foi usada pela primeira vez em humanos em 18 de julho de 1921 na França , apesar de arrogâncias nacionais terem impedido a disseminação de seu uso, seja nos Estados Unidos, Reino Unido ou Alemanha até o final da Segunda Guerra Mundial.
A preocupação com a disseminação foi tanta em alguns países, como os EUA, que chegou a surgir um movimento contrário a que se “escarrasse” em público, exceto em locais com escarradeiras.
Somente após 1946, com o desenvolvimento do antibiótico estreptomicina é que o tratamento, e não apenas a prevenção, se tornaram possíveis. Antes disso, somente a intervenção cirúrgica era possível como tratamento (além dos sanatórios), incluindo a técnica do pneumotórax: provocar o colapso de um pulmão infectado para deixá-lo "descansar"
Introdução (Rute)
A tuberculose - chamada antigamente de "peste cinzenta",e conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito". É causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo-de-koch. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo podendo afetar também outras áreas do nosso organismo, por exemplo, laringe,os ossos e as articulações, a pele (lúpus vulgar), os glânglios linfáticos (escrófulo), os intestinos, os rins e o sistema nervoso, e a "meningite tuberculosa".
Sintomas mais comuns
Tosse com secreção, febre , suores, falta de apetite, emagrecimento, cansaço fácil e dores musculares. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue(Hemoptise) e acúmulo de pus na pleura pulmonar são características em casos mais graves.
Notificação
A notificação é obrigatória (compulsória), qualquer caso confirmado tem que ser obrigatoriamente notificado.
Infecção
O bacilo atinge os alvéolos pulmonares e pode se espalhar para os nódulos linfáticos e daí, através da corrente sanguínea para tecidos mais distantes onde a doença pode se desenv
1. • primeira linha
• Doença infectocontagiosa de transmissão aérea, causada pelo
Mycobacterium tuberculosis.
• Bacilo não formador de esporos, sem
flagelos, não produtor de toxinas, aeróbio
Tuberculose - TB
2. estrito e intracelular facultativo (pode sobreviver e multiplicar
dentro de células fagocitárias).
• Descrito por Robert Koch em 1882.
5. • WHO - 2015
– 9.6 milhões de casos
– 1.1 milhão (13%) de casos entre pacientes HIV
positivos
– 1.3 milhão de mortes devido à doença
• 300.000 mortes em pacientes HIV positivos
World Health Organization. Global tuberculosis report 2013
• Tuberculose no Brasil
Epidemiologia
6. –70.000 casos notificados
– Estimativa de 90.000 casos
– Brasil: 19º país em número de casos ( ) – 4,5 mil
mortes por ano
Fonte: MS / SVS / SINAN e IBGE 2015
Epidemiologia
8. • A transmissão ocorre através do ar, por meio de gotículas contendo os
bacilos expelidos por um doente ao tossir, espirrar ou falar em voz alta
• Quando estas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a
infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a doença
Transmissão
9. Transmissão
• Contágio:
– 1 pessoa bacilífera infecta 10 a 15 pessoas por ano
– Para contactantes casuais praticamente não existe risco
• As formas da doença que oferecem
risco são:
– TB pulmonar
– TB de laringe.
• Caverna pulmonar risco
contágio
10. • A propagação da
tuberculose está
intimamente ligada às
condições de vida da
população.
• Sua prevalência é maior
nas periferias das
grandes cidades.
Transmissão
11. • Quando as gotículas inaladas,
contendo os bacilos de Koch
atingem os alvéolos, a
infecção pode se iniciar.
• Os bacilos multiplicam-se nos
alvéolos e um pequeno número
entra na circulação sangüínea
disseminando-se por todo o
corpo.
Transmissão
12. • Dentro de 2 a 10 semanas, no entanto, o sistema imune
usualmente intervém, impedindo que os bacilos continuem a se
multiplicar e prevenindo disseminação
posterior.
• A infecção tuberculosa, sem doença, significa que
os bacilos estão no corpo da pessoa, mas sob
controle (sistema imune).
Transmissão
13. • O sistema imune faz isto produzindo células chamadas macrófagos que
fagocitam os bacilos e formam uma “barreira”, o granuloma que
mantêm os bacilos sob controle.
• TNF é fundamental nesta fase Granuloma tuberculoso
• Complexo primário (na
primoinfecção)
Latência na tuberculose
14. – Cancro de inoculação + linfangite + adenopatia satélite)
– Disseminação hematogênica
Se autolimitado, teremos a
VIRAGEM TUBERCULÍNICA
Complexo Primário
15. • Teste tuberculínico:
– A técnica de aplicação (Mantoux)
– A injeção (INTRADÉRMICA) do PPD faz
aparecer uma pequena área de
limites precisos, pálida e de
aspecto pontilhado como casca de
laranja
Formação de pápula de inoculação.
Injeção intradérmica da tuberculina.
Prova Tuberculínica
16. • A leitura deve ser realizada 72 a 96 horas após a aplicação,
medindo-se com régua milimetrada o maior diâmetro transverso
da área de endurecimento palpável.
• O resultado, registrado em milímetros classifica-se como:
•REATOR
•NÃO REATOR
Prova Tuberculínica
Mensuração Correta
Evolução da Infecção
21. • Reativação endógena X Reinfecção exógena
• Indivíduo imune
– Formas clínicas:
• Pulmonar (absoluta maioria, com até 90% dos casos)
• Extra pulmonares
– Pleural
– Óssea
– Renal
– Supra renal
– peritoneal, outras
Tuberculose Pós Primária
Evolução da Infecção
29. Tuberculose Pulmonar Adulto
• Suspeita clínica
– Doença crônica (tosse, febre, expectoração)
– Tempo de evolução geralmente > 3 sem
– Tosse, expectoração, febre, dor torácica, perda de peso, sudorese
noturna, hemoptise
• Epidemiológica
– Contato prévio com TB, neoplasia maligna,
alcoolismo, confinamento institucional (presídios,
asilos), DM tipo 1, uso de imunosupressores, e AIDS
30. Tuberculose Pulmonar Adulto
• Estudo radiológico (raio X de tórax) – Indicado
em:
• Sintomáticos respiratórios
• Contactante de paciente com TB pulmonar
• Suspeita de TB extrapulmonar
• Infecção pelo HIV ou outra
condição imunosupressora
• TB primária:
38. Baciloscopia
• Análise Microbiológica
Pesquisa de BAAR:
– Permite descobrir as fontes
mais importantes de infecção:
os casos bacilíferos.
– Permite detectar de 50 a 70%
dos casos de tuberculose
pulmonar em uma comunidade.
– Positivo > 10.000/ml escarro
39. Tuberculose Pulmonar Adulto
• Análise Microbiológica
– O diagnóstico DEFINITIVO se faz cultivando o bacilo
nas secreções pulmonares ou
de outras localizações
• Lowenstein-Jensen:
40. – É o “gold standard” para o diagnóstico da tuberculose
– Método sensível (detecta até 10 bacilos/ml de escarro)
– Pode demorar de 2 a 8 semanas para se obter resultados
Cultura
• Somente após o cultivo é possível proceder a
identificação e o teste de sensibilidade às
drogas antimicobacterianas
41. MNT MNT
M. tb M. tb
Teste positivo
Banda controle
Teste Imunocromatográfico
45. TB-TRM – teste rápido molecular
Gene Xpert
BAAR
Cultura L-J
TRM-TB
Cultura MGIT
TRM-TB
Em paciente HIV+
• Sensibilidade de 70%
46. • Diante da suspeita clínica e extensiva
investigação inconclusiva, é possível iniciar
terapêutica de prova
• Só deve ser feita por especialista
Prova Terapêutica
Tuberculose
Tratamento
47. • Diagnóstico Confirmado de Tuberculose Pulmonar:
O que fazer?
– Notificação do caso
– Tratamento efetivo
– Pesquisa dos contactantes
– Oferecer sorologia anti HIV
• Deverá ser considerado para
tratamento imediato o paciente com
Tuberculose
48. diagnóstico de tuberculose pulmonar bacilífera que
apresentar:
• Duas baciloscopias diretas positivas;
• Uma baciloscopia direta positiva e cultura positiva
Esquema Básico (EB)
para TB
(adultos e adolescentes)
Rifampicina(R) + Isoniazida(hidrazida-H) + Pirazinamida(Z) +
Etambutol(E)
Tratamento da Tuberculose
49. Fonte: Nota Técnica PNCT/DEVEP/SVS/MS
• Bases bacteriológicas da terapia:
– Resistência natural
50. – Resistência adquirida
• Multiplicação lenta do bacilo
– Menor ritmo no intracelular e granuloma
– Maior na caverna
Medicamentos anti-TB
Mutantes naturalmente
resistentes
Rifampicina 1:108
bacilos
Tratamento da Tuberculose
Resistência Natural
53. Fase intensiva
Crescimento lento
Fase de manutenção
Objetivo: reduzir a transmissibilidade, a Objetivo: eliminar os
bacilos persistentes
morbidade e a resistência proporcionando uma cura efetiva
adquirida pela redução e duradoura da doença. da população
bacilífera
1om 2om
geométrico
3om 4om 5om
6om
55. Adesão ao tratamento: DOTS/TDO
• O tratamento supervisionado requer a supervisão da ingestão
dos medicamentos em uma única dose diária.
• Deve-se explicar ao paciente e sua
família o porquê da necessidade do
tratamento supervisionado.
57. • Vacinação com BCG
• Investigação e o acompanhamento dos contactantes
• Quimioprofilaxia (tratamento da tuberculose latente)
• Minimizar risco Ocupacional
Prevenção
Evolução da Infecção
58. • Medidas de Controle da transmissão da TB
– Administrativas:
INFECÇÃO
DOENÇA
PRIMO
INFECÇÃO 5%
R. ENDÓGENA
R. EXÓGENA
5%
INFECTADOS
90%
Tempo (anos)
Aqui
59. • Investigação, diagnóstico, isolamento de casos suspeitos, Plano
escrito que seja seguido
– Ambientais (engenharia)
• Quartos de isolamento com ventilação natural e pressão negativa
– Proteção respiratória
• Máscaras cirúrgicas para os pacientes (quando sairem do quarto
e máscara N95 para os profissionais)
Risco Ocupacional