O documento discute o impacto da pandemia de Covid-19 no mercado de algodão. A demanda global deve cair 15% em 2019/2020 devido à recessão, e a Índia terá estoques recordes em 2020/2021, pressionando os preços para baixo. A recuperação do consumo não será suficiente para equilibrar os altos níveis de estoques.
O documento analisa as tendências do mercado de arroz para 2020/2021 e os cenários pós-pandemia. A tendência é de sustentação dos preços do arroz no Brasil, com alta esperada no segundo semestre de 2020. Globalmente, os preços subiram fortemente em 2020, mas cederam levemente em junho com o retorno das exportações da Índia e Vietnã. As exportações brasileiras de arroz cresceram 13% na safra 2019/2020.
No curto prazo, os preços da soja no Brasil tendem à estabilização com o recuo do dólar. No longo prazo, uma maior oferta mundial pode pressionar os preços, mas o crescimento da demanda da China deve evitar uma queda acentuada. As exportações brasileiras de soja cresceram 40% em 2020, impulsionadas pela alta produção.
O documento analisa as tendências do mercado global e brasileiro de soja para 2020/2021. A produção mundial deve crescer 7,5% enquanto a demanda aumentará 4,3%. No Brasil, preços devem se manter sustentados com oferta restrita e alta das exportações. Nos EUA, a produção deve aumentar 16% e as exportações 24%.
Relatorio diario cogo inteligencia em agronegocio 15 09-2020VivianeZukurov
O relatório analisa as tendências do mercado global e brasileiro de soja para 2020/2021, projetando alta nos preços devido à redução da safra nos EUA e forte demanda chinesa. No Brasil, as exportações batem recorde enquanto os preços internos de farelo e óleo sobem significativamente.
O documento analisa os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de trigo e faz projeções para a safra 2020/2021. Aponta que os preços do trigo subiram 44,1% no mercado interno brasileiro em 2020 devido à alta do dólar e das cotações globais. Projeta a sustentação dos preços em patamares elevados até setembro com a oferta restrita no país.
O documento apresenta as tendências do mercado de milho para 2020/2021 e os cenários pós-pandemia. A tendência é de estabilidade nos preços internos do milho no Brasil, com aumento da oferta da segunda safra de 2020. Nos EUA, projeta-se safra recorde de 406,3 milhões de toneladas, elevando os estoques finais para 58% acima do ano anterior.
Covid-19: veja o que será das commodities agrícolas passada a pandemiaJosé Florentino
O documento discute as tendências do agronegócio brasileiro no curto e longo prazo diante da pandemia de Covid-19. Apresenta indicadores macroeconômicos, situação do clima, impactos da pandemia e cenário externo. Discute as perspectivas para commodities como soja, milho e algodão, destacando a China como principal destino das exportações brasileiras.
O documento fornece informações sobre as tendências dos mercados de grãos no Brasil e no mundo em 2020/2021. Apresenta projeções climáticas, dados sobre área plantada, produção e preços de commodities como soja, milho, trigo, café e algodão. Discute também o impacto da pandemia no agronegócio e perspectivas para a safra brasileira.
O documento analisa as tendências do mercado de arroz para 2020/2021 e os cenários pós-pandemia. A tendência é de sustentação dos preços do arroz no Brasil, com alta esperada no segundo semestre de 2020. Globalmente, os preços subiram fortemente em 2020, mas cederam levemente em junho com o retorno das exportações da Índia e Vietnã. As exportações brasileiras de arroz cresceram 13% na safra 2019/2020.
No curto prazo, os preços da soja no Brasil tendem à estabilização com o recuo do dólar. No longo prazo, uma maior oferta mundial pode pressionar os preços, mas o crescimento da demanda da China deve evitar uma queda acentuada. As exportações brasileiras de soja cresceram 40% em 2020, impulsionadas pela alta produção.
O documento analisa as tendências do mercado global e brasileiro de soja para 2020/2021. A produção mundial deve crescer 7,5% enquanto a demanda aumentará 4,3%. No Brasil, preços devem se manter sustentados com oferta restrita e alta das exportações. Nos EUA, a produção deve aumentar 16% e as exportações 24%.
Relatorio diario cogo inteligencia em agronegocio 15 09-2020VivianeZukurov
O relatório analisa as tendências do mercado global e brasileiro de soja para 2020/2021, projetando alta nos preços devido à redução da safra nos EUA e forte demanda chinesa. No Brasil, as exportações batem recorde enquanto os preços internos de farelo e óleo sobem significativamente.
O documento analisa os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de trigo e faz projeções para a safra 2020/2021. Aponta que os preços do trigo subiram 44,1% no mercado interno brasileiro em 2020 devido à alta do dólar e das cotações globais. Projeta a sustentação dos preços em patamares elevados até setembro com a oferta restrita no país.
O documento apresenta as tendências do mercado de milho para 2020/2021 e os cenários pós-pandemia. A tendência é de estabilidade nos preços internos do milho no Brasil, com aumento da oferta da segunda safra de 2020. Nos EUA, projeta-se safra recorde de 406,3 milhões de toneladas, elevando os estoques finais para 58% acima do ano anterior.
Covid-19: veja o que será das commodities agrícolas passada a pandemiaJosé Florentino
O documento discute as tendências do agronegócio brasileiro no curto e longo prazo diante da pandemia de Covid-19. Apresenta indicadores macroeconômicos, situação do clima, impactos da pandemia e cenário externo. Discute as perspectivas para commodities como soja, milho e algodão, destacando a China como principal destino das exportações brasileiras.
O documento fornece informações sobre as tendências dos mercados de grãos no Brasil e no mundo em 2020/2021. Apresenta projeções climáticas, dados sobre área plantada, produção e preços de commodities como soja, milho, trigo, café e algodão. Discute também o impacto da pandemia no agronegócio e perspectivas para a safra brasileira.
1) Os Estados Unidos devem liderar a produção mundial de milho na safra 2020/2021, seguidos pelo Brasil, China e Argentina.
2) As exportações de milho do Brasil caíram significativamente no primeiro semestre de 2020, mas as exportações aumentaram em julho.
3) Os preços do milho devem se manter sustentados no mercado brasileiro devido à oferta reduzida e à demanda interna e externa aquecida.
O documento discute os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de algodão no Brasil e no exterior. A queda nos preços do petróleo reduziu o custo das fibras sintéticas, pressionando os preços do algodão para o menor nível em 10 anos. A desaceleração econômica global reduziu a demanda por têxteis. No Brasil, a maioria das indústrias têxteis parou e os preços do algodão caíram, desincentivando possíveis plantios futuros.
O documento discute os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado global e brasileiro de milho. A queda nos preços internacionais do petróleo reduz a demanda por etanol nos EUA, maior produtor mundial, pressionando os preços do milho. No Brasil, os preços internos atingiram recordes, mas já caem em abril, enquanto as exportações recuam 53% em 2020. A safra recorde projetada para os EUA em 2020/2021 pode elevar excedentes e pressionar ainda mais os preços globais
O relatório analisa as projeções para as safras de soja e milho nos EUA em 2020/2021 e os impactos sobre os preços futuros. Para a soja, a produção e exportação esperadas são maiores, elevando os estoques finais. Para o milho, a produção projetada é menor, mas as exportações devem se manter, reduzindo os estoques nos EUA.
1) O documento discute os impactos da pandemia de Covid-19 nos preços da soja no mercado global e brasileiro.
2) Globalmente, os preços futuros da soja na Bolsa de Chicago estão sob pressão devido à queda do petróleo e à forte desvalorização do Real.
3) No Brasil, a tendência é de alta nos preços da soja devido ao dólar elevado e à maior parte da safra 2019/2020 já comercializada.
O preço do arroz atingiu R$ 100 por saco de 50kg, marca histórica. As exportações cresceram 97% e as importações caíram 22% no ano-safra 2019/2020. Há tendência de alta dos preços com escassez de oferta até o final de 2020 devido ao aquecimento do consumo interno e das exportações.
A tendência é de alta nos preços da soja no mercado brasileiro devido à forte demanda interna e externa, gerando escassez de oferta mais cedo que nos anos anteriores. As exportações brasileiras de soja atingiram recorde entre janeiro e julho de 2020, enquanto a demanda por farelo e óleo de soja também está aquecida. Os preços futuros da soja nos EUA e no Brasil seguem em alta.
Perspectivas para a atividade agropecuária e impactos para 2022José Carmo
por Thiago Angelis, Priscila Trigo e Myriã Bast
O período desde meados de 2020 tem sido marcado por pressões altistas persistentes sobre as commodities agropecuárias. Assim como no caso de outras commodities, o movimento não resulta apenas da demanda impulsionada por estímulos e pela reabertura da economia. Do ponto de vista da
oferta, algumas culturas passaram por quebras importantes na safra 2020/2021. Embora estes eventos sejam em grande parte imprevisíveis, neste momento, as expectativas para o ano de 2022 são de produção volumosa: já estamos próximos do fechamento da safra dos principais grãos nos EUA e as primeiras projeções em relação à safra brasileira são animadoras.
O documento resume os impactos da pandemia de Covid-19 no agronegócio brasileiro em 2020/2021. Apesar de alguns setores serem impactados negativamente, como indústrias dependentes do mercado interno, o agronegócio como um todo deve ter bom desempenho impulsionado pela desvalorização do Real, preços agrícolas elevados e safra recorde de grãos. O Plano Safra 2020/2021 deve ter taxas de juros menores para o crédito rural.
O documento analisa os impactos da Covid-19 no mercado de milho no Brasil. A queda do dólar reduziu a competitividade das exportações brasileiras e pressionou os preços internos para baixo. Há expectativa de safra recorde nos EUA, aumentando a oferta global e pressionando ainda mais os preços. No Brasil, os preços devem se ajustar à paridade de exportação no segundo semestre para evitar acúmulo de estoques.
1) A safra de laranja 2020/2021 no cinturão citrícola de SP e MG deve atingir 287,76 milhões de caixas, queda de 25,6% em relação à safra anterior.
2) Os estoques físicos de suco de laranja no Brasil em 30/06/2020 estão projetados em 420.782 toneladas, aumento de 167.601 toneladas em relação ao ano anterior.
3) As exportações brasileiras de suco de laranja cresceram 17% nos primeiros 10 meses da safra 2019/2020,
1) O documento discute os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de trigo no Brasil, incluindo aumento da área plantada, preços mais altos e maior demanda por importações.
2) As importações de trigo cresceram nos últimos meses devido à baixa oferta interna, apesar da desvalorização do real.
3) A área plantada com trigo deve aumentar cerca de 10% na safra 2020/2021, impulsionada pelos preços mais altos da commodity.
O documento fornece um resumo dos impactos da Covid-19 no agronegócio brasileiro e nas tendências para a soja no segundo semestre de 2020 e na próxima safra 2020/2021, com foco nos preços, áreas plantadas, produção e exportações de diversas commodities agrícolas no Brasil e no exterior.
Nos três primeiros meses da safra 2019/2020, as exportações brasileiras de arroz aumentaram 13% em comparação com o mesmo período da safra anterior, enquanto as importações caíram 3%. As exportações de maio atingiram um recorde de 252.936 toneladas, um aumento de 82% em relação a maio do ano passado. O câmbio elevado tem impulsionado as exportações e desacelerado as importações.
Relatorio diario cogo inteligencia em agronegocio 16 09-2020PauloSantos1104
O relatório resume as tendências do mercado global e brasileiro de milho para a safra 2020/2021. Os preços tendem à estabilidade com viés de queda no Brasil, enquanto nos EUA há sustentação devido à redução da safra e exportações para a China. Globalmente, a oferta e demanda devem aumentar levemente, com estoques estáveis.
Covid-19: veja o relatório atualizado de impactos no agronegócio da consultor...José Florentino
Confira em primeira mão o relatório dos impactos da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no setor agropecuário, elaborado pela consultoria Cogo – Inteligência em Agronegócio.
Na edição desta sexta-feira, 3, veja reagiram os mercados pelo mundo e no Brasil, as repercussões sobre as exportações brasileiras e a movimentação dos preços das principais commodities agrícolas no dia.
Veja como o coronavírus mexeu com o agro nesta segunda-feira, 30José Florentino
O documento resume a situação da pandemia de Covid-19 no Brasil e no mundo até 30 de março de 2020, com mais de 700 mil casos e 37 mil mortes mundialmente. No Brasil, há 4,5 mil casos e 143 mortes. Também discute os impactos econômicos da pandemia, como a forte desvalorização do real, queda nos preços internacionais de commodities e altas nos preços domésticos de alimentos. Por fim, analisa as medidas do governo para mitigar os efeitos da crise.
Relatorio diario cogo inteligencia em agronegocio 15 10-2020VivianeZukurov
O relatório analisa as tendências do mercado de soja para a safra 2020/2021, projetando alta nos preços internos e externos devido à queda na produção e estoques nos EUA e aumento das exportações chinesas. A China deve importar recorde de 100 milhões de toneladas na temporada, enquanto a produção brasileira deve alcançar 135,8 milhões de toneladas.
O relatório discute o impacto da pandemia de Covid-19 no agronegócio brasileiro. As exportações do setor atingiram recorde em junho de 2020, impulsionadas principalmente pelas vendas de soja. Projeções indicam que as exportações do agronegócio brasileiro baterão novo recorde em 2020, atingindo US$ 106,1 bilhões. A China foi o principal destino das exportações no período.
Relatorio diario cogo inteligencia em agronegocio 05 10-2020VivianeZukurov
O relatório discute as tendências do mercado de arroz no Brasil em 2020/2021, com ênfase na alta histórica dos preços, impulsionada pela pandemia e câmbio. A abertura de cotas de importação sem imposto freou a alta, mas não deve derrubar os preços até a próxima safra. As exportações brasileiras de arroz cresceram 55% em 2020, enquanto as importações caíram 5%.
O relatório discute as exportações brasileiras de arroz na safra 2019/2020, que devem bater recorde. As exportações em julho foram o segundo maior volume da história e 186% maiores do que no mesmo mês do ano anterior. A demanda interna e internacional aumentaram, assim como os preços do arroz, impulsionados pela desvalorização do real. As exportações devem superar 2 milhões de toneladas na safra, ultrapassando o recorde anterior.
Relatorio diario cogo inteligencia em agronegocio 02 10-2020VivianeZukurov
O relatório apresenta as tendências do mercado global de café para as temporadas 2020/2021 e 2021/2022. Para 2020/2021, a oferta global deverá superar a demanda, aumentando os estoques. O Brasil terá a segunda maior safra da história. Para 2021/2022, há incertezas sobre como a pandemia e a economia global impactarão a demanda, enquanto a produção brasileira dependerá das condições climáticas.
1) Os Estados Unidos devem liderar a produção mundial de milho na safra 2020/2021, seguidos pelo Brasil, China e Argentina.
2) As exportações de milho do Brasil caíram significativamente no primeiro semestre de 2020, mas as exportações aumentaram em julho.
3) Os preços do milho devem se manter sustentados no mercado brasileiro devido à oferta reduzida e à demanda interna e externa aquecida.
O documento discute os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de algodão no Brasil e no exterior. A queda nos preços do petróleo reduziu o custo das fibras sintéticas, pressionando os preços do algodão para o menor nível em 10 anos. A desaceleração econômica global reduziu a demanda por têxteis. No Brasil, a maioria das indústrias têxteis parou e os preços do algodão caíram, desincentivando possíveis plantios futuros.
O documento discute os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado global e brasileiro de milho. A queda nos preços internacionais do petróleo reduz a demanda por etanol nos EUA, maior produtor mundial, pressionando os preços do milho. No Brasil, os preços internos atingiram recordes, mas já caem em abril, enquanto as exportações recuam 53% em 2020. A safra recorde projetada para os EUA em 2020/2021 pode elevar excedentes e pressionar ainda mais os preços globais
O relatório analisa as projeções para as safras de soja e milho nos EUA em 2020/2021 e os impactos sobre os preços futuros. Para a soja, a produção e exportação esperadas são maiores, elevando os estoques finais. Para o milho, a produção projetada é menor, mas as exportações devem se manter, reduzindo os estoques nos EUA.
1) O documento discute os impactos da pandemia de Covid-19 nos preços da soja no mercado global e brasileiro.
2) Globalmente, os preços futuros da soja na Bolsa de Chicago estão sob pressão devido à queda do petróleo e à forte desvalorização do Real.
3) No Brasil, a tendência é de alta nos preços da soja devido ao dólar elevado e à maior parte da safra 2019/2020 já comercializada.
O preço do arroz atingiu R$ 100 por saco de 50kg, marca histórica. As exportações cresceram 97% e as importações caíram 22% no ano-safra 2019/2020. Há tendência de alta dos preços com escassez de oferta até o final de 2020 devido ao aquecimento do consumo interno e das exportações.
A tendência é de alta nos preços da soja no mercado brasileiro devido à forte demanda interna e externa, gerando escassez de oferta mais cedo que nos anos anteriores. As exportações brasileiras de soja atingiram recorde entre janeiro e julho de 2020, enquanto a demanda por farelo e óleo de soja também está aquecida. Os preços futuros da soja nos EUA e no Brasil seguem em alta.
Perspectivas para a atividade agropecuária e impactos para 2022José Carmo
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O período desde meados de 2020 tem sido marcado por pressões altistas persistentes sobre as commodities agropecuárias. Assim como no caso de outras commodities, o movimento não resulta apenas da demanda impulsionada por estímulos e pela reabertura da economia. Do ponto de vista da
oferta, algumas culturas passaram por quebras importantes na safra 2020/2021. Embora estes eventos sejam em grande parte imprevisíveis, neste momento, as expectativas para o ano de 2022 são de produção volumosa: já estamos próximos do fechamento da safra dos principais grãos nos EUA e as primeiras projeções em relação à safra brasileira são animadoras.
O documento resume os impactos da pandemia de Covid-19 no agronegócio brasileiro em 2020/2021. Apesar de alguns setores serem impactados negativamente, como indústrias dependentes do mercado interno, o agronegócio como um todo deve ter bom desempenho impulsionado pela desvalorização do Real, preços agrícolas elevados e safra recorde de grãos. O Plano Safra 2020/2021 deve ter taxas de juros menores para o crédito rural.
O documento analisa os impactos da Covid-19 no mercado de milho no Brasil. A queda do dólar reduziu a competitividade das exportações brasileiras e pressionou os preços internos para baixo. Há expectativa de safra recorde nos EUA, aumentando a oferta global e pressionando ainda mais os preços. No Brasil, os preços devem se ajustar à paridade de exportação no segundo semestre para evitar acúmulo de estoques.
1) A safra de laranja 2020/2021 no cinturão citrícola de SP e MG deve atingir 287,76 milhões de caixas, queda de 25,6% em relação à safra anterior.
2) Os estoques físicos de suco de laranja no Brasil em 30/06/2020 estão projetados em 420.782 toneladas, aumento de 167.601 toneladas em relação ao ano anterior.
3) As exportações brasileiras de suco de laranja cresceram 17% nos primeiros 10 meses da safra 2019/2020,
1) O documento discute os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de trigo no Brasil, incluindo aumento da área plantada, preços mais altos e maior demanda por importações.
2) As importações de trigo cresceram nos últimos meses devido à baixa oferta interna, apesar da desvalorização do real.
3) A área plantada com trigo deve aumentar cerca de 10% na safra 2020/2021, impulsionada pelos preços mais altos da commodity.
O documento fornece um resumo dos impactos da Covid-19 no agronegócio brasileiro e nas tendências para a soja no segundo semestre de 2020 e na próxima safra 2020/2021, com foco nos preços, áreas plantadas, produção e exportações de diversas commodities agrícolas no Brasil e no exterior.
Nos três primeiros meses da safra 2019/2020, as exportações brasileiras de arroz aumentaram 13% em comparação com o mesmo período da safra anterior, enquanto as importações caíram 3%. As exportações de maio atingiram um recorde de 252.936 toneladas, um aumento de 82% em relação a maio do ano passado. O câmbio elevado tem impulsionado as exportações e desacelerado as importações.
Relatorio diario cogo inteligencia em agronegocio 16 09-2020PauloSantos1104
O relatório resume as tendências do mercado global e brasileiro de milho para a safra 2020/2021. Os preços tendem à estabilidade com viés de queda no Brasil, enquanto nos EUA há sustentação devido à redução da safra e exportações para a China. Globalmente, a oferta e demanda devem aumentar levemente, com estoques estáveis.
Covid-19: veja o relatório atualizado de impactos no agronegócio da consultor...José Florentino
Confira em primeira mão o relatório dos impactos da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no setor agropecuário, elaborado pela consultoria Cogo – Inteligência em Agronegócio.
Na edição desta sexta-feira, 3, veja reagiram os mercados pelo mundo e no Brasil, as repercussões sobre as exportações brasileiras e a movimentação dos preços das principais commodities agrícolas no dia.
Veja como o coronavírus mexeu com o agro nesta segunda-feira, 30José Florentino
O documento resume a situação da pandemia de Covid-19 no Brasil e no mundo até 30 de março de 2020, com mais de 700 mil casos e 37 mil mortes mundialmente. No Brasil, há 4,5 mil casos e 143 mortes. Também discute os impactos econômicos da pandemia, como a forte desvalorização do real, queda nos preços internacionais de commodities e altas nos preços domésticos de alimentos. Por fim, analisa as medidas do governo para mitigar os efeitos da crise.
Relatorio diario cogo inteligencia em agronegocio 15 10-2020VivianeZukurov
O relatório analisa as tendências do mercado de soja para a safra 2020/2021, projetando alta nos preços internos e externos devido à queda na produção e estoques nos EUA e aumento das exportações chinesas. A China deve importar recorde de 100 milhões de toneladas na temporada, enquanto a produção brasileira deve alcançar 135,8 milhões de toneladas.
O relatório discute o impacto da pandemia de Covid-19 no agronegócio brasileiro. As exportações do setor atingiram recorde em junho de 2020, impulsionadas principalmente pelas vendas de soja. Projeções indicam que as exportações do agronegócio brasileiro baterão novo recorde em 2020, atingindo US$ 106,1 bilhões. A China foi o principal destino das exportações no período.
Relatorio diario cogo inteligencia em agronegocio 05 10-2020VivianeZukurov
O relatório discute as tendências do mercado de arroz no Brasil em 2020/2021, com ênfase na alta histórica dos preços, impulsionada pela pandemia e câmbio. A abertura de cotas de importação sem imposto freou a alta, mas não deve derrubar os preços até a próxima safra. As exportações brasileiras de arroz cresceram 55% em 2020, enquanto as importações caíram 5%.
O relatório discute as exportações brasileiras de arroz na safra 2019/2020, que devem bater recorde. As exportações em julho foram o segundo maior volume da história e 186% maiores do que no mesmo mês do ano anterior. A demanda interna e internacional aumentaram, assim como os preços do arroz, impulsionados pela desvalorização do real. As exportações devem superar 2 milhões de toneladas na safra, ultrapassando o recorde anterior.
Relatorio diario cogo inteligencia em agronegocio 02 10-2020VivianeZukurov
O relatório apresenta as tendências do mercado global de café para as temporadas 2020/2021 e 2021/2022. Para 2020/2021, a oferta global deverá superar a demanda, aumentando os estoques. O Brasil terá a segunda maior safra da história. Para 2021/2022, há incertezas sobre como a pandemia e a economia global impactarão a demanda, enquanto a produção brasileira dependerá das condições climáticas.
Relatório Diário Cogo - Inteligência em AgronegócioLuisRobertoToledo
O relatório discute as exportações e importações brasileiras de arroz em outubro de 2020. As exportações de arroz brasileiro tiveram um forte aumento de 84% em outubro de 2020 em comparação com o mesmo mês do ano anterior, totalizando 153.541 toneladas. As importações brasileiras de arroz também aumentaram 35% em outubro de 2020, totalizando 144.442 toneladas. No acumulado do ano até outubro, as exportações brasileiras de arroz superaram as importações em 822 mil toneladas.
As exportações brasileiras de arroz atingiram um recorde histórico de 316.175 toneladas em junho, mais de 1000% acima do mesmo mês do ano anterior. As importações caíram 25% em junho comparado ao ano passado. No acumulado de março a junho, as exportações aumentaram 76% e as importações caíram 9%. O câmbio elevado impulsiona as exportações e desacelera as importações.
O documento discute os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado global de café e as tendências para a safra 2020/2021. A demanda global deve crescer de forma mais lenta devido à recessão global, enquanto a oferta pode ser menor por quebras de safra em alguns países. Isso pode levar a uma queda nos estoques globais e aumento nos preços. A China representa uma oportunidade de crescimento futuro para a demanda, apesar de seu baixo consumo per capita atual.
1) A produção de cana, açúcar e etanol no Brasil está sendo impactada pela pandemia, com aumento da produção de açúcar e queda na de etanol. 2) As exportações brasileiras de açúcar continuam aumentando, sustentando os preços internos. 3) Os preços do etanol estão subindo novamente com a recuperação do petróleo, mas ainda estão abaixo do ano passado.
O documento resume os impactos da pandemia de Covid-19 no mercado de café no Brasil e no exterior. A demanda global de café pode cair devido à recessão global, enquanto a oferta pode ser afetada por problemas na colheita no Brasil. Os preços do café permanecem altos, mas podem se ajustar com o aumento da oferta. As exportações brasileiras de café podem ser impactadas pela crise.
A safra de grãos brasileira deve alcançar 271,8 milhões de toneladas em 2022, um aumento de 6,4% em relação ao ano anterior. A produção de milho deve subir 33,4% e a de algodão 19,5%, enquanto a de arroz e soja deve cair. A área plantada total deve aumentar 5,6% com altas na soja e no milho.
Relatorio diario cogo inteligencia em agronegocio 04 09-2020PauloSantos1104
As exportações brasileiras de arroz cresceram 96% na safra 2019/2020, atingindo 1,3 milhões de toneladas de março a agosto. As importações caíram 17% no mesmo período, para 447 mil toneladas. O recorde de exportações em junho foi de 316 mil toneladas. A alta do dólar e dos preços internos reduziu a competitividade das exportações brasileiras nos últimos meses.
O relatório discute as tendências do mercado de arroz para 2020/2021 no Brasil e no mundo. A demanda por arroz aumentou devido à pandemia, fazendo com que os preços globais e domésticos subissem significativamente. As exportações brasileiras de arroz cresceram fortemente, enquanto as importações diminuíram. Os preços devem continuar altos nos próximos meses sustentados pela demanda interna e exportações.
O documento discute os impactos da pandemia de Covid-19 no setor sucroalcooleiro brasileiro. A queda nos preços do petróleo prejudica os mercados de etanol e açúcar, levando as usinas a produzirem mais açúcar, o que aumenta a oferta e pressiona os preços para baixo. As usinas enfrentam redução nas vendas e queda nos preços do etanol, que estão abaixo dos custos. Algumas medidas de apoio ao setor estão sendo discutidas com o governo.
O documento discute os impactos da pandemia de Covid-19 nos preços do trigo no mercado global e brasileiro. Em três frases: O dólar em alta e a queda na oferta argentina encareceram as importações de trigo para o Brasil, fazendo os preços internos subirem até 30%. A indústria de derivados planeja reajustes nos preços para repassar os custos maiores. A demanda por produtos à base de trigo tem crescido com mais pessoas em casa durante a pandemia.
O documento analisa o mercado global e brasileiro de café para 2020/2021. O Brasil é o maior produtor mundial, respondendo por 30% das exportações globais. A pandemia impactou a demanda, mas estoques apertados e a bienalidade negativa da safra 2021/2022 devem impedir fortes quedas nos preços.
O documento resume as tendências dos mercados agrícolas em 2020/2021. A soja, milho, arroz e trigo devem ter cenários positivos com aumento da demanda e preços elevados, enquanto o algodão terá um cenário adverso com queda na demanda e nos preços.
Relatorio diario cogo inteligencia em agronegocio 09 10-2020VivianeZukurov
A safra brasileira de grãos 2020/2021 deve atingir um recorde de 277,6 milhões de toneladas, 7,8% acima da safra atual, puxada pelo aumento de área plantada e produtividade média. No entanto, a confirmação do fenômeno La Niña trará riscos de estiagem em algumas regiões, principalmente no Rio Grande do Sul.
O documento discute o impacto da pandemia de Covid-19 no setor de carnes no Brasil e no mundo. A produção de carne nos EUA deve desacelerar nos próximos meses devido a novas medidas de segurança. No entanto, o Brasil deve aumentar suas exportações de frango e suína para a China em 2020. Apesar da pandemia, as exportações brasileiras de carne continuam crescendo, com a China permanecendo como principal cliente.
O documento discute as tendências do mercado de etanol no Brasil para a temporada 2020/2021. A produção de etanol deve cair 18,1% em relação à safra anterior, enquanto as vendas acumuladas caíram 19,2% e as exportações aumentaram 34,3%. A demanda interna deve cair entre 10-15% devido à pandemia, e o suprimento pode apertar no fim da safra se o mix de produção de açúcar se manter alto.
O documento resume os impactos da pandemia de Covid-19 nos preços agrícolas no Brasil e no exterior no primeiro quadrimestre de 2020. As principais commodities tiveram quedas de preço devido à queda do petróleo, como açúcar, milho e algodão. Já arroz e trigo subiram com problemas de safra e aumento da demanda. No Brasil, a alta do dólar impulsionou os preços de soja, trigo, arroz e feijão.
Semelhante a Relatório Coronavírus - 24 de junho (19)
Bolsonaro sanciona projeto que recompõe subvenção do Plano SafraJosé Florentino
A lei abre crédito suplementar de R$ 19.767.619.840,00 para reforçar dotações orçamentárias dos Ministérios da Economia, Cidadania, Encargos Financeiros da União e Operações Oficiais de Crédito. Os recursos serão utilizados para pagamento de benefícios como seguro-desemprego e aposentadorias do INSS, além de subvenções agrícolas e compensações ao FGTS.
STF: Exigências do Código Florestal não se aplicam a desmate feito antes da leiJosé Florentino
O documento trata de uma reclamação movida por uma empresa contra decisão do Superior Tribunal de Justiça que não aplicou retroativamente dispositivos da Lei de Código Florestal. O relator entende que a decisão do STJ contraria o entendimento do Supremo Tribunal Federal de que tais dispositivos podem ser aplicados retroativamente.
1) O documento trata de uma suspensão de liminar e sentença proposta pelo Instituto Água e Terra contra uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4a Região que impedia a aplicação de artigos do Código Florestal de 2012 a propriedades no bioma Mata Atlântica.
2) O Instituto Água e Terra alega que a decisão judicial causa graves lesões à ordem e economia públicas ao impedir a análise de Cadastros Ambientais Rurais e a regularização ambiental no Paraná.
3) Também argumenta que
A FAMATO requer ingresso como amicus curiae em ação direta de inconstitucionalidade por omissão que busca determinar que o Congresso aprove lei regulamentando o uso de recursos no Pantanal matogrossense, devido à sua representatividade dos produtores rurais de Mato Grosso e os impactos econômicos e sociais significativos da questão.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor processador. O novo aparelho também possui bateria de maior duração e armazenamento expansível. O lançamento do novo modelo está previsto para o último trimestre do ano, com preço sugerido a partir de US$799.
Este decreto altera o decreto anterior sobre a Unidade Familiar de Produção Agrária e a agricultura familiar. Ele define novos termos como empreendimento familiar rural e formas associativas de organização da agricultura familiar. Também institui o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar para identificar e qualificar as unidades familiares de produção agrária.
O documento apresenta a programação de um evento sobre o agronegócio brasileiro, com painéis sobre desafios ambientais, oportunidades de investimento e o papel da tecnologia. Inclui a participação de governadores, ministros, secretários, prefeitos e lideranças do setor para debater temas como meio ambiente, financiamento e competitividade do agronegócio.
1. O documento apresenta uma pauta de negociação para o Plano Safra 2021-2022, com propostas para melhorar o financiamento e apoio à agricultura familiar. 2. São propostas a ampliação dos recursos e tetos do Pronaf crédito, redução das taxas de juros, e novas linhas de crédito para atividades agroecológicas. 3. Também inclui propostas para melhorar o financiamento na reforma agrária, regularização fundiária e crédito fundiário.
Guia prático para comercialização de agricultura familiarJosé Florentino
Este documento fornece estratégias para agricultores familiares superarem os desafios de vender seus produtos durante e após a pandemia de Covid-19. Ele resume as melhores práticas de comercialização adotadas por organizações da agricultura familiar no Nordeste brasileiro, com foco no semiárido, e fornece orientações sobre planejamento, produção, legislação e canais de venda.
O documento fornece dados sobre o movimento de cargas no porto de Paranaguá no primeiro bimestre de 2021 versus 2020. O total movimentado aumentou 1%. As principais cargas foram granel sólido (54%), carga geral (28%) e granel líquido (18%). As exportações de soja, milho e açúcar tiveram aumentos significativos, enquanto as importações de trigo e adubos também cresceram.
Este documento estabelece as diretrizes para o Programa BNDES Crédito Cerealistas, que tem como objetivo apoiar empresas cerealistas por meio de financiamento para investimentos em armazéns e capacidade de armazenagem de grãos. São definidos critérios de elegibilidade, itens financiáveis, condições de financiamento, garantias, sistemática operacional e acompanhamento das operações.
Este documento fornece informações sobre o manejo da cigarrinha e enfezamentos na cultura do milho no Paraná. Ele descreve os principais sintomas causados pela cigarrinha, como a redução da produtividade e crescimento das plantas. O documento também explica que a cigarrinha transmite bactérias como o Spiroplasma kunkelii e o fitoplasma, causando o enfezamento pálido e vermelho respectivamente nas plantas de milho.
O novo-mundo-rural-e-a-producao-de-alimentos-no-brasilJosé Florentino
1. O documento discute a necessidade de atualizar os materiais didáticos usados no ensino fundamental sobre o campo e a agricultura no Brasil para refletir com mais precisão a realidade agrícola moderna do país.
2. Atualmente, os materiais contêm informações desatualizadas e viés ideológico que distorcem a compreensão dos estudantes sobre a importância do setor agrícola brasileiro.
3. Novas diretrizes curriculares buscam desenvolver nos alunos conhecimento sobre os avanços
Este documento contém vários decretos assinados pelo governador de São Paulo em 14 de janeiro de 2021. Os decretos autorizam o uso gratuito de um imóvel por uma associação de policiais deficientes, alteram regras tributárias sobre estabelecimentos rurais e medicamentos genéricos no RICMS e autorizam despesas para pagamento de diárias extras a policiais militares.
O documento analisa as oportunidades para o setor agropecuário brasileiro decorrentes das mudanças no regime tarifário do Reino Unido após o Brexit. O Reino Unido reduziu ou eliminou tarifas sobre 563 produtos do agronegócio, representando 47,3% do comércio agropecuário mundial com o país. Para o Brasil, o montante liberalizado equivale a US$ 533 milhões. Frutas como limão, uva e maçã tiveram reduções tarifárias significativas. Vinhos e cac
A carta aberta da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) repudia o aumento da carga tributária em São Paulo, que prejudica produtores e viola acordos. O aumento de impostos é inoportuno diante da crise econômica causada pela pandemia e pode ter efeitos negativos para outros estados e a população, com aumento da inflação. A Aprosoja Brasil apoia a ação judicial contra a lei que deu poderes ao governo paulista para reduzir benef
Bases para uma a Estratégia de Longo Prazo do Brasil para a ChinaJosé Florentino
1) O documento discute a necessidade de o Brasil desenvolver uma estratégia de longo prazo para suas relações com a China.
2) Muitos desafios internos precisam ser superados, como investimento em infraestrutura e melhoria do ambiente de negócios.
3) A disputa entre China e EUA é analisada, mas não parece levar a uma nova Guerra Fria que force outros países a escolherem um lado.
Bases para uma a Estratégia de Longo Prazo do Brasil para a China
Relatório Coronavírus - 24 de junho
1. Report Diário: impactos do Covid-19 no agronegócio
Algodão: tendências de mercado para 2020/2021
e os impactos da pandemia
Overview 24/06/2020
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ÍNDICE
JUNHO 2020
O ALGODÃO E O CENÁRIO MACROECONÔMICO
➔ Mesmo com a reabertura gradual das indústrias têxteis e do comércio ao redor do mundo, os
impactos econômicos decorrentes da pandemia do novo coronavírus devem resultar em
redução de até 15% no consumo global de algodão em 2019/2020, para 22,35 milhões de
toneladas de pluma, devido também à concorrência das fibras sintéticas.
➔ Apesar da recente recuperação das cotações do barril de petróleo (matéria-prima para
produção de poliéster, por exemplo), ainda se observam valores atuais significativamente
abaixo do intervalo entre US$ 60 e US$ 70 por barril verificados ao longo de 2019.
➔ Entretanto, há uma recuperação recente das cotações do petróleo, que subiram de um piso
de menos de US$ 20 por barril em abril/2020, durante o pico da epidemia da Covid-19 na
Ásia, Europa e EUA, para os atuais US$ 41 por barril (tipo Brent), o que indica que esse
movimento pode se acentuar ao longo de 2020 e atingir patamares mais elevados.
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ÍNDICE
JUNHO 2020
O ALGODÃO E O CENÁRIO MACROECONÔMICO
➔ A transição da safra mundial 2019/2020 para 2020/2021 deve ter níveis de estoques
bastante elevados e, embora o consumo tenda a se recuperar com a reação da economia
global, a competitividade da fibra sintética deve continuar acirrada.
➔ O aumento de consumo global na temporada 2020/2021 está projetado em 11%, para 24,9
milhões de toneladas, porém, ainda ficará 5% abaixo da safra antecedente (2018/2019).
➔ Os preços da fibra já vinham perdendo força mesmo antes da Covid-19, com o aumento de
área plantada no mundo na temporada 2019/2020, que cresceu 4,9%.
➔ Com a pandemia e o impacto gerado sobre o setor, os preços caíram ainda mais.
➔ Como o consumo de algodão é sensível à renda, pode ser postergado em períodos de
recessão global, devendo cair para patamares próximos dos registrados entre as safras
2014/2015 e 2015/2016 – entre 24,4 milhões e 24,6 milhões de toneladas.
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ÍNDICE
JUNHO 2020
O ALGODÃO E O CENÁRIO MACROECONÔMICO
➔ Após a recessão de 2009, que levou a uma queda de 11% no consumo do algodão, a
recuperação da economia global de 5,4% impulsionou a alta de 8,3% da demanda da pluma.
➔ À época, além do aumento de renda no mundo, os preços do petróleo Brent saíram da casa
dos US$ 46 por barril no final de 2008 para US$ 77 por barril no fim de 2009.
➔ A perspectiva para 2021 é de volta do crescimento do PIB global (+5,9%), assumindo que a
pandemia será controlada ao longo do segundo semestre de 2020 e que os impactos
causados na economia pela Covid-19 serão minimizados pela adoção de políticas fiscais
expansionistas no mundo.
➔ No entanto, as incertezas sobre essas variáveis ainda são presentes e, portanto, não se pode
descartar a hipótese de que esse crescimento de demanda global de algodão (e têxteis) seja
revisado para baixo nos próximos meses.
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ÍNDICE
JUNHO 2020
O ALGODÃO E O CENÁRIO MACROECONÔMICO
➔ Devemos levar em consideração que os cotonicultores fizeram muitos investimentos nas
fazendas e o algodão é uma cultura de alto custo e a ociosidade é preocupante.
➔ Há interesse pelo algodão brasileiro após o esforço dos últimos anos para ganhar mercados.
➔ O produto brasileiro tem condições para conquistar mais espaço e preferência, graças ao
trabalho que já desenvolvido, estruturando o setor e agregando valor à fibra.
➔ A participação do Brasil no mercado global subiu para 21% das exportações de algodão, mas
ainda há espaços para avançar.
➔ Na China, onde o share do algodão brasileiro era de 10%, passou para mais de 30%,
alavancado pela disputa comercial entre a China e os EUA.
➔ Em Bangladesh, o produto brasileiro tem crescido bastante, mas ainda é origem de apenas
10% da importação do país.
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ÍNDICE
JUNHO 2020
O ALGODÃO E O CENÁRIO MACROECONÔMICO
➔ A previsão de exportação do Brasil em 2019/2020 foi reduzida de 2,050 milhões de toneladas
de pluma, para 1,875 milhão de toneladas: esse volume, entretanto, ainda é um recorde.
➔ A recessão na economia global, em consequência de quarentenas, lockdowns, desemprego e
queda na renda, vai afetar severamente o mercado de algodão.
➔ Antes da Covid-19, a perspectiva para as exportações globais era de 9,4 milhões de
toneladas, mas esse volume deve recuar para 8,6 milhões de toneladas em 2019/2020.
➔ Quase não houve demanda por algodão para os meses de maio, junho e julho.
➔ A “Fase 1” do acordo comercial entre Estados Unidos e China pode deixar a concorrência
ainda mais acirrada no mercado internacional.
➔ Neste momento, contudo, os norte-americanos estão sofrendo mais, porque a pandemia
ocorreu no período de pico de exportação de algodão: entre abril e agosto.
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ÍNDICE
JUNHO 2020
O ALGODÃO E O CENÁRIO MACROECONÔMICO
➔ A China voltou a importar maiores volumes de algodão dos Estados Unidos, mesmo com a
demanda global pela pluma em queda em virtude da pandemia do novo coronavírus.
➔ Os pedidos feitos pela China de algodão da safra 2019/2020 dos Estados Unidos até agora
dobraram em comparação com o mesmo período do ano comercial anterior%.
➔ A quantidade de algodão que já foi embarcado dos Estados Unidos para a China aumentou
quatro vezes em comparação com a última temporada.
➔ Isso também está trazendo boas perspectivas de médio prazo, pois o Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA) espera que a demanda chinesa de algodão se
recupere em 2020/2021, o que deve beneficiar os Estados Unidos.
➔ Cabe ressaltar que um incremento de vendas dos Estados Unidos à China é um fator altista
para as cotações futuras na Bolsa de Nova York.
8. PÁGINA 8
ÍNDICE
JUNHO 2020
-3,4%
-12,9%
20,4% 22,3%
-8,4%
-10,8%
-26,1%
29,0%
-3,6%
-23,8%
-0,8%
28,4%
-6,8% -4,0%
-0,3%
37,3%
SOJA MILHO TRIGO ARROZ ALGODÃO AÇÚCAR CAFÉ DÓLAR
EVOLUÇÃO DOS PREÇOS NO MERCADO EXTERNO EM US$ (%)
VAR. EM 2020 VAR. EM 12 MESES
11. maio | 2018
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COMMODITY
EXPORTAÇÕES EM MAIO/2020 E DE JANEIRO A MAIO/2020
MAIO/2020* JANEIRO A MAIO/2020*
SOJA +54,9% +39,8%
MILHO -97,4% -61,3%
ALGODÃO -16,1% +66,1%
CAFÉ +9,6% +3,9%
AÇÚCAR +79,2% +436,1%
ARROZ +79,5% -2,7%
CARNE BOVINA +25,9% +9,1%
CARNE DE FRANGO +4,3% +5,6%
CARNE SUÍNA +54,4% +35,1%
* Comparativos em volumes ante o mesmo período do ano anterior
12. PÁGINA 12
➔ Confirmado o início da fase fria no Pacífico equatorial, que deve se prolongar por todo o
segundo semestre de 2020.
➔ Porém, a fase fria não deverá persistir em 2021 e, portanto, não está consistente se haverá
intensidade e duração suficiente para caracterizar um fenômeno LA NIÑA.
➔ Cenário climático favorável para a próxima safra de verão 2020/2021 nas regiões Sudeste,
Centro-Oeste e Nordeste (MATOPIBA).
➔ O plantio da temporada de verão 2020/2021 não deverá atrasar no Brasil.
➔ As chuvas retornam gradualmente entre outubro e novembro deste ano.
➔ Porém, para o verão de 2021, se mantém as condições de chuvas abaixo da média e risco de
ocorrerem estiagens regionalizadas no Sul do Brasil.
➔ Clima segue favorável para a evolução da safra 2020/2021 nos Estados Unidos.
ÍNDICE
CLIMA: PROJEÇÕES PARA A TEMPORADA 2020/2021
JUNHO 2020
14. PÁGINA 14
ÍNDICE
ALGODÃO: CENÁRIO EXTERNO E TENDÊNCIAS PARA 2020/2021
➔ Os estoques da Índia em 2020/2021 devem superar o recorde do ano anterior, apesar da
recuperação no consumo, após efeitos significativos da COVID-19 em 2019/2020.
➔ Os estoques da Índia mais do que dobrarão no ano atual, em meio à maior produção em 6
anos, queda no consumo e um declínio nas exportações.
➔ Esses fatores reduziram os preços domésticos em mais de 20% em relação a junho do ano
passado e pressionaram as ofertas de exportação para um desconto significativo.
➔ As exportações de algodão da Índia caíram 20% no acumulado de 2020 em relação ao
mesmo período do ano anterior: o padrão de cinco anos para embarques mostra que 40%
das exportações ocorrem em 2 meses – dezembro e janeiro.
➔ O fechamento da fronteira em 2019 com o Paquistão (grande importador) afetou embarques,
além de problemas de qualidade, tornando as cotações indianas as mais baixas do mundo.
JUNHO 2020
16. PÁGINA 16
ÍNDICE
ALGODÃO: CENÁRIO EXTERNO E TENDÊNCIAS PARA 2020/2021
➔ Além disso, as restrições de quarentena estão diminuindo as exportações da Índia para o
vizinho Bangladesh (também um grande importador).
➔ Desde o início do ano civil, os preços médios da Índia têm descontos significativos em
relação aos valores médios do Brasil e dos Estados Unidos.
➔ A China foi o maior mercado de exportação da Índia no ano passado, mas as importações
chinesas de algodão da Índia caíram pela metade em relação ao ano anterior.
➔ Em termos de consumo doméstico, a Covid-19 impactou significativamente todos os
principais países consumidores de algodão e a Índia teve a segunda maior queda no
consumo, depois da China.
➔ Mesmo antes da pandemia, a demanda doméstica da Índia era limitada, pois as perspectivas
de consumo para 2019/2020 do país permaneciam praticamente inalteradas.
JUNHO 2020
17. PÁGINA 17
ÍNDICE
ALGODÃO: CENÁRIO EXTERNO E TENDÊNCIAS PARA 2020/2021
➔ Outro contribuidor significativo para o nível recorde de estoques na Índia é o programa
estatal MSP (Minimum Support Price - Preço Mínimo de Suporte).
➔ A Cotton Corporation of India (CCI) adquire e comercializa o algodão quando os preços
domésticos superam o MSP e oferece descontos para ajudar a estimular a demanda.
➔ Além da compra recorde da safra 2019/2020 e incluídos os estoques comprados
anteriormente, o órgão estatal indiano tem mais de 1,7 milhão de toneladas de pluma.
➔ Para 2020/2021, um nível maior para o MSP deve sustentar um suprimento recorde da Índia
à medida que a economia global se recupere da epidemia da Covid-19.
➔ Além disso, a recuperação do consumo não será suficiente para compensar os estoques
recordes em 2020/2021, já que a Índia é o contribuinte mais significativo para estoques
recordes fora da China.
JUNHO 2020
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ÍNDICE
ALGODÃO: CENÁRIO EXTERNO E TENDÊNCIAS PARA 2020/2021
➔ Com a expectativa de que os estoques estatais da Índia representem quase metade dos
estoques iniciais e prováveis compras futuras da CCI na safra 2020/2021, à medida em que a
estatal comercializa seus suprimentos atuais, isso poderá influenciar os preços globais.
➔ Isso ocorre em meio a um estoque de passagem significativo nos dois maiores exportadores
do mundo – um recorde para o Brasil e os níveis mais altos dos EUA em 12 anos.
➔ Esses fatores devem seguir pressionando os preços globais na temporada 2020/2021.
➔ Para a temporada global 2020/2021, a previsão é de redução do consumo global com
estoques iniciais e finais mais altos e a produção deverá recuar na Turquia e no Uzbequistão.
➔ O consumo também deverá recuar devido à demanda mais fraca pelo segundo ano
consecutivo na China e na Índia.
➔ Entretanto, o comércio global deve permanecer praticamente inalterado.
JUNHO 2020
21. PÁGINA 21
ÍNDICE
JUNHO 2020
ÍNDIA;
6,205; 24%
CHINA;
5,770; 22%
EUA;
4,246; 17%
BRASIL;
2,684; 10%
PAQUISTÃO;
1,372; 5%
TURQUIA; 0,718;
3%
UZBEQUISTÃO;
0,708; 3%
DEMAIS;
4,149; 16%
ALGODÃO EM PLUMA: DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO POR PAÍSES NA SAFRA
2020/2021 - MILHÕES DE TONELADAS E %
27. PÁGINA 27
ÍNDICE
JUNHO 2020
EUA;
3,484; 37%
BRASIL;
2,000; 21%
ÍNDIA;
0,980; 11%
GRÉCIA;
0,321; 4%
BENIN;
0,283; 3%
MALI;
0,283; 3%
AUSTRÁLIA;
0,218; 2%
DEMAIS;
1,771; 19%
ALGODÃO EM PLUMA: DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES MUNDIAIS POR
PAÍSES NA SAFRA 2020/2021 (%)
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ÍNDICE
JUNHO 2020
ALGODÃO: INTENÇÃO DE PLANTIO PARA 2020/2021
➔ Na Bahia, 70% do algodão colhido nesta safra 2019/2020 já está comercializado.
➔ Para a safra 2020/2021, as vendas antecipadas da pluma da Bahia atingem 30%.
➔ Nesta época do ano passado, a média de comercialização estava em 50%.
➔ Para a próxima safra 2020/2021, a estimativa da nossa Consultoria é de uma redução de
18% na área plantada na Bahia, em decorrência dos elevados preços ofertados para vendas
antecipadas de soja para a próxima temporada, concorrendo com o cultivo da pluma.
➔ Essa redução de área pode ser revisada para uma faixa mais próxima dos 10%-12% em caso
de recuperação dos preços do petróleo e das cotações futuras da pluma em Nova York.
➔ Em Mato Grosso, a estimativa é de uma redução entre 6% a 8% na área plantada com
algodão, cujo cultivo predomina na 2ª safra, o que poderá reverter parte da queda esperada
da área em função do início mais tardio do plantio no Estado.
29. PÁGINA 29
ÍNDICE
JUNHO 2020
ALGODÃO: INTENÇÃO DE PLANTIO PARA 2020/2021
➔ Em Mato Grosso, 79% da safra atual está comercializada e as vendas antecipadas para a
temporada 2020/2021 atingem 30%, com atraso em relação à temporada anterior.
➔ Os preços da pluma estão ao redor dos 60 centavos de dólar por libra-peso na bolsa de Nova
York, após terem se recuperado de mínimas abaixo de 50 centavos de dólar por libra-peso no
início de abril, mas ainda acumulam queda de 8,4% no acumulado do ano.
➔ Os preços atuais em Nova York estão próximos do breakeven, mas se voltarem a recuar,
poderão ficar abaixo dos custos de produção no Brasil.
➔ A projeção atual da nossa Consultoria é de uma redução de 9% na área total de cultivo de
algodão na safra 2020/2021, puxada pela retração prevista de 8% em MT e de 18% na BA.
➔ Essa projeção poderá ser reduzida, principalmente para a 2ª safra de algodão de MT (92% da
área do Estado), em caso de recuperação do petróleo e das cotações futuras da pluma.
30. PÁGINA 30
ÍNDICE
JUNHO 2020
0,82 0,87
0,75 0,74
1,10
1,18
0,86
1,10 1,08
0,84 0,84
1,40 1,39
0,89
1,12
0,98 0,96 0,94
1,17
1,62
1,67
1,52
99/00
00/01
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10
10/11
11/12
12/13
13/14
14/15
15/16
16/17
17/18
18/19
19/20
20/21
ALGODÃO: ÁREA DE CULTIVO BRASIL - MILHÕES DE HECTARES
33. PÁGINA 33
ÍNDICE
JUNHO 2020
BRASIL: DISTRIBUIÇÃO DA
PRODUÇÃO DE ALGODÃO
3.224 ESTABELECIMENTOS
PRODUTORES
NORTE
0,9%
NORDESTE
22,4%CENTRO-OESTE
73,8%
SUL
0,1%
SUDESTE
2,8%
36. PÁGINA 36
ÍNDICE
JUNHO 2020
ALGODÃO: DEMAIS POLOS PRODUTORES NO CENTRO-OESTE (T)
22 ESTABELECIMENTOS
PRODUTORES
MATO GROSSO DO SUL GOIÁS
29 ESTABELECIMENTOS
PRODUTORES
38. PÁGINA 38
ÍNDICE
JUNHO 2020
ALGODÃO: CENÁRIOS PARA O MERCADO INTERNO EM 2020/2021
➔ O mercado interno representa apenas 25% da destinação da oferta de
➔ Levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) com
empresários da indústria têxtil retrata um cenário de perda de pedidos, demissões e
dificuldade de acesso ao crédito em razão da crise do coronavírus, que causou fechamento
do comércio de produtos considerados não essenciais, incluindo as lojas de vestuário.
➔ 96% das empresas tiveram queda na carteira de encomendas, sendo que mais da metade
das fábricas (55%) registrou redução superior a 50% no número de pedidos.
➔ 60% das empresas demitiram durante a crise, com a mais da metade do setor cortando de
5% a 20% do quadro de funcionários que tinha antes da pandemia.
➔ 56% das empresas da indústria têxtil procuraram recentemente alguma linha de crédito,
principalmente, para capital de giro, finalidade de 79% dos que buscaram crédito.
39. PÁGINA 39
ÍNDICE
JUNHO 2020
ALGODÃO: CENÁRIOS PARA O MERCADO INTERNO EM 2020/2021
➔ O mercado de algodão está mais movimentado nesta segunda quinzena de junho.
➔ As indústrias estão recebendo contratos fechados previamente e adquirindo novos lotes.
➔ Voltaram ainda a sair negócios para exportação no spot.
➔ Fábricas de São Paulo, que estiveram paradas, estão voltando neste mês de junho.
➔ Ainda que muitas empresas trabalhem com capacidade entre 25% e 75%, estão recebendo
mercadorias e fazendo compras ao redor do Índice Esalq.
➔ Há negócios para exportação entre 57 e 58 centavos de dólar por libra-peso FOB no Porto de
Santos (SP) e, desde a primeira quinzena de abril, as cotações domésticas estão abaixo da
paridade de exportação, fato incomum para um longo período.
➔ Isso significa que as exportações são muito mais rentáveis do que as vendas internas, mas
os dois mercados operam com relativa baixa liquidez.
40. PÁGINA 40
ÍNDICE
JUNHO 2020
ALGODÃO: CENÁRIOS PARA O MERCADO INTERNO EM 2020/2021
➔ Os compradores seguem adquirindo apenas o produto para renovar estoques, mas ainda
buscam ampliar os prazos de pagamentos.
➔ Para a safra 2019/2020, algumas fábricas indicam entre R$ 2,70 e R$ 2,73 por libra-peso por
algodão 41.4, para entrega no segundo semestre.
➔ Para os contratos mais longos, quando os preços chegam a uma faixa entre 60 e 62
centavos de dólar por libra-peso, há um movimento de venda de produtores na Bolsa para
hedge da safra 2020/2021.
➔ O algodão tem acompanhado a influência dos outros mercados de acordo com as
percepções mais ou menos otimistas sobre o fim da pandemia de Covid-19.
➔ Há muita incerteza e compradores e vendedores parecem estar esperando antes de tomar
uma posição mais convicta
50. PÁGINA 50
ÍNDICE
JUNHO 2020
CONTRATO JULHO/2021
ALTA DE 14,8% ENTRE ABRIL/2020
(PICO DA PANDEMIA GLOBAL DA
COVID-19) E 19/JUNHO/2020
ÍNDICE DE CORRELAÇÃO
ENTRE FUTUROS DO
ALGODÃO E PETRÓLEO
BRENT
0,73
54. MT/MS/GOMT/MS/GO OESTE BA MT/MS/GO OESTE BA MT/MS/GO OESTE BA
ITEM UNIDADE2ª SAFRA2ª SAFRA 1ª SAFRA 2ª SAFRA 1ª SAFRA 2ª SAFRA 1ª SAFRA
TAXA MÉDIA DE CÂMBIO PARA OS CUSTOS R$/USD 3,91 3,91 5,33 5,33 36,3% 36,3%
SEMENTES USD/HA 210,10 213,28 140,51 142,65
FERTILIZANTES USD/HA 447,29 401,09 335,26 302,65
DEFENSIVOS USD/HA 907,21 905,84 716,22 715,45
DEFENSIVOS R$/HA 3.547,19 3.541,83 3.817,45 3.813,35
OUTROS USD/HA 117,82 91,97 135,61 113,43
CUSTEIO DA LAVOURA USD/HA 1.682,42 1.612,18 1.327,60 1.274,18
OUTRAS DESPESAS - SEGUROS, FRETES, ETC. USD/HA 703,28 731,42 481,59 523,17
CUSTO VARIÁVEL - DESEMBOLSADO USD/HA 2.385,70 2.343,60 1.809,19 1.797,35
CUSTO VARIÁVEL - DESEMBOLSADO (A) R$/HA 9.328,09 9.163,48 9.642,98 9.579,88 3,4% 4,5%
OUTROS CUSTOS FIXOS E DEPRECIAÇÕES USD/HA 44,52 93,36 61,05 82,09
CUSTO OPERACIONAL (B) USD/HA 2.430,22 2.436,96 1.870,24 1.879,44
RENDA DE FATORES USD/HA 142,46 124,90 177,45 166,84
CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO USD/HA 2.572,68 2.561,86 2.047,69 2.046,28
PRODUTIVIDADE MÉDIA - ARROBAS PLUMA/HA 114,4 119,2 114,7 118,7
PRODUTIVIDADE MÉDIA - KG PLUMA/HA 1.716 1.788 1.720 1.780
CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO USD/ARROBA 22,49 21,49 17,86 17,24
CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO USD/LIBRA-PESO 0,68 0,65 0,54 0,52
CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO (C) R$/HA 10.059,18 10.016,87 10.914,19 10.906,67 8,5% 8,9%
PREÇO MÉDIO PRODUTOR USD/ARROBA 21,92 21,92 18,01 18,01
PREÇO MÉDIO PRODUTOR USD/LIBRA-PESO 0,66 0,66 0,54 0,54
MARGEM SOBRE O CUSTO TOTAL USD/ARROBA -0,57 0,43 0,15 0,77
ÍNDICE COTLOOK A - EUROPA USD/LIBRA-PESO 0,72 0,72 0,66 0,66
RECEITA BRUTA USD/HA 2.507,65 2.612,86 2.065,15 2.137,19
TAXA MÉDIA DE CÂMBIO PARA COMERCIALIZAÇÃO R$/USD 5,00 5,00 5,35 5,35
RECEITA BRUTA (D) R$/HA 12.538,24 13.064,32 11.048,53 11.433,95 -11,9% -12,5%
RECEITA LÍQUIDA S/C. TOTAL USD/HA -65,03 51,00 17,46 90,91
RECEITA LÍQUIDA S/C. TOTAL (D) - (C) R$/HA 2.479,06 3.047,45 134,35 527,28
MARGEM LÍQUIDA SOBRE A RECEITA BRUTA % (R$) 19,8% 23,3% 1,2% 4,6%
MARGEM LÍQUIDA SOBRE A RECEITA BRUTA ARROBAS/HA 22,62 27,81 1,39 5,47
RECEITA LÍQUIDA S/C. DESEMBOLSADO USD/HA 121,95 269,26 255,96 339,84
EBITDA R$/HA 3.210,15 3.900,84 1.405,55 1.854,07 -56,2% -52,5%
MARGEM EBITDA % 25,6% 29,9% 12,7% 16,2%
OBS.: PARA A 2ª SAFRA, CONSIDERAR RENTABILIDADE O RESULTADO EBITDA EM R$/HA Fonte dos dados: MAPA, IMEA-MT, ICAC, CONAB e COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
REGIÃO DE PRODUÇÃO
ANO-SAFRA 2018/2019 2020/2021
ALGODÃO EM PLUMA: CUSTO MÉDIO DE PRODUÇÃO E RENTABILIDADE ESPERADA
SAFRA DE VERÃO E SAFRA DE INVERNO - VARIEDADES GM A PARTIR DA SAFRA 2014/2015
VARIAÇÃO 2020-2021/2019-20202019/2020
55. PÁGINA 55
ÍNDICE
JUNHO 2020
2,4%
48,4%
11,4%
25,1%
13,8%
27,8%
2,9%
11,1%
33,6%
28,5% 25,6%
12,7%
-2.000,00
0,00
2.000,00
4.000,00
6.000,00
8.000,00
10.000,00
12.000,00
14.000,00
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
2014/2015
2015/2016
2016/2017
2017/2018
2018/2019
2019/2020
2020/2021
ALGODÃO: CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO, RECEITA BRUTA, MARGEM
LÍQUIDA E EBITDA (R$ NOMINAIS) - MATO GROSSO 2ª SAFRA
CUSTO DE PRODUÇÃO RECEITA BRUTA MARGEM LÍQUIDA EBITDA
MARGEM BRUTA 2ª SAFRA
2020/2021 = R$ 1.405,55
56. PÁGINA 56
ÍNDICE
JUNHO 2020
-0,6%
38,2% 28,5% 25,9% 23,0%
27,4%
6,9% 8,9%
23,7%
36,4%
47,3%
35,6%
-1.000,00
-500,00
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
3.000,00
3.500,00
4.000,00
4.500,00
5.000,00
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
2014/2015
2015/2016
2016/2017
2017/2018
2018/2019
2019/2020
2020/2021
MILHO 2ª SAFRA: CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO, RECEITA BRUTA,
MARGEM LÍQUIDA E EBITDA (R$ NOMINAIS) - CERRADOS
CUSTO DE PRODUÇÃO RECEITA BRUTA MARGEM LÍQUIDA EBITDA
MARGEM BRUTA 2ª SAFRA
2020/2021 = R$ 1.491,77
57. PÁGINA 57
ÍNDICE
JUNHO 2020
15,1%
54,8%
-0,9%
24,7%
27,3%
27,7%
-38,0%
14,0%
43,3%
33,4% 29,9%
16,2%
-4.000,00
-2.000,00
0,00
2.000,00
4.000,00
6.000,00
8.000,00
10.000,00
12.000,00
14.000,00
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
2014/2015
2015/2016
2016/2017
2017/2018
2018/2019
2019/2020
2020/2021
ALGODÃO: CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO, RECEITA BRUTA, MARGEM
LÍQUIDA E EBITDA (R$ NOMINAIS) - BAHIA 1ª SAFRA
CUSTO DE PRODUÇÃO RECEITA BRUTA MARGEM LÍQUIDA EBITDA
MARGEM BRUTA 1ª SAFRA
2020/2021 = R$ 1.854,07
58. PÁGINA 58
ÍNDICE
JUNHO 2020
27,9%
48,0% 45,2% 40,4%
45,4%
30,3% 26,0%
19,5%
29,2% 26,1%
40,7% 37,8%
0,00
1.000,00
2.000,00
3.000,00
4.000,00
5.000,00
6.000,00
2009/2010
2010/2011
2011/2012
2012/2013
2013/2014
2014/2015
2015/2016
2016/2017
2017/2018
2018/2019
2019/2020
2020/2021
SOJA: CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO, RECEITA BRUTA, MARGEM
LÍQUIDA E EBITDA (R$ NOMINAIS) - BAHIA
CUSTO DE PRODUÇÃO RECEITA BRUTA MARGEM LÍQUIDA EBITDA
MARGEM BRUTA 1ª SAFRA
2020/2021 = R$ 2.138,00
59. PÁGINA 59
ÍNDICE
ALGODÃO: TENDÊNCIAS DE MERCADO PARA 2020/2021
➔ A pandemia de Covid-19 provocou forte queda dos preços do petróleo – o que barateia o
custo das fibras sintéticas –, derrubando as cotações globais do algodão para o menor nível
em 10 anos, com o Índice Cotlook A, referente à pluma posta no Extremo Oriente, recuando
12,5% entre janeiro e junho de 2020 e 10,6% no acumulado dos últimos 12 meses.
➔ Entretanto, com a gradual recuperação dos preços do petróleo nas últimas semanas, tanto
os preços futuros do algodão na ICE US (New York), como o Índice Cotlook reagiram.
➔ Os futuros do algodão em Nova York subiram 6,5% nos últimos 30 dias, enquanto o Índice
Cotlook A, referente à pluma posta no Extremo Oriente, acumulou uma alta de 2,9%.
➔ Nos últimos 30 dias, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8
dias, acumula uma alta de 2,5%, cotado a R$ 2,7159/libra-peso, diante da recuperação das
cotações internacionais e da postura mais firme dos vendedores no mercado interno.
JUNHO 2020
60. PÁGINA 60
ÍNDICE
ALGODÃO: TENDÊNCIAS DE MERCADO PARA 2020/2021
➔ Parte dos compradores e dos vendedores tem retomado as negociações envolvendo algodão
em pluma neste mês, mas a liquidez tem sido limitada pela disparidade entre os valores
indicados por compradores e vendedores e pela baixa disponibilidade de pluma dentro das
especificações desejadas.
➔ Com a retomada do comércio em parte do País e a reabertura, mesmo que parcial, de
indústrias, mais negócios da fibra começam a ser reportados.
➔ A comercialização do algodão vinha em ritmo lento durante boa parte do período de
isolamento social para conter a pandemia do novo coronavírus.
➔ Os negócios recentes no disponível têm sido fechados na base do Índice Esalq, em torno de
R$ 2,70 por libra-peso para o algodão 41.4, ou com deságio em caso de algodão com algum
tipo de característica.
JUNHO 2020
61. PÁGINA 61
ÍNDICE
ALGODÃO: TENDÊNCIAS DE MERCADO PARA 2020/2021
➔ Também começam a aparecer lotes da safra 2019/2020, que está sendo colhida no País,
para cumprimento de contratos e comercialização, principalmente de SP e MS.
➔ As entregas de algodão, que em muitos casos foram adiadas tanto dentro do Brasil como
fora devido à crise causada pala pandemia da Covid-19, começam a ser retomadas.
➔ Até o fim de junho ou primeira quinzena de julho a situação deverá se normalizar.
➔ Os embarques foram retomados com mais força no caso da exportação, enquanto algumas
fábricas do País ainda têm recebimento limitado.
➔ Voltaram a ocorrer negócios para a safra 2020/2021, na faixa de 300 a 400 pontos acima do
vencimento dezembro/2021 FOB no Porto de Santos para algodão 31.4.
➔ A paridade de exportação FAS (Free Alongside Ship) Porto de Paranaguá (PR) é de R$ 2,98
por libra-peso, com base no Índice Cotlook A, referente à pluma posta no Extremo Oriente.
JUNHO 2020