1) O documento discute a filosofia da ação humana e a rede conceitual da ação, incluindo intenções, desejos, crenças, motivos, deliberação e decisão.
2) A distinção entre ação e acontecimento é baseada na intenção, com ações sendo comportamentos intencionais e controlados pelo agente.
3) A deliberação é o processo de reflexão que antecede a decisão, no qual são pesados os prós e contras das opções antes de escolher uma ação.
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")Jorge Barbosa
O documento discute teorias sobre a relação entre livre-arbítrio e determinismo. Apresenta posições como o incompatibilismo, indeterminismo, compatibilismo e libertarismo. Analisa a proposta de John Searle, que defende a compatibilidade entre livre-arbítrio e determinismo moderado, argumentando que as ações humanas resultam de deliberações racionais e podem alterar o curso dos acontecimentos no mundo.
O documento descreve o empirismo de David Hume, filósofo escocês do século 18. Segundo Hume, todas as ideias humanas têm origem na experiência sensível, e não na razão. Ele acreditava que as conexões entre ideias se davam por três princípios: semelhança, contiguidade e causa e efeito. Além disso, questionava a capacidade humana de prever eventos com certeza, defendendo um "ceticismo moderado".
O documento discute a natureza da ação humana. Afirma-se que a ação humana é intencional, consciente e voluntária, diferenciando-se do comportamento animal que é instintivo e reativo. Também se distingue ação de reação, e discute-se que a ação implica escolha e é sempre motivada, ao contrário dos animais que têm uma natureza dada.
O determinismo moderado defende que:
1) Temos livre-arbítrio mesmo que nossas ações sejam determinadas
2) Nossas ações são livres se resultam de nossos desejos e crenças internos, não de forças externas
3) Somos responsáveis por ações causadas por estados mentais internos como desejos e crenças
David Hume defende uma filosofia empirista segundo a qual todo o conhecimento tem origem na experiência sensível. Ele distingue impressões, que são percepções vividas dos sentidos, de ideias, que são representações mentais menos vivas. Embora as ideias derivem das impressões, podemos ter conhecimento lógico e matemático sem recorrer às impressões. Hume também critica a noção de causalidade, afirmando que esta se baseia apenas no hábito de associar eventos, não havendo uma conexão necessária entre causa e efeito.
O documento discute os conceitos de liberdade, determinismo e livre-arbítrio. Apresenta visões como determinismo radical, que nega a liberdade, e determinismo moderado, que a defende como compatível com determinismo causal. Também aborda indeterminismo e libertismo, que rejeitam determinismo total em favor da liberdade humana.
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Juizo MoralTurma Olímpica
O documento discute os conceitos de juízo de fato e juízo de valor. Juízos de fato descrevem a realidade de forma objetiva, enquanto juízos de valor expressam normas e avaliações subjetivas. O texto também apresenta a distinção kantiana entre razão teórica e razão prática, sendo esta última relacionada aos princípios morais que devem reger as ações humanas.
Determinismo e liberdade_na_acao_humanaHelena Serrão
Este documento discute diferentes posições sobre a compatibilidade entre determinismo e livre-arbítrio na ação humana. Apresenta o determinismo como a visão de que todas as ações estão determinadas, enquanto o livre-arbítrio é a capacidade de escolha. Discute posições como o determinismo moderado, que defende a compatibilidade entre os dois; o determinismo radical, que nega o livre-arbítrio; e o libertismo, que defende naturezas distintas para mundo físico e ação mental.
Determinismo e Liberdade (de acordo c/ manual "Pensar Azul")Jorge Barbosa
O documento discute teorias sobre a relação entre livre-arbítrio e determinismo. Apresenta posições como o incompatibilismo, indeterminismo, compatibilismo e libertarismo. Analisa a proposta de John Searle, que defende a compatibilidade entre livre-arbítrio e determinismo moderado, argumentando que as ações humanas resultam de deliberações racionais e podem alterar o curso dos acontecimentos no mundo.
O documento descreve o empirismo de David Hume, filósofo escocês do século 18. Segundo Hume, todas as ideias humanas têm origem na experiência sensível, e não na razão. Ele acreditava que as conexões entre ideias se davam por três princípios: semelhança, contiguidade e causa e efeito. Além disso, questionava a capacidade humana de prever eventos com certeza, defendendo um "ceticismo moderado".
O documento discute a natureza da ação humana. Afirma-se que a ação humana é intencional, consciente e voluntária, diferenciando-se do comportamento animal que é instintivo e reativo. Também se distingue ação de reação, e discute-se que a ação implica escolha e é sempre motivada, ao contrário dos animais que têm uma natureza dada.
O determinismo moderado defende que:
1) Temos livre-arbítrio mesmo que nossas ações sejam determinadas
2) Nossas ações são livres se resultam de nossos desejos e crenças internos, não de forças externas
3) Somos responsáveis por ações causadas por estados mentais internos como desejos e crenças
David Hume defende uma filosofia empirista segundo a qual todo o conhecimento tem origem na experiência sensível. Ele distingue impressões, que são percepções vividas dos sentidos, de ideias, que são representações mentais menos vivas. Embora as ideias derivem das impressões, podemos ter conhecimento lógico e matemático sem recorrer às impressões. Hume também critica a noção de causalidade, afirmando que esta se baseia apenas no hábito de associar eventos, não havendo uma conexão necessária entre causa e efeito.
O documento discute os conceitos de liberdade, determinismo e livre-arbítrio. Apresenta visões como determinismo radical, que nega a liberdade, e determinismo moderado, que a defende como compatível com determinismo causal. Também aborda indeterminismo e libertismo, que rejeitam determinismo total em favor da liberdade humana.
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre Juizo MoralTurma Olímpica
O documento discute os conceitos de juízo de fato e juízo de valor. Juízos de fato descrevem a realidade de forma objetiva, enquanto juízos de valor expressam normas e avaliações subjetivas. O texto também apresenta a distinção kantiana entre razão teórica e razão prática, sendo esta última relacionada aos princípios morais que devem reger as ações humanas.
Determinismo e liberdade_na_acao_humanaHelena Serrão
Este documento discute diferentes posições sobre a compatibilidade entre determinismo e livre-arbítrio na ação humana. Apresenta o determinismo como a visão de que todas as ações estão determinadas, enquanto o livre-arbítrio é a capacidade de escolha. Discute posições como o determinismo moderado, que defende a compatibilidade entre os dois; o determinismo radical, que nega o livre-arbítrio; e o libertismo, que defende naturezas distintas para mundo físico e ação mental.
Este documento resume um trabalho realizado por três estudantes sobre o tema "A Ação Humana". O trabalho define a ação humana como algo que ocorre de forma consciente e voluntária, alterando a realidade de acordo com a intenção do agente. Explora conceitos como consciência, vontade, desejo, intenção, motivação, decisão, liberdade e responsabilidade para entender a rede concetual da ação humana.
O documento discute a ação humana e as diferenças entre a ação humana e a ação animal. Ele define ação humana como atos que são realizados consciente e voluntariamente, enquanto a ação animal é automática e corporal. O documento também explora conceitos como intenção, vontade, deliberação e motivo em relação à ação humana. Ele conclui que só pode ser chamado de ação humana o que é consciente e voluntário.
Este documento discute o relativismo moral e o subjectivismo moral. Apresenta as duas formas básicas de subjectivismo - subjectivismo moral e relativismo ético cultural - e explica os seus pressupostos. Discute também argumentos a favor e contra estas posições, assim como a teoria dos mandamentos divinos.
1) O documento discute a questão da liberdade versus determinismo nas ações humanas. 2) Apresenta as visões do determinismo radical, que nega a liberdade das ações, do indeterminismo e do determinismo moderado, que defende a compatibilidade entre liberdade e determinismo. 3) O determinismo moderado argumenta que as ações causadas por estados internos como crenças e desejos de um agente podem ser consideradas livres.
O documento resume os principais pontos da teoria ética utilitarista de Jeremy Bentham e John Stuart Mill, incluindo a definição de utilitarismo como a maximização da felicidade geral, o princípio da maior felicidade, e a ênfase nas consequências das ações ao invés de intenções ou deveres absolutos.
O documento discute a diferença entre juízos de fato e juízos de valor. Juízos de fato são descritivos e objetivos, informando sobre a realidade de maneira factual. Juízos de valor são normativos e envolvem uma avaliação ou julgamento sobre como as coisas deveriam ser, não apenas como são. Enquanto juízos de fato podem ser verdadeiros ou falsos, juízos de valor dependem mais de valores e normas subjacentes.
Este documento resume a teoria ética deontológica de Kant. Segundo Kant, o valor moral de uma ação depende unicamente da intenção com que é praticada, e não de suas consequências. Uma ação só tem valor moral quando o propósito do agente é cumprir o dever pelo dever.
O documento discute os conceitos de conhecimento, suas origens e tipos. Aborda que o conhecimento é a relação entre sujeito e objeto e que existem duas teorias sobre sua origem: o racionalismo, que defende a razão, e o empirismo, que defende a experiência. Também apresenta quatro tipos de conhecimento: empírico, racional, revelado e científico.
Determinismo e liberdade na ação humana.pptxCecliaGomes25
Este documento discute o problema filosófico do livre-arbítrio versus determinismo. Apresenta três perspectivas sobre este problema: determinismo radical, que nega a existência de livre-arbítrio; libertismo, que defende que algumas ações humanas são livres; e determinismo moderado, que considera que o livre-arbítrio e o determinismo são compatíveis.
Stuart Mill e Kant apresentam perspectivas filosóficas distintas sobre a fundamentação da moral. Enquanto Mill defende uma ética utilitarista baseada nas consequências das ações e no aumento da felicidade geral, Kant apoia uma ética deontológica focada no dever e na intenção pura de acordo com a lei moral.
O documento discute as filosofias morais de Kant e Mill. A moral de Kant se baseia no dever e na intenção pura, representada pelo Imperativo Categórico. Já a moral de Mill é utilitarista, julgando ações por suas consequências, com a felicidade como supremo bem e o prazer como seu critério.
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoAntónio Daniel
O documento discute três posições filosóficas sobre livre-arbítrio: 1) Determinismo, que afirma que todos os eventos são determinados por causas anteriores; 2) Libertismo, que defende a existência da liberdade de escolha; 3) Determinismo Moderado, que sustenta que as ações humanas são determinadas por causas, mas ainda são moralmente responsáveis.
1) O documento discute a filosofia da ação humana e a rede conceitual por trás da ação, incluindo intenções, desejos, crenças e motivos.
2) A distinção entre ação e acontecimento é a intenção, que torna uma ação humana intencional e controlada pelo agente.
3) A deliberação e decisão são parte integral do processo de ação, onde a deliberação envolve reflexão sobre as opções e a decisão escolhe um caminho.
I. valores, teorias axiológicas e cultura (1)AidaCunha73
Este documento discute os conceitos de valores e juízos. Apresenta diferentes tipos de valores como valores vitais, estéticos, éticos, políticos e religiosos. Explora as características dos valores como polaridade, hierarquia e historicidade. Distingue entre juízos de facto, que descrevem a realidade, e juízos de valor, que avaliam a realidade de forma subjetiva.
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume Sofia Yuna
O documento apresenta as principais ideias do filósofo David Hume sobre a origem do conhecimento. Hume defende que todo o conhecimento tem origem na experiência sensível através das impressões, e que as ideias nada mais são do que cópias fracas das impressões. Além disso, distingue entre conhecimento a posteriori, baseado na experiência, e conhecimento a priori sobre relações entre ideias.
O documento discute o problema do livre-arbítrio e as teorias deterministas. Apresenta o determinismo radical, que defende que as ações humanas são determinadas e não há livre-arbítrio, visto que tudo resulta de causas anteriores fora do nosso controle. Aponta objeções a esta teoria, como a responsabilidade moral e a impossibilidade da vida social sem livre-arbítrio.
David Hume (1711-1766) foi um filósofo e historiador escocês. Ele estudou filosofia, direito e comércio e escreveu obras importantes como Tratado sobre a natureza humana e Ensaios sobre o intelecto humano que apresentaram suas teorias empiristas sobre o conhecimento e a moral. Hume argumentou que todo conhecimento vem da experiência sensorial e que a indução e crenças morais são baseadas em sentimentos e não na razão.
A Filosofia procura uma compreensão da totalidade. A Filosofia tem um papel libertador caracterizado pela sua autonomia, radicalidade, historicidade e universalidade.
Este documento discute conceitos fundamentais da Filosofia da Ação, como ação, intenção, motivação e agente. Aborda também a questão da liberdade da vontade versus determinismo, e como compatibilizar a crença de que somos seres racionais e livres com o fato de sermos influenciados por fatores externos.
Este documento resume um trabalho realizado por três estudantes sobre o tema "A Ação Humana". O trabalho define a ação humana como algo que ocorre de forma consciente e voluntária, alterando a realidade de acordo com a intenção do agente. Explora conceitos como consciência, vontade, desejo, intenção, motivação, decisão, liberdade e responsabilidade para entender a rede concetual da ação humana.
O documento discute a ação humana e as diferenças entre a ação humana e a ação animal. Ele define ação humana como atos que são realizados consciente e voluntariamente, enquanto a ação animal é automática e corporal. O documento também explora conceitos como intenção, vontade, deliberação e motivo em relação à ação humana. Ele conclui que só pode ser chamado de ação humana o que é consciente e voluntário.
Este documento discute o relativismo moral e o subjectivismo moral. Apresenta as duas formas básicas de subjectivismo - subjectivismo moral e relativismo ético cultural - e explica os seus pressupostos. Discute também argumentos a favor e contra estas posições, assim como a teoria dos mandamentos divinos.
1) O documento discute a questão da liberdade versus determinismo nas ações humanas. 2) Apresenta as visões do determinismo radical, que nega a liberdade das ações, do indeterminismo e do determinismo moderado, que defende a compatibilidade entre liberdade e determinismo. 3) O determinismo moderado argumenta que as ações causadas por estados internos como crenças e desejos de um agente podem ser consideradas livres.
O documento resume os principais pontos da teoria ética utilitarista de Jeremy Bentham e John Stuart Mill, incluindo a definição de utilitarismo como a maximização da felicidade geral, o princípio da maior felicidade, e a ênfase nas consequências das ações ao invés de intenções ou deveres absolutos.
O documento discute a diferença entre juízos de fato e juízos de valor. Juízos de fato são descritivos e objetivos, informando sobre a realidade de maneira factual. Juízos de valor são normativos e envolvem uma avaliação ou julgamento sobre como as coisas deveriam ser, não apenas como são. Enquanto juízos de fato podem ser verdadeiros ou falsos, juízos de valor dependem mais de valores e normas subjacentes.
Este documento resume a teoria ética deontológica de Kant. Segundo Kant, o valor moral de uma ação depende unicamente da intenção com que é praticada, e não de suas consequências. Uma ação só tem valor moral quando o propósito do agente é cumprir o dever pelo dever.
O documento discute os conceitos de conhecimento, suas origens e tipos. Aborda que o conhecimento é a relação entre sujeito e objeto e que existem duas teorias sobre sua origem: o racionalismo, que defende a razão, e o empirismo, que defende a experiência. Também apresenta quatro tipos de conhecimento: empírico, racional, revelado e científico.
Determinismo e liberdade na ação humana.pptxCecliaGomes25
Este documento discute o problema filosófico do livre-arbítrio versus determinismo. Apresenta três perspectivas sobre este problema: determinismo radical, que nega a existência de livre-arbítrio; libertismo, que defende que algumas ações humanas são livres; e determinismo moderado, que considera que o livre-arbítrio e o determinismo são compatíveis.
Stuart Mill e Kant apresentam perspectivas filosóficas distintas sobre a fundamentação da moral. Enquanto Mill defende uma ética utilitarista baseada nas consequências das ações e no aumento da felicidade geral, Kant apoia uma ética deontológica focada no dever e na intenção pura de acordo com a lei moral.
O documento discute as filosofias morais de Kant e Mill. A moral de Kant se baseia no dever e na intenção pura, representada pelo Imperativo Categórico. Já a moral de Mill é utilitarista, julgando ações por suas consequências, com a felicidade como supremo bem e o prazer como seu critério.
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoAntónio Daniel
O documento discute três posições filosóficas sobre livre-arbítrio: 1) Determinismo, que afirma que todos os eventos são determinados por causas anteriores; 2) Libertismo, que defende a existência da liberdade de escolha; 3) Determinismo Moderado, que sustenta que as ações humanas são determinadas por causas, mas ainda são moralmente responsáveis.
1) O documento discute a filosofia da ação humana e a rede conceitual por trás da ação, incluindo intenções, desejos, crenças e motivos.
2) A distinção entre ação e acontecimento é a intenção, que torna uma ação humana intencional e controlada pelo agente.
3) A deliberação e decisão são parte integral do processo de ação, onde a deliberação envolve reflexão sobre as opções e a decisão escolhe um caminho.
I. valores, teorias axiológicas e cultura (1)AidaCunha73
Este documento discute os conceitos de valores e juízos. Apresenta diferentes tipos de valores como valores vitais, estéticos, éticos, políticos e religiosos. Explora as características dos valores como polaridade, hierarquia e historicidade. Distingue entre juízos de facto, que descrevem a realidade, e juízos de valor, que avaliam a realidade de forma subjetiva.
Filosofia Origem e objetos do conhecimento segundo hume Sofia Yuna
O documento apresenta as principais ideias do filósofo David Hume sobre a origem do conhecimento. Hume defende que todo o conhecimento tem origem na experiência sensível através das impressões, e que as ideias nada mais são do que cópias fracas das impressões. Além disso, distingue entre conhecimento a posteriori, baseado na experiência, e conhecimento a priori sobre relações entre ideias.
O documento discute o problema do livre-arbítrio e as teorias deterministas. Apresenta o determinismo radical, que defende que as ações humanas são determinadas e não há livre-arbítrio, visto que tudo resulta de causas anteriores fora do nosso controle. Aponta objeções a esta teoria, como a responsabilidade moral e a impossibilidade da vida social sem livre-arbítrio.
David Hume (1711-1766) foi um filósofo e historiador escocês. Ele estudou filosofia, direito e comércio e escreveu obras importantes como Tratado sobre a natureza humana e Ensaios sobre o intelecto humano que apresentaram suas teorias empiristas sobre o conhecimento e a moral. Hume argumentou que todo conhecimento vem da experiência sensorial e que a indução e crenças morais são baseadas em sentimentos e não na razão.
A Filosofia procura uma compreensão da totalidade. A Filosofia tem um papel libertador caracterizado pela sua autonomia, radicalidade, historicidade e universalidade.
Este documento discute conceitos fundamentais da Filosofia da Ação, como ação, intenção, motivação e agente. Aborda também a questão da liberdade da vontade versus determinismo, e como compatibilizar a crença de que somos seres racionais e livres com o fato de sermos influenciados por fatores externos.
Este documento discute a ação humana voluntária de três frases:
1) A ação humana é definida como algo feito consciente e intencionalmente, com a intenção de produzir um efeito.
2) As ações incluem quatro momentos: concepção, deliberação, decisão e execução.
3) A deliberação envolve ponderar razões para agir, a decisão é escolher entre opções, e a execução é colocar o plano em prática.
O documento discute a análise e compreensão da ação humana. Explica que para entender uma ação é importante considerar as crenças e desejos do agente que motivaram tal ação. Também discute a teoria do egoísmo psicológico, que defende que todas as ações são motivadas pelo interesse pessoal, versus a visão de que existem ações altruístas motivadas por desejos de ajudar os outros.
Este documento discute a natureza da ação humana e a relação entre determinismo e livre-arbítrio. Apresenta definições de ação como acontecimentos intencionalmente causados por agentes e discute perspectivas como o determinismo, libertismo e compatibilismo sobre esta questão.
O documento discute a capacidade humana de pensamento e como ela é estudada pela psicologia. Aborda as concepções de inteligência da ciência e do senso comum, os primeiros testes de inteligência desenvolvidos por Alfred Binet e as abordagens psicológicas da inteligência como um fator mensurável versus uma qualidade dinâmica do indivíduo.
O documento descreve a rede conceitual da ação humana, definindo os principais conceitos como ação, agente, intenção, motivo, meios e fins. A ação humana é descrita como uma atividade consciente, voluntária, livre, racional e intencional realizada por um agente responsável para atingir determinados fins, guiada por uma intenção e motivos, usando meios adequados e envolvendo deliberação e decisão.
O documento discute o conceito de ação humana. Uma ação deve ser um acontecimento intencional realizado por um agente. As ações humanas são influenciadas por fatores internos como biologia e psicologia, e externos como cultura e sociedade. A socialização é um processo importante pelo qual as pessoas aprendem normas culturais que influenciam suas ações.
1) O documento discute abordagens mentalistas e comportamentais na psicologia.
2) As abordagens mentalistas veem a mente como causa do comportamento, enquanto comportamentalistas veem o comportamento como objeto de estudo.
3) Comportamentalistas argumentam que eventos mentais são também comportamentos que devem ser explicados, não causas do comportamento.
O documento discute a natureza da ação humana. Afirma que a ação humana implica escolha e é sempre motivada e intencional, enquanto os animais apenas reagem por instinto. Também diz que a ação humana requer consciência, vontade e capacidade de deliberação, ao contrário dos animais cujo comportamento é determinado biologicamente.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - 54-2023.pdfestudosfaculdade05fa
Este documento descreve uma prova sobre inteligência emocional com 9 questões. O teste está aberto entre 9 de outubro de 2023 e 16 de dezembro de 2023 e o gabarito será liberado em 17 de dezembro. O teste avalia conceitos como competência emocional, habilidades sociais, motivação e os 5 domínios da inteligência emocional.
Objetivos Teste de Filosofia Nº3 (10ºAno)Maria Freitas
O documento discute os conceitos de ação humana, livre arbítrio e determinismo. Apresenta perspectivas como o determinismo radical, libertismo e determinismo moderado sobre se as ações humanas são determinadas ou livres. Também explica os conceitos-chave da rede conceptual da ação e os fatores que condicionam as ações humanas.
O documento discute a natureza ideológica do planejamento e da ação humana. Afirma que todas as ações humanas, incluindo o planejamento, envolvem escolhas axiológicas e estão comprometidas com determinadas perspectivas político-sociais, seja de forma consciente ou inconsciente. Defende que o planejamento deve levar em conta não apenas resultados imediatos, mas também consequências a longo prazo para a sociedade de forma ampla.
1. O documento discute as características das questões filosóficas e do agir humano, distinguindo entre ações voluntárias e involuntárias.
2. Aborda o problema filosófico do livre-arbítrio e as perspectivas incompatibilista e compatibilista sobre a compatibilidade entre livre-arbítrio e determinismo.
3. Apresenta as teorias incompatibilistas, como o determinismo radical e o libertismo, e a teoria compatibilista de que livre-arbítrio e determinismo podem coexistir.
O documento discute o conceito de ação humana e liberdade. Apresenta que uma ação é um evento voluntário, consciente e intencional com base em motivos e fins. Discutem-se também os conceitos de ação determinada versus ação condicionada e as teorias do determinismo radical, libertismo e determinismo moderado sobre a compatibilidade entre livre arbítrio e determinismo.
O documento discute a importância das relações interpessoais e da percepção social. Apresenta os conceitos de percepção, atitude e diferenças individuais, e como esses fatores afetam as relações humanas e a comunicação entre as pessoas. Também descreve vários vieses cognitivos que influenciam a percepção, como a seletividade, o halo, o contraste e a estereotipagem.
1) O texto discute duas abordagens para conhecer outras pessoas: uma focada no que a pessoa é internamente vs outra focada no que a pessoa faz e como o ambiente influencia seu comportamento.
2) Argumenta que quando nos conhecemos, estamos observando respostas fisiológicas a estímulos, não processos mentais internos.
3) Defende que valores e autoconhecimento surgem das contingências ambientais que reforçam certo comportamento, não de um "eu" interno.
1) O texto discute duas abordagens para conhecer outras pessoas: uma baseada em introspecção e empatia, focando no que a pessoa "é"; outra baseada em observação do comportamento e seus determinantes ambientais.
2) Argumenta-se que o autoconhecimento se dá principalmente pela observação de estímulos e respostas, não de processos mentais internos, e que sentimentos e estados mentais são subprodutos do ambiente, não causas de comportamento.
3) Defende-se que uma abordagem behaviorista não desvaloriza o ser humano e
Este documento apresenta um resumo sobre sociologia para o Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos da Prefeitura de Franca. Ele define sociologia como a ciência que estuda a sociedade e os fenômenos sociais, explica o método da sociologia como o olhar de estranhamento para se afastar do senso comum, e discute os processos de socialização primária e secundária pelos quais os indivíduos aprendem os valores da sociedade.
O documento discute os conceitos de liberdade, determinismo e psicanálise. Apresenta as etapas da ação humana livre e define liberdade como a autonomia do indivíduo na concepção, deliberação, decisão e execução de suas ações. Também explica os níveis de consciência segundo Freud - id, ego e superego - e como as pulsões e normas sociais influenciam o comportamento humano.
Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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O presente trabalho consiste em realizar um estudo de caso de um transportador horizontal contínuo com correia plana utilizado em uma empresa do ramo alimentício, a generalização é feita em reserva do setor, condições técnicas e culturais da organização
Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoGeraldoGouveia2
Este arquivo descreve sobre o GNSS - Globas NavigationSatellite System falando sobre os sistemas de satélites globais e explicando suas características
2. 2
A FILOSOFIA DA ACÃO
Disciplina filosófica que procura compreender em que consiste
uma acão humana, identificando as condições em que o sujeito
da ação pode ou não ser responsabilizado pela mesma.
O objeto de estudo da Filosofia da Ação é a justificação da
crença na racionalidade da ação humana.
TEXTO 1
Estamos perante uma situação – problema que exige que
sejam levantadas várias questões:
1. Deixar a bebé no carro foi resultado de uma decisão
racional, deliberada e reflectida?
2. O pai tinha a intenção, a vontade e o desejo de matar a
bebé?
3. Quais os motivos que o levaram a agir daquela maneira?
4. Qual a diferença entre ser ator/agente da morte da bebé
ou ser vítima de distração?
5. Em qualquer das circunstâncias, num caso como este,
dentro de que medida será o pai responsável ou culpado?
6. Que sentido podem assumir para o pai, a partir de então,
a vida e a morte da filha?
“Recentemente li uma notícia no jornal sobre um jovem pai que se
esqueceu de deixar a sua filha bebé no infantário quando ia para o
trabalho. A bebé passou o dia todo trancada no carro num parque de
estacionamento sobreaquecido, e quando ao fim do dia o pai passou no
infantário para a ir buscar, disseram-lhe: “Hoje não a deixou cá.” Correu
de volta para o carro para a encontrar ainda presa na sua cadeirinha na
parte de trás, morta. Se o leitor conseguir ponha-se na pele deste
homem.(…)
Não sei mais nada sobre este jovem pai. É concebível que seja um ser
humano insensível e irresponsável, um vilão que merece o desprezo de
todos nós. Mas também é concebível que seja basicamente uma boa
pessoa, uma vítima do azar cósmico.” DANIEL DENNETT, A Liberdade
Evolui, Temas e Debates
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Concluindo, o facto de colocarmos todas estas questões
revela que
A ação humana não é um tema simples e pacífico
constituindo um verdadeiro problema filosófico
Uma questão se impõe
O QUE É UMA AÇÃO HUMANA ?“Recentemente li
uma notícia no jornal sobre um jovem pai que se esqueceu de
deixar a sua filha bebé no infantário quando ia paraa todo
Só compreenderemos a acão humana na sua
complexidade :
É fundamental compreender o que é referido no quadro acima para
avaliarmos aquilo que efetivamente importa na ação humana: a
responsabilização do homem.
a) Se distinguirmos o que fazemos do que nos acontece;
b) Se reconhecermos que nem tudo o que fazemos é ação, pois
nem tudo é feito voluntaria e conscientemente;
c) Se compreendermos o que são intenções, desejos e crenças ;
d) Se compreendermos o que são motivos.
e) Se tivermos em conta a difícil experiência da deliberação e da
decisão;
f) Se perspetivarmos o agente como ser livre e responsável.
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A. O QUE FAZEMOS E O QUE NOS ACONTECE
(AÇÃO E ACONTECIMENTO)
O que distingue a ação do acontecimento é a intençaõ.
É a intenção que nos permite distinguir o acontecimento da ação,
sendo que esta só se define como ação humana a partir do conceito
mencionado.
O que é a intenção?
A intenção é o objectivo que guia a ação (é uma ideia que queremos colocar
em prática). Uma verdadeira ação humana é sempre uma ação
intencional, isto é, um comportamento dirigido e controlado pelo
agente.
A intenção:
É o objetivo que guia a ação
É o que dirige a ação
Não é visível
Ao contrário do acontecimento, a ação é intencional porque é
um comportamento dirigido e controlado pelo agente.
Os acontecimentos são as coisas que acontecem e que não são resultado da
interferência humana. O ser humano não é nem a causa, nem o agente
(aquele que pratica a ação), nem o ator dos acontecimentos. É antes, o
agido (o que sofre a ação) ou o recetor dos mesmos.
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Vejamos alguns exemplos:
Morrer é algo que me acontece. Suicidar-me é algo que eu faço porque
implica uma intenção. No 1º caso, eu sou o agido ou o recetor. No 2º caso,
eu sou o agente ou o ator.
Os terramotos, as tempestades ou os tsunamis são exemplos de fenómenos
que nos acontecem. O homem não é a causa destes acontecimentos, não
interfere nem os controla, não é a sua causa.
NOTA: Face aos vários acontecimentos, o ser humano pode fazer uma série
de coisas. Face a um acontecimento como, por exemplo, o tsunami que
devastou o Sudeste Asiático, um indivíduo pode ajudar as vítimas através
de donativos ou voluntariar-se para apoiar os feridos
É importante salientar que não podemos nem devemos ficar
paralisados pelo que nos acontece.
EX: Face ao acontecimento que foi o meu nascimento, eu não posso ficar
paralisado(a). A vida foi algo que me foi dado, foi algo que me aconteceu
mas compete-me a mim conquistar essa vida que me foi dada e que eu não
escolhi. Como? Tomando decisões, traçando projectos, escolhendo
caminhos. Enfim, exercendo a minha liberdade.
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Nem tudo o que fazemos é ação, pois nem tudo é feito
voluntaria e conscientemente.
“ O verbo “fazer” cobre um campo semântico bastante mais amplo que o
substantivo “ação”. (…) Tudo quanto fazemos ou realizamos é parte da
nossa conduta, mas nem tudo o que fazemos ou realizamos constitui uma
ação. (…) Vamos reservar o termo “ação” para as coisas que
realizamos conscientemente, dando-nos conta de que as fazemos.”
Jesús Mosterin
Nota: Distinguir ato humano e ato do homem
O QUE É A AÇÃO HUMANA?
A ação humana é a acção voluntária, consciente, intencional e racional
implicando dois conceitos fundamentais e interdependentes: os conceitos de
liberdade e de responsabilidade.
http://www.youtube.com/watch?v=WOdBQYiIKWc
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ACTIVIDADE 1:
ATIVIDADE 2 (Proposta de actividade do Professor Hugo Araújo)
António deseja herdar uma fortuna e crê que o melhor a fazer para satisfazer o seu desejo é
matar o seu pai abastado. Mas este pensamento põe-no tão nervoso que, ao conduzir
desajeitadamente o seu carro, mata um peão que é, afinal, o seu pai! Cometeu ou não um
parricídio?
Questão:
É o António responsável pela morte de seu pai? A morte do pai do António foi uma acção do
António? Qual é o aspeto que nos permite dizer que um acontecimento é uma acção?
i. Será a sua associação a um ser humano? Mas há acontecimentos que envolvem
pessoas, mas que claramente não são ações – por exemplo, escorregar.
ii. Será a existência de movimentos corporais? Mas há ações sem movimento corporal
(estar imóvel a estudar) e há movimentos corporais que não são ações (respirar).
O que fazemos
Ir à praia
Respirar
Ressonar
Estudar
Sonhar
Transpirar
Ruborizar
Fumar
Acenar a um
amigo
Emprestar um
DVD
Consciente e
voluntariamente Inconsciente e involuntariamente
Consciente e
involuntariamente
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iii. Uma outra resposta a este problema afirmaria que a intenção é aquilo que distingue
os acontecimentos das ações:
Um acontecimento é uma ação apenas no caso de ser possível descrevê-lo de forma a
exibir a presença de uma intenção no agente.
O que é uma intenção? É um estado mental mediante o qual se concretiza, se anula ou se
mantém um certo estado de coisas.
Os desejos e as crenças, e o seu discutido papel causal nas ações, são exemplos de estados
mentais intencionais.
No exemplo 1, existe claramente um desejo (herdar uma fortuna) e uma crença, e parece que
à custa deles João concretiza um acontecimento – a morte de seu pai. Tudo aponta, pois, que
se trate de uma ação de João. Concorda?
A REDE CONCEPTUAL DA AÇÃO HUMANA
A acção humana implica um conjunto de conceitos , a saber:
INTENÇÕES, DESEJOS E CRENÇAS
O QUE É UMA INTENÇÃO?
A intenção é o objectivo que guia a ação (é uma ideia que queremos colocar em
prática). Uma verdadeira ação humana é sempre uma ação intencional, isto é,
um comportamento dirigido e controlado pelo agente.
As ações humanas são originadas por desejos, ou seja, são ações realizadas por
alguém que as quer realizar e que acredita que esse é o melhor meio para
atingir um fim.
Exemplo:
O João deseja jogar no euro milhões e acredita que entregar o boletim no
quiosque da Tia Maria é único meio de alcançar aquilo que deseja – jogar no
euromilhões – com vista a atingir um fim – investir em Portugal, dando o seu
contributo para que o seu país saia da crise em que está mergulhado.
NOTA:
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A ideia de PROJETO é um conceito em íntima relação com o conceito de
intenção. O PROJETO é o propósito da ação, é aquilo que queremos realizar
tendo em conta uma determinada meta ou finalidade. Responde à questão
“para que quer o agente praticar determinada acção?”
Importa salientar os seguintes aspectos:
•O projeto está orientado para o futuro, uma vez que as nossas intenções são
ideias nas quais antecipamos as nossas ações.
•A realização dos nossos projectos pressupõe aquilo a que poderemos chamar o
background, isto é, um conjunto de conhecimentos, capacidades, habilidades,
atitudes, hábitos…sem os quais os nossos projetos não se poderão realizar.
Quando os meios de que dispomos para realizarmos os nossos projectos são
insuficientes ou inadequados, a ação que queremos realizar fica comprometida.
•Por fim, diremos que a ação humana comporta duas componentes: uma
componente mental e uma componente física. Ou seja, antes de ser real, , a
ação humana- porque é projetada e pensada- tem uma existência mental.O
projeto é uma antecipação da ação. É a ação antecipada, pensada, idealizada.
MOTIVOS
Por detrás das ações que praticamos encontram-se motivos ou razões que
as explicam. O motivo é a razão que torna a ação intencional,
compeensível e explicável tanto para o agente (quem pratica a ação)
como para os outros que a sofrem.
DISTINÇÃO ENTRE INTENÇÃO E MOTIVO
A INTENÇÃO responde à pergunta “Que quer fazer aquele que
age?”. A intenção serve para identificar e nomear a acção e
está intimamente relacionada com o conceito de motivo: uma
acção só é realizada intencionalmente quando é realizada por
algum motivo.
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O MOTIVO é aquilo que nos leva a realizar a acção e responde
à questão “PORQUÊ” . Desta forma, EXPLICA e JUSTIFICA a
ação.
O motivo tem uma função de explicação e a explicação
esclarece, torna inteligível e compreensível a ação humana. Os
motivos são o motor da ação.
Nota: É importante salientar o seguinte: tendo em conta que a acção
humana reflecte a complexidade do agente, muitas vezes é difícil saber
qual ou quais os motivos que conduziram o agente a realizar determinada
determinada acção. Os motivos que nos levam a agir podem ser de ordem
racional mas também de ordem emocional, psicológica ou até inconsciente.
A DELIBERAÇÃO E A DECISÃO
O projeto ou intenção terá de ser objeto de uma decisão.
A DECISÃO é uma escolha ou opção que irá implicar um corte ou rutura
entre as diversas possibilidades de ação. Significa que escolhemos
determinado projecto em detrimento de outro. Quando decidimos estamos
ao mesmo tempo a escolher e a rejeitar. Por isso é difícil decidir.
Ex: Eu tenho a intenção de ser médico. Esse é o meu projeto de vida a nível
profissional. Para o concretizar terei de tomar uma decisão: matricular-me
no 10º ano, na área de ciências. Quando escolho esta opção estou ao
mesmo tempo a rejeitar outras opções, a saber, economia, artes,
humanidades, etc.
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DECIDIR NÃO É UMA TAREFA SIMPLES PORQUE IMPLICA
ESCOLHER UM CAMINHO E REJEITAR OUTROS
“A decisão é uma espécie de mutilação, de sacrifício consentido,
pois, ao privilegiarmos uma determinada ação, rejeitamos
outras igualmente possíveis (…) Todas as nossas decisões são
sempre uma espécie de aposta ou compromisso que exige a
aceitação do risco e, como tal, a possibilidade de sucesso mas
também a possibilidade de fracasso.”
“(…)Decidindo, tornamo-nos de certo modo criadores,
pronunciamos um Fiat: faça-se! Que isto aconteça! E assim
introduzimos algo novo na realidade, modificamo-la, uma parte
dela é obra nossa, é realizada por nós.
(…)Decidindo, escolhemo-nos e construímo-nos a nós
próprios.(…)
A decisão é uma característica exclusivamente humana. A
decisão é a pessoa respondendo “presente” a uma solicitação do
mundo, comprometendo-se para a vida e para a morte com a
resposta que dá.” E.Mounier.
QUE RELAÇÃO EXISTE ENTRE A DELIBERAÇÃO E A DECISÃO ?
Simples:
DECIDIR é difícil e, por essa razão, implica um processo de
DELIBERAÇÃO, isto é, um processo de REFLEXÃO. Antes de decidirmos
teremos que DELIBERAR, ou seja, teremos que pesar os prós e os
contras, os riscos e os benefícios das nossas decisões. A deliberação é
a fase do ato voluntário que antecede a decisão. E a deliberação é
tanto mais difícil quanto mais importante a decisão se apresentar para o
individuo.
Exemplos que mostram que a decisão e a deliberação podem ser
experiências de elevado grau de dificuldade:
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Decidir ter um filho fruto de uma violação
Decidir acusar um criminoso que é nosso amigo
Decidir emigrar
Decidir doar um órgão para ajudar um familiar doente
Etc.
Concluindo:
A Deliberação é o processo que deve anteceder a Decisão.
Vamos decidir?
Prosseguir ou não os estudos são duas possibilidades de ação. Que decisão
tomar? Vou ponderar os prós e os contras. Vejamos:
1. Prosseguir os estudos:
Prós: prosseguir os estudos aumenta a probabilidade de arranjar um
bom emprego, aumenta os nossos conhecimentos e a nossa
formação em geral.
Contra(s): prolonga a nossa dependência económica em relação aos
pais.
2. Não prosseguir os estudos:
Prós: não prosseguir os estudos poderá ter como vantagem a
entrada mais rápida no mundo do trabalho e a mais rápida
independência económicaContra(s): aumenta a possibilidade de
obter um trabalho pouco interessante, quer em termos financeiros
quer a nível de realização pessoal.
Depois de pesar os prós e os contras, o sujeito terá que optar por
uma das possibilidades. Qualquer que seja a nossa decisão, ela
marcará para sempre as nossas vidas. Para o bem ou para o mal.
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O AGENTE: LIBERDADE E RESPONSABILIDADE
A ação humana é tudo o que fazemos de modo consciente voluntário e intencional e esta
ação pode ou não, ser objeto de uma deliberação. É bom que o seja.
Quem é o autor da ação? O agente.
“ A intenção é de alguém; o motivo é o que leva alguém a fazer algo; por fim , o
agente é o que pode responder à pergunta: Quem fez isto? Mediante a resposta:
EU:”
O AGENTE que realiza as suas ações de forma consciente, livre e intencional, é o
RESPONSÁVEL pelas mesmas. Se o agente é livre para escolher, então também é
responsável.
E Ser RESPONSÁVEL é assumir as suas ações e responder por elas. Responsabilizar
o agente pelas suas ações é pressupor que o agente é LIVRE. E ser LIVRE é ter o
poder de escolher entre alternativas possíveis, sem ser constrangido ou submetido a
pressões extremas.
Na ação humana LIBERDADE e RESPONSABILIDADE são as duas faces da mesma moeda.
São interdependentes e não podem ser consideradas isolada.
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Concluindo, falar de acção implica falar de um agente, de uma
intenção/projeto e de uma motivação:
INTENÇÃO/PROJETO
o mesmo que projeto, isto é, aquilo que nos propomos fazer
ou o propósito da ação (implica a tomada de consciência do
sentido dos nossos atos); o sentido da ação, isto é, o
significado atribuído a uma ação, identificado através da
resposta à pergunta «o quê?»ou "para quê".
O MOTIVO
identifica e explica as suas razões da ação; refere-se ao
porquê da intenção, ou seja, «o que é que levou A a fazer
X»; distingue-se do conceito de causa, porque ao
identificarmos os motivos não podemos considerar que
existe sempre entre eles e a intenção uma relação
necessária; há que ter em conta a intervenção da vontade.
A causa faria ocorrer a ação independentemente da
vontade do agente.
O AGENTE
o autor da intenção e da ação , isto é, o que pratica a ação;
identifica aquele que, por sua iniciativa (livre e
voluntariamente), produz alterações no decorrer normal
das coisas; por ser o autor, isto é, aquele que pratica uma
ação intencionalmente, é aquele a quem se atribui a
responsabilidade da ação, isto é, aquele que responde por
ela.
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Definição dos conceitos nucleares
Ação: é uma interferência consciente e voluntária de um ser
humano (o agente), dotado de razão e de vontade, no normal
decurso das coisas, que sem a sua inferência seguiriam um
caminho distinto;
Agente: é o ser humano que realiza consciente e
voluntariamente uma acção;
Intenção: é o quê e o para quê, isto é, o propósito que o
agente quer atingir;
Motivo: é a razão pela qual ele age.
QUESTÃO FUNDAMENTAL:
MAS…SERÁ QUE SOMOS EFETIVAMENTE LIVRES OU
ESTAMOS DETERMINADOS ?
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DETERMINISMO E LIBERDADE NA AÇÃO HUMANA
O Livre Arbítrio
A noção de liberdade corresponde ao livre - arbítrio, isto é, à
possibilidade de escolha e de autodeterminação, ou ao ato voluntário,
autónomo e independente de qualquer constrangimento e coação externa
ou interna.
O livre - arbítrio corresponde a uma vontade livre e
responsável de um agente racional.
Questões que se impõe:
Será que somos livres ou estamos determinados?
Será que a nossa vontade é verdadeiramente autónoma e
independente de quaisquer constrangimentos ou condicionalismos
externos e internos?
Não existirão condicionalismos que limitam ou que anulam a nossa
liberdade ou livre-arbítrio?
Se alguém é forçado a agir de uma certa forma, será legítimo
responsabilizá-lo pela sua «ação»?
Que “forças” condicionam as nossas ações?
Só poderemos responder a estas questões se
conhecermos as Condicionantes da Ação
Humana.
A liberdade é um fato da nossa experiência. Contudo, esta é uma
liberdade condicionada, situada, inserida no real e não uma
liberdade absoluta.
A nossa liberdade não é sinónimo de omnipotência. Não podemos
fazer tudo o que queremos ou o que nos apetece uma vez que há
condicionantes de vária ordem que limitam a nossa liberdade.
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“ A liberdade ( que consiste em escolher dentro do possível) não
é a mesma coisa que a omnipotência ( que seria alguém poder
conseguir sempre aquilo que quer(…)”
Existem algumas condicionantes que limitam a nossa
liberdade de ação. Contudo, afirmar que a nossa
liberdade está condicionada não significa dizer que ela
está determinada. Afirmar que a nossa liberdade está
condicionada significa que não somos completamente
livres, mas que conservamos a liberdade suficiente para
saber que , em muitos casos, somos responsáveis pelos
nossos atos.
Podemos reconhecer os seguintes tipos de
condicionantes da acção humana:
a) CONDICIONANTES FÍSICAS E BIOLOGICAS
A nível das condicionantes físicas estamos condicionados pelas leis da
natureza que não podemos ultrapassar, como por exemplo, a lei da
gravidade ou a lei da causa/efeito. Acontece-nos estarmos submetidos a
estas leis e sofrê-las, recebê-las.
A nível das condicionantes biológicas é certo que tal como os outros
animais, todos nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. E é
impossível escapar a esta programação natural.
Somos ainda, portadores de um bilhete de identidade genético que
condiciona fortemente as nossas características físicas, psicológicas e
intelectuais.
Estamos de acordo que há coisas que a nossa constituição biológica
não nos permite fazer. Não podemos voar ou descer ao fundo do mar,
não possuímos a velocidade natural dos outros animais nem as garras com
que eles se defendem, não podemos ver nem o infinitamente grande nem o
infinitamente pequeno. Enfim, somos uma espécie biologicamente
inacabada.
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Contudo, convém salientar que a hereditariedade individual ou
específica não é destino. Apenas um exemplo: Imaginemos que uma
criança tem um genótipo que a predispõe para ter uma inteligência média.
Suponhamos um cenário possível: a criança cresce e é educada num meio
favorecido sob vários aspetos, nomeadamente estimulante a nível
inteletual. É muito provável que esta criança desenvolva uma inteligência
acima da média.
Enfim, somos uma espécie biologicamente inacabada mas somos…
infinitamente ricos em possibilidades o que significa que somos tão
possíveis quanto reais.
Vejamos:
“ No animal a pauta de conduta específica permanece invariável
enquanto a espécie sobrevive. Salvo ligeiras variações situacionais, o
rouxinol atual canta como cantou o primeiro dos rouxinóis…
O homem, pelo contrário, século após século, é diferente daquilo que
havia sido.(…) em três milhões de anos o género humano passou do
nível rudimentar do homo habilis até àquele que inteletual, técnica e
esteticamente alcançaram os superiores do Homo sapiens sapiens.
Do ponto de vista da sua conduta, o homem é um animal
inquietum e a inquietação é a raiz do desejo de “ser mais” e
“ser outra coisa” (…)”
A incompletude biológica do homem levou-o a querer encontrar
soluções, inventando, criando, transformando, agindo. O homem é
um agente criador, a tal ponto que construiu um mundo artificial,
social e evolutivo que designamos por cultura. E é nesse mundo que
, através da sua ação, o homem se faz homem. O homem faz e,
fazendo, faz-se. Faz-se homem…com os outros homens. E os outros
homens não nos limitam mas fazem-nos ser e crescer.
b) CONDICIONANTES PSICOLÓGICAS
As nossas ações estão dependentes das nossas características
psicológicas, nomeadamente da personalidade do agente, do seu
temperamento, do seu carácter ou dos seus estados psicológicos
temporários, como a alegria, a tristeza, a depressão, etc.
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c) CONDICIONANTES HISTÓRICO- CULTURAIS
A ação humana também depende do ambiente social, cultural, científico,
tecnológico e histórico em que se desenrola. A ação humana é sempre
uma ação contextualizada o que significa que o conjunto de regras
sociais, hábitos, costumes e padrões culturais, o tipo de socialização e de
educação irão condicionar os nossos modos de pensar, sentir e agir. Ex: A
ditadura limita a liberdade do homem mas também abre a possibilidade à
conquista dessa liberdade através de ações de contestação que podem
culminar em revoluções.
d)O PESO DO PASSADO
“A nossa liberdade atual está condicionada pela história da nossa
liberdade.” José-Luís Aranguren
Isto é, a nossa liberdade atual está condicionada pelas escolhas que fizemos
no passado. Refazer a nossa vida é bastante difícil e, muitas vezes,
impossível, devido aos compromissos, obrigações e deveres que assumimos
no passado. O uso que fazemos da nossa liberdade vai ter implicações
no presente e no futuro.
“A morte fecha a história da nossa liberdade, anula todas as
possibilidades, transforma a vida em algo que, feito e terminado,
fica à mercê dos juízos dos outros e da sua memória.”
Adaptado de vários manuais