O documento discute a literatura do século XIX no Brasil e na Europa, desde o Romantismo até o Simbolismo. Apresenta o contexto socioeconômico do Romantismo e sua temática, incluindo a idealização da natureza e da morte como forma de evasão. Também aborda o Realismo/Naturalismo e seu enfoque na realidade social da época.
O documento descreve o movimento artístico e cultural do Realismo que se desenvolveu no século XIX. O Realismo se caracterizou pela abordagem de temas sociais e tratamento objetivo da realidade humana, com linguagem política e denúncia de problemas sociais como miséria e pobreza. Uma corrente do Realismo foi o Naturalismo, que também apresentou uma visão objetiva da realidade, mas sem o conteúdo ideológico do Realismo.
O documento descreve o movimento artístico do Realismo no século XIX, caracterizado pela representação objetiva da realidade através de temas sociais como a pobreza. Também aborda o estilo arquitetônico do ferro na mesma época, impulsionado pela revolução industrial e exemplificado por obras como a Torre Eiffel.
O capítulo descreve a entrada de uma borboleta negra no quarto do narrador e sua interação com o inseto. Apesar de assustado inicialmente, o narrador acaba matando a borboleta acidentalmente. Ele reflete sobre o ocorrido de forma realista e racional, imaginando a perspectiva do inseto.
O documento discute o movimento literário do Realismo no século 19. Resume-se em 3 pontos:
1) O Realismo surgiu como reação ao sentimentalismo do Romantismo, buscando retratar a realidade de forma objetiva.
2) Abordou temas sociais como a hipocrisia burguesa e a crítica às instituições através do romance.
3) Autores portugueses importantes foram Eça de Queirós, que escreveu obras como O Crime do Padre Amaro, e Ramalho Ortigão.
1) O documento descreve o surgimento e as principais características do Simbolismo na França, Portugal e Brasil no final do século XIX;
2) Os maiores representantes do Simbolismo português foram Eugênio de Castro, Antônio Nobre e Camilo Pessanha;
3) No Brasil, Cruz e Sousa foi o maior expoente do movimento Simbolista, utilizando uma linguagem metafórica e musical para expressar o sofrimento humano.
1) O documento discute a literatura brasileira do período arcadista, que surgiu no século 18 em Minas Gerais após o ciclo do ouro.
2) A sociedade mineira passou por transformações com o surgimento de cidades, estimulando novas formas de expressão literária como saraus e academias.
3) Autores como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga introduziram o estilo arcadista no Brasil através de poemas que imitavam a natureza e os clássicos
O documento resume as principais características da literatura romântica no Brasil e apresenta os principais autores e obras do período. O romantismo valorizava a natureza, a religiosidade, o amor e a figura feminina idealizada. A poesia romântica teve três fases principais e foi influenciada por Lord Byron. Na prosa, destacaram-se obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A escrava Isaura.
O documento descreve o surgimento e características do movimento literário Parnasianismo no Brasil no final do século XIX. Os poetas parnasianos valorizavam a perfeição formal e se inspiravam nos modelos clássicos, rejeitando o sentimentalismo do Romantismo. As principais figuras do Parnasianismo brasileiro foram Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.
O documento descreve o movimento artístico e cultural do Realismo que se desenvolveu no século XIX. O Realismo se caracterizou pela abordagem de temas sociais e tratamento objetivo da realidade humana, com linguagem política e denúncia de problemas sociais como miséria e pobreza. Uma corrente do Realismo foi o Naturalismo, que também apresentou uma visão objetiva da realidade, mas sem o conteúdo ideológico do Realismo.
O documento descreve o movimento artístico do Realismo no século XIX, caracterizado pela representação objetiva da realidade através de temas sociais como a pobreza. Também aborda o estilo arquitetônico do ferro na mesma época, impulsionado pela revolução industrial e exemplificado por obras como a Torre Eiffel.
O capítulo descreve a entrada de uma borboleta negra no quarto do narrador e sua interação com o inseto. Apesar de assustado inicialmente, o narrador acaba matando a borboleta acidentalmente. Ele reflete sobre o ocorrido de forma realista e racional, imaginando a perspectiva do inseto.
O documento discute o movimento literário do Realismo no século 19. Resume-se em 3 pontos:
1) O Realismo surgiu como reação ao sentimentalismo do Romantismo, buscando retratar a realidade de forma objetiva.
2) Abordou temas sociais como a hipocrisia burguesa e a crítica às instituições através do romance.
3) Autores portugueses importantes foram Eça de Queirós, que escreveu obras como O Crime do Padre Amaro, e Ramalho Ortigão.
1) O documento descreve o surgimento e as principais características do Simbolismo na França, Portugal e Brasil no final do século XIX;
2) Os maiores representantes do Simbolismo português foram Eugênio de Castro, Antônio Nobre e Camilo Pessanha;
3) No Brasil, Cruz e Sousa foi o maior expoente do movimento Simbolista, utilizando uma linguagem metafórica e musical para expressar o sofrimento humano.
1) O documento discute a literatura brasileira do período arcadista, que surgiu no século 18 em Minas Gerais após o ciclo do ouro.
2) A sociedade mineira passou por transformações com o surgimento de cidades, estimulando novas formas de expressão literária como saraus e academias.
3) Autores como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga introduziram o estilo arcadista no Brasil através de poemas que imitavam a natureza e os clássicos
O documento resume as principais características da literatura romântica no Brasil e apresenta os principais autores e obras do período. O romantismo valorizava a natureza, a religiosidade, o amor e a figura feminina idealizada. A poesia romântica teve três fases principais e foi influenciada por Lord Byron. Na prosa, destacaram-se obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A escrava Isaura.
O documento descreve o surgimento e características do movimento literário Parnasianismo no Brasil no final do século XIX. Os poetas parnasianos valorizavam a perfeição formal e se inspiravam nos modelos clássicos, rejeitando o sentimentalismo do Romantismo. As principais figuras do Parnasianismo brasileiro foram Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.
O Realismo surgiu no Brasil no século XIX, representado principalmente por obras literárias como Memórias Póstumas de Brás Cubas e pelo pintor Gustave Couber. Esse movimento artístico retratava de forma realista cenas do cotidiano, especialmente dos mais pobres, e problemas sociais como miséria e exploração. Autores como Machado de Assis e Aluísio Azevedo se destacaram nessa corrente.
O documento discute o humanismo como uma corrente cultural que floresceu na Europa no período da transição entre a Idade Média e o Renascimento. Defende valores humanistas como a valorização do ser humano, exemplificados por figuras como Einstein e Gandhi. Aponta também que o humanismo inspirou o pensamento filosófico deste período histórico.
Questões - Quinhentismo, Barroco e ArcadismoGabriella Lima
O documento apresenta um poema de Tomas A. Gonzaga sobre a beleza de Marília e o amor que sente por ela, característico do movimento Arcádico. Em seguida, há questões sobre as marcas do Arcadismo presentes no poema, sendo a idealização da vida pastoral e da natureza uma delas.
O documento discute o contexto histórico e social do período simbolista na Europa no final do século XIX, caracterizando-o por um pessimismo e busca por espiritualidade. Apresenta também os principais autores e obras do simbolismo em Portugal e no Brasil, destacando a ênfase na musicalidade, subjetivismo e temas místicos.
O documento resume as principais escolas literárias brasileiras desde o Quinhentismo até o Modernismo, destacando autores e obras de cada período. As escolas literárias mencionadas são: Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Parnasianismo, Naturalismo, Realismo, Simbolismo, Pré-Modernismo e Modernismo. O texto também fornece breves informações sobre a literatura de descobrimento do Brasil no século XVI.
Este documento fornece um resumo do contexto histórico e literário do Trovadorismo em Portugal durante a Idade Média, descrevendo a estrutura social feudal, o surgimento das cantigas e seus principais temas e formas, como as cantigas líricas, satíricas e de escárnio e maldizer. Também apresenta exemplos de cantigas medievais e seus autores.
O documento descreve o Romantismo em Portugal, dividido em três fases. A primeira fase (1825-1840) foi influenciada por nacionalismo e medievalismo, com autores como Almeida Garret e Alexandre Herculano. A segunda fase (1840-1860) foi marcada por excessos emocionais e escapismo, com Camilo Castelo Branco. A terceira fase (1860-1880) teve uma transição para o realismo, com autores como Júlio Diniz descrevendo a vida simples do campo.
O documento discute as características do Realismo e do Naturalismo na literatura, comparando-os com o Romantismo. Apresenta os principais autores desses movimentos no Brasil, como Machado de Assis, Aluízio Azevedo e Raul Pompéia. Explica que o Realismo faz uma análise psicológica da sociedade através de personagens da classe dominante, enquanto o Naturalismo valoriza os grupos marginalizados e é influenciado pelas teorias de Darwin.
1. O documento discute o conceito de arte ao longo da história, desde a antiguidade até a era contemporânea. 2. São abordados os fatores que influenciam a obra de arte, como a personalidade do artista, as ideias da época e os conhecimentos técnicos. 3. Também são discutidas teorias sobre a função da arte, como imitação da realidade, expressão de emoções e mudança social.
O Arcadismo foi um movimento cultural e literário que surgiu na Europa no século XVIII e se desenvolveu no Brasil na segunda metade desse século. Caracterizava-se pela idealização da vida pastoral e valores simples em contraste com a vida nas cidades. Alguns dos principais poetas desse movimento no Brasil foram Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e Frei Santa Rita Durão.
O documento descreve o realismo e o naturalismo nas artes, principalmente na literatura. O realismo surgiu na França no século XIX como uma reação ao romantismo, buscando retratar a realidade de forma objetiva. No Brasil, Machado de Assis publicou o primeiro romance realista em 1881. O naturalismo foi uma radicalização do realismo, mostrando que o indivíduo é determinado pelo ambiente e hereditariedade. O Mulato de Aluísio Azevedo é considerado o marco inicial do naturalismo no Brasil.
Este documento apresenta um resumo da obra e da vida do escritor brasileiro José de Alencar: (1) Alencar foi um dos maiores escritores românticos brasileiros que viveu de 1829 a 1877; (2) Sua obra mais famosa foi o romance Indianista "Iracema" que simboliza o encontro entre os povos indígena e europeu na formação do Brasil; (3) Alencar escreveu romances que retratavam diferentes regiões do Brasil contribuindo para a formação de uma identidade nacional.
O documento descreve o movimento artístico e literário do Realismo no século XIX, que se caracterizou por retratar temas sociais e a realidade de forma objetiva. Os principais pintores realistas foram Manet, Courbet e Millet, enquanto a literatura realista se desenvolveu a partir da segunda metade do século.
Realismo e naturalismo no brasil completolucasmota251
O documento discute o realismo e naturalismo na literatura brasileira no século XIX. Apresenta o contexto histórico do período e características desses movimentos literários, como o compromisso com a realidade e a preferência pela narrativa. Também lista autores importantes como Aluísio Azevedo e Raul Pompéia e suas principais obras, como O Cortiço e O Ateneu.
O documento descreve o trovadorismo na Idade Média, incluindo seu contexto histórico, cultural e artístico. Detalha os principais gêneros de cantigas trovadoras e fornece exemplos, como a Cantiga de Amor de Afonso Fernandes e a Cantiga de Amigo de Dom Dinis. Também lista alguns dos principais trovadores como Paio Soares de Taveirós, D. Dinis, e D. Afonso X.
O documento discute conceitos fundamentais de literatura, incluindo que obras literárias são fruto da imaginação do autor e podem alterar a realidade, que textos literários usam linguagem conotativa ao contrário de textos não literários, e que a literatura tem funções como catártica, cognitiva e de despertar o senso crítico.
O documento resume os principais temas abordados pelo poeta Cesário Verde: a oposição entre a mulher do campo e da cidade, o campo versus a cidade, e questões sociais como a opressão dos desfavorecidos.
[1] O documento discute elementos da narrativa como enredo, peripécias e foco narrativo.
[2] Apresenta diferentes tipos de narradores como onisciente, protagonista e testemunha.
[3] Também aborda outros elementos como personagens, tempo e espaço nas narrativas.
O documento descreve o Arcadismo e o Iluminismo, movimentos literários e filosóficos do século XVIII na França. O Arcadismo refletia a ideologia da aristocracia em decadência e da burguesia insatisfeitas com o absolutismo, valorizando a simplicidade e a vida no campo. Já o Iluminismo teve como base uma revolução filosófica que defendia o domínio da razão sobre visões teocêntricas.
O documento descreve características da literatura brasileira da 3a Geração Modernista e da Geração de 45, com foco na prosa introspectiva de Clarice Lispector e Guimarães Rosa e na poesia engajada de João Cabral de Melo Neto. Também resume movimentos literários posteriores como a Poesia Concreta, Neoconcretismo e Poesia Marginal.
O documento discute o Romantismo como movimento artístico que surgiu no século XIX e expressou os anseios da burguesia recém-chegada ao poder na França. A arte romântica rompeu com os modelos clássicos e adotou uma linguagem mais direta e simples, centrada nos sentimentos e na vida cotidiana da classe média. O Romantismo também influenciou a arte em Portugal.
O documento descreve o movimento romântico na Europa entre os séculos XVIII e XIX, caracterizado pela ênfase na subjetividade, emoção e individualismo em oposição ao racionalismo iluminista. Apresenta características como o sentimentalismo, a idealização, a interação entre a natureza e o eu lírico e o interesse pelo medievalismo e indianismo.
O Realismo surgiu no Brasil no século XIX, representado principalmente por obras literárias como Memórias Póstumas de Brás Cubas e pelo pintor Gustave Couber. Esse movimento artístico retratava de forma realista cenas do cotidiano, especialmente dos mais pobres, e problemas sociais como miséria e exploração. Autores como Machado de Assis e Aluísio Azevedo se destacaram nessa corrente.
O documento discute o humanismo como uma corrente cultural que floresceu na Europa no período da transição entre a Idade Média e o Renascimento. Defende valores humanistas como a valorização do ser humano, exemplificados por figuras como Einstein e Gandhi. Aponta também que o humanismo inspirou o pensamento filosófico deste período histórico.
Questões - Quinhentismo, Barroco e ArcadismoGabriella Lima
O documento apresenta um poema de Tomas A. Gonzaga sobre a beleza de Marília e o amor que sente por ela, característico do movimento Arcádico. Em seguida, há questões sobre as marcas do Arcadismo presentes no poema, sendo a idealização da vida pastoral e da natureza uma delas.
O documento discute o contexto histórico e social do período simbolista na Europa no final do século XIX, caracterizando-o por um pessimismo e busca por espiritualidade. Apresenta também os principais autores e obras do simbolismo em Portugal e no Brasil, destacando a ênfase na musicalidade, subjetivismo e temas místicos.
O documento resume as principais escolas literárias brasileiras desde o Quinhentismo até o Modernismo, destacando autores e obras de cada período. As escolas literárias mencionadas são: Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Parnasianismo, Naturalismo, Realismo, Simbolismo, Pré-Modernismo e Modernismo. O texto também fornece breves informações sobre a literatura de descobrimento do Brasil no século XVI.
Este documento fornece um resumo do contexto histórico e literário do Trovadorismo em Portugal durante a Idade Média, descrevendo a estrutura social feudal, o surgimento das cantigas e seus principais temas e formas, como as cantigas líricas, satíricas e de escárnio e maldizer. Também apresenta exemplos de cantigas medievais e seus autores.
O documento descreve o Romantismo em Portugal, dividido em três fases. A primeira fase (1825-1840) foi influenciada por nacionalismo e medievalismo, com autores como Almeida Garret e Alexandre Herculano. A segunda fase (1840-1860) foi marcada por excessos emocionais e escapismo, com Camilo Castelo Branco. A terceira fase (1860-1880) teve uma transição para o realismo, com autores como Júlio Diniz descrevendo a vida simples do campo.
O documento discute as características do Realismo e do Naturalismo na literatura, comparando-os com o Romantismo. Apresenta os principais autores desses movimentos no Brasil, como Machado de Assis, Aluízio Azevedo e Raul Pompéia. Explica que o Realismo faz uma análise psicológica da sociedade através de personagens da classe dominante, enquanto o Naturalismo valoriza os grupos marginalizados e é influenciado pelas teorias de Darwin.
1. O documento discute o conceito de arte ao longo da história, desde a antiguidade até a era contemporânea. 2. São abordados os fatores que influenciam a obra de arte, como a personalidade do artista, as ideias da época e os conhecimentos técnicos. 3. Também são discutidas teorias sobre a função da arte, como imitação da realidade, expressão de emoções e mudança social.
O Arcadismo foi um movimento cultural e literário que surgiu na Europa no século XVIII e se desenvolveu no Brasil na segunda metade desse século. Caracterizava-se pela idealização da vida pastoral e valores simples em contraste com a vida nas cidades. Alguns dos principais poetas desse movimento no Brasil foram Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e Frei Santa Rita Durão.
O documento descreve o realismo e o naturalismo nas artes, principalmente na literatura. O realismo surgiu na França no século XIX como uma reação ao romantismo, buscando retratar a realidade de forma objetiva. No Brasil, Machado de Assis publicou o primeiro romance realista em 1881. O naturalismo foi uma radicalização do realismo, mostrando que o indivíduo é determinado pelo ambiente e hereditariedade. O Mulato de Aluísio Azevedo é considerado o marco inicial do naturalismo no Brasil.
Este documento apresenta um resumo da obra e da vida do escritor brasileiro José de Alencar: (1) Alencar foi um dos maiores escritores românticos brasileiros que viveu de 1829 a 1877; (2) Sua obra mais famosa foi o romance Indianista "Iracema" que simboliza o encontro entre os povos indígena e europeu na formação do Brasil; (3) Alencar escreveu romances que retratavam diferentes regiões do Brasil contribuindo para a formação de uma identidade nacional.
O documento descreve o movimento artístico e literário do Realismo no século XIX, que se caracterizou por retratar temas sociais e a realidade de forma objetiva. Os principais pintores realistas foram Manet, Courbet e Millet, enquanto a literatura realista se desenvolveu a partir da segunda metade do século.
Realismo e naturalismo no brasil completolucasmota251
O documento discute o realismo e naturalismo na literatura brasileira no século XIX. Apresenta o contexto histórico do período e características desses movimentos literários, como o compromisso com a realidade e a preferência pela narrativa. Também lista autores importantes como Aluísio Azevedo e Raul Pompéia e suas principais obras, como O Cortiço e O Ateneu.
O documento descreve o trovadorismo na Idade Média, incluindo seu contexto histórico, cultural e artístico. Detalha os principais gêneros de cantigas trovadoras e fornece exemplos, como a Cantiga de Amor de Afonso Fernandes e a Cantiga de Amigo de Dom Dinis. Também lista alguns dos principais trovadores como Paio Soares de Taveirós, D. Dinis, e D. Afonso X.
O documento discute conceitos fundamentais de literatura, incluindo que obras literárias são fruto da imaginação do autor e podem alterar a realidade, que textos literários usam linguagem conotativa ao contrário de textos não literários, e que a literatura tem funções como catártica, cognitiva e de despertar o senso crítico.
O documento resume os principais temas abordados pelo poeta Cesário Verde: a oposição entre a mulher do campo e da cidade, o campo versus a cidade, e questões sociais como a opressão dos desfavorecidos.
[1] O documento discute elementos da narrativa como enredo, peripécias e foco narrativo.
[2] Apresenta diferentes tipos de narradores como onisciente, protagonista e testemunha.
[3] Também aborda outros elementos como personagens, tempo e espaço nas narrativas.
O documento descreve o Arcadismo e o Iluminismo, movimentos literários e filosóficos do século XVIII na França. O Arcadismo refletia a ideologia da aristocracia em decadência e da burguesia insatisfeitas com o absolutismo, valorizando a simplicidade e a vida no campo. Já o Iluminismo teve como base uma revolução filosófica que defendia o domínio da razão sobre visões teocêntricas.
O documento descreve características da literatura brasileira da 3a Geração Modernista e da Geração de 45, com foco na prosa introspectiva de Clarice Lispector e Guimarães Rosa e na poesia engajada de João Cabral de Melo Neto. Também resume movimentos literários posteriores como a Poesia Concreta, Neoconcretismo e Poesia Marginal.
O documento discute o Romantismo como movimento artístico que surgiu no século XIX e expressou os anseios da burguesia recém-chegada ao poder na França. A arte romântica rompeu com os modelos clássicos e adotou uma linguagem mais direta e simples, centrada nos sentimentos e na vida cotidiana da classe média. O Romantismo também influenciou a arte em Portugal.
O documento descreve o movimento romântico na Europa entre os séculos XVIII e XIX, caracterizado pela ênfase na subjetividade, emoção e individualismo em oposição ao racionalismo iluminista. Apresenta características como o sentimentalismo, a idealização, a interação entre a natureza e o eu lírico e o interesse pelo medievalismo e indianismo.
O documento descreve a primeira geração do Romantismo brasileiro, incluindo seus principais escritores como Gonçalves Dias e José de Alencar. Explica que eles foram importantes para a identidade nacional ao exaltar características nacionais e o sentimento patriótico através da descoberta da paisagem tropical brasileira. Também discute as características do período histórico e do sentimento do povo durante o Romantismo no Brasil.
O documento apresenta um resumo sobre o movimento Romantismo no século XVIII na Europa e no Brasil. O Romantismo surgiu como uma reação ao racionalismo do período neoclássico e enfatizava o subjetivismo e a expressão das emoções. No Brasil, autores como Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e principalmente José de Alencar ajudaram a desenvolver uma literatura nacional romântica com temas indianistas e regionais.
O documento descreve o movimento artístico e filosófico do Romantismo na Europa entre os séculos XVIII e XIX. O Romantismo surgiu como uma reação contra o racionalismo e valorizou o subjetivismo, o nacionalismo e a imaginação individual. Promoveu temas como o sentimentalismo, a natureza, o medievalismo e o indianismo. Manifestou-se nas artes como a literatura, a pintura e a música.
O documento descreve o surgimento e desenvolvimento do Romantismo em Portugal no século XVIII. Influenciado pelas revoluções francesa e industrial, o Romantismo promoveu a liberdade de expressão contra os padrões clássicos. Escritores como Almeida Garrett e Alexandre Herculano assimilaram aspectos românticos em suas obras, ajudando a difundir o movimento em Portugal.
O documento discute as características do movimento Romantismo, incluindo o subjetivismo, a idealização do mundo e da mulher, e a ênfase na natureza e nas emoções. Também aborda como o Romantismo se manifestou na literatura, pintura e outras artes.
O documento discute o movimento literário Realismo no século XIX, caracterizado pela objetividade e fidelidade à realidade em contraste com o Romantismo. Apresenta como o Realismo surgiu na França em resposta à Revolução Industrial e como autores como Flaubert, Balzac e Eça de Queirós criticaram a sociedade burguesa em suas obras.
O documento descreve o Romantismo como um movimento artístico do século XIX que enfatizava os sentimentos e a subjetividade do indivíduo. Os autores românticos retratavam o drama humano e desejos de escapismo, voltando-se para dentro de si mesmos. As características da linguagem romântica incluíam o uso do eu lírico, sentimentalismo e a natureza como reflexo dos sentimentos do autor.
O documento define o Romantismo como um movimento artístico e filosófico que surgiu no século XVIII na Europa em oposição ao racionalismo. Caracterizou-se pela subjetividade, emoção e ênfase no indivíduo. No Brasil, coincidiu com a independência política em 1822 e teve como marco inicial a publicação do poema "Camões", em 1825.
O documento descreve o contexto histórico-cultural e as principais características do Romantismo no Brasil entre 1836-1881. O Romantismo surgiu após a vinda da família real portuguesa ao Brasil e a independência política em 1822, buscando enfatizar o nacionalismo e a independência literária. A primeira geração foi marcada pelo indianismo e exaltação da natureza, enquanto a segunda se caracterizou pelo mal do século e a terceira pela defesa de ideias liberais.
O documento descreve o Quinhentismo, período literário do século XVI no Brasil que abrange as primeiras manifestações literárias sobre o país, principalmente obras de viajantes e do jesuíta José de Anchieta. Também resume o período Barroco no século XVII, marcado por conflitos, e apresenta seus principais características e representantes, como Gregório de Matos. Por fim, aborda o período Arcadista do século XVIII, influenciado pelo neoclassicismo, e seus autores, como Basílio da Gama.
O documento descreve o movimento artístico e literário do Romantismo: (1) Surgiu na Europa no século XVIII e influenciou literatura, pintura, música e arquitetura; (2) Valorizava a subjetividade, emoções e idealização da natureza; (3) No Brasil, destacaram-se autores como Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Castro Alves que abordaram temas nacionais, existenciais e sociais.
O documento descreve o movimento artístico Romantismo que surgiu na Europa no século XVIII. Influenciou literatura, pintura, música e arquitetura, enfatizando subjetivismo, sentimentalismo e natureza. Também discute as principais características como liberdade criativa, nacionalismo, idealismo e escapismo como resposta às revoluções da época.
O documento discute as características do movimento literário Romantismo, incluindo seu contexto histórico no século XVIII e início do século XIX na Europa. O Romantismo valorizou o individualismo, a emoção e a liberdade criativa em oposição aos modelos clássicos. A natureza foi vista como um refúgio para os sentimentos humanos.
O documento descreve os principais aspectos do Romantismo no século XIX, incluindo suas origens na ascensão da burguesia após revoluções como a Revolução Francesa. Discutem-se características como a liberdade de criação, o individualismo e o sentimentalismo. Também são abordados os principais autores e obras do Romantismo no Brasil, que buscou desenvolver uma literatura nacional enquanto reproduzia modelos europeus.
O Romantismo foi um movimento artístico e filosófico que surgiu no século XVIII na Europa em oposição ao racionalismo do período neoclássico. Caracterizou-se pelo nacionalismo, subjetivismo e foco no indivíduo. Manifestou-se principalmente na literatura e música, com ênfase nos sentimentos, natureza e idealização da realidade.
O documento descreve as características e autores do Romantismo no Brasil, dividido em três gerações. A primeira geração é chamada de nacionalista ou indianista e exaltava a natureza e o índio como herói nacional, com autores como Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães. A segunda geração é marcada pelo mal-do-século e a fuga da realidade. A terceira geração é conhecida pela poesia social e libertária.
O documento descreve o contexto histórico e as características principais do movimento Romântico na literatura européia e brasileira no século XIX. Apresenta os autores mais influentes como Goethe e Lord Byron na Europa e Gonçalves Dias e Álvares de Azevedo no Brasil. Resume que o Romantismo surgiu após a Revolução Francesa e valorizou a liberdade, subjetividade e natureza em oposição aos valores clássicos.
O documento resume o Romantismo como um movimento artístico e filosófico que surgiu na Europa no final do século XVIII, caracterizado por uma visão de mundo subjetiva e centrada no indivíduo, cultivando emoções como o lirismo. No Brasil, o Romantismo enfatizou o nacionalismo e elementos da natureza brasileira.
1) O documento discute o realismo de Machado de Assis e como ele inovou a estrutura dos romances.
2) A produção de Machado é dividida em duas fases, romântica e realista, sendo esta última mais substancial.
3) Nos romances da primeira fase, os personagens ainda são lineares e os enredos focados em ação, mas já há sinais do estilo maduro de Machado.
O documento apresenta um resumo dos aspectos estruturais e temáticos dos contos presentes no livro "Feijão de Cego", do autor Vladimir Souza Carvalho. Os contos retratam a sociedade rural e patriarcal do agreste sergipano, com temáticas como violência, traição e opresão da mulher. A linguagem utilizada mistura elementos regionais com um estilo mais culto, preservando o caráter memorialista das histórias.
O documento descreve a vida e obra do poeta brasileiro Olavo Bilac, um dos principais nomes do movimento parnasiano no Brasil. Aborda sua carreira como poeta, jornalista e inspetor escolar, além de detalhar suas principais características poéticas e temas recorrentes em sua obra.
1) O documento apresenta três poemas de autores e estilos diferentes: o primeiro é de Raimundo Correia e descreve a nudez feminina de forma erótica; o segundo é de Francisca Júlia e é considerado parnasiano pela estrutura e temática; o terceiro é de Olavo Bilac e também é parnasiano apesar de apresentar um lirismo romântico.
Este documento discute como reconhecer a estética e temática de textos poéticos através da análise de características formais e de conteúdo. Apresenta exemplos de poemas pertencentes ao Romantismo, Parnasianismo e Simbolismo e destaca elementos como a presença do "Eu lírico", função da linguagem, estrutura e temas abordados em cada estilo. Conclui que embora formas como o soneto possam ser usadas em diferentes épocas, o contexto histórico e estilístico é fundamental
Este documento discute os estilos poéticos do Romantismo, Parnasianismo e Simbolismo, fornecendo exemplos de poemas para ilustrar as características de cada um. Analisa a temática, estrutura, linguagem e posição do "Eu lírico" em cada poema para identificar a que estética pertencem. Conclui que embora formas poéticas como o soneto possam ser usadas em diferentes estilos, o reconhecimento das especificidades de cada um é essencial para identificar a que escola literária cada texto se vin
O documento apresenta informações sobre autores e obras da poesia Parnasiana e Simbolista no Brasil. Apresenta os principais traços da poesia de Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac como representantes do Parnasianismo, destacando temas como a descrição objetiva e reflexões filosóficas. Também resume a poesia de Cruz e Souza como exemplo do Simbolismo, enfatizando o uso de linguagem abstrata, sugestiva e musicalizada para tratar da busca espiritual e da dor existencial
22. A vinda da família real ao Brasil que é de fundamental importância para impor ao país um modelo cultural e social europeu.
23.
24. Se de um lado, ele acredita nos valores existenciais e espirituais, advindos da ideologia da Revolução francesa; de outro, ele está inserido numa sociedade de base materialista que crer e valoriza aspectos capitalistas como fundamentais para o desenvolvimento social.
25.
26. A arte romântica então é revolucionária, reformista, engajada, voltada para divulgar os valores humanos autênticos e universais, como liberdade, fraternidade e igualdade.
27.
28. O culto do herói é outro tema fundamental no Romantismo, em que se valorizam aspectos do homem medieval, na Europa, e homem natural, no Brasil.
29. “O bom selvagem” é o modelo cultuado pelo artista romântico que resgata, dessa maneira, o mesmo ideal do Arcadismo, na formulação pregada por Jean Jacques Rosseau.
30. Assim, o grande heroi da Literatura europeia será um personagem com características semelhantes ao Cavaleiro medieval, enquanto que na Literatura brasileira, o heroi será o Índio, em seu estado selvagem, por ser puro, ingênuo e nobre.
31.
32. A primeira consequência é o desejo de reformar a sociedade, surgindo então uma literatura revolucionária para refletir ideias que contrastem com a realidade concreta.
33. Mas os desejos do artista romântico e dos personagens surgem individualmente e por ser tão puros e perfeitos tornam-se irrealizáveis.
34.
35. O Sonho, a imaginação, a fantasia, o delírio, tornam-se assim o veículo através do qual o romântico veicula o desejo de uma vida e de uma sociedade melhor e diferente da realidade.
36.
37. Com a morte o romântico vai encontrar a paz, a harmonia e a felicidade tão procuradas na vida real que se revela opressora e castradora de seus anseios em busca da realização individual.
38.
39. O Romantismo encara a Natureza não só como espaço bucólico, harmônico, mas também como elemento que pode interagir espiritualmente como o homem e restituir a ele a paz que necessita.
40. A natureza, no Romantismo, é personificada e reflete o estado de alma do artista e dos personagens.
41.
42. Daí a ênfase no amor platônico, no sentimento puro, espiritual, capaz enobrecer as ações humanas, e a busca de uma integração total com a natureza primitiva e bucólica.
43.
44. Na maioria das vezes, a ênfase temática nessas formas não convencionais é muito mais um estado de espírito do que uma atitude real.
45.
46. Mas aos poucos vai adquirindo alguns temas típicos e originais que dão uma certa ideia de independência cultural e artística em relação ao Movimento europeu.
47. O indianismo, o nacionalismo nativista e ufanista e o condoreirismo foram temas adaptados à realidade brasileira e que deram ao nosso Romantismo um estilo mais original.
48.
49. A idealização ocorre pela incidência de metáforas grandiosas, intensa adjetivação, hipérboles e personificações principalmente de elementos naturais.
50. A subjetividade se dá pelo uso constante de verbos e pronomes em primeira pessoa, por um vocabulário intensamente abstrato e revelador do estado de alma dos personagens.
51. De uma forma geral, a linguagem romântica já apresenta uma tendência a uma ruptura em relação à linguagem clássica, principalmente, pela presença de elementos da oralidade e do coloquialismo.
52.
53. Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã; Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã! ( ... ) Que sol! Que céu azul! Que doce n’alva Acorda a natureza mais louçã! Não me batera tanto amor no peito Se eu morresse amanhã! Mas essa dor da vida que devora A ânsia de glória, o dolorido afã... A dor no peito emudecera ao menos Se eu morresse amanhã! ( ... ) Eu deixo a vida como deixa o tédio Do deserto, o poento caminheiro Como as horas de um longo pesadelo Que se desfaz ao dobre de um sineiro; Sombras do vale, noites da montanha, Que minh' alma cantou e amava tanto, Protegei o meu corpo abandonado, E no silêncio derramai-lhe canto! Mas quando preludia ave d' aurora E quando à meia-noite o céu repousa, Arvoredos do bosque, abri os ramos... Deixai a lua prantear a lousa!" ( Álvares de Azevedo )
54. Pálida, à luz da lâmpada sombria, Sobre o leito de flores reclinada, Como a lua por noite embalsamada, Entre as nuvens do amor ela dormia! Era a virgem do mar! Na escuma fria Pela maré das águas embalada! Era um anjo entre nuvens d’alvorada! Que em sonhos se banhava e se esquecia! Era mais bela! O seio palpitando... Negros olhos as pálpebras abrindo... Formas nuas no peito resvalando... Não te rias de mim, meu anjo lindo! Por ti – as noites eu velei chorando, Por ti – nos sonhos morrerei sorrindo! ( Álvares de Azevedo )
55. “Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. ( ... ) José de Alencar em Iracema.
56. “Há anos raiou no céu fluminense uma nova estrela.Desde o momento de sua ascensão ninguém lhe disputou o cetro; foi proclamada a rainha dos salões.Tornou-se a deusa dos bailes; a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade.Era rica e formosa.Duas opulências, que se realçam como a flor em vaso de alabastro; dois esplendores que se refletem, como o raio de sol no prisma do diamante.Quem não se recorda da Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da Corte como brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que produzira o seu -fulgor?Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e logo buscaram todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia. ( ... )” José de Alencar em senhora
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58. O Naturalismo também se desenvolve na mesma época e se constitui estética e estilística numa reação ao Romantismo, enquanto que em seu enfoque temático aprofunda o Realismo na abordagem da realidade.
59. No Brasil, foram dois movimentos que se desenvolveram concomitantemente e do ponto de vista literário ocorreram principalmente na prosa, pois na poesia o Parnasianismo foi a expressão realista.
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61. A consolidação do Capitalismo como sistema político e econômico, o que vai reforçar a competitividade entre as classes sociais.
62. A consolidação da Burguesia como classe dominante, e a consequente aparição do proletariado, como classe dominada.
63. A segunda Revolução Industrial que reforçará a estratificação social, dividindo a sociedade em duas classes distintas: burguesia X proletariado.
64.
65. O Positivismo de Augusto Conte dá as bases para a abordagem racional dos problemas sociais e humanos, inaugurando uma concepção científica da realidade.
66. O Evolucionismo de Charles Darwin muda a concepção da origem e do desenvolvimento do homem, com base nas ciências naturais.
67. O Determinismo de Taine revela que o homem e a sociedade são determinados pelos fatores meio, raça, instinto, hereditariedade e momento histórico.
68. Karl Marx elabora a teoria da luta de classe em que explica a evolução social por meio de um conflito permanente entre Burguesia e proletariado.
69.
70. Os temas são abordados pelos aspectos mais sórdidos do homem e da sociedade, numa atitude típica de crítica social e de amostragem de seu avesso.
71. O adultério, a traição, a infidelidade amorosa e afetiva estão no centro da abordagem realista com nítida intenção de desmistificar o amor romântico, idealizado e platônico.
72. Ao enfatizarem aspectos como hipocrisia, dissimulação, egoísmo, inautenticidade, avareza, os realistas revelam-se, céticos, pessimistas e, em algumas vezes, niilistas.
73. Os temas realistas negam constantemente a dimensão espiritual, as relações idealizadas, revelando a propensão do ser humano em ser mau caráter, e nestes termos fazem uma crítica da sociedade burguesa.
74.
75. Para o escritor naturalismo é fundamental explicar que o homem é produto do meio, da raça, do instinto, da hereditariedade e do momento histórico.
76. Assim, enquanto o realista explica o homem e a sociedade a partir de uma fundamentação psicológica e sociológica, o naturalista explica através de uma fundamentação científica baseada na Biologia, na Química e Sociologia.
77. O principal tema do Naturalismo é provar que o homem é determinado pelo meio e pelos instintos, derivando dessa concepção os demais determinismos.
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79.
80. O vocabulário guarda estreita relação com os aspectos narrados por uma questão de verossimilhança.
81. No Realismo, a linguagem tende a ser introspectiva, já que o escritor enfatiza o interior dos personagens, seus pensamentos, suas reações, através do discurso indireto e do monólogo.
82. No Naturalismo, a linguagem aproxima-se mais da realidade cotidiana, enfatizando–se o uso de termos vulgares e comparativos entre o homem e o animal.
83. Também no Naturalismo ocorre frequentemente o uso de palavras eróticas e de cunho científico que contribuirão para o escritor sistematizar a sua tese sobre os comportamentos humanos e sociais.
84.
85. Os personagens saem, no Realismo, em sua maioria, das classes burguesas, por ser elas que dão o padrão sociocultural e, também, pela intenção do escritor em desmistificar a visão romântica do herói burguês.
86. No Naturalismo, o escritor normalmente constrói personagens patológicos e marginalizados, tais como, lésbicas, homossexuais, ninfomaníacas, loucos, bêbados, maníacos, criminosos, avarentos e adúlteros.
87. De uma forma geral, o escritor naturalista enfatiza personagens sem refinamento cultural e social , mas quando eles aparecem na narrativa, destacam-se os aspectos negativos.
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89. DOM CASMURRO “Não culpo ao homem; para ele, a coisa mais importante do momento era o filho. Mas também não me culpem a mim; para mim, a coisa mais importante era Capitu. O mal foi que os dois casos se conjugassem na mesma tarde, e que a morte de um viesse meter o nariz na vida do outro. Eis o mal todo. Se eu passasse antes ou depois, ou se o Manduca esperasse algumas horas para morrer, nenhuma nota aborrecida viria interromper as melodias de minha alma. Por que morrer exatamente há meia hora? Toda tarde é apropriada ao óbito; morre-se muito bem às seis ou sete horas da tarde.“ Machado de Assis
90. MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS “Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse: eu não tenho que fazer; e, realmente, expedir alguns magros capítulos para esse mundo sempre é tarefa que distrai um pouco da eternidade. Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cadavérica: vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direita e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem... E caem! - Folhas misérrimas do meu cipreste, heis de cair, como quaisquer outras belas vistosas; e, se eu tivesse olhos, dar-vos-ia uma lágrima de saudade. Esta é a grande vantagem da morte, que, se não deixa boca para ir, também não deixa olhos para chorar... Heisde cair. “ Machado de Assis
91. O CORTIÇO “Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada, sete horas de chumbo. […]. O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda; ensarilhavam-se discussões e rezingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já se não falava, gritava-se. Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra.” Aluísio Azevedo
94. Na Europa, tivemos uma poesia de caráter realista e parnasiano, principalmente, em Portugal e França.
95. O contexto histórico do Parnasianismo é o mesmo que forneceu ideologicamente as bases para o Realismo e Naturalismo.
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97. Enquanto o Realismo mergulhava fundo nas reflexões sociais e humanas, o Parnasianismo afastou-se da realidade.
98. Os parnasianos cultivaram uma arte sem ideologia social e política, centrando suas preocupações básicas na estética, e, por isso, foram chamados de “poetas da torre de marfim”.
99.
100. A postura racional será responsável pela busca obstinada dos parnasianos em encontrar a objetividade absoluta.
108. A uma sintaxe lusitana, de exceção, em que se destacam a coesão e o hipérbato.
109. A uma estrutura dissertativa, com prevalência de versos encadeados sintática e semanticamente, através de “enjambemant”.
110. A uma postura objetiva, através de um “EU” poético reflexivo e descritivista.
111.
112. Esta postura faz parte da obsessão parnasiana em busca da “beleza e da perfeição” e, por isso, vão cultuar uma poesia fria, impassível e objetiva:
113. Objetos artísticos, utilitários e decorativos, em que a descrição e a reflexão se fixarão na beleza estética da forma, numa verdadeira poética de objetos é um dos temas mais cultuados.
114.
115. A história, a cultura e a geografia da antiguidade também se tornam uma abordagem frequente da poesia parnasiana.
116. A metalinguagem reforça a obsessão do poeta parnasiano pela perfeição da forma que, consequentemente, se volta para o “fazer poético”.
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118. Quarenta anos depois de seu surgimento no Brasil, o Parnasianismo se tornou o principal alvo dos integrantes do movimento modernista por acharem que os poetas faziam uma arte desvinculada realidade nacional.
119. Mas, apesar de cultuarem as propostas básicas do Parnasianismo francês, os poetas brasileiros fizeram uma poesia de nítida influência romântica, principalmente, quanto aos temas abordados.
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121. ANOITECER Esbraseia o Ocidente na agonia O sol... Aves em bandos destacados, Por céus de oiro e de púrpura raiados, Fogem...Fecha-se a pálpebra do dia... Delineiam-se, além da serrania Os vértices de chama aureolados, E em tudo, em torno, esbatem derramados Uns tons suaves de melancolia.. Um mundo de vapores no ar flutua... Como uma informe nódoa, avulta e cresce A sombra à proporção que a luz recua... A natureza apática esmaece... Pouco a pouco, entre as árvores, a lua Surge trêmula, trêmula... Anoitece. Raimundo Correia
122. MAL SECRETO Se a cólera que espuma, a dor que mora N’alma, e destrói cada ilusão que nasce, Tudo o que punge, tudo o que devora O coração, no rosto se estampasse; Se se pudesse, o espírito que chora, Ver através da máscara da face, Quanta gente, talvez, que inveja agora Nos causa, então piedade nos causasse! Quanta gente que ri, talvez, consigo Guarda um atroz, recôndito inimigo, Como invisível chaga cancerosa! Quanta gente que ri, talvez existe, Cuja ventura única consiste Em parecer aos outros venturosa! Raimundo Correia
123. A ESTÁTUA Às mãos o escopro, olhando o mármor: “Quero O estatuário disse – uma por uma As perfeições que têm as formas de Hero Talhar em pedra que o ideal resuma.” E rasga o Paros. Graça toda a esmero, A fronte se arredonda em nívea espuma; Eis ressalta o nariz de talho austero, Alça-se o colo, o seio se avoluma; Alargam-se as espáduas; veia a veia Mostram-se os braços... Cede a pedra ainda A um golpe, e o ventre nítido se arqueia; A curva, enfim, das pernas se acentua... E ei-la, acabada, a estátua heroica e linda, Cópia divina da beleza nua. Alberto Oliveira
126. Ao contrário dos estilos literários contemporâneos, o Simbolismo nega o materialismo, o cientificismo e o racionalismo burguês, na poesia.
127. Do ponto de vista ideológico, o Simbolismo também, nega o racionalismo e o materialismo burguês, por conseguinte, é uma estética antiburguesa.
128.
129. A expressão do romântico ocorre em níveis, na maior parte das vezes, da consciência, portanto, numa linguagem mais compreensível.
130. O EU ou a personagem romântica revela-se saudosista, entediado, solitário, triste e, às vezes mórbido, o que o leva ao desejo de morrer.
131.
132. Assim, a linguagem simbolista se situa num nível irracional, sem lógica, o que resulta numa expressão ininteligível, inefável.
133. O sonho, o misticismo, o delírio, a loucura e a música sãos os principais níveis de expressão do Eu simbolista em sua recusa ao mundo material e racional.
134.
135. Enquanto os parnasianos eliminam quase que totalmente a expressão do Eu, em busca da objetividade absoluta, o Simbolismo manifesta-se ao contrário, ou seja, o EU passa a ser o centro da expressão.
136. Do ponto de vista formal, contudo, a poesia parnasiana mantém a preferência pela simetria, pelo soneto, pelas rimas clássicas e pelo decassílabo e, em alguns momentos, mantém a estrutura dissertativa do soneto.
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141. TEORIA DAS CORRESPONDÊNCIAS Os simbolistas propõem um processo cósmico de aproximação entre as realidades físicas e as metafísicas, entre os seres, as cores, os perfumes e o pensamento ou a emoção, que se expressa através da Sinestesia, um tipo de metáfora, que consiste na transferência (ou "cruzamento") de percepção de um sentido para outro, ou seja, a fusão, num só ato de percepção, de dois sentidos ou mais. Essas correspondências entre os campos sensorial e espiritual envolvem obrigatoriamente a sinestesia.
142.
143. Presença abundante de metáforas, comparações, aliterações, assonâncias, paronomásias, sinestesias;
148. Interesse pelo noturno, pelo mistério e pela morte, assim como momentos de transição como o amanhecer e o crepúsculo;
149. Interesse pela exploração das zonas desconhecidas da mente humana (o inconsciente e o subconsciente) e pela loucura. Observação: Na concepção Simbolista o louco era um ser completamente livre por não obedecer às regras. Teoricamente o poeta simbolista é o ser feliz.
150. O SIMBOLISMO NO BRASIL Cronologicamente, o Simbolismo durou no Brasil de 1893 a 1902. Depois da Semana de Arte Moderna (1922), alguns poetas, Cecília Meireles entre eles, passaram a praticar um simbolismo tardio, também conhecido como Neossimbolismo. As primeiras obras do Simbolismo brasileiro foram: a) Missal (prosa poética, 1893), de Cruz e Sousa. b) Broqueis (poesias, 1893), de Cruz e Sousa. A primeira manifestação simbolista brasileira deu-se no Rio de Janeiro, quando um grupo de jovens, insatisfeitos com a objetividade e com o materialismo apregoados pelo Realismo-Naturalismo-Parnasianismo, começou a divulgar as ideias estético-literárias vindas da França, ficando conhecidos como decadentistas.
151.
152. Poesia místico-religiosa – Linha adotada por Alphonsus de Guimarães. Preocupava-se com os temas religiosos, afastando-se da linha esotérica adotada na Europa.
153.
154. SIDERAÇÕES Para as Estrelas de cristais gelados As ânsias e os desejos vão subindo, Galgando azuis e siderais noivados De nuvens brancas a amplidão vestindo... Num cortejo de cânticos alados Os arcanjos, as cítaras ferindo, Passam, das vestes nos troféus prateados, As asas de ouro finamente abrindo... Dos etéreos turíbulos de neve Claro incenso aromal, límpido e leve, Ondas nevoentas de Visões levanta... E as ânsias e os desejos infinitos Vão com os arcanjos formulando ritos Da Eternidade que nos Astros canta... Cruz e Souza
155. CAVADOR DO INFINITOCom a lâmpada do Sonho desce aflito E sobe aos mundos mais imponderáveis, Vai abafando as queixas implacáveis, Da alma o profundo e soluçado grito. Ânsias, Desejos, tudo a fogo, escrito Sente, em redor, nos astros inefáveis. Cava nas fundas eras insondáveis O cavador do trágico Infinito. E quanto mais pelo Infinito cava mais o Infinito se transforma em lava E o cavador se perde nas distâncias... Alto levanta a lâmpada do Sonho. E como seu vulto pálido e tristonho Cava os abismos das eternas ânsias! Cruz e Souza
156. SONETO XHirta e branca... Repousa a sua áurea cabeça Numa almofada de cetim bordada em lírios. Ei-la morta afinal como quem adormeçaAqui para sofrer Além novos martírios.De mãos postas, num sonho ausente, a sombra espessaDo seu corpo escurece a luz dos quatro círios:Ela faz-me pensar numa ancestral CondessaDa Idade Média, morta em sagrados delírios.Os poentes sepulcrais do extremo desengano Vão enchendo de luto as paredes vazias, E velam para sempre o seu olhar humano.Expira, ao longe, o vento, e o luar, longinquamente, Alveja, embalsamando as brancas agoniasNa sonolenta paz desta Câmara-ardente... Alphonsus de Guimaraens
157.
158. O índio, a natureza, a pátria, a cultura e os costumes regionais serão os grandes elementos de afirmação nacional do Romantismo.
159. A idealização e o ufanismo serão, entretanto as duas posturas estéticas do Romantismo perante a realidade brasileira, social e humana.
160. O Realismo brasileira apresenta as características básicas da estética, entretanto, Machado de Assis vai extrapolar a objetividade e o racionalismo do movimento, criando posturas temáticas e estilísticas que serão precursoras do Modernismo.
161.
162. Movimento essencialmente poético, o Parnasianismo voltar-se-á quase que exclusivamente para criação de uma poética alienada da realidade social ao enfatizar o plano estético da poesia.
163. Os parnasianos, contudo, retomarão alguns temas do Romantismo como a idealização e o nacionalismo ufanista em que se destaca Olavo Bilac, que vai se tornar o principal alvo dos modernistas.
164. O Simbolismo, embora seja uma grande estética poética, passará, no Brasil, sem grande repercussão, mas seus adeptos farão uma poesia de grande alcance humano, numa perspectiva filosófica e espiritual.