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Questionários de atividade
física
revisão bibliográfica e aplicação de instrumentos selecionados
Agosto/18
Rodrigo Hisgail Nogueira
Estudante de Educação Física - EEFEUSP
Agenda
● Atividade física e saúde
● Instrumentos de medida da atividade física
● Limitações do uso dos questionários de
atividade física
● Aplicação de questionários selecionados
Atividade física e normas para sua classificação
Atividade física é “qualquer
movimento corporal produzido
pelo músculo-esquelético que
resulta em gasto de energia”,
desde alongar os dedos a
realizar uma corrida de
maratona.
Fonte: CASPERSEN et al., 1985, p. 126; Lima et al (2014)
Da atividade física às diferentes terminologias
Fonte: PNUD (2017)
Prevalência da AF na população brasileira
*Indivíduos que praticam atividades de intensidade leve ou moderada por pelo menos 30 minutos diários em 5 ou mais dias da semana ou atividades de intensidade vigorosa por pelo
menos 20 minutos diários em 3 ou mais dias da semana.
**Considera-se volume recomendado de atividade física a prática de pelo menos 150 minutos semanais de atividade física de intensidade leve ou moderada, ou pelo menos 75 minutos
semanais de atividade física de intensidade vigorosa. Atenção: esse indicador foi inserido em 2011, acompanhando as mudanças nas recomendações internacionais (WHO,2011), que
Fonte: Elaboração própria, baseada em Vigitel (vários anos)
Prática de AF em tempo livre de lazer pela população
brasileira por sexo - em %
Fonte: Elaboração própria, baseada em Vigitel (vários anos)
Prática de AF em tempo livre de lazer pela população
brasileira por faixas etárias - em %
Alguns motivos para o aumento da prevalência
da AF
Fonte: FLORINDO et al. (2017) - Espaço construído
Agenda
● Atividade física e saúde
● Instrumentos de medida da
atividade física
● Limitações do uso dos questionários de atividade
física
● Aplicação de questionários selecionados
Métodos de
medida da
atividade
física
Fonte: CAFRUNI et al (2012, p. 68)
Questionários de atividade física
● Instrumento mais fácil e barato para obter medidas
subjetivas sobre o nível de atividade física em
grandes populações;
● Aplicados nas formas de entrevistas baseadas em
inquéritos presenciais ou telefônicos, e auto-
avaliações individuais ou à distância;
● Os dados podem ser usados em ações de prevenção e
compor recomendações de atividades físicas.
Fonte: BANDMANN (2008)
Breve histórico
● Anos 1950 - os primeiros questionários de atividade física tinham como foco atividades de
ocupação profissional;
● Anos 1990 - ao ponto que o trabalho tornou-se menos físico, maior interesse passou a haver
nas atividades em tempo livre de lazer, principalmente atividades como esportes e recreação.
● Anos 2000 - a divulgação dos estudos científicos na mídia reforçaram a importância das
atividades físicas de menor intensidade, como caminhada, jardinagem e tarefas domésticas,
que anteriormente não eram consideradas como “exercício”.
● 2006: Congresso Internacional de Atividade Física e Lazer: confirmado o interesse de que
fosse medida a intensidade das atividades físicas realizadas por diferentes domínios,
surgindo a partir daí a disseminação do uso do IPAQ na sua forma longa.
Fonte: BANDMANN (2008)
Tamanho X validade
● Questionários variam em tamanho e grau de atenção a ele
empregado;
● Mas a validade dos questionários não depende do seu
tamanho, ou da atenção em detalhar sua forma, mas da lógica
das questões que foram construídas.
● Ex.:
○ Escores diferentes do que se pretende medir;
○ Tempos recordatórios diferentes;
● As perguntas devem mirar especificamente domínios da atividade física nos quais as
pessoas realmente realizam suas atividades e com os jargões que são utilizados para aquela
atividade.
Fonte: JACOBS (1993, p 89-90)
Estimativa do tempo total e intensidade
● Em geral, 02 formas:
○ multiplicar a frequência de treinos
semanais pela duração da sessão e sua
intensidade;
○ multiplicar o tempo total pela
intensidade.
Fonte: BANDMANN (2008)
Frequência de treino
● Apresenta efeitos fisiológicos positivos comprovados
na pop. adulta: pressão arterial, sensibilidade à
insulina, queima calórica, entre outros;
● Porém, a frequência anual de realização de atividade
física pode variar muito ao longo do ano, tanto em
homens, como em mulheres;
● Questionário de recordação dos últimos 7 dias, como
IPAQ, não levam em consideração variações
sazonais, como temperatura ambiente, doença,
viagem.
Fonte: BANDMANN (2008)
Confiabilidade
● Confiabilidade: reprodutibilidade de uma medida em repetidos testes nos mesmos
indivíduos através do indicador de correlação de teste-reteste.
● O tempo de realização entre os testes é um aspecto de influência sobre o resultado;
○ variações podem ocorrer em relação ao próprio sujeito
○ variações podem ocorrer na somatória de todos os participantes
● Questionários de atividade física apresentam maior correlação no curto que no longo prazo;
● A maior parte dos estudos reportaram haver boa ou muito boa confiabilidade na maior
parte dos questionários, através da correlação apresentada na realização do teste-reteste.
Fonte: BANDMANN (2008)
Validade
● Validade: precisão da medida do
instrumento a partir da comparação com
um instrumento que corresponda ao
padrão-ouro.
● Acelerômetro: considerado um bom
instrumento e o mais frequentemente
usado para medir atividade física em
larga escala.
● A maioria das pesquisas reportaram que
a validade dos testes apresentaram
correlação linear de baixa a média (0,30)
Fonte: JACOBS (1993, p 89)
Agenda
● Atividade física e saúde
● Instrumentos de medida da atividade física
● Limitações do uso dos questionários
de atividade física
● Aplicação de questionários selecionados
Limitações do uso dos questionários de AF
(parte 1)● A maioria questionários NÃO discute a validade sobre a frequência da realização das
atividades físicas, multiplicando a informação relatada pela duração e intensidade.
● Ilustração imprecisa da atividade física no tempo, decorrente de variações sazonais, como
temperatura ambiente, doença, viagem, etc.
● Questionários são subjetivos e dependem:
○ do nível cognitivo e entendimento do sujeito entrevistado;
○ do entrevistador e familiaridade com o questionário;
○ dia da semana em que é aplicado.
● Respostas variam com o contexto social do indivíduo (ex. apelo da saúde e estereótipo do
corpo perfeito) e não apenas com a frequência, duração e intensidade da atividade, podendo
super-dimensionar o tempo total gasto com atividades físicas.
● Imprecisão da validade das medidas: inconsistência na descrição dos métodos utilizados nas
pesquisas científicas para medir a validade dos questionários de atividade física;
○ Foco das pesquisas era a relação do nível de atividade física com doenças específicas e não com os
métodos de validação e reprodutibilidade dos instrumentos utilizados;
○ Maioria das pesquisas menciona que os métodos de validação e reprodutibilidade foram descritos
“em algum lugar”.
● Baixa validade dos instrumentos, que apresentaram coeficiente de correlação linear médio
0,30 ante o acelerômetro e não são isentos de grandes discrepâncias entre as medidas;
● Dificuldade do entrevistado lembrar-se das AFs de intensidade leve a moderada;
● A nova abordagem para medir toda a AF não apenas no domínio das atividades físicas e
esportivas aumenta a responsabilidade do sujeito e a demanda de sua capacidade de
recordar-se e responder.
Limitações do uso dos questionários de AF
(parte 2)
● Um questionário de AF não consegue
avaliar, portanto, todos os tipos de AFs;
● Não se pode esperar de um questionário
de AF a representação de uma medida de
AF altamente válida, já que não existe um
sujeito não afetado pelo viés de memória
e pela conveniência social;
● Finalmente, as informações relatadas
sobre nível de atividade física podem ser
enganosas.
Limitações do uso dos questionários de AF
(parte 3)
O que fazer?
● Encontrar uma combinação de instrumentos de medida que possam abranger, tanto quanto
possível, o padrão de atividade física de uma pessoa.
● Exigência para um questionário de atividade física:
○ dar diretrizes claras ao entrevistado e que não alterem seus padrões de comportamento;
○ solicitar que doenças sejam reportadas;
○ avaliar e padronizar a técnica utilizada pelo avaliador, especialmente se são diversos avaliadores.
○ evitar variações sazonais como doenças ao perguntar ao entrevistado sobre a realização das
atividades físicas habituais e não em uma semana específica. Mas isto seria o mesmo que perguntar
sobre a AF média, o que criaria um imaginário contínuo.
○ Realizar medidas repetidas de atividade física, como uma vez por mês, conferindo dados mais
precisos sobre a atividade física de uma pessoa e as variações na atividade física.
Vantagens em usar
● Levantar a auto reflexão sobre “quanto
fisicamente ativo eu sou?”;
● Iniciar mudanças comportamentais,
especialmente no que se refere ao aumento da
disposição para prática de AFs;
● Servir como uma intervenção de saúde em si;
● Subsidiar dados para elaboração de pesquisas.
Agenda
● Atividade física e saúde
● Instrumentos de medida da atividade física
● Limitações do uso dos questionários de
atividade física
● Aplicação de questionários
selecionados
3-Day Physical Activity Recall (3DPAR) -
Bouchard (1983)
Questionário de atividade física habitual de
Baecke (1982)
Questionário de atividade física de tempo de
lazer de Godin-Shephard (1985)
International Physical Activity Questionnaire
(IPAQ - 2000)
Versão curta
IPAQ - 2000 (versão longa)
Dimensões lazer e deslocamento da versão longa
International Physical Activity Questionnaire
(IPAQ - 2000)
Dimensões lazer e deslocamento da versão longa
Vigitel - indicadores de AF e sedentarismo
Considerações finais
● Mesmo sofrendo alterações em seu nome, a prevalência da prática de atividade física vem
crescendo entre a população brasileira, devido principalmente aos cuidados com a saúde;
● Entre os diferentes métodos, os questionários de avaliação consistem naqueles mais
simples e baratos para estimar o nível de atividade física de grandes populações;
● Apesar de apresentaram altos índices de reprodutibilidade, a validade média dos seus
dados demonstra baixa a média correlação contra o acelerômetro;
● A dimensão lazer e deslocamento foram as que apresentaram maiores correlações lineares
e ganharam ênfase em detrimento das atividades físicas laborais.
● Mesmo assim, os questionários de atividade física apresentam diversas limitações e não são
precisos para expressar o nível de atividade de um indivíduo;
Considerações finais (continuação)
● Mesmo assim a sua utilização apresenta vantagens, como o levantar dados para fins de
pesquisa, campanhas de intervenção e estímulo à melhoria do comportamento do sujeito;
● Conclusão sobre os questionários avaliados e testados:
○ Apenas 3DPAR (Bouchard), questionário de Baecke, e IPAQ - versão longa, especificam os
domínios de atividade física, atendendo ao ponto de Jacobs (1993) de que perguntas devem mirar
especif. domínios da atividade física nos quais as pessoas realmente realizam suas atividades;
○ O IPAQ versão longa (entrevista) e o questionário de Baecke (autoavaliação) levaram ~5 minutos
para serem aplicados, enquanto o 3DPAR (autoavaliação) levou ~30 minutos;
○ Embora todos os três tenham sido validados, apenas o IPAQ na forma longa apresenta unidade de
medida em minutos de AF, possibilitando a comparação com as principais normas
internacionalmente aceitas;
○ Questionário de Baecke tem escores adimensionais e não validados para obter quantidades
absolutas de prática de indivíduos, ou a magnitude absoluta de mudanças de prática de atividade
física em estudos de intervenção.
Considerações finais (continuação)
● Conclusão sobre os questionários avaliados e testados:
○ IPAQ versão longa internacionalmente comparável (validado em 12 países).
○ "Módulos de lazer e deslocamento da versão longa do IPAQ apresentaram evidências de validade
adequada na comparação com acelerometria" (FLORINDO et al, 2013);
○ "Alternativa mais adequada em relação à versão curta e também em relação aos domínios do
trabalho e das atividades domésticas, os quais são mais complexos de mensurar e são os dois
domínios em que as pessoas tendem mais a superestimar a atividade física praticada" (Id.; Halall,
2010)
○ Dados provenientes da acelerometria, no estudo de Florindo et al (2013), foram superiores em
comparação com dos dados do questionário do IPAQ (módulos lazer e deslocamento da versão
longa), mas sem evidências de diferenças significativas, o que expressa um volume mínimo
garantido de atividade física contabilizado;
○ Conforme estudos de Hallal et al (2010, p. 262), os módulos de lazer e deslocamento do IPAQ
são os mais relevantes para a categorização dos níveis populacionais de atividade física e para
orientar políticas públicas e programas de saúde.
Bibliografia
BANDMANN, Elin. Physical activity questionnaires: a critical review of methods used in validity and reproducibility studies. Sport Science and Health Science, 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Saúde Brasil 2014: uma análise da situação de saúde e das causas
externas / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.
________. Vigitel Brasil: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas
nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2017 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da
Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, vários anos. Acesso em 28/08/18.
CAFRUNI, Cristina Borges, VALADÃO, Rita de Cássia Delgado; MELLO, Elza Daniel de. Como avaliar a atividade física. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 10, nº 33, jul/set 2012. Pp. 61-71
CASPERSEN, C.J; POWELL, K.E; CHRISTENSON, G. M. Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Rep. 1985 Mar-Apr; 100(2): 126–131.
FLORINDO, Alex Antonio; BARROZO, Ligia Vizeu; CABRAL-MIRANDA, William; RODRIGUES, Eduardo Quieroti; TURRELL, Gavin Turrell; GOLDBAUM, Moisés; CESAR, Chester Luiz Galvão; GILES-CORTI, Billie.
Public Open Spaces and Leisure-Time Walking in Brazilian Adults. International Journal of Environmental Research and Public Health. 2017, 14, 553.
FLORINDO, Alex Antonio, GARCIA, Leandro Martin Totaro; OSTI, Renata Fonseca Inácio; RIBEIRO, Evelyn Helena Corgosinho. Validação de dois questionários para a avaliação da atividade física em adultos. Rev Bras Ativ
Fis e Saúde, Pelotas/RS, 18(3):317-318, Mai/2013
GARDER, Carol E. et alli. Quantity and Quality of Exercise for Developing and Maintaining Cardiorespiratory, Musculoskeletal, and Neuromotor Fitness in Apparently Healthy Adults: Guidance for Prescribing Exercise.
Medicine & Science in Sports & Exercise. 2011. pp. 1334-59.
HALALL, Pedro C.; GOMEZ, Luis Fernando; PARRA, Diana C.; LOBELO, Felipe; MOSQUERA, Janeth; FLORINDO, Alex A.; REIS, Rodrigo S.; PRATT, Michael; SARMIENTO, Olga. Lições Aprendidas Depois de 10 Anos de
Uso do IPAQ no Brasil e Colômbia. Journal of Physical Activity and Health, 2010, 7(Suppl 2), S259-S264
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Práticas de esporte e atividade física : 2015 / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio
de Janeiro : IBGE, 2017.
JACOBS DAVID R. JR.;; AINSWORTH, BARBARA E.; HARTMAN, TERRYL J.; LEON, ARTHUR S. A simultaneous evaluation of 10 commonly used physical activity questionnaires. Medicine & Science in Sports & Exercise:
January 1993.
LIMA, D.F..; LEVY, R.B.; LUIZ, O.C. Recomendações para atividade física e saúde: consensos, controvérsias e ambiguidades. Rev Panam Salud Publica. 2014;36(3):164–70.
MONTEIRO, Carlos Augusto; FLORINDO, Alex Antonio; CLARO, Rafael Moreira. MOURA, Erly Catarina. Validade de indicadores de atividade física e sedentarismo obtidos por inquérito telefônico. Revista de Saúde
Pública, São Paulo, v. 42, n. 4, p. 575-581, 2008
MOREIRA, Alexandra Dias. Validade e reprodutibilidade de questionário de atividade física do sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito. telefônico. Dissertação apresentada ao
Curso de Mestrado da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais, 2013.

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Questionários de atividade física: revisão bibliográfica e aplicação de instrumentos selecionados

  • 1. Questionários de atividade física revisão bibliográfica e aplicação de instrumentos selecionados Agosto/18 Rodrigo Hisgail Nogueira Estudante de Educação Física - EEFEUSP
  • 2. Agenda ● Atividade física e saúde ● Instrumentos de medida da atividade física ● Limitações do uso dos questionários de atividade física ● Aplicação de questionários selecionados
  • 3. Atividade física e normas para sua classificação Atividade física é “qualquer movimento corporal produzido pelo músculo-esquelético que resulta em gasto de energia”, desde alongar os dedos a realizar uma corrida de maratona. Fonte: CASPERSEN et al., 1985, p. 126; Lima et al (2014)
  • 4. Da atividade física às diferentes terminologias Fonte: PNUD (2017)
  • 5. Prevalência da AF na população brasileira *Indivíduos que praticam atividades de intensidade leve ou moderada por pelo menos 30 minutos diários em 5 ou mais dias da semana ou atividades de intensidade vigorosa por pelo menos 20 minutos diários em 3 ou mais dias da semana. **Considera-se volume recomendado de atividade física a prática de pelo menos 150 minutos semanais de atividade física de intensidade leve ou moderada, ou pelo menos 75 minutos semanais de atividade física de intensidade vigorosa. Atenção: esse indicador foi inserido em 2011, acompanhando as mudanças nas recomendações internacionais (WHO,2011), que Fonte: Elaboração própria, baseada em Vigitel (vários anos) Prática de AF em tempo livre de lazer pela população brasileira por sexo - em % Fonte: Elaboração própria, baseada em Vigitel (vários anos) Prática de AF em tempo livre de lazer pela população brasileira por faixas etárias - em %
  • 6. Alguns motivos para o aumento da prevalência da AF Fonte: FLORINDO et al. (2017) - Espaço construído
  • 7. Agenda ● Atividade física e saúde ● Instrumentos de medida da atividade física ● Limitações do uso dos questionários de atividade física ● Aplicação de questionários selecionados
  • 9. Questionários de atividade física ● Instrumento mais fácil e barato para obter medidas subjetivas sobre o nível de atividade física em grandes populações; ● Aplicados nas formas de entrevistas baseadas em inquéritos presenciais ou telefônicos, e auto- avaliações individuais ou à distância; ● Os dados podem ser usados em ações de prevenção e compor recomendações de atividades físicas. Fonte: BANDMANN (2008)
  • 10. Breve histórico ● Anos 1950 - os primeiros questionários de atividade física tinham como foco atividades de ocupação profissional; ● Anos 1990 - ao ponto que o trabalho tornou-se menos físico, maior interesse passou a haver nas atividades em tempo livre de lazer, principalmente atividades como esportes e recreação. ● Anos 2000 - a divulgação dos estudos científicos na mídia reforçaram a importância das atividades físicas de menor intensidade, como caminhada, jardinagem e tarefas domésticas, que anteriormente não eram consideradas como “exercício”. ● 2006: Congresso Internacional de Atividade Física e Lazer: confirmado o interesse de que fosse medida a intensidade das atividades físicas realizadas por diferentes domínios, surgindo a partir daí a disseminação do uso do IPAQ na sua forma longa. Fonte: BANDMANN (2008)
  • 11. Tamanho X validade ● Questionários variam em tamanho e grau de atenção a ele empregado; ● Mas a validade dos questionários não depende do seu tamanho, ou da atenção em detalhar sua forma, mas da lógica das questões que foram construídas. ● Ex.: ○ Escores diferentes do que se pretende medir; ○ Tempos recordatórios diferentes; ● As perguntas devem mirar especificamente domínios da atividade física nos quais as pessoas realmente realizam suas atividades e com os jargões que são utilizados para aquela atividade. Fonte: JACOBS (1993, p 89-90)
  • 12. Estimativa do tempo total e intensidade ● Em geral, 02 formas: ○ multiplicar a frequência de treinos semanais pela duração da sessão e sua intensidade; ○ multiplicar o tempo total pela intensidade. Fonte: BANDMANN (2008)
  • 13. Frequência de treino ● Apresenta efeitos fisiológicos positivos comprovados na pop. adulta: pressão arterial, sensibilidade à insulina, queima calórica, entre outros; ● Porém, a frequência anual de realização de atividade física pode variar muito ao longo do ano, tanto em homens, como em mulheres; ● Questionário de recordação dos últimos 7 dias, como IPAQ, não levam em consideração variações sazonais, como temperatura ambiente, doença, viagem. Fonte: BANDMANN (2008)
  • 14. Confiabilidade ● Confiabilidade: reprodutibilidade de uma medida em repetidos testes nos mesmos indivíduos através do indicador de correlação de teste-reteste. ● O tempo de realização entre os testes é um aspecto de influência sobre o resultado; ○ variações podem ocorrer em relação ao próprio sujeito ○ variações podem ocorrer na somatória de todos os participantes ● Questionários de atividade física apresentam maior correlação no curto que no longo prazo; ● A maior parte dos estudos reportaram haver boa ou muito boa confiabilidade na maior parte dos questionários, através da correlação apresentada na realização do teste-reteste. Fonte: BANDMANN (2008)
  • 15. Validade ● Validade: precisão da medida do instrumento a partir da comparação com um instrumento que corresponda ao padrão-ouro. ● Acelerômetro: considerado um bom instrumento e o mais frequentemente usado para medir atividade física em larga escala. ● A maioria das pesquisas reportaram que a validade dos testes apresentaram correlação linear de baixa a média (0,30)
  • 17. Agenda ● Atividade física e saúde ● Instrumentos de medida da atividade física ● Limitações do uso dos questionários de atividade física ● Aplicação de questionários selecionados
  • 18. Limitações do uso dos questionários de AF (parte 1)● A maioria questionários NÃO discute a validade sobre a frequência da realização das atividades físicas, multiplicando a informação relatada pela duração e intensidade. ● Ilustração imprecisa da atividade física no tempo, decorrente de variações sazonais, como temperatura ambiente, doença, viagem, etc. ● Questionários são subjetivos e dependem: ○ do nível cognitivo e entendimento do sujeito entrevistado; ○ do entrevistador e familiaridade com o questionário; ○ dia da semana em que é aplicado. ● Respostas variam com o contexto social do indivíduo (ex. apelo da saúde e estereótipo do corpo perfeito) e não apenas com a frequência, duração e intensidade da atividade, podendo super-dimensionar o tempo total gasto com atividades físicas.
  • 19. ● Imprecisão da validade das medidas: inconsistência na descrição dos métodos utilizados nas pesquisas científicas para medir a validade dos questionários de atividade física; ○ Foco das pesquisas era a relação do nível de atividade física com doenças específicas e não com os métodos de validação e reprodutibilidade dos instrumentos utilizados; ○ Maioria das pesquisas menciona que os métodos de validação e reprodutibilidade foram descritos “em algum lugar”. ● Baixa validade dos instrumentos, que apresentaram coeficiente de correlação linear médio 0,30 ante o acelerômetro e não são isentos de grandes discrepâncias entre as medidas; ● Dificuldade do entrevistado lembrar-se das AFs de intensidade leve a moderada; ● A nova abordagem para medir toda a AF não apenas no domínio das atividades físicas e esportivas aumenta a responsabilidade do sujeito e a demanda de sua capacidade de recordar-se e responder. Limitações do uso dos questionários de AF (parte 2)
  • 20. ● Um questionário de AF não consegue avaliar, portanto, todos os tipos de AFs; ● Não se pode esperar de um questionário de AF a representação de uma medida de AF altamente válida, já que não existe um sujeito não afetado pelo viés de memória e pela conveniência social; ● Finalmente, as informações relatadas sobre nível de atividade física podem ser enganosas. Limitações do uso dos questionários de AF (parte 3)
  • 21. O que fazer? ● Encontrar uma combinação de instrumentos de medida que possam abranger, tanto quanto possível, o padrão de atividade física de uma pessoa. ● Exigência para um questionário de atividade física: ○ dar diretrizes claras ao entrevistado e que não alterem seus padrões de comportamento; ○ solicitar que doenças sejam reportadas; ○ avaliar e padronizar a técnica utilizada pelo avaliador, especialmente se são diversos avaliadores. ○ evitar variações sazonais como doenças ao perguntar ao entrevistado sobre a realização das atividades físicas habituais e não em uma semana específica. Mas isto seria o mesmo que perguntar sobre a AF média, o que criaria um imaginário contínuo. ○ Realizar medidas repetidas de atividade física, como uma vez por mês, conferindo dados mais precisos sobre a atividade física de uma pessoa e as variações na atividade física.
  • 22. Vantagens em usar ● Levantar a auto reflexão sobre “quanto fisicamente ativo eu sou?”; ● Iniciar mudanças comportamentais, especialmente no que se refere ao aumento da disposição para prática de AFs; ● Servir como uma intervenção de saúde em si; ● Subsidiar dados para elaboração de pesquisas.
  • 23. Agenda ● Atividade física e saúde ● Instrumentos de medida da atividade física ● Limitações do uso dos questionários de atividade física ● Aplicação de questionários selecionados
  • 24. 3-Day Physical Activity Recall (3DPAR) - Bouchard (1983)
  • 25. Questionário de atividade física habitual de Baecke (1982)
  • 26. Questionário de atividade física de tempo de lazer de Godin-Shephard (1985)
  • 27. International Physical Activity Questionnaire (IPAQ - 2000) Versão curta
  • 28. IPAQ - 2000 (versão longa) Dimensões lazer e deslocamento da versão longa
  • 29. International Physical Activity Questionnaire (IPAQ - 2000) Dimensões lazer e deslocamento da versão longa
  • 30. Vigitel - indicadores de AF e sedentarismo
  • 31. Considerações finais ● Mesmo sofrendo alterações em seu nome, a prevalência da prática de atividade física vem crescendo entre a população brasileira, devido principalmente aos cuidados com a saúde; ● Entre os diferentes métodos, os questionários de avaliação consistem naqueles mais simples e baratos para estimar o nível de atividade física de grandes populações; ● Apesar de apresentaram altos índices de reprodutibilidade, a validade média dos seus dados demonstra baixa a média correlação contra o acelerômetro; ● A dimensão lazer e deslocamento foram as que apresentaram maiores correlações lineares e ganharam ênfase em detrimento das atividades físicas laborais. ● Mesmo assim, os questionários de atividade física apresentam diversas limitações e não são precisos para expressar o nível de atividade de um indivíduo;
  • 32. Considerações finais (continuação) ● Mesmo assim a sua utilização apresenta vantagens, como o levantar dados para fins de pesquisa, campanhas de intervenção e estímulo à melhoria do comportamento do sujeito; ● Conclusão sobre os questionários avaliados e testados: ○ Apenas 3DPAR (Bouchard), questionário de Baecke, e IPAQ - versão longa, especificam os domínios de atividade física, atendendo ao ponto de Jacobs (1993) de que perguntas devem mirar especif. domínios da atividade física nos quais as pessoas realmente realizam suas atividades; ○ O IPAQ versão longa (entrevista) e o questionário de Baecke (autoavaliação) levaram ~5 minutos para serem aplicados, enquanto o 3DPAR (autoavaliação) levou ~30 minutos; ○ Embora todos os três tenham sido validados, apenas o IPAQ na forma longa apresenta unidade de medida em minutos de AF, possibilitando a comparação com as principais normas internacionalmente aceitas; ○ Questionário de Baecke tem escores adimensionais e não validados para obter quantidades absolutas de prática de indivíduos, ou a magnitude absoluta de mudanças de prática de atividade física em estudos de intervenção.
  • 33. Considerações finais (continuação) ● Conclusão sobre os questionários avaliados e testados: ○ IPAQ versão longa internacionalmente comparável (validado em 12 países). ○ "Módulos de lazer e deslocamento da versão longa do IPAQ apresentaram evidências de validade adequada na comparação com acelerometria" (FLORINDO et al, 2013); ○ "Alternativa mais adequada em relação à versão curta e também em relação aos domínios do trabalho e das atividades domésticas, os quais são mais complexos de mensurar e são os dois domínios em que as pessoas tendem mais a superestimar a atividade física praticada" (Id.; Halall, 2010) ○ Dados provenientes da acelerometria, no estudo de Florindo et al (2013), foram superiores em comparação com dos dados do questionário do IPAQ (módulos lazer e deslocamento da versão longa), mas sem evidências de diferenças significativas, o que expressa um volume mínimo garantido de atividade física contabilizado; ○ Conforme estudos de Hallal et al (2010, p. 262), os módulos de lazer e deslocamento do IPAQ são os mais relevantes para a categorização dos níveis populacionais de atividade física e para orientar políticas públicas e programas de saúde.
  • 34. Bibliografia BANDMANN, Elin. Physical activity questionnaires: a critical review of methods used in validity and reproducibility studies. Sport Science and Health Science, 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Saúde Brasil 2014: uma análise da situação de saúde e das causas externas / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015. ________. Vigitel Brasil: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2017 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, vários anos. Acesso em 28/08/18. CAFRUNI, Cristina Borges, VALADÃO, Rita de Cássia Delgado; MELLO, Elza Daniel de. Como avaliar a atividade física. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 10, nº 33, jul/set 2012. Pp. 61-71 CASPERSEN, C.J; POWELL, K.E; CHRISTENSON, G. M. Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Rep. 1985 Mar-Apr; 100(2): 126–131. FLORINDO, Alex Antonio; BARROZO, Ligia Vizeu; CABRAL-MIRANDA, William; RODRIGUES, Eduardo Quieroti; TURRELL, Gavin Turrell; GOLDBAUM, Moisés; CESAR, Chester Luiz Galvão; GILES-CORTI, Billie. Public Open Spaces and Leisure-Time Walking in Brazilian Adults. International Journal of Environmental Research and Public Health. 2017, 14, 553. FLORINDO, Alex Antonio, GARCIA, Leandro Martin Totaro; OSTI, Renata Fonseca Inácio; RIBEIRO, Evelyn Helena Corgosinho. Validação de dois questionários para a avaliação da atividade física em adultos. Rev Bras Ativ Fis e Saúde, Pelotas/RS, 18(3):317-318, Mai/2013 GARDER, Carol E. et alli. Quantity and Quality of Exercise for Developing and Maintaining Cardiorespiratory, Musculoskeletal, and Neuromotor Fitness in Apparently Healthy Adults: Guidance for Prescribing Exercise. Medicine & Science in Sports & Exercise. 2011. pp. 1334-59. HALALL, Pedro C.; GOMEZ, Luis Fernando; PARRA, Diana C.; LOBELO, Felipe; MOSQUERA, Janeth; FLORINDO, Alex A.; REIS, Rodrigo S.; PRATT, Michael; SARMIENTO, Olga. Lições Aprendidas Depois de 10 Anos de Uso do IPAQ no Brasil e Colômbia. Journal of Physical Activity and Health, 2010, 7(Suppl 2), S259-S264 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Práticas de esporte e atividade física : 2015 / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro : IBGE, 2017. JACOBS DAVID R. JR.;; AINSWORTH, BARBARA E.; HARTMAN, TERRYL J.; LEON, ARTHUR S. A simultaneous evaluation of 10 commonly used physical activity questionnaires. Medicine & Science in Sports & Exercise: January 1993. LIMA, D.F..; LEVY, R.B.; LUIZ, O.C. Recomendações para atividade física e saúde: consensos, controvérsias e ambiguidades. Rev Panam Salud Publica. 2014;36(3):164–70. MONTEIRO, Carlos Augusto; FLORINDO, Alex Antonio; CLARO, Rafael Moreira. MOURA, Erly Catarina. Validade de indicadores de atividade física e sedentarismo obtidos por inquérito telefônico. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 42, n. 4, p. 575-581, 2008 MOREIRA, Alexandra Dias. Validade e reprodutibilidade de questionário de atividade física do sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito. telefônico. Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais, 2013.

Notas do Editor

  1. *Indivíduos que praticam atividades de intensidade leve ou moderada por pelo menos 30 minutos diários em 5 ou mais dias da semana ou atividades de intensidade vigorosa por pelo menos 20 minutos diários em 3 ou mais dias da semana. **Considera-se volume recomendado de atividade física a prática de pelo menos 150 minutos semanais de atividade física de intensidade leve ou moderada, ou pelo menos 75 minutos semanais de atividade física de intensidade vigorosa. Atenção: esse indicador foi inserido em 2011, acompanhando as mudanças nas recomendações internacionais (WHO,2011), que não considera mais um número mínimo de dias na semana para a prática da atividade física. Com a mudança do cálculo, esse indicador não é comparável aos dados anteriormente publicados de prática de atividade física suficiente no tempo livre.
  2. Estudos epidemiológicos apresentam relação entre inatividade física e desenvolvimento de doenças, especialmente com a elevação dos gastos com saúde. As informações podem ser usadas em ações de prevenção e compor recomendações de atividades físicas; Quanto aos métodos: o método mais fácil e comum para obtenção de dados populacionais sobre nível de atividade física são as medidas subjetivas/ métodos indiretos, como com o uso de questionários, que são baratos e adequados para grandes grupos. Entretanto, medir o nível de atividade física é um tanto complexo, pois isso consiste no agrupamento diversos componentes e dimensões. Dessa maneira, quais dos métodos subjetivos são validados e confiáveis para serem utilizados?