2. Pré-processamento
1. SÃO DE DOIS TIPOS:
• PROCESSOS EXECUTADOS SOBRE AS IMAGENS PARA CORRIGIR
DISTORÇÕES GEOMÉTRICAS E RADIOMÉTRICAS QUE FORAM
INTRODUZIDAS DURANTE A GERAÇÃO DAS MESMAS.
• EX: REGISTRO DE IMAGEMS, ORTORRETIFICAÇÃO,
CORREÇÃO RADIOMÉTRICA, CORREÇÃO
ATMOSFÉRICA.
• OU PROCESSOS PARA FACILITAR A EXTRAÇÃO DE
INFORMAÇÕES.
EX: REALCE POR CONTRASTE.
3. Realce de imagens Questão de estatística
Estatística da Imagem: informação numérica
armazenada dentro do cabeçalho do arquivo, descreve
a ordem e a frequência dos números digitais
Min, Max, Média, Desvio-Padrão, etc.
Histograma: representação gráfica da distribuição dos
dados
Eixo X é o valor dos números digitais (ND´s)
Eixo Y é a frequência para cada valor do arquivo (quantas
vezes um número digital se repete na imagem, ou seja,
quantos pixels tem o mesmo valor)
0 255
Frequency
Value
4. Estatísticas da imagem
Média
É obtida dividindo-se a soma das
observações pelo número delas
Indicador do brilho de uma banda
Média alta alto brilho
Média baixa baixo brilho
6. Estatísticas da imagem
Desvio Padrão e Variância
Medem o grau de dispersão dos dados numéricos
em torno de um valor médio.
É uma medida do contraste da imagem
O Desvio Padrão de um conjunto de dados X1, ..., Xn
é definido por:
A Variância é o quadrado do desvio padrão
Cada observação
Número de observações
Média
8. Desvio-Padrão
Medida de propagação para os valores dos dados
Estatisticamente:
67% de probabilidade que o retorno cairá dentro de 1
desvio-padrão
95% de probabilidade que o retorno cairá dentro de 2
desvios-padrão
0 255
Frequência
Média
1 SD
2 SD
10. Contraste da Imagem
Escuro
Pouco
CONTRASTE
entre as feições
Maior brilho
Maior
CONTRASTE
entre as feições
0 255
Frequência
0 255
Frequência
11. Histograma da Imagem
Ajusta o intervalo
estreito dos dados
brutos…
… Para o maior
intevalo de exibição do
dispositivo
Executado através de
Look Up Table (LUT)
0 255
Frequency
0
255
Frequencia
IMAGE
SCREEN
13. Ferramentas de Contraste
Equalização do
Histograma
Tentativa de colocar
um número igual de
pixels em um conjunto
de bins
Stretch Linear
Stretch linear entre
um valor menor e
superior
Desvio Padrão
Determina o desvio-
padrão em torno da
média e os stretches
em toda esta região.
0 255
Frequencia
10 Bins255
Bins
2 SD
14. Contraste Linear
Todo o intervalo é trabalhado Uma porcentagem do histograma é
descartada (de 1 a 5%) dos valores
iniciais e finais são descartados.
Somente o restante é realçado.
A ideia é trabalhar somente com o
trecho onde há a maior
concentração de pixels.
16. 17
Correção geométrica de imagens
Importância
eliminação de distorções sistemáticas
estudos multitemporais
integração de dados em SIG
Requerimentos
conhecimento das distorções existentes
escolha do modelo matemático adequado
avaliação e validação de resultados
17. 18
Fontes de distorções geométricas
Distorções inerentes ao satélite
Distorções inerentes às câmeras
Distorções inerentes ao modelo da Terra
19. Atitude
Variação do ângulo de rolagem (roll)
Provoca o não alinhamento de varreduras consecutivas
Variação do ângulo de arfagem (pitch)
Provoca superposições ou lacunas entre varreduras
consecutivas
Distorção provocada pela deriva (yaw)
Falta de alinhamento das varreduras
Superposições ou lacunas .. Efeito de “leque”
23. Distorções inerentes à Terra
Rotação da Terra
Deslocamento entre varreduras sucessivas devido ao
movimento de rotação da Terra
30m por varredura (TM-LANDSAT)
Esfericidade da Terra
Distorção panorâmica
Deslocamento devido ao relevo
Visadas inclinadas ...ortorretificação
Afeta imagens de câmeras de alta resolução
30. Modelos de correção geométrica
Métodos polinomiais (registro)
Usam funções polinomiais determinadas através de
pontos de controle
Utilizados em sistemas de processamento de imagens
e SIG
Modelo fotogramétrico
Usa informações orbitais do satélite (efemérides e
atitude) e parâmetros de cada câmera para relacionar
um ponto da imagem com seu correspondente no
terreno
34. Vizinho mais Próximo
Grid Corrigido
Distância
Mínima
PROBLEMAS: Duplicação de pixel, pixel output
BENEFÍCIOS: Valor do pixel original preservado; Mais rápido
USO: Áreas Urbanas; Classificação de Dados; Dados Temáticos
35. Interpolação Bilinear
Grid Corrigido
Distância
Mínima
PROBLEMAS: Perda de integridade dos valores dos pixels originais;
Mais lento
BENEFÍCIOS: Mais acurado espacialmente; Transições suavizadas
USO: Paisagens naturais e ambientes
Valor
Médio
Pixels de saída estão em uma
média de 4 pixels originais
próximos
Função
Bilinear
36. Convolução Cúbica
Grid Corrigido
Distância
Mínima
Valor
Médio
Pixels de saída estão na
média dos 16 pixels originais
mais próximos
Função
Cúbica
PROBLEMAS: Perda de integridade dos valores dos pixels; Mais lento
BENEFÍCIOS: Afina a imagem e Suaviza ruídos
USO: Reamostra grande diferença de tamanho da célula (TM/photo)
38. 39
Como o Registro funciona?
Identificar a transformação espacial T que
modela a distorção entre as imagens
39. 40
Como o Registro funciona?
Identificar a transformação espacial T que
modela a distorção entre as imagens
Para que a transformação seja realizada é necessário
“amarrar a imagem em um espaço georreferenciado”, ou
seja, dar referência espacial para ela indicando as
coordenadas de alguns pontos. Estes pontos são chamados
pontos de controle.
O registro não modela as fontes de distorções. Ele “estica e
puxa” de acordo com as distorções já encontradas.
40. 41
Pontos de Controle
Pontos de controle são feições passíveis de
identificação na imagem e no terreno;
São feições homólogas cujas coordenadas são
conhecidas na imagem e no sistema de
referência, que pode ser um mapa vetorial, um
mapa em papel, pontos de GPS, ou vetor, ou
uma outra imagem;
Exemplos: Cruzamentos de estradas, pistas de
aeroportos e confluência de rios.
42. 43
Erro Médio Quadrático
PTC 1
(x1’,y1)
PTC 1’
(x1’,y1’)
Distância entre o local
onde o ponto de controle
deveria estar após a
correção e onde ele ficará
efetivamente
=
Erro
ΔX= x-1’ x1
ΔY=y1 - y1’
Lembrando da quinta série...
O erro é a hipotenusa do
triângulo retângulo, logo:
Erro2= ΔX2 + Δy2
O erro é Calculado para
cada ponto e depois é feita
uma média dos erros de
todos os pontos, por isso se
chama erro médio
quadrático
44. 45
O erro é Calculado em Pixel;
Em áreas urbanas pode-se considerar um erro de 0.5
"pixel", para uma resolução de 30 metros. Em áreas de
florestas, pode-se aceitar um erro de 3 "pixels", para a
mesma resolução, pela dificuldade de se conseguirem
pontos de controle.
Para um mapeamento na escala de 1:50.000, o erro
aceitável no registro é metade do valor da escala, isto é
25 metros. Assim um erro de dois pixels, para resolução
de 10 metros, isto é, 20 metros, seria aceitável para esta
escala de trabalho.
Qualidade dos pontos: Erro compatível com
a escala de mapeamento e resolução
espacial
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O erro é Calculado em Pixel;
Em áreas urbanas pode-se considerar um erro de 0.5
"pixel", para uma resolução de 30 metros. Em áreas de
florestas, pode-se aceitar um erro de 3 "pixels", para a
mesma resolução, pela dificuldade de se conseguirem
pontos de controle.
Para um mapeamento na escala de 1:50.000, o erro
aceitável no registro é metade do valor da escala, isto é
25 metros. Assim um erro de dois pixels, para resolução
de 10 metros, isto é, 20 metros, seria aceitável para esta
escala de trabalho.
Qualidade dos pontos: Erro compatível com
a escala de mapeamento e resolução
espacial