O documento discute conceitos fundamentais de cartografia e geoprocessamento, incluindo escala cartográfica, precisão espacial, padrão de exatidão cartográfica e nomenclatura de folhas topográficas do IBGE.
1. LaboratLaboratLaboratLaboratóóóório derio derio derio de GeoprocessamentoGeoprocessamentoGeoprocessamentoGeoprocessamento da Faculdade de Geologia da UERJda Faculdade de Geologia da UERJda Faculdade de Geologia da UERJda Faculdade de Geologia da UERJ
Cartografia e
Geoprocessamento
Parte 3
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Escala
Cartográfica
5. Escala Cartográfica
• Relação adimensional entre medidas
num mapa e seus equivalentes na
superfície da Terra;
E = dmapa / dterra
• Exemplo: 1/50.000 ou 1:250.000.
11. Resolução Espacial x
Acuidade da Visão
• Inerente a capacidade de
representação de detalhes;
• Acuidade visual do olho humano sadio
é de 0,2 mm;
• Detalhes inferiores a isto não são
percebidos;
12. Resolução Espacial x
Acuidade da Visão
• Por exemplo, na escala 1:50.000 não
percebe-se a olho nu detalhes menores
que 10 metros (0,2mm x 50.000);
• Se o erro posicional for menor do que o
olho percebe, ele é desprezível! –
IDEAL.
13. Escala de Visualização x
Escala da geoinformação
• Com o advento dos computadores,
gerou-se visualizações interativas de
dados geográficos;
• Gerou-se assim dois conceitos: escala
da geoinformação e escala de
visualização da geoinformação;
14. Escala de Visualização x
Escala da geoinformação
• A seguir, está sendo ilustrado no QGIS
o limite dos bairros do município do Rio
de Janeiro;
• A escala do levantamento é 1:100.000,
mas o dado está sendo visualizado em
1:364.005, segundo o QGIS;
16. Escala de Visualização x
Escala da geoinformação
• A escala de visualização é dinâmica
com ferramentas de zoom in e out;
• Pode-se ter diversos dados em escalas
diferentes num mesmo projeto de SIG;
• Na saída de geoinformações no SIG,
fixa-se a escala para impressão;
17. Aí é que mora o perigo...
• Apresentar dados numa escala maior
do que a original, por exemplo, dado
em 1:25.000 impresso em 1:10.000:
– Nível de detalhe não possivelmente
compatível;
– Precisão posicional provavelmente abaixo
do aceitável;
18. Aí é que mora o perigo...
• Apresentar dados numa escala menor
do que a original, por exemplo, dado
em 1:25.000 impresso em 1:50.000:
– Nível de detalhe possivelmente acima do
necessário, pode causar dificuldade na
leitura;
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Padrão de Exatidão
Cartográfica - PEC
20. PEC
• Instituído pelo Decreto 89.817 de 20 de
junho de 1984;
• Classifica quanto a exatidão
cartográfica – A, B e C;
• É um metadado;
21. PEC
• Através de métodos estatísticos,
estima-se com 90% de probabilidade o
erro máximo e erro padrão para cada
classe;
22. Regra de Classificação
• “Noventa por cento dos pontos bem
definidos numa carta, quando testados
no terreno, não deverão apresentar erro
superior ao Padrão de Exatidão
Cartográfica - Planimétrico –
estabelecido”.
23. Regra de Classificação
• “Noventa por cento dos pontos isolados
de altitude, obtidos por interpolação de
curvas-de-nível, quando testados no
terreno, não deverão apresentar erro
superior ao Padrão de Exatidão
Cartográfica - Altimétrico –
estabelecido”.
24. PEC – Classe A
• Tem erro planimétrico inferior a 0,5 mm
na escala correspondente, sendo o erro
padrão 0,3 mm;
• Tem o erro altimétrico inferior a 1/2 da
equidistância das curvas de nível,
sendo o erro padrão 1/3;
25. PEC – Classe B
• Tem erro planimétrico inferior a 0,8 mm
na escala correspondente, sendo o erro
padrão 0,4 mm;
• Tem o erro altimétrico inferior a 3/5 da
equidistância das curvas de nível,
sendo o erro padrão 2/5;
26. PEC – Classe C
• Tem erro planimétrico inferior a 1,0 mm
na escala correspondente, sendo o erro
padrão 0,6 mm;
• Tem o erro altimétrico inferior a 3/4 da
equidistância das curvas de nível,
sendo o erro padrão 1/2;
27. PEC na Prática
• Pouco utilizado, não se classifica o PEC
dos dados gerados;
• Deve compor os metadados e ser
impresso junto a geoinformação;
• O PEC não abrange todas as
características de qualidade;
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Nomenclatura do
IBGE às Folhas
Topográficas
29. O que é?
• O IBGE contém um padrão de
nomeclatura para todo o território
brasileiro;
• Essa nomeclatura é utilizada para
localização geral de uma dada área;
• Através da nomeclatura podemos
determinar principalmente: o hemisfério,
o fuso UTM e a escala da folha.
30.
31.
32. Apresenta as seguintes subdivisões:
• Uma folha 1:1.000.000, divide-se em quatro folhas
de 1:500000 (V X Y Z)
• Uma folha 1 :500000, divide-se em quatro folhas de
1:250000 (A, B, C. D).
• Uma folha 1:250.000, divide-se em seis folhas de
1:100000(I, II, III. IV, V, VI)
• Uma folha 1:100.000, divide-se em quatro folhas de
1:50.000 (1, 2, 3, 4)
• Uma folha 1:50.000, divide-se em quatro folhas de
1:25.000 (NO, NE, SO. SE);
• Uma folha 1 :25.000, divide-se em seis folhas de
1:10.000 (A, B, C, D, E, F).
34. Leitura complementar
• O capítulo 6: Cartografia para
Geoprocessamento do livro Introdução à
Ciência da Geoinformação disponível
gratuitamente neste link.
• Decreto 89.817 de 20 de junho de 1984 que
estipula o PEC, aqui;
• O artigo: Escala: Estudo de Conceitos e
Aplicações.