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ATO SECRETARIA DE SAÚDE Nº 010/2013 
ANEXO ÚNICO 
PREFEITURA MUNICIPAL DE AMERICANA SECRETARIA 
DE SAÚDE 
PROTOCOLO PARA ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA 
ESF/UBS 
Americana 2012
Prefeitura Municipal de Americana 
Estado de São Paulo 
SECRETARIA 
DE SAÚDE 
Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 
CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 
2 
PREFEITURA MUNICIPAL DE AMERICANA SECRETARIA 
DE SAÚDE 
PROTOCOLO PARA ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA 
ESF/UBS 
Elaboração: 
Franciele Leme da Fonseca, enfermeira graduada pela Universidade Federal de 
Uberlância; 
Luiz Henrique da Silva, enfermeiro graduado pela Universidade Metodista de Piracicaba; 
Rafaela Zimbardi, enfermeira graduada pela Universidade de São Paulo, especialista 
em Obstetrícia e Neonatologia; 
Thais Godoy, enfermeira graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 
especialista em Programa Saúde da Família e especialista em Home Care; 
Regina da Silva Mendes, enfermeira graduada pela Pontifícia Universidade Católica de 
Campinas, especialista em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Família e Gestão 
Pública em Saúde. 
Coordenação: 
Claudia Borelli, cirurgiã dentista, Graduada pelo Centro Universitário Hermínio Ometto – 
UNIARARAS, especialista em Saúde Pública pela UNAERP. 
Luiz Henrique da Silva, enfermeiro graduado pela Universidade Metodista de Piracicaba; 
Rosangela Silva Fonseca, enfermeira graduada pela Faculdade de Enfermagem e 
Obstetrícia de Fernandópolis e especialista em Saúde da Família. 
Revisão: 
Patrícia Helena Breno Queiroz, enfermeira graduada pela Universidade Cidade de São 
Paulo, especialista em Pediatria e Puericultura pela Universidade Federal de São Paulo 
e Mestre em enfermagem e trabalho pela Universidade Estadual de Campinas. 
Americana 2012
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3 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 06 
2. NÚCLEO E CAMPO DO ENFERMEIRO ................................................................ 08 
3. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO ESF/UBS .................................................. 10 
4. NÚCLEO E CAMPO DO AUXILIAR / TÉCNICO DE ENFERMAGEM .................... 11 
5. ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR / TÉCNICO DE ENFERMAGEM ............................ 12 
6. FLUXOGRAMA DO USUÁRIO E FAMÍLIA NA UNIDADE DE SAÚDE DA 
FAMÍLIA /UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ........................................................... 
16 
7. PROTOCOLO DE AÇÕES DE ENFERMAGEM PARA A UNIDADE DE SAÚDE 
DA FAMÍLIA /UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ............................................................. 
18 
7.1. Acolhimento ................................................................................................... 19 
7.2 Saúde da Mulher .................................................................................................. 20 
7.2.1 Consulta de Enfermagem ................................................................................... 21 
7.2.2. Atendimento de enfermagem para coleta de CO ..................................................... 22 
7.2.3. Atenção no Climatério ....................................................................................... 23 
7.3. Ciclo gravídico-puerperal ............................................................................... 25 
7.3.1. Consulta de Enfermagem .................................................................................. 27 
7.4. Criança ................................................................................................................ 27 
7.4.1. Criança de 0 a 02 anos ...................................................................................... 27 
7.4.1.1. Primeira Consulta de Enfermagem na puericultura ....................................... 28 
7.4.1.2. Consulta de Enfermagem para crianças eutróficas (O a 06 meses).................... 28 
7.4.1.2.3 Prescrição de Enfermagem para crianças eutróficas (0 a 06 meses)................................ 29 
7.4.3. Consulta de Enfermagem para crianças eutróficas (06 a 12meses)....................... 30 
7.4.3.3 Prescrição de Enfermagem para crianças eutróficas (0 a 12 meses)................................... 31 
7.4.4. Consulta de Enfermagem para crianças eutróficas de (1 a 2 anos)........................................ 32 
7.4.4.3. Prescrição de Enfermagem para crianças eutróficas (1 a 02 anos).................................... 33 
7.4.2. Manejo dos problemas mais comuns na infância (0 a 02 anos) ........................ 33 
7.4.3. Criança de 0 a 02 anos consideradas de risco .................................................. 36 
7.4.3.1. Criança maiores de 02 anos consideradas de risco ...................................... 38 
7.4. Pré-escolar e escolar ........................................................................................... 38 
7.4.1. Consulta de Enfermagem para o pré-escolar e escolar ................................. 38 
7.4.5. Adolescente ...................................................................................................... 39 
7.4.5.1 Agendamento .................................................................................................. 40 
7.4.6.2.Consulta de Enfermagem do adolescente ...................................................... 40 
7.5. Adulto ................................................................................................................... 41 
7.5.1. Assistência de enfermagem ao adulto portador de hipertensão arterial ............ 42
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4 
7.5.1.1. Primeira Consulta de Enfermagem para o paciente hipertenso .................... 42 
7.5.2. Assistência de enfermagem ao paciente portador de Diabetes Mellitus .......... 45 
7.5.2..1. Consulta de Enfermagem ............................................................................... 46 
7.5.3. Saúde do Homem ............................................................................................. 48 
7.5.3.1 Consulta de Enfermagem ................................................................................ 48 
7.6. Idoso ..................................................................................................................... 49 
7.6.1.Agendamento ..................................................................................................... 50 
7.6.2. Consulta de Enfermagem ................................................................................. 50 
7.7. Vigilância à saúde ................................................................................................ 53 
7.7.1. Assistenciais ...................................................................................................... 53 
7.7.2. Administrativas .................................................................................................. 54 
7.7.3. Educativas ......................................................................................................... 55 
8. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 57 
APÊNDICE .................................................................................................................. 59 
Apêndice I Carta de Apresentação do PROTOCOLO ................................................ 59 
ANEXOS ..................................................................................................................... 61 
Anexo I: Coleta de Citologia Oncótica ........................................................................ 61 
Anexo II - Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae .............. 64 
Anexo III - Recomendação de medicamentos por enfermeiro - criança (mediante 
66 
comprovação do agravo/agente por exames, com respectivo laudo diagnóstico) ..... 
Anexo IV. Recomendação de medicamentos por enfermeiro - adulto (mediante 
comprovação do agravo/agente por exames, com respectivo laudo diagnóstico)...... 
68 
Anexo V. Protocolo para Visita Domiciliar ................................................................... 71 
1. INTRODUÇÃO
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A Atenção Básica constitui-se em um importante componente da 
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5 
assistência à saúde. 
As Unidades de Saúde da Família são compostas por uma equipe 
multiprofissional, que acompanha um número delimitado de famílias localizadas 
em áreas definidas, atuando na promoção da saúde, prevenção e recuperação, 
reabilitação das enfermidades e com isso melhora a saúde da comunidade (Brasil, 
2007). 
O ESF/UBS deve dar resolubilidade a 80% dos problemas de saúde 
apresentados pela população e sua assistência deverá ser contínua e qualificada, 
melhorando os indicadores de saúde, e reorganizando o sistema de saúde (Brasil, 
2003). 
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Assistência à Saúde, está 
plenamente engajado, em parceria com estados e municípios, na efetiva 
organização e estruturação dos Sistemas de Atenção Básica. 
Com a implantação de Protocolo de Atendimento de Enfermagem busca-se 
oferecer aos profissionais das Unidades de Saúde da Família (ESF/UBS) um 
precioso instrumento de trabalho, cuja utilização resultará em uma melhor 
qualidade na assistência prestada à população. 
A elaboração do Protocolo Municipal para Enfermeiros foi concebida a partir 
da constatação de que em Americana, como muitos municípios, os profissionais 
de enfermagem atuantes nas Unidades Básicas de Saúde e nas Estratégias de 
Saúde da Família possuem desempenho e tomam decisões muito aquém de suas 
capacidades e formações técnico-acadêmicas. 
Há muito tempo este cerceamento na ação e realização de procedimentos 
vem incomodando o profissional enfermeiro, como têm, principalmente, 
prejudicado em maior ou menor grau os pacientes que necessitam ter acesso 
rápido e sem burocracia a exames ou medicações simples que tão somente se 
autorizam ou são cedidos mediante aval do profissional médico. Em situações 
similares, de baixa e média complexidade, o profissional enfermeiro tem, por sua
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própria formação, a posse do conhecimento necessário a uma correta condução e 
resolução do caso. É correto deixar pontuado o fato de que a formação do 
profissional de enfermagem e seu posterior de campo atuação, particularmente 
aqui discutida acerca das competências/atribuições do enfermeiro, bem como toda 
uma relação de procedimentos que lhe são da competência assumir e conduzir, já 
se encontra devidamente regulamentada nos órgãos estaduais e federais que 
regulamentam a categoria, e que dão irrestrito respaldo às suas efetivas práticas. 
Fundamentados, pois, na certeza de poder contribuir numa amplitude muito 
maior que a estabelecida hoje, um grupo de enfermeiros da cidade Americana se 
debruçou, com afinco, coerência e coesão na elaboração do Protocolo para 
Assistência de Enfermagem Ações do Enfermeiro na Estratégia de Saúde da 
Família/Unidade Básica de Saúde 
O profissional enfermeiro já de outrora tem aprovada pelos órgãos 
competentes regionais e federais uma importante autonomia de atuação dentro 
das unidades de saúde (Apêndice I). O presente protocolo municipal de ações 
torna-se, a partir da data de seu deferimento, um documento oficial que não só 
corrobora e traz à realidade local os termos definidos pelos protocolos dos órgãos 
superiores, mas igualmente se conclui como os anseios materializados de todos 
os profissionais da área que há muito o teorizavam e o almejavam. 
Deve-se mencionar com clara justiça a compreensão e sensibilidade por 
parte da Coordenação da Estratégia de Saúde da Família local no que tange ao 
entendimento da função primeira do presente protocolo: dar aos (às) enfermeiros 
(as) uma ferramenta satisfatoriamente eficaz no intuito de suprir a demanda de 
atendimento da população nas unidades de saúde do município, tendo como via 
uma assistência competente e comprometida com a qualidade dos serviços em 
saúde. 
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6 
2. NÚCLEO E CAMPO DO ENFERMEIRO 
Entendendo núcleo como uma "aglutinação de conhecimentos", "que
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demarcaria a identidade de uma área de saber e de prática profissional" (Campos, 
2000), e campo como "um espaço de limites imprecisos, onde cada disciplina e 
profissão buscariam em outras, apoio para cumprir suas tarefas" (Campos, 2000), 
esta comissão define de maneira resumida o campo e núcleo do Enfermeiro. 
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7 
Núcleo e campo do Enfermeiro: 
NÚCLEO 
1. Gerenciar, supervisionar, organizar os 
serviços de Enfermagem. 
2. Planejar, organizar, coordenar, 
executar e avaliar a assistência de 
Enfermagem. 
3. Proporcionar educação continuada e 
em serviço à equipe de enfermagem nas 
tarefas relativas à assistência de 
Enfermagem. 
4. Realizar a Sistematização da 
Assistência em Enfermagem (SAE) 
valorizando a consulta de Enfermagem 
ao longo do ciclo vital 
5. Realizar os Cuidados de Enfermagem 
de maior complexidade técnica, que 
exigem conhecimento científico 
adequado e capacidade de tomar 
decisões imediatas. 
6. Realizar visitas domiciliares aplicando 
a SAE 
CAMPO 
1. Participar de ações de Educação em 
saúde realizando grupos educativos. 
2. Participar das atividades em vigilância 
à saúde. 
3.Participar do núcleo de saúde 
coletiva. 
4. Integrar a equipe de acolhimento, 
recebendo, executando, resolvendo e 
realizando o encaminhamento 
necessário. 
5. Apoiar a equipe de saúde 
6. Participar da discussão e elaboração 
de projetos terapêuticos. 
7. Participar do processo de 
cadastramento e adscrição de clientela. 
8. Executar procedimentos básicos de 
enfermagem. 
9. Participar de atendimentos 
programáticos prestando assistência 
integral à saúde individual e coletiva ao 
longo do ciclo vital. 
10. Participar e estimular o controle 
social.
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8 
11 Promover a intersetorialidade. 
12. Prescrever medicamentos e solicitar 
exames laboratoriais previstos em 
protocolos de saúde pública (em anexo). 
13. Produzir conhecimentos técnicos 
através da realização de pesquisas e 
estudos da ação profissional e utilizá-los 
como subsídios nas intervenções em 
saúde. 
3. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO ESF/UBS 
ATRIBUIÇÃO 
- Atuar junto à equipe de referência. 
AÇÃO 
- Participando da organização do
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9 
- Participar e promover ações de educação 
continuada. 
- Realizar atividades de educação em 
Saúde. 
- Atuar em ações locais de saúde coletiva 
e vigilância em saúde. 
- Realizar consulta de enfermagem. 
processo de trabalho. 
- Realizando o acolhimento. 
- Participando da discussão e 
elaboração de projetos terapêuticos, 
individuais e coletivos. 
- Desenvolvendo a SAE ao longo do 
ciclo vital. 
- Participando da adequação do projeto 
dentro da realidade do território. 
- Buscando promover espaços 
coletivos de troca para trabalhar campo 
/ núcleo, vínculo, responsabilização e 
ampliação de clínica. 
- Promovendo e buscando a realização 
de treinamento em serviço. 
- Realizando e/ ou participando de 
grupos educativos. 
- Realizando orientações individuais e 
coletivas. 
- Participando, desenvolvendo e 
executando atividades de vigilância à 
saúde (epidemiológica, ambiental e 
sanitária). 
- Apropriando-se e reconhecendo o 
Território (áreas de risco, 
lideranças,equipamentos etc). 
- Realizando a SAE. 
4. NÚCLEO E CAMPO DO AUXILIAR / TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
Considerando que apesar de serem facultados ao enfermeiro todas as 
ações de enfermagem, pela prática profissional e segundo legislação vigente, o 
auxiliar/técnico de enfermagem tem seu núcleo definido em atividades auxiliares
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10 
de nível médio. Assim, para fins práticos, propomos: 
NÚCLEO 
- Realizar procedimentos básicos de 
enfermagem (verificação de sinais vitais, 
punção venosa periférica, curativo, 
administração de medicamento via oral, 
nasal, tópica, retaI e parenteral, inalação, 
oxigenoterapia, coleta de exames). 
- Executar e orientar ações do projeto 
Terapêutico. 
- Promover ações de higiene e conforto. 
- Efetuar controle de rede de frio. 
- Administrar imunobiológicos. 
- Efetuar controle de pacientes 
comunicantes em doenças 
transmissíveis. 
- Realizar esterilização e desinfecção 
- Realizar relatórios e anotações de 
enfermagem na ficha ou prontuário do 
paciente; identificando devidamente o 
responsável pela anotação, utilizando 
carimbo (nome, nº COREN, rubrica) do 
auxiliar/técnico ou Enfermeiro que 
prestou o atendimento, conforme 
Resolução COFEN 429/2012 e Código 
de Ética artigo 25. 
CAMPO 
- Participar de ações de educação em 
saúde. 
- Participar no acolhimento. 
- Realizar visitas domiciliares e 
convocação de vacinas atrasadas, 
exames alterados, consultas, dose 
supervisionada para TB e hanseníase. 
- Participar no processo de cadastro e 
adscrição de clientela. 
- Realizar funções de apoio à equipe de 
saúde (recepção e procedimentos). 
- Participar de discussão e elaboração de 
e projetos terapêuticos. 
- Atuar no Núcleo de Saúde Coletiva em 
ações de vigilância à saúde. 
A partir desta definição elaboramos as atribuições do Auxiliar/Técnico de 
Enfermagem no Programa Saúde da Família, como determinado pelo Ministério 
da Saúde.
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11 
5. ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR / TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
Atribuições Ações Observaçõ 
es 
- Prestar assistência de 
enfermagem individual 
e coletivo aos usuários 
do serviço. 
- Realizando 
procedimentos básicos 
de enfermagem. 
- Coleta de exames; 
- Verificação de sinais 
vitais; 
- Curativos de acordo 
com a prescrição de 
enfermagem; 
- Administração de 
medicamentos; 
- Nebulização; 
- Oxigenioterapia; 
-Eletrocardiograma. 
- Promover o vínculo 
com o paciente de 
forma a estimular a 
autonomia e o 
autocuidado. 
- Realizando 
abordagem integral do 
usuário 
contextualizando-o na 
família e na 
comunidade. 
- Realizar acolhimento e 
efetuar atendimento de 
enfermagem individual 
e/ou coletivo. 
- Utilizando-se da 
escuta ampliada; 
- Observando, 
reconhecendo e 
descrevendo sinais e 
sintomas ao nível de 
sua qualificação; 
- Executando
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12 
tratamentos ou 
cuidados 
especificamente 
prescritos, planejados 
ou delegados pelo 
enfermeiro. 
- Executar tarefas 
referente a conservação 
e aplicação de 
imunobiológicos. 
- Controlando rede de 
frio; 
- Aplicando vacinas e 
orientando quanto ao 
tipo de imunobiológico, 
reações esperadas e 
efeitos adversos 
conforme manual de 
imunização; 
- Participando de 
campanha de 
vacinação. 
- Prestar cuidados de 
higiene e conforto na 
unidade e/ou domicílio. 
- Realizando visita 
domiciliar; 
- Executando cuidados 
de enfermagem. 
- Participar e integrar o 
núcleo de saúde 
coletiva. 
- Efetuando controle 
dos pacientes e 
comunicantes de 
doenças transmissíveis; 
- Comunicando as 
doenças de notificação
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13 
compulsória; 
- Participando das 
ações de educação em 
saúde, busca ativa de 
casos, realização de 
bloqueios, apropriando-se 
e conhecendo o 
território 
(características, 
equipamentos sociais, 
lideranças e recursos). 
- Atuar na equipe de 
saúde e nos serviços de 
apoio. 
- Participando do 
processo de 
cadastramento familiar; 
- Realizando atividades 
de recepção; 
- Dispensando 
medicamentos 
prescritos; 
- Realizando controle de 
estoque de materiais de 
enfermagem e 
fármacos; 
- Participando da 
discussão e elaboração 
de projetos 
terapêuticos. 
- Executar tarefas 
referentes à 
- Procedendo lavagem 
de materiais, preparo e
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14 
desinfecção e 
esterilização. 
esterilização dos 
mesmos; 
- Desinfecção de 
superfícies; 
- Realizando controle 
biológico da autoclave. 
6 FLUXOGRAMA DO USUÁRIO E FAMÍLIA NA UNIDADE DE SAÚDE DA 
FAMÍLIA /UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
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**Cons. Médica 
***Cons. Enfermagem 
****Cons. Nutricionista 
*****Cons. Dentista 
*** ***Curativos 
*** ***Controle de PA 
*** ***Nebulização 
*** ***Cresc. 
Desenvolvimento 
Nesta nova ótica de atendimento vê-se que as ações de saúde serão 
planejadas segundo as necessidades coletivas demandadas da comunidade e/ou 
as queixas apresentadas pelo indivíduo. 
No campo das ações coletivas, sedimentada nas experiências já vividas, as 
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15 
Usuários 
Entrada 
* Recepção 
*Demanda 
Espontânea 
Consulta 
Agendada? 
Necessita 
Procedimento? 
***Resolve 
***Agenda 
Consulta 
***Enc. Pronto 
Atendimento 
***Enc. Outro 
serviço 
***Acolhimento 
Segue no anexo VI a descrição e as atribuições dos cargos 
Na lista a seguir segue a legenda de acordo com a descrição da 
atribuição de segundo os respectivos cargos. 
 *Recepcionista Hospitalar 
 **Médico Clínico Geral de UBS; Médico de 
Família; Ginecologista; Pediatra 
 ***Enfermeiro/Enfermeiro de Família 
 ****Nutricionista 
 *****Dentista 
 *** ***Téc de Enfermagem/Aux. de 
Enfermagem
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equipes de referência, manterão programas de puericultura ( 0 a 02 anos); 
atendimento integral a saúde de crônicos (Hipertensos e Diabéticos); pré- natal; 
atenção no climatério. 
Estes clientes serão agendados e atendidos em cronograma específico de 
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16 
cada grupo. 
Qualquer cliente poderá servir-se dos procedimentos técnicos oferecidos 
pela ESF/UBS, mediante prescrição médica e/ou de enfermagem, considerado 
demanda espontânea e referendando para seu núcleo de atenção de saúde. 
O indivíduo ou núcleo familiar que traz uma demanda ao Programa de 
Saúde da Família (ESF/UBS) tem sua escuta (acolhimento) realizada por um 
membro da equipe de referência (enfermeiro/ médico/ auxiliar e/ou técnico de 
enfermagem), que, mediante essa escuta, solicita e discute com os demais 
profissionais para melhor encaminhamento do paciente. 
Ressaltamos que não é competência do Auxiliar / Técnico de Enfermagem 
avaliar e decidir encaminhamentos 
Haverá também a demanda comunitária de problemas e agravos a saúde 
diagnosticada na comunidade, que demandarão ações preventivas de saúde 
dentro da comunidade, com a integralização e participação de outros 
equipamentos da região. 
7. PROTOCOLO DE AÇÕES DE ENFERMAGEM PARA A UNIDADE DE 
SAÚDE DA FAMÍLIA /UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 
7.1. Acolhimento
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Entendendo que o acolhimento é "receber bem, ouvir a demanda, buscar 
formas de compreender e solidarizar-se com ela”, deve ser realizado por toda a 
equipe de saúde em toda relação entre profissional de saúde - pessoa em 
cuidado. Sendo assim, o Auxiliar / Técnico de Enfermagem pode, dentro de suas 
atribuições legais (decreto 94.406, art 11 inciso I da lei do exercício profissional): 
- Utilizar uma escuta ampliada do motivo da procura do serviço, levando em 
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17 
consideração o contexto em que o usuário está inserido; 
- Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas ao nível de sua 
qualificação; 
- Comunicar ao enfermeiro ou médico quando o motivo for uma queixa, 
sinal ou sintoma para que, junto com a equipe responsável, o atendimento seja 
direcionado no sentido de responder as necessidades humanas básicas afetadas; 
- Referenciar o paciente à equipe responsável por ele; 
- Agendar retornos a partir de solicitação da equipe de saúde e/ou de 
acordo com o atendimento programático; 
- Responder às demandas de vigilância à saúde e encaminhar queixas ou 
denúncias de cunho ambiental/social às instâncias pertinentes (Núcleo de Saúde 
Coletiva, Vigilância à Saúde distrital) e realizar as orientações de saneamento. 
Cabe ao enfermeiro: 
- Supervisionar o acolhimento realizado pelo auxiliar e/ou técnico de 
enfermagem; 
- Receber os pacientes que procuraram o serviço com queixa, sinal ou 
sintoma, realizar acolhimento e, quando necessário, consulta de enfermagem,
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18 
assim como procedimentos e atendimentos necessários. 
7.2 Saúde da Mulher 
Algumas estratégias de atenção são específicas segundo o gênero. A 
mulher tem suas peculiaridades além do fato, de que como adulto necessita de 
avaliação das condições de saúde periodicamente. 
A enfermagem tem fundamental importância na atenção à mulher, desde à 
realização do acolhimento até a (orientação, educação e saúde, proteção e 
prevenção). 
Na atenção à mulher, cabe ao enfermeiro: 
- Realizar consulta de enfermagem, orientando e realizando a coleta de material 
para Citologia Oncótica (CO)- ANEXO I - e o exame de mamas, tratando infecções 
vaginais, cervicais e outra DST segundo protocolo padronizado, orientando quanto 
aos métodos de concepção e anticoncepção (planejamento familiar), indicando 
métodos naturais de barreira e estimulando o uso de preservativos. 
- Atenção à mulher no climatério (incluir segmento do tratamento terapêutico, dieta 
e exercícios). 
- Promover ações educativas individuais e coletivas em DST/ AIOS e 
aconselhamento pré e pós-teste HIV. 
7.2.1 Consulta de enfermagem. 
Histórico 
- Identificação; 
- Dados sócio-econômicos (condições de vida);
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- Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde); 
- Antecedentes ginecológicos e obstétricos; 
- Informações sobre a sexualidade e dados da gestação atual (DUM, DPP, 
percepção dos movimentos fetais, sinais e sintomas, se a gestação foi desejada); 
- Hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo, drogadição, exercícios físicos); 
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19 
Exame físico: 
Geral: 
- Peso e estatura l estado nutricional; 
- Verificação de sinais vitais (FC, FR, T, PA); 
- Inspeção de pele e mucosas; 
- Palpação da tireóide e de gânglios; 
- Ausculta cardiopulmonar; 
- Exame do abdome; 
- Exame de MMII (pesquisa de edema e lesões); 
Específico: 
- Inspeção de mamas; 
- Inspeção dos genitais externos; 
- Exame especular (inspecionar: paredes vaginais, conteúdo vaginal e colo 
uterino); 
- Diagnósticos de enfermagem/levantamento de problemas; 
- Prescrição de enfermagem (individual); 
- Evolução de Enfermagem 
- Encaminhar ao atendimento odontológico; 
- Prescrição de vacina anti-tetânica; 
7.2.2. Atendimento de enfermagem para coleta de CO
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- Data; 
- Identificar o paciente (nome e idade); 
- Data da última coleta de C. O. e resultado; 
- DUM; 
- Início da atividade sexual / se tem vida sexual ativa 
- Indagar sobre os Métodos Anticoncepcionais e uso de preservativo; 
- Orientar o auto-exame de mama e inquirir se ela o realiza e se percebeu alguma 
alteração; 
- Realizar coleta de C. O. conforme estipulado pela Secretaria de Estado da 
Saúde. 
Ao enfermeiro cabe realizar atenção integral a saúde da mulher, realizando 
consulta de enfermagem, visando a detecção precoce de DST, recomendando 
medicamentos previstos no protocolo de enfermagem da Secretária de Estado da 
Saúde. 
- Recomendação de anticoncepcional hormonal; 
- Solicitação de exames de rotina (idem adulto) 
- Solicitação de sorologias; 
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7.2.3. Atenção no Climatério 
O climatério é um período da vida feminina caracterizado pelo esgotamento 
dos folículos ovarianos e tendo como resultado a queda dos níveis de estrogênio e 
progesterona. Resultando alterações sobre a pele, as mucosas, o esqueleto, o 
metabolismo lipoprotéico e a função emocional. 
A menopausa é um episódio dentro do c1imatério e representa à última 
menstruação da vida da mulher. 
O climatério inicia-se ao redor dos 45 anos e se estende até os 60 anos de
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idade (conforme Manual do Ministério da Saúde/1994). As ações de enfermagem, 
para este período de vida da mulher estão baseadas em três vertentes: 
- acompanhamento clínico, que deve ser realizado através do oferecimento de 
consultas médicas intercaladas com consultas de enfermagem; 
- atividades educativas; 
- grupos interativos e de qualidade de vida. 
Para a mulher desta faixa etária será oferecida uma primeira consulta 
médica, a fim de identificar a situação do climatério, o rastreamento das condições 
de risco e a adequação terapêutica destas pacientes. 
Após estas consultas propomos que sejam agendadas para o grupo 
educativo sobre o climatério, o qual poderá contar com o enfermeiro e o auxiliar de 
enfermagem. Neste encontro o enfermeiro aborda as alterações presentes nesta 
fase da vida e esclarece dúvidas. 
As próximas consultas médicas serão para avaliações de exames e 
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21 
monitoramento. 
Poderão ser encaminhadas ao Ambulatório de Climatério e Menopausa 
(Posto 06 – Ipiranga), as mulheres em climatério associado à outras patologias 
como: hipertensão arterial, diabetes, lupus, nefropatias, câncer de mama, dentre 
outras. 
7.3. Ciclo gravídico-puerperal 
A assistência de enfermagem, nesta fase do ciclo vital, deve traduzir uma 
abordagem integral à gestante, com o objetivo de desenvolver ações voltadas à 
detecção precoce da gestação, bem como seu acompanhamento regular (Oliveira 
et al, 2009). 
Ao enfermeiro compete: 
- Investigação da amenorréia;
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- Consulta de enfermagem no pré-natal de baixo e médio risco individual ou 
grupal, segundo cronograma e protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde e 
pela Prefeitura Municipal de Americana (intervalo de 4 semanas entre as 
consultas, alternadas com consultas médicas). O pré-natal de baixo risco pode ser 
inteiramente realizado pelo enfermeiro, após avaliação de risco feita pelo médico 
ou enfermeiro obstétrico. 
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Fluxograma para diagnóstico da gravidez pelo Enfermeiro
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Ao enfermeiro compete: 
- Investigação da amenorréia; 
7.3.1. Consulta de enfermagem 
Histórico: 
- Identificação; 
- Dados sócio-econômicos (condições de vida); 
- Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde); 
- Antecedentes ginecológicos e obstétricos; 
- Informações sobre a sexualidade e dados da gestação atual (DUM, DPP, 
percepção dos movimentos fetais, sinais e sintomas, se a gestação foi desejada); 
- Hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo, drogadição, exercícios físicos); 
- Medicamentos em uso;
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- Ocupação habitual (ESF/UBSorço físico, exposição a agentes químicos, 
estresse) 
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Exame físico: 
Geral: 
- Peso e estatura l estado nutricional; 
- Verificação de sinais vitais (FC, FR, T, PA); 
- Inspeção de pele e mucosas; 
- Palpação da tireóide e de gânglios; 
- Ausculta cardiopulmonar; 
- Exame do abdome; 
- Ausculta cardiopulmonar; 
- Exame do abdome; 
- Exame de MMII (pesquisa de edema e lesões); 
Específico: 
- Inspeção de mamas (orientando para o aleitamento materno); 
- Medidas de altura uterina; 
- Ausculta de BCF; 
- Identificação da situação e apresentação fetal; 
- Inspeção dos genitais externos; 
- Exame especular (inspecionar: paredes vaginais, conteúdo vaginal e colo 
uterino); 
- Diagnósticos de enfermagem/levantamento de problemas; 
- Prescrição de enfermagem (individual); 
- Enfermeiro deve solicitar os exames de rotina I no pré-natal se for o primeiro a 
realizar o atendimento a gestante: Hb/Ht; Tipagem sanguínea e fator Rh; Glicemia 
de jejum; Coombs Indireto; VDRL; Sorologia para HIV, rubéola e toxoplasmose; 
Anti-HbC, HbsAg; Urina I; US obstétrico. 
- Realizar orientações dietéticas (fracionamento, ingestão de proteínas, fibras,
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hipossódica, hipogordurosa). 
- Usar antiemético prescrito pelo médico, caso a gestante não responda a 
orientação dietética. 
- Encaminhar ao atendimento odontológico; 
- Encaminhar ao grupo de orientações à gestante; 
- Prescrição de vacina anti-tetânica; 
- Recomendação de 01 comprimido de 60 mg de sulfato ferroso ao dia para 
gestantes e mulheres até o 3º mês pós-parto e 01 comprimido de 05 mg de ácido 
fólico ao dia, assim que confirmada a gravidez, até a 14ª. semana de gestação. 
- Solicitação se necessário de rotina II: Urina I, glicemia, VDRL e sorologia para 
HIV. 
- Oferecer e caso aceite solicitar sorologia ao parceiro. 
- Solicitação e coleta de exame de rastreamento Streptococcus agalactiae ( EGB) 
na cultura de secreção vaginal e retal, colhidas por SWAB, para EGB, entre a 35ª 
e a 37ª semanas de gestação, para todas as gestantes (ANEXO II). 
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Ao auxiliar de enfermagem compete: 
- Ações de vigilância à saúde: 
- Cadastramento das gestantes; 
- Vacinação antitetânica; 
- Convocação no caso de exames alterados que foram avaliados por 
profissionais de nível universitário; 
- Controle de faltosos; 
- Realização de visita domiciliar de acordo com o projeto terapêutico estabelecido 
e Sistematização Ações de Enfermagem feita pelo enfermeiro; 
- Participar junto com a equipe de grupos de orientação à gestante; 
- Busca ativa precoce da puérpera e do RN. 
7.4. Criança
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26 
7.4.1. Criança de 0 a 02 anos 
A todo RN será garantida uma primeira consulta médica, onde o médico 
estabelecerá o risco propondo uma rotina de atendimento, de acordo com o 
projeto terapêutico individual ou coletivo, bem como consulta de enfermagem, 
onde será elaborada a SAE. 
O enfermeiro realizará novas consultas de Enfermagem para evoluir e 
adequará as prescrições para o atendimento de enfermagem posteriores. 
Para tanto propomos um modelo de Prescrição de Enfermagem para 
crianças eutróficas de baixo risco de até 06 meses, de 06 a 12 meses e de 12 a 24 
meses, e também uma sugestão de primeira consulta. 
7.4.1.1. Primeira consulta de enfermagem na puericultura 
Promover ambiente agradável, livre de corrente de ar e privativo. Observar e 
anotar interação mãe e filho. Aproveitar este momento para perguntar sobre a 
saúde da mãe e agendamento da revisão de parto. 
7.4.1.1.2 Histórico 
1. Relato da mãe sobre o parto; 
2. Averiguação do cumprimento de prescrição médica da primeira consulta; 
3.Peso/estatura/apgar e intercorrências ao nascer; 
7.4.1.1.3 Exame físico: 
4.Antropometria: peso, estatura, PC/PT, fontanelas e couro cabeludo, pele e 
mucosas, tórax, abdome, membros e reflexos; 
5.Alimentação; 
6.Eliminações; 
7.Sono e repouso;
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8.Condições de higiene; 
9. Membros da família ou da comunidade no cuidado da criança; 
10. Condições de moradia (tipo da casa, nº de cômodos e moradores, 
saneamento); 
11. Ocupação da mãe, com quem fica a criança. 
- Diagnósticos de enfermagem/levantamento de problemas (individual). 
- Prescrição de enfermagem (individual) - de acordo com a necessidade 
apresentada, aleitamento materno, higiene corporal e oral, vacinação, distúrbios 
do aparelho digestivo (soluço, regurgitação, espirro, vômitos esporádicos, 
constipação fisiológica, cólica). Anexo II 
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27 
7.4.1.2. Consulta de Enfermagem para crianças eutróficas (O a 06 meses) 
7.4.1.2.1 Histórico 
- Identificação; 
- Dados sócio-econômicos (condições de vida); 
- Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde); 
- Antecedentes obstétricos; 
- Informações sobre hábitos alimentares, eliminação, sono, repouso e laser; 
- Hábitos de vida; 
- Medicamentos em uso; 
7.4.1.2.2 Exame físico: 
Geral: 
- Peso e estatura l estado nutricional; 
- Verificação de sinais vitais (FC, FR, T, PA); 
- Inspeção de pele e mucosas; 
- Palpação da tireóide e de gânglios; 
- Ausculta cardiopulmonar; 
- Exame do abdome; 
- Exame de MMII (pesquisa de edema e lesões);
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- Exame Neurológico; 
7.4.1.2.3 Prescrição padrão de Enfermagem para crianças eutróficas (0 a 6 
meses) 
1.Lavar as mãos com água e sabão antes de manusear os bebês. 
2.Pesar e medir o bebê sem roupa, em ambiente livre de corrente de ar e aquecido 
no Inverno. 
3.Mensurar perímetro cefálico e torácico. 
4.Observar e anotar o tipo de roupa que o bebê está usando (observar presença 
de alérgenos, lã, acrílicos) e as condições de higiene da roupa. 
5. Registrar em prontuário as condições higiênicas da criança (couro cabeludo, 
unhas, cicatriz umbilical, períneo e dobras). 
6. Orientar banho de sol antes das 10:00h e após 16:00 horas, progressivamente 
(5, 10, 15 minutos), realizando mudança de posição (ventral e dorsal). 
7. Orientar sobre lavagem de fraldas de pano e roupas do bebê: deverá ser 
utilizado somente sabão em pedra, devendo as roupas ser colocadas em mistura 
de água e vinagre (uma colher de vinagre para cada litro d'água); não usar sabão 
em pó e/ou amaciante. 
8.Verificar carteira vacinal, em caso do atraso, encaminhar à sala de vacinação. 
9.Inquirir a mãe sobre hábitos alimentares, segundo o que foi orientado pelo 
Médico e/ ou Enfermeiro. 
10. Observar e anotar reações esperadas para idade (apreensão de objetos, riso 
social, acompanha objetos com olhar). 
11.Demonstrar massagem de alívio para cólica. 
12.Orientações para desobstrução nasal. 
13. Orientar a mãe/ responsável sobre prevenção de acidentes na infância: Não 
utilização de travesseiros grandes; Manutenção da vias aéreas pérvias; Não 
oferecer alimentos com a criança em decúbito dorsal; Utilizar cinto de segurança 
em veículos, dentro de cadeiras adequadas e no banco traseiro; Evitar ambientes 
fechados e aglomerados; Não colocar o bebê para dormir na mesma cama com os
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pais; Colocar o bebê para dormir em local protegido por grades ou similar. 
14.Ensinar a mãe/ responsável a ler termômetro. 
15.Orientar brinquedos adequados. 
16.Questionar a mãe/ responsável sobre dúvidas e/ ou necessidades e discutir 
com a Enfermeira. 
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29 
7.4.3 Consulta de Enfermagem para crianças eutróficas (06 a 12 meses) 
7.4.3.1 Histórico: 
- Identificação; 
- Dados sócio-econômicos (condições de vida); 
- Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde); 
- Antecedentes obstétricos; 
- Informações sobre hábitos alimentares, eliminação, sono, repouso e laser; 
- Hábitos de vida; 
- Medicamentos em uso; 
7.4.3.2. Exame físico: 
Geral: 
- Peso e estatura l estado nutricional; 
- Verificação de sinais vitais (FC, FR, T, PA); 
- Inspeção de pele e mucosas; 
- Palpação da tireóide e de gânglios; 
- Ausculta cardiopulmonar; 
- Exame do abdome; 
- Exame de MMII (pesquisa de edema e lesões); 
- Exame Neurológico; 
7.4.3.3. Prescrição padrão de Enfermagem para crianças eutróficas (06 a 12 
meses)
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1.Lavar as mãos com água e sabão antes de manipular o bebê. 
2.Posicionar o bebê confortavelmente, oferecendo brinquedos e descrever atitudes, 
reações e interesse; e a interação mãe e filho. 
3.Pesar e medir o bebê sem roupa. 
4.Registrar hábitos intestinais, urinários e alimentares e reforçar as orientações já 
fornecidas pelo Médico e/ou Enfermeiro. 
5.Verificar cartão vacinal: em caso de atraso, encaminhar à sala de vacinação. 
6.Registrar no gráfico de crescimento o peso e a altura; encaminhar ao enfermeiro 
em caso de fuga da curva padrão. 
7. Orientar sobre prevenção de acidentes na infância: 
- Proteger tomadas elétricas e/ ou fios elétricos; 
- Afastar objetos pequenos e/ ou quebráveis do alcance da criança; 
- Proteger quinas de móveis; 
- Afastar a criança de degraus e escadas; 
- Fechar tampa do vaso sanitário; 
- Manter fora do alcance da criança produtos de limpeza, venenos e medicamentos 
e eletrodomésticos que produzam calor (fogão, ferro, etc). 
8. Registrar as interações sociais do bebê (freqüenta creches/mães na 
comunidade/ casa de parentes e vizinhos). 
9. Observar e anotar reações esperadas para a idade. 
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7.4.4. Consulta de Enfermagem para crianças eutróficas (01 a 02 anos) 
7.4.4.1.Histórico 
- Identificação; 
- Dados sócio-econômicos (condições de vida); 
- Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde); 
- Antecedentes obstétricos; 
- Informações sobre hábitos alimentares, eliminação, sono, repouso e laser; 
- Hábitos de vida;
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- Medicamentos em uso; 
7.4.4.2. Exame físico: 
Geral: 
- Peso e estatura l estado nutricional; 
- Verificação de sinais vitais (FC, FR, T, PA); 
- Inspeção de pele e mucosas; 
- Palpação da tireóide e de gânglios; 
- Ausculta cardiopulmonar; 
- Exame do abdome; 
- Exame de MMII (pesquisa de edema e lesões); 
- Exame Neurológico; 
7.4.4.3. Prescrição padrão de Enfermagem para crianças eutróficas (01 a 02 
anos) 
1. Lavar as mãos com água e sabão antes de manipular a criança. 
2. Estabelecer contato amistoso com a criança, oferecendo brinquedos, realizar 
perguntas sobre a criança e seu meio. 
3. Registrar as respostas da criança aos estímulos e a postura da mãe durante o 
atendimento. 
4. Anotar as atividades sócio-educativas das quais a criança participa (creches, 
escolas, casa de familiares) e dinâmica familiar no cuidado à criança. 
5. Registrar relatos da mãe sobre patologias da infância que a criança tenha 
apresentado e não tenha comparecido à unidade. 
6.Questionar a mãe sobre dúvidas e/ou necessidades 
7.Orientações de higiene bucal. 
8.Orientações de desenvolvimento neuropsicomotor.
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7.4.2. Manejo dos problemas mais comuns na infância (O a 02 anos) 
Aleitamento materno 
 Pouco leite ou leite fraco - Queixa freqüente durante a amamentação, está 
relacionada à insegurança materna e sua capacidade de amamentar. O melhor 
indicativo da suficiência do leite materno é o ganho de peso e o número de 
micções por dia. Solução: apoio psicológico a mãe e orientação específica. 
 Fissuras mamárias - Ocorre devido à pega inadequada. Solução: colocar a 
criança para sugar, orientando a pega adequada; banho de sol nos seios; uso de 
tanino (presente na casca de banana). Não usar pomadas, sabonetes ou álcool no 
bico ferido. 
 Ingurgitamento mamário - É causado pela retenção de leite no interior da 
glândula e canais galactófolos. Caracteriza-se pelo aumento de volume, 
endurecimento, enrigecimento, hipertermia das mamas, freqüentemente 
dolorosas. Solução: identificar os tipos de ingurgitamento (Iobular/ lobar/ ampolar/ 
glandular); proporcionar aréola flexível antes de cada mamada com a ordenha 
mamária manual; estimular a sucção. 
 Mastite - infecção causada por agentes microbianos, caracterizada por: calor, 
rubor, dor e tumor em uma região delimitada. Solução: ordenha manual; 
intervenção médica para tratamento medicamentoso se necessário. Estímulo a 
manutenção da amamentação. Abscesso não constitui contra-indicação. 
 Bebê dorminhoco - com pouco ganho de peso. Solução: acordá-Io com 
estimulação a cada 2-3 horas 
 Bebês famintos, irrequietos, chorões - Solução: estabelecer mamadas mais 
freqüentes; acalmar o bebê no colo com carícias e conversas suaves; orientar a 
mãe a manter a tranqüilidade; propiciar ambiente calmo e tranqüilo; estar com 
fraldas trocadas. 
 Leite secando - diminuição da produção. Solução: manter mamadas curtas e 
freqüentes; aumentar a ingesta de líquidos da nutriz; alimentação correta.
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Cólica - Comum aparecer durante ou após as mamadas até o 4° mês de vida. 
Solução: manter o bebê em posição ventral, fazer massagem e aplicação de calor 
no abdome; verificar e orientar alimentação materna. Se necessário consultar 
pediatra. 
Conjuntivite - Presença de secreção nos olhos devido ao uso do nitrato de prata 
no nascimento. Solução: limpeza com água fervida sempre que houver secreção. 
Se necessário consultar o médico. 
Obstrução nasal - Conhecido como nariz entupido, é freqüente até o 4° mês de 
vida. Solução: Lavar as narinas com meio conta-gota de soro fisiológico 0,9%, 
antes de cada mamada. Se necessário consultar o médico. 
Monilíase oral - Conhecido como sapinho, é a infecção causada por Cândida 
albicans. Solução: Higiene oral com água bicarbonatada (1 colher de chá de 
bicarbonato de sódio para 100 ml de água fervida); limpeza dos seios com água 
filtrada ou fervida antes e após cada mamada; ferver mamadeiras e bicos 
diariamente. Se persistir, solicitar avaliação do enfermeiro para tratamento 
segundo protocolo de ações ou consulta médica. 
Dermatite perineal - Conhecida como assaduras, dermatite de fraldas ou 
amoniacal. Solução: higiene com água e sabonete neutro a cada troca de fralda, 
manter pele seca, banho de sol e uso do amido de milho. Avaliar outras dermatites 
e tratar conforme protocolo estabelecido pela instituição para o enfermeiro. 
Regurgitação - Solução: manter o bebê apoiado no colo após as mamadas em 
posição vertical. Evitar trocas de fraldas e manuseios bruscos após as mamadas. 
Ao colocá-Io no berço, mantê-Io em decúbito lateral e cabeceira erguida. 
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Miliária - Erupção cutânea causada pela retenção de suor na pele com 
conseqüente formação de vesículas. Os Recém nascidos (RNs) podem apresentar 
miliária nos dias mais quentes, durante processos febris ou situações que 
favoreçam sudorese intensa. Localiza-se freqüentemente em áreas de flexão da 
pele (pescoço, axilas e virilhas), região frontal e dorso. Solução: manter o bebê em 
local ventilado, usar roupas leves, evitar banhos muito quentes ou sabonetes em 
excesso, dar preferência a sabonetes neutros. 
Nódulo mamário - Ocorre em ambos os sexos devido à presença de excesso de 
hormônio feminino. Solução: não existem medidas terapêuticas, desaconselha-se 
expressão da mama, se houver sinais de inflamação consultar o médico. 
Dermatite seborréica - Descamação oleosa do couro cabeludo e eritema difuso 
constituindo a crosta láctea. Solução: remover as escamas com óleo de 
amêndoas, vaselina liquida ou até óleo de cozinha, se necessário consultar o 
médico. 
Granuloma Umbilical - Cicatrização incompleta do coto umbilical. Solução: 
higiene com álcool 70%, 4 x ao dia; cauterização do coto com nitrato de prata em 
bastão executada pelo enfermeiro 
Constipação fisiológica - Característico em recém-nascidos com aleitamento 
materno exclusivo. Solução: Orientação da mãe. 
Constipação por uso de leite artificial - Solução: hidratação oral com água 
filtrada e fervida nos intervalos das mamadas, em pequenos volumes; estimulação 
perianal com vaselina ou óleo. 
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7.4.3. Criança de 0 a 02 anos consideradas de risco
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Fatores de risco para problemas no desenvolvimento infantil 
Diversos fatores podem ser responsáveis pelos problemas de 
desenvolvimento nas crianças. Na maioria das vezes não se pode estabelecer 
uma única causa, existindo uma associação de diversas etiologias possivelmente 
associadas com o problema. 
Sendo o desenvolvimento da criança decorrente de uma interação entre as 
características biológicas e as experiências oferecidas pelo meio ambiente, fatores 
adversos nestas duas áreas podem alterar o seu ritmo normal. A probabilidade de 
que isto ocorra é chamado de risco para o desenvolvimento. 
A maioria dos estudos classifica os riscos para problemas no 
desenvolvimento da criança em biológicos e ambientais. Os biológicos são 
eventos pré, peri e pós-natais que resultam em danos biológicos e que podem 
aumentar a probabilidade de prejuízo no desenvolvimento. 
Alguns autores separam dos biológicos os riscos ditos estabelecidos, 
referindo-se a desordens médicas definidas, especialmente as de origem genética. 
Como exemplo de riscos estabelecidos estariam os erros inatos do metabolismo, 
as malformações congênitas, a síndrome de Down e outras síndromes genéticas. 
Entre os biológicos estariam a prematuridade, a hipóxia cerebral grave, o 
kernicterus, as meningites e encefalites, etc. 
As experiências adversas de vida ligadas à família, ao meio ambiente e à 
sociedade são consideradas como riscos ambientais. Entre estes estariam as 
condições precárias de saúde, a falta de recursos sociais e educacionais, a 
educação materna, os estresses intrafamiliares como violência, abuso, maus-tratos 
e problemas de saúde mental da mãe ou de quem cuida, e as práticas 
inadequadas de cuidado e educação, dentre outros. Cada vez mais os estudos 
têm mostrado que os fatores sociais exercem influência significativa no 
desenvolvimento da criança. (Figueiras, 2005) 
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- RN com peso menor ou igual a 2,5kg; 
- RN com apgar menor ou igual a 5 no 1º e no 5º minuto; 
- RN grande para idade gestacional ou pequeno para idade gestacional;
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- RN pré termo (IG < 36 semanas); 
- RN com intercorrências neonatais, máformações - congênitas; 
- Desnutrição calórico-protéica. 
7.4.3.1. Crianças maiores 02 anos consideradas de risco 
- Anemia Ferropriva; 
- Desnutrição calórico-proteica. 
7.4. Pré-escolar e escolar 
Sugerimos que a criança de 03 a 10 anos seja vista pela equipe de saúde, pelo 
menos uma vez ao ano, como rotina de seguimento, o serviço deve estar 
estruturado para responder a eventuais intercorrências e queixas. 
Ao enfermeiro cabe a realização da consulta de enfermagem, de acordo com o 
projeto terapêutico estabelecido pela equipe de saúde para a criança ou família. 
7.4.1. Consulta de enfermagem para o pré-escolar e escolar 
Promover um ambiente tranqüilo, onde a criança que nessa idade deve 
consultar-se acompanhada pelos pais ou responsáveis, possa expressar-se, 
participar ativamente do atendimento. As informações fornecidas pela criança 
devem ser valorizadas. Observar a postura da criança frente ao ambiente. 
7.4.1.1 Histórico: 
a. Atualização do histórico de enfermagem (atualização de dados do histórico do 
paciente ou anotações relevantes); 
b.Exame físico (céfalo-caudal); 
c. Teste de acuidade visual; 
d.Observação de postura sentado e em pé;
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e. Observação de distúrbios fono- articulares e de aprendizado; 
f. Relato das atividades sócio-educativas (atividades extra escolares, brincadeiras, 
cursos, amizades e gostos); 
g. Condições de higiene bucal. 
- Levantamento de problemas/ diagnósticos de enfermagem. 
- Prescrição de enfermagem. 
- Encaminhamento a outros profissionais, quando as necessidades humanas 
básicas afetadas pertencerem ao núcleo de outros profissionais. 
- Solicitação de exames (hemograma, urina I, PPF) a partir de 01 ano de idade 
(anualmente) para acompanhamento de criança eutrófica. 
- Re-agendamento para evolução de enfermagem. 
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7.4.5. Adolescente 
O adolescente é este ser em mudanças que, passando por uma crise vital, 
apresenta características peculiares a esta etapa evolutiva, características estas 
que envolvem aspectos biológicos, sociais e psicológicos. 
Os fenômenos próprios da área corporal são os mais conhecidos, porque 
são mais aparentes, decorrem de estímulos hormonais e mudanças na aparência 
física. Todas elas ligadas a sentimentos antagônicos, originando uma "imagem 
corporal" que é fruto de dados objetivos, mas principalmente de fantasias, de 
dados subjetivos da história pessoal de cada indivíduo. 
São considerados adolescentes os indivíduos entre 10 e 20 anos. Em 
qualquer fase da vida é importante a visão biopsicossocial e ela faz-se mais 
necessária quando se trata de adolescente. 
Todos os profissionais da equipe de saúde são responsáveis pelo atendimento ao 
adolescente, que deve ser integral e sintonizado com as seguintes características: 
a)Estar interessado em adolescentes (real interesse em se dedicar a juventude e 
seus problemas). 
b)Ser empático (compreender que o adolescente busca uma identidade adulta e os
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conflitos dela resultantes). 
c)Abordar o adolescente com visão biopsicossocial e atitudes de acolhimento e 
escuta. 
d)Conhecer o perfil do adolescente e sua realidade, tendo sensibilidade especial 
para resolver problemas humanos para intervir e auxiliar. 
e)Aprofundar seus conhecimentos técnicos em crescimento e desenvolvimento do 
adolescente (síndrome da adolescência normal, aspectos patológicos). 
f)Envolver os adolescentes nos serviços. 
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7.4.5.1. Agendamento 
Cabe à equipe de saúde criar estratégias específicas de atendimento ao 
adolescente, por exemplo, estabelecer espaços reservados de atendimento, 
individual ou em grupo. 
Ao enfermeiro cabe realizar consulta de enfermagem, para detectar as 
necessidades humanas básicas afetadas e definir junto à equipe de saúde o 
projeto terapêutico individual ou coletivo. 
7.4.6.2.Consulta de enfermagem do adolescente 
7.4.6.2.1. Histórico: 
a. Atualização ou realizar histórico de enfermagem (atualização de dados do 
paciente ou anotações relevantes). 
b. Condições atuais de saúde: hábitos alimentares, hábitos intestinais e urinários, 
hábitos de higiene, lazer, relações familiares, visão e audição, sexualidade e 
vacinação. 
c. Exame físico (céfalo-caudal): o exame físico deve ter uma preparação na qual 
se respeite a privacidade dos jovens. O que para uns pode ser habitual, para 
outros é um momento de grande angústia, porque, por exemplo, não tem o 
costume de se despir na frente de outras pessoas. Qualquer instrumental a ser
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usado no exame físico deverá ser anteriormente apresentado e explicado ao 
adolescente. Nem sempre é possível realizar o exame físico completo na primeira 
consulta, vai depender da demanda trazida pelo cliente e do vínculo com o 
profissional. 
d. Avaliação do desenvolvimento puberal (critério de Tanner). 
e. Abordagem do adolescente quanto a sexualidade, métodos 
anticoncepcionais, projeto de vida. 
f. Conflitos e demandas próprias da adolescência (síndrome da adolescência 
normal). 
- Levantamento de problemas/ diagnósticos de enfermagem. 
- Prescrição de enfermagem. 
- Encaminhamentos e/ou agendamentos para grupos e equipamentos da 
comunidade. 
- Agendar retornos periódicos para manutenção do vínculo e detecção de novas 
queixas, assim como para orientar hábitos saudáveis de vida. 
- Recomendação de anticoncepcional hormonal; 
- Solicitação de exames complementares na primeira consulta (Ex. glicemia, 
hemograma, painel lipídico, teste de gravidez e sorologias). 
- Evolução de enfermagem. 
7.5. Adulto 
O adulto deve ser considerado enquanto sujeito histórico, com uma vivência 
sócio-cultural e psicológica própria que se reflete em suas condições de saúde 
somando-se a uma herança biológica. 
Por se tratar da fase mais produtiva do ponto de vista social, o adulto tende 
a não ter os cuidados básicos com sua saúde, submetendo-se a "estilos de vida" 
prejudiciais. Portanto, a assistência de enfermagem, voltada à prevenção de 
doenças, é de fundamental importância; logo o atendimento da demanda 
espontânea deve ser organizado de tal forma que possa ampliar a oferta de 
cuidados, criando ações de prevenção e promoção da saúde, além das ações 
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curativas de pronto atendimento, contextualizando o usuário na sua realidade 
social, familiar e produtiva, ou seja, a ampliação da clínica. 
Nesta fase do ciclo vital, todo adulto, independente do motivo do 
atendimento, necessita de atenção preventiva à saúde. Apenas existem 
diferenças nessas ações relacionadas à idade, gênero ou fatores de risco. 
Neste trabalho propomos a re-adequação da assistência de enfermagem 
prevista nos protocolos existentes (diabetes, hipertensão arterial e saúde do 
homem). 
7.5.1. Assistência de enfermagem ao adulto portador de hipertensão 
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arterial 
Deve estar voltada à prevenção de complicações cardiovasculares, 
manutenção de níveis pressóricos normais, avaliando e controlando os fatores de 
risco para complicações. 
O serviço de saúde deve oferecer agendamento prévio para os 
atendimentos individuais ou em grupo, para monitoramento das condições de 
saúde, segundo projeto terapêutico individual e coletivo elaborado pela sua equipe 
de referência. 
Compete ao enfermeiro: 
7.5.1.1. Primeira consulta de enfermagem para o paciente hipertenso 
7.5.1.1.1 Histórico 
a. Identificação do cliente (dados sócio-econômicos, ocupação, moradia, lazer e 
religião); 
b.Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde); 
c. Medicações em uso (investigando efeitos colaterais); 
d.Hábitos alimentares; 
e. Hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo, drogadição, sono e repouso, higiene e 
eliminações); 
f. Queixas atuais (alergias, taquicardia, tontura, dor pré cordial, dispnéia, cefaléia,
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cãimbras, zumbido nos ouvidos, escotomas, parestesias, impotência sexual, 
citologia oncótica e queixas ginecológicas para mulheres); 
g. Percepção do cliente frente à patologia 
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7.5.1.1.2. Exame físico: 
a. Dados antropométricos; 
b.PA sentado e deitado; 
c. Pulso radial e carotídeo; 
d.Rubor facial; 
e. Alterações de visão; 
f. Ingurgitamento jugular e tireóideo 
g.Pele (integridade, turgor, coloração e manchas); 
h.Tórax (ausculta cardiopulmonar); 
i.Abdome; 
j.MMSS e MMII ( edema, pulso pedioso e lesões). 
- Levantamento de problemas/diagnósticos de enfermagem. 
- Prescrição de enfermagem (individual). 
- Realizar orientações higiene-dietéticas (fracionamento, ingestão de proteínas, 
fibras, hipossódica, hipogordurosa) hábitos de vida, medicações em uso e ao 
programa de acompanhamento. 
- Solicitação de exames previstos (se necessário): Hemograma; Tipagem 
sanguínea e fator Rh; Glicemia de jejum; VDRL; Sorologia para HIV; Anti-HbC, 
HbsAg; Urina I; PPF; Perfil Lipídico; Ácido Úrico; Uréia; Creatinina, Sódio, 
Potássio, PSA, Urina 24 horas; 
- Fornecer a medicação em uso se necessário (Anexo IV). 
7.5.1.1.3.Prescrição padrão de enfermagem para o paciente hipertenso de 
baixo e médio risco
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1. Promover um ambiente tranqüilo e estabelecer uma relação vínculo, 
respeitando a privacidade do paciente. 
2. Realizar a escuta ampliada e registrar no prontuário. 
3. Verificar PA sentado, em pé e deitado, pulsos (radial e pedioso), freqüência 
respiratória e peso. 
4. Verificar presença de edema de pálpebras, MMSS e rubor facial 
5. Registrar o medicamento em uso (tipo, dosagem, quantidade, horários). Caso o 
paciente refira alterações, adaptações, reações ao uso do medicamento, solicitar 
avaliação médica ou do enfermeiro. 
6. Verificar se o paciente mantém dieta prescrita pelo médico, enfermeiro e/ou 
nutricionista. 
7. Verificar o uso de bebidas alcóolicas e/ou tabagismo. 
8. Checar e estimular a execução de atividades físicas, que tenham sido liberadas 
pelo médico. 
9. Inquirir sobre qualidade de vida do paciente e sintomas associados a 
hipertensão (palpitação, tonturas, dor pré cordial, dispnéia, cefaléia, zumbidos nos 
ouvidos, câimbras, escotomas, parestesias, impotência sexual, sangramentos e 
alterações do sono). 
10. Apresentar recursos disponíveis da comunidade, afim de melhorar a qualidade 
de vida (teatro, aulas, grupos interativos). 
11.Agendar grupos para orientação e discussão da patologia. 
12.Solicitar avaliação conjunta do enfermeiro ou médico em casos de queixas ou 
sintomas. 
Compete ao auxiliar de enfermagem: 
- Ouvir o relato do paciente (queixas e dúvidas). 
- Executar prescrições médicas e de enfermagem (padrão ou individual, 
conforme projeto terapêutico estabelecido). 
7.5.2. Assistência de enfermagem ao paciente portador de diabetes Mellitus 
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Diabetes é um estado de intolerância à glicose, resultando de uma 
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hiperglicemia sérica e hipoglicemia tecidual, por ação deficiente da insulina. 
Manifesta-se por anomalias no metabolismo dos carboidratos, proteínas e 
gorduras, bem como complicações macrovasculares e neuropáticas. 
São classificadas em Tipo I e Tipo II. 
Os fatores de risco incluem: Obesidade; HAS; Antecedentes familiares; 
Dislipidemias; Sedentarismo; Tabagismo e Estresse. 
A assistência ao diabético deve estar voltada a prevenção de complicações, 
avaliando e controlando os fatores de risco, estimulando a autonomia e 
autocuidado. 
O serviço deve garantir o agendamento individual ou em grupo de acordo 
com o projeto terapêutico, estabelecido pela equipe de referência. 
Compete ao enfermeiro: 
- Assistir o paciente portador de diabetes realizando consulta de 
enfermagem para prescrição de enfermagem e também através de grupos 
educativos e de controle. 
Compete ao auxiliar de enfermagem: 
- Participar do acompanhamento desses pacientes de acordo com projeto 
terapêutico estabelecido, realizando atendimento de enfermagem individual ou em 
grupo conforme prescrição do enfermeiro. 
7.5.2.1. Consulta de enfermagem 
7.5.2.1.1. Histórico:
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a. Identificação do cliente (dados sócio-econômicos, ocupação, moradia, lazer e 
religião). 
b.Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde). 
c. Medicações em uso (investigando efeitos colaterais). 
d. Hábitos alimentares, incluindo horário, tipos de alimentos, quantidade e modo 
de preparo. Avaliação de períodos nos quais a dieta não é cumprida (diarréia, falta 
de apetite, festas e excesso de exercícios). 
e. Hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo, drogadição, sono e repouso, higiene e 
eliminações). 
f. Queixas atuais (alergias, alterações visuais, parestesias, citologia oncótica e 
queixas ginecológicas para mulheres). 
g. Percepção e perspectivas do cliente frente a patologia, tratamento e auto-cuidado. 
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7.5.2.1.2. Exame físico: 
a.Dados antropométricos e IMC ( índice de massa corpórea); 
b.PA sentado, em pé e deitado;· 
c.Freqüência cardíaca e respiratória; 
d.Alterações de visão; 
e.Pele (integridade, turgor, coloração e manchas); 
f.Cavidade oral ( dentes, prótese, queixas, dores, desconfortos, data do último 
exame odontológico); 
g.Tórax (ausculta cardiopulmonar); 
h.Abdome (avaliação renal); 
i. Avaliação ginecológica (ciclo, DUM, último C.O., prurido e desconforto); 
i. Avaliar sistema músculo esquelético: MMSS (atrofia, unhas e edemas); MMII 
(simetria, edema, dor, pulso pedioso e lesões); Pés (bolhas, sensibilidades e 
ferimentos, calosidades e unhas); Articulações (capacidade de fixação extensão, 
limitações de mobilidade, edemas, presença de líquido, temperatura, resíduos,
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formações modulares nos tecidos em volta das articulações); Coluna vertebral 
(Iordose, cifose, escoliose). 
- Levantamento de problemas/diagnósticos de enfermagem. 
- Prescrição de enfermagem 
- Orientações higieno-dietéticas, hábitos de vida, medicações em uso e ao 
programa 
de acompanhamento 
- Solicitação de exames previstos no protocolo (se necessário) idem hipertensão 
mais hemoglobina glicosilada + TGO + TGP. 
- Fornecer a medicação em uso, se necessário. 
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7.5.2.1.3. Prescrição padrão de enfermagem para o paciente diabético 
1. Proporcionar ambiente tranqüilo e confortável para a interação profissional de 
saúde/cliente. 
2.Verificar PA / pulsos periféricos (radial/pedioso), FR e peso. 
3. Averiguar presença de edema de MMSS e MM11.. 
4.Inspecionar integridade cutânea dos pés e tipo de corte de unha. 
5. Questionar sobre hábitos intestinais e vesicais (freqüência, coloração, odor) e 
anotar. 
6. Registrar dieta realizada pelo paciente no dia-a-dia e reforçar a dieta prescrita 
pelos médicos/enfermeiros e/ou nutricionista. 
7.Checar com o paciente a forma e os horários da medicação prescrita. 
8.Verificar e estimular a atividade física desenvolvida pelo paciente, de acordo com 
a liberação médica. 
9. Inquirir o paciente sobre sintomas relacionadas a patologia de base (cãibras, 
poliúria, impotência sexual, paralisias, polidipsia, alteração visual, polifagia, 
integridade da pele). 
10. Inquirir ao paciente sobre dúvidas relacionadas ao auto cuidado. 
Agendar grupos de orientação ao auto-cuidado com o enfermeiro de acordo com a
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necessidade do paciente. 
7.5.3. Saúde do Homem 
A Política Nacional de Saúde do Homem, lançada dia 27 de agosto de 2009 
(Brasil, 2008) tem por objetivo facilitar e ampliar o acesso da população masculina 
aos serviços de saúde. A iniciativa é uma resposta à observação de que as 
doenças que afetam o sexo masculino são um problema de saúde pública. A cada 
três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete 
anos menos do que as mulheres e têm maior incidência de doenças do coração, 
câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada. 
7.5.3.1 Consulta de Enfermagem 
a) Avaliar as condições de vida e saúde numa dimensão psico-social. Ex: hábitos 
alimentares, lazer, relações familiares, visão e audição, sexualidade, vacinação. 
- Deve-se pesquisar clinicamente, tanto a capacidade cognitiva, quanto o estado 
emocional do paciente. 
b) Exame físico (céfalo-caudal, como descrito anteriormente). 
c)Quanto ao uso de medicamentos. 
d)Assistência odontológica. 
e) Encaminhamento e/ou agendamentos para grupos de orientações ou 
equipamentos na comunidade, como o Pré Natal do Homem, onde será solicitado 
na primeira consulta de pré-natal da companheira VDRL e HIV 
f) Encaminhamento e/ou agendamentos para o “Pré Natal do Homem”, onde será 
solicitado na primeira consulta de pré-natal de sua companheira VDRL e HIV 
- Levantamento de Problemas 
- Solicitação de exames de rotina (idem adulto) 
- Prescrever ações de enfermagem que interfiram na solução dos problemas 
levantados.
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7.5.3.2. Evolução de Enfermagem 
Fazer a cada paciente, a evolução das condições atuais diante da prescrição de 
enfermagem adotada a cada caso. 
7.6. Idoso 
O envelhecimento é um processo natural e irreversível do ciclo vital. 
Do ponto de vista biológico, este período é caracterizado pela regressão 
não simultânea dos vários órgãos e tecidos e do declínio das capacidades físicas. 
Embora sejam grandes as variações individuais na 3ª idade, tem-se considerado 
como idosa, para efeitos epidemiológicos, a população com mais de 60 anos de 
idade, levando em conta a própria média nacional de vida, que segundo o IBGE, 
está situada em torno dessa idade. 
O processo de envelhecer implica em mudanças que desafiam o bem estar 
físico, mental e social como: mudanças de interesses e oportunidades. Apesar 
desse processo ser muitas vezes, apresentado por imagens negativas, como 
período de doença, isolamento, perda de produtividade e de desvalorização do 
papel social, o envelhecimento pode ocorrer de forma prazerosa, em que o físico 
não é o mais importante, mas sim, o gancho de qualidade mental e espiritual de 
corrente da maturidade. É preciso, antes de tudo, reconhecer os aspectos 
multidimensionais desta etapa de vida e entender as diferentes formas de 
adaptação do indivíduo em suas transformações, dependendo da sua realidade 
individual, familiar e social. 
A função da equipe de saúde frente ao paciente idoso deve ser direcionada 
justamente a preservar as suas funções e a sua independência para tanto, precisa 
detectar e tratar de doenças instaladas, além de facilitar e coordenar os recursos 
da comunidade para o cuidado do idoso, A busca de diagnósticos específicos e da 
cura de patologia específica não é tão importante quanto a obtenção de melhorias 
funcionais e da adequada inserção do idoso em seu meio de convivência.
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7.6.1.Agendamento 
Conforme disponibilidade da equipe de saúde deverá ser oferecido 
agendamento prévio para a primeira consulta com médico ou enfermeiro e demais 
consultas subseqüentes. 
Destaca-se a prioridade que deve ser dada ao atendimento aos idosos 
(inclusive prevista em lei - Estatuto do Idoso), evitando-se filas e esperas que 
possam dificultar ou impedir o seu acesso a ESF/UBS. 
7.6.2. Consulta de Enfermagem 
a) Avaliar as condições de vida e saúde numa dimensão psico-social. Ex: hábitos 
alimentares, lazer, relações familiares, visão e audição, sexualidade, vacinação. 
- Deve-se pesquisar clinicamente, tanto a capacidade cognitiva, quanto o estado 
emocional do paciente. 
b) Exame físico (céfalo-caudal, como descrito anteriormente). 
Obs: o exame físico deve ter uma preparação na qual sejam respeitados os 
temores e pudores do idoso. 
e)Quanto ao uso de medicamentos. 
f)Assistência odontológica. 
e) Encaminhamento e/ou agendamentos para grupos de orientações ou 
equipamentos na comunidade. 
- Levantamento de Problemas apresentado por este idoso e possíveis soluções. 
- Solicitação de exames de rotina (idem adulto) 
7.6.3 Prescrição de enfermagem 
Prescrever ações de enfermagem que interfiram na solução dos problemas 
levantados. 
Lembrar das orientações que tratam de saúde e do processo de 
envelhecimento, bem como ações preventivas como:
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- orientação de atividades físicas compatíveis com a condição física de cada 
paciente; 
- orientações dietéticas; 
- prevenção de acidentes domésticos, etc. 
1.Lavar as mãos. 
2.Estabelecer proximidade e contato físico (cordialidade, tocar segurar a mão). 
3.Falar lentamente com frases simples, permitindo leitura labial quando necessário. 
4.Inquirir ao paciente sobre seu ambiente com ênfase aos aspectos fundamentais 
de sua vida, com presença de escadas, preparação de comida, higiene pessoal e 
etc. Descrever e registrar em prontuário. 
5.Checar e anotar a medicação em uso, se está sendo tomada corretamente, 
efeitos esperados e adversos, checar automedicação. 
6.Inquirir, anotar e observar condições odontológicas (sangramentos, próteses, 
lesões). 
7.Verificar e anotar sinais vitais e dados antropométricos (pressão arterial, 
freqüência cardíaca e respiratória, temperatura). 
8.Observar e anotar queixas, alterações e deficiências visuais, auditivas, 
locomotoras, controle de ESF/UBSíncteres, demência, dificuldades alimentares. 
9.Identificar e anotar alterações de necessidades humanas básicas. 
10.Solicitar avaliação do médico em caso de queixas ou alterações nos itens 
acima. 
7.6.4. Evolução de Enfermagem 
Fazer a cada paciente, a evolução das condições atuais diante da 
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prescrição de enfermagem adotada a cada caso. 
Interferir na manutenção da prescrição ou na adequação da mesma. 
Cabe ao auxiliar de enfermagem: 
- Realizar o agendamento solicitado por outros profissionais de saúde; 
- Elaborar rotina de cadastro e arquivamento dos prontuários; 
- Executar controle dos faltosos, bem como a convocação e recondução dos
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mesmos às atividades propostas pela equipe de saúde; 
- Revisar a forma com que o idoso efetivamente usa a medicação, com os 
remédios presentes em mãos, uma vez que é comum a confusão e o conseqüente 
consumo desordenado de drogas; 
- Fazer a associação da posologia dos medicamentos com eventos diários 
significativos, tais como: acordar, deitar, tomar as refeições; 
- Contatar familiares a fim de controlar eventuais déficits de memória, ou tomar 
ciência das alterações não percebidas, normalmente detectadas pelas pessoas 
mais próximas; 
- Observar condições odontológicas, bem como descrevê-Ia e relatá-Ia à sua 
equipe; 
- Realizar visita domiciliar (Anexo V); 
- Observar condições sociais, de moradia, de vínculo com a comunidade, 
econômicas, 
de lazer, de vínculo/ integração familiar, de independência no cotidiano, bem como 
relatá-Ia à sua equipe; 
- Observar em cada paciente a(s) necessidade(s) humana(s) básica(s) afetada(s), 
e intervir dentro da sua competência técnica (decreto nº 94406/87, art 11); 
- Executar procedimentos prescritos pelo enfermeiro ou médico; 
- Auxiliar nas ações educativas supervisionadas pelo enfermeiro. 
7.7. Vigilância à saúde 
A equipe de saúde precisa ampliar o olhar com relação ao indivíduo, à família, à 
comunidade, ao meio ambiente e ao trabalho. Para isso cada equipe de referência 
deve expandir sua atuação, ampliando a clínica para o território, realizando ações 
de saúde coletiva (vigilância epidemiológica, sanitária, saúde do trabalhador, meio 
ambiente). 
As ações de saúde coletiva (ASC) nas unidades básicas de saúde tem 
como objetivo facilitar e organizar essas ações, atuando matricialmente como 
apoio técnico e operacional às equipes, realizando análise epidemiológica, 
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identificação de situações de risco, articulação em trabalhos intersetoriais, 
divulgação das informações e apoio ao planejamento. 
Ao enfermeiro, enquanto membro da equipe de saúde compete participar 
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do ASC nas seguintes atividades: 
O Enfermeiro enquanto membro da Equipe de ESF deverá ser atualizado 
ou procurar os dados sobre indicadores de saúde de sua área de abrangência 
para definir ou sugerir quais serão as estratégias (projetos) necessários para sua 
área de assistência que esta sendo realizada (Ex. coleta de papanicolau, 
mortalidade infantil, etc.). 
7.7.1. Assistenciais 
a. Realizar investigação das doenças sob vigilância epidemiológica no nível 
individual e coletivo, solicitando os exames de acordo com a patologia em 
evidência. 
b. Realizar consulta de enfermagem para identificar e avaliar suspeitos e casos sob 
controle das doenças sob vigilância, determinando e executando as condutas de 
enfermagem requeridas. 
c. Realizar acompanhamento dos pacientes em tratamento de tuberculose. Solicitar 
baciloscopia de escarro para sintomático respiratório. 
d. Realizar acompanhamento de pacientes com hanseníase, assim como proceder 
teste de sensibilidade e exame de baciloscopia do suspeito. 
e. Aplicar e supervisionar medidas preventivas e de controle das doenças sob 
vigilância conforme normas vigentes: 
- indicação, conservação e controle de prazo de validade de vacinas do Programa 
Nacional de Imunização (PNI); 
- planejamento, coordenação, execução, avaliação das campanhas vacinais; 
- vacinação de bloqueio; 
- quimioprofilaxia para doenças transmissíveis; 
- indicar profilaxia para raiva humana, conforme preconizado pelo manual do
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Instituto Pasteur - Fundação Nacional de Saúde - 1999. 
f. Visitas domiciliares e convocações a pacientes de risco e faltosos às ações 
programáticas. 
g.Busca ativa de casos para diagnóstico precoce. 
h.Prevenção de incapacidades 
i. Contatos com instituições da área para que a unidade seja referência para as 
doenças sob vigilância. 
j. Acompanhar equipe de vigilância sanitária em inspeção a estabelecimentos de 
manipulação de alimentos, creches, escolas, asilos, locais de trabalho e outras 
instituições. 
k. Notificar casos ou óbitos suspeitos e confirmados de doenças sob vigilância, 
utilizando os instrumentos e fluxos de informações do SVE (sistema de vigilância 
epidemiológica). 
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7.7.2. Administrativas 
a. Participar na estruturação e desenvolvimento do sistema de informação a partir 
da produção, coleta e análise de dados, objetivando estabelecer o perfil 
epidemiológico da área de cobertura (dados populacionais, cobertura vacinal, 
indicadores de saúde). 
b. Participar com a equipe de saúde no planejamento, coordenação e avaliação 
das ações de saúde. 
c. Programar, executar e avaliar as atividades de enfermagem com base em 
prioridades, objetivos e metas propostas para o controle das doenças sob 
vigilância. 
d. Coordenar as atividades realizadas pela equipe de enfermagem sob sua 
responsabilidade. 
e. Supervisionar e prever recursos para a execução das atividades realizadas pela 
equipe de enfermagem (boletim mensal de solicitação e inutilização de 
imunobiológicos, arquivo de vacina, preenchimento correto e envio de impressos
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do SVE). 
7.73. Educativas 
a. Realizar capacitação da equipe de enfermagem de acordo com as 
necessidades indicadas. 
b. Participar na capacitação da equipe de saúde nas ações de vigilância. 
Participar de discussões com a população sobre os problemas de saúde e 
alternativas de soluções conjuntas. 
c. Realizar atividades educacionais para grupos específicos ou instituições. 
Compete ao auxiliar de enfermagem: 
- Participar e integrar o ASC realizando e participando: 
a. controle de pacientes e comunicantes de doenças transmissíveis, assim como 
tratamentos supervisionados; 
b. notificação compulsória das doenças segundo SVE, somente deverá ocorrer 
mediante planejamento, delegação e supervisão do Enfermeiro; 
c. ações de educação e saúde, busca ativa de casos, bloqueios vacinais, visita 
domiciliar e convocações, conforme estabelecido pelo enfermeiro, através da 
Sistematização das Ações de Enfermagem.
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54 
8. REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Saúde. Abrindo a Porta para a Dona Saúde Entrar - Uma 
Estratégia para a Reorganização do Modelo Assistencial. p.65. Brasília, 2003. 
BRASIL, MINISTÉRIO PÚBLICO. Programa Saúde da Família. Rio Grande do Sul, 
2007. Disponível em: <http://www.mp.rs.gov.br>. acesso em 26 set. 2007. 
BRASIL, Ministério da Saúde. Assistência ao Climatério, Secretaria de Assistência 
à Saúde - Brasília, 1994. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de 
Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica Saúde da Mulher. Pré Natal e 
Puerpério: Atenção Qualificada e Humanizada. Brasília, 163 p. 2006. 
BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de Hipertensão arterial e Diabetes Mel/itus, 
Brasília, DF, p. 104, 2002. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da Criança - Acompanhamento do 
crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília, DF, 2002.
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BRASIL, Ministério da Saúde. Dez passos para uma alimentação saudável - Guia 
alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília, DF, p. 34 - 36,2002. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 648/06. Disponível em 
<www.saude.gov.br>. Acessado em 13 de fev. 2009. 
Brasil. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de 
Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde 
do Homem (Princípios e Diretrizes). Brasília, novembro de 2008. Disponível em : 
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/politica_nacional_homem.pdf. Acesso 
em 01 dez 2010. 
CAMPOS, G. W. S. Saúde pública e saúde coletiva: campo e núcleo de saberes e 
práticas. Ciên. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 219-230, 2000. 
COFEN, Conselho Federal de Enfermagem. Documentos de Enfermagem - 2008. 
Disponível em <www.cofen.org.br>.Acessadoem13efev.de 2009. 
COREN, Conselho Regional de Enfermagem. Documentos de Enfermagem - 
2008. São Paulo. Disponível em <www.corensp.org.br>.Acessadoem13defev.de 
2009. 
COREN, Conselho Regional de Enfermagem. Orientações para elaboração do 
Protocolo. Minas Gerais. Disponível em <www.corenmg.org.br>. Acessado em 13 
de fev.2009 
Figueiras AC, Souza ICN, RIOS VG, Benguigui Y .Manual para Vigilância do 
Desenvolvimento Infantil no contexto da Aidpi. Atenção Integrada às Doenças 
Prevalentes na Infância Saúde da Criança e do Adolescente Saúde Familiar e 
Comunitária. OPAS. 2005. Disponível em: 
http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/cd61/vigilancia.pdf. Acesso em : 25 nov 2010. 
Oliveira AB, Silva AM, Freitas EVB, Chen MA, Maroni NC. Protocolo de Atenção 
Básica `Saúde da Mulher dos Enfermeiros do Município de Americana. Prefeitura 
Municipal de Americana, Secretaria de Saúde. Diretoria da Atenção Básica. 
Americana, 2009. 
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Condutas Clínicas Frente aos Resultados 
do Exame de Papanicolau. São Paulo, 50 p. 2005. 
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Coleta do Papanicolau e Ensino do auto-exame 
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55 
da mama, manual de procedimentos e técnicos e administrativos. São 
Paulo, p. 27 - 43, 2004. 
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Protocolos de Atenção Básica das
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56 
Equipes de Saúde da Família. Belo Horizonte. Disponível em 
<www.belohorizonte.mg.gov.br>. Acessado em 08 de fev. de 2009. 
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Protocolo de ação para assistência de 
enfermagem no projeto Paidéia de Saúde da Família. Campinas. Disponível em 
<www.campinas.sp.gov.br>. Acessado em 26 de janeiro de 2009. 
APÊNDICES 
Apêndice I 
CARTA DE APRESENTAÇÃO DO PROTOCOLO 
Para: Coordenação do Programa Saúde da Família Enfermeira Regina Mendes 
Considerado a importância do Enfermeiro dentro da ESF/UBS, 
Considerando que apenas o Médico de Família atendendo não supre a 
demanda, Considerando que não é viável ter uma agenda muito estendida na 
Unidade de Saúde da Família, 
Considerando os Manuais, elaborado pelo Ministério da Saúde dando 
autonomia ao atendimento prestado pelo enfermeiro para recomendar alguns 
medicamentos e solicitar alguns exames previamente acordado em protocolo com 
a instituição, Considerando o Código de Ética vigente do Profissional de 
Enfermagem, Considerando as seguintes leis, resoluções e portarias:
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Resolução COFEN - 159/1993, 
Resolução COFEN - 272/2002 
Resolução COFEN - 95/1997 
Portaria n° 648/2006 
Portaria MS 1625/2007 
Conforme determina o artigo 11, inciso II, alínea "c", da Lei 7.498/86, 
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regulamentada pelo Decreto 94.406/87, poderá prescrever medicamentos: 
"Art. 11 - O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem, 
cabendo-lhe: 
11 - como integrante da equipe de saúde: 
c) prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde 
pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde; “ 
O ato de recomendar medicamentos deverá ser realizado mediante a 
elaboração da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), prevista na 
Resolução COFEN 272/02. 
Lembramos que o artigo 12 do Novo Código de Ética dos Profissionais de 
Enfermagem, determina ser DEVER do profissional de Enfermagem, prestar 
assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, imprudência 
e negligência. 
"SEÇÃO I 
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E COLETIVIDADE. 
Art. 12 – “Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de 
Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou 
imprudência.” 
Diante disto, é considerado fundamental a elaboração de protocolos, 
visando a uniformização das condutas e, dessa maneira, minimizando riscos e 
prevenindo a ocorrência de danos ao cliente. 
A elaboração de protocolos também é importante para o planejamento das 
atividades desenvolvidas e dos materiais necessários, evitando o uso de
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técnicas/materiais inadequados e a exposição do cliente/paciente aos riscos 
decorrentes de negligência e/ou imprudência. 
Importante destacar que, quando o Enfermeiro realiza uma recomendação 
medicamentosa ou solicitação de exames, ele elabora como integrante da equipe 
de saúde, não com propósito de substituir o Médico, pois a este profissional 
compete privativamente a realização do diagnóstico e tratamento clínico. 
Sugerimos que: o protocolo em anexo para o Programa de Saúde da 
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Família do Município de Americana seja analisado e peço deferimento. 
ANEXOS 
Anexo I: COLETA DE CITOLOGIA ONCÓTICA 
Executantes: Enfermeiros e Médicos 
Materiais necessários : 
1. Espéculo. 
2. Lâmina com uma extremidade fosca. 
3. Espátula de Ayres. 
4. Escova cervical. 
5. Par de luvas para procedimento. 
6. Formulário de requisição do exame. 
7. Lápis – para identificação da lâmina. 
8. Fixador apropriado. 
9. Recipiente para acondicionamento das lâminas, de preferência caixas de 
madeira. 
10. Lençol para cobrir a paciente. 
11. Avental.
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12. Gaze. 
13. Pinça de Cheron. 
Descrição do Procedimento: 
1. Recepcionar a paciente com atenção. 
2. Realizar anamnese. 
3. Orientar a paciente quanto ao procedimento. 
Identificar a lâmina na extremidade fosca, com lápis grafite, colocando-a na mesa 
auxiliar, para receber o material coletado. 
5. Ofereça avental à paciente encaminhando-a ao banheiro/ local reservado 
solicitando-a que retire a parte inferior da roupa e esvazie a bexiga. 
6. Lave as mãos. 
7. Solicite que ela deite na mesa ginecológica, auxiliando-a a posicionar-se 
adequadamente para o exame. 
8. Cubra-a com o lençol. 
9. Calçar as luvas de procedimento. 
10. Inicie a primeira fase examinando a região vulvar. 
11. Escolha o espéculo adequado. 
12. Introduza o espéculo, na posição vertical, ligeiramente inclinado, fazendo uma 
rotação de 90°, mantendo-o em posição transversa de modo que a fenda da 
abertura do especulo fique na posição horizontal. 
13. Abra o especulo lentamente e com delicadeza. 
14. Se ao visualizar o colo houver grande quantidade de muco ou secreção, 
seque-o delicadamente com uma gaze montada em uma pinça, sem 
ESF/UBSregar, para não perder a qualidade do material a ser colhido. 
15. Proceda a coleta do ectocérvice, utilizando a espátula de madeira tipo Ayres. 
16. Encaixe a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, apoiando-a 
com firmeza, e com movimento rotativo de 360° em todo orifício, realize a coleta 
na mucosa ectocervical. Caso considere que a coleta não tenha sido 
representativa, faça mais uma vez o movimento de rotação. 
17. Estenda o material ectocervical na lâmina dispondo-o no sentido vertical ou 
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horizontal, ocupando 2/3 da parte transparente da lâmina, em movimentos de ida 
e volta ESF/UBSregando a espátula com suave pressão, garantindo uma amostra 
uniforme. 
18. Proceda à coleta endocervical, utilizando a escova cervical. 
19. Introduza a escova delicadamente no canal cervical, girando-a 360°. 
20. Estenda o material, ocupando o 1/3 da lâmina, rolando a escova de cima para 
baixo. 
21. Fixar o ESF/UBSregaço, imediatamente após a coleta, utilizando uma das 
formas: 
O uso do polietilenoglicol é o mais recomendado; pingar 3 a 4 gotas da solução 
fixadora sobre o material, que deverá ser completamente coberto pelo líquido. 
Deixar secar ao ar livre em posição horizontal, até a formação de uma película 
leitosa e opaca na superfície. (fixador fabricado pela UNICAMP – CAISM) 
22. Feche o espéculo, retire-o delicadamente colocando em balde próprio. 
23. Retire as luvas. 
24. Lave as mãos. 
25. Auxilie a paciente a descer da mesa, encaminhando-a para se trocar. 
26. Oriente a paciente para que venha retirar o exame conforme a rotina da 
unidade de saúde. 
27. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme decisão do 
COREN-SP-DIR/001/2000). 
28. Registrar o procedimento em planilha de produção. 
29. Acondicionar as lâminas nas caixas de madeira, específicas para transportá-las. 
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60 
30. Preencha a relação de remessa na mesma seqüência das lâminas e das 
requisições. 
31. Enviar as lâminas ao Laboratório de Citologia. 
32. Mantenha ambiente de trabalho em ordem. 
OBSERVAÇÕES:
PROTOCOLO PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA
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  • 1. ATO SECRETARIA DE SAÚDE Nº 010/2013 ANEXO ÚNICO PREFEITURA MUNICIPAL DE AMERICANA SECRETARIA DE SAÚDE PROTOCOLO PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA ESF/UBS Americana 2012
  • 2. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 2 PREFEITURA MUNICIPAL DE AMERICANA SECRETARIA DE SAÚDE PROTOCOLO PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA ESF/UBS Elaboração: Franciele Leme da Fonseca, enfermeira graduada pela Universidade Federal de Uberlância; Luiz Henrique da Silva, enfermeiro graduado pela Universidade Metodista de Piracicaba; Rafaela Zimbardi, enfermeira graduada pela Universidade de São Paulo, especialista em Obstetrícia e Neonatologia; Thais Godoy, enfermeira graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, especialista em Programa Saúde da Família e especialista em Home Care; Regina da Silva Mendes, enfermeira graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, especialista em Saúde Pública com ênfase em Saúde da Família e Gestão Pública em Saúde. Coordenação: Claudia Borelli, cirurgiã dentista, Graduada pelo Centro Universitário Hermínio Ometto – UNIARARAS, especialista em Saúde Pública pela UNAERP. Luiz Henrique da Silva, enfermeiro graduado pela Universidade Metodista de Piracicaba; Rosangela Silva Fonseca, enfermeira graduada pela Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia de Fernandópolis e especialista em Saúde da Família. Revisão: Patrícia Helena Breno Queiroz, enfermeira graduada pela Universidade Cidade de São Paulo, especialista em Pediatria e Puericultura pela Universidade Federal de São Paulo e Mestre em enfermagem e trabalho pela Universidade Estadual de Campinas. Americana 2012
  • 3. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 06 2. NÚCLEO E CAMPO DO ENFERMEIRO ................................................................ 08 3. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO ESF/UBS .................................................. 10 4. NÚCLEO E CAMPO DO AUXILIAR / TÉCNICO DE ENFERMAGEM .................... 11 5. ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR / TÉCNICO DE ENFERMAGEM ............................ 12 6. FLUXOGRAMA DO USUÁRIO E FAMÍLIA NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA /UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ........................................................... 16 7. PROTOCOLO DE AÇÕES DE ENFERMAGEM PARA A UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA /UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ............................................................. 18 7.1. Acolhimento ................................................................................................... 19 7.2 Saúde da Mulher .................................................................................................. 20 7.2.1 Consulta de Enfermagem ................................................................................... 21 7.2.2. Atendimento de enfermagem para coleta de CO ..................................................... 22 7.2.3. Atenção no Climatério ....................................................................................... 23 7.3. Ciclo gravídico-puerperal ............................................................................... 25 7.3.1. Consulta de Enfermagem .................................................................................. 27 7.4. Criança ................................................................................................................ 27 7.4.1. Criança de 0 a 02 anos ...................................................................................... 27 7.4.1.1. Primeira Consulta de Enfermagem na puericultura ....................................... 28 7.4.1.2. Consulta de Enfermagem para crianças eutróficas (O a 06 meses).................... 28 7.4.1.2.3 Prescrição de Enfermagem para crianças eutróficas (0 a 06 meses)................................ 29 7.4.3. Consulta de Enfermagem para crianças eutróficas (06 a 12meses)....................... 30 7.4.3.3 Prescrição de Enfermagem para crianças eutróficas (0 a 12 meses)................................... 31 7.4.4. Consulta de Enfermagem para crianças eutróficas de (1 a 2 anos)........................................ 32 7.4.4.3. Prescrição de Enfermagem para crianças eutróficas (1 a 02 anos).................................... 33 7.4.2. Manejo dos problemas mais comuns na infância (0 a 02 anos) ........................ 33 7.4.3. Criança de 0 a 02 anos consideradas de risco .................................................. 36 7.4.3.1. Criança maiores de 02 anos consideradas de risco ...................................... 38 7.4. Pré-escolar e escolar ........................................................................................... 38 7.4.1. Consulta de Enfermagem para o pré-escolar e escolar ................................. 38 7.4.5. Adolescente ...................................................................................................... 39 7.4.5.1 Agendamento .................................................................................................. 40 7.4.6.2.Consulta de Enfermagem do adolescente ...................................................... 40 7.5. Adulto ................................................................................................................... 41 7.5.1. Assistência de enfermagem ao adulto portador de hipertensão arterial ............ 42
  • 4. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 4 7.5.1.1. Primeira Consulta de Enfermagem para o paciente hipertenso .................... 42 7.5.2. Assistência de enfermagem ao paciente portador de Diabetes Mellitus .......... 45 7.5.2..1. Consulta de Enfermagem ............................................................................... 46 7.5.3. Saúde do Homem ............................................................................................. 48 7.5.3.1 Consulta de Enfermagem ................................................................................ 48 7.6. Idoso ..................................................................................................................... 49 7.6.1.Agendamento ..................................................................................................... 50 7.6.2. Consulta de Enfermagem ................................................................................. 50 7.7. Vigilância à saúde ................................................................................................ 53 7.7.1. Assistenciais ...................................................................................................... 53 7.7.2. Administrativas .................................................................................................. 54 7.7.3. Educativas ......................................................................................................... 55 8. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 57 APÊNDICE .................................................................................................................. 59 Apêndice I Carta de Apresentação do PROTOCOLO ................................................ 59 ANEXOS ..................................................................................................................... 61 Anexo I: Coleta de Citologia Oncótica ........................................................................ 61 Anexo II - Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae .............. 64 Anexo III - Recomendação de medicamentos por enfermeiro - criança (mediante 66 comprovação do agravo/agente por exames, com respectivo laudo diagnóstico) ..... Anexo IV. Recomendação de medicamentos por enfermeiro - adulto (mediante comprovação do agravo/agente por exames, com respectivo laudo diagnóstico)...... 68 Anexo V. Protocolo para Visita Domiciliar ................................................................... 71 1. INTRODUÇÃO
  • 5. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE A Atenção Básica constitui-se em um importante componente da Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 5 assistência à saúde. As Unidades de Saúde da Família são compostas por uma equipe multiprofissional, que acompanha um número delimitado de famílias localizadas em áreas definidas, atuando na promoção da saúde, prevenção e recuperação, reabilitação das enfermidades e com isso melhora a saúde da comunidade (Brasil, 2007). O ESF/UBS deve dar resolubilidade a 80% dos problemas de saúde apresentados pela população e sua assistência deverá ser contínua e qualificada, melhorando os indicadores de saúde, e reorganizando o sistema de saúde (Brasil, 2003). O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Assistência à Saúde, está plenamente engajado, em parceria com estados e municípios, na efetiva organização e estruturação dos Sistemas de Atenção Básica. Com a implantação de Protocolo de Atendimento de Enfermagem busca-se oferecer aos profissionais das Unidades de Saúde da Família (ESF/UBS) um precioso instrumento de trabalho, cuja utilização resultará em uma melhor qualidade na assistência prestada à população. A elaboração do Protocolo Municipal para Enfermeiros foi concebida a partir da constatação de que em Americana, como muitos municípios, os profissionais de enfermagem atuantes nas Unidades Básicas de Saúde e nas Estratégias de Saúde da Família possuem desempenho e tomam decisões muito aquém de suas capacidades e formações técnico-acadêmicas. Há muito tempo este cerceamento na ação e realização de procedimentos vem incomodando o profissional enfermeiro, como têm, principalmente, prejudicado em maior ou menor grau os pacientes que necessitam ter acesso rápido e sem burocracia a exames ou medicações simples que tão somente se autorizam ou são cedidos mediante aval do profissional médico. Em situações similares, de baixa e média complexidade, o profissional enfermeiro tem, por sua
  • 6. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE própria formação, a posse do conhecimento necessário a uma correta condução e resolução do caso. É correto deixar pontuado o fato de que a formação do profissional de enfermagem e seu posterior de campo atuação, particularmente aqui discutida acerca das competências/atribuições do enfermeiro, bem como toda uma relação de procedimentos que lhe são da competência assumir e conduzir, já se encontra devidamente regulamentada nos órgãos estaduais e federais que regulamentam a categoria, e que dão irrestrito respaldo às suas efetivas práticas. Fundamentados, pois, na certeza de poder contribuir numa amplitude muito maior que a estabelecida hoje, um grupo de enfermeiros da cidade Americana se debruçou, com afinco, coerência e coesão na elaboração do Protocolo para Assistência de Enfermagem Ações do Enfermeiro na Estratégia de Saúde da Família/Unidade Básica de Saúde O profissional enfermeiro já de outrora tem aprovada pelos órgãos competentes regionais e federais uma importante autonomia de atuação dentro das unidades de saúde (Apêndice I). O presente protocolo municipal de ações torna-se, a partir da data de seu deferimento, um documento oficial que não só corrobora e traz à realidade local os termos definidos pelos protocolos dos órgãos superiores, mas igualmente se conclui como os anseios materializados de todos os profissionais da área que há muito o teorizavam e o almejavam. Deve-se mencionar com clara justiça a compreensão e sensibilidade por parte da Coordenação da Estratégia de Saúde da Família local no que tange ao entendimento da função primeira do presente protocolo: dar aos (às) enfermeiros (as) uma ferramenta satisfatoriamente eficaz no intuito de suprir a demanda de atendimento da população nas unidades de saúde do município, tendo como via uma assistência competente e comprometida com a qualidade dos serviços em saúde. Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 6 2. NÚCLEO E CAMPO DO ENFERMEIRO Entendendo núcleo como uma "aglutinação de conhecimentos", "que
  • 7. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE demarcaria a identidade de uma área de saber e de prática profissional" (Campos, 2000), e campo como "um espaço de limites imprecisos, onde cada disciplina e profissão buscariam em outras, apoio para cumprir suas tarefas" (Campos, 2000), esta comissão define de maneira resumida o campo e núcleo do Enfermeiro. Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 7 Núcleo e campo do Enfermeiro: NÚCLEO 1. Gerenciar, supervisionar, organizar os serviços de Enfermagem. 2. Planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar a assistência de Enfermagem. 3. Proporcionar educação continuada e em serviço à equipe de enfermagem nas tarefas relativas à assistência de Enfermagem. 4. Realizar a Sistematização da Assistência em Enfermagem (SAE) valorizando a consulta de Enfermagem ao longo do ciclo vital 5. Realizar os Cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, que exigem conhecimento científico adequado e capacidade de tomar decisões imediatas. 6. Realizar visitas domiciliares aplicando a SAE CAMPO 1. Participar de ações de Educação em saúde realizando grupos educativos. 2. Participar das atividades em vigilância à saúde. 3.Participar do núcleo de saúde coletiva. 4. Integrar a equipe de acolhimento, recebendo, executando, resolvendo e realizando o encaminhamento necessário. 5. Apoiar a equipe de saúde 6. Participar da discussão e elaboração de projetos terapêuticos. 7. Participar do processo de cadastramento e adscrição de clientela. 8. Executar procedimentos básicos de enfermagem. 9. Participar de atendimentos programáticos prestando assistência integral à saúde individual e coletiva ao longo do ciclo vital. 10. Participar e estimular o controle social.
  • 8. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 8 11 Promover a intersetorialidade. 12. Prescrever medicamentos e solicitar exames laboratoriais previstos em protocolos de saúde pública (em anexo). 13. Produzir conhecimentos técnicos através da realização de pesquisas e estudos da ação profissional e utilizá-los como subsídios nas intervenções em saúde. 3. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO ESF/UBS ATRIBUIÇÃO - Atuar junto à equipe de referência. AÇÃO - Participando da organização do
  • 9. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 9 - Participar e promover ações de educação continuada. - Realizar atividades de educação em Saúde. - Atuar em ações locais de saúde coletiva e vigilância em saúde. - Realizar consulta de enfermagem. processo de trabalho. - Realizando o acolhimento. - Participando da discussão e elaboração de projetos terapêuticos, individuais e coletivos. - Desenvolvendo a SAE ao longo do ciclo vital. - Participando da adequação do projeto dentro da realidade do território. - Buscando promover espaços coletivos de troca para trabalhar campo / núcleo, vínculo, responsabilização e ampliação de clínica. - Promovendo e buscando a realização de treinamento em serviço. - Realizando e/ ou participando de grupos educativos. - Realizando orientações individuais e coletivas. - Participando, desenvolvendo e executando atividades de vigilância à saúde (epidemiológica, ambiental e sanitária). - Apropriando-se e reconhecendo o Território (áreas de risco, lideranças,equipamentos etc). - Realizando a SAE. 4. NÚCLEO E CAMPO DO AUXILIAR / TÉCNICO DE ENFERMAGEM Considerando que apesar de serem facultados ao enfermeiro todas as ações de enfermagem, pela prática profissional e segundo legislação vigente, o auxiliar/técnico de enfermagem tem seu núcleo definido em atividades auxiliares
  • 10. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 10 de nível médio. Assim, para fins práticos, propomos: NÚCLEO - Realizar procedimentos básicos de enfermagem (verificação de sinais vitais, punção venosa periférica, curativo, administração de medicamento via oral, nasal, tópica, retaI e parenteral, inalação, oxigenoterapia, coleta de exames). - Executar e orientar ações do projeto Terapêutico. - Promover ações de higiene e conforto. - Efetuar controle de rede de frio. - Administrar imunobiológicos. - Efetuar controle de pacientes comunicantes em doenças transmissíveis. - Realizar esterilização e desinfecção - Realizar relatórios e anotações de enfermagem na ficha ou prontuário do paciente; identificando devidamente o responsável pela anotação, utilizando carimbo (nome, nº COREN, rubrica) do auxiliar/técnico ou Enfermeiro que prestou o atendimento, conforme Resolução COFEN 429/2012 e Código de Ética artigo 25. CAMPO - Participar de ações de educação em saúde. - Participar no acolhimento. - Realizar visitas domiciliares e convocação de vacinas atrasadas, exames alterados, consultas, dose supervisionada para TB e hanseníase. - Participar no processo de cadastro e adscrição de clientela. - Realizar funções de apoio à equipe de saúde (recepção e procedimentos). - Participar de discussão e elaboração de e projetos terapêuticos. - Atuar no Núcleo de Saúde Coletiva em ações de vigilância à saúde. A partir desta definição elaboramos as atribuições do Auxiliar/Técnico de Enfermagem no Programa Saúde da Família, como determinado pelo Ministério da Saúde.
  • 11. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 11 5. ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR / TÉCNICO DE ENFERMAGEM Atribuições Ações Observaçõ es - Prestar assistência de enfermagem individual e coletivo aos usuários do serviço. - Realizando procedimentos básicos de enfermagem. - Coleta de exames; - Verificação de sinais vitais; - Curativos de acordo com a prescrição de enfermagem; - Administração de medicamentos; - Nebulização; - Oxigenioterapia; -Eletrocardiograma. - Promover o vínculo com o paciente de forma a estimular a autonomia e o autocuidado. - Realizando abordagem integral do usuário contextualizando-o na família e na comunidade. - Realizar acolhimento e efetuar atendimento de enfermagem individual e/ou coletivo. - Utilizando-se da escuta ampliada; - Observando, reconhecendo e descrevendo sinais e sintomas ao nível de sua qualificação; - Executando
  • 12. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 12 tratamentos ou cuidados especificamente prescritos, planejados ou delegados pelo enfermeiro. - Executar tarefas referente a conservação e aplicação de imunobiológicos. - Controlando rede de frio; - Aplicando vacinas e orientando quanto ao tipo de imunobiológico, reações esperadas e efeitos adversos conforme manual de imunização; - Participando de campanha de vacinação. - Prestar cuidados de higiene e conforto na unidade e/ou domicílio. - Realizando visita domiciliar; - Executando cuidados de enfermagem. - Participar e integrar o núcleo de saúde coletiva. - Efetuando controle dos pacientes e comunicantes de doenças transmissíveis; - Comunicando as doenças de notificação
  • 13. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 13 compulsória; - Participando das ações de educação em saúde, busca ativa de casos, realização de bloqueios, apropriando-se e conhecendo o território (características, equipamentos sociais, lideranças e recursos). - Atuar na equipe de saúde e nos serviços de apoio. - Participando do processo de cadastramento familiar; - Realizando atividades de recepção; - Dispensando medicamentos prescritos; - Realizando controle de estoque de materiais de enfermagem e fármacos; - Participando da discussão e elaboração de projetos terapêuticos. - Executar tarefas referentes à - Procedendo lavagem de materiais, preparo e
  • 14. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 14 desinfecção e esterilização. esterilização dos mesmos; - Desinfecção de superfícies; - Realizando controle biológico da autoclave. 6 FLUXOGRAMA DO USUÁRIO E FAMÍLIA NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA /UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
  • 15. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE **Cons. Médica ***Cons. Enfermagem ****Cons. Nutricionista *****Cons. Dentista *** ***Curativos *** ***Controle de PA *** ***Nebulização *** ***Cresc. Desenvolvimento Nesta nova ótica de atendimento vê-se que as ações de saúde serão planejadas segundo as necessidades coletivas demandadas da comunidade e/ou as queixas apresentadas pelo indivíduo. No campo das ações coletivas, sedimentada nas experiências já vividas, as Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 15 Usuários Entrada * Recepção *Demanda Espontânea Consulta Agendada? Necessita Procedimento? ***Resolve ***Agenda Consulta ***Enc. Pronto Atendimento ***Enc. Outro serviço ***Acolhimento Segue no anexo VI a descrição e as atribuições dos cargos Na lista a seguir segue a legenda de acordo com a descrição da atribuição de segundo os respectivos cargos.  *Recepcionista Hospitalar  **Médico Clínico Geral de UBS; Médico de Família; Ginecologista; Pediatra  ***Enfermeiro/Enfermeiro de Família  ****Nutricionista  *****Dentista  *** ***Téc de Enfermagem/Aux. de Enfermagem
  • 16. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE equipes de referência, manterão programas de puericultura ( 0 a 02 anos); atendimento integral a saúde de crônicos (Hipertensos e Diabéticos); pré- natal; atenção no climatério. Estes clientes serão agendados e atendidos em cronograma específico de Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 16 cada grupo. Qualquer cliente poderá servir-se dos procedimentos técnicos oferecidos pela ESF/UBS, mediante prescrição médica e/ou de enfermagem, considerado demanda espontânea e referendando para seu núcleo de atenção de saúde. O indivíduo ou núcleo familiar que traz uma demanda ao Programa de Saúde da Família (ESF/UBS) tem sua escuta (acolhimento) realizada por um membro da equipe de referência (enfermeiro/ médico/ auxiliar e/ou técnico de enfermagem), que, mediante essa escuta, solicita e discute com os demais profissionais para melhor encaminhamento do paciente. Ressaltamos que não é competência do Auxiliar / Técnico de Enfermagem avaliar e decidir encaminhamentos Haverá também a demanda comunitária de problemas e agravos a saúde diagnosticada na comunidade, que demandarão ações preventivas de saúde dentro da comunidade, com a integralização e participação de outros equipamentos da região. 7. PROTOCOLO DE AÇÕES DE ENFERMAGEM PARA A UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA /UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 7.1. Acolhimento
  • 17. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Entendendo que o acolhimento é "receber bem, ouvir a demanda, buscar formas de compreender e solidarizar-se com ela”, deve ser realizado por toda a equipe de saúde em toda relação entre profissional de saúde - pessoa em cuidado. Sendo assim, o Auxiliar / Técnico de Enfermagem pode, dentro de suas atribuições legais (decreto 94.406, art 11 inciso I da lei do exercício profissional): - Utilizar uma escuta ampliada do motivo da procura do serviço, levando em Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 17 consideração o contexto em que o usuário está inserido; - Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas ao nível de sua qualificação; - Comunicar ao enfermeiro ou médico quando o motivo for uma queixa, sinal ou sintoma para que, junto com a equipe responsável, o atendimento seja direcionado no sentido de responder as necessidades humanas básicas afetadas; - Referenciar o paciente à equipe responsável por ele; - Agendar retornos a partir de solicitação da equipe de saúde e/ou de acordo com o atendimento programático; - Responder às demandas de vigilância à saúde e encaminhar queixas ou denúncias de cunho ambiental/social às instâncias pertinentes (Núcleo de Saúde Coletiva, Vigilância à Saúde distrital) e realizar as orientações de saneamento. Cabe ao enfermeiro: - Supervisionar o acolhimento realizado pelo auxiliar e/ou técnico de enfermagem; - Receber os pacientes que procuraram o serviço com queixa, sinal ou sintoma, realizar acolhimento e, quando necessário, consulta de enfermagem,
  • 18. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 18 assim como procedimentos e atendimentos necessários. 7.2 Saúde da Mulher Algumas estratégias de atenção são específicas segundo o gênero. A mulher tem suas peculiaridades além do fato, de que como adulto necessita de avaliação das condições de saúde periodicamente. A enfermagem tem fundamental importância na atenção à mulher, desde à realização do acolhimento até a (orientação, educação e saúde, proteção e prevenção). Na atenção à mulher, cabe ao enfermeiro: - Realizar consulta de enfermagem, orientando e realizando a coleta de material para Citologia Oncótica (CO)- ANEXO I - e o exame de mamas, tratando infecções vaginais, cervicais e outra DST segundo protocolo padronizado, orientando quanto aos métodos de concepção e anticoncepção (planejamento familiar), indicando métodos naturais de barreira e estimulando o uso de preservativos. - Atenção à mulher no climatério (incluir segmento do tratamento terapêutico, dieta e exercícios). - Promover ações educativas individuais e coletivas em DST/ AIOS e aconselhamento pré e pós-teste HIV. 7.2.1 Consulta de enfermagem. Histórico - Identificação; - Dados sócio-econômicos (condições de vida);
  • 19. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE - Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde); - Antecedentes ginecológicos e obstétricos; - Informações sobre a sexualidade e dados da gestação atual (DUM, DPP, percepção dos movimentos fetais, sinais e sintomas, se a gestação foi desejada); - Hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo, drogadição, exercícios físicos); Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 19 Exame físico: Geral: - Peso e estatura l estado nutricional; - Verificação de sinais vitais (FC, FR, T, PA); - Inspeção de pele e mucosas; - Palpação da tireóide e de gânglios; - Ausculta cardiopulmonar; - Exame do abdome; - Exame de MMII (pesquisa de edema e lesões); Específico: - Inspeção de mamas; - Inspeção dos genitais externos; - Exame especular (inspecionar: paredes vaginais, conteúdo vaginal e colo uterino); - Diagnósticos de enfermagem/levantamento de problemas; - Prescrição de enfermagem (individual); - Evolução de Enfermagem - Encaminhar ao atendimento odontológico; - Prescrição de vacina anti-tetânica; 7.2.2. Atendimento de enfermagem para coleta de CO
  • 20. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE - Data; - Identificar o paciente (nome e idade); - Data da última coleta de C. O. e resultado; - DUM; - Início da atividade sexual / se tem vida sexual ativa - Indagar sobre os Métodos Anticoncepcionais e uso de preservativo; - Orientar o auto-exame de mama e inquirir se ela o realiza e se percebeu alguma alteração; - Realizar coleta de C. O. conforme estipulado pela Secretaria de Estado da Saúde. Ao enfermeiro cabe realizar atenção integral a saúde da mulher, realizando consulta de enfermagem, visando a detecção precoce de DST, recomendando medicamentos previstos no protocolo de enfermagem da Secretária de Estado da Saúde. - Recomendação de anticoncepcional hormonal; - Solicitação de exames de rotina (idem adulto) - Solicitação de sorologias; Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 20 7.2.3. Atenção no Climatério O climatério é um período da vida feminina caracterizado pelo esgotamento dos folículos ovarianos e tendo como resultado a queda dos níveis de estrogênio e progesterona. Resultando alterações sobre a pele, as mucosas, o esqueleto, o metabolismo lipoprotéico e a função emocional. A menopausa é um episódio dentro do c1imatério e representa à última menstruação da vida da mulher. O climatério inicia-se ao redor dos 45 anos e se estende até os 60 anos de
  • 21. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE idade (conforme Manual do Ministério da Saúde/1994). As ações de enfermagem, para este período de vida da mulher estão baseadas em três vertentes: - acompanhamento clínico, que deve ser realizado através do oferecimento de consultas médicas intercaladas com consultas de enfermagem; - atividades educativas; - grupos interativos e de qualidade de vida. Para a mulher desta faixa etária será oferecida uma primeira consulta médica, a fim de identificar a situação do climatério, o rastreamento das condições de risco e a adequação terapêutica destas pacientes. Após estas consultas propomos que sejam agendadas para o grupo educativo sobre o climatério, o qual poderá contar com o enfermeiro e o auxiliar de enfermagem. Neste encontro o enfermeiro aborda as alterações presentes nesta fase da vida e esclarece dúvidas. As próximas consultas médicas serão para avaliações de exames e Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 21 monitoramento. Poderão ser encaminhadas ao Ambulatório de Climatério e Menopausa (Posto 06 – Ipiranga), as mulheres em climatério associado à outras patologias como: hipertensão arterial, diabetes, lupus, nefropatias, câncer de mama, dentre outras. 7.3. Ciclo gravídico-puerperal A assistência de enfermagem, nesta fase do ciclo vital, deve traduzir uma abordagem integral à gestante, com o objetivo de desenvolver ações voltadas à detecção precoce da gestação, bem como seu acompanhamento regular (Oliveira et al, 2009). Ao enfermeiro compete: - Investigação da amenorréia;
  • 22. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE - Consulta de enfermagem no pré-natal de baixo e médio risco individual ou grupal, segundo cronograma e protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde e pela Prefeitura Municipal de Americana (intervalo de 4 semanas entre as consultas, alternadas com consultas médicas). O pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente realizado pelo enfermeiro, após avaliação de risco feita pelo médico ou enfermeiro obstétrico. Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 22 Fluxograma para diagnóstico da gravidez pelo Enfermeiro
  • 23. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 23 Ao enfermeiro compete: - Investigação da amenorréia; 7.3.1. Consulta de enfermagem Histórico: - Identificação; - Dados sócio-econômicos (condições de vida); - Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde); - Antecedentes ginecológicos e obstétricos; - Informações sobre a sexualidade e dados da gestação atual (DUM, DPP, percepção dos movimentos fetais, sinais e sintomas, se a gestação foi desejada); - Hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo, drogadição, exercícios físicos); - Medicamentos em uso;
  • 24. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE - Ocupação habitual (ESF/UBSorço físico, exposição a agentes químicos, estresse) Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 24 Exame físico: Geral: - Peso e estatura l estado nutricional; - Verificação de sinais vitais (FC, FR, T, PA); - Inspeção de pele e mucosas; - Palpação da tireóide e de gânglios; - Ausculta cardiopulmonar; - Exame do abdome; - Ausculta cardiopulmonar; - Exame do abdome; - Exame de MMII (pesquisa de edema e lesões); Específico: - Inspeção de mamas (orientando para o aleitamento materno); - Medidas de altura uterina; - Ausculta de BCF; - Identificação da situação e apresentação fetal; - Inspeção dos genitais externos; - Exame especular (inspecionar: paredes vaginais, conteúdo vaginal e colo uterino); - Diagnósticos de enfermagem/levantamento de problemas; - Prescrição de enfermagem (individual); - Enfermeiro deve solicitar os exames de rotina I no pré-natal se for o primeiro a realizar o atendimento a gestante: Hb/Ht; Tipagem sanguínea e fator Rh; Glicemia de jejum; Coombs Indireto; VDRL; Sorologia para HIV, rubéola e toxoplasmose; Anti-HbC, HbsAg; Urina I; US obstétrico. - Realizar orientações dietéticas (fracionamento, ingestão de proteínas, fibras,
  • 25. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE hipossódica, hipogordurosa). - Usar antiemético prescrito pelo médico, caso a gestante não responda a orientação dietética. - Encaminhar ao atendimento odontológico; - Encaminhar ao grupo de orientações à gestante; - Prescrição de vacina anti-tetânica; - Recomendação de 01 comprimido de 60 mg de sulfato ferroso ao dia para gestantes e mulheres até o 3º mês pós-parto e 01 comprimido de 05 mg de ácido fólico ao dia, assim que confirmada a gravidez, até a 14ª. semana de gestação. - Solicitação se necessário de rotina II: Urina I, glicemia, VDRL e sorologia para HIV. - Oferecer e caso aceite solicitar sorologia ao parceiro. - Solicitação e coleta de exame de rastreamento Streptococcus agalactiae ( EGB) na cultura de secreção vaginal e retal, colhidas por SWAB, para EGB, entre a 35ª e a 37ª semanas de gestação, para todas as gestantes (ANEXO II). Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 25 Ao auxiliar de enfermagem compete: - Ações de vigilância à saúde: - Cadastramento das gestantes; - Vacinação antitetânica; - Convocação no caso de exames alterados que foram avaliados por profissionais de nível universitário; - Controle de faltosos; - Realização de visita domiciliar de acordo com o projeto terapêutico estabelecido e Sistematização Ações de Enfermagem feita pelo enfermeiro; - Participar junto com a equipe de grupos de orientação à gestante; - Busca ativa precoce da puérpera e do RN. 7.4. Criança
  • 26. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 26 7.4.1. Criança de 0 a 02 anos A todo RN será garantida uma primeira consulta médica, onde o médico estabelecerá o risco propondo uma rotina de atendimento, de acordo com o projeto terapêutico individual ou coletivo, bem como consulta de enfermagem, onde será elaborada a SAE. O enfermeiro realizará novas consultas de Enfermagem para evoluir e adequará as prescrições para o atendimento de enfermagem posteriores. Para tanto propomos um modelo de Prescrição de Enfermagem para crianças eutróficas de baixo risco de até 06 meses, de 06 a 12 meses e de 12 a 24 meses, e também uma sugestão de primeira consulta. 7.4.1.1. Primeira consulta de enfermagem na puericultura Promover ambiente agradável, livre de corrente de ar e privativo. Observar e anotar interação mãe e filho. Aproveitar este momento para perguntar sobre a saúde da mãe e agendamento da revisão de parto. 7.4.1.1.2 Histórico 1. Relato da mãe sobre o parto; 2. Averiguação do cumprimento de prescrição médica da primeira consulta; 3.Peso/estatura/apgar e intercorrências ao nascer; 7.4.1.1.3 Exame físico: 4.Antropometria: peso, estatura, PC/PT, fontanelas e couro cabeludo, pele e mucosas, tórax, abdome, membros e reflexos; 5.Alimentação; 6.Eliminações; 7.Sono e repouso;
  • 27. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE 8.Condições de higiene; 9. Membros da família ou da comunidade no cuidado da criança; 10. Condições de moradia (tipo da casa, nº de cômodos e moradores, saneamento); 11. Ocupação da mãe, com quem fica a criança. - Diagnósticos de enfermagem/levantamento de problemas (individual). - Prescrição de enfermagem (individual) - de acordo com a necessidade apresentada, aleitamento materno, higiene corporal e oral, vacinação, distúrbios do aparelho digestivo (soluço, regurgitação, espirro, vômitos esporádicos, constipação fisiológica, cólica). Anexo II Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 27 7.4.1.2. Consulta de Enfermagem para crianças eutróficas (O a 06 meses) 7.4.1.2.1 Histórico - Identificação; - Dados sócio-econômicos (condições de vida); - Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde); - Antecedentes obstétricos; - Informações sobre hábitos alimentares, eliminação, sono, repouso e laser; - Hábitos de vida; - Medicamentos em uso; 7.4.1.2.2 Exame físico: Geral: - Peso e estatura l estado nutricional; - Verificação de sinais vitais (FC, FR, T, PA); - Inspeção de pele e mucosas; - Palpação da tireóide e de gânglios; - Ausculta cardiopulmonar; - Exame do abdome; - Exame de MMII (pesquisa de edema e lesões);
  • 28. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 28 - Exame Neurológico; 7.4.1.2.3 Prescrição padrão de Enfermagem para crianças eutróficas (0 a 6 meses) 1.Lavar as mãos com água e sabão antes de manusear os bebês. 2.Pesar e medir o bebê sem roupa, em ambiente livre de corrente de ar e aquecido no Inverno. 3.Mensurar perímetro cefálico e torácico. 4.Observar e anotar o tipo de roupa que o bebê está usando (observar presença de alérgenos, lã, acrílicos) e as condições de higiene da roupa. 5. Registrar em prontuário as condições higiênicas da criança (couro cabeludo, unhas, cicatriz umbilical, períneo e dobras). 6. Orientar banho de sol antes das 10:00h e após 16:00 horas, progressivamente (5, 10, 15 minutos), realizando mudança de posição (ventral e dorsal). 7. Orientar sobre lavagem de fraldas de pano e roupas do bebê: deverá ser utilizado somente sabão em pedra, devendo as roupas ser colocadas em mistura de água e vinagre (uma colher de vinagre para cada litro d'água); não usar sabão em pó e/ou amaciante. 8.Verificar carteira vacinal, em caso do atraso, encaminhar à sala de vacinação. 9.Inquirir a mãe sobre hábitos alimentares, segundo o que foi orientado pelo Médico e/ ou Enfermeiro. 10. Observar e anotar reações esperadas para idade (apreensão de objetos, riso social, acompanha objetos com olhar). 11.Demonstrar massagem de alívio para cólica. 12.Orientações para desobstrução nasal. 13. Orientar a mãe/ responsável sobre prevenção de acidentes na infância: Não utilização de travesseiros grandes; Manutenção da vias aéreas pérvias; Não oferecer alimentos com a criança em decúbito dorsal; Utilizar cinto de segurança em veículos, dentro de cadeiras adequadas e no banco traseiro; Evitar ambientes fechados e aglomerados; Não colocar o bebê para dormir na mesma cama com os
  • 29. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE pais; Colocar o bebê para dormir em local protegido por grades ou similar. 14.Ensinar a mãe/ responsável a ler termômetro. 15.Orientar brinquedos adequados. 16.Questionar a mãe/ responsável sobre dúvidas e/ ou necessidades e discutir com a Enfermeira. Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 29 7.4.3 Consulta de Enfermagem para crianças eutróficas (06 a 12 meses) 7.4.3.1 Histórico: - Identificação; - Dados sócio-econômicos (condições de vida); - Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde); - Antecedentes obstétricos; - Informações sobre hábitos alimentares, eliminação, sono, repouso e laser; - Hábitos de vida; - Medicamentos em uso; 7.4.3.2. Exame físico: Geral: - Peso e estatura l estado nutricional; - Verificação de sinais vitais (FC, FR, T, PA); - Inspeção de pele e mucosas; - Palpação da tireóide e de gânglios; - Ausculta cardiopulmonar; - Exame do abdome; - Exame de MMII (pesquisa de edema e lesões); - Exame Neurológico; 7.4.3.3. Prescrição padrão de Enfermagem para crianças eutróficas (06 a 12 meses)
  • 30. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE 1.Lavar as mãos com água e sabão antes de manipular o bebê. 2.Posicionar o bebê confortavelmente, oferecendo brinquedos e descrever atitudes, reações e interesse; e a interação mãe e filho. 3.Pesar e medir o bebê sem roupa. 4.Registrar hábitos intestinais, urinários e alimentares e reforçar as orientações já fornecidas pelo Médico e/ou Enfermeiro. 5.Verificar cartão vacinal: em caso de atraso, encaminhar à sala de vacinação. 6.Registrar no gráfico de crescimento o peso e a altura; encaminhar ao enfermeiro em caso de fuga da curva padrão. 7. Orientar sobre prevenção de acidentes na infância: - Proteger tomadas elétricas e/ ou fios elétricos; - Afastar objetos pequenos e/ ou quebráveis do alcance da criança; - Proteger quinas de móveis; - Afastar a criança de degraus e escadas; - Fechar tampa do vaso sanitário; - Manter fora do alcance da criança produtos de limpeza, venenos e medicamentos e eletrodomésticos que produzam calor (fogão, ferro, etc). 8. Registrar as interações sociais do bebê (freqüenta creches/mães na comunidade/ casa de parentes e vizinhos). 9. Observar e anotar reações esperadas para a idade. Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 30 7.4.4. Consulta de Enfermagem para crianças eutróficas (01 a 02 anos) 7.4.4.1.Histórico - Identificação; - Dados sócio-econômicos (condições de vida); - Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde); - Antecedentes obstétricos; - Informações sobre hábitos alimentares, eliminação, sono, repouso e laser; - Hábitos de vida;
  • 31. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 31 - Medicamentos em uso; 7.4.4.2. Exame físico: Geral: - Peso e estatura l estado nutricional; - Verificação de sinais vitais (FC, FR, T, PA); - Inspeção de pele e mucosas; - Palpação da tireóide e de gânglios; - Ausculta cardiopulmonar; - Exame do abdome; - Exame de MMII (pesquisa de edema e lesões); - Exame Neurológico; 7.4.4.3. Prescrição padrão de Enfermagem para crianças eutróficas (01 a 02 anos) 1. Lavar as mãos com água e sabão antes de manipular a criança. 2. Estabelecer contato amistoso com a criança, oferecendo brinquedos, realizar perguntas sobre a criança e seu meio. 3. Registrar as respostas da criança aos estímulos e a postura da mãe durante o atendimento. 4. Anotar as atividades sócio-educativas das quais a criança participa (creches, escolas, casa de familiares) e dinâmica familiar no cuidado à criança. 5. Registrar relatos da mãe sobre patologias da infância que a criança tenha apresentado e não tenha comparecido à unidade. 6.Questionar a mãe sobre dúvidas e/ou necessidades 7.Orientações de higiene bucal. 8.Orientações de desenvolvimento neuropsicomotor.
  • 32. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 32 7.4.2. Manejo dos problemas mais comuns na infância (O a 02 anos) Aleitamento materno  Pouco leite ou leite fraco - Queixa freqüente durante a amamentação, está relacionada à insegurança materna e sua capacidade de amamentar. O melhor indicativo da suficiência do leite materno é o ganho de peso e o número de micções por dia. Solução: apoio psicológico a mãe e orientação específica.  Fissuras mamárias - Ocorre devido à pega inadequada. Solução: colocar a criança para sugar, orientando a pega adequada; banho de sol nos seios; uso de tanino (presente na casca de banana). Não usar pomadas, sabonetes ou álcool no bico ferido.  Ingurgitamento mamário - É causado pela retenção de leite no interior da glândula e canais galactófolos. Caracteriza-se pelo aumento de volume, endurecimento, enrigecimento, hipertermia das mamas, freqüentemente dolorosas. Solução: identificar os tipos de ingurgitamento (Iobular/ lobar/ ampolar/ glandular); proporcionar aréola flexível antes de cada mamada com a ordenha mamária manual; estimular a sucção.  Mastite - infecção causada por agentes microbianos, caracterizada por: calor, rubor, dor e tumor em uma região delimitada. Solução: ordenha manual; intervenção médica para tratamento medicamentoso se necessário. Estímulo a manutenção da amamentação. Abscesso não constitui contra-indicação.  Bebê dorminhoco - com pouco ganho de peso. Solução: acordá-Io com estimulação a cada 2-3 horas  Bebês famintos, irrequietos, chorões - Solução: estabelecer mamadas mais freqüentes; acalmar o bebê no colo com carícias e conversas suaves; orientar a mãe a manter a tranqüilidade; propiciar ambiente calmo e tranqüilo; estar com fraldas trocadas.  Leite secando - diminuição da produção. Solução: manter mamadas curtas e freqüentes; aumentar a ingesta de líquidos da nutriz; alimentação correta.
  • 33. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Cólica - Comum aparecer durante ou após as mamadas até o 4° mês de vida. Solução: manter o bebê em posição ventral, fazer massagem e aplicação de calor no abdome; verificar e orientar alimentação materna. Se necessário consultar pediatra. Conjuntivite - Presença de secreção nos olhos devido ao uso do nitrato de prata no nascimento. Solução: limpeza com água fervida sempre que houver secreção. Se necessário consultar o médico. Obstrução nasal - Conhecido como nariz entupido, é freqüente até o 4° mês de vida. Solução: Lavar as narinas com meio conta-gota de soro fisiológico 0,9%, antes de cada mamada. Se necessário consultar o médico. Monilíase oral - Conhecido como sapinho, é a infecção causada por Cândida albicans. Solução: Higiene oral com água bicarbonatada (1 colher de chá de bicarbonato de sódio para 100 ml de água fervida); limpeza dos seios com água filtrada ou fervida antes e após cada mamada; ferver mamadeiras e bicos diariamente. Se persistir, solicitar avaliação do enfermeiro para tratamento segundo protocolo de ações ou consulta médica. Dermatite perineal - Conhecida como assaduras, dermatite de fraldas ou amoniacal. Solução: higiene com água e sabonete neutro a cada troca de fralda, manter pele seca, banho de sol e uso do amido de milho. Avaliar outras dermatites e tratar conforme protocolo estabelecido pela instituição para o enfermeiro. Regurgitação - Solução: manter o bebê apoiado no colo após as mamadas em posição vertical. Evitar trocas de fraldas e manuseios bruscos após as mamadas. Ao colocá-Io no berço, mantê-Io em decúbito lateral e cabeceira erguida. Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 33
  • 34. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Miliária - Erupção cutânea causada pela retenção de suor na pele com conseqüente formação de vesículas. Os Recém nascidos (RNs) podem apresentar miliária nos dias mais quentes, durante processos febris ou situações que favoreçam sudorese intensa. Localiza-se freqüentemente em áreas de flexão da pele (pescoço, axilas e virilhas), região frontal e dorso. Solução: manter o bebê em local ventilado, usar roupas leves, evitar banhos muito quentes ou sabonetes em excesso, dar preferência a sabonetes neutros. Nódulo mamário - Ocorre em ambos os sexos devido à presença de excesso de hormônio feminino. Solução: não existem medidas terapêuticas, desaconselha-se expressão da mama, se houver sinais de inflamação consultar o médico. Dermatite seborréica - Descamação oleosa do couro cabeludo e eritema difuso constituindo a crosta láctea. Solução: remover as escamas com óleo de amêndoas, vaselina liquida ou até óleo de cozinha, se necessário consultar o médico. Granuloma Umbilical - Cicatrização incompleta do coto umbilical. Solução: higiene com álcool 70%, 4 x ao dia; cauterização do coto com nitrato de prata em bastão executada pelo enfermeiro Constipação fisiológica - Característico em recém-nascidos com aleitamento materno exclusivo. Solução: Orientação da mãe. Constipação por uso de leite artificial - Solução: hidratação oral com água filtrada e fervida nos intervalos das mamadas, em pequenos volumes; estimulação perianal com vaselina ou óleo. Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 34 7.4.3. Criança de 0 a 02 anos consideradas de risco
  • 35. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Fatores de risco para problemas no desenvolvimento infantil Diversos fatores podem ser responsáveis pelos problemas de desenvolvimento nas crianças. Na maioria das vezes não se pode estabelecer uma única causa, existindo uma associação de diversas etiologias possivelmente associadas com o problema. Sendo o desenvolvimento da criança decorrente de uma interação entre as características biológicas e as experiências oferecidas pelo meio ambiente, fatores adversos nestas duas áreas podem alterar o seu ritmo normal. A probabilidade de que isto ocorra é chamado de risco para o desenvolvimento. A maioria dos estudos classifica os riscos para problemas no desenvolvimento da criança em biológicos e ambientais. Os biológicos são eventos pré, peri e pós-natais que resultam em danos biológicos e que podem aumentar a probabilidade de prejuízo no desenvolvimento. Alguns autores separam dos biológicos os riscos ditos estabelecidos, referindo-se a desordens médicas definidas, especialmente as de origem genética. Como exemplo de riscos estabelecidos estariam os erros inatos do metabolismo, as malformações congênitas, a síndrome de Down e outras síndromes genéticas. Entre os biológicos estariam a prematuridade, a hipóxia cerebral grave, o kernicterus, as meningites e encefalites, etc. As experiências adversas de vida ligadas à família, ao meio ambiente e à sociedade são consideradas como riscos ambientais. Entre estes estariam as condições precárias de saúde, a falta de recursos sociais e educacionais, a educação materna, os estresses intrafamiliares como violência, abuso, maus-tratos e problemas de saúde mental da mãe ou de quem cuida, e as práticas inadequadas de cuidado e educação, dentre outros. Cada vez mais os estudos têm mostrado que os fatores sociais exercem influência significativa no desenvolvimento da criança. (Figueiras, 2005) Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 35 - RN com peso menor ou igual a 2,5kg; - RN com apgar menor ou igual a 5 no 1º e no 5º minuto; - RN grande para idade gestacional ou pequeno para idade gestacional;
  • 36. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 36 - RN pré termo (IG < 36 semanas); - RN com intercorrências neonatais, máformações - congênitas; - Desnutrição calórico-protéica. 7.4.3.1. Crianças maiores 02 anos consideradas de risco - Anemia Ferropriva; - Desnutrição calórico-proteica. 7.4. Pré-escolar e escolar Sugerimos que a criança de 03 a 10 anos seja vista pela equipe de saúde, pelo menos uma vez ao ano, como rotina de seguimento, o serviço deve estar estruturado para responder a eventuais intercorrências e queixas. Ao enfermeiro cabe a realização da consulta de enfermagem, de acordo com o projeto terapêutico estabelecido pela equipe de saúde para a criança ou família. 7.4.1. Consulta de enfermagem para o pré-escolar e escolar Promover um ambiente tranqüilo, onde a criança que nessa idade deve consultar-se acompanhada pelos pais ou responsáveis, possa expressar-se, participar ativamente do atendimento. As informações fornecidas pela criança devem ser valorizadas. Observar a postura da criança frente ao ambiente. 7.4.1.1 Histórico: a. Atualização do histórico de enfermagem (atualização de dados do histórico do paciente ou anotações relevantes); b.Exame físico (céfalo-caudal); c. Teste de acuidade visual; d.Observação de postura sentado e em pé;
  • 37. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE e. Observação de distúrbios fono- articulares e de aprendizado; f. Relato das atividades sócio-educativas (atividades extra escolares, brincadeiras, cursos, amizades e gostos); g. Condições de higiene bucal. - Levantamento de problemas/ diagnósticos de enfermagem. - Prescrição de enfermagem. - Encaminhamento a outros profissionais, quando as necessidades humanas básicas afetadas pertencerem ao núcleo de outros profissionais. - Solicitação de exames (hemograma, urina I, PPF) a partir de 01 ano de idade (anualmente) para acompanhamento de criança eutrófica. - Re-agendamento para evolução de enfermagem. Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 37 7.4.5. Adolescente O adolescente é este ser em mudanças que, passando por uma crise vital, apresenta características peculiares a esta etapa evolutiva, características estas que envolvem aspectos biológicos, sociais e psicológicos. Os fenômenos próprios da área corporal são os mais conhecidos, porque são mais aparentes, decorrem de estímulos hormonais e mudanças na aparência física. Todas elas ligadas a sentimentos antagônicos, originando uma "imagem corporal" que é fruto de dados objetivos, mas principalmente de fantasias, de dados subjetivos da história pessoal de cada indivíduo. São considerados adolescentes os indivíduos entre 10 e 20 anos. Em qualquer fase da vida é importante a visão biopsicossocial e ela faz-se mais necessária quando se trata de adolescente. Todos os profissionais da equipe de saúde são responsáveis pelo atendimento ao adolescente, que deve ser integral e sintonizado com as seguintes características: a)Estar interessado em adolescentes (real interesse em se dedicar a juventude e seus problemas). b)Ser empático (compreender que o adolescente busca uma identidade adulta e os
  • 38. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE conflitos dela resultantes). c)Abordar o adolescente com visão biopsicossocial e atitudes de acolhimento e escuta. d)Conhecer o perfil do adolescente e sua realidade, tendo sensibilidade especial para resolver problemas humanos para intervir e auxiliar. e)Aprofundar seus conhecimentos técnicos em crescimento e desenvolvimento do adolescente (síndrome da adolescência normal, aspectos patológicos). f)Envolver os adolescentes nos serviços. Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 38 7.4.5.1. Agendamento Cabe à equipe de saúde criar estratégias específicas de atendimento ao adolescente, por exemplo, estabelecer espaços reservados de atendimento, individual ou em grupo. Ao enfermeiro cabe realizar consulta de enfermagem, para detectar as necessidades humanas básicas afetadas e definir junto à equipe de saúde o projeto terapêutico individual ou coletivo. 7.4.6.2.Consulta de enfermagem do adolescente 7.4.6.2.1. Histórico: a. Atualização ou realizar histórico de enfermagem (atualização de dados do paciente ou anotações relevantes). b. Condições atuais de saúde: hábitos alimentares, hábitos intestinais e urinários, hábitos de higiene, lazer, relações familiares, visão e audição, sexualidade e vacinação. c. Exame físico (céfalo-caudal): o exame físico deve ter uma preparação na qual se respeite a privacidade dos jovens. O que para uns pode ser habitual, para outros é um momento de grande angústia, porque, por exemplo, não tem o costume de se despir na frente de outras pessoas. Qualquer instrumental a ser
  • 39. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE usado no exame físico deverá ser anteriormente apresentado e explicado ao adolescente. Nem sempre é possível realizar o exame físico completo na primeira consulta, vai depender da demanda trazida pelo cliente e do vínculo com o profissional. d. Avaliação do desenvolvimento puberal (critério de Tanner). e. Abordagem do adolescente quanto a sexualidade, métodos anticoncepcionais, projeto de vida. f. Conflitos e demandas próprias da adolescência (síndrome da adolescência normal). - Levantamento de problemas/ diagnósticos de enfermagem. - Prescrição de enfermagem. - Encaminhamentos e/ou agendamentos para grupos e equipamentos da comunidade. - Agendar retornos periódicos para manutenção do vínculo e detecção de novas queixas, assim como para orientar hábitos saudáveis de vida. - Recomendação de anticoncepcional hormonal; - Solicitação de exames complementares na primeira consulta (Ex. glicemia, hemograma, painel lipídico, teste de gravidez e sorologias). - Evolução de enfermagem. 7.5. Adulto O adulto deve ser considerado enquanto sujeito histórico, com uma vivência sócio-cultural e psicológica própria que se reflete em suas condições de saúde somando-se a uma herança biológica. Por se tratar da fase mais produtiva do ponto de vista social, o adulto tende a não ter os cuidados básicos com sua saúde, submetendo-se a "estilos de vida" prejudiciais. Portanto, a assistência de enfermagem, voltada à prevenção de doenças, é de fundamental importância; logo o atendimento da demanda espontânea deve ser organizado de tal forma que possa ampliar a oferta de cuidados, criando ações de prevenção e promoção da saúde, além das ações Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 39
  • 40. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE curativas de pronto atendimento, contextualizando o usuário na sua realidade social, familiar e produtiva, ou seja, a ampliação da clínica. Nesta fase do ciclo vital, todo adulto, independente do motivo do atendimento, necessita de atenção preventiva à saúde. Apenas existem diferenças nessas ações relacionadas à idade, gênero ou fatores de risco. Neste trabalho propomos a re-adequação da assistência de enfermagem prevista nos protocolos existentes (diabetes, hipertensão arterial e saúde do homem). 7.5.1. Assistência de enfermagem ao adulto portador de hipertensão Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 40 arterial Deve estar voltada à prevenção de complicações cardiovasculares, manutenção de níveis pressóricos normais, avaliando e controlando os fatores de risco para complicações. O serviço de saúde deve oferecer agendamento prévio para os atendimentos individuais ou em grupo, para monitoramento das condições de saúde, segundo projeto terapêutico individual e coletivo elaborado pela sua equipe de referência. Compete ao enfermeiro: 7.5.1.1. Primeira consulta de enfermagem para o paciente hipertenso 7.5.1.1.1 Histórico a. Identificação do cliente (dados sócio-econômicos, ocupação, moradia, lazer e religião); b.Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde); c. Medicações em uso (investigando efeitos colaterais); d.Hábitos alimentares; e. Hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo, drogadição, sono e repouso, higiene e eliminações); f. Queixas atuais (alergias, taquicardia, tontura, dor pré cordial, dispnéia, cefaléia,
  • 41. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE cãimbras, zumbido nos ouvidos, escotomas, parestesias, impotência sexual, citologia oncótica e queixas ginecológicas para mulheres); g. Percepção do cliente frente à patologia Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 41 7.5.1.1.2. Exame físico: a. Dados antropométricos; b.PA sentado e deitado; c. Pulso radial e carotídeo; d.Rubor facial; e. Alterações de visão; f. Ingurgitamento jugular e tireóideo g.Pele (integridade, turgor, coloração e manchas); h.Tórax (ausculta cardiopulmonar); i.Abdome; j.MMSS e MMII ( edema, pulso pedioso e lesões). - Levantamento de problemas/diagnósticos de enfermagem. - Prescrição de enfermagem (individual). - Realizar orientações higiene-dietéticas (fracionamento, ingestão de proteínas, fibras, hipossódica, hipogordurosa) hábitos de vida, medicações em uso e ao programa de acompanhamento. - Solicitação de exames previstos (se necessário): Hemograma; Tipagem sanguínea e fator Rh; Glicemia de jejum; VDRL; Sorologia para HIV; Anti-HbC, HbsAg; Urina I; PPF; Perfil Lipídico; Ácido Úrico; Uréia; Creatinina, Sódio, Potássio, PSA, Urina 24 horas; - Fornecer a medicação em uso se necessário (Anexo IV). 7.5.1.1.3.Prescrição padrão de enfermagem para o paciente hipertenso de baixo e médio risco
  • 42. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE 1. Promover um ambiente tranqüilo e estabelecer uma relação vínculo, respeitando a privacidade do paciente. 2. Realizar a escuta ampliada e registrar no prontuário. 3. Verificar PA sentado, em pé e deitado, pulsos (radial e pedioso), freqüência respiratória e peso. 4. Verificar presença de edema de pálpebras, MMSS e rubor facial 5. Registrar o medicamento em uso (tipo, dosagem, quantidade, horários). Caso o paciente refira alterações, adaptações, reações ao uso do medicamento, solicitar avaliação médica ou do enfermeiro. 6. Verificar se o paciente mantém dieta prescrita pelo médico, enfermeiro e/ou nutricionista. 7. Verificar o uso de bebidas alcóolicas e/ou tabagismo. 8. Checar e estimular a execução de atividades físicas, que tenham sido liberadas pelo médico. 9. Inquirir sobre qualidade de vida do paciente e sintomas associados a hipertensão (palpitação, tonturas, dor pré cordial, dispnéia, cefaléia, zumbidos nos ouvidos, câimbras, escotomas, parestesias, impotência sexual, sangramentos e alterações do sono). 10. Apresentar recursos disponíveis da comunidade, afim de melhorar a qualidade de vida (teatro, aulas, grupos interativos). 11.Agendar grupos para orientação e discussão da patologia. 12.Solicitar avaliação conjunta do enfermeiro ou médico em casos de queixas ou sintomas. Compete ao auxiliar de enfermagem: - Ouvir o relato do paciente (queixas e dúvidas). - Executar prescrições médicas e de enfermagem (padrão ou individual, conforme projeto terapêutico estabelecido). 7.5.2. Assistência de enfermagem ao paciente portador de diabetes Mellitus Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 42
  • 43. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Diabetes é um estado de intolerância à glicose, resultando de uma Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 43 hiperglicemia sérica e hipoglicemia tecidual, por ação deficiente da insulina. Manifesta-se por anomalias no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras, bem como complicações macrovasculares e neuropáticas. São classificadas em Tipo I e Tipo II. Os fatores de risco incluem: Obesidade; HAS; Antecedentes familiares; Dislipidemias; Sedentarismo; Tabagismo e Estresse. A assistência ao diabético deve estar voltada a prevenção de complicações, avaliando e controlando os fatores de risco, estimulando a autonomia e autocuidado. O serviço deve garantir o agendamento individual ou em grupo de acordo com o projeto terapêutico, estabelecido pela equipe de referência. Compete ao enfermeiro: - Assistir o paciente portador de diabetes realizando consulta de enfermagem para prescrição de enfermagem e também através de grupos educativos e de controle. Compete ao auxiliar de enfermagem: - Participar do acompanhamento desses pacientes de acordo com projeto terapêutico estabelecido, realizando atendimento de enfermagem individual ou em grupo conforme prescrição do enfermeiro. 7.5.2.1. Consulta de enfermagem 7.5.2.1.1. Histórico:
  • 44. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE a. Identificação do cliente (dados sócio-econômicos, ocupação, moradia, lazer e religião). b.Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde). c. Medicações em uso (investigando efeitos colaterais). d. Hábitos alimentares, incluindo horário, tipos de alimentos, quantidade e modo de preparo. Avaliação de períodos nos quais a dieta não é cumprida (diarréia, falta de apetite, festas e excesso de exercícios). e. Hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo, drogadição, sono e repouso, higiene e eliminações). f. Queixas atuais (alergias, alterações visuais, parestesias, citologia oncótica e queixas ginecológicas para mulheres). g. Percepção e perspectivas do cliente frente a patologia, tratamento e auto-cuidado. Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 44 7.5.2.1.2. Exame físico: a.Dados antropométricos e IMC ( índice de massa corpórea); b.PA sentado, em pé e deitado;· c.Freqüência cardíaca e respiratória; d.Alterações de visão; e.Pele (integridade, turgor, coloração e manchas); f.Cavidade oral ( dentes, prótese, queixas, dores, desconfortos, data do último exame odontológico); g.Tórax (ausculta cardiopulmonar); h.Abdome (avaliação renal); i. Avaliação ginecológica (ciclo, DUM, último C.O., prurido e desconforto); i. Avaliar sistema músculo esquelético: MMSS (atrofia, unhas e edemas); MMII (simetria, edema, dor, pulso pedioso e lesões); Pés (bolhas, sensibilidades e ferimentos, calosidades e unhas); Articulações (capacidade de fixação extensão, limitações de mobilidade, edemas, presença de líquido, temperatura, resíduos,
  • 45. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE formações modulares nos tecidos em volta das articulações); Coluna vertebral (Iordose, cifose, escoliose). - Levantamento de problemas/diagnósticos de enfermagem. - Prescrição de enfermagem - Orientações higieno-dietéticas, hábitos de vida, medicações em uso e ao programa de acompanhamento - Solicitação de exames previstos no protocolo (se necessário) idem hipertensão mais hemoglobina glicosilada + TGO + TGP. - Fornecer a medicação em uso, se necessário. Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 45 7.5.2.1.3. Prescrição padrão de enfermagem para o paciente diabético 1. Proporcionar ambiente tranqüilo e confortável para a interação profissional de saúde/cliente. 2.Verificar PA / pulsos periféricos (radial/pedioso), FR e peso. 3. Averiguar presença de edema de MMSS e MM11.. 4.Inspecionar integridade cutânea dos pés e tipo de corte de unha. 5. Questionar sobre hábitos intestinais e vesicais (freqüência, coloração, odor) e anotar. 6. Registrar dieta realizada pelo paciente no dia-a-dia e reforçar a dieta prescrita pelos médicos/enfermeiros e/ou nutricionista. 7.Checar com o paciente a forma e os horários da medicação prescrita. 8.Verificar e estimular a atividade física desenvolvida pelo paciente, de acordo com a liberação médica. 9. Inquirir o paciente sobre sintomas relacionadas a patologia de base (cãibras, poliúria, impotência sexual, paralisias, polidipsia, alteração visual, polifagia, integridade da pele). 10. Inquirir ao paciente sobre dúvidas relacionadas ao auto cuidado. Agendar grupos de orientação ao auto-cuidado com o enfermeiro de acordo com a
  • 46. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 46 necessidade do paciente. 7.5.3. Saúde do Homem A Política Nacional de Saúde do Homem, lançada dia 27 de agosto de 2009 (Brasil, 2008) tem por objetivo facilitar e ampliar o acesso da população masculina aos serviços de saúde. A iniciativa é uma resposta à observação de que as doenças que afetam o sexo masculino são um problema de saúde pública. A cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres e têm maior incidência de doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada. 7.5.3.1 Consulta de Enfermagem a) Avaliar as condições de vida e saúde numa dimensão psico-social. Ex: hábitos alimentares, lazer, relações familiares, visão e audição, sexualidade, vacinação. - Deve-se pesquisar clinicamente, tanto a capacidade cognitiva, quanto o estado emocional do paciente. b) Exame físico (céfalo-caudal, como descrito anteriormente). c)Quanto ao uso de medicamentos. d)Assistência odontológica. e) Encaminhamento e/ou agendamentos para grupos de orientações ou equipamentos na comunidade, como o Pré Natal do Homem, onde será solicitado na primeira consulta de pré-natal da companheira VDRL e HIV f) Encaminhamento e/ou agendamentos para o “Pré Natal do Homem”, onde será solicitado na primeira consulta de pré-natal de sua companheira VDRL e HIV - Levantamento de Problemas - Solicitação de exames de rotina (idem adulto) - Prescrever ações de enfermagem que interfiram na solução dos problemas levantados.
  • 47. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 47 7.5.3.2. Evolução de Enfermagem Fazer a cada paciente, a evolução das condições atuais diante da prescrição de enfermagem adotada a cada caso. 7.6. Idoso O envelhecimento é um processo natural e irreversível do ciclo vital. Do ponto de vista biológico, este período é caracterizado pela regressão não simultânea dos vários órgãos e tecidos e do declínio das capacidades físicas. Embora sejam grandes as variações individuais na 3ª idade, tem-se considerado como idosa, para efeitos epidemiológicos, a população com mais de 60 anos de idade, levando em conta a própria média nacional de vida, que segundo o IBGE, está situada em torno dessa idade. O processo de envelhecer implica em mudanças que desafiam o bem estar físico, mental e social como: mudanças de interesses e oportunidades. Apesar desse processo ser muitas vezes, apresentado por imagens negativas, como período de doença, isolamento, perda de produtividade e de desvalorização do papel social, o envelhecimento pode ocorrer de forma prazerosa, em que o físico não é o mais importante, mas sim, o gancho de qualidade mental e espiritual de corrente da maturidade. É preciso, antes de tudo, reconhecer os aspectos multidimensionais desta etapa de vida e entender as diferentes formas de adaptação do indivíduo em suas transformações, dependendo da sua realidade individual, familiar e social. A função da equipe de saúde frente ao paciente idoso deve ser direcionada justamente a preservar as suas funções e a sua independência para tanto, precisa detectar e tratar de doenças instaladas, além de facilitar e coordenar os recursos da comunidade para o cuidado do idoso, A busca de diagnósticos específicos e da cura de patologia específica não é tão importante quanto a obtenção de melhorias funcionais e da adequada inserção do idoso em seu meio de convivência.
  • 48. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 48 7.6.1.Agendamento Conforme disponibilidade da equipe de saúde deverá ser oferecido agendamento prévio para a primeira consulta com médico ou enfermeiro e demais consultas subseqüentes. Destaca-se a prioridade que deve ser dada ao atendimento aos idosos (inclusive prevista em lei - Estatuto do Idoso), evitando-se filas e esperas que possam dificultar ou impedir o seu acesso a ESF/UBS. 7.6.2. Consulta de Enfermagem a) Avaliar as condições de vida e saúde numa dimensão psico-social. Ex: hábitos alimentares, lazer, relações familiares, visão e audição, sexualidade, vacinação. - Deve-se pesquisar clinicamente, tanto a capacidade cognitiva, quanto o estado emocional do paciente. b) Exame físico (céfalo-caudal, como descrito anteriormente). Obs: o exame físico deve ter uma preparação na qual sejam respeitados os temores e pudores do idoso. e)Quanto ao uso de medicamentos. f)Assistência odontológica. e) Encaminhamento e/ou agendamentos para grupos de orientações ou equipamentos na comunidade. - Levantamento de Problemas apresentado por este idoso e possíveis soluções. - Solicitação de exames de rotina (idem adulto) 7.6.3 Prescrição de enfermagem Prescrever ações de enfermagem que interfiram na solução dos problemas levantados. Lembrar das orientações que tratam de saúde e do processo de envelhecimento, bem como ações preventivas como:
  • 49. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE - orientação de atividades físicas compatíveis com a condição física de cada paciente; - orientações dietéticas; - prevenção de acidentes domésticos, etc. 1.Lavar as mãos. 2.Estabelecer proximidade e contato físico (cordialidade, tocar segurar a mão). 3.Falar lentamente com frases simples, permitindo leitura labial quando necessário. 4.Inquirir ao paciente sobre seu ambiente com ênfase aos aspectos fundamentais de sua vida, com presença de escadas, preparação de comida, higiene pessoal e etc. Descrever e registrar em prontuário. 5.Checar e anotar a medicação em uso, se está sendo tomada corretamente, efeitos esperados e adversos, checar automedicação. 6.Inquirir, anotar e observar condições odontológicas (sangramentos, próteses, lesões). 7.Verificar e anotar sinais vitais e dados antropométricos (pressão arterial, freqüência cardíaca e respiratória, temperatura). 8.Observar e anotar queixas, alterações e deficiências visuais, auditivas, locomotoras, controle de ESF/UBSíncteres, demência, dificuldades alimentares. 9.Identificar e anotar alterações de necessidades humanas básicas. 10.Solicitar avaliação do médico em caso de queixas ou alterações nos itens acima. 7.6.4. Evolução de Enfermagem Fazer a cada paciente, a evolução das condições atuais diante da Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 49 prescrição de enfermagem adotada a cada caso. Interferir na manutenção da prescrição ou na adequação da mesma. Cabe ao auxiliar de enfermagem: - Realizar o agendamento solicitado por outros profissionais de saúde; - Elaborar rotina de cadastro e arquivamento dos prontuários; - Executar controle dos faltosos, bem como a convocação e recondução dos
  • 50. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE mesmos às atividades propostas pela equipe de saúde; - Revisar a forma com que o idoso efetivamente usa a medicação, com os remédios presentes em mãos, uma vez que é comum a confusão e o conseqüente consumo desordenado de drogas; - Fazer a associação da posologia dos medicamentos com eventos diários significativos, tais como: acordar, deitar, tomar as refeições; - Contatar familiares a fim de controlar eventuais déficits de memória, ou tomar ciência das alterações não percebidas, normalmente detectadas pelas pessoas mais próximas; - Observar condições odontológicas, bem como descrevê-Ia e relatá-Ia à sua equipe; - Realizar visita domiciliar (Anexo V); - Observar condições sociais, de moradia, de vínculo com a comunidade, econômicas, de lazer, de vínculo/ integração familiar, de independência no cotidiano, bem como relatá-Ia à sua equipe; - Observar em cada paciente a(s) necessidade(s) humana(s) básica(s) afetada(s), e intervir dentro da sua competência técnica (decreto nº 94406/87, art 11); - Executar procedimentos prescritos pelo enfermeiro ou médico; - Auxiliar nas ações educativas supervisionadas pelo enfermeiro. 7.7. Vigilância à saúde A equipe de saúde precisa ampliar o olhar com relação ao indivíduo, à família, à comunidade, ao meio ambiente e ao trabalho. Para isso cada equipe de referência deve expandir sua atuação, ampliando a clínica para o território, realizando ações de saúde coletiva (vigilância epidemiológica, sanitária, saúde do trabalhador, meio ambiente). As ações de saúde coletiva (ASC) nas unidades básicas de saúde tem como objetivo facilitar e organizar essas ações, atuando matricialmente como apoio técnico e operacional às equipes, realizando análise epidemiológica, Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 50
  • 51. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE identificação de situações de risco, articulação em trabalhos intersetoriais, divulgação das informações e apoio ao planejamento. Ao enfermeiro, enquanto membro da equipe de saúde compete participar Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 51 do ASC nas seguintes atividades: O Enfermeiro enquanto membro da Equipe de ESF deverá ser atualizado ou procurar os dados sobre indicadores de saúde de sua área de abrangência para definir ou sugerir quais serão as estratégias (projetos) necessários para sua área de assistência que esta sendo realizada (Ex. coleta de papanicolau, mortalidade infantil, etc.). 7.7.1. Assistenciais a. Realizar investigação das doenças sob vigilância epidemiológica no nível individual e coletivo, solicitando os exames de acordo com a patologia em evidência. b. Realizar consulta de enfermagem para identificar e avaliar suspeitos e casos sob controle das doenças sob vigilância, determinando e executando as condutas de enfermagem requeridas. c. Realizar acompanhamento dos pacientes em tratamento de tuberculose. Solicitar baciloscopia de escarro para sintomático respiratório. d. Realizar acompanhamento de pacientes com hanseníase, assim como proceder teste de sensibilidade e exame de baciloscopia do suspeito. e. Aplicar e supervisionar medidas preventivas e de controle das doenças sob vigilância conforme normas vigentes: - indicação, conservação e controle de prazo de validade de vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI); - planejamento, coordenação, execução, avaliação das campanhas vacinais; - vacinação de bloqueio; - quimioprofilaxia para doenças transmissíveis; - indicar profilaxia para raiva humana, conforme preconizado pelo manual do
  • 52. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Instituto Pasteur - Fundação Nacional de Saúde - 1999. f. Visitas domiciliares e convocações a pacientes de risco e faltosos às ações programáticas. g.Busca ativa de casos para diagnóstico precoce. h.Prevenção de incapacidades i. Contatos com instituições da área para que a unidade seja referência para as doenças sob vigilância. j. Acompanhar equipe de vigilância sanitária em inspeção a estabelecimentos de manipulação de alimentos, creches, escolas, asilos, locais de trabalho e outras instituições. k. Notificar casos ou óbitos suspeitos e confirmados de doenças sob vigilância, utilizando os instrumentos e fluxos de informações do SVE (sistema de vigilância epidemiológica). Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 52 7.7.2. Administrativas a. Participar na estruturação e desenvolvimento do sistema de informação a partir da produção, coleta e análise de dados, objetivando estabelecer o perfil epidemiológico da área de cobertura (dados populacionais, cobertura vacinal, indicadores de saúde). b. Participar com a equipe de saúde no planejamento, coordenação e avaliação das ações de saúde. c. Programar, executar e avaliar as atividades de enfermagem com base em prioridades, objetivos e metas propostas para o controle das doenças sob vigilância. d. Coordenar as atividades realizadas pela equipe de enfermagem sob sua responsabilidade. e. Supervisionar e prever recursos para a execução das atividades realizadas pela equipe de enfermagem (boletim mensal de solicitação e inutilização de imunobiológicos, arquivo de vacina, preenchimento correto e envio de impressos
  • 53. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 53 do SVE). 7.73. Educativas a. Realizar capacitação da equipe de enfermagem de acordo com as necessidades indicadas. b. Participar na capacitação da equipe de saúde nas ações de vigilância. Participar de discussões com a população sobre os problemas de saúde e alternativas de soluções conjuntas. c. Realizar atividades educacionais para grupos específicos ou instituições. Compete ao auxiliar de enfermagem: - Participar e integrar o ASC realizando e participando: a. controle de pacientes e comunicantes de doenças transmissíveis, assim como tratamentos supervisionados; b. notificação compulsória das doenças segundo SVE, somente deverá ocorrer mediante planejamento, delegação e supervisão do Enfermeiro; c. ações de educação e saúde, busca ativa de casos, bloqueios vacinais, visita domiciliar e convocações, conforme estabelecido pelo enfermeiro, através da Sistematização das Ações de Enfermagem.
  • 54. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 54 8. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Abrindo a Porta para a Dona Saúde Entrar - Uma Estratégia para a Reorganização do Modelo Assistencial. p.65. Brasília, 2003. BRASIL, MINISTÉRIO PÚBLICO. Programa Saúde da Família. Rio Grande do Sul, 2007. Disponível em: <http://www.mp.rs.gov.br>. acesso em 26 set. 2007. BRASIL, Ministério da Saúde. Assistência ao Climatério, Secretaria de Assistência à Saúde - Brasília, 1994. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica Saúde da Mulher. Pré Natal e Puerpério: Atenção Qualificada e Humanizada. Brasília, 163 p. 2006. BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de Hipertensão arterial e Diabetes Mel/itus, Brasília, DF, p. 104, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da Criança - Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília, DF, 2002.
  • 55. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE BRASIL, Ministério da Saúde. Dez passos para uma alimentação saudável - Guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília, DF, p. 34 - 36,2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 648/06. Disponível em <www.saude.gov.br>. Acessado em 13 de fev. 2009. Brasil. Ministério da Saúde Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (Princípios e Diretrizes). Brasília, novembro de 2008. Disponível em : http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/politica_nacional_homem.pdf. Acesso em 01 dez 2010. CAMPOS, G. W. S. Saúde pública e saúde coletiva: campo e núcleo de saberes e práticas. Ciên. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 219-230, 2000. COFEN, Conselho Federal de Enfermagem. Documentos de Enfermagem - 2008. Disponível em <www.cofen.org.br>.Acessadoem13efev.de 2009. COREN, Conselho Regional de Enfermagem. Documentos de Enfermagem - 2008. São Paulo. Disponível em <www.corensp.org.br>.Acessadoem13defev.de 2009. COREN, Conselho Regional de Enfermagem. Orientações para elaboração do Protocolo. Minas Gerais. Disponível em <www.corenmg.org.br>. Acessado em 13 de fev.2009 Figueiras AC, Souza ICN, RIOS VG, Benguigui Y .Manual para Vigilância do Desenvolvimento Infantil no contexto da Aidpi. Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância Saúde da Criança e do Adolescente Saúde Familiar e Comunitária. OPAS. 2005. Disponível em: http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/cd61/vigilancia.pdf. Acesso em : 25 nov 2010. Oliveira AB, Silva AM, Freitas EVB, Chen MA, Maroni NC. Protocolo de Atenção Básica `Saúde da Mulher dos Enfermeiros do Município de Americana. Prefeitura Municipal de Americana, Secretaria de Saúde. Diretoria da Atenção Básica. Americana, 2009. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Condutas Clínicas Frente aos Resultados do Exame de Papanicolau. São Paulo, 50 p. 2005. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Coleta do Papanicolau e Ensino do auto-exame Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 55 da mama, manual de procedimentos e técnicos e administrativos. São Paulo, p. 27 - 43, 2004. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Protocolos de Atenção Básica das
  • 56. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 56 Equipes de Saúde da Família. Belo Horizonte. Disponível em <www.belohorizonte.mg.gov.br>. Acessado em 08 de fev. de 2009. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Protocolo de ação para assistência de enfermagem no projeto Paidéia de Saúde da Família. Campinas. Disponível em <www.campinas.sp.gov.br>. Acessado em 26 de janeiro de 2009. APÊNDICES Apêndice I CARTA DE APRESENTAÇÃO DO PROTOCOLO Para: Coordenação do Programa Saúde da Família Enfermeira Regina Mendes Considerado a importância do Enfermeiro dentro da ESF/UBS, Considerando que apenas o Médico de Família atendendo não supre a demanda, Considerando que não é viável ter uma agenda muito estendida na Unidade de Saúde da Família, Considerando os Manuais, elaborado pelo Ministério da Saúde dando autonomia ao atendimento prestado pelo enfermeiro para recomendar alguns medicamentos e solicitar alguns exames previamente acordado em protocolo com a instituição, Considerando o Código de Ética vigente do Profissional de Enfermagem, Considerando as seguintes leis, resoluções e portarias:
  • 57. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE Resolução COFEN - 159/1993, Resolução COFEN - 272/2002 Resolução COFEN - 95/1997 Portaria n° 648/2006 Portaria MS 1625/2007 Conforme determina o artigo 11, inciso II, alínea "c", da Lei 7.498/86, Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 57 regulamentada pelo Decreto 94.406/87, poderá prescrever medicamentos: "Art. 11 - O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem, cabendo-lhe: 11 - como integrante da equipe de saúde: c) prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde; “ O ato de recomendar medicamentos deverá ser realizado mediante a elaboração da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), prevista na Resolução COFEN 272/02. Lembramos que o artigo 12 do Novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, determina ser DEVER do profissional de Enfermagem, prestar assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, imprudência e negligência. "SEÇÃO I DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E COLETIVIDADE. Art. 12 – “Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.” Diante disto, é considerado fundamental a elaboração de protocolos, visando a uniformização das condutas e, dessa maneira, minimizando riscos e prevenindo a ocorrência de danos ao cliente. A elaboração de protocolos também é importante para o planejamento das atividades desenvolvidas e dos materiais necessários, evitando o uso de
  • 58. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE técnicas/materiais inadequados e a exposição do cliente/paciente aos riscos decorrentes de negligência e/ou imprudência. Importante destacar que, quando o Enfermeiro realiza uma recomendação medicamentosa ou solicitação de exames, ele elabora como integrante da equipe de saúde, não com propósito de substituir o Médico, pois a este profissional compete privativamente a realização do diagnóstico e tratamento clínico. Sugerimos que: o protocolo em anexo para o Programa de Saúde da Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 58 Família do Município de Americana seja analisado e peço deferimento. ANEXOS Anexo I: COLETA DE CITOLOGIA ONCÓTICA Executantes: Enfermeiros e Médicos Materiais necessários : 1. Espéculo. 2. Lâmina com uma extremidade fosca. 3. Espátula de Ayres. 4. Escova cervical. 5. Par de luvas para procedimento. 6. Formulário de requisição do exame. 7. Lápis – para identificação da lâmina. 8. Fixador apropriado. 9. Recipiente para acondicionamento das lâminas, de preferência caixas de madeira. 10. Lençol para cobrir a paciente. 11. Avental.
  • 59. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE 12. Gaze. 13. Pinça de Cheron. Descrição do Procedimento: 1. Recepcionar a paciente com atenção. 2. Realizar anamnese. 3. Orientar a paciente quanto ao procedimento. Identificar a lâmina na extremidade fosca, com lápis grafite, colocando-a na mesa auxiliar, para receber o material coletado. 5. Ofereça avental à paciente encaminhando-a ao banheiro/ local reservado solicitando-a que retire a parte inferior da roupa e esvazie a bexiga. 6. Lave as mãos. 7. Solicite que ela deite na mesa ginecológica, auxiliando-a a posicionar-se adequadamente para o exame. 8. Cubra-a com o lençol. 9. Calçar as luvas de procedimento. 10. Inicie a primeira fase examinando a região vulvar. 11. Escolha o espéculo adequado. 12. Introduza o espéculo, na posição vertical, ligeiramente inclinado, fazendo uma rotação de 90°, mantendo-o em posição transversa de modo que a fenda da abertura do especulo fique na posição horizontal. 13. Abra o especulo lentamente e com delicadeza. 14. Se ao visualizar o colo houver grande quantidade de muco ou secreção, seque-o delicadamente com uma gaze montada em uma pinça, sem ESF/UBSregar, para não perder a qualidade do material a ser colhido. 15. Proceda a coleta do ectocérvice, utilizando a espátula de madeira tipo Ayres. 16. Encaixe a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, apoiando-a com firmeza, e com movimento rotativo de 360° em todo orifício, realize a coleta na mucosa ectocervical. Caso considere que a coleta não tenha sido representativa, faça mais uma vez o movimento de rotação. 17. Estenda o material ectocervical na lâmina dispondo-o no sentido vertical ou Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 59
  • 60. Prefeitura Municipal de Americana Estado de São Paulo SECRETARIA DE SAÚDE horizontal, ocupando 2/3 da parte transparente da lâmina, em movimentos de ida e volta ESF/UBSregando a espátula com suave pressão, garantindo uma amostra uniforme. 18. Proceda à coleta endocervical, utilizando a escova cervical. 19. Introduza a escova delicadamente no canal cervical, girando-a 360°. 20. Estenda o material, ocupando o 1/3 da lâmina, rolando a escova de cima para baixo. 21. Fixar o ESF/UBSregaço, imediatamente após a coleta, utilizando uma das formas: O uso do polietilenoglicol é o mais recomendado; pingar 3 a 4 gotas da solução fixadora sobre o material, que deverá ser completamente coberto pelo líquido. Deixar secar ao ar livre em posição horizontal, até a formação de uma película leitosa e opaca na superfície. (fixador fabricado pela UNICAMP – CAISM) 22. Feche o espéculo, retire-o delicadamente colocando em balde próprio. 23. Retire as luvas. 24. Lave as mãos. 25. Auxilie a paciente a descer da mesa, encaminhando-a para se trocar. 26. Oriente a paciente para que venha retirar o exame conforme a rotina da unidade de saúde. 27. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme decisão do COREN-SP-DIR/001/2000). 28. Registrar o procedimento em planilha de produção. 29. Acondicionar as lâminas nas caixas de madeira, específicas para transportá-las. Av. Bandeirantes, 2.390, Jardim da Colina – Tel. (19) 3472.9350 CEP 13478-700 – AMERICANA-SP – e-mail: saude@americana.sp.gov.br 60 30. Preencha a relação de remessa na mesma seqüência das lâminas e das requisições. 31. Enviar as lâminas ao Laboratório de Citologia. 32. Mantenha ambiente de trabalho em ordem. OBSERVAÇÕES: