2. Apresentação
O projeto propõe fazer uma mudança de forma dinâmica nas brincadeiras
realizadas no intervalo dos alunos da Escola Keila Evangelista. As atividades
sugeridas proporcionarão o lazer e o desenvolvimento psicológico do alunado,
melhorando assim o aprendizado nas disciplinas e a convivência com todos que
fazem parte do ambiente escolar.
Justificativa
O projeto “brincando no intervalo”, através do deleite dos jogos, será o meio
de interagir toda a escola e, fundamental para desenvolver no aluno o poder de
raciocínio, de concentração, de planejamento e de iniciativa.
Objetivos
Objetivo Geral
Diversificar e direcionar atividades no intervalo, para que elas tenham um
objetivo específico.
Objetivo específico
Desenvolver no aluno habilidades cognitivas como a atenção, disciplina,
memória, concentração, raciocínio lógico, inteligência e imaginação, para que assim
melhore seu desempenho escolar.
3. Fundamentação teórica
O ensino está se modernizando a cada dia e por isso faz-se necessário
dinamizar e introduzir novos métodos para desenvolver habilidades nos alunos.
Vygotsky afirmava que através do brinquedo a criança aprende a agir numa
esfera cognitivista, sendo livre para determinar suas próprias ações. Segundo ele, o
brinquedo estimula a curiosidade e a autoconfiança, proporcionando
desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.
As palavras de Vygotsky afirmam que a ludicidade desenvolve no aluno
técnicas intelectuais e a formação das relações sociais, pois jogando o aluno
aprende a conhecer e compreender o mundo social que o rodeia.
Os jogos com regras são importantes para o desenvolvimento do pensamento
lógico, pois a aplicação sistemática das mesmas encaminha a deduções. São mais
adequados para o desenvolvimento de habilidades de pensamento do que para o
trabalho com algum conteúdo específico. As regras e os procedimentos devem ser
apresentados aos jogadores antes da partida e preestabelecer os limites e
possibilidades de ação de cada jogador. A responsabilidade de cumprir normas e
zelar pelo seu cumprimento encoraja o desenvolvimento da iniciativa, da mente
alerta e da confiança em dizer honestamente o que pensa.
Os jogos se destacam entre os recursos didáticos citados nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN). Segundo os PCN, volume 3, não existe um caminho
único e melhor para o ensino da Matemática, no entanto, conhecer diversas
possibilidades de trabalho em sala de aula é fundamental para que o professor
construa sua prática.
''Finalmente, um aspecto relevante nos jogos é o desafio
genuíno que eles provocam no aluno, que gera interesse
e prazer. Por isso, é importante que os jogos façam parte
da cultura escolar, cabendo ao professor analisar e
avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e
o aspecto curricular que se deseja desenvolver''.
(PCN, 1997,48-49)
Entendemos, portanto, que a aprendizagem deve acontecer de forma
interessante e prazerosa e um recurso que possibilita isso são os jogos. Miguel de
Guzmán, 1986, expressa muito bem o sentido que essa atividade tem na educação
matemática: ''O interesse dos jogos na educação não é apenas divertir, mas sim
4. extrair dessa atividade matérias suficientes para gerar um conhecimento, interessar
e fazer com que os estudantes pensem com certa motivação''.
5. Procedimentos
Etapa 01:
Aula expositiva com o professor de matemática e educação física no DATA
SHOW sobre as normas dos jogos: Dominó, Dama e Xadrez, e as regras e
procedimentos que serão utilizadas nos campeonatos;
Etapa 02:
Confecção das damas e dominó com a profª de artes e geografia reciclando
objetos.
Etapa 03:
Aula prática de Dama e dominó com os professores de educação física e
matemática.
Etapa 04:
Aula prática de Xadrez com professor de educação física.
Etapa 05:
Campeonato de cada jogo, dividido por etapa, envolvendo os alunos e a
comunidade escolar.
Resultados esperados:
Espera-se com essa ação pedagógica dinamizar o ensino e desenvolver o
raciocínio e a interação entre a comunidade escolar.
Público alvo:
Alunos do ensino fundamental da Escola Keila Evangelista.
6. Referências
Parâmetros Curriculares de Nacionais de Matemática;
PIAGET (1975) – A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Vygotsky, L. S. (1979) – Pensamento e linguagem. Lisboa: Edições Antídoto.