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POLÍTICAS 
PÚBLICAS DE 
EDUCAÇÃO 
Professor Esp. Cleverson de Oliveira Domingos 
Pedagogo, Orientador Educacional, Especialista em Gestão Educacional, Educação a 
Distância e Educação para Diversidade e Cidadania com ênfase em Direitos Humanos
EESSTTAADDOO 
• Conjunto de instituições, definidas pelos próprios agentes do 
Estado. São instituições políticas, jurídicas, administrativas, 
militares, etc; 
•Essas instituições encontram-se dentre um território 
geograficamente limitado, a qual geralmente nos referimos 
como sociedade. A responsabilidade do Estado se circunscreve 
ao seu território geográfico-político, a que chamamos de 
soberania. Por vezes, é também chamado de Estado-nação. 
•O Estado é responsável pela criação de regras dentro de seu 
território, o que tende à criação de uma cultura política comum, 
partilhada por todos seus cidadãos.
GGOOVVEERRNNOO 
•Conjunto de programas e projetos que uma parcela da sociedade 
(políticos, técnicos, organismos da sociedade civil) propõem para 
a sociedade como um todo.
PPOOLLÍÍTTIICCAASS PPÚÚBBLLIICCAASS 
•São as de responsabilidade do Estado > a partir de um processo 
de decisão que envolve: órgãos públicos, agentes da sociedade e 
entidades relacionados à política implementada. 
•É o Estado em ação. 
•Estado implementando um plano de governo por meio de 
programas, projetos e ações voltados à áreas específicas da 
sociedade.
OO EESSTTAADDOO AABBSSOOLLUUTTIISSTTAA 
• Do ponto de vista histórico, o primeiro modelo de 
Estado que conhecemos, que surgiu na transição 
do feudalismo para o capitalismo, é o Estado 
Absolutista, que centralizou todo o poder na mão de 
um rei, monarca. Esse Estado, na sua concepção, 
controlava tudo e beneficiava os nobres (senhores 
feudais) e o próprio rei. Ele durou até quando a 
burguesia percebeu que não estava sendo 
beneficiada e que não tinha poder político.
OO EESSTTAADDOO LLIIBBEERRAALL 
• A Revolução Francesa representa a tomada do Estado 
pela burguesia comercial. Surge uma nova organização 
social e política: o Estado Liberal. A burguesia foi 
revolucionária, pois derrubou a estrutura do antigo regime dos 
privilégios, dos interesses particulares do Rei e da Nobreza 
(senhores feudais). 
• Propunha-se um Estado que deixasse as forças de mercado 
manifestarem-se livremente, ou seja, que o Estado não 
interferisse na economia. O mercado falaria mais alto do que 
o Estado. Esse Estado Liberal se consolida durante 130, 140 
e 150 anos e dura enquanto atende aos interesses das 
classes dominantes. 
• Simbolicamente, o Estado Liberal morre no ano de 1929, 
com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Yorque – que 
representou a quebra do capitalismo a nível internacional.
OO EESSTTAADDOO DDOO BBEEMM EESSTTAARR SSOOCCIIAALL 
• Há então uma nova busca de modelo de Estado. LLoorrdd 
KKeeyynneess formula teoricamente em 1936 uma proposta para 
salvar a economia capitalista. Aqui se busca uma parceria 
entre Estado e sociedade, entre Estado e economia. Aqui 
se clamava por um estado que regulasse a economia 
temporariamente e, ao chegar ao resultado esperado, o 
Estado se retiraria. 
• No entanto, nnaa pprrááttiiccaa,, oo EEssttaaddoo eennttrroouu nnaa eeccoonnoommiiaa ee nnããoo 
ssee rreettiirroouu. E por conta da organização dos movimentos 
populares, sindicalistas e das classes médias, a 
intervenção do Estado ocorreu no sentido de uma 
provisão social mais efetiva. 
• A partir da Segunda Guerra Mundial ocorre nesses países 
o que vem a ser chamado como o Estado do Bem Estar 
Social, ou seja, o Estado assume uma parcela de 
responsabilidade na provisão de bens sociais.
OO EESSTTAADDOO NNEEOOLLIIBBEERRAALL 
• Diante da crise por qual passou o Estado do Bem Estar 
Social, na década de 70 (agenda sobrecarregada, crise 
fiscal, entre outras), surge na Inglaterra, nos Estados 
Unidos e na Alemanha um pensamento neoliberal, com 
a ideia de ressuscitar os ideais mais puros do liberalismo. 
“De novo, é o mercado quem regula, ele é que é o 
maior provedor” (p. 31). É necessário então criar um 
novo tipo de Estado, um Estado mais regulamentador 
que interventor. No entanto, esse Estado não conseguiu 
tanto sucesso porque encontrou uma sociedade que 
resistiu, impedindo que ele realizasse tudo que tinha em 
mente e com a mesma intensidade. 
• O Estado Neoliberal abriu caminho para as privatizações. 
Porém, o Estado só privatiza o que é de seu interesse.
OO EESSTTAADDOO GGEERREENNCCIIAALL 
• Antonio Pinho ressalta que dentro dos 
parâmetros da globalização e do neoliberalismo, 
chama-se por uma nova redefinição de Estado, 
um Estado Gerencial, mais pró-ativo, onde se 
busca pela eficiência e passa a ter um norte, 
um objetivo, metas, estratégias, resultados, 
semelhantes aos Planos de Desenvolvimento 
das empresas privadas. Aqui não se tolera 
mais um Estado ineficiente e buscam-se outros 
parâmetros de atuação e comprometimento do 
Estado.
RELAÇÃO ESTADO E EDUCAÇÃO – 
Texto José Vieira de Sousa 
• Compreender o significado do conceito de Estado se justifica, 
dentre outros motivos, pela necessidade de entendermos que as 
práticas escolares são orientadas pelas políticas definidas no 
âmbito do Estado. 
• A prática educativa vem se transformando com as mudanças na 
sociedade, assim como o Estado tem assumido caraterísticas 
diferentes ao longo do tempo, passando por adequações face a 
nova realidade mundial, provocada por diversos fatores, dentre 
eles, a globalização. 
• O Estado, com sua organização política, jurídica e sua finalidade 
repressiva e ideológica, é algo criado na modernidade.
CONCEPÇÕES SSOOBBRREE OO EESSTTAADDOO 
• O Estado como dominação/controle sobre o indivíduo 
• Durkheim (1983), “[...] o Estado, ao menos em geral, não pensa 
por pensar, para construir sistemas de doutrinas, e sim para 
dirigir a conduta coletiva” (p. 52). 
• Weber (1991), entende o Estado como uma associação política 
institucionalizada e especializada de dominação. 
• Não há um processo de dominação total, então os grupos 
sociais podem se organizar em espaços de luta para combater a 
coerção imposta pelo Estado.
ORIGEM DO ESTADO 
Enfoque liberal 
• O primeiro estágio da vida humana, os homens viviam em um Estado de 
Natureza – ou seja, cada um defendia seus próprios direitos – sem 
preocupação com a coletividade. Assim, foi surgindo uma luta de todos 
contra todos. 
• Diante do risco de perder os direitos que cada homem pensava em ter, a 
coletividade acabou por concordar em passar alguns Para assegurar surge 
a necessidade de fazer o "pacto social" ou "contrato social", ou seja, 
"organizar" essa "sociedade" para que "os homens" evoluam. 
• Aí então, por meio desse pacto, cria-se o Estado, em que as pessoas 
renunciam suas liberdades, para viver com mais tranquilidade. 
• Hobbes, o homem é mal e o Estado teria o objetivo de "trazer o bem”, por 
isso cria-se o Estado Absolutista. 
• Locke - o homem não é essencialmente mal, por isso cria-se o Estado 
Liberal, que respeita a individualidade/liberdades individuais. 
• Rousseau - o "homem é naturalmente bom", por isso cria o Estado 
Democrático.
ORIGEM DO ESTADO 
Enfoque marxista 
• O Estado surgiu com a propriedade privada (Engels e 
Marx); 
• Para Marx, o Estado não é uma instituição que 
representa uma vontade coletiva nem que busca a 
igualdade perante a lei ou os direitos dos indivíduos. 
• O Estado está a serviço das classes dominantes e 
contribui para o domínio dessas classes sobre as 
demais. 
• Para Engels, o Estado é uma máquina destinada a 
reprimir a classe oprimida e explorada.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO 
População: Povo – conjunto de indivíduos integrados e 
sujeitos a mesma lei. Nação – pessoas unidas que tem 
interesses, ideais e um sentimento comum. 
Território: espaço geográfico sobre o qual o governo exerce 
sua autoridade. 
Governo: Conjunto de instituições que resultam na estrutura 
administrativa do Estado. 
Soberania: Poder absoluto exercido em nome do povo pelo 
Estado. 
O ESTADO É A SEDE DO PODER. 
UM ESPAÇO DE LUTAS POLÍTICAS.
Autor Definição de políticas públicas Ano da 
obra 
Mead Campo 
dentro do estudo da política que analisa o 
governo à luz de 
grandes questões públicas. 
1995 
Lynn Conjunto específico de ações do governo 
que irão produzir efeitos 
específicos 
1980 
Peters Soma das atividades dos governos, que 
agem diretamente ou através 
de delegação, e que influenciam a vidas dos 
cidadãos. 
1986 
Dye O que o governo escolhe fazer ou não fazer 1984 
Laswell Responder às seguintes questões: quem 
ganha o quê, por quê e que 
diferença faz 
1958
EDUCAÇÃO E POLÍTICA 
possuem a mesma natureza, 
REPRODUZIR TRANSFORMAR 
pois podem tanto 
a ordem estabelecida (os planos e 
ações vigentes)
O QUE SÃO PPOOLLÍÍTTIICCAASS PPÚÚBBLLIICCAASS 
EEDDUUCCAACCIIOONNAAIISS?? 
Se “políticas públicas” é tudo aquilo que um 
governo faz ou deixa de fazer, políticas públicas 
educacionais é tudo aquilo que um governo faz ou 
deixa de fazer em educação, ou mais 
especificamente, em educação escolar. 
EDUCAÇÃO VAI ALÉM DA ESCOLA. 
Então, políticas públicas educacionais dizem respeito 
às decisões do governo que têm incidência no ambiente 
escolar enquanto ambiente de ensino-aprendizagem. 
Elas regulam e orientam os sistemas de ensino, instituindo 
a educação escolar.
EDUCAÇÃO COMO DIREITO SOCIAL E 
POLÍTICA PÚBLICA 
Para a construção de políticas públicas, é necessário haver uma lei. 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988) 
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o 
trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção 
à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma 
desta Constituição. 
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL 
(9.394/1996) 
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios 
de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o 
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da 
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Educação básica: política e 
gestão da escola– Texto Sofia 
Lerche Vieira 
• A busca de uma estrutura e o funcionamento plenos é um ddeessaaffiioo 
permanente para os que trabalham neste âmbito da atuação 
humana. 
• A estrutura e o funcionamento de uma escola e de um sistema 
educacional não são imutáveis. Ao contrário, possuem natureza 
dinâmica, sujeita a transformações. As reformas educacionais, em 
geral introduzidas por legislação, costumam ser medidas que 
causam impacto tanto na estrutura, como no funcionamento do 
ensino. Há situações em que as reformas anunciam mudanças 
que na prática não se realizam. Neste caso, as mudanças se 
dão no plano da aparência e não da essência das coisas.
POLÍTICA EEDDUUCCAACCIIOONNAALL EE 
PPOOLLÍÍTTIICCAASS EEDDUUCCAACCIIOONNAAIISS 
• Quando usada em letras maiúsculas – Política 
Educacional, refere-se ao setor da Ciência Política 
que estuda as iniciativas do Poder Público em 
educação. 
• Quando usada em letras minúsculas e no plural – 
políticas educacionais – dizem respeito as ações e 
iniciativas governamentais. No âmbito social, também 
são chamadas de políticas sociais. As políticas 
educacionais são, portanto, uma dimensão das 
políticas sociais.
GGEESSTTÃÃOO EEDDUUCCAACCIIOONNAALL VVEERRSSUUSS 
GGEESSTTÃÃOO EESSCCOOLLAARR 
A gestão educacional - macro – sistemas de ensino 
Secretaria de Educação, órgãos normativos do sistema 
ou outras instituições integrantes do sistema 
educacional, nos diversos níveis do Poder público 
A gestão escolar – micro – os estabelecimentos de 
ensino 
Professores, alunos e outros membros da comunidade 
escolar – funcionários que trabalham na escola, 
docentes que ocupam cargos diretivos, famílias e 
moradores da área onde se localiza a escola.
Nem sempre o relacionamento 
entre gestão educacional e 
escolar é harmônico, coerente. 
Por que? 
• Existem problemas de comunicação acerca das 
responsabilidades de cada parte; 
• Muitas vezes, a gestão educacional está distante da 
gestão escolar; 
• Muitas vezes, as orientações e diretrizes elaboradas 
no âmbito da gestão educacional – que dão substância 
as políticas educacionais – demoram para ser 
incorporadas pela gestão escolar.
FFRRAASSEESS IIMMPPOORRTTAANNTTEESS 
• Todas as ações humanas possuem um caráter 
político; 
• Educação e política são indissociáveis  Toda prática 
pedagógica tem uma dimensão política e vice-versa; 
• Falar de políticas públicas requer compreender o 
projeto social do Estado como um todo. 
• A educação escolar precisa trabalhar a participação 
política da/o cidadã/o e os seus direitos na nova 
ordem mundial e em sua relação com o Estado.
EXEMPLOS DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS 
Políticas públicas de educação de acesso ee ddeemmooccrraattiizzaaççããoo ddoo 
EEnnssiinnoo SSuuppeerriioorr 
PPRROOUUNNII –– PPrrooggrraammaa UUnniivveerrssiiddaaddee ppaarraa TTooddooss 
SSIISSUU –– SSiisstteemmaa ddee SSeelleeççããoo UUnniiffiiccaaddaa 
FFIIEESS –– PPrrooggrraammaa ddee FFiinnaanncciiaammeennttoo ddoo EEnnssiinnoo SSuuppeerriioorr 
PPoollííttiiccaass ppúúbblliiccaass ddee eedduuccaaççããoo ddee ggeessttããoo ddaa eedduuccaaççããoo 
GGeessttããoo DDeemmooccrrááttiiccaa ddoo EEnnssiinnoo,, prevendo a participação dos 
profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da 
escola; e a participação das comunidades escolar e local em 
conselhos escolares ou equivalentes. 
PPoollííttiiccaass ppúúbblliiccaass ddee eedduuccaaççããoo ddee ffoorrmmaaççããoo ddee pprrooffeessssoorreess ee 
pprrooffiissssiioonnaaiiss ddaa eedduuccaaççããoo 
CCuurrssoo TTééccnniiccoo ddee FFoorrmmaaççããoo ppaarraa ooss FFuunncciioonnáárriiooss ddaa EEdduuccaaççããoo 
((PPrrooffuunncciioonnáárriioo))
EXEMPLOS DE PPOOLLÍÍTTIICCAASS PPÚÚBBLLIICCAASS 
EEDDUUCCAACCIIOONNAAIISS 
PPoollííttiiccaass ppúúbblliiccaass ddee eedduuccaaççããoo ddee aacceessssoo aaoo EEnnssiinnoo PPrrooffiissssiioonnaall ee 
TTééccnnoollóóggiiccoo 
PPRROONNAATTEECC –– Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e 
ao Emprego 
PPRROOEEJJAA - Programa Nacional de Integração da Educação 
Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de 
Jovens e Adultos 
Programa de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional 
PPoollííttiiccaass ppúúbblliiccaass ddee eedduuccaaççããoo aa ddiissttâânncciiaa 
UUnniivveerrssiiddaaddee AAbbeerrttaa ddoo BBrraassiill 
PPoollííttiiccaass ppúúbblliiccaa ddee eedduuccaaççããoo ddee iinncclluussããoo,, ddiivveerrssiiddaaddee ee ddiirreeiittooss 
hhuummaannooss 
EEnnssiinnoo EEssppeecciiaall 
Programa Mulheres Mil 
PPrrooggrraammaass ddaa SSEECCAADD
EXEMPLOS DE PPOOLLÍÍTTIICCAASS PPÚÚBBLLIICCAASS 
EEDDUUCCAACCIIOONNAAIISS 
PPoollííttiiccaass ppúúbblliiccaass ddee eedduuccaaççããoo bbáássiiccaa 
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio 
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa 
Mais Educação 
Ensino Médio Inovador 
Parlamento Juvenil do Mercosul 
ProInfância 
Saúde na Escola 
Atleta na Escola 
Formação continuada para professores 
Livros e materiais para escolas, estudantes e professores 
Tecnologia a serviço da Educação Básica 
Apoio à Gestão Educacional 
Infraestrutura 
Avaliações da aprendizagem 
Prêmios e competições 
TV Escola 
Conheça todos os programas e ações do MEC
Organização da Agenda Educacional nos 
últimos anos 
Crescente participação da sociedade 
Estado assumindo e convocando a sociedade brasileira. 
Horizonte de retomada de esforços para institucionalizar o SNE como 
instrumento para concretização do direito à Educação. 
Orientação para superar uma lógica de organização fragmentada e 
desarticulada. 
Resignificação: cultura de poder na gestão; transferência de 
responsabilidade; normatização; resistência à aprovação de uma legislação 
que organize o sistema. 
Superação de posturas autoritárias, centralizadoras e legalistas. 
Afirmação de um sistema público de educação de qualidade para todos. 
Autonomia como princípio fundamental. 
Terreno: 
Descentralização – Previsão de Políticas Nacionais orientadoras e 
planejadoras – Proposição de um regime de colaboração
PPLLAANNOO NNAACCIIOONNAALL DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO 
(PPNNEE) -- PNE 2014-2024 
Meta 1 
Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças 
de quatro a cinco anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em 
creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até três anos 
até o final da vigência deste PNE. 
Meta 2 
Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de 
seis a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa 
etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE. 
Meta 3 
Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 
a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa 
líquida de matrículas no ensino médio para 85%. 
Meta 4 
Universalizar, para a população de quatro a 17 anos, o atendimento escolar 
aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e 
altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.
Meta 5 
Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até os oito anos de idade, 
durante os primeiros cinco anos de vigência do plano; no máximo, até os 
sete anos de idade, do sexto ao nono ano de vigência do plano; e até o 
final dos seis anos de idade, a partir do décimo ano de vigência do plano. 
Meta 6 
Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas 
públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação 
básica. 
Meta 7 
Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e 
modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a 
atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb : 
Meta 8 
Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a 
alcançar no mínimo 12 anos de estudo no último ano de vigência deste 
Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no 
País e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e 
não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE.)
Meta 9 
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 
93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o 
analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo 
funcional. 
Meta 10 
Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e 
adultos, na forma integrada à educação profissional, nos ensinos 
fundamental e médio. 
Meta 11 
Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, 
assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% de gratuidade na 
expansão de vagas. 
Meta 12 
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa 
líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade 
da oferta. 
Meta 13 
Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de 
mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do 
sistema de educação superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% 
de doutores.
Meta 15 
Garantir, em regime de colaboração entre a União, os estados, o Distrito 
Federal e os municípios, no prazo de um ano de vigência deste PNE, 
política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam 
os incisos I, II e III do art. 61 da Lei nº 9.394/1996, assegurando-lhes a 
devida formação inicial, nos termos da legislação, e formação continuada 
em nível superior de graduação e pós-graduação, gratuita e na respectiva 
área de atuação. 
Meta 16 
Formar, até o último ano de vigência deste PNE, 50% dos professores que 
atuam na educação básica em curso de pós-graduação stricto ou lato 
sensu em sua área de atuação, e garantir que os profissionais da 
educação básica tenham acesso à formação continuada, considerando as 
necessidades e contextos dos vários sistemas de ensino. 
Meta 17 
Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de educação 
básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais 
profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de 
vigência deste PNE.
Meta 18 
Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira 
para os profissionais da educação básica e superior pública de todos os 
sistemas de ensino e, para o plano de carreira dos profissionais da 
educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional 
profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 
da Constituição Federal. 
Meta 19 
Garantir, em leis específicas aprovadas no âmbito da União, dos 
estados, do Distrito Federal e dos municípios, a efetivação da gestão 
democrática na educação básica e superior pública, informada pela 
prevalência de decisões colegiadas nos órgãos dos sistemas de ensino 
e nas instituições de educação, e forma de acesso às funções de 
direção que conjuguem mérito e desempenho à participação das 
comunidades escolar e acadêmica, observada a autonomia federativa e 
das universidades. 
Meta 20 
Ampliar o investimento público em educação de forma a atingir, no 
mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País no 
quinto ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% do 
PIB no final do decênio

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Políticas Públicas de Educação

  • 1. POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO Professor Esp. Cleverson de Oliveira Domingos Pedagogo, Orientador Educacional, Especialista em Gestão Educacional, Educação a Distância e Educação para Diversidade e Cidadania com ênfase em Direitos Humanos
  • 2. EESSTTAADDOO • Conjunto de instituições, definidas pelos próprios agentes do Estado. São instituições políticas, jurídicas, administrativas, militares, etc; •Essas instituições encontram-se dentre um território geograficamente limitado, a qual geralmente nos referimos como sociedade. A responsabilidade do Estado se circunscreve ao seu território geográfico-político, a que chamamos de soberania. Por vezes, é também chamado de Estado-nação. •O Estado é responsável pela criação de regras dentro de seu território, o que tende à criação de uma cultura política comum, partilhada por todos seus cidadãos.
  • 3. GGOOVVEERRNNOO •Conjunto de programas e projetos que uma parcela da sociedade (políticos, técnicos, organismos da sociedade civil) propõem para a sociedade como um todo.
  • 4. PPOOLLÍÍTTIICCAASS PPÚÚBBLLIICCAASS •São as de responsabilidade do Estado > a partir de um processo de decisão que envolve: órgãos públicos, agentes da sociedade e entidades relacionados à política implementada. •É o Estado em ação. •Estado implementando um plano de governo por meio de programas, projetos e ações voltados à áreas específicas da sociedade.
  • 5. OO EESSTTAADDOO AABBSSOOLLUUTTIISSTTAA • Do ponto de vista histórico, o primeiro modelo de Estado que conhecemos, que surgiu na transição do feudalismo para o capitalismo, é o Estado Absolutista, que centralizou todo o poder na mão de um rei, monarca. Esse Estado, na sua concepção, controlava tudo e beneficiava os nobres (senhores feudais) e o próprio rei. Ele durou até quando a burguesia percebeu que não estava sendo beneficiada e que não tinha poder político.
  • 6. OO EESSTTAADDOO LLIIBBEERRAALL • A Revolução Francesa representa a tomada do Estado pela burguesia comercial. Surge uma nova organização social e política: o Estado Liberal. A burguesia foi revolucionária, pois derrubou a estrutura do antigo regime dos privilégios, dos interesses particulares do Rei e da Nobreza (senhores feudais). • Propunha-se um Estado que deixasse as forças de mercado manifestarem-se livremente, ou seja, que o Estado não interferisse na economia. O mercado falaria mais alto do que o Estado. Esse Estado Liberal se consolida durante 130, 140 e 150 anos e dura enquanto atende aos interesses das classes dominantes. • Simbolicamente, o Estado Liberal morre no ano de 1929, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Yorque – que representou a quebra do capitalismo a nível internacional.
  • 7. OO EESSTTAADDOO DDOO BBEEMM EESSTTAARR SSOOCCIIAALL • Há então uma nova busca de modelo de Estado. LLoorrdd KKeeyynneess formula teoricamente em 1936 uma proposta para salvar a economia capitalista. Aqui se busca uma parceria entre Estado e sociedade, entre Estado e economia. Aqui se clamava por um estado que regulasse a economia temporariamente e, ao chegar ao resultado esperado, o Estado se retiraria. • No entanto, nnaa pprrááttiiccaa,, oo EEssttaaddoo eennttrroouu nnaa eeccoonnoommiiaa ee nnããoo ssee rreettiirroouu. E por conta da organização dos movimentos populares, sindicalistas e das classes médias, a intervenção do Estado ocorreu no sentido de uma provisão social mais efetiva. • A partir da Segunda Guerra Mundial ocorre nesses países o que vem a ser chamado como o Estado do Bem Estar Social, ou seja, o Estado assume uma parcela de responsabilidade na provisão de bens sociais.
  • 8. OO EESSTTAADDOO NNEEOOLLIIBBEERRAALL • Diante da crise por qual passou o Estado do Bem Estar Social, na década de 70 (agenda sobrecarregada, crise fiscal, entre outras), surge na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Alemanha um pensamento neoliberal, com a ideia de ressuscitar os ideais mais puros do liberalismo. “De novo, é o mercado quem regula, ele é que é o maior provedor” (p. 31). É necessário então criar um novo tipo de Estado, um Estado mais regulamentador que interventor. No entanto, esse Estado não conseguiu tanto sucesso porque encontrou uma sociedade que resistiu, impedindo que ele realizasse tudo que tinha em mente e com a mesma intensidade. • O Estado Neoliberal abriu caminho para as privatizações. Porém, o Estado só privatiza o que é de seu interesse.
  • 9. OO EESSTTAADDOO GGEERREENNCCIIAALL • Antonio Pinho ressalta que dentro dos parâmetros da globalização e do neoliberalismo, chama-se por uma nova redefinição de Estado, um Estado Gerencial, mais pró-ativo, onde se busca pela eficiência e passa a ter um norte, um objetivo, metas, estratégias, resultados, semelhantes aos Planos de Desenvolvimento das empresas privadas. Aqui não se tolera mais um Estado ineficiente e buscam-se outros parâmetros de atuação e comprometimento do Estado.
  • 10. RELAÇÃO ESTADO E EDUCAÇÃO – Texto José Vieira de Sousa • Compreender o significado do conceito de Estado se justifica, dentre outros motivos, pela necessidade de entendermos que as práticas escolares são orientadas pelas políticas definidas no âmbito do Estado. • A prática educativa vem se transformando com as mudanças na sociedade, assim como o Estado tem assumido caraterísticas diferentes ao longo do tempo, passando por adequações face a nova realidade mundial, provocada por diversos fatores, dentre eles, a globalização. • O Estado, com sua organização política, jurídica e sua finalidade repressiva e ideológica, é algo criado na modernidade.
  • 11. CONCEPÇÕES SSOOBBRREE OO EESSTTAADDOO • O Estado como dominação/controle sobre o indivíduo • Durkheim (1983), “[...] o Estado, ao menos em geral, não pensa por pensar, para construir sistemas de doutrinas, e sim para dirigir a conduta coletiva” (p. 52). • Weber (1991), entende o Estado como uma associação política institucionalizada e especializada de dominação. • Não há um processo de dominação total, então os grupos sociais podem se organizar em espaços de luta para combater a coerção imposta pelo Estado.
  • 12. ORIGEM DO ESTADO Enfoque liberal • O primeiro estágio da vida humana, os homens viviam em um Estado de Natureza – ou seja, cada um defendia seus próprios direitos – sem preocupação com a coletividade. Assim, foi surgindo uma luta de todos contra todos. • Diante do risco de perder os direitos que cada homem pensava em ter, a coletividade acabou por concordar em passar alguns Para assegurar surge a necessidade de fazer o "pacto social" ou "contrato social", ou seja, "organizar" essa "sociedade" para que "os homens" evoluam. • Aí então, por meio desse pacto, cria-se o Estado, em que as pessoas renunciam suas liberdades, para viver com mais tranquilidade. • Hobbes, o homem é mal e o Estado teria o objetivo de "trazer o bem”, por isso cria-se o Estado Absolutista. • Locke - o homem não é essencialmente mal, por isso cria-se o Estado Liberal, que respeita a individualidade/liberdades individuais. • Rousseau - o "homem é naturalmente bom", por isso cria o Estado Democrático.
  • 13. ORIGEM DO ESTADO Enfoque marxista • O Estado surgiu com a propriedade privada (Engels e Marx); • Para Marx, o Estado não é uma instituição que representa uma vontade coletiva nem que busca a igualdade perante a lei ou os direitos dos indivíduos. • O Estado está a serviço das classes dominantes e contribui para o domínio dessas classes sobre as demais. • Para Engels, o Estado é uma máquina destinada a reprimir a classe oprimida e explorada.
  • 14. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO População: Povo – conjunto de indivíduos integrados e sujeitos a mesma lei. Nação – pessoas unidas que tem interesses, ideais e um sentimento comum. Território: espaço geográfico sobre o qual o governo exerce sua autoridade. Governo: Conjunto de instituições que resultam na estrutura administrativa do Estado. Soberania: Poder absoluto exercido em nome do povo pelo Estado. O ESTADO É A SEDE DO PODER. UM ESPAÇO DE LUTAS POLÍTICAS.
  • 15. Autor Definição de políticas públicas Ano da obra Mead Campo dentro do estudo da política que analisa o governo à luz de grandes questões públicas. 1995 Lynn Conjunto específico de ações do governo que irão produzir efeitos específicos 1980 Peters Soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação, e que influenciam a vidas dos cidadãos. 1986 Dye O que o governo escolhe fazer ou não fazer 1984 Laswell Responder às seguintes questões: quem ganha o quê, por quê e que diferença faz 1958
  • 16. EDUCAÇÃO E POLÍTICA possuem a mesma natureza, REPRODUZIR TRANSFORMAR pois podem tanto a ordem estabelecida (os planos e ações vigentes)
  • 17. O QUE SÃO PPOOLLÍÍTTIICCAASS PPÚÚBBLLIICCAASS EEDDUUCCAACCIIOONNAAIISS?? Se “políticas públicas” é tudo aquilo que um governo faz ou deixa de fazer, políticas públicas educacionais é tudo aquilo que um governo faz ou deixa de fazer em educação, ou mais especificamente, em educação escolar. EDUCAÇÃO VAI ALÉM DA ESCOLA. Então, políticas públicas educacionais dizem respeito às decisões do governo que têm incidência no ambiente escolar enquanto ambiente de ensino-aprendizagem. Elas regulam e orientam os sistemas de ensino, instituindo a educação escolar.
  • 18. EDUCAÇÃO COMO DIREITO SOCIAL E POLÍTICA PÚBLICA Para a construção de políticas públicas, é necessário haver uma lei. CONSTITUIÇÃO FEDERAL (1988) Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (9.394/1996) Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Educação básica: política e gestão da escola– Texto Sofia Lerche Vieira • A busca de uma estrutura e o funcionamento plenos é um ddeessaaffiioo permanente para os que trabalham neste âmbito da atuação humana. • A estrutura e o funcionamento de uma escola e de um sistema educacional não são imutáveis. Ao contrário, possuem natureza dinâmica, sujeita a transformações. As reformas educacionais, em geral introduzidas por legislação, costumam ser medidas que causam impacto tanto na estrutura, como no funcionamento do ensino. Há situações em que as reformas anunciam mudanças que na prática não se realizam. Neste caso, as mudanças se dão no plano da aparência e não da essência das coisas.
  • 22. POLÍTICA EEDDUUCCAACCIIOONNAALL EE PPOOLLÍÍTTIICCAASS EEDDUUCCAACCIIOONNAAIISS • Quando usada em letras maiúsculas – Política Educacional, refere-se ao setor da Ciência Política que estuda as iniciativas do Poder Público em educação. • Quando usada em letras minúsculas e no plural – políticas educacionais – dizem respeito as ações e iniciativas governamentais. No âmbito social, também são chamadas de políticas sociais. As políticas educacionais são, portanto, uma dimensão das políticas sociais.
  • 23. GGEESSTTÃÃOO EEDDUUCCAACCIIOONNAALL VVEERRSSUUSS GGEESSTTÃÃOO EESSCCOOLLAARR A gestão educacional - macro – sistemas de ensino Secretaria de Educação, órgãos normativos do sistema ou outras instituições integrantes do sistema educacional, nos diversos níveis do Poder público A gestão escolar – micro – os estabelecimentos de ensino Professores, alunos e outros membros da comunidade escolar – funcionários que trabalham na escola, docentes que ocupam cargos diretivos, famílias e moradores da área onde se localiza a escola.
  • 24. Nem sempre o relacionamento entre gestão educacional e escolar é harmônico, coerente. Por que? • Existem problemas de comunicação acerca das responsabilidades de cada parte; • Muitas vezes, a gestão educacional está distante da gestão escolar; • Muitas vezes, as orientações e diretrizes elaboradas no âmbito da gestão educacional – que dão substância as políticas educacionais – demoram para ser incorporadas pela gestão escolar.
  • 25. FFRRAASSEESS IIMMPPOORRTTAANNTTEESS • Todas as ações humanas possuem um caráter político; • Educação e política são indissociáveis  Toda prática pedagógica tem uma dimensão política e vice-versa; • Falar de políticas públicas requer compreender o projeto social do Estado como um todo. • A educação escolar precisa trabalhar a participação política da/o cidadã/o e os seus direitos na nova ordem mundial e em sua relação com o Estado.
  • 26. EXEMPLOS DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS Políticas públicas de educação de acesso ee ddeemmooccrraattiizzaaççããoo ddoo EEnnssiinnoo SSuuppeerriioorr PPRROOUUNNII –– PPrrooggrraammaa UUnniivveerrssiiddaaddee ppaarraa TTooddooss SSIISSUU –– SSiisstteemmaa ddee SSeelleeççããoo UUnniiffiiccaaddaa FFIIEESS –– PPrrooggrraammaa ddee FFiinnaanncciiaammeennttoo ddoo EEnnssiinnoo SSuuppeerriioorr PPoollííttiiccaass ppúúbblliiccaass ddee eedduuccaaççããoo ddee ggeessttããoo ddaa eedduuccaaççããoo GGeessttããoo DDeemmooccrrááttiiccaa ddoo EEnnssiinnoo,, prevendo a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. PPoollííttiiccaass ppúúbblliiccaass ddee eedduuccaaççããoo ddee ffoorrmmaaççããoo ddee pprrooffeessssoorreess ee pprrooffiissssiioonnaaiiss ddaa eedduuccaaççããoo CCuurrssoo TTééccnniiccoo ddee FFoorrmmaaççããoo ppaarraa ooss FFuunncciioonnáárriiooss ddaa EEdduuccaaççããoo ((PPrrooffuunncciioonnáárriioo))
  • 27. EXEMPLOS DE PPOOLLÍÍTTIICCAASS PPÚÚBBLLIICCAASS EEDDUUCCAACCIIOONNAAIISS PPoollííttiiccaass ppúúbblliiccaass ddee eedduuccaaççããoo ddee aacceessssoo aaoo EEnnssiinnoo PPrrooffiissssiioonnaall ee TTééccnnoollóóggiiccoo PPRROONNAATTEECC –– Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego PPRROOEEJJAA - Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos Programa de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional PPoollííttiiccaass ppúúbblliiccaass ddee eedduuccaaççããoo aa ddiissttâânncciiaa UUnniivveerrssiiddaaddee AAbbeerrttaa ddoo BBrraassiill PPoollííttiiccaass ppúúbblliiccaa ddee eedduuccaaççããoo ddee iinncclluussããoo,, ddiivveerrssiiddaaddee ee ddiirreeiittooss hhuummaannooss EEnnssiinnoo EEssppeecciiaall Programa Mulheres Mil PPrrooggrraammaass ddaa SSEECCAADD
  • 28. EXEMPLOS DE PPOOLLÍÍTTIICCAASS PPÚÚBBLLIICCAASS EEDDUUCCAACCIIOONNAAIISS PPoollííttiiccaass ppúúbblliiccaass ddee eedduuccaaççããoo bbáássiiccaa Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa Mais Educação Ensino Médio Inovador Parlamento Juvenil do Mercosul ProInfância Saúde na Escola Atleta na Escola Formação continuada para professores Livros e materiais para escolas, estudantes e professores Tecnologia a serviço da Educação Básica Apoio à Gestão Educacional Infraestrutura Avaliações da aprendizagem Prêmios e competições TV Escola Conheça todos os programas e ações do MEC
  • 29. Organização da Agenda Educacional nos últimos anos Crescente participação da sociedade Estado assumindo e convocando a sociedade brasileira. Horizonte de retomada de esforços para institucionalizar o SNE como instrumento para concretização do direito à Educação. Orientação para superar uma lógica de organização fragmentada e desarticulada. Resignificação: cultura de poder na gestão; transferência de responsabilidade; normatização; resistência à aprovação de uma legislação que organize o sistema. Superação de posturas autoritárias, centralizadoras e legalistas. Afirmação de um sistema público de educação de qualidade para todos. Autonomia como princípio fundamental. Terreno: Descentralização – Previsão de Políticas Nacionais orientadoras e planejadoras – Proposição de um regime de colaboração
  • 30. PPLLAANNOO NNAACCIIOONNAALL DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO (PPNNEE) -- PNE 2014-2024 Meta 1 Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de quatro a cinco anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até três anos até o final da vigência deste PNE. Meta 2 Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de seis a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE. Meta 3 Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%. Meta 4 Universalizar, para a população de quatro a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.
  • 31. Meta 5 Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até os oito anos de idade, durante os primeiros cinco anos de vigência do plano; no máximo, até os sete anos de idade, do sexto ao nono ano de vigência do plano; e até o final dos seis anos de idade, a partir do décimo ano de vigência do plano. Meta 6 Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica. Meta 7 Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb : Meta 8 Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar no mínimo 12 anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE.)
  • 32. Meta 9 Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional. Meta 10 Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, na forma integrada à educação profissional, nos ensinos fundamental e médio. Meta 11 Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% de gratuidade na expansão de vagas. Meta 12 Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta. Meta 13 Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% de doutores.
  • 33. Meta 15 Garantir, em regime de colaboração entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, no prazo de um ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do art. 61 da Lei nº 9.394/1996, assegurando-lhes a devida formação inicial, nos termos da legislação, e formação continuada em nível superior de graduação e pós-graduação, gratuita e na respectiva área de atuação. Meta 16 Formar, até o último ano de vigência deste PNE, 50% dos professores que atuam na educação básica em curso de pós-graduação stricto ou lato sensu em sua área de atuação, e garantir que os profissionais da educação básica tenham acesso à formação continuada, considerando as necessidades e contextos dos vários sistemas de ensino. Meta 17 Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.
  • 34. Meta 18 Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de carreira dos profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal. Meta 19 Garantir, em leis específicas aprovadas no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a efetivação da gestão democrática na educação básica e superior pública, informada pela prevalência de decisões colegiadas nos órgãos dos sistemas de ensino e nas instituições de educação, e forma de acesso às funções de direção que conjuguem mérito e desempenho à participação das comunidades escolar e acadêmica, observada a autonomia federativa e das universidades. Meta 20 Ampliar o investimento público em educação de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País no quinto ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB no final do decênio