3. “Toda ação política visa ou a preservação ou a
mudança. Quando se deseja preservar, almeja-se
prevenir mudanças para pior; quando se deseja
mudar, almeja-se trazer algo melhor. Toda ação
política é, portanto, guiada por algum pensamento
sobre o melhor ou o pior.” (STRAUSS, Leo. Leviathan.
Cadernos de Pesquisa Política, n. 2, p. 167-193, 2011.)
4. Um breve histórico
• Europa dos séculos XVIII e XIX.
• Revolução Industrial.
• Êxodo rural.
• Trabalho assalariado, fabril.
• Diferentes entendimentos a respeito do papel
do Estado em relação à vida social, política e
econômica.
5. LIBERALISMO- Liberalismo é o ideário político e social que preconiza, dentre outros aspectos,
que todo cidadão tem garantia à liberdade e possui direitos que devem ser garantidos pelo Estado, e
não violados por ele, como ocorria, por exemplo, no absolutismo.
John Locke – “Segundo Tratado sobre o governo” (1689)
Adam Smith – “A riqueza das Nações” (1776)
Thomas Malthus – “Ensaio sobre a população” (1798) "Teoria Neomalthusiana, essa teoria
atenta-se para o crescimento populacional decorrente dos países subdesenvolvidos, tal
crescimento provocaria a escassez dos recursos naturais, além do agravamento da pobreza e do
desemprego.
David Ricardo – “Princípios de Economia política e tributação” (1817) "Nas suas doutrinas de
livre mercado opôs-se aos aumentos do ganho real dos trabalhadores porque isso se revelaria
inútil, tendo em vista que os salários permaneceriam, forçosamente, próximos ao nível de
subsistência.
6. LIBERALISMO
Princípios básicos:
• Individualismo econômico: condição socioeconômica
favorável em função do enriquecimento pessoal.
• Liberdade econômica: relacionada ao princípio do
liberalismo em que as atividades econômicas ocorrem sem
intervenções.
• Livre-concorrência e livre-câmbio: princípios que permeiam
transações econômicas que devem ocorrer livremente, sem
intervencionismo ou cobranças tributarias.
7. SOCIALISMO
Doutrina de cunho social, econômico e político
que preconiza a organização social a partir do
compartilhamento dos meios de produção e
da distribuição equitativa de bens de
consumo. Nessa perspectiva, a sociedade é
pensada a partir do princípio do bem consumo e,
os interesses a prevalecer, devem ser os coletivos.
8. SOCIALISMO
• SOCIALISMO UTÓPICO: França do século XIX.
Saint-Simon: “Cartas de um habitante de Genebra a seus contemporâneos” (1802)
Charles Fourier: “O novo mundo amoroso” (editada postumamente, em 1967)
Louis Blanc: “A organização do trabalho” (1839)
• SOCIALISMO CIENTÍFICO:
Karl Marx e Friedrich Engels:
“Manifesto Comunista” (1848)
“A ideologia alemã” (1846)
“O capital” (MARX, K., 1867)
9. SOCIALISMO
Princípios básicos
• A propriedade dos meios de produção passa a ser
coletivizada.
• As riquezas e os recursos produtivos são controlados
pelos trabalhadores.
• A igualdade social é garantida por meio da atuação do
poder público e passa a ser uma premissa do sistema.
10. ANARQUISMO
Anarquismo é a organização social que suprime
o princípio de Estado, pois compreende que
este enfraquece o livre arbítrio do indivíduo.
Etimologicamente, a palavra, que é de origem
grega, significa “sem governante”.
11. ANARQUISMO
Princípios básicos
• O princípio básico do anarquismo é a liberdade, o livre arbítrio
dos indivíduos, como parâmetro das suas ações em sociedade.
• A ideia de liberdade está pressuposta, a partir da noção que, o
único parâmetro limitante é a vontade do coletivo social.
Portanto, não deve existir uma autoridade, hierarquicamente
estabelecida, que limite ou oprima o indivíduo.
• A autogestão é a forma como a sociedade anarquista concebe
a organização social e, sua dinâmica, estabelecida sem força
imposta, centralizada ou coercitiva.
12. ANARQUISMO
• Joseph Proudhon: “Que é propriedade?” (1840)
“Filosofia da miséria” (1846)
• Piotr Kropotkin: “A conquista do pão” (1892)
• Errico Malatesta: “A anarquia” (1891)
• Mikhail Bakunin: “Deus e o Estado” (1871) ‘Apenas a liberdade dos outros me
torna verdadeiramente livre, de forma que, quanto mais numerosos forem os homens
livres que me cercam, e mais extensa e ampla for a sua liberdade, maior e mais profunda
se tornará a minha liberdade.’
• Max Stirner: “O Único e sua propriedade” (1844)
“Miséria da Filosofia” (MARX, 1847)