SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
André Carvalho nº 05 1104
Não há definição objectiva, mas a poesia
é, a expressão de sentimentos, emocões
sentidas pelo poeta em relação àquilo que o
rodeia ou pelo que toma como tema, revelado
numa forma escrita, cuja sonoridade e
estrutura, muitas vezes se assemelha a um
cântico, a um apelo, etc.
Analisando-a no plano fónico, a poesia não
é uma linguagem comum que serve somente
para significar. Consegue criar um conjunto de
sons agradáveis e melodiosos através da
rima, do ritmo e de várias figuras de estilo
como a repetição que é frequentemente
utilizada.
A poesia lírica nasceu na Grécia acompanhada
de instrumentos musicais, como a lira e a
flauta, nos versos de Safo e Alceu.
     Safo, nascida na ilha de Lesbos, de família
aristocrática, foi a primeira voz individual no
lirismo, e sua poesia, nos séculos VII – VI a.C., era
dirigida para outras mulheres.
    A lírica grega influenciou a poesia lírica
romana, que floresceu sob a égide da proteção
das artes, através do imperador Augusto.
Entre os séculos XI e XVIII, floresceu no Sul
da França a poesia provençal, ainda ligada à
música, mas com a valorização da melopéia,
característica relacionada à significação das
palavras, através do som e do ritmo por elas
produzidos. O Classicismo português
desabrocha na era da razão, dividida entre a
emoção e a contensão de um “eu lírico” que
se preocupa com o saber, o engenho e a arte.
Após a Revolução Francesa, emerge do seio uma
sociedade burguesa, o conceito de autoria, e com ele a
evasão romântica, o individualismo e a exacerbação da
subjetividade. O poeta romântico atribui à poesia, a
expressão do “eu” mergulhado em subjetividade e, é
em Baudelaire que poesia se associa à
inteligência, abrindo caminho para a estética do
grotesco.
     A partir do Simbolismo, o sujeito lírico moderno
consciente de que o mundo poético dista do mundo
real, liberta o “eu” aprisionado pela lógica, e a poesia
torna-se libertária, através da escolhas feitas pelo
sujeito lírico.
A poesia lírica moderna expande as
possibilidades criativas, ganha consciência
crítica, sob o olhar do sujeito lírico que
subverte as normas, os velhos temas e as
antigas ideologias.
Poesia lírica

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (18)

Simbolismo Slides
Simbolismo SlidesSimbolismo Slides
Simbolismo Slides
 
Instituto federal de educação, ciência e tecnologia
Instituto federal de educação, ciência e tecnologiaInstituto federal de educação, ciência e tecnologia
Instituto federal de educação, ciência e tecnologia
 
Texto Simbolismo
Texto   SimbolismoTexto   Simbolismo
Texto Simbolismo
 
João da cruz e sousa poeta catarinense
João da cruz e sousa poeta catarinenseJoão da cruz e sousa poeta catarinense
João da cruz e sousa poeta catarinense
 
Simbolismo brasil(1)
Simbolismo brasil(1)Simbolismo brasil(1)
Simbolismo brasil(1)
 
Simbolismo - Professora Vivian Trombini
Simbolismo - Professora Vivian TrombiniSimbolismo - Professora Vivian Trombini
Simbolismo - Professora Vivian Trombini
 
O que é simbolismo
O que é simbolismoO que é simbolismo
O que é simbolismo
 
Simbolismo by trabalho da hora
Simbolismo by trabalho da horaSimbolismo by trabalho da hora
Simbolismo by trabalho da hora
 
A estética simbolista
A estética simbolistaA estética simbolista
A estética simbolista
 
Literatura Portuguesa
Literatura PortuguesaLiteratura Portuguesa
Literatura Portuguesa
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Simbolismo renan
Simbolismo renanSimbolismo renan
Simbolismo renan
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Simbolismo 140117175431-phpapp02
Simbolismo 140117175431-phpapp02Simbolismo 140117175431-phpapp02
Simbolismo 140117175431-phpapp02
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 

Destaque (20)

Poesia lírica
Poesia líricaPoesia lírica
Poesia lírica
 
Poesia lirica
Poesia liricaPoesia lirica
Poesia lirica
 
Lírica camoniana
Lírica camonianaLírica camoniana
Lírica camoniana
 
Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)
 
O gênero lírico
O gênero líricoO gênero lírico
O gênero lírico
 
Lírica camoniana
Lírica camoniana Lírica camoniana
Lírica camoniana
 
Características do texto dramático
Características do texto dramáticoCaracterísticas do texto dramático
Características do texto dramático
 
Poesia moderna
Poesia modernaPoesia moderna
Poesia moderna
 
Estrutura e constituição do texto dramático
Estrutura e constituição do texto dramáticoEstrutura e constituição do texto dramático
Estrutura e constituição do texto dramático
 
Gênero Lírico
Gênero LíricoGênero Lírico
Gênero Lírico
 
Gênero dramático
Gênero dramáticoGênero dramático
Gênero dramático
 
O texto lírico - noções de versificação
O texto lírico  - noções de versificaçãoO texto lírico  - noções de versificação
O texto lírico - noções de versificação
 
Texto lírico
Texto líricoTexto lírico
Texto lírico
 
A literatura portuguesa
A literatura portuguesaA literatura portuguesa
A literatura portuguesa
 
A lírica de camões medida nova
A lírica de camões   medida novaA lírica de camões   medida nova
A lírica de camões medida nova
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Poesia e modernismo
Poesia e modernismoPoesia e modernismo
Poesia e modernismo
 
Clementina deusdete
Clementina deusdeteClementina deusdete
Clementina deusdete
 
Exercicios elementos da narratica 2015
Exercicios elementos da narratica 2015Exercicios elementos da narratica 2015
Exercicios elementos da narratica 2015
 
Estilos literarios
Estilos literariosEstilos literarios
Estilos literarios
 

Semelhante a Poesia lírica

Semelhante a Poesia lírica (20)

Romanticismo base.ppt
Romanticismo base.pptRomanticismo base.ppt
Romanticismo base.ppt
 
Unid 3 2gerlane
Unid 3 2gerlaneUnid 3 2gerlane
Unid 3 2gerlane
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Unid 3 2gerlane
Unid 3 2gerlaneUnid 3 2gerlane
Unid 3 2gerlane
 
1 modernismo e-a_geração_do_orpheu_breve_nota_biográfica
1   modernismo e-a_geração_do_orpheu_breve_nota_biográfica1   modernismo e-a_geração_do_orpheu_breve_nota_biográfica
1 modernismo e-a_geração_do_orpheu_breve_nota_biográfica
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Antologia Poética - Vinícius de Moraes - 3ª A - 2011
Antologia Poética - Vinícius de Moraes - 3ª A - 2011Antologia Poética - Vinícius de Moraes - 3ª A - 2011
Antologia Poética - Vinícius de Moraes - 3ª A - 2011
 
História da literatura perspectiva universal
História da literatura perspectiva universalHistória da literatura perspectiva universal
História da literatura perspectiva universal
 
Concepção do amor romântico.
Concepção do amor romântico.Concepção do amor romântico.
Concepção do amor romântico.
 
Romantismo 1
Romantismo 1Romantismo 1
Romantismo 1
 
Revisão segunda série
Revisão segunda sérieRevisão segunda série
Revisão segunda série
 
PARNASIANISMO.ppt
PARNASIANISMO.pptPARNASIANISMO.ppt
PARNASIANISMO.ppt
 
A literatura portuguesa. moises, massaud
A literatura portuguesa. moises, massaudA literatura portuguesa. moises, massaud
A literatura portuguesa. moises, massaud
 
Relatã³rio da aula quatorze de marã§o
Relatã³rio da aula quatorze de marã§oRelatã³rio da aula quatorze de marã§o
Relatã³rio da aula quatorze de marã§o
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Literatura em portugal
Literatura em portugalLiteratura em portugal
Literatura em portugal
 
Romantismo.
Romantismo.Romantismo.
Romantismo.
 
Romantismo no brasil 1
Romantismo no brasil 1Romantismo no brasil 1
Romantismo no brasil 1
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 

Mais de MariaVerde1995

Caracterização da imagem
Caracterização da imagemCaracterização da imagem
Caracterização da imagemMariaVerde1995
 
As características do anúncio publicitário 1
As características do anúncio publicitário 1As características do anúncio publicitário 1
As características do anúncio publicitário 1MariaVerde1995
 
Um cesário documental
Um cesário documentalUm cesário documental
Um cesário documentalMariaVerde1995
 
A linguagem na poesia de Cesario Verde
A linguagem na poesia de Cesario VerdeA linguagem na poesia de Cesario Verde
A linguagem na poesia de Cesario VerdeMariaVerde1995
 
O quotidiano na obra de Cesário Verde
O quotidiano na obra de Cesário VerdeO quotidiano na obra de Cesário Verde
O quotidiano na obra de Cesário VerdeMariaVerde1995
 
A mulher em Cesario Verde
A mulher em Cesario VerdeA mulher em Cesario Verde
A mulher em Cesario VerdeMariaVerde1995
 
Caracteristicas de Cesário Verde
Caracteristicas de Cesário VerdeCaracteristicas de Cesário Verde
Caracteristicas de Cesário VerdeMariaVerde1995
 
Cesário verde língua portuguesa
Cesário verde   língua portuguesaCesário verde   língua portuguesa
Cesário verde língua portuguesaMariaVerde1995
 
Temáticas de Cesário verde
Temáticas de Cesário verdeTemáticas de Cesário verde
Temáticas de Cesário verdeMariaVerde1995
 
Realismo Vs Naturalismo
Realismo Vs NaturalismoRealismo Vs Naturalismo
Realismo Vs NaturalismoMariaVerde1995
 
Realismo e naturalismo
Realismo e naturalismoRealismo e naturalismo
Realismo e naturalismoMariaVerde1995
 
A poetica de cesario verde
A poetica de cesario verdeA poetica de cesario verde
A poetica de cesario verdeMariaVerde1995
 
Vida e obra de cesário verde
Vida e obra de cesário verdeVida e obra de cesário verde
Vida e obra de cesário verdeMariaVerde1995
 

Mais de MariaVerde1995 (17)

Ao gas
Ao gasAo gas
Ao gas
 
O editorial
O editorialO editorial
O editorial
 
Caracterização da imagem
Caracterização da imagemCaracterização da imagem
Caracterização da imagem
 
As características do anúncio publicitário 1
As características do anúncio publicitário 1As características do anúncio publicitário 1
As características do anúncio publicitário 1
 
Um cesário documental
Um cesário documentalUm cesário documental
Um cesário documental
 
A linguagem na poesia de Cesario Verde
A linguagem na poesia de Cesario VerdeA linguagem na poesia de Cesario Verde
A linguagem na poesia de Cesario Verde
 
O quotidiano na obra de Cesário Verde
O quotidiano na obra de Cesário VerdeO quotidiano na obra de Cesário Verde
O quotidiano na obra de Cesário Verde
 
A mulher em Cesario Verde
A mulher em Cesario VerdeA mulher em Cesario Verde
A mulher em Cesario Verde
 
Caracteristicas de Cesário Verde
Caracteristicas de Cesário VerdeCaracteristicas de Cesário Verde
Caracteristicas de Cesário Verde
 
Cesário verde língua portuguesa
Cesário verde   língua portuguesaCesário verde   língua portuguesa
Cesário verde língua portuguesa
 
Temáticas de Cesário verde
Temáticas de Cesário verdeTemáticas de Cesário verde
Temáticas de Cesário verde
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
Realismo Vs Naturalismo
Realismo Vs NaturalismoRealismo Vs Naturalismo
Realismo Vs Naturalismo
 
Realismo e naturalismo
Realismo e naturalismoRealismo e naturalismo
Realismo e naturalismo
 
A poetica de cesario verde
A poetica de cesario verdeA poetica de cesario verde
A poetica de cesario verde
 
Cesário verde
Cesário verdeCesário verde
Cesário verde
 
Vida e obra de cesário verde
Vida e obra de cesário verdeVida e obra de cesário verde
Vida e obra de cesário verde
 

Último

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 

Último (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 

Poesia lírica

  • 2. Não há definição objectiva, mas a poesia é, a expressão de sentimentos, emocões sentidas pelo poeta em relação àquilo que o rodeia ou pelo que toma como tema, revelado numa forma escrita, cuja sonoridade e estrutura, muitas vezes se assemelha a um cântico, a um apelo, etc.
  • 3. Analisando-a no plano fónico, a poesia não é uma linguagem comum que serve somente para significar. Consegue criar um conjunto de sons agradáveis e melodiosos através da rima, do ritmo e de várias figuras de estilo como a repetição que é frequentemente utilizada.
  • 4.
  • 5. A poesia lírica nasceu na Grécia acompanhada de instrumentos musicais, como a lira e a flauta, nos versos de Safo e Alceu. Safo, nascida na ilha de Lesbos, de família aristocrática, foi a primeira voz individual no lirismo, e sua poesia, nos séculos VII – VI a.C., era dirigida para outras mulheres. A lírica grega influenciou a poesia lírica romana, que floresceu sob a égide da proteção das artes, através do imperador Augusto.
  • 6. Entre os séculos XI e XVIII, floresceu no Sul da França a poesia provençal, ainda ligada à música, mas com a valorização da melopéia, característica relacionada à significação das palavras, através do som e do ritmo por elas produzidos. O Classicismo português desabrocha na era da razão, dividida entre a emoção e a contensão de um “eu lírico” que se preocupa com o saber, o engenho e a arte.
  • 7. Após a Revolução Francesa, emerge do seio uma sociedade burguesa, o conceito de autoria, e com ele a evasão romântica, o individualismo e a exacerbação da subjetividade. O poeta romântico atribui à poesia, a expressão do “eu” mergulhado em subjetividade e, é em Baudelaire que poesia se associa à inteligência, abrindo caminho para a estética do grotesco. A partir do Simbolismo, o sujeito lírico moderno consciente de que o mundo poético dista do mundo real, liberta o “eu” aprisionado pela lógica, e a poesia torna-se libertária, através da escolhas feitas pelo sujeito lírico.
  • 8. A poesia lírica moderna expande as possibilidades criativas, ganha consciência crítica, sob o olhar do sujeito lírico que subverte as normas, os velhos temas e as antigas ideologias.