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s.m. Multiplicidade; o que não é único.
Doutrina filosófica que não admite, no mundo,
senão seres múltiplos e individuais.
Sistema político que se baseia na coexistência
de grupamentos ou de organismos diferentes e
independentes em matéria de administração ou
de representação: pluralismo sindical,
pluralismo partidário.
Ecumenismo é o processo de busca da unidade. O termo ecumênico
provém da palavra grega (oikouméne), designando "toda a terra
habitada". Num sentido mais restrito, emprega-se o termo para os
esforços em favor da unidade entre igrejas cristãs; num sentido lato,
pode designar a busca da unidade entre as religiões.
O Dicionário Aurélio define ecumenismo como movimento que visa à
unificação das igrejas cristãs (católica, ortodoxa e protestante). A
definição eclesiástica, mais abrangente, diz que é a aproximação, a
cooperação, a busca fraterna da superação das divisões entre as
diferentes igrejas cristãs.
Do ponto de vista do Cristianismo, pode-se dizer que o
ecumenismo é um movimento entre diversas denominações
cristãs na busca do diálogo e cooperação comum, buscando
superar as divergências históricas e culturais, a partir de uma
reconciliação cristã que aceite a diversidade entre as igrejas .
Segundo a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, o termo
ecumênico quer representar que a Igreja de Cristo vai além
das diferenças geográficas, culturais e políticas entre diversas
igrejas. Nos ambientes cristãos, a relação com outras religiões
costuma-se denominar diálogo inter-religioso. Este artigo foi
desenvolvido na perspectiva do ecumenismo como a busca de
unidade entre igrejas cristãs para uma visão macro-
ecumênica.
O pluralismo é um conceito que tem aplicações em diversos
âmbitos e que estão associados à pluralidade e à convivência de
coisas bastantes diferentes umas das outras. Um sistema plural é
aquele que aceita, reconhece e tolera a existência de diferentes
posições, opiniões ou pensamentos. O pluralismo teológico é a
noção segundo a qual todas as religiões são caminhos úteis para
chegar a Deus. O cristianismo, o judaísmo e as restantes religiões
predominantes do mundo ocidental consideram que Deus é um
só apesar dos vários nomes que lhe possam ser atribuídos e de ser
venerado de maneiras diferentes. Cada religião, de qualquer
forma, costuma considerar-se como sendo a forma válida de estar
perto de Deus.
Assunto controverso para muitos religiosos.
De fato devemos estar dispostos ouvir-nos
mutuamente, oxalá com cortesia humana e
caridade cristã.
Com a expressão “crenças” ou “diferentes religiões” da nossa,
tenhamos em mente principalmente as outras “grandes religiões
mundiais”, especificamente o judaísmo, o islamismo, o hinduísmo e o
budismo. Estas são nomeadas, pois tem existido por muitos séculos,
afetando a vida de milhões de pessoas, de sorte que há suficiente
conhecimento público a seu respeito para que seja possível trata-las
como referência.
As novas condições que afetam nossa compreensão das religiões
mundiais se têm formado gradualmente ao longo dos últimos três
séculos. Durante o movimento denominado “iluminismo europeu” dos
séculos XVII e XVIII, desenvolveu-se uma percepção no Ocidente que a
cristandade faz parte de um mundo humano bem mais amplo, com
civilizações notáveis existindo fora da cristandade, sobretudo na China
e na Índia e no mundo islâmico; e junto com essa percepção crescente
surgiu uma outra, que se traduz na idéia de que o cristianismo é uma
religião mundial entre outras.
Foi nessa época que a ideia genérica de religião se estabeleceu em círculos eruditos,
sendo o cristianismo considerado uma forma particular da religião. Mas, atualmente,
em particular desde o final da Segunda Guerra Mundial, essa percepção alcançou um
lugar de destaque na consciência pública. Pelo menos três novos fatores contribuíram
para isto. O primeiro foi uma explosão de informações no Ocidente a respeito das
religiões mundiais. Pesquisas de alta qualidade, publicadas em brochuras
razoavelmente acessíveis, tornaram-se prontamente disponíveis; tratam – segundo a
ordem de antiguidade – do hinduísmo, judaísmo, budismo, jainismo, taoísmo,
confucionismo, islamismo, siquismo e baha’ismo, bem como das religiões primordiais
ou indígenas da África, das Américas do Norte e do Sul, da Australásia e de outros
lugares. O segundo fator foram as oportunidades de viagens que se multiplicaram.
Com isso, grande número de ocidentais começou a passar temporadas na Índia, na
Turquia, no Egito, na Tailândia, no Sri Lanka e em outros países não cristãos, vendo
algo da influência pacífica do budismo entre o povo tailandês; algo da devoção extática
e do poderoso senso do divino entre os hinduístas; algumas das maravilhas da
civilização islâmica expressa, por exemplo, em termos arquitetônicos, o Taj Mahal, em
Agra, ou nas grandiosas mesquitas de Istambul. Além disso, muitos ocidentais também
realizaram suas próprias jornadas interiores de expansão da mente e de alteração da
consciência ao praticarem métodos de meditação orientais.
Um terceiro fator, e talvez mais importante, foi o da migração do Oriente para o
Ocidente, de muçulmanos, siques, hinduístas e budistas, que vieram estabelecer-
se na Europa e na América do Norte e Sul. Existem, por exemplo, entre quatro a
cinco milhões de muçulmanos na América do Norte e cerca de cinco milhões na
Europa; e também existem, no Ocidente, números menores, mas assim bastante
significativos, de hinduístas, siques e budistas, para não falar, naturalmente, das
comunidades judaicas desde há muito estabelecidas.
Um resultado que produz uma impressão ainda mais profunda e mais
significativa em muitas pessoas é o fato de que, na medida em que se passou a
conhecer os indivíduos e as famílias dessas várias religiões, tornou-se uma
descoberta razoavelmente comum a de que nossos concidadãos muçulmanos,
judeus, hinduístas, siques ou budistas são, no geral, tão ou mais gentis, honestos
e solícitos com as outras pessoas, e tão ou mais verazes, honrados, amorosos e
compassivos do que a maioria de nossos concidadãos cristãos. Os adeptos de
outras religiões não são, em média, seres humanos comprovadamente melhores
que os cristãos; por outro lado, tampouco são, em média, piores.
Acabamos descobrindo que tanto as virtudes como os vícios estão, até onde
podemos dizer, mais ou menos distribuídos de modo equiparável entre a
população, qualquer que seja a sua religião principal.
Falando da verdade: consideremos a famosa figura ambígua do pato-coelho
proposta pelo psicólogo Jastrow e que Wittgenstein usou na sua discussão sobre
“notar um aspecto” ou “ver como” em suas investigações filosóficas.
Suponhamos que há uma cultura na qual patos são familiares aos olhos, ao passo
que coelhos são totalmente desconhecidos e nunca ninguém nem mesmo ouviu
falar deles; e uma outra cultura na qual os coelhos são familiares, mas patos
completamente desconhecidos. Ao ponto que uma cultura poderia afirmar que a
imagem se refere a um pato e a outra a um coelho e para ambos não haveria nada
de ambíguo nisso. E cada grupo, quando souber que o outro grupo sustenta que a
figura é algo completamente diferente e estranho, irá dizer que tal grupo está
confuso de um modo talvez inexplicável. Mas cada grupo, pode se dizer que está
correto no que afirma, ainda que errado ao inferir que o outro grupo está
equivocado. Pode-se ressaltar que ambos estão corretos em virtude do fato de que
o que realmente está lá pode ser visto com igual correção de dois modos bem
diversos, como um pato ou um coelho.
A hipótese para a qual esta analogia aponta é de uma realidade ultima inefável.
Fonte e fundamento de tudo, e é de tal tipo que, na medida em que as tradições
religiosas estão soteriologicamente alinhadas com ela, torna-se contextos de
salvação/libertação. Estas tradições envolvem diferentes concepções humanas do
Real, com formas correspondentemente diferentes das experiências do Real, e
com formas de vida correspondentemente diferentes em respostas ao Real. Toda
via, porque supor que o real seja em si inefável? Por “inefável” entendemos (com
uma qualificação a ser mencionada a seguir) aquilo que possui uma natureza que
está além do alcance de nossas redes de conceitos humanos. Assim, não se pode
propriamente dizer que o Real em si mesmo é pessoal ou impessoal, que tem um
proposito ou não, que é bom ou mau, que substância ou processo, ou mesmo que
seja um só ou muitos. E com tudo, ao negar, por exemplo, que o Real é pessoal,
não se diz com isso que é impessoal, mas sim que esta polaridade conceitual ou
esse dualismo a ele não se aplica. E o mesmo sucede aos outros dualismos. Toda
via, isto não significa que o real deva ser postulado como nada, ou vazio, mas sim
como uma realidade situada fora do alcance dos sistemas conceituais humanos.
Não podemos descrevê-lo como é si mesmo, mas somente como é pensado e
experimentado em termos humanos.
O pluralismo religioso contemporâneo surgiu e foi apoiado
dentro de um contexto histórico, social e politico particular;
e os pó-modernistas nos advertem a abordar qualquer teoria
deste tipo com certa cautela, para verificar se encobre um
programa calcado em um interesses políticos ou
econômicos. E falar neste assunto devemos usar o senso
comum.
Considerando o contexto particular em que surgiu o pluralismo religioso
“moderno” visto por alguns autores como filho do iluminismo europeu
dos séculos XVII e XVIII, com seu racionalismo universalista. Foi nesse
período que os ocidentais começarem a pensar em escala mundial e a
considerar a religião genericamente, vendo as religiões históricas
particulares como suas diferentes formas. Autores, por exemplo,
defendem a ideia que existe somente uma (verdadeira) religião; mas
podem haver “fés”, isto é, credos ou fés eclesiais de vários tipos. A
compreensão pluralista que vê a religião como uma série de variações da
consciência humana daquilo que, em última análise, é o Real, está
indissociavelmente ligada, conforme mostram esses críticos, com essa
crescente sensação da unidade subjacente da família humana, que é, ela
mesma, uma filha do iluminismo europeu. O desenvolvimento do
pluralismo religioso tornou-se possível por meio desta nova consciência
global, e também, é claro, pela explosão de informações prontamente
disponíveis a respeito das religiões mundiais.
Ao passo que de moderno o pluralismo
religioso também é um produto em conjunto
associado a uma intuição religiosa que é
muito mais antiga e difundida. A descoberta
central de que as grandes religiões mundiais
são respostas diferentes à única e última
realidade transcendente ocorre, como dito,
tanto fora do iluminismo europeu como
também a séculos antes dele.
Para começar com um contemporâneo não-ocidental, cita-se as
palavras do Dalai Lama: “Defendo a ideia de que cada uma das
grandes religiões do mundo contém ideias semelhantes de amor, o
mesmo objetivo de beneficiar a humanidade por meio da prática
espiritual e os mesmos efeitos de fazer de seus seguidores melhores
seres humanos (...). As diferenças de dogma podem ser atribuídas às
diferenças de período e de circunstâncias, bem como as influências
culturais”.
E há apenas uma geração o grande ativista social e político hindu
Mahatma Gandhi acreditava que o pluralismo religioso não
somente era verdadeiro, mas configurava, também uma base
necessária para a paz tanto na Índia multirreligiosa como no
mundo multirreligioso. Ele disse: “Nenhuma fé é perfeita. Todas
as religiões são igualmente caras a seus respectivos devotos. O
que se requer, portanto, é um contato vivo e amigável entre os
seguidores das grandes religiões do mundo, e não um conflito
entre eles, obra da tentativa infrutífera, da parte de cada
comunidade, de mostrar a superioridade da sua fé em detrimento
do resto das religiões. (...) Hindus, muçulmanos, cristãos,
zoroastristas, judeus são rótulos convenientes. Mas quando os
demolimos, não sei qual é qual. Somos todos filhos e filhas do
mesmo Deus”.
Obviamente que tanto Gandhi como Dalai Lama, mesmo sendo
orientais, pertencem a nosso mundo moderno e foram
influenciados por ele, contudo o Dalai Lama condiz com a
mesma tradição do imperador budista Ashoka, do século III
d.C., o qual, ao invés de impor sua própria fé ao império, como
era de praxe com os soberanos do mundo antigo, procurou
encorajar igualmente todas as religiões do império, insistindo
que cada uma enxergasse o que há de bom nas outras. Por trás
de Gandhi, encontra-se uma perspectiva religiosa pluralista
muito antiga na Índia. Os Vedas ensinam que “o Real (sat) é
Um, mas os sábios o nomeiam diversamente”. E no Bhagavad
Gita, o Senhor Krishna diz: “qualquer que seja o modo no qual
os homens se aproximam de mim, é nesse mesmo modo que os
aceito”.
O pluralista religioso reivindica dispor de um ponto de vista
privilegiado, a partir do qual pode considerar as diferentes religiões
entre elas de um modo imperceptível para as próprias religiões. Um
crítico denominou esta pretensão de “mito do observador neutro”,
enquanto outro, ainda mais grandiosamente, chamou-a de “logos
atemporal que desfruta, com uma realidade imutável, de encontros que
transcendem o tempo”. Desta maneira, como na antiga parábola
indiana do elefante e dos homens cegos, - na qual um apalpa a perna
e declara que o elefante é uma arvore, enquanto outro apalpa a tromba e
diz que é uma cobra enorme, ao passo que um terceiro toca a cauda e
anuncia que o elefante é uma corda, e assim por diante -, assume-se que
o narrador da parábola não está cego, sendo antes o único capaz de ver
a cena em seu todo. No caso do pluralismo religioso isso se traduz nas
palavras de um escritor, “na pretensão imensamente arrogante de quem
vê toda a verdade pela qual todas as religiões do mundo estão somente
tateando”. Por exemplo, os dogmas e preceitos.
A ampla visão pluralistas das grandes religiões mundiais, que as toma
como respostas humanas diferentes mas, autonomamente válidas a
realidade Última que denominamos Deus, é hoje em dia muito difundida
entre os cristãos, particularmente entre aqueles que conhecem pessoas
de outras religiões, seja na condição de vizinhos ou concidadãos. Isso se
revela mais amiúde no tratamento prático dispensado às pessoas
próximas do que em crenças formuladas explicitamente. Para muitos,
tornou-se um pressuposto da vida diária que nossos amigos e conhecidos
judeus, muçulmanos, hindus, siques ou budistas têm um direito tão
pleno aos olhos de Deus de viver segundo suas próprias tradições
religiosas quanto nos de viver segundo as nossas. Ao considera-los
pessoas que têm sua própria forma autêntica de fé, ao invés de ter pena
deles como almas perdidas, já estamos operando com uma teologia
implicitamente pluralista. Não sentimos nenhuma obrigação de tentar
convence-los ao cristianismo; antes pelo contrário: passamos a vê-los
como pessoas que, a seu próprio diferente modo, estão relacionadas a
Deus, ou ao que é Real em última instância.
No momento em que passamos a ver as outras grandes
tradições religiosas como respostas humanas diferentes,
mas igualmente válidas, à realidade última, que é
fundamento e a fonte de tudo e a condição de nosso bem
supremo, já não temos razão para nos limitar aos
recursos espirituais de nossa própria tradição.
Este é o nosso próprio terreno, nosso quintal; mas assim como
um cidadão dos Estados Unidos, França, Japão ou de qualquer
outro país pode torna-se um cidadão melhor informado e com a
mente mais aberta ao viajar para o exterior, ao aprender outras
línguas, ao ler outras literaturas e ao entrar em contato com
outras culturas, também no reino do espírito ocorre algo
semelhante. Podemos, como cristãos e cristãs, explorar com
vantagem alguns dos métodos de meditação desenvolvidos nas
tradições budista e hindu, nas quais a meditação é mais
praticada e, com frequência, com mais perícia que entre nós. E
quando alimentamos nossas mentes e nossos corações mediante
a leitura das escrituras e dos escritos de grandes santos, não
precisamos restringir-nos à Bíblia e aos escritores cristãos.
Relembrando o que foi dito no início “Assunto
controverso”, dentro do espiritismo, também
identificamos outras vertentes de pensamento
“Penso que o Espiritismo, e todas as doutrinas, de um
modo geral, só poderão impor-se de duas maneiras: pelo
muito amor versus fé; pelo muito estudo versus trabalho.”
a) O chamado “movimento laico”, que recusa todas as
referências feitas por Allan Kardec à religião, inclusive várias partes do
próprio “O Livro dos Espíritos”,
b) O chamado “movimento da fraternidade”, MOFRA
(http://www.mofra.org.br/), fundado na década de 1950, em Belo
Horizonte, num razoável período em que se processaram experiências
de ectoplasmia dirigidos pelos espíritos Dr. Fritz e Scheilla.
c) O chamado “movimento de unificação”, liderado pela
Federação Espírita Brasileira, FEB (http://www.febnet.org.br/site/),
com sedes em Brasília e Rio de Janeiro, que enfatiza a interpretação
religiosa do espiritismo e propõe rígida hierarquização espírita.
d) O chamado “movimento de amigos de Chico Xavier e sua
obra”, que tem como líderes o médium uberabense Carlos Baccelli
(http://www.baccelli.com.br/) e o médium belo-horizontino Geraldo
Lemos Neto.
Em resposta a isso, podemos usar um texto de um blog por
Margarida Azevedo que nos diz: “Os espíritas têm que perceber
que não pode haver uma única leitura da Doutrina, não
podemos falar a uma só voz e que, para não cair tantas vezes no
conto do vigário, torna-se imperiosa a leitura atenta de outras
matérias, conhecer o trabalho de exegetas, teólogos e
hermeneutas. Se para falar de Medicina convidam-se médicos,
para falar de assuntos bíblicos têm que, reciprocamente,
requerer os serviços de quem está devidamente preparado para
o efeito. Ouvem-se comentários de pessoas que falam segundo
os seus pontos de vista como se estes fossem verdades
absolutas.
Ora, a melhor forma de dogmatizar uma doutrina é deixá-la cair
nas mãos do fanatismo unicista. Os nossos maiores escolhos são
as nossas convicções, as nossas verdades, os nossos princípios, os
nossos gostos. O pior que pode acontecer a alguém é crer em si
próprio, estar convicto de que as suas ideias são verdades
absolutas.
Somos seres inacabados, falíveis, crédulos, inseguros. No nosso
íntimo travam-se batalhas, somos seres perseguidos por nós
mesmos através de um passado oculto; a nossa capacidade de
concentração é extremamente pequena, falta-nos lucidez, não
sabemos observar.
Penso que o Espiritismo, e todas as doutrinas, de um modo geral,
só poderão impor-se de duas maneiras: pelo muito amor versus
fé; pelo muito estudo versus trabalho.
O pluralismo é um caminho sem fim, tão antigo e sempre tão
atual...”.
A metáfora do arco-íris tem um significado
bíblico bem preciso: a aliança cósmica feita
por Deus com todos os povos da Terra.
Para John Hick, o arco-íris é a manifestação
da luz do Espírito que refletida na
atmosfera terrestre, gera uma admirável
espectro de cores: as diferentes formas
religiosas que traduzem, cada uma a seu
modo, a luz de Deus, do Sagrado, do Real.
Fontes
Teologia Cristã e Pluralismo Religioso – John
Hick – attar editora
http://paginaemdia.blogspot.com.br/2010/12/pl
uralismo-espirita.html
http://dissertacaoespirita.blogspot.com.br/2012/
03/pluralismo-uma-novidade-com-barbas.html
http://www.dicio.com.br/pluralismo/
http://conceito.de/pluralismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecumenismo

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Pluralismo

  • 1.
  • 2.
  • 3. s.m. Multiplicidade; o que não é único. Doutrina filosófica que não admite, no mundo, senão seres múltiplos e individuais. Sistema político que se baseia na coexistência de grupamentos ou de organismos diferentes e independentes em matéria de administração ou de representação: pluralismo sindical, pluralismo partidário.
  • 4. Ecumenismo é o processo de busca da unidade. O termo ecumênico provém da palavra grega (oikouméne), designando "toda a terra habitada". Num sentido mais restrito, emprega-se o termo para os esforços em favor da unidade entre igrejas cristãs; num sentido lato, pode designar a busca da unidade entre as religiões. O Dicionário Aurélio define ecumenismo como movimento que visa à unificação das igrejas cristãs (católica, ortodoxa e protestante). A definição eclesiástica, mais abrangente, diz que é a aproximação, a cooperação, a busca fraterna da superação das divisões entre as diferentes igrejas cristãs.
  • 5. Do ponto de vista do Cristianismo, pode-se dizer que o ecumenismo é um movimento entre diversas denominações cristãs na busca do diálogo e cooperação comum, buscando superar as divergências históricas e culturais, a partir de uma reconciliação cristã que aceite a diversidade entre as igrejas . Segundo a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, o termo ecumênico quer representar que a Igreja de Cristo vai além das diferenças geográficas, culturais e políticas entre diversas igrejas. Nos ambientes cristãos, a relação com outras religiões costuma-se denominar diálogo inter-religioso. Este artigo foi desenvolvido na perspectiva do ecumenismo como a busca de unidade entre igrejas cristãs para uma visão macro- ecumênica.
  • 6. O pluralismo é um conceito que tem aplicações em diversos âmbitos e que estão associados à pluralidade e à convivência de coisas bastantes diferentes umas das outras. Um sistema plural é aquele que aceita, reconhece e tolera a existência de diferentes posições, opiniões ou pensamentos. O pluralismo teológico é a noção segundo a qual todas as religiões são caminhos úteis para chegar a Deus. O cristianismo, o judaísmo e as restantes religiões predominantes do mundo ocidental consideram que Deus é um só apesar dos vários nomes que lhe possam ser atribuídos e de ser venerado de maneiras diferentes. Cada religião, de qualquer forma, costuma considerar-se como sendo a forma válida de estar perto de Deus.
  • 7. Assunto controverso para muitos religiosos. De fato devemos estar dispostos ouvir-nos mutuamente, oxalá com cortesia humana e caridade cristã.
  • 8. Com a expressão “crenças” ou “diferentes religiões” da nossa, tenhamos em mente principalmente as outras “grandes religiões mundiais”, especificamente o judaísmo, o islamismo, o hinduísmo e o budismo. Estas são nomeadas, pois tem existido por muitos séculos, afetando a vida de milhões de pessoas, de sorte que há suficiente conhecimento público a seu respeito para que seja possível trata-las como referência. As novas condições que afetam nossa compreensão das religiões mundiais se têm formado gradualmente ao longo dos últimos três séculos. Durante o movimento denominado “iluminismo europeu” dos séculos XVII e XVIII, desenvolveu-se uma percepção no Ocidente que a cristandade faz parte de um mundo humano bem mais amplo, com civilizações notáveis existindo fora da cristandade, sobretudo na China e na Índia e no mundo islâmico; e junto com essa percepção crescente surgiu uma outra, que se traduz na idéia de que o cristianismo é uma religião mundial entre outras.
  • 9. Foi nessa época que a ideia genérica de religião se estabeleceu em círculos eruditos, sendo o cristianismo considerado uma forma particular da religião. Mas, atualmente, em particular desde o final da Segunda Guerra Mundial, essa percepção alcançou um lugar de destaque na consciência pública. Pelo menos três novos fatores contribuíram para isto. O primeiro foi uma explosão de informações no Ocidente a respeito das religiões mundiais. Pesquisas de alta qualidade, publicadas em brochuras razoavelmente acessíveis, tornaram-se prontamente disponíveis; tratam – segundo a ordem de antiguidade – do hinduísmo, judaísmo, budismo, jainismo, taoísmo, confucionismo, islamismo, siquismo e baha’ismo, bem como das religiões primordiais ou indígenas da África, das Américas do Norte e do Sul, da Australásia e de outros lugares. O segundo fator foram as oportunidades de viagens que se multiplicaram. Com isso, grande número de ocidentais começou a passar temporadas na Índia, na Turquia, no Egito, na Tailândia, no Sri Lanka e em outros países não cristãos, vendo algo da influência pacífica do budismo entre o povo tailandês; algo da devoção extática e do poderoso senso do divino entre os hinduístas; algumas das maravilhas da civilização islâmica expressa, por exemplo, em termos arquitetônicos, o Taj Mahal, em Agra, ou nas grandiosas mesquitas de Istambul. Além disso, muitos ocidentais também realizaram suas próprias jornadas interiores de expansão da mente e de alteração da consciência ao praticarem métodos de meditação orientais.
  • 10. Um terceiro fator, e talvez mais importante, foi o da migração do Oriente para o Ocidente, de muçulmanos, siques, hinduístas e budistas, que vieram estabelecer- se na Europa e na América do Norte e Sul. Existem, por exemplo, entre quatro a cinco milhões de muçulmanos na América do Norte e cerca de cinco milhões na Europa; e também existem, no Ocidente, números menores, mas assim bastante significativos, de hinduístas, siques e budistas, para não falar, naturalmente, das comunidades judaicas desde há muito estabelecidas. Um resultado que produz uma impressão ainda mais profunda e mais significativa em muitas pessoas é o fato de que, na medida em que se passou a conhecer os indivíduos e as famílias dessas várias religiões, tornou-se uma descoberta razoavelmente comum a de que nossos concidadãos muçulmanos, judeus, hinduístas, siques ou budistas são, no geral, tão ou mais gentis, honestos e solícitos com as outras pessoas, e tão ou mais verazes, honrados, amorosos e compassivos do que a maioria de nossos concidadãos cristãos. Os adeptos de outras religiões não são, em média, seres humanos comprovadamente melhores que os cristãos; por outro lado, tampouco são, em média, piores. Acabamos descobrindo que tanto as virtudes como os vícios estão, até onde podemos dizer, mais ou menos distribuídos de modo equiparável entre a população, qualquer que seja a sua religião principal.
  • 11. Falando da verdade: consideremos a famosa figura ambígua do pato-coelho proposta pelo psicólogo Jastrow e que Wittgenstein usou na sua discussão sobre “notar um aspecto” ou “ver como” em suas investigações filosóficas. Suponhamos que há uma cultura na qual patos são familiares aos olhos, ao passo que coelhos são totalmente desconhecidos e nunca ninguém nem mesmo ouviu falar deles; e uma outra cultura na qual os coelhos são familiares, mas patos completamente desconhecidos. Ao ponto que uma cultura poderia afirmar que a imagem se refere a um pato e a outra a um coelho e para ambos não haveria nada de ambíguo nisso. E cada grupo, quando souber que o outro grupo sustenta que a figura é algo completamente diferente e estranho, irá dizer que tal grupo está confuso de um modo talvez inexplicável. Mas cada grupo, pode se dizer que está correto no que afirma, ainda que errado ao inferir que o outro grupo está equivocado. Pode-se ressaltar que ambos estão corretos em virtude do fato de que o que realmente está lá pode ser visto com igual correção de dois modos bem diversos, como um pato ou um coelho.
  • 12. A hipótese para a qual esta analogia aponta é de uma realidade ultima inefável. Fonte e fundamento de tudo, e é de tal tipo que, na medida em que as tradições religiosas estão soteriologicamente alinhadas com ela, torna-se contextos de salvação/libertação. Estas tradições envolvem diferentes concepções humanas do Real, com formas correspondentemente diferentes das experiências do Real, e com formas de vida correspondentemente diferentes em respostas ao Real. Toda via, porque supor que o real seja em si inefável? Por “inefável” entendemos (com uma qualificação a ser mencionada a seguir) aquilo que possui uma natureza que está além do alcance de nossas redes de conceitos humanos. Assim, não se pode propriamente dizer que o Real em si mesmo é pessoal ou impessoal, que tem um proposito ou não, que é bom ou mau, que substância ou processo, ou mesmo que seja um só ou muitos. E com tudo, ao negar, por exemplo, que o Real é pessoal, não se diz com isso que é impessoal, mas sim que esta polaridade conceitual ou esse dualismo a ele não se aplica. E o mesmo sucede aos outros dualismos. Toda via, isto não significa que o real deva ser postulado como nada, ou vazio, mas sim como uma realidade situada fora do alcance dos sistemas conceituais humanos. Não podemos descrevê-lo como é si mesmo, mas somente como é pensado e experimentado em termos humanos.
  • 13. O pluralismo religioso contemporâneo surgiu e foi apoiado dentro de um contexto histórico, social e politico particular; e os pó-modernistas nos advertem a abordar qualquer teoria deste tipo com certa cautela, para verificar se encobre um programa calcado em um interesses políticos ou econômicos. E falar neste assunto devemos usar o senso comum.
  • 14. Considerando o contexto particular em que surgiu o pluralismo religioso “moderno” visto por alguns autores como filho do iluminismo europeu dos séculos XVII e XVIII, com seu racionalismo universalista. Foi nesse período que os ocidentais começarem a pensar em escala mundial e a considerar a religião genericamente, vendo as religiões históricas particulares como suas diferentes formas. Autores, por exemplo, defendem a ideia que existe somente uma (verdadeira) religião; mas podem haver “fés”, isto é, credos ou fés eclesiais de vários tipos. A compreensão pluralista que vê a religião como uma série de variações da consciência humana daquilo que, em última análise, é o Real, está indissociavelmente ligada, conforme mostram esses críticos, com essa crescente sensação da unidade subjacente da família humana, que é, ela mesma, uma filha do iluminismo europeu. O desenvolvimento do pluralismo religioso tornou-se possível por meio desta nova consciência global, e também, é claro, pela explosão de informações prontamente disponíveis a respeito das religiões mundiais.
  • 15. Ao passo que de moderno o pluralismo religioso também é um produto em conjunto associado a uma intuição religiosa que é muito mais antiga e difundida. A descoberta central de que as grandes religiões mundiais são respostas diferentes à única e última realidade transcendente ocorre, como dito, tanto fora do iluminismo europeu como também a séculos antes dele.
  • 16. Para começar com um contemporâneo não-ocidental, cita-se as palavras do Dalai Lama: “Defendo a ideia de que cada uma das grandes religiões do mundo contém ideias semelhantes de amor, o mesmo objetivo de beneficiar a humanidade por meio da prática espiritual e os mesmos efeitos de fazer de seus seguidores melhores seres humanos (...). As diferenças de dogma podem ser atribuídas às diferenças de período e de circunstâncias, bem como as influências culturais”.
  • 17. E há apenas uma geração o grande ativista social e político hindu Mahatma Gandhi acreditava que o pluralismo religioso não somente era verdadeiro, mas configurava, também uma base necessária para a paz tanto na Índia multirreligiosa como no mundo multirreligioso. Ele disse: “Nenhuma fé é perfeita. Todas as religiões são igualmente caras a seus respectivos devotos. O que se requer, portanto, é um contato vivo e amigável entre os seguidores das grandes religiões do mundo, e não um conflito entre eles, obra da tentativa infrutífera, da parte de cada comunidade, de mostrar a superioridade da sua fé em detrimento do resto das religiões. (...) Hindus, muçulmanos, cristãos, zoroastristas, judeus são rótulos convenientes. Mas quando os demolimos, não sei qual é qual. Somos todos filhos e filhas do mesmo Deus”.
  • 18. Obviamente que tanto Gandhi como Dalai Lama, mesmo sendo orientais, pertencem a nosso mundo moderno e foram influenciados por ele, contudo o Dalai Lama condiz com a mesma tradição do imperador budista Ashoka, do século III d.C., o qual, ao invés de impor sua própria fé ao império, como era de praxe com os soberanos do mundo antigo, procurou encorajar igualmente todas as religiões do império, insistindo que cada uma enxergasse o que há de bom nas outras. Por trás de Gandhi, encontra-se uma perspectiva religiosa pluralista muito antiga na Índia. Os Vedas ensinam que “o Real (sat) é Um, mas os sábios o nomeiam diversamente”. E no Bhagavad Gita, o Senhor Krishna diz: “qualquer que seja o modo no qual os homens se aproximam de mim, é nesse mesmo modo que os aceito”.
  • 19.
  • 20. O pluralista religioso reivindica dispor de um ponto de vista privilegiado, a partir do qual pode considerar as diferentes religiões entre elas de um modo imperceptível para as próprias religiões. Um crítico denominou esta pretensão de “mito do observador neutro”, enquanto outro, ainda mais grandiosamente, chamou-a de “logos atemporal que desfruta, com uma realidade imutável, de encontros que transcendem o tempo”. Desta maneira, como na antiga parábola indiana do elefante e dos homens cegos, - na qual um apalpa a perna e declara que o elefante é uma arvore, enquanto outro apalpa a tromba e diz que é uma cobra enorme, ao passo que um terceiro toca a cauda e anuncia que o elefante é uma corda, e assim por diante -, assume-se que o narrador da parábola não está cego, sendo antes o único capaz de ver a cena em seu todo. No caso do pluralismo religioso isso se traduz nas palavras de um escritor, “na pretensão imensamente arrogante de quem vê toda a verdade pela qual todas as religiões do mundo estão somente tateando”. Por exemplo, os dogmas e preceitos.
  • 21. A ampla visão pluralistas das grandes religiões mundiais, que as toma como respostas humanas diferentes mas, autonomamente válidas a realidade Última que denominamos Deus, é hoje em dia muito difundida entre os cristãos, particularmente entre aqueles que conhecem pessoas de outras religiões, seja na condição de vizinhos ou concidadãos. Isso se revela mais amiúde no tratamento prático dispensado às pessoas próximas do que em crenças formuladas explicitamente. Para muitos, tornou-se um pressuposto da vida diária que nossos amigos e conhecidos judeus, muçulmanos, hindus, siques ou budistas têm um direito tão pleno aos olhos de Deus de viver segundo suas próprias tradições religiosas quanto nos de viver segundo as nossas. Ao considera-los pessoas que têm sua própria forma autêntica de fé, ao invés de ter pena deles como almas perdidas, já estamos operando com uma teologia implicitamente pluralista. Não sentimos nenhuma obrigação de tentar convence-los ao cristianismo; antes pelo contrário: passamos a vê-los como pessoas que, a seu próprio diferente modo, estão relacionadas a Deus, ou ao que é Real em última instância.
  • 22. No momento em que passamos a ver as outras grandes tradições religiosas como respostas humanas diferentes, mas igualmente válidas, à realidade última, que é fundamento e a fonte de tudo e a condição de nosso bem supremo, já não temos razão para nos limitar aos recursos espirituais de nossa própria tradição.
  • 23. Este é o nosso próprio terreno, nosso quintal; mas assim como um cidadão dos Estados Unidos, França, Japão ou de qualquer outro país pode torna-se um cidadão melhor informado e com a mente mais aberta ao viajar para o exterior, ao aprender outras línguas, ao ler outras literaturas e ao entrar em contato com outras culturas, também no reino do espírito ocorre algo semelhante. Podemos, como cristãos e cristãs, explorar com vantagem alguns dos métodos de meditação desenvolvidos nas tradições budista e hindu, nas quais a meditação é mais praticada e, com frequência, com mais perícia que entre nós. E quando alimentamos nossas mentes e nossos corações mediante a leitura das escrituras e dos escritos de grandes santos, não precisamos restringir-nos à Bíblia e aos escritores cristãos.
  • 24. Relembrando o que foi dito no início “Assunto controverso”, dentro do espiritismo, também identificamos outras vertentes de pensamento “Penso que o Espiritismo, e todas as doutrinas, de um modo geral, só poderão impor-se de duas maneiras: pelo muito amor versus fé; pelo muito estudo versus trabalho.”
  • 25. a) O chamado “movimento laico”, que recusa todas as referências feitas por Allan Kardec à religião, inclusive várias partes do próprio “O Livro dos Espíritos”, b) O chamado “movimento da fraternidade”, MOFRA (http://www.mofra.org.br/), fundado na década de 1950, em Belo Horizonte, num razoável período em que se processaram experiências de ectoplasmia dirigidos pelos espíritos Dr. Fritz e Scheilla. c) O chamado “movimento de unificação”, liderado pela Federação Espírita Brasileira, FEB (http://www.febnet.org.br/site/), com sedes em Brasília e Rio de Janeiro, que enfatiza a interpretação religiosa do espiritismo e propõe rígida hierarquização espírita. d) O chamado “movimento de amigos de Chico Xavier e sua obra”, que tem como líderes o médium uberabense Carlos Baccelli (http://www.baccelli.com.br/) e o médium belo-horizontino Geraldo Lemos Neto.
  • 26. Em resposta a isso, podemos usar um texto de um blog por Margarida Azevedo que nos diz: “Os espíritas têm que perceber que não pode haver uma única leitura da Doutrina, não podemos falar a uma só voz e que, para não cair tantas vezes no conto do vigário, torna-se imperiosa a leitura atenta de outras matérias, conhecer o trabalho de exegetas, teólogos e hermeneutas. Se para falar de Medicina convidam-se médicos, para falar de assuntos bíblicos têm que, reciprocamente, requerer os serviços de quem está devidamente preparado para o efeito. Ouvem-se comentários de pessoas que falam segundo os seus pontos de vista como se estes fossem verdades absolutas.
  • 27. Ora, a melhor forma de dogmatizar uma doutrina é deixá-la cair nas mãos do fanatismo unicista. Os nossos maiores escolhos são as nossas convicções, as nossas verdades, os nossos princípios, os nossos gostos. O pior que pode acontecer a alguém é crer em si próprio, estar convicto de que as suas ideias são verdades absolutas. Somos seres inacabados, falíveis, crédulos, inseguros. No nosso íntimo travam-se batalhas, somos seres perseguidos por nós mesmos através de um passado oculto; a nossa capacidade de concentração é extremamente pequena, falta-nos lucidez, não sabemos observar. Penso que o Espiritismo, e todas as doutrinas, de um modo geral, só poderão impor-se de duas maneiras: pelo muito amor versus fé; pelo muito estudo versus trabalho. O pluralismo é um caminho sem fim, tão antigo e sempre tão atual...”.
  • 28. A metáfora do arco-íris tem um significado bíblico bem preciso: a aliança cósmica feita por Deus com todos os povos da Terra. Para John Hick, o arco-íris é a manifestação da luz do Espírito que refletida na atmosfera terrestre, gera uma admirável espectro de cores: as diferentes formas religiosas que traduzem, cada uma a seu modo, a luz de Deus, do Sagrado, do Real.
  • 29.
  • 30. Fontes Teologia Cristã e Pluralismo Religioso – John Hick – attar editora http://paginaemdia.blogspot.com.br/2010/12/pl uralismo-espirita.html http://dissertacaoespirita.blogspot.com.br/2012/ 03/pluralismo-uma-novidade-com-barbas.html http://www.dicio.com.br/pluralismo/ http://conceito.de/pluralismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecumenismo