O presente plano de aula teve como objetivo trazer para os alunos uma aula dinâmica sobre a Primeira República no Brasil. A partir do tema “Voto de Cabresto” foi pedido que dramatizassem uma cena que representasse esse período da história brasileira. O plano de aula foi aplicado na turma do 9° Ano “A” do Ensino Fundamental II, no turno da manhã, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, em 22 de agosto de 2017.

1. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES
Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena
Série: 9º Ano/A/Ensino Fundamental II
Data: 22/08/2017 Carga horária: 01 aula de 45 minutos
Professor Supervisor: Thiago Acácio Raposo
Bolsistas: Donizete Emanoel de Couto Rodrigues; Marília Cristina de Queiroz; Mylla
Christtie Montenegro Bezerra; Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes; Valdeir Alves
dos Santos.
PLANO DE AULA
Tema:
 Primeira República: Voto de Cabresto.
Eixo de problematização:
 A proposta tem por objetivo fazer com que os alunos dramatizem como eles
acham/entendem que era a época do Voto de Cabresto no Brasil.
Objetivo Geral:
 Analisar as principais consequências do Voto de Cabresto no Brasil durante a
Primeira República, trazendo para os alunos uma reflexão sobre a sociedade.
Objetivos Específicos:
 Compreender a contextualizar o Voto de Cabresto;

2.  Apresentar a situação vivenciada pela população durante a Primeira República;
 Analisar a perspectiva dos alunos diante do conteúdo apresentado.
Justificativa:
Em 15 de novembro de 1889 a Monarquia brasileira é deposta por forças
militares e o que se instaura em seguida é a República Federativa dos Estados Unidos
do Brasil, esse período duraria até 1930, quando o 13º presidente é deposto, para se vê
em seguida a Revolução de 1930. Durante esse período – que ficou conhecido
posteriormente como República Velha – houve a política do Voto de Cabresto.
Esta política consistia na “compra” de votos para garantir a continuidade do
poder político nas mãos da elite econômica endinheirada. Fazendeiros, donos de
grandes propriedades rurais, orquestravam as decisões políticas locais, perante pressão
ou coação, seus subordinados eram obrigados a votaram em quem o fazendeiro
determinava. Por vezes, a maioria não sabia nem ler e nem escrever, condição
obrigatória para poder votar é que os eleitores soubessem ler e, principalmente, escrever
no papel em quem queriam votar, o que ocorria era que os fazendeiros já lhes
entregavam o papel com o nome escrito de quem eles deveriam votar. Outro modo de
fazer com que a população votasse em quem o fazendeiro queria era pela violência
física.
Uma época controversa, que tinha como lema: Ordem e Progresso, mas que
através da força e não da democracia, conseguia o que queria, mostrando que o Brasil
continuava o mesmo do período monárquico, mudando apenas a nomenclatura
governamental. O novo governo ainda continuava sob os interesses do coronelismo.
Metodologia:
Os alunos serão divididos em 4 (quatro) grupos e será então solicitado aos
mesmos que dramatizem uma encenação a partir de um tema principal mas sempre
fazendo referência ao Voto de Cabresto. Os temas serão: Coronelismo; Política do Café
com Leite; Projeto Democrático; Política dos governadores.
Recursos Didáticos:
 Dramatização.
Avaliação:

3.  A avaliação se dará através da dramatização encenada pelos alunos em sala de
aula.
Referências
RODRIGUES, Joelza Ester Domingues. História em documento: Imagem e texto, 9º ano –
Ed. Renovada – São Paulo: FTD, 2009. – (coleção História em documento: imagem e texto).
JÚNIOR, Boulos Alfredo. História Sociedade & Cidadania, 9º ano – 1° Edição. – São Paulo:
FTD, 2006. – (coleção História, Sociedade & Cidadania).