O documento apresenta um curso sobre avaliação física em academias e treinamento personalizado. O curso é dividido em três partes abordando avaliação cardiorrespiratória, composição corporal e força muscular. Cada parte é ministrada por um professor e inclui conceitos, protocolos de teste e aplicações para prescrição de exercícios. O objetivo do curso é capacitar profissionais para realizar diferentes tipos de avaliação física e desenvolver programas de treinamento personalizados.
Avaliação da capacidade/potência aeróbia e anaeróbiaJoao P. Dubas
Revisão dos principais conceitos de avaliação da potência e capacidade anaeróbia e aeróbia. Discussão da filosofia empregada no laboratório do Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício
Avaliação da capacidade/potência aeróbia e anaeróbiaJoao P. Dubas
Revisão dos principais conceitos de avaliação da potência e capacidade anaeróbia e aeróbia. Discussão da filosofia empregada no laboratório do Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício
Adaptação Neural: Principal fator para ganho de força no inicio do treinamentoFernando Farias
A adaptação neural é um conceito que, por vezes, pode ser mal entendida e esquecido
na elaboração de programas de treinamento. Quando um indivíduo começa a treinar, a adaptação
preliminar que experimentará será a neurológica. Enoka (1988) relata que se podem conseguir
ganhos de força sem alteração da área muscular, porém, impossível sem adaptações neurais. O
aumento inicial na força muscular ocorre mais rapidamente do que hipertrofia muscular,
relacionando-se ao aprendizado motor (MORITANI, 1992; CARROLL et al, 2001, MAIOR,
ALVES, 2003; OKANO et al., 2008).
Adaptação Neural: Principal fator para ganho de força no inicio do treinamentoFernando Farias
A adaptação neural é um conceito que, por vezes, pode ser mal entendida e esquecido
na elaboração de programas de treinamento. Quando um indivíduo começa a treinar, a adaptação
preliminar que experimentará será a neurológica. Enoka (1988) relata que se podem conseguir
ganhos de força sem alteração da área muscular, porém, impossível sem adaptações neurais. O
aumento inicial na força muscular ocorre mais rapidamente do que hipertrofia muscular,
relacionando-se ao aprendizado motor (MORITANI, 1992; CARROLL et al, 2001, MAIOR,
ALVES, 2003; OKANO et al., 2008).
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. Avaliação Física em Academias e
Treinamento Personalizado
Conteúdo Programá/co
Parte I ‐ Prof. Me. Rodrigo Ferro Magosso
Avaliação Cardiorrespiratória
Currículo: h<p://la<es.cnpq.br/5613324995577495
Parte II ‐ Prof. Msd. Guilherme Fleury Fina SpereAa
Avaliação da Composição Corporal
Currículo: h<p://la<es.cnpq.br/4518946333094830
Parte III ‐ Prof. Me. Guilherme B. Pereira
Avaliação do Treinamento de Força
Currículo: h<p://la<es.cnpq.br/0159911069166581
3. e-saber
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4. Avaliação Física em Academias e
Treinamento Personalizado
Premissa do curso
A avaliação será, no fim, um processo interpretaNvo, que
dependerá do avaliador como pensador, no papel de
transformar os dados coletados em informações valiosas
e diretrizes para o programa de treinamento
personalizado. Esta interpretação difere o personal
trainer de um programa de treinamento generalizado,
que pode ser encontrado até mesmo em revistas
desNnadas ao público comum.
5. Avaliação Física em Academias e
Treinamento Personalizado
Obje/vos do curso
• presentar a importância da avaliação no treinamento
A
personalizado.
• apacitar o profissional para realizar diferentes Npos de
C
avaliações.
• ropor estratégias para melhorar o processo de
P
avaliação Xsica.
6. Avaliação Física em Academias e
Treinamento Personalizado
Introdução
Prof. Me. Rodrigo Ferro Magosso
7. TESTES, MEDIDAS e AVALIAÇÕES
Definições
Teste
Instrumento, procedimento ou técnica usado para se
obter uma informação. (MARINS e GIANNICHI,
2003)
Instrumento ou procedimento que tráz à tona uma
resposta observável a fim de fornecer
informações sobre um atributo específico de uma
ou mais pessoas. (TRITSCHLER, 2003)
8. CONCEITOS
este: é um instrumento, procedimento ou técnica
T
usado para se obter uma informação;
edida: é o processo utilizado para coletar as
M
informações obtidas pelo teste, atribuindo um valor
numérico aos resultados;
ormal: a pessoa sabe que irá ser testada;
F
nformal: a pessoa não sabe que irá ser testada.
I
JOHNSON & NELSON, 1979.
9. AVA L I A Ç Ã O : d e t e r m i n a a
importância ou o valor da
informação coletada;
Deve refletir a filosofia, as
metas e os objetivos do
profissional;
MARINS & GIANNICHI, 2003.
11. Tipos de Avaliação
Tipos de Avaliação
valiação diagnóstica: análise dos pontos fortes e
A
fracos do indivíduo, em relação a uma determinada
característica;
valiação formativa: Informa sobre o progresso
A
no decorrer do processo;
valiação somativa: é a soma de todas as
A
avaliações realizadas no fim de cada unidade de
planejamento, com o objetivo de obter um quadro
geral da evolução do indivíduo.
12. APLICAÇÕES AO TREINAMENTO
PERSONALIZADO
Determinar o progresso do indivíduo
Motivar
Experiência Indivíduo/profissional
13. Avaliação Física em Academias e
Treinamento Personalizado
Avaliação cardiorrespiratória
Prof. Me. Rodrigo Ferro Magosso
14. Conteúdo Programá/co
‐ Consumo de Oxigênio (VO2)
‐ Conceito de VO2 e VO2max
‐ Nível de apNdão Xsica em mulheres e homens
‐ Estratégias para a prescrição e controle do exercício Xsico
‐ Testes e equações para determinar o VO2máx
‐ Indicações Gerais para a Interrupção do Teste de Esforço
‐ Critérios para um protocolo válido de avaliação do VO2max
‐ Protocolos de cicloergômetro
‐ Protocolos de esteira
‐ Protocolos submáximos dos testes indiretos
15. O VO2 é o volume de O2 captado em nível
alveolar, transportado pela circulação
sanguínea e consumido pelos tecidos, sendo
que em intensidades de exercício no domínio
severo o VO2 atinge seus valores máximos
(VO2max)1,2,3.
Consumo de Oxigênio Máximo
VO2max
16. Consumo de Oxigênio Máximo
VO2max
Troca pulmonar Ar rico em oxigênio
Sangue pobre em O2
Sangue arterial
Sangue venoso oxigenado
CO2
Músculo consome o oxigênio
L/min ou mL(kg.min)-1
19. CLASSIFICAR
AVALIAR
VO2max
PRESCREVER
DIAGNÓSTICO
O VO2max é considerado um parâmetro fisiológico que permite avaliar
o nível da capacidade funcional do sistema cardiorrespiratório e,
portanto, tradicionalmente uNlizado como referência de potência
aeróbia em avaliações diagnósNcas da função cardiovascular, bem
como para prescrição de treinamento Xsico.
Referências: 1, 4, 5, 6, 7
20. Nível de aptidão física do American Heart
Association para mulheres VO2max ml/kg/-1min-1
Faixa Muito
Fraca Regular Boa Excelente
etária fraca
20-29 < 24 24-30 31-37 38-48 > 49
30-39 < 20 20-27 28-33 34-44 > 45
40-49 < 17 17-23 24-30 31-41 > 42
50-59 < 15 15-20 21-27 28-37 > 38
60-69 < 13 13-17 18-23 24-34 > 35
ACSM, 2000
21. Nível de aptidão física do American Heart
Association para homens VO2max ml/kg/-1min-1
Faixa Muito
Fraca Regular Boa Excelente
etária fraca
20-29 < 25 25-33 34-42 43-52 > 53
30-39 < 23 23-30 31-38 39-48 > 49
40-49 < 20 20-26 27-35 36-44 > 45
50-59 < 18 18-24 25-33 34-42 > 43
60-69 < 16 16-22 31-40 > 41
ACSM, 2000
22. Conteúdo Programático
- Consumo de Oxigênio (VO2)
- Conceito de VO2 e VO2max
- Nível de aptidão física em mulheres e homens
- Estratégias para a prescrição e controle do exercício físico
- Testes e equações para determinar o VO2máx
- Indicações Gerais para a Interrupção do Teste de Esforço
- Critérios para um protocolo válido de avaliação do VO2max
- Protocolos de cicloergômetro
- Protocolos de esteira
- Protocolos submáximos dos testes indiretos
23. Necessidade de manter o teste por 12 minutos
(8-15 minutos)
Incrementos diferentes para os
diversos níveis de aptidão física
Antes da realização do Teste
- ermo de consentimento
T
- valiação (PA, FC, ECG,
A
hemograma) Power e Howley, 2005
24. Indicações Gerais para a Interrupção do Teste de Esforço
Físico para Adultos Aparentemente Saudáveis
1. Início de angina ou sintomas anginosos.
2. Queda significativa (20 mmHg) da PAS ou falha na elevação da
PAS c/ aumento na intensidade de exercício.
3. Aumento excessivo da PA: PAS > 260mmHg ou PAD >115
mmHg.
4. Sinais de má perfusão: tontura, confusão, palidez, cianose,
náuseas ou pele fria e úmida.
5. Não-aumento da frequência cardíaca com o aumento da
intensidade de exercício.
6. Alterações perceptíveis do ritmo cardíaco.
7. Solicitação da interrupção do teste pelo indivíduo.
8. Manifestações físicas ou verbais de fadiga severa.
9. Falha no equipamento. ACSM, 2000
25. Critérios para um protocolo válido de avaliação do VO2max
CRITÉRIO DESCRIÇÃO
Protocolo
Duração do teste 8-12 minutos
Duração do estágio Rampa ou 1-3 minutos
Intensidade do aumento Baseada na duração do estágio e
na aptidão cardiorrespiratória do
avaliado.
Modo Especificidade do indivíduo na
base do treinamento, estado de
doenças e considerações
musculoesqueléticas.
Interpretação dos dados Platô no VO2 Basset e Howley, 2000
critério para estabelecer o R > 1,1
VO2max versus VO2pico Fcmax < 10 b/min da prevista
26. TESTES MÁXIMOS
Protocolo de Ciclo ergômetro:
- alke e Ware (1959)
B
Protocolos de Esteira:
- Bruce et al. (1973)
- omem cardiopata, sedentário e ativo,
H
mulher
- Kusumi e Hosmer (1973)
- Balke e Ware (1959)
- Ellestad (1986)
27. Carga máxima permite estimar o VO2máx
Acréscimo de 25 W
Conduzir o teste
Critérios de interrupção
Estágios de 2 minutos
VO2máx (ml/Kg-1/min-1) = 200 + (12 . W) / PC (kg)
Incremento de 25 watts para não atletas e 50 watts para
atletas ou indivíduos bem treinados.
28. Exemplo
300 W
Peso corporal
80 kg
Estágios de
2 minutos
Qual é o VO2max
estimado
VO2máx (ml/Kg-1/min-1) = 200 + (12 . W) / PC (kg)
VO2máx = 47,5 ml/Kg-1/min-1
29. • Velocidade da esteira fixa 5,4 Km/h (90 m/min)
• Sem apoio das mãos na esteira
Incremento 1% na
inclinação
VO2máx estimado a partir
do tempo de teste
(minutos)
Estágios de 1 minuto
VO2max ml/kg-1/min-1 = 14,909 + (1,444 x tempo de duração)
30. • 10% de inclinação inicial
• Velocidades: 3-4-5,5-7-8-9-10 km/h
Incremento 2 % na
inclinação
VO2máx estimado a
partir do tempo de
teste (minutos)
Estágios de 3 minutos
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31. TESTES PARA PREDIZER O VO2max
Protocolo de Bruce et al. (1973) - esteira
Homem cardiopata: VO2max= (2,327 x tempo) + 9,48
Homem sedentário: VO2max= (3,288 x tempo) + 4,07
Homem ativo: VO2max= (3,778 x tempo) + 0,19
Mulher: VO2max= (3,36 x tempo) + 1,06
VO2max expresso em ml/kg-1/min-1
33. PROTOCOLO DE COOPER
• Percorrer a máxima distância em 12 min.;
• Orientar o avaliado - cadência da corrida;
• Demarcar distância (s/ pista de atletismo);
• Resultado: Distância percorrida;
• VO2max = (d-504)/45
35. PROTOCOLOS SUBMÁXIMOS
DOS TESTES INDIRETOS
• Controlar:
– PE (percepção de esforço);
– Frequência cardíaca (frequencímetro);
– Pressão arterial (indireto).
• Antes, durante e depois do teste.
36. Protocolos submáximos em esteira
• Sedentários
2 minutos de aquecimento
F.C. estabilizada entre 130 e 180 bpm
Máximo de 12 minutos de duração
VO2máx.= 54,07 + 7,062 x G – 0,1938 x MC +
4,47 x V – 0,1453 x FC
35 anos: multiplicar por 0,87 (diminuir 0,3 a cada
5 anos)
37. e-saber
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