7. Amebíase - provocada pela forma patogênica chamada
Entamoeba histolytica ( cisto com até 4 nucleos)
Giárdiase - causada pelo protozoário flagelado Giardia lamblia.
Ascarídiase - causada por um nematelminto (vermes cilíndricos
não segmentado), o Ascaris lumbricoides. Um verme de corpo
cilíndrico e extremidades mais finas, que pode chegar até 40 cm
de comprimento. Estes podem ser vistosa olho nu.
Ancilostomose – causada por nematelmintos, o Ancylostoma
duodenale e o Necator Americanus. Observamos ovos e larvas
no exame de fezes.
8. Esquitossomose – causada pelo verme trematódeo Schistosoma
mansoni, que habita os vasos sanguíneos do fígado e intestino
humano, também conhecida como barriga d'água.
Teníase - provocada pela forma adulta dos platelmintos (vermes de
corpo achatado e de pouca espessura) Taenia sollium (porco) e
Taenia saginata (boi). Pode chegar até 15m de comprimento.
Tricuríase ( Trichiuris Trichiura) - infecção do verme do chicote, um
verme fusiforme nematóide.
Enterobíase - infecção causada pelo verme nematódeo Enterobius
vermicularis, também conhecido como Oxiurus.
9. O exame de fezes pode ser quantitativo ou qualitativo. Os
métodos quantitativos são aqueles nos quais se faz a contagem
de ovos para a avaliação da carga parasitária, o mais empregado
é o Kato-Katz.
Os métodos qualitativos são os mais utilizados para a
pesquisa de formas parasitárias. São de três tipos:
.Sedimentação - os parasitas são concentrados no sedimento
por gravidade (Hoffman) ou centrifugaçãp(Ritchie).
.Flutuação - os parasitas flutuam por meio de um solução de
densidade diferente da sua.(Faust e Willis).
.Migração - em que as larvas vivas migram para fora do material
fecal e são coletadas no fundo de m funil ou cálice.
10. Exame direto de fezes:
Utiliza-se de no mínimo 2g de fezes, recém coletadas, sem
conservante, num recipiente limpo e seco.
Colocar na lâmina 1 gota de salina .Colher o material com um
palito de madeira que deve ser mergulhado em diversos
pontos da amostra, de preferência nos locais das fezes que
tiver muco ou sangue. Colocar sobre a gota o material
colhido. Homogeneizar. Cobrir com uma lamínula. Examinar
no microscópio primeiro no aumento de 100x e para
identificação dos parasitas com um aumento de 400x.
Para auxiliar na melhor identificação de protozoários e
trofozoítos é usada a coloração de hematoxilina férrica.
11. MIF
Método de centrífugo-sedimentação utilizando mertiolate-
iodo-éter. É indicado na pesquisa de larvas, ovos de helmintos
e cistos de protozoários. Também chamado de Blagg.
RITCHIE
Sedimentação por centrifugação. Também conhecido como
processo pelo formol-éter.
12. A amostra pode ser coletada e refrigerada na geladeira(02 a
08°C), até 03 dias de sua coleta.
Homogeneizar a amostra com formol a 2,5%, filtrar de 4 a 6
ml da suspensão de fezes em um funil contendo uma gaze
tipo queijo cortada dentro de um tubo cônico
graduado(15ml) de plástico para centrífuga.
Acrescentar de 4 a 5 ml de éter etílico, tampar com rolha de
borracha. Após agitar vigorosamente, retirar a rolha de
borracha, centrifugar por 2 minutos a 2000 rpm. Forma-se-ão
4 camadas no tubo constituído por: éter, detritos de fezes,
conservante e sedimento, sendo que neste estarão os
trofozoítos e ovos de helmintos.
13. Com o auxílio de um palito de madeira, deslocar a camada de
detritos da parede do tubo.
Inverter o tubo para desprezar o líquido, mantendo-o com a
boca voltada para baixo até limpar as paredes do mesmo.
Utilizando um palito de madeira contendo uma compressa
cirúrgica na extremidade.
Acrescentar no sedimento de 2 a 3 gotas de lugol. Inverter o
tubo em uma lâmina. Cobrir com lamínula e examinar ao
microscópio com o aumento de 400x.
14.
15. 1. Método de Hoffman, Pons & Janer (HPJ),
lutz. (Sedimentação Espontânea das
Fezes)
16.
17. Fazer uma suspensão de fezes com formol a 2,5%,
homogeneizando bem, filtrar a suspensão para um cálice
cônico(sedimentação) por intermédio de uma peneira de
plástico.
Desprezar os detritos fecais retidos na peneira, no lixo.
Completar o volume do cálice com água destilada.
Deixar essa suspensão em repouso de 2 a 24 horas. Caso o
sobrenadante da suspensão estiver muito escuro após 2
horas, despreza o sobrenadante e completa novamente com
água destilada.
Fazer a leitura após no mínimo 2 horas de sedimentação, o
ideal seria 24 horas após.
19. 1- Diluir 10g de fezes em 20ml de água.
2- Homogeneizar bem.
3- Filtrar em gaze dobrada em quatro para um tubo de
centrífuga.
4- Centrifugar por 1 minuto a 2500rpm.
5- Desprezar o líquido sobrenadante e ressuspender o
sedimento em água.
6- Repetir as operações 4 e 5 até que o sobrenadante fique
claro.
20. 7- Desprezar o sobrenadante claro e ressuspender o
sedimento com uma solução de sulfato de zinco a 33%,
densidade de 1,18g/ml.
8- Centrifugar novamente por 1 minuto a 2500rpm.
9- Os cistos e os ovos leves presentes estarão na
película superficial; a mesma é recolhida com alça de platina,
colocada numa lâmina junto com uma gota de lugol e
coberta com uma lamínula. Deve ser examinado
imediatamente. O sulfato de zinco pode deformar os cistos
22. Baseado no hidro-termo-tropismo positivo das larvas pela
ação da gravidade.
A amostra de fezes deve ser fresca, sem ser diarreica.
Coloca-se uma porção de fezes numa gaze tipo queijo
cortada, fazendo uma trouxinha, colocando-a no funil de
vidro com água previamente aquecida a 45°C. O volume de
água deve tampar pelo menos a metade da trouxinha de
fezes.
Deixar esta ali mergulhada pelo menos por 1 hora.
O funil de vidro é acoplado a uma mangueira de borracha,
fechada por um grampo. Após 1 hora soltar o grampo, coletar
o líquido num tubo de centrífuga cônico de 15ml, centrifugar
por 2 minutos a 2000rpm. Desprezar o sobrenadante e
observar o sedimento ao microscópio.
23. Método de Rugai
Colocar água previamente aquecida a temperatura de 40 a 45°C
dentro de um cálice cônico para sedimentação. Fazer uma
trouxinha com mais ou menos 10g de fezes, utilizando gaze tipo
queijo cortada em quatro. Colocar um clipe prendendo a
trouxinha na borda do cálice, de modo que este fique em
contato com a água.
Deixar em repouso cerca de 90 minutos; as larvas irão para o
fundo do cálice.
Após esse período introduzir um canudo plástico até o fundo do
cálice. Retirar uma pequena quantidade de sedimento, colocar
numa lâmina, adicionar uma gota de lugol e cobrir com lamínula.
Examinar no microscópio.
25. Deverá preferencialmente ser realizada pela manhã, antes que o
paciente faça qualquer tipo de higiene na região anal.
Adquira uma fita durex transparente, de largura média, pegue um
pedaço da fita durex e envolva no fundo de um tubo de ensaio
maior, na parte arredondada de fora do tubo, com a parte da cola
para fora.
Passe esse tubo com a fita durex com a parte da cola nas pregas do
ânus, sem ser necessário introduzir.
Após isso. ,retire a fita durex do apoio do tubo de ensaio e coloque
numa lâmina com a parte da cola para baixo, de modo a pregar na
mesma, sem deixar enrugar , para que não tenha bolhas que
atrapalharão a leitura.
Observe no microscópio, se positiva haverá ovos do Enterobius
colados no durex. Isso acontece, porque de noite as larvas
depositam seus ovos na região perianal.
27. Homogeneizar bem as fezes no próprio frasco de coleta (ele já
contém formol a 10%).
Coar a suspensão em um funil com gaze, em um tubo cônico de
centrífuga de 15 ml.
Adicionar 2 ml de éter etílico ou acetato de etila para 08 ml da
suspensão.
Tampar o tubo com rolha de borracha.
Agitar vigorosamente até uma completa homogeneização.
Centrifugar a 2500rpm por 5 minutos.
Desprezar o sobrenadante.
Com o sedimento preparar pelo menos 4 lâminas de esfregaço oval,
para corar com a Carbolfucsina de Kynion.
O Cryptosporidium é um oocisto álcool-ácido resistente.
28. Coloração de Kynion
Cobrir o esfregaço com a Carbolfucsina de Kynion por 5 minutos.
Descorar com álcool etílico 50%
Lavar com água.
Cobrir a lâmina com ácido sulfúrico 1% por 1 minuto.
Lavar com água.
Corar com azul de metileno por 5 minutos.
Lavar com água. Deixar secar.
Ler no microscópio em imersão.
Se positivo o crypto ficará vermelho.
30. A pesquisa de Isospora belli pode ser feita em fezes frescas, até 3 horas de
coleta, usando o método direto, fazendo duas lâminas, uma com 1 gota de
salina e outra com 1 gota de lugol.
Também pesquisamos o cisto de Isospora utilizando fezes conservadas
em formol 10%, o mesmo frasco com conservante que utilizamos para a
pesquisa de Cryptosporidium.
Neste caso homogeneizamos as fezes no conservante, colocamos 1 gota
na lâmina com 1 gota de lugol, cobrimos com lamínula 24x32mm e
observamos no microscópio.
As parasitoses são transmitidas pela ingestão de água e alimentos
contaminados por fezes, que contenham cistos ovos e larvas desses
parasitas. A maior ocorrência dessas doenças é nos países pobres,
subdesenvolvidos, onde falta saneamento básico e tratamento eficiente da
água e esgoto. Além disso, a falta de hábitos de higiene, como lavar as
mãos, principalmente após usar o banheiro; e lavar bem verduras e frutas.
31. Pesquisa de Sangue Oculto
O aparecimento de sangue oculto nas fezes humanas é frequentemente
associado a doenças gastrointestinais que podem causar câncer colorretal se
não forem tratadas rapidamente e corretamente. Nos estágios iniciais de
doenças como câncer de cólon, pólipos, colites, diverticulites e fissuras podem
não apresentar sintomas visíveis, somente o sangue oculto nas fezes.
O teste atual é um ensaio imunocromatográfico para a detecção qualitativa de
hemoglobina em amostras fecais humanas. O teste é mais sensível e mais
específico do que o ensaio Guáiaco tradicional. É mais fácil a interpretação do
resultado e, além disso, ao contrário dos ensaios de Guáiaco, a precisão do
teste não é afetada pela dieta dos pacientes.
O kit para realizar o teste contém uma membrana de nitrocelulose pré-
revestida com anticorpo anti-hemoglobina na região da linha teste do
dispositivo. Ao adicionar a amostra, a hemoglobina presente nas fezes formará
um complexo antígeno-anticorpo com os anticorpos impregnados na
membrana. Ocomplexo antígeno-anticorpo conjugado ao ouro coloidal se
moverá ao longo da membrana até a região da linha teste e dará origem a
uma linha colorida visível.
32. A presença desta linha colorida na região teste indica um resultado reagente,
enquanto sua ausência indica um resultado não reagente. O teste contém um
controle interno(linha C), que deverá exibir coloração vermelha indicando que o
volume adequado de amostra foi adicionado e a absorção na membrana ocorreu.
Caso a linha controle não apareça, o resultado do teste é considerado inválido e
deverá ser repetido utilizando um novo dispositivo. Coletar as fezes em frasco seco,
de preferência com até 6 horas de coleta (ou conservada em geladeira-2 a 8°C).
1º Passo: Abra o tubo de coleta de amostra com tampão de extração e, depois
aleatoriamente, coloque o bastão de coleta de amostra fecal em, no mínimo, 3
locais diferentes .
Feche e aperte a tampa do tubo, agite bem durante cerca de 5 segundos para que
a amostra seja misturada com o tampão de extração.
2º Passo: Abra a embalagem e remova o dispositivo teste. Coloque o dispositivo
teste em uma superfície limpa e plana.
3º Passo: Segure o tubo de coleta de amostra na vertical com a ponta voltada para
cimae, em seguida, quebre a ponta. Inverta o tubo de coleta da amostra, mantendo
na posição vertical e transfira 3 gotas da amostra na cavidade de amostra do
dispositivo teste.
4º Passo: Leia o resultado entre 5 e 10 minutos. Não leia após os 10 minutos.