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SEGURANÇA EMLABORATÓRIOS
R
egras Gerais de Conduta e Boas Práticas
Laboratoriais
Barreiras de Contenção
SEGURANÇA EMLABORATÓRIOS
2
Segurança em Laboratórios
3
 Introdução
🞑 Um Laboratório é um local de trabalho que envolve
risco potencial.
🞑 A segurança num laboratório é prioritária
relativamente a tudo o resto.
Segurança em Laboratórios
4
 Introdução
🞑 A segurança de um Laboratório depende da actuação
de cada um, sendo cada um responsável pela sua
segurança e pela segurança de toda a equipa.
🞑 O risco de acidentes é maior quando nos
“acostumamos” a conviver com o perigo e passamos a
ignorá-lo.
SEGURANÇA EMLABORATÓRIOS
5
6
Segurança em Laboratórios
O Laboratório deverá:
possuir disposições e meios de
segurança adequados à actividade e
produtos manuseados
nomearumresponsável pela segurança
Análise da recepção, manipulação, armazenagem e eliminação de amostras,
reagentes, produtos do ensaio e/ou calibração ou equipamentos e
estabelecimento de medidas convenientes
7
Segurança em Laboratórios
Exemplos de medidas de segurança
de prevenção e actuação em caso de
Procedimentos
acidente
 Formação em prevenção e actuação em caso de acidente
R
ealização periódica de exercícios ou simulacros de
acidentes
 Divulgação telefones emergência
 Dispositivos de alarme e segurança
(detectores fumo, incêndio, alarmes...)
 Instalações com adequada distribuição de espaços
8
Segurança em Laboratórios
Exemplos de medidas de segurança
 Saídas de emergência
individuais de protecção (ex: óculos, batas, luvas,
Meios
máscaras)
Equipamentos de segurança (ex: câmaras de fluxo, extractores,
meios de esterilização)
 Meios de combate a incêndios (ex: extintores, mantas)
Meios de socorros a acidentados (ex: chuveiros, lava-olhos,
antídotos, estojos de primeiros socorros)
Segurança em Laboratórios
9
 Laboratório local de trabalho potencialmente perigoso
onde os trabalhadores devem conhecer:
🞑 perigos a que se encontram expostos: temperatura,
radiação, agentes biológicos, substâncias tóxicas, corrosivas,
irritantes, inflamáveis, explosivas, etc
Segurança em Laboratórios
10
 Laboratório Local de trabalho potencialmente perigoso
onde os trabalhadores devem conhecer e cumprir:
🞑 regras e procedimentos de segurança
🞑 procedimentos emcaso de emergência
🞑 saídas e caminhos de evacuação em caso de acidente
🞑 localização de extintores, pios, caixas de primeiros socorros,
lava-olhos, etc
Segurança em Laboratórios
11
 Acidentes comuns
🞑 Intoxicações
🞑 Queimaduras térmicas
🞑 Queimadurasquímicas (contacto e/ou inalação)
🞑 Choques eléctricos
🞑 Incêndios
🞑 Explosões
🞑 Contaminações por agentes químicos e/ou biológicos
Segurança em Laboratórios
12
 Acidentes comuns
🞑 Ferimentos
🞑 Cortes com material de vidro danificado
🞑 Derrame de produtos químicos
🞑 Inalação de gases e vapores tóxicos/irritantes
🞑 Lesões oculares (vapores)
🞑 Interação com radiações
REGRASGERAISDE
CONDUTA EBOAS
PRÁTICAS LABORATORIAIS
R
egras Gerais de Conduta e BPL
14
 Preconizamumconjuntode normas e procedimentos de segurança
que contribuem para minimizar os acidentes emlaboratório.
🞑 Conhecer bem o espaço laboratorial:
 Localização de Saídas de Emergência, EPC’, EPI’s, caixa de primeiros
socorros, telefones de emergência
🞑 Evitar trabalhar sozinho, nomeadamente em situações
que envolvam técnicas analíticas potencialmente
perigosas
🞑 Comunicar sempre que se realizem experiências com
reações particularmente perigosas
R
egras Gerais de Conduta e BPL
15
🞑 Lavar as mãos periodicamente, com água e sabão,
e no início e final do trabalho laboratorial
🞑 Trabalhar com calma, seriedade, sentido de
responsabilidade e atenção
🞑 Organizar o protocolo de ensaio antes de dar início
à execução das tarefas
🞑 Manter sempre a bancada de trabalho limpa e
arrumada, apenas com o material necessário para
as tarefas a realizar
R
egras Gerais de Conduta e BPL
16
🞑 Manter os corredores e passagens permanentemente desobstruídos
🞑 Perantequalquer derrame, interromper imediatamente o
trabalho e proceder a limpeza, com o material adequado
🞑 Leratentamente osrótulos dosprodutos químicos,antesda suautilização,
cumprindo escrupulosamente as regras estipuladas
🞑 Usar sempre a Hotte para trabalhos que envolvam a utilização
ou formação de gases, vapores ou poeiras nocivas
R
egras Gerais de Conduta e BPL
17
 Material de Vidro
🞑 Manter o material em perfeitas
condições de utilização e segurança
para o utilizador
🞑 Descartar adequadamente material
de vidro partido
R
egras Gerais de Conduta e BPL
18
 Usar vestuário e calçado apropriados
R
egras Gerais de Conduta e BPL
19
Descartar apropriadamente o material utilizado e resíduos produzidos
de acordo com a classificação (Grupo I, II, III ou IV).
Ao transportar materiais líquidos ou
semilíquidos, acondicioná-los em recipiente
fechado.
R
egras Gerais de Conduta e BPL
20
NÃO comer, NÃO beber no laboratório
NÃO fumar no laboratório
NÃO correr no laboratório e
corredores de acesso
Não provar, cheirar ou tocar
em produtos químicos
R
egras Gerais de Conduta e BPL
21
Prender cabelo comprido e não usar anéis
Tratar TODASas substâncias desconhecidas como sefossem
perigosas
Não executar trabalho
laboratorial em simultâneo com
tarefas de limpeza e manutenção
do laboratório
R
egras Gerais de Conduta e BPL
22
Proibido pipetar com a boca, usarSEMPREpropipetas ou
pipetadores automáticos
R
egras Gerais de Conduta e BPL
23
NUNCA deixar recipientes de reagentes nos bordos
das bancadas
NUNCA manusear substâncias perigosas sentado
NÃO reutilizar luvasde exame
NÃO atender o telefone ou abrir portas com luvas
Não utilizar “T” nas tomadas eléctricas
R
egras Gerais de Conduta e BPL
24
E
mergência
Acidente
Informar todos:
[Os Acidentes
[As Lesões
[Os Fogos
[Os Derrames
Incidente
Acção
Mesmo aqueles aparentemente pequenos e sem importância!!!
R
egras Gerais de Conduta e BPL
25
Antes de “deixar” o Laboratório:
 Desligar o gás
 Desligar a água
 Desligar os equipamentos eléctricos
 Arrumar a bancada
 Guardar os reagentes
 Lavar as mãos
R
egras Gerais de Conduta e BPL
26
Lei de “Murphy”
BARREIRASDECONTENÇÃO
Barreiras de Contenção Primária e Secundária
Barreiras de Contenção
28
Barreiras de contenção primária
- Equipamentos de proteção individual (EPI)
- E
quipamentos de proteção coletiva (EPC)
Barreiras de contenção secundária
- Desenho e estrutura física dos laboratórios
Equipamento de Protecção
29
Todo tipo de equipamento que se coloca entre o pesquisador e seu
material de pesquisa, com a finalidade de protegê-lo contra possíveis
riscos biológicos, químicos e físicos.
🞑 Disponíveis e operacionais
nos locais de
utilização
🞑 Cada trabalhador deve certificar-
EPI’s
se que conhece a sua localização
E
PC’s
e que os sabe manusear
EQUIP
AMENTO DE
PROTECÇÃO INDIVIDUAL
EPI’s
Equipamento de Protecção Individual
31
 Batas / Aventais / Roupa de protecção
AVE
NTAISPVC
BATAS
AVENTAISKEVLAR
Equipamento de Protecção Individual
32
 Batas / Aventais / Roupa de protecção
 P
ara manusear substâncias químicas
🞑 Material: algodão grosso
 queima mais devagar, reage com ácidos e bases
🞑 Modelo:
 mangas compridas com fecho frontal em velcro; comprimento até os
joelhos, sembolsos ou “detalhes soltos”
🞑 Deve ser usado sempre fechado
Equipamento de Protecção Individual
33
 Batas / Aventais / Roupa de protecção
 Laboratórios biológicos
🞑 Descartáveis :nãoprotegem contra substânciasquímicas;
sãoaltamente inflamáveis; devemserusadosumaúnica
vez
🞑 Fecho atrás
 Usar apenas no laboratório
Equipamento de Protecção Individual
34
 Luvas
 Protegem contra o risco de cortes,
queimaduras e exposição a agentes
apropriada
tóxicos
 R
equer uma seleção
tendo emconta o risco
 Considerar: desempenho, preço e
conforto do utilizador
Equipamento de Protecção Individual
 Luvas
35
ÁLCOOL POLIVINÍLICO (PVA)
POLICLORETO DE
VINILO (PVC)
NEOPRENE
LATEX
LUVAS DE MALHA DE
AÇO
LUVA DEKEVLAR
Equipamento de Protecção Individual
36
 Luvas
 A eficiência das luvas é medida através de 3 parâmetros:
🞑 Degradação: mudança em alguma das características físicas da
luva
🞑 Permeabilidade: velocidade com que um produto químico
permeia através da luva
🞑 Tempo de resistência: tempo decorrido entre o contacto inicial
com o lado externo da luva e a ocorrência do produto químico
no seu interior
Equipamento de Protecção Individual
37
 Luvas
 Material
🞑 Nenhum material protege contra todos os
produtos químicos
🞑 Luvas de latex descartáveis são permeáveis a
praticamente todos os produtosquímicos
🞑 P
ara contacto intermitente com produtos químicos 
luvasdescartáveis de nitrilo
Equipamento de Protecção Individual
38
 Luvas
 Conservação e manutenção
🞑 Devem ser inspecionadas antes e depois do uso quanto a sinais
de deterioração, pequenos orifícios, descoloração, ressecamento,
etc
🞑 Luvas descartáveis não devem ser limpas ou reutilizadas
🞑 As luvas não descartáveis devem ser lavadas, secas e
guardadas afastadas do local onde são manipulados produtos
químicos
🞑 Lavar asmãos sempre que retirar asluvas
Equipamento de Protecção Individual
39
 Protecçãofacial /ocular
 Deve estar disponível para
trabalhem locais onde
todo
s
haja
os funcionários
que
manuseamento ou
armazenamento de substâncias químicas
 T
odos os visitantes desses locais também deverão utiliza
proteção facial/ocular
 O uso é obrigatório em actividades onde existir
probabilidade de salpicos de produtos químicos
Equipamento de Protecção Individual
40
 Protecçãofacial /ocular
 Tipos
🞑 Óculos de segurança
🞑 Protector facial
 Características
🞑 Não deve distorcer imagens ou limitar o campo visual
🞑 Devem ser resistentes aos produtos que serão manuseados
🞑 Devem ser confortáveis e de fácil limpeza e conservação
Equipamento de Protecção Individual
41
 Protecçãofacial /ocular
Equipamento de Protecção Individual
42
 Protecçãofacial /ocular
Operação Proteção requerida
Local onde haja razoável probabilidade
de salpicos no rosto
Óculos de segurança
Manuseamentode produtos
químicos corrosivos
Óculos de segurança com vedação
Manuseamentode produtos
químicos perigosos
Óculos de segurança com vedação
Transferência de mais do que um
litro de produtos químicos corrosivos
ou perigosos
Óculos de segurançacom vedação
e protector facial
Equipamento de Protecção Individual
43
 Protecçãorespiratória
 A utilização de EPI para proteção respiratória deve ser
utilizado apenas quando as medidas de protecção colectiva
se encontram em manutenção, não existem, não poderem ser
implementadas ou são insuficientes
 O uso de aparelhos de respiração (assistida ou autónoma)
deve ser esporádico e para operações não rotineiras
Equipamento de Protecção Individual
44
 Protecçãorespiratória
PROTECTOR
MECÂNICO P
ARA
PARTICULAS
SUSPENSAS NO AR
Equipamento de Protecção Individual
45
 Protecçãorespiratória
 Máscaras com filtros
🞑 Manter os equipamentos limpos, não utilizando
materiais abrasivos ou solventes orgânicos
🞑 Guardar osequipamentos de forma a prevenir danose/ou
avarias
Equipamento de Protecção Individual
46
 Protecçãorespiratória
Equipamento de Protecção Individual
47
 Protecçãorespiratória
 Máscaras com filtros
 Deverão ser utilizadas em casos especiais:
🞑 E
macidentes, nas operações de limpeza e salvamento
🞑 E
m operações de limpeza de armazéms de
produtos químicos
🞑 E
m procedimentos onde não seja possível a utilização de
sistemas exaustores
Equipamento de Protecção Individual
48
 Protecçãorespiratória
 Aparelhos de respiração - antesde optar pelo seu uso:
🞑 Diminuir a exposição
🞑 Adoptar medidas de protecção colectiva
🞑 Substituir susbtâncias tóxicas
Equipamento de Protecção Individual
49
 Protecçãorespiratória
Equipamento de Protecção Individual
50
Aspectos importantes no uso de EPR
 Devem ser utilizados apenas equipamentos com Certificado
de Aprovação
 Devem ser adequados à substância que será manuseada
 Devem ser verificados quanto a saturação e isolamento
 Devemser mantidos limpos e em local sem contaminação
 Os filtros após a primeira utilização têm um prazo de
validade que deverá ser respeitado
Equipamento de Protecção Individual
51
 Calçado
 Botas ou outro calçado fechado com sola anti-derrapante
Equipamento de Protecção Individual
52
Protecção auditiva
Capacete de segurança
Equipamento de Protecção Individual
53
- T
empo de adaptação;
- Conforto;
- Qualidade (Certificado de Aprovação);
- Formação.
Equipamento de Protecção Individual
54
EQUIPAMENTO DEPROTECÇÃO INDIVIDUAL
55
EQUIP
AMENTO DE
PROTECÇÃO COLECTIVA
EPC’s
Equipamento de Protecção Colectiva
57
- Balde de areia
- Extintores de incêndio
- Sprinklers
- Luz ultra violeta
- Chuveiro de descontaminação
- Lava-olhos
- Hotte
- Câmara de segurança biológica
Equipamento de Protecção Colectiva
58
 Chuveiro de Descontaminação
Equipamento de Protecção Colectiva
59
 Lava-olhos
Equipamento de Protecção Colectiva
60
 Hottes devemter
➧dimensões adequadas
➧boa tiragem
➧exaustor a funcionar
➧plano de
manutenção
periódica
➧espaço e iluminação
5/31/2011 60
Equipamento de Protecção Colectiva
61
 Câmarasde Segurança Biológica
Utilizadas como barreiras primárias para evitar a fuga de
aerossóis ao meio ambiente.
Micropartículas sólidas ou líquidas, com dimensão aproximada entre 0,1
m e 50 m, que podem permanecer em suspensão por várias horas.
1  = 1/1000 mm
Equipamento de Protecção Colectiva
62
Câmarasde Segurança Biológica
Divididasemclasses, diferempor:
- Área de trabalho;
- Fluxo de ar;
- E
quipamentos de filtração;
Proteger o operador,
o produto e o meio
ambiente.
- Tipos de exaustão.
Equipamento de Protecção Colectiva
63
Câmarasde Segurança Biológica
- Classe I;
- Classe II;
- Classe III.
Equipamento de Protecção Colectiva
Câmarasde Segurança Biológica
Classe I - Características
Protege operador e meio
ambiente
O ar flui através do espaço de
trabalho e atravessa umsistema
de filtros HEP
A que sai para a
condut
a
sistema
que comunica com
o de
exaustão da
instalação
PROTEÇÃO COMPROMETIDA: correntes de ar
Equipamento de Protecção Colectiva
65
Câmarasde Segurança Biológica
Classe II - Características
Protege operador, produto e meio
ambiente
Utilizam fluxo de ar com uma abertura
frontal para o acesso á área de trabalho
e para introdução e remoção de
materiais
Uma cortina de ar
contaminações com
impede
origem
que as
no ar
ambiental acedam à área de trabalho
Equipamento de Protecção Colectiva
66
Classe II
Câmarasde Segurança Biológica
Equipamento de Protecção Colectiva
67
Câmarasde Segurança Biológica
Classe III - Características
- T
otalmente hermética;
- Ventilação própria;
-Feita em aço inoxidável,
com vidros blindados;
operador, produto e
- Máxima proteção do
meio
ambiente;
- Agentes de risco biológico
da Classe 4.
EQUIPAMENTO DEPROTECÇÃO COLECTIVA
68
Equipamento de Protecção Colectiva
69
Extintorese Mantas Corta-Fogo
INSTALAÇÕES
LABORATORIAIS
Barreiras de Contenção Secundária
Contenção Secundária
71
 Lay-out - separação da área de risco do acesso público;
 Sistema de ventilação especializado;
 Criação de áreas de acesso controlado;
 Área para armazenamento temporário e
descontaminação de resíduos(autoclave);
 Pios para lavagem de mãos;
Contenção Secundária
72
 R
otinas de Conservação da Infra-estrutura;
 Rotinas de Emergência / Acidente;
 Rotinas de Manutenção / Reparação de Equipamentos;
 Utilização de Equipamentos;
 Técnicas / Protocolos Gerais;
 Informações de Segurança.
Instalações Laboratoriais
73
Instalações Laboratoriais
74
Requisitos genéricos:
➧paredes lisas, facilmente laváveis, semfissuras ou reentrâncias
➧pavimento liso, homogéneo, facilmente lavável e resistente
aos ácidos
➧iluminação e ventilação adequadas
➧espaçosseparados para osensaiose trabalhos de tratamento de
informação, adequados a cada função
Instalações Laboratoriais
75
Requisitos genéricos:
O Laboratório DEVE dispor de local seguro
adequado para a armazenagem e conservação
de produtos tóxicos e perigosos.
A arrumação e acessibilidade dos DEVE permitir fácil
identificação por famílias de produtos, tendo em conta eventuais
incompatibilidades e evitando-se eventuais contaminações.
Instalações Laboratoriais
76
Requisitos genéricos:
O espaço de trabalho nas bancadas
DEVE permitir a realização dos ensaios
sem sobreposição de trabalhos, de modo
a evitar eventuais misturas e permitir
solucionar derrames involuntários em
segurança.
Instalações Laboratoriais
77
 Laboratórios de Microbiologia
Instalações Laboratoriais
78
 Laboratórios de Microbiologia
O design das instalações DEVE cumprir osrequisitos
de segurança Salmonella
Os requisitos dependem do tipo de microrganismo
a pesquisar
E.coli
Classificação dos microrganismos em 4 categorias de
risco
Ébola
Instalações classificadas em 4 níveis de protecção
Instalações Laboratoriais
79
 Laboratórios de Microbiologia
Legislação nacional aplicável
Decreto Lei nº 84/97 de 16 de Abril
Estabelece prescrições mínimas de protecção da segurança e da saúde dos
trabalhadores contra os riscos da exposição a agentes biológicos durante o
trabalho.
Portaria nº 405/98 de 11 de Julho
Aprova a lista dos agentes biológicos classificados nosgrupos 2, 3 e 4.
Portaria nº 1036/98 de 15 de Dezembro
Procede à revisão da lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3
e 4, que consta do diploma anterior, de modo a adoptar as alterações técnicas
referentes a novos agentes biológicos da Directiva nº 97/59/CE, de 7 de
Outubro de 1997.
Instalações Laboratoriais
80
 Laboratórios de Microbiologia
Decreto-Lei nº 84/97 de 16 deAbril
Agentes biológicos os microrganismos, incluindo os geneticamente
modificados, as culturas de células e os endoparasitas humanos
susceptíveis de provocar infecções, alergias ou intoxicações.
Microrganismo qualquer entidade microbiológica, celular ou não
celular, dotada de capacidade de reprodução ou de
transferência do material genético.
Instalações Laboratoriais
81
Decreto-Lei nº 84/97 de 16 deAbril
 Laboratórios de Microbiologia
Classificação dosagentesbiológicos
Agente biológico do grupo 1 o agente biológico cuja probabilidade
de causar doenças no ser humano é baixa.
Agente biológico do grupo 2 o agente biológico que pode causar
doenças no ser humano e constituir um perigo para os trabalhadores,
sendo escassa a probabilidade de se propagar na colectividade e
para o qual existem, em regra, meios eficazes de profilaxia ou
tratamento.
Instalações Laboratoriais
82
Decreto-Lei nº 84/97 de 16 deAbril
 Laboratórios de Microbiologia
Classificação dosagentesbiológicos
Agente biológico do grupo 3 o agente biológico que pode causar
doenças graves no ser humano e constituir um risco grave para os
trabalhadores, sendo susceptível de se propagar na colectividade,
mesmo que existam meios eficazes de profilaxia ou de tratamento.
Ex: Brucella, E
. coli (estirpes toxinogénicas), Micobacterium bovis
,
Agente da BSE.
Instalações Laboratoriais
83
Decreto-Lei nº 84/97 de 16 deAbril
 Laboratórios de Microbiologia
Classificação dosagentesbiológicos
Agente biológico do grupo 4 o agente biológico que causa doenças
graves no ser humano e constituir umrisco grave para os trabalhadores,
sendo susceptível de apresentar um elevado nível de propagação na
colectividade e para o qual não existem, em regra, meios eficazes de
profilaxia ou de tratamento.
Ex: Viroses:Ébola, Morbillivírus equino
Instalações Laboratoriais
84
“
Planeamento das Instalações e “Lay-out”
Planear o laboratório de acordo com o princípio da marcha em
frente”
Executar os procedimentos de forma sequencial, usando precauções
para assegurar a integridade das amostras e dos ensaios (ex. uso de
contentores fechados)
Segregar as actividades em termos de tempo e espaço
Evitar condiçõesambientais extremas de temperatura, pó, humidade,
vapor, ruído, vibração, etc.
Instalações Laboratoriais
Construção das Instalações
As paredes, tectos e chão devem ser lisos, fáceis de limpar,
resistentes aos detergentes e desinfectantes utilizados em laboratório
Asjunçõesentre chãoe paredes devemsercôncavas
O chão deve ser anti-derrapante
A menos que sejam hermeticamente fechadas, as condutas de fluidos
não devem atravessar oslocais emaltura
As janelas e as portas devem poder ser fechadas de forma
hermética nas zonas de ensaio, afim de minimizar todas as correntes
de ar, de outra forma a sua concepção deve permitir evitar os
depósitos de pó e de facilitar a sua limpeza
Instalações Laboratoriais
86
Outros Requisitos
Iluminação adequada e embutida no tecto
Bancadas e mobiliário do
laboratório impermeável, fácil
de limpar e desinfectar
de material liso
O mobiliário de laboratório deve ser construído para facilitar a
limpeza (por exemplo móveis que se possam movimentar com
facilidade)
Apenas ter no laboratório o mobiliário e documentação
estritamente necessário para as actividades relacionadas com os
ensaios. Devem estar à disposição, móveis fechados para guardar
documentosdurante a manipulação de amostras, meiosde cultura,
reagentes, etc.
Instalações Laboratoriais
87
Outros Requisitos
Existência de lava-mãos em cada sala de ensaio e se necessário nas
áreas gerais, preferencialmente junto às portas e de accionamento
não manual
Existência de autoclave para descontaminação de
material contaminado ou sistema de
recolha de lixos para incineração
Disponibilidade de sistemas de segurança contra
incêndios, chuveiros de emergência; lava-olhos
e protecção individual adequada (bata, touca, etc.)
Existência de material de primeiros socorros
Instalações Laboratoriais
88
Despacho nº4/70 de 2 Julho
Define os requisitos a que devem obedecer instalações de farmácias, postos e
ambulâncias de medicamentos. A)2. Laboratório
Critérios Gerais para o funcionamento dos Laboratórios abrangidos pelo
Dec. Lei 241/90 na área da Sanidade Animal e Saúde Pública Veterinária
(MADRP e LNIV)
3. R
equisitos de funcionamento dos laboratórios 3.3 Instalações e equipamento
Instalações Laboratoriais
89
Dec. Lei 217/99 de 15 Junho
Estabelece o regime jurídico no que concerne a licenciamento de laboratórios de
análises clínicas: Capítulo III Instalações e Equipamento
Dec. Lei 543/99 de 11 de Dezembro
Altera o Dec. Lei 217/99 de 15 Junho no que concerne a licenciamento de laboratórios
de análises clínicas: Capítulo IV Instalações e Equipamento
Despacho 8835/2001 de 27 de Abril
Institui o Manual de Boas Práticas Laboratoriais no âmbito do licenciamento de
laboratórios de análises clínicas: II.2 Instalações
SE
GURANÇA E
M LABOR
ATÓR
IOS
"A melhor maneira de ficar em segurança é
nunca se sentir seguro.” Benjamin Franklin

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  • 2. R egras Gerais de Conduta e Boas Práticas Laboratoriais Barreiras de Contenção SEGURANÇA EMLABORATÓRIOS 2
  • 3. Segurança em Laboratórios 3  Introdução 🞑 Um Laboratório é um local de trabalho que envolve risco potencial. 🞑 A segurança num laboratório é prioritária relativamente a tudo o resto.
  • 4. Segurança em Laboratórios 4  Introdução 🞑 A segurança de um Laboratório depende da actuação de cada um, sendo cada um responsável pela sua segurança e pela segurança de toda a equipa. 🞑 O risco de acidentes é maior quando nos “acostumamos” a conviver com o perigo e passamos a ignorá-lo.
  • 6. 6 Segurança em Laboratórios O Laboratório deverá: possuir disposições e meios de segurança adequados à actividade e produtos manuseados nomearumresponsável pela segurança Análise da recepção, manipulação, armazenagem e eliminação de amostras, reagentes, produtos do ensaio e/ou calibração ou equipamentos e estabelecimento de medidas convenientes
  • 7. 7 Segurança em Laboratórios Exemplos de medidas de segurança de prevenção e actuação em caso de Procedimentos acidente  Formação em prevenção e actuação em caso de acidente R ealização periódica de exercícios ou simulacros de acidentes  Divulgação telefones emergência  Dispositivos de alarme e segurança (detectores fumo, incêndio, alarmes...)  Instalações com adequada distribuição de espaços
  • 8. 8 Segurança em Laboratórios Exemplos de medidas de segurança  Saídas de emergência individuais de protecção (ex: óculos, batas, luvas, Meios máscaras) Equipamentos de segurança (ex: câmaras de fluxo, extractores, meios de esterilização)  Meios de combate a incêndios (ex: extintores, mantas) Meios de socorros a acidentados (ex: chuveiros, lava-olhos, antídotos, estojos de primeiros socorros)
  • 9. Segurança em Laboratórios 9  Laboratório local de trabalho potencialmente perigoso onde os trabalhadores devem conhecer: 🞑 perigos a que se encontram expostos: temperatura, radiação, agentes biológicos, substâncias tóxicas, corrosivas, irritantes, inflamáveis, explosivas, etc
  • 10. Segurança em Laboratórios 10  Laboratório Local de trabalho potencialmente perigoso onde os trabalhadores devem conhecer e cumprir: 🞑 regras e procedimentos de segurança 🞑 procedimentos emcaso de emergência 🞑 saídas e caminhos de evacuação em caso de acidente 🞑 localização de extintores, pios, caixas de primeiros socorros, lava-olhos, etc
  • 11. Segurança em Laboratórios 11  Acidentes comuns 🞑 Intoxicações 🞑 Queimaduras térmicas 🞑 Queimadurasquímicas (contacto e/ou inalação) 🞑 Choques eléctricos 🞑 Incêndios 🞑 Explosões 🞑 Contaminações por agentes químicos e/ou biológicos
  • 12. Segurança em Laboratórios 12  Acidentes comuns 🞑 Ferimentos 🞑 Cortes com material de vidro danificado 🞑 Derrame de produtos químicos 🞑 Inalação de gases e vapores tóxicos/irritantes 🞑 Lesões oculares (vapores) 🞑 Interação com radiações
  • 14. R egras Gerais de Conduta e BPL 14  Preconizamumconjuntode normas e procedimentos de segurança que contribuem para minimizar os acidentes emlaboratório. 🞑 Conhecer bem o espaço laboratorial:  Localização de Saídas de Emergência, EPC’, EPI’s, caixa de primeiros socorros, telefones de emergência 🞑 Evitar trabalhar sozinho, nomeadamente em situações que envolvam técnicas analíticas potencialmente perigosas 🞑 Comunicar sempre que se realizem experiências com reações particularmente perigosas
  • 15. R egras Gerais de Conduta e BPL 15 🞑 Lavar as mãos periodicamente, com água e sabão, e no início e final do trabalho laboratorial 🞑 Trabalhar com calma, seriedade, sentido de responsabilidade e atenção 🞑 Organizar o protocolo de ensaio antes de dar início à execução das tarefas 🞑 Manter sempre a bancada de trabalho limpa e arrumada, apenas com o material necessário para as tarefas a realizar
  • 16. R egras Gerais de Conduta e BPL 16 🞑 Manter os corredores e passagens permanentemente desobstruídos 🞑 Perantequalquer derrame, interromper imediatamente o trabalho e proceder a limpeza, com o material adequado 🞑 Leratentamente osrótulos dosprodutos químicos,antesda suautilização, cumprindo escrupulosamente as regras estipuladas 🞑 Usar sempre a Hotte para trabalhos que envolvam a utilização ou formação de gases, vapores ou poeiras nocivas
  • 17. R egras Gerais de Conduta e BPL 17  Material de Vidro 🞑 Manter o material em perfeitas condições de utilização e segurança para o utilizador 🞑 Descartar adequadamente material de vidro partido
  • 18. R egras Gerais de Conduta e BPL 18  Usar vestuário e calçado apropriados
  • 19. R egras Gerais de Conduta e BPL 19 Descartar apropriadamente o material utilizado e resíduos produzidos de acordo com a classificação (Grupo I, II, III ou IV). Ao transportar materiais líquidos ou semilíquidos, acondicioná-los em recipiente fechado.
  • 20. R egras Gerais de Conduta e BPL 20 NÃO comer, NÃO beber no laboratório NÃO fumar no laboratório NÃO correr no laboratório e corredores de acesso Não provar, cheirar ou tocar em produtos químicos
  • 21. R egras Gerais de Conduta e BPL 21 Prender cabelo comprido e não usar anéis Tratar TODASas substâncias desconhecidas como sefossem perigosas Não executar trabalho laboratorial em simultâneo com tarefas de limpeza e manutenção do laboratório
  • 22. R egras Gerais de Conduta e BPL 22 Proibido pipetar com a boca, usarSEMPREpropipetas ou pipetadores automáticos
  • 23. R egras Gerais de Conduta e BPL 23 NUNCA deixar recipientes de reagentes nos bordos das bancadas NUNCA manusear substâncias perigosas sentado NÃO reutilizar luvasde exame NÃO atender o telefone ou abrir portas com luvas Não utilizar “T” nas tomadas eléctricas
  • 24. R egras Gerais de Conduta e BPL 24 E mergência Acidente Informar todos: [Os Acidentes [As Lesões [Os Fogos [Os Derrames Incidente Acção Mesmo aqueles aparentemente pequenos e sem importância!!!
  • 25. R egras Gerais de Conduta e BPL 25 Antes de “deixar” o Laboratório:  Desligar o gás  Desligar a água  Desligar os equipamentos eléctricos  Arrumar a bancada  Guardar os reagentes  Lavar as mãos
  • 26. R egras Gerais de Conduta e BPL 26 Lei de “Murphy”
  • 28. Barreiras de Contenção 28 Barreiras de contenção primária - Equipamentos de proteção individual (EPI) - E quipamentos de proteção coletiva (EPC) Barreiras de contenção secundária - Desenho e estrutura física dos laboratórios
  • 29. Equipamento de Protecção 29 Todo tipo de equipamento que se coloca entre o pesquisador e seu material de pesquisa, com a finalidade de protegê-lo contra possíveis riscos biológicos, químicos e físicos. 🞑 Disponíveis e operacionais nos locais de utilização 🞑 Cada trabalhador deve certificar- EPI’s se que conhece a sua localização E PC’s e que os sabe manusear
  • 31. Equipamento de Protecção Individual 31  Batas / Aventais / Roupa de protecção AVE NTAISPVC BATAS AVENTAISKEVLAR
  • 32. Equipamento de Protecção Individual 32  Batas / Aventais / Roupa de protecção  P ara manusear substâncias químicas 🞑 Material: algodão grosso  queima mais devagar, reage com ácidos e bases 🞑 Modelo:  mangas compridas com fecho frontal em velcro; comprimento até os joelhos, sembolsos ou “detalhes soltos” 🞑 Deve ser usado sempre fechado
  • 33. Equipamento de Protecção Individual 33  Batas / Aventais / Roupa de protecção  Laboratórios biológicos 🞑 Descartáveis :nãoprotegem contra substânciasquímicas; sãoaltamente inflamáveis; devemserusadosumaúnica vez 🞑 Fecho atrás  Usar apenas no laboratório
  • 34. Equipamento de Protecção Individual 34  Luvas  Protegem contra o risco de cortes, queimaduras e exposição a agentes apropriada tóxicos  R equer uma seleção tendo emconta o risco  Considerar: desempenho, preço e conforto do utilizador
  • 35. Equipamento de Protecção Individual  Luvas 35 ÁLCOOL POLIVINÍLICO (PVA) POLICLORETO DE VINILO (PVC) NEOPRENE LATEX LUVAS DE MALHA DE AÇO LUVA DEKEVLAR
  • 36. Equipamento de Protecção Individual 36  Luvas  A eficiência das luvas é medida através de 3 parâmetros: 🞑 Degradação: mudança em alguma das características físicas da luva 🞑 Permeabilidade: velocidade com que um produto químico permeia através da luva 🞑 Tempo de resistência: tempo decorrido entre o contacto inicial com o lado externo da luva e a ocorrência do produto químico no seu interior
  • 37. Equipamento de Protecção Individual 37  Luvas  Material 🞑 Nenhum material protege contra todos os produtos químicos 🞑 Luvas de latex descartáveis são permeáveis a praticamente todos os produtosquímicos 🞑 P ara contacto intermitente com produtos químicos  luvasdescartáveis de nitrilo
  • 38. Equipamento de Protecção Individual 38  Luvas  Conservação e manutenção 🞑 Devem ser inspecionadas antes e depois do uso quanto a sinais de deterioração, pequenos orifícios, descoloração, ressecamento, etc 🞑 Luvas descartáveis não devem ser limpas ou reutilizadas 🞑 As luvas não descartáveis devem ser lavadas, secas e guardadas afastadas do local onde são manipulados produtos químicos 🞑 Lavar asmãos sempre que retirar asluvas
  • 39. Equipamento de Protecção Individual 39  Protecçãofacial /ocular  Deve estar disponível para trabalhem locais onde todo s haja os funcionários que manuseamento ou armazenamento de substâncias químicas  T odos os visitantes desses locais também deverão utiliza proteção facial/ocular  O uso é obrigatório em actividades onde existir probabilidade de salpicos de produtos químicos
  • 40. Equipamento de Protecção Individual 40  Protecçãofacial /ocular  Tipos 🞑 Óculos de segurança 🞑 Protector facial  Características 🞑 Não deve distorcer imagens ou limitar o campo visual 🞑 Devem ser resistentes aos produtos que serão manuseados 🞑 Devem ser confortáveis e de fácil limpeza e conservação
  • 41. Equipamento de Protecção Individual 41  Protecçãofacial /ocular
  • 42. Equipamento de Protecção Individual 42  Protecçãofacial /ocular Operação Proteção requerida Local onde haja razoável probabilidade de salpicos no rosto Óculos de segurança Manuseamentode produtos químicos corrosivos Óculos de segurança com vedação Manuseamentode produtos químicos perigosos Óculos de segurança com vedação Transferência de mais do que um litro de produtos químicos corrosivos ou perigosos Óculos de segurançacom vedação e protector facial
  • 43. Equipamento de Protecção Individual 43  Protecçãorespiratória  A utilização de EPI para proteção respiratória deve ser utilizado apenas quando as medidas de protecção colectiva se encontram em manutenção, não existem, não poderem ser implementadas ou são insuficientes  O uso de aparelhos de respiração (assistida ou autónoma) deve ser esporádico e para operações não rotineiras
  • 44. Equipamento de Protecção Individual 44  Protecçãorespiratória PROTECTOR MECÂNICO P ARA PARTICULAS SUSPENSAS NO AR
  • 45. Equipamento de Protecção Individual 45  Protecçãorespiratória  Máscaras com filtros 🞑 Manter os equipamentos limpos, não utilizando materiais abrasivos ou solventes orgânicos 🞑 Guardar osequipamentos de forma a prevenir danose/ou avarias
  • 46. Equipamento de Protecção Individual 46  Protecçãorespiratória
  • 47. Equipamento de Protecção Individual 47  Protecçãorespiratória  Máscaras com filtros  Deverão ser utilizadas em casos especiais: 🞑 E macidentes, nas operações de limpeza e salvamento 🞑 E m operações de limpeza de armazéms de produtos químicos 🞑 E m procedimentos onde não seja possível a utilização de sistemas exaustores
  • 48. Equipamento de Protecção Individual 48  Protecçãorespiratória  Aparelhos de respiração - antesde optar pelo seu uso: 🞑 Diminuir a exposição 🞑 Adoptar medidas de protecção colectiva 🞑 Substituir susbtâncias tóxicas
  • 49. Equipamento de Protecção Individual 49  Protecçãorespiratória
  • 50. Equipamento de Protecção Individual 50 Aspectos importantes no uso de EPR  Devem ser utilizados apenas equipamentos com Certificado de Aprovação  Devem ser adequados à substância que será manuseada  Devem ser verificados quanto a saturação e isolamento  Devemser mantidos limpos e em local sem contaminação  Os filtros após a primeira utilização têm um prazo de validade que deverá ser respeitado
  • 51. Equipamento de Protecção Individual 51  Calçado  Botas ou outro calçado fechado com sola anti-derrapante
  • 52. Equipamento de Protecção Individual 52 Protecção auditiva Capacete de segurança
  • 53. Equipamento de Protecção Individual 53 - T empo de adaptação; - Conforto; - Qualidade (Certificado de Aprovação); - Formação.
  • 54. Equipamento de Protecção Individual 54
  • 57. Equipamento de Protecção Colectiva 57 - Balde de areia - Extintores de incêndio - Sprinklers - Luz ultra violeta - Chuveiro de descontaminação - Lava-olhos - Hotte - Câmara de segurança biológica
  • 58. Equipamento de Protecção Colectiva 58  Chuveiro de Descontaminação
  • 59. Equipamento de Protecção Colectiva 59  Lava-olhos
  • 60. Equipamento de Protecção Colectiva 60  Hottes devemter ➧dimensões adequadas ➧boa tiragem ➧exaustor a funcionar ➧plano de manutenção periódica ➧espaço e iluminação 5/31/2011 60
  • 61. Equipamento de Protecção Colectiva 61  Câmarasde Segurança Biológica Utilizadas como barreiras primárias para evitar a fuga de aerossóis ao meio ambiente. Micropartículas sólidas ou líquidas, com dimensão aproximada entre 0,1 m e 50 m, que podem permanecer em suspensão por várias horas. 1  = 1/1000 mm
  • 62. Equipamento de Protecção Colectiva 62 Câmarasde Segurança Biológica Divididasemclasses, diferempor: - Área de trabalho; - Fluxo de ar; - E quipamentos de filtração; Proteger o operador, o produto e o meio ambiente. - Tipos de exaustão.
  • 63. Equipamento de Protecção Colectiva 63 Câmarasde Segurança Biológica - Classe I; - Classe II; - Classe III.
  • 64. Equipamento de Protecção Colectiva Câmarasde Segurança Biológica Classe I - Características Protege operador e meio ambiente O ar flui através do espaço de trabalho e atravessa umsistema de filtros HEP A que sai para a condut a sistema que comunica com o de exaustão da instalação PROTEÇÃO COMPROMETIDA: correntes de ar
  • 65. Equipamento de Protecção Colectiva 65 Câmarasde Segurança Biológica Classe II - Características Protege operador, produto e meio ambiente Utilizam fluxo de ar com uma abertura frontal para o acesso á área de trabalho e para introdução e remoção de materiais Uma cortina de ar contaminações com impede origem que as no ar ambiental acedam à área de trabalho
  • 66. Equipamento de Protecção Colectiva 66 Classe II Câmarasde Segurança Biológica
  • 67. Equipamento de Protecção Colectiva 67 Câmarasde Segurança Biológica Classe III - Características - T otalmente hermética; - Ventilação própria; -Feita em aço inoxidável, com vidros blindados; operador, produto e - Máxima proteção do meio ambiente; - Agentes de risco biológico da Classe 4.
  • 69. Equipamento de Protecção Colectiva 69 Extintorese Mantas Corta-Fogo
  • 71. Contenção Secundária 71  Lay-out - separação da área de risco do acesso público;  Sistema de ventilação especializado;  Criação de áreas de acesso controlado;  Área para armazenamento temporário e descontaminação de resíduos(autoclave);  Pios para lavagem de mãos;
  • 72. Contenção Secundária 72  R otinas de Conservação da Infra-estrutura;  Rotinas de Emergência / Acidente;  Rotinas de Manutenção / Reparação de Equipamentos;  Utilização de Equipamentos;  Técnicas / Protocolos Gerais;  Informações de Segurança.
  • 74. Instalações Laboratoriais 74 Requisitos genéricos: ➧paredes lisas, facilmente laváveis, semfissuras ou reentrâncias ➧pavimento liso, homogéneo, facilmente lavável e resistente aos ácidos ➧iluminação e ventilação adequadas ➧espaçosseparados para osensaiose trabalhos de tratamento de informação, adequados a cada função
  • 75. Instalações Laboratoriais 75 Requisitos genéricos: O Laboratório DEVE dispor de local seguro adequado para a armazenagem e conservação de produtos tóxicos e perigosos. A arrumação e acessibilidade dos DEVE permitir fácil identificação por famílias de produtos, tendo em conta eventuais incompatibilidades e evitando-se eventuais contaminações.
  • 76. Instalações Laboratoriais 76 Requisitos genéricos: O espaço de trabalho nas bancadas DEVE permitir a realização dos ensaios sem sobreposição de trabalhos, de modo a evitar eventuais misturas e permitir solucionar derrames involuntários em segurança.
  • 78. Instalações Laboratoriais 78  Laboratórios de Microbiologia O design das instalações DEVE cumprir osrequisitos de segurança Salmonella Os requisitos dependem do tipo de microrganismo a pesquisar E.coli Classificação dos microrganismos em 4 categorias de risco Ébola Instalações classificadas em 4 níveis de protecção
  • 79. Instalações Laboratoriais 79  Laboratórios de Microbiologia Legislação nacional aplicável Decreto Lei nº 84/97 de 16 de Abril Estabelece prescrições mínimas de protecção da segurança e da saúde dos trabalhadores contra os riscos da exposição a agentes biológicos durante o trabalho. Portaria nº 405/98 de 11 de Julho Aprova a lista dos agentes biológicos classificados nosgrupos 2, 3 e 4. Portaria nº 1036/98 de 15 de Dezembro Procede à revisão da lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2, 3 e 4, que consta do diploma anterior, de modo a adoptar as alterações técnicas referentes a novos agentes biológicos da Directiva nº 97/59/CE, de 7 de Outubro de 1997.
  • 80. Instalações Laboratoriais 80  Laboratórios de Microbiologia Decreto-Lei nº 84/97 de 16 deAbril Agentes biológicos os microrganismos, incluindo os geneticamente modificados, as culturas de células e os endoparasitas humanos susceptíveis de provocar infecções, alergias ou intoxicações. Microrganismo qualquer entidade microbiológica, celular ou não celular, dotada de capacidade de reprodução ou de transferência do material genético.
  • 81. Instalações Laboratoriais 81 Decreto-Lei nº 84/97 de 16 deAbril  Laboratórios de Microbiologia Classificação dosagentesbiológicos Agente biológico do grupo 1 o agente biológico cuja probabilidade de causar doenças no ser humano é baixa. Agente biológico do grupo 2 o agente biológico que pode causar doenças no ser humano e constituir um perigo para os trabalhadores, sendo escassa a probabilidade de se propagar na colectividade e para o qual existem, em regra, meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
  • 82. Instalações Laboratoriais 82 Decreto-Lei nº 84/97 de 16 deAbril  Laboratórios de Microbiologia Classificação dosagentesbiológicos Agente biológico do grupo 3 o agente biológico que pode causar doenças graves no ser humano e constituir um risco grave para os trabalhadores, sendo susceptível de se propagar na colectividade, mesmo que existam meios eficazes de profilaxia ou de tratamento. Ex: Brucella, E . coli (estirpes toxinogénicas), Micobacterium bovis , Agente da BSE.
  • 83. Instalações Laboratoriais 83 Decreto-Lei nº 84/97 de 16 deAbril  Laboratórios de Microbiologia Classificação dosagentesbiológicos Agente biológico do grupo 4 o agente biológico que causa doenças graves no ser humano e constituir umrisco grave para os trabalhadores, sendo susceptível de apresentar um elevado nível de propagação na colectividade e para o qual não existem, em regra, meios eficazes de profilaxia ou de tratamento. Ex: Viroses:Ébola, Morbillivírus equino
  • 84. Instalações Laboratoriais 84 “ Planeamento das Instalações e “Lay-out” Planear o laboratório de acordo com o princípio da marcha em frente” Executar os procedimentos de forma sequencial, usando precauções para assegurar a integridade das amostras e dos ensaios (ex. uso de contentores fechados) Segregar as actividades em termos de tempo e espaço Evitar condiçõesambientais extremas de temperatura, pó, humidade, vapor, ruído, vibração, etc.
  • 85. Instalações Laboratoriais Construção das Instalações As paredes, tectos e chão devem ser lisos, fáceis de limpar, resistentes aos detergentes e desinfectantes utilizados em laboratório Asjunçõesentre chãoe paredes devemsercôncavas O chão deve ser anti-derrapante A menos que sejam hermeticamente fechadas, as condutas de fluidos não devem atravessar oslocais emaltura As janelas e as portas devem poder ser fechadas de forma hermética nas zonas de ensaio, afim de minimizar todas as correntes de ar, de outra forma a sua concepção deve permitir evitar os depósitos de pó e de facilitar a sua limpeza
  • 86. Instalações Laboratoriais 86 Outros Requisitos Iluminação adequada e embutida no tecto Bancadas e mobiliário do laboratório impermeável, fácil de limpar e desinfectar de material liso O mobiliário de laboratório deve ser construído para facilitar a limpeza (por exemplo móveis que se possam movimentar com facilidade) Apenas ter no laboratório o mobiliário e documentação estritamente necessário para as actividades relacionadas com os ensaios. Devem estar à disposição, móveis fechados para guardar documentosdurante a manipulação de amostras, meiosde cultura, reagentes, etc.
  • 87. Instalações Laboratoriais 87 Outros Requisitos Existência de lava-mãos em cada sala de ensaio e se necessário nas áreas gerais, preferencialmente junto às portas e de accionamento não manual Existência de autoclave para descontaminação de material contaminado ou sistema de recolha de lixos para incineração Disponibilidade de sistemas de segurança contra incêndios, chuveiros de emergência; lava-olhos e protecção individual adequada (bata, touca, etc.) Existência de material de primeiros socorros
  • 88. Instalações Laboratoriais 88 Despacho nº4/70 de 2 Julho Define os requisitos a que devem obedecer instalações de farmácias, postos e ambulâncias de medicamentos. A)2. Laboratório Critérios Gerais para o funcionamento dos Laboratórios abrangidos pelo Dec. Lei 241/90 na área da Sanidade Animal e Saúde Pública Veterinária (MADRP e LNIV) 3. R equisitos de funcionamento dos laboratórios 3.3 Instalações e equipamento
  • 89. Instalações Laboratoriais 89 Dec. Lei 217/99 de 15 Junho Estabelece o regime jurídico no que concerne a licenciamento de laboratórios de análises clínicas: Capítulo III Instalações e Equipamento Dec. Lei 543/99 de 11 de Dezembro Altera o Dec. Lei 217/99 de 15 Junho no que concerne a licenciamento de laboratórios de análises clínicas: Capítulo IV Instalações e Equipamento Despacho 8835/2001 de 27 de Abril Institui o Manual de Boas Práticas Laboratoriais no âmbito do licenciamento de laboratórios de análises clínicas: II.2 Instalações
  • 90. SE GURANÇA E M LABOR ATÓR IOS "A melhor maneira de ficar em segurança é nunca se sentir seguro.” Benjamin Franklin