O documento discute a importância da participação do pai no processo de amamentação. Aborda tópicos como os benefícios da amamentação para o bebê e a mãe, a técnica correta de amamentar, práticas não recomendadas e possíveis complicações. Defende que os pais devem se informar sobre esse assunto para apoiarem a esposa e cuidarem também dos filhos desde a amamentação.
O documento discute os benefícios da amamentação, incluindo os nutricionais para o bebê e a proteção imunológica, e as vantagens para a mãe, como uma recuperação mais rápida após o parto. Também aborda formas corretas e erros comuns na amamentação, como dar o peito toda vez que o bebê chorar, e responde perguntas frequentes sobre o tema.
Este documento fornece orientações sobre atividades físicas, ganho de peso, viagens e uso de medicamentos durante a gravidez. Recomenda atividades físicas leves como caminhada e ioga por no máximo 30 minutos 3-5 vezes por semana, ganho de peso entre 7-12kg, consultar médico antes de viagens longas, e evitar automedicação ou uso de drogas sem prescrição médica.
O documento discute o pré-natal, o recém-nascido e a amamentação. Ele explica a importância do pré-natal para a saúde da mãe e do bebê, as consultas e exames realizados durante a gravidez. Também aborda os cuidados com o recém-nascido, como alimentação, higiene e a importância da amamentação para o bebê e a mãe.
AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Este guia fornece informações sobre amamentação bem-sucedida em 6 seções. Ele explica porque amamentar é importante, desmistifica mitos sobre preparação para amamentar, e discute questões como quando iniciar a amamentação, dor nos seios, posições para amamentar e mais. O objetivo é orientar mulheres durante o processo de lactação.
Este documento fornece orientações sobre cuidados na gestação, atividades recomendadas e não recomendadas, alimentação, ganho de peso, náuseas, formação de estrias, uso de meias e cintas elásticas, dores nas costas e pés, consultas no terceiro trimestre, sinais que indicam a proximidade do parto, como diferenciar contrações falsas das verdadeiras, cuidados no final da gestação, o que fazer no momento do parto e quando ir à maternidade.
O documento discute as vantagens do aleitamento materno exclusivo até 6 meses e sua continuidade até 2 anos para bebê e mãe. Reforça a importância da amamentação para a saúde, proteção contra doenças, vínculo afetivo e desenvolvimento infantil. Também aborda técnicas corretas de amamentação e mitos comuns sobre a amamentação.
O aleitamento materno, antes um ato natural, tornou-se uma opção. Apesar de aumento da prática, ainda está aquém das recomendações da OMS de amamentação exclusiva até 6 meses e parcial até 1 ano.
O documento discute os benefícios da amamentação, incluindo os nutricionais para o bebê e a proteção imunológica, e as vantagens para a mãe, como uma recuperação mais rápida após o parto. Também aborda formas corretas e erros comuns na amamentação, como dar o peito toda vez que o bebê chorar, e responde perguntas frequentes sobre o tema.
Este documento fornece orientações sobre atividades físicas, ganho de peso, viagens e uso de medicamentos durante a gravidez. Recomenda atividades físicas leves como caminhada e ioga por no máximo 30 minutos 3-5 vezes por semana, ganho de peso entre 7-12kg, consultar médico antes de viagens longas, e evitar automedicação ou uso de drogas sem prescrição médica.
O documento discute o pré-natal, o recém-nascido e a amamentação. Ele explica a importância do pré-natal para a saúde da mãe e do bebê, as consultas e exames realizados durante a gravidez. Também aborda os cuidados com o recém-nascido, como alimentação, higiene e a importância da amamentação para o bebê e a mãe.
AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Este guia fornece informações sobre amamentação bem-sucedida em 6 seções. Ele explica porque amamentar é importante, desmistifica mitos sobre preparação para amamentar, e discute questões como quando iniciar a amamentação, dor nos seios, posições para amamentar e mais. O objetivo é orientar mulheres durante o processo de lactação.
Este documento fornece orientações sobre cuidados na gestação, atividades recomendadas e não recomendadas, alimentação, ganho de peso, náuseas, formação de estrias, uso de meias e cintas elásticas, dores nas costas e pés, consultas no terceiro trimestre, sinais que indicam a proximidade do parto, como diferenciar contrações falsas das verdadeiras, cuidados no final da gestação, o que fazer no momento do parto e quando ir à maternidade.
O documento discute as vantagens do aleitamento materno exclusivo até 6 meses e sua continuidade até 2 anos para bebê e mãe. Reforça a importância da amamentação para a saúde, proteção contra doenças, vínculo afetivo e desenvolvimento infantil. Também aborda técnicas corretas de amamentação e mitos comuns sobre a amamentação.
O aleitamento materno, antes um ato natural, tornou-se uma opção. Apesar de aumento da prática, ainda está aquém das recomendações da OMS de amamentação exclusiva até 6 meses e parcial até 1 ano.
O documento discute aspectos nutricionais importantes durante a gestação, incluindo requerimentos de nutrientes, ganho de peso adequado, dietas recomendadas e amamentação. É enfatizada a importância de uma boa nutrição pré-natal para a saúde da mãe e do bebê.
O documento discute os benefícios do aleitamento materno, incluindo proteção contra infecções e doenças para o bebê, e vantagens para a saúde da mãe. Ele também lista dez passos para o sucesso do aleitamento e descreve como o leite é produzido e como chega ao bebê. Finalmente, aborda possíveis problemas precoces da mama durante a amamentação e formas de prevenção e tratamento.
O documento discute estratégias para manter o aleitamento materno em situações especiais como gemelaridade, malformações orofaciais, prematuridade, distúrbios neurológicos e síndrome de Down. Ele fornece orientações sobre posicionamento, estimulação da sucção e apoio à família para promover o aleitamento materno nestas situações.
O documento discute a proteção da amamentação no Agosto Dourado de 2021, destacando a importância da amamentação para a saúde das crianças e a necessidade de esforços multissetoriais para aumentar as taxas de aleitamento materno exclusivo. Apresenta evidências de que a COVID-19 não é transmitida pelo leite materno e recomenda que a amamentação seja mantida mesmo em caso de infecção, tomando os devidos cuidados.
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute os benefícios da amamentação para a saúde da criança e da mãe, recomendando aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e continuado até pelo menos 2 anos de idade. Também fornece informações sobre a composição do leite materno, técnicas de amamentação e contraindicações.
O documento desmistifica vários mitos sobre a amamentação, destacando seus benefícios para a saúde da mãe e do bebê. A amamentação exclusiva é recomendada nos primeiros 6 meses, sendo o leite materno um alimento completo, protetor e prático. A pega correta e a oferta frequente do peito são essenciais para um aleitamento de sucesso.
A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia disponibiliza a nova versão da sua publicação sobre amamentação que está abrangente com tópicos interessantes:
1. A Glândula Mamária.....................................................................................
2. Benefícios do Aleitamento Materno ......................................
3. O Papel do Obstetra no Incentivo ao Aleitamento Materno...
4. Desafio do Aleitamento Materno entre Adolescentes.............
5. O Papel da Instituição no Incentivo ao Aleitamento Materno.
6. Aleitamento Materno Exclusivo..............................................
7. Técnicas em Aleitamento .....................................................
8. Principais Intercorrências Maternas Locais ...........................
9. Amamentação, Estética e Cirurgia Plástica ...........................
10. Complicações da Amamentação Pós-Mamoplastia ............
11. Intercorrências Maternas Gerais ........................................
12. Principais Intercorrências Neonatais....................................
13. Queixas Comuns das Nutrizes.............................................
14. Práticas Comuns que Prejudicam a Amamentação ............
15. Uso de Medicamentos durante a Lactação .........................
16. Suplementação com Micronutrientes durante a Amamentação
17. Anticoncepção durante o Aleitamento.................................
18. Amamentação e Sexualidade .............................................
19. Inibição da Lactação: Indicações e Esquemas....................
20. O Sistema de Alojamento Conjunto e a Amamentação ......
21. Método Mãe Canguru .......................................................
22. Banco de Leite Humano.......................................................
23. Iniciativa Hospital Amigo da Criança ...................................
24. Legislação e NBCAL. Proteção à Maternidade e à Amamentação no Brasil
25. Evidências Científicas sobre o Sucesso do Aleitamento Materno......................................................................................
26. Leituras Suplementares.......................................................
O documento discute iniciativas para promover o parto seguro no Brasil, como o Pacto Nacional pela Redução das Taxas de Cesárea, o Programa de Humanização no Parto e Nascimento, e a Rede Cegonha. Ele também aborda desafios como a medicalização excessiva do parto e a importância da qualidade do cuidado, segurança do paciente e centralidade da mulher no processo de parto.
Aleitamento Materno na Era Moderna - Vencendo Desafios é coordenado pelo Pediatra Moises Chencinski.
A obra reposiciona e vitaliza a tríade mãe/bebê/família como os grandes e maiores protagonistas pelo aleitamento. Chama a atenção sobre a importante correlação das questões nutricionais com as imunológicas, de acordo com as melhores evidências pediátricas.
A amamentação é ação coletiva, segundo a proposta do presente trabalho e, com isso, há participação de equipe multiprofissional, liderada pelos especialistas em saúde materno-infantil.
O livro, de maneira assertiva, cria condições e conscientiza a representação da amamentação como o verdadeiro fruto da vida.
...
Escrevemos com a Psicóloga Denise Feliciano o capítulo sobre Paternidade & Paternagem.
Quanto mais publicações sobre Aleitamento, melhor!
Parabéns aos autores!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Amamentação e Alimentação Saudável para Crianças Pequenas
Esta cartilha é parte do Programa SENAC de Promoção da Amamentação e Alimentação Saudável, uma das ações do Projeto de Inclusão Social e Desenvolvimento Comunitário.
Uma realização do SENAC SP e Santander Universidades com apoio técnico da IBFAN Brasil.
Conheça o conteúdo!
Nesta aula, a ginecologista Lucila Pires Evangelista resumiu as principais transformações que ocorrem no corpo da mulher na primeira metade da gravidez. Ela explicou que os seios começam a se preparar para a amamentação aumentando de tamanho, e que a pele fica mais hidratada e oleosa, podendo surgir manchas. Os cabelos também crescem mais nesta fase. Os hormônios afetam a visão e o olfato, e causam pequenas dores devido ao crescimento do útero. O ap
Este documento fornece orientações sobre a importância e os benefícios da amamentação, destacando que o leite materno é o alimento ideal para os bebês. Ele também fornece dicas sobre a amamentação, cuidados com os seios e a importância da doação de leite materno.
Esse é o documento traduzido para o português elaborado pela Aliança Mundial para a Ação em Amamentação para celebrarmos a Semana Mundial de Aleitamento desse ano.
Está rico em conteúdo e trás:
Desafios e apoios necessários para a amamentação;
Cuidados pré-natais (Durante a gravidez);
Trabalho de parto e parto/nascimento;
Cuidados pós-natais/Primeiras seis semanas após o nascimento;
Cuidados contínuos;
Circunstâncias especiais e emergências;
Os papéis, a educação e a formação dos protagonistas na cadeia de calor;
Protagonistas dos serviços de saúde;
Protagonistas da comunidade; e
Fortalecendo a cadeia de calor.
Agradecemos a tradução realizada por membros do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Vamos para o #agostodourado
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O documento descreve os direitos das gestantes e recém-nascidos no Brasil, incluindo o direito ao pré-natal gratuito pelo SUS, licença-maternidade de 180 dias, acompanhamento no parto, cuidados pós-parto e vacinação obrigatória de crianças.
O obstetra desempenha um papel crucial no incentivo à amamentação, desde o pré-natal até o pós-parto. Durante o pré-natal, o obstetra deve orientar sobre os benefícios da amamentação e identificar possíveis desafios. No parto, deve incentivar o aleitamento na primeira hora e o alojamento conjunto no pós-parto, permitindo a amamentação sob demanda. O apoio do obstetra é essencial para o sucesso da amamentação.
A amamentação é o domínio da mãe.Quando os pais e parceiros apoiam a amamentação e tem relações responsivas com os seus filhos, há uma melhoria nas práticas de amamentação e nas relações parentais.
Material de 01 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute os benefícios da livre movimentação da mulher durante o trabalho de parto e parto, comparando-a à posição litotômica. A livre movimentação pode melhorar o bem-estar materno e fetal, facilitar o processo de parto e reduzir complicações. Embora existam alguns riscos potenciais associados à livre movimentação, como perda de sangue maior, mais pesquisas são necessárias para avaliá-los.
1) Apoiar a amamentação é importante para garantir o sucesso e continuidade da amamentação, não sendo necessário ser mãe para apoiar; 2) Pais, família, profissionais de saúde e empregadores devem apoiar a mãe que amamenta através de várias ações; 3) Cinco regras de ouro orientam como dar apoio à amamentação de forma sensível às necessidades individuais da mãe.
Este documento fornece orientações sobre os cuidados com recém-nascidos, incluindo a amamentação, testes necessários após o nascimento e sinais de alerta. Também discute o desenvolvimento do bebê e a importância do leite materno.
O documento discute aspectos nutricionais importantes durante a gestação, incluindo requerimentos de nutrientes, ganho de peso adequado, dietas recomendadas e amamentação. É enfatizada a importância de uma boa nutrição pré-natal para a saúde da mãe e do bebê.
O documento discute os benefícios do aleitamento materno, incluindo proteção contra infecções e doenças para o bebê, e vantagens para a saúde da mãe. Ele também lista dez passos para o sucesso do aleitamento e descreve como o leite é produzido e como chega ao bebê. Finalmente, aborda possíveis problemas precoces da mama durante a amamentação e formas de prevenção e tratamento.
O documento discute estratégias para manter o aleitamento materno em situações especiais como gemelaridade, malformações orofaciais, prematuridade, distúrbios neurológicos e síndrome de Down. Ele fornece orientações sobre posicionamento, estimulação da sucção e apoio à família para promover o aleitamento materno nestas situações.
O documento discute a proteção da amamentação no Agosto Dourado de 2021, destacando a importância da amamentação para a saúde das crianças e a necessidade de esforços multissetoriais para aumentar as taxas de aleitamento materno exclusivo. Apresenta evidências de que a COVID-19 não é transmitida pelo leite materno e recomenda que a amamentação seja mantida mesmo em caso de infecção, tomando os devidos cuidados.
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute os benefícios da amamentação para a saúde da criança e da mãe, recomendando aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e continuado até pelo menos 2 anos de idade. Também fornece informações sobre a composição do leite materno, técnicas de amamentação e contraindicações.
O documento desmistifica vários mitos sobre a amamentação, destacando seus benefícios para a saúde da mãe e do bebê. A amamentação exclusiva é recomendada nos primeiros 6 meses, sendo o leite materno um alimento completo, protetor e prático. A pega correta e a oferta frequente do peito são essenciais para um aleitamento de sucesso.
A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia disponibiliza a nova versão da sua publicação sobre amamentação que está abrangente com tópicos interessantes:
1. A Glândula Mamária.....................................................................................
2. Benefícios do Aleitamento Materno ......................................
3. O Papel do Obstetra no Incentivo ao Aleitamento Materno...
4. Desafio do Aleitamento Materno entre Adolescentes.............
5. O Papel da Instituição no Incentivo ao Aleitamento Materno.
6. Aleitamento Materno Exclusivo..............................................
7. Técnicas em Aleitamento .....................................................
8. Principais Intercorrências Maternas Locais ...........................
9. Amamentação, Estética e Cirurgia Plástica ...........................
10. Complicações da Amamentação Pós-Mamoplastia ............
11. Intercorrências Maternas Gerais ........................................
12. Principais Intercorrências Neonatais....................................
13. Queixas Comuns das Nutrizes.............................................
14. Práticas Comuns que Prejudicam a Amamentação ............
15. Uso de Medicamentos durante a Lactação .........................
16. Suplementação com Micronutrientes durante a Amamentação
17. Anticoncepção durante o Aleitamento.................................
18. Amamentação e Sexualidade .............................................
19. Inibição da Lactação: Indicações e Esquemas....................
20. O Sistema de Alojamento Conjunto e a Amamentação ......
21. Método Mãe Canguru .......................................................
22. Banco de Leite Humano.......................................................
23. Iniciativa Hospital Amigo da Criança ...................................
24. Legislação e NBCAL. Proteção à Maternidade e à Amamentação no Brasil
25. Evidências Científicas sobre o Sucesso do Aleitamento Materno......................................................................................
26. Leituras Suplementares.......................................................
O documento discute iniciativas para promover o parto seguro no Brasil, como o Pacto Nacional pela Redução das Taxas de Cesárea, o Programa de Humanização no Parto e Nascimento, e a Rede Cegonha. Ele também aborda desafios como a medicalização excessiva do parto e a importância da qualidade do cuidado, segurança do paciente e centralidade da mulher no processo de parto.
Aleitamento Materno na Era Moderna - Vencendo Desafios é coordenado pelo Pediatra Moises Chencinski.
A obra reposiciona e vitaliza a tríade mãe/bebê/família como os grandes e maiores protagonistas pelo aleitamento. Chama a atenção sobre a importante correlação das questões nutricionais com as imunológicas, de acordo com as melhores evidências pediátricas.
A amamentação é ação coletiva, segundo a proposta do presente trabalho e, com isso, há participação de equipe multiprofissional, liderada pelos especialistas em saúde materno-infantil.
O livro, de maneira assertiva, cria condições e conscientiza a representação da amamentação como o verdadeiro fruto da vida.
...
Escrevemos com a Psicóloga Denise Feliciano o capítulo sobre Paternidade & Paternagem.
Quanto mais publicações sobre Aleitamento, melhor!
Parabéns aos autores!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
Amamentação e Alimentação Saudável para Crianças Pequenas
Esta cartilha é parte do Programa SENAC de Promoção da Amamentação e Alimentação Saudável, uma das ações do Projeto de Inclusão Social e Desenvolvimento Comunitário.
Uma realização do SENAC SP e Santander Universidades com apoio técnico da IBFAN Brasil.
Conheça o conteúdo!
Nesta aula, a ginecologista Lucila Pires Evangelista resumiu as principais transformações que ocorrem no corpo da mulher na primeira metade da gravidez. Ela explicou que os seios começam a se preparar para a amamentação aumentando de tamanho, e que a pele fica mais hidratada e oleosa, podendo surgir manchas. Os cabelos também crescem mais nesta fase. Os hormônios afetam a visão e o olfato, e causam pequenas dores devido ao crescimento do útero. O ap
Este documento fornece orientações sobre a importância e os benefícios da amamentação, destacando que o leite materno é o alimento ideal para os bebês. Ele também fornece dicas sobre a amamentação, cuidados com os seios e a importância da doação de leite materno.
Esse é o documento traduzido para o português elaborado pela Aliança Mundial para a Ação em Amamentação para celebrarmos a Semana Mundial de Aleitamento desse ano.
Está rico em conteúdo e trás:
Desafios e apoios necessários para a amamentação;
Cuidados pré-natais (Durante a gravidez);
Trabalho de parto e parto/nascimento;
Cuidados pós-natais/Primeiras seis semanas após o nascimento;
Cuidados contínuos;
Circunstâncias especiais e emergências;
Os papéis, a educação e a formação dos protagonistas na cadeia de calor;
Protagonistas dos serviços de saúde;
Protagonistas da comunidade; e
Fortalecendo a cadeia de calor.
Agradecemos a tradução realizada por membros do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Vamos para o #agostodourado
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O documento descreve os direitos das gestantes e recém-nascidos no Brasil, incluindo o direito ao pré-natal gratuito pelo SUS, licença-maternidade de 180 dias, acompanhamento no parto, cuidados pós-parto e vacinação obrigatória de crianças.
O obstetra desempenha um papel crucial no incentivo à amamentação, desde o pré-natal até o pós-parto. Durante o pré-natal, o obstetra deve orientar sobre os benefícios da amamentação e identificar possíveis desafios. No parto, deve incentivar o aleitamento na primeira hora e o alojamento conjunto no pós-parto, permitindo a amamentação sob demanda. O apoio do obstetra é essencial para o sucesso da amamentação.
A amamentação é o domínio da mãe.Quando os pais e parceiros apoiam a amamentação e tem relações responsivas com os seus filhos, há uma melhoria nas práticas de amamentação e nas relações parentais.
Material de 01 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute os benefícios da livre movimentação da mulher durante o trabalho de parto e parto, comparando-a à posição litotômica. A livre movimentação pode melhorar o bem-estar materno e fetal, facilitar o processo de parto e reduzir complicações. Embora existam alguns riscos potenciais associados à livre movimentação, como perda de sangue maior, mais pesquisas são necessárias para avaliá-los.
1) Apoiar a amamentação é importante para garantir o sucesso e continuidade da amamentação, não sendo necessário ser mãe para apoiar; 2) Pais, família, profissionais de saúde e empregadores devem apoiar a mãe que amamenta através de várias ações; 3) Cinco regras de ouro orientam como dar apoio à amamentação de forma sensível às necessidades individuais da mãe.
Este documento fornece orientações sobre os cuidados com recém-nascidos, incluindo a amamentação, testes necessários após o nascimento e sinais de alerta. Também discute o desenvolvimento do bebê e a importância do leite materno.
O documento discute os principais aspectos da gravidez, parto, pós-parto e amamentação. Aborda como essas etapas trazem sentimentos contraditórios e como é importante o apoio da rede de apoio da mãe. Também fornece dicas sobre cuidados com o bebê recém-nascido e a importância das consultas pós-parto.
Orgulho de pai: cartilha educativa para a promoção do envolvimento paternoAline Melo de Aguiar
Orgulho de pai: cartilha educativa para a promoção do envolvimento paterno na gravidez.
Fonte: http://www.ee.usp.br/publicacoes/pdf/cart_%20educ_orgulho_pai.pdf em 26 de agosto de 2014
Este documento apresenta informações sobre a gravidez, parto e cuidados com o recém-nascido. Ele fornece respostas às dúvidas frequentes de pais sobre as alterações físicas e comportamentais da gestante durante a gravidez, os tipos de parto e sentimentos vividos pelos pais durante esses períodos. O documento também aborda temas como amamentação, cuidados com o bebê e licença parental. Seu objetivo é promover o envolvimento paterno e esclarecer dúvidas dos pais sobre esses important
O documento discute a importância da amamentação para bebês que requerem cuidados especiais, como prematuros, gêmeos, ou com outras condições de saúde. Ele fornece orientações sobre como estabelecer e manter a amamentação nesses casos, enfatizando o apoio à mãe por meio do contato pele a pele e incentivo constante. O documento também aborda como amamentar bebês com problemas específicos como fenda labial ou icterícia.
O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva para o bebê e a mãe, incluindo proteção contra doenças, vínculo emocional, e facilidade de preparo. Também aborda técnicas de amamentação corretas e os riscos associados ao uso de mamadeiras e chupetas. O material destina-se a orientar profissionais de saúde e mães sobre a importância e prática da amamentação.
O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva para o bebê e a mãe. Ele enfatiza que o leite materno é um alimento completo e fornece proteção contra doenças, e que a amamentação aumenta os laços afetivos entre mãe e bebê. O documento também destaca os riscos associados ao uso de mamadeiras, chupetas e outros substitutos do peito.
Album seriado amamentação (Unicef, Min. Saúde)Dr. Benevenuto
O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva para o bebê e a mãe, incluindo proteção contra doenças, vínculo afetivo, praticidade e economia. Também aborda técnicas de amamentação corretas e os riscos de usar chupetas e mamadeiras nos primeiros meses, além de desmistificar a ideia de "leite fraco".
O documento fornece orientações sobre a promoção do aleitamento materno exclusivo. Ele explica as vantagens do leite materno para o bebê, como proteção contra doenças e alimento completo e balanceado. Também destaca as vantagens para a mãe, como aumento dos laços afetivos com o bebê e método natural de planejamento familiar. O documento orienta sobre a importância da amamentação logo após o nascimento e exclusiva nos primeiros seis meses, desmistificando conceitos como "leite fraco".
O documento fornece orientações sobre a promoção do aleitamento materno. Ele explica as vantagens do leite materno para o bebê, como proteção contra doenças e nutrientes adequados para o desenvolvimento, e para a mãe, como diminuição do risco de câncer e planejamento familiar natural. Também destaca porque não usar mamadeiras ou chupetas e que não existe leite fraco, já que o leite da mãe é sempre o mais adequado para o bebê.
O documento fornece orientações sobre a promoção do aleitamento materno, destacando: 1) Os benefícios do leite materno para o bebê, como ser um alimento completo e proteger contra doenças; 2) As vantagens da amamentação para a mãe, pai e família, como aumentar laços afetivos e ser um método natural de planejamento familiar; 3) Por que não usar outros alimentos ou bicos, pois podem contaminar o leite e atrapalhar a amamentação.
O documento discute os benefícios da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade, incluindo o fornecimento de todos os nutrientes necessários para o bebê, proteção contra doenças e estímulo ao desenvolvimento. Também aborda mitos e verdades sobre a amamentação e a importância de consultas de apoio para garantir o sucesso do aleitamento materno.
Se durante o pré-natal a mulher receber informação sobre a importância da amamentação para a sua saúde e a de seu filho e tiver apoio dos profissionais do Alojamento Conjunto, serão menores as chances de dificuldades de pega e posição, fissuras mamilares, dor para amamentar e, principalmente, desmame precoce.
Material de 20 de setembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento discute a arte de amamentar, incluindo a anatomia e histologia das mamas, a psicofisiologia da amamentação, como amamentar corretamente, preparando a gestante e puérpera, problemas comuns, contraindicações, constituição do leite materno, bancos de leite humano e os dez passos para o sucesso da amamentação.
Como promover a amamentação na gravidez e partoRebeca - Doula
Este documento discute estratégias para promover a amamentação durante a gravidez e após o parto. Ele destaca a importância da educação pré-natal sobre os benefícios da amamentação, identificando grupos de mulheres que precisam de apoio especial. Além disso, enfatiza práticas na sala de parto que facilitam o aleitamento materno, como manter contato pele a pele entre mãe e bebê e apoiar a primeira mamada.
O documento discute a importância da amamentação e alimentação saudável para crianças pequenas. Ele fornece orientações sobre como amamentar corretamente, os benefícios do leite materno, dicas para uma boa produção de leite e sobre a introdução alimentar a partir dos 6 meses de idade.
1. O documento apresenta recomendações sobre aleitamento materno e introdução alimentar para crianças menores de 2 anos.
2. Ele enfatiza a importância da amamentação exclusiva até os 6 meses e da continuidade da amamentação até os 2 anos ou mais, fornecendo informações sobre como amamentar corretamente.
3. O documento também discute práticas que podem facilitar ou prejudicar a amamentação, como o uso de chupetas e mamadeiras, e fornece dicas para lidar com problemas comuns como mamilos doloridos.
O documento fornece informações sobre a importância da amamentação e alimentação saudável para crianças pequenas. Ele discute os benefícios do leite materno, como amamentar corretamente, tirar dúvidas comuns sobre a amamentação e oferece dicas para mães que precisam trabalhar.
1. O documento apresenta recomendações sobre aleitamento materno e introdução alimentar para crianças menores de 2 anos.
2. Recomenda amamentação exclusiva até 6 meses e continuar amamentando até 2 anos ou mais.
3. Fornece informações sobre como amamentar corretamente, principais dificuldades e o que pode ser feito para superá-las.
Semelhante a Pais que AMAmentam - livro digital do Paidiatra Dr. Leonardo Perfeto (20)
Tem dúvidas de como cuidar da alimentação de crianças pequenas em situações de calamidade e adversidades?
A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, por meio da Política de Saúde da Criança e da Divisão de Primeira Infância / Primeira Infância Melhor (PIM) produziram uma série de cards para tirar dúvidas da população e das equipes que estão atuando na linha de frente.
O material aborda a importância do leite materno, da amamentação exclusiva e da oferta segura de alimentos para crianças pequenas. Alerta sobre os perigos da amamentação cruzada e da insegurança e falta de higiene no preparo de mamadeiras sem uma fonte de água não contaminada.
Parabenizamos a Nutricionista Annelise Barreto Krause da Prefeitura de Porto Alegre por sua atuação oportuna e competente no desastre ambiental do estado e a equipe do PIM/RS.
Todo o nosso apoio.
Divulgaremos essa publicação no V Seminário anual online preparatório para a Semana Mundial de Aleitamento de 2024 em www.agostodourado.com
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Recomendações da OMS sobre cuidados maternos e neonatais para uma experiência pós-natal positiva.
Em consonância com os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes, e aplicando uma abordagem baseada nos direitos humanos, os esforços de cuidados pós-natais devem expandir-se para além da cobertura e da simples sobrevivência, de modo a incluir cuidados de qualidade.
Estas diretrizes visam melhorar a qualidade dos cuidados pós-natais essenciais e de rotina prestados às mulheres e aos recém-nascidos, com o objetivo final de melhorar a saúde e o bem-estar materno e neonatal.
Uma “experiência pós-natal positiva” é um resultado importante para todas as mulheres que dão à luz e para os seus recém-nascidos, estabelecendo as bases para a melhoria da saúde e do bem-estar a curto e longo prazo. Uma experiência pós-natal positiva é definida como aquela em que as mulheres, pessoas que gestam, os recém-nascidos, os casais, os pais, os cuidadores e as famílias recebem informação consistente, garantia e apoio de profissionais de saúde motivados; e onde um sistema de saúde flexível e com recursos reconheça as necessidades das mulheres e dos bebês e respeite o seu contexto cultural.
Estas diretrizes consolidadas apresentam algumas recomendações novas e já bem fundamentadas sobre cuidados pós-natais de rotina para mulheres e neonatos que recebem cuidados no pós-parto em unidades de saúde ou na comunidade, independentemente dos recursos disponíveis.
É fornecido um conjunto abrangente de recomendações para cuidados durante o período puerperal, com ênfase nos cuidados essenciais que todas as mulheres e recém-nascidos devem receber, e com a devida atenção à qualidade dos cuidados; isto é, a entrega e a experiência do cuidado recebido. Estas diretrizes atualizam e ampliam as recomendações da OMS de 2014 sobre cuidados pós-natais da mãe e do recém-nascido e complementam as atuais diretrizes da OMS sobre a gestão de complicações pós-natais.
O estabelecimento da amamentação e o manejo das principais intercorrências é contemplada.
Recomendamos muito.
Vamos discutir essas recomendações no nosso curso de pós-graduação em Aleitamento no Instituto Ciclos.
Esta publicação só está disponível em inglês até o momento.
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Existem cada vez mais evidências de que os setores de bebidas e alimentos ultra processados, fórmulas infantis, micronutrientes, pesticidas e manipulação genética de alimentos, além de atores associados, frequentemente tentam atrasar, enfraquecer, distorcer e/ou impedir o desenvolvimento de políticas e programas de alimentação e nutrição que possam contribuir efetivamente para sistemas alimentares mais saudáveis e sustentáveis.
Este documento estabelece um roteiro para introduzir e implementar, na Região das Américas, o Projeto de abordagem da OMS para a prevenção e gestão de conflitos de interesse na formulação de políticas e implementação de programas de nutrição no âmbito nacional, publicado pela OMS em dezembro de 2017.
Conflito de interesse segundo a OMS é uma situação em que o interesse primário de uma instituição pode ser indevidamente influenciado pelo interesse de um ator não estatal, de tal forma que afete (ou possa parecer afetar) a independência e objetividade do trabalho do governo no campo da saúde pública.
O projeto de abordagem da OMS é um processo decisório cujo objetivo é ajudar os Estados a identificar, prevenir e gerenciar potenciais conflitos de interesse quando da sua interação com atores não estatais (principalmente comerciais) nas políticas e programas de nutrição.
Considerando a complexidade do projeto de abordagem da OMS, este documento também fornece uma 'ferramenta de triagem' simplificada para apoiar e permitir sua aplicação.
Essa ferramenta de triagem foi desenvolvida pela OPAS, com o apoio de funcionários de ministérios da saúde e de organizações da sociedade civil.
Este roteiro tem como objetivos:
- apresentar os princípios fundamentais da abordagem da OMS aos tomadores de decisão das agências governamentais relevantes;
- adaptar e desenvolver formatos complementares da abordagem da OMS que se encaixem nos processos decisórios existentes em nível nacional;
- e complementar a ferramenta completa da OMS com uma ferramenta de triagem mais curta para aumentar a acessibilidade e possibilitar um envolvimento e uso mais efetivos na tomada de decisões relativas a potenciais interações com atores não estatais.
A publicação explica como esses objetivos podem ser abordados usando um método em 3 estágios. Ela também inclui anexos que cobrem estudos de caso, programas para oficinas e uma ferramenta de triagem para avaliar potenciais interações com atores não estatais: indústrias, comerciantes, empresas... Inclusive, no patrocínio de Congressos, Encontros, Reuniões científicas e apoio as Associações e Sociedades de profissionais de saúde.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Promoção comercial dos ditos substitutos do leite materno:
Implementação do Código Internacional -
relatório de situação mundial em 2024
Esta publicação fornece informações atualizadas sobre o estado de implementação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (de 1981) e subsequentes resoluções da Assembleia Mundial da Saúde (relacionadas com o “Código”) por países. Apresenta o estatuto jurídico do Código, incluindo até que ponto as disposições de recomendação foram incorporadas nas legislações nacionais.
O relatório centra-se na forma como as medidas legais delineiam processos de monitorização e aplicação para garantir a eficácia das disposições incluídas.
Também destaca exemplos importantes de interferência de fabricantes e distribuidores de substitutos do leite materno nos esforços para enfraquecer e atrasar a implementação de proteções contra o marketing antiético.
O Brasil aparece classificado como “substancialmente alinhado com o Código” devido à NBCAL – Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras, que está em constante atualização desde sua primeira versão de 1988.
Esse status no traz esperança de continuar avançando, principalmente contra o marketing digital perpetrado pelas redes sociais e pelas ditas “influenciadoras”.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Maternidade pública de Salvador lança caderneta específica para acompanhamento da gestação de Homens Trans. A Unidade de saúde da Universidade Federal da Bahia mantém ações de acolhimento à população transexual. Medida visa preencher lacuna do sistema de saúde.
A iniciativa foi idealizada e produzida pela Maternidade Climério de Oliveira da UFBA em Salvador.
“A caderneta tem como objetivo promover inclusão social, visibilidade e pertencimento, além de produzir dados qualitativos e quantitativos sobre gestações transmasculinas. O uso do instrumento pode contribuir na elaboração de políticas públicas que propiciem o acesso, o cuidado seguro e a garantia de direitos, conforme estabelecido nos princípios do SUS (universalidade, equidade e integralidade)”, disse Sinaide Coelho, superintendente da MCO-UFBA.
TRANSGESTA
Trata-se de uma iniciativa voltada às pessoas que se reconhecem e se declaram transexuais, travestis, transgêneras, intersexo e outras denominações que representam formas diversas de vivência e de expressão de identidade de gênero. Desde o início, o programa realizou o acompanhamento de 7 homens trans gestantes, que resultou no nascimento de nove bebês na maternidade.
Parabéns!
Todo o nosso apoio: essa Caderneta será citada no V Seminário online anual preparatório para a SMAM 2024 em www.agostodourado.com
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ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES E CRIANÇAS PEQUENAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
manual de orientações para a comunidade, profissionais de saúde e gestores de programas de assistência humanitária.
*Tema da SMAM 2009 e que abordaremos novamente no www.agostodourado.com desse ano.
As calamidades e emergências complexas têm um impacto devastador sobre a vida das pessoas. Repentinamente, elas perdem suas casas e são obrigadas a viver fora de seu local de origem, muitas vezes com a cisão abrupta da unidade familiar. O acesso aos serviços de saúde primários costuma ficar prejudicado ou completamente inviabilizado e os sistemas de saúde podem entrar em colapso. A água potável e os alimentos geralmente se tornam escassos, as condições de segurança precárias. Durante os desastres é preciso enfrentar o desafio de lidar com um grande número de pessoas em choque, muitas delas doentes, feridas ou traumatizadas por suas experiências. As mulheres e crianças são as vítimas que mais necessitam de cuidados. Muitas mulheres perdem seus maridos/companheiras, filhos, pais ou parentes e, mesmo assim, precisam iniciar imediatamente o trabalho de reconstruir seus lares, de organizar o espaço para continuar vivendo e de cuidar dos membros mais frágeis da família. O impacto sobre as mulheres pode ser imenso, tanto físico quanto emocional e social. Atenção extra e cuidados especiais precisam ser oferecidos às mulheres com crianças pequenas, órfãos e gestantes.
A Amamentação cruzada não é recomendada e as lactantes devem receber um acolhimento carinhoso para que possam continuar amamentando ou serem apoiadas para a relactação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Programadora: Clara
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Curadoria de conteúdo: Prof. Marcus Renato de Carvalho @marcus.decarvalho
Amamentação e desenvolvimento sensório psico-motor dos lactentes: “Trilhos anatômicos”, bases neurais da motricidade do sistema estomatognático e suas repercussões sistêmicas.
O lactente é preparado para a amamentação desde a décima segunda semana de gestação, quando inicia o ato reflexo de deglutir o líquido amniótico. A região do encéfalo responsável pela elaboração desses primitivos atos motores é o tronco encefálico. O RN adquire controle motor no sentido céfalo caudal. Isso se dá porque a deposição de mielina obedece à mesma direção. Acrescente-se o fato de o aumento expressivo dos prolongamentos de neurônios ocorrer, principalmente, até os 2 anos de idade. A amamentação, que deve ser mantida pelo menos até que o lactente complete 24 meses de vida, ou mais, funcionaria como uma forma de estimulação perfeita durante esse período crítico do desenvolvimento motor. No lactente, fase em que predominam as ações motoras do orbicular dos lábios e do bucinador (inervados pelo facial), a deglutição é visceral. Entre 7 e 8 meses de idade ocorre a erupção dos dentes incisivos decíduos. O contato inter incisal deflagra a mudança de dominância motora do facial para a do trigêmeo. O padrão de deglutição muda de visceral para somático. Os músculos masseter, pterigoideo medial e temporal (inervados pelo trigêmeo) fazem parte da linha profunda anterior e se comunicam com o occipto frontal (inervado pelo facial), limite cranial da linha superficial posterior. A atuação conjunta dessas duas linhas miofasciais permite que o lactente abandone sua postura flexora com o fortalecimento gradual da musculatura extensora. A amamentação promove, portanto, um adequado sincronismo das ações motoras estimuladas pelos nervos facial e trigêmeo, cujos núcleos se situam no tronco encefálico e estabelecem contato com diversas vias neurais importantes para a organização dos movimentos. Influência o tônus neuromuscular, a postura e o desenvolvimento motor do lactente.
Juliana de Magalhães Faria, Antonio de Padua Ferreira Bueno, Marcus Renato de Carvalho.
Publicado na Revista Fisioterapia Ser • vol. 18 - nº 4 • 2023.
Juliana é Fisioterapeuta em instituições públicas e/ou
privadas há 22 anos, onde adquiriu experiência na área da Saúde e Educação, Pediatria, Fisioterapia em reabilitação de bebês e crianças com problemas neurológicos, estimulação sensório psicomotora, correção postural, reabilitação de pacientes com limitações ortopédicas e neurológicas...
Especialista em Atenção Integral à Saúde Materno-infantil na Maternidade Escola da UFRJ onde iniciou esse artigo que começou com o seu TCC em 2006-7.
Os Princípios de Yogyakarta são um documento sobre direitos humanos nas áreas de orientação sexual e identidade de gênero, publicado em novembro de 2006 como resultado de uma reunião internacional de grupos de direitos humanos na cidade de Joguejacarta (em indonésio: Yogyakarta), na Indonésia.
Os Princípios foram complementados em 2017, expandindo-se para incluir mais formas de expressão de gênero e características sexuais, além de vários novos princípios.
Os Princípios, e sua extensão de 2017, contêm um conjunto de preceitos destinados a aplicar os padrões da lei internacional de direitos humanos ao tratar de situações de violação dos direitos humanos – LGBTQIA+ - de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e demais expressões de gênero.
São 29 princípios:
1. Direito ao Gozo Universal dos Direitos Humanos
2. Direito à Igualdade e a Não-Discriminação
3. Direito ao Reconhecimento Perante a Lei
4. Direito à Vida
Direito à Segurança Pessoal
6. Direito à Privacidade
7. Direito de Não Sofrer Privação Arbitrária da Liberdade
8. Direito a um Julgamento Justo
9. Direito a Tratamento Humano durante a Detenção
10. Direito de Não Sofrer Tortura e Tratamento ou Castigo Cruel, Desumano e Degradante
11. Direito à Proteção Contra todas as Formas de Exploração, Venda ou Tráfico de Seres Humanos
12. Direito ao Trabalho
13. Direito à Seguridade Social e outras Medidas de Proteção Social
14. Direito a um Padrão de Vida Adequado
15. Direito à Habitação Adequada
16. Direito à Educação
17. Direito ao Padrão mais Alto Alcançável de Saúde
18. Proteção contra Abusos Médicos
19. Direito à Liberdade de Opinião e Expressão
20. Direito à Liberdade de Reunião e Associação Pacíficas
21. Direito à Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião
22. Direito à Liberdade de Ir e Vir
23. Direito de Buscar Asilo
24. Direito de Constituir uma Família
25. Direito de Participar da Vida Pública
26. Direito de Participar da Vida Cultural
27. Direito de Promover os Direitos Humanos
28. Direito a Recursos Jurídicos e Medidas Corretivas Eficazes
29. Responsabilização (“Accountability”).
Fonte: Wikipedia + JusBrasil
"Amamentação, sistemas de primeira alimentação
e poder corporativo: um estudo de caso sobre o mercado e as práticas políticas da indústria
transnacional de alimentação infantil no Brasil"
Artigo original: Breastfeeding, first-food systems and corporate power: a case study
on the market and political practices of the transnational baby food industry in Brazil.
Métodos da pesquisa: Usamos um desenho de estudo de caso, extraindo dados de documentos e entrevistas com informantes-chave (N=10).
Resultados: As taxas de amamentação despencaram no Brasil para um mínimo histórico na década de 1970. O ressurgimento da amamentação a partir
de meados da década de 1980 refletiu o fortalecimento do compromisso para a política nacional e uma lei de proteção da amamentação, resultante, por sua vez, de ações coletivas levadas a cabo por coligações de amamentação, defensores e mães. No entanto, mais
recentemente, as melhorias na amamentação estabilizaram no Brasil, enquanto a indústria aumentou as vendas de CMF
( Fórmulas Lácteas Comerciais) no Brasil em 750% entre 2006 e
2020. À medida que as regulamentações se tornaram mais rigorosas, a indústria promoveu de forma mais agressiva os CMF para bebés mais velhos e crianças pequenas, bem como para produtos especializados. fórmulas. A indústria de alimentos para bebés é fortalecida através da associação com grupos industriais poderosos e emprega lobistas com bom acesso aos decisores políticos.
A indústria conquistou a profissão pediátrica no Brasil através de sua associação de longa data com a Sociedade Brasileira de Pediatria.
...
Parabenizamos os autores: Cindy Alejandra Pachón Robles, Mélissa Mialon, Laís Amaral Mais, Daniela Neri, Kimielle Cristina Silva e Phillip
Baker.
Tradução: Moises Chencinski
* Referência: Robles et al. Globalization and Health (2024) 20:12
https://doi.org/10.1186/s12992-024-01016-0
GLOBAL BREASTFEEDING SCORECARD 2023
As taxas de amamentação estão aumentando em todo mundo através da melhoria dos sistemas de promoção, proteção e apoio.
A amamentação é essencial para a sobrevivência e saúde infantil. O leite materno é um produto seguro, natural, nutritivo e sustentável. O padrão ouro para a alimentação dos lactentes. O leite materno contém anticorpos que ajudam a proteger contra muitas doenças infantis, como como diarreia e doenças respiratórias. Estima-se que o desmame precoce seja responsável por 16% das mortes infantis a cada ano.
As crianças amamentadas têm melhor desempenho em testes de inteligência e têm menos probabilidade de ter excesso de peso ou obesidade na vida adulta. As mulheres que amamentam também têm um risco reduzido de câncer e diabetes tipo II.
O “Global Breastfeeding Scorecard” examina as práticas atuais de amamentação em todo o mundo, considerando o momento de iniciação, exclusividade nos primeiros seis meses de vida e continuação até os dois anos de idade.
Além disso, documenta o desempenho nacional em indicadores-chave de como a amamentação é protegida e apoiada. Essa edição 2023 registra o progresso e os desafios na melhoria da amamentação. O relatório destaca histórias de sucesso em vários países que reforçaram as suas políticas e programas de amamentação.
Oito iniciativas fundamentais e seus impactos são analisadas:
1. Assegurar e ampliar o financiamento de políticas para aumentar as taxas de amamentação desde o nascimento até aos dois anos de vida dos lactentes;
2. Implementar integralmente o Código de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil);
3. Garantir legalmente licença parentalidade (licença maternidade e paternidade) remunerada e políticas de apoio à amamentação no local de trabalho;
4. Implementar os Dez Passos para o Sucesso da Amamentação nas maternidades – a IHAC;
5. Melhorar o acesso as capacitações em Aconselhamento em amamentação;
6. Fortalecer os vínculos entre as unidades de saúde e as comunidades;
7. Fortalecer os sistemas de monitoramento que acompanham o progresso das políticas, programas de aleitamento, e o seu financiamento;
8. Apoio IYCF (Infant and Young Child Feeding / Alimentação de lactentes e pré-escolares) em Emergências
...
CONCLUSÃO
O Scorecard demonstra que há progressos na proteção e no apoio à amamentação. Mas, ainda temos desafios significativos no aleitamento materno. São necessários mais investimentos e ações políticas ousadas para melhorar os ambientes propícios à proteção, promoção e apoio à amamentação.
Essa importantíssima publicação é do GLOBAL BREASTFEEDING COLLECTIVE, um conjunto de dezenas de instituições e experts no tema com o apoio do UNICEF.
Tradução livre do Prof. Marcus Renato de Carvalho www.aleitamento.com
Workplace breastfeeding support for working women: A scale
development study
Artigo científico publicado no European Journal of Obstetrics & Gynecology and
Reproductive Biology: X
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala para avaliar o apoio ao aleitamento materno no local de trabalho.
Métodos
O estudo foi realizado com 490 mulheres trabalhadoras que se inscreveram nos ambulatórios da mulher e da criança de um hospital na Turquia. Os dados do estudo foram coletados por meio de um 'Formulário de Informações Pessoais' e da 'Escala de Apoio à Amamentação no Local de Trabalho para Mulheres Trabalhadoras'. Os dados foram analisados nos softwares SPSS 25 e AMOS 21. No processo de desenvolvimento da escala; Utilizaram-se a validade de conteúdo, a análise fatorial exploratória, os métodos de correlação item escore total e o coeficiente alfa de Cronbach.
Resultados
O índice de validade de conteúdo da escala foi de 0,90 e o valor de alfa de Cronbach foi de 0,93. O valor da escala de Kaiser-Meyer-Olkin foi de 0,91, o teste de Bartlett foi χ2 = 11.573,924 e p < 0,000. De acordo com os resultados da análise fatorial exploratória para a validade de construto da escala, a escala foi composta por 31 itens e 6 fatores.
Conclusões
A escala desenvolvida pode ser utilizada para avaliar o apoio à amamentação no local de trabalho para mulheres trabalhadoras como um instrumento de medida válido e confiável.
Excelente instrumento: tema da SMAM 2023 - Amamentação / Direito da Mulher Trabalhadora.
Profa. Carla Taddei afirma nessa entrevista que a AMAMENTAÇÃO modula a MICROBIOTA, e, portanto, se sobrepõe ao parto normal na transmissão materno infantil de “bactérias do bem”.
E em outra pesquisa mostrou que os prematuros de UTI Neonatal que tomavam leite materno tinham menos tempo de internação, independentemente se receberam leite da própria mãe ou leite humano pasteurizado do Banco de Leite da maternidade.
Está comprovado cientificamente que a Amamentação dá resiliência para a microbiota e, mesmo que a criança precise de antibiótico ou que tenha alguma outra enfermidade, o Aleitamento humano vai garantir a estrutura daquela comunidade microbiana (que antigamente chamávamos de flora intestinal).
Dra. Carla Taddei é Professora Associada do Laboratório de Microbiologia Molecular do HU da USP.
Fonte: Super Saudável, Ano XXIII, número 100 – outubro a dezembro de 2023.
Leia mais sobre esse tema no nosso portal www.aleitamento.com
As bactérias do leite humano - Microbioma do leite materno tem um efeito protetor contra infecções.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de autonomia estratégica da UE em áreas como energia, defesa e tecnologia digital para garantir sua segurança e prosperidade a longo prazo. A Comissão Europeia propôs novas iniciativas para fortalecer a resiliência econômica e geopolítica do bloco.
Orientação sobre regulamentação de medidas destinadas a restringir o marketing digital de substitutos do leite materno (em tradução livre)
É urgente a proteção da amamentação nas redes sociais
"Guidance on regulatory measures aimed at restricting digital marketing of breast-milk substitutes".
As redes sociais se tornaram rapidamente a fonte predominante de exposição à promoção de substitutos do leite materno a nível mundial. O marketing digital amplifica o alcance e o poder da publicidade e de outras formas de promoção em ambientes digitais, e a exposição a promoção comercial digital aumenta a compra e a utilização dos ditos substitutos do leite materno.
À luz destas evidências, a 75ª. Assembleia Mundial da Saúde solicitou que a OMS desenvolvesse orientações para os Estados-Membros sobre medidas regulamentares destinadas a restringir a comercialização digital de substitutos do leite materno. Esta orientação aplica-se à comercialização de produtos abrangidos pelo Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil), bem como a alimentos para lactentes e crianças pequenas que não sejam substitutos do leite materno.
Parabenizamos o nosso colega e amigo Cristiano Boccolini (Institute of Scientific and Technological Communication—ICICT, Oswaldo Cruz Foundation—Fiocruz, Brazil) um dos autores dessa inédita publicação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Este Guia, “Alimentação complementar de bebês e crianças pequenas de 6 a 23 meses de idade”, substitui os Princípios Orientadores para Alimentação Complementar do Lactente Amamentado e princípios orientadores para alimentação crianças não amamentadas de 6 a 24 meses de idade.
A alimentação complementar saudável é definida como o processo de fornecimento de alimentos além do leite materno ou fórmula láctea quando por si só não são mais suficientes para atender necessidades nutricionais. Geralmente começa aos 6 meses de idade e continua até 24 meses de idade, embora a amamentação deve permanecer além deste período.
Essa etapa é um momento crítico para o desenvolvimento para as crianças aprenderem a aceitar alimentos e bebidas saudáveis a longo prazo. Também coincide com o período de pico para o risco de crescimento insuficiente e deficiências nutricionais.
As consequências imediatas, como a desnutrição durante estes anos de formação –
bem como no útero e nos primeiros 6 meses de
vida - incluem crescimento insuficiente significativo, morbidades e mortalidade e atraso motor, retardo do desenvolvimento cognitivo e sócio emocional.
Mais tarde, pode levar a um risco aumentado de doenças não transmissíveis (DNT). No
longo prazo, desnutrição na primeira infância causa redução da capacidade de trabalho e dos rendimentos e, entre as meninas, redução da capacidade reprodutiva. A Alimentação Complementar inadequada com alimentos ultra processados pode resultar em Obesidade, Diabetes tipo 2, hipertensão…
Os primeiros dois anos de vida também são um período crítico para o desenvolvimento do cérebro, a aquisição de linguagem e maturação das vias sensoriais para a visão
e audição, e o desenvolvimento de melhor desempenho das funções cognitivas.
Estas novas diretrizes estão atualizadas com evidências mais sólidas e têm muitos princípios em comum com o que preconiza o “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos”. (Baixe aqui no nosso SlideShare).
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Apresentamos a Carta do Recife: Por uma política pública de atenção integral aos homens na saúde para promoção da paternidade e do cuidado no Brasil que apresenta uma breve síntese das reflexões e discussões desenvolvidas ao longo do Seminário Nacional e Internacional "Paternidade e Cuidado" que aconteceu em Recife, entre 30 de agosto e 1º de setembro de 2023.
Nesta carta, apresentamos algumas notas e proposições a toda a sociedade brasileira, dialogando especialmente com gestores/as da União, estados e municípios, legisladores/as, órgãos do poder judiciário, empresas, empregadores/as, sindicatos, movimentos sociais, pesquisadores/as, entidades vinculadas ao controle social e à sociedade em geral.
Abraços,
Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS)
Núcleo de Pesquisas Feministas em Gênero e Masculinidades - GEMA/UFPE
Núcleo GenSex/Fiocruz
Núcleo Tramas/UFPA
UFMT
Estivemos presentes e ratificamos essas análises e recomendações.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Representante do Parents in Science / Faculdade de Medicina - UFRJ
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A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) reconhece a Amamentação
como uma prática protetora que pode salvar vidas e recomenda que seja iniciada dentro da 1ª hora de vida (conhecida como “hora mágica” ou "hora de ouro").
Através das recomendações do
melhores práticas, a OMS sugere que a amamentação “temprana” e oportuna na sala de parto pode trazer grandes benefícios para ambos – tanto para a mãe quanto para o bebê.
Alguns aspectos importantes da hora mágica, como o contato pele a pele e o início
no início do aleitamento materno, pode prevenir a hemorragia pós-parto, facilita a involução uterina e produz amenorreia lactacional, que é um método contraceptivo (LAM) útil.
A amamentação no início da vida traz benefícios a longo prazo para a mãe e para a criança.
...
Parabéns a FIGO!
Amamentação na primeira hora: proteção sem demora!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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O atendimento ambulatorial de Puericultura é destinado à criança saudável, para a prevenção, e não para o tratamento de doenças. Sendo
assim, diante dos novos conceitos de programming
e epigenética, fica clara a necessidade da assistência à saúde da criança se iniciar antes
mesmo de seu nascimento.
A ANS em 2013, pela Resolução Normativa nº 338, incluiu o procedimento pediátrico “atendimento ambulatorial em puericultura” no rol de consultas, passando a valer desde janeiro de 2014. Uma vez incluído, o procedimento passou a fazer parte da cobertura assistencial mínima
obrigatória pelos planos privados de assistência
à saúde suplementar: operadoras, Unimed...
O atendimento pediátrico a gestantes (terceiro trimestre) foi contemplado pelo Código
nº 1.01.06.04-9 com indicação de remuneração pelo Porte 2B, lembrando aos pediatras a importância do preenchimento correto do código da ANS nas guias de consulta para o devido reembolso desse valor diferenciado.
Vamos incentivar as gestantes a marcarem uma Consulta Pediátrica Pré-Natal?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Pais que AMAmentam - livro digital do Paidiatra Dr. Leonardo Perfeto
1. AMAMentam
PAIS QUE
Leonardo W Perfeto
Um guia para a
participação do Pai
na Amamentação
Um guia para a
participação do Pai
na Amamentação
2. AMAMentam
PAIS QUE
Um guia para a
participação do Pai na
Amamentação
Um guia para a
participação do Pai na
Amamentação
Florianópolis - SC
Paidiatra
2019
Revisão de texto:
Liziane Renate Lessak
3. AMAMentam
PAIS QUE
Um guia para a
participação do Pai na
Amamentação
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ____________________________5
1 O Homem e o Cuidado __________________ 7
2 A Produção de Leite ____________________14
3 Benefícios da Amamentação para o Bebê_ 15
4 Benefícios da Amamentação para a Mãe__ 16
5 A Técnica de Amamentação _____________17
6 Práticas não Recomendadas_____________22
7 Complicações da Amamentação_________ 25
8 A Participação do Pai na Amamentação__ 30
9 O Papel da Amamentação na vida do Pai _38
10 Anjos da Amamentação _______________ 42
QUEM SOU EU _________________________ 43
REFERÊNCIAS __________________________ 47
4. Agradecimentos
Eu gostaria de agradecer:
- à minha esposa Liziane Renate Lessak,
minhas filhas Larissa e Lorena,
- aos amigos e colegas que a Pediatria e
a Paternidade me proporcionaram,
- a todas as famílias que atendi e sigo
atendendo no consultório
pelo apoio, incentivo, reconhecimento,
compreensão, confiança e parceria, seja
para concretização deste material, ou no
meu dia a dia como Pai e Pediatra.
5. INTRODUÇÃO
Por questões lógicas, a Amamentação há
muito tempo vem sendo tratada apenas no
Mundo Maternal. Não há o que contestar,
afinal de contas, apenas a mulher é capaz de
amamentar ao seio. Entretanto, os fenômenos
psicológicos deste processo envolvem tanto a
mãe quanto o pai, com reflexos no cuidado da
saúde do bebê.
Desde a gestação, muitos pais não se sentem,
nem se consideram, participantes e
importantes, pois ainda há, em nossa
sociedade, a crença de que gravidez,
amamentação e cuidado com os filhos é “coisa
de mulher” e dom feminino. Sustentados por
este discurso, muitos homens justificam sua
ausência e alguns vivenciam suas angústias
sozinhos.
Por outro lado, há um movimento contra-
corrente de vanguarda, onde homens
passaram a buscar informações sobre este
Mundo Maternal, não para tomarem o lugar
das mulheres, mas para participarem e
cooperarem na criação e cuidado de seus
filhos, exercendo sua Paternidade.
6. A partir do entendimento do significado da
amamentação para o binômio mãe-bebê, o pai
torna-se empático e toma posse de seu papel
nesta fase, com resultados positivos para a
criança, mãe, ele próprio, casal e família.
PAIS QUE AMAMentam surgiu da necessidade,
enquanto pai, de acessar informações
relevantes sobre a amamentação e, enquanto
pediatra, de fornecer estas informações para
homens (pais e não-pais), mulheres (mães e
não-mães), e profissionais da saúde, dada a
importância deste assunto ao bebê, sua mãe,
seu pai e sociedade.
Boa leitura!
Leonardo Wigg Perfeto
Pai & Pediatra
Primavera de 2019
Se desejar bater um papo,
encontre-me em:
paidiatra
leonardo-perfeto
7. Procuram se informar muito
mais do que a gente.
O Homem e o Cuidado1.
Olá, meu amigo!
Você já percebeu que, em se
tratando de cuidar, as
mulheres nos dão um
banho? Elas geralmente...
Buscam os serviços de
saúde mais do que os
homens.
Conversam entre si sobre
seus problemas,
ao contrário de nós.
Conhecem e ficam de olho
em seu próprio corpo.
8. Mas de onde
vem toda essa
"habilidade"?
E, em se
tratando de cuidado
com as crianças, nem
se compara!
10. Toda brincadeira na infância
é uma oportunidade
de explorar as
potencialidades
da criança!
Brincando com bonecas, as
meninas brincam de ser mamãe
e aprendem a cuidar de alguém.
Aprendem, assim a importância
do cuidado com os outros e
consigo.
Enquanto meninos forem proibidos de
brincar de papai, os homens ainda
terão dificuldade em cuidar de seus
filhos, de si e em entender as
necessidades das mães e,
assim, cuidá-las.
11. Seria bem mais fácil se
tivéssemos aprendido e
desenvolvido essas habilidades
desde criança, pois é na infância
onde os aprendizados podem se
tornar hábitos mais facilmente.
E como esperar que pessoas, que
nunca foram expostas ao cuidado,
tenham facilidade, disponibilidade
e/ou desejo de cuidar?
A gente tem que
aprender a cuidar
na marra depois
que o bebê nasce!
E, mesmo assim, ainda há pais que não
trocam fraldas, dão banho, alimentam e
sequer pegam seus bebês no colo!
Podemos até criticá-los, mas o mais
importante é compreender a origem
desse bloqueio em relação ao cuidado.
12. Não se esqueça: a
crença de que “criar
e cuidar dos filhos é
coisa de mulher”
também está na
mentalidade dela,
podendo
manifestar-se de
diversas formas.
O objetivo de iniciarmos com
este assunto é estimular a
reflexão do quão cada um de
nós está bloqueado em rela-
ção ao cuidado.
Afinal de contas, está vindo, ou já está aí
do seu lado, um bebê que precisa de
seus cuidados e uma mãe que também
necessita de cuidado, apoio e
cooperação.
13. Por isso:
CONVERSE REFLITA
RECONHEÇA COMPREENDA
OBSERVE DISPONHA-SE
Fique atento para perceber se ela está
assumindo muita tarefa, sem permitir
sua participação, e se
você não está na
zona de conforto,
motivado, incons-
cientemente, por
essa crença.
Acredite: este padrão de comportamento
não tem mais espaço nos lares!
14. 2. A Produção de Leite
Já na gestação, as mamas
começam a ser preparadas
para a produção de leite.
Aumentam de volume e
ocorrem mudanças no
tamanho e coloração da
aréola e mamilo.
Após o nascimento do bebê, 2
hormônios são liberados para suas
respectivas ações:
Prolactina: estimula a produção de leite.
Ocitocina: contrai os ductos mamários
para ejetar o leite.
A partir daí, é um ciclo onde quanto mais
o bebê mama, mais leite a mãe produz!
15. Protege contra Pneumonia e
Diarreia
Tem melhor digestão e
minimiza as cólicas
Reduz o risco de obesidade e
diabetes no futuro
3. Benefícios da Amamentação
para o Bebê
Favorece o desenvolvimento
adequado da face e dentes
Apresenta menor chance de
ter linfoma
Quanto mais mama, maior o
impacto positivo na inteligência
Reduz a chance de desenvolver
alergias
16. 4. Benefícios da Amamentação
para a Mãe
Previne câncer de
mama, útero
e ovário
Previne
osteoporose
Recuperação do
peso de antes da
gestação Previne
hemorragia
pós-parto
17. A Organização Mundial da Saúde
reconhece que amamentar exige
aprendizado do bebê e da mãe. Está
longe de ser uma ação instintiva.
5. A Técnica de Amamentar
A mãe deve estar
bem acomodada,
com as costas e
baços bem
apoiados. Ombros bem
relaxados,
longe das
orelhas.
Temperatura amena,
iluminação adequada e
sem barulho excessivo.
Bebê com roupas leves
Mente tranquila,
sem pressões
externas.
Assim, alguns sinais devem ser avaliados
para facilitar a Amamentação.
Começamos pelo ambiente:
18. A PEGA CORRETA
Para que, durante a mamada, o bebê
alimente-se adequadamente sem
machucar o seio, é fundamental atentar
à sua "abocanhada".
Primeiro, a mãe deve segurar o seio a
fim de facilitar a pega, conforme as
imagens abaixo:
Em forma de "C": é a forma mais
usual. Facilita no direcionamento
da boca do bebê.
Em forma de "tesoura": é a forma
mais usada antigamente. Após o
bebê pegar, deve ser desfeita
para não bloquear alguns ductos.
Em forma de "U": exige um pouco
mais de habilidade, sendo pouco
usada. É importante quando se
está cicatrizando fissuras, para
variar o local da pega.
19. A PEGA CORRETA
No momento em que a mãe for colocar
o bebê ao seio, ela o traz para si,
mantendo-se o máximo possível em sua
posição confortável, movimentando-se o
mínimo que puder.
O movimento para direcionar o bebê
para a pega, se faz da seguinte forma:
1) Estimular que o bebê abra
sua boca, fazendo "cócegas"
nos lábios e nariz
2) Assim que o bebê abrir
bem a boca, encostar o
queixo na parte inferior da
aréola.
3) Trazer o rosto do bebê ao
encontro do seio. Ele fecha a
boca e inicia a mamar.
20. A PEGA CORRETA
Com o bebê já mamando, observe:
Nariz não
encosta
no seio*.
Ambos os
lábios voltados
para fora.
Bebê
abocanha
grande
parte da
aréola.
Bochecha enche
quando suga.
Queixo encostado
no seio.
*Em mulheres com seios volumosos, pode ser
impossível não encostar o nariz no seio. Isso
não é problema. Se o bebê ficar incomodado,
ele soltará para respirar. Ele não é bobo!
21. O bebê é colocado contra o corpo
da mãe (barriga com barriga), com
a cabeça apoiada no antebraço do
mesmo lado do seio oferecido.
POSIÇÕES PARA AMAMENTAR
Imagens:
http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2012/08/07/aprenda-cinco-
posicoes-adequadas-para-amamentar-o-bebe.htm#fotoNav=5
Clássica
Deitada
Bebê apoiado no braço, com a
cabeça reta e levemente elevada,
no sentido do corpo, enquanto
mama. Evitar os primeiros meses,
Invertida
O bebê fica barriga com barriga
com a mãe. Sua cabeça fica
apoiada na mão oposta à mama
oferecida.
"Bola de futebol americano"
O corpo do bebê fica apoiado no
antebraço e sua cabeça na mão da
mãe. As pernas ficam para trás,
sob o braço.
Cavaleiro
Bebê sentado na perna da mãe,
como se num cavalinho. Segurar e
firmar a cabeça do bebê com uma
mão; a outra apoia o seio
22. O "conhecimento popular" traz algumas
tradições que, até serem contestadas
pelos estudos científicos, eram
praticadas costumeiramente.
O que quero dizer é que, apesar das
orientações abaixo, você vai ouvir que "a
fulana fez assim e não aconteceu nada".
A questão envolvida é o risco que certas
práticas trazem para a amamentação,
podendo, inclusive, comprometê-la.
6. Práticas Não Recomendadas
Sempre que estiverem em dúvida,
conversem com as(os) profissionais que
estão ajudando vocês:
- consultora de
amamentação
- doula
- enfermeira,
- pediatra
- obstetra, etc.
23. Conchas de amamentação
Por terem uma estrutura
rígida, podem pressionar
ductos de leite, prejudicando
o esvaziamento e até mesmo a produção
de leite, além dos riscos de infecção.
Cremes e Pomadas
A aréola já produz uma
proteção natural. Passar
cremes pode removê-la,
alémalém da possibilidade de obstruir alguns
poros e causar infecções.
quer tipo de material abrasivo (bucha,
escova, toalha,...) nos mamilos, além de
não ter efeito positivo para o "preparo
dos mamilos", causa pequenas escoria-
ções. Isso pode causar mastite antes
mesmo da amamentação começar.
Buchas Vegetais
De todas as indicações
populares, essa é a que mais
me preocupa. Esfregar qual-
24. Bicos de Silicone
Seu uso deve ser orientado
por profissional capacitado,
pois pode dificultar a cicatri-
zação de fissuras, predispor a infecções
e causar "confusão de bicos".
Muitas vezes, uma só mamada é capaz
de causar "confusão de bicos", onde o
bebê desaprende a extrair leite do seio,
por ser mais fácil na mamadeira.
Mamadeiras
Pode-se dizer que as
mamadeiras são as inimigas
número 1 da Amamentação.
Chupetas
Da mesma forma que as
mamadeiras, as chupetas
podem causar "confusão de
bicos" e comprometer a amamentação.
Além disso, elas atrapalham o
desenvolvimento da arcada dentária,
trazendo diversas complicações para a
qualidade de vida da criança.
25. Toda mãe que está sentindo dor duran-
te a Amamentação deve procurar
URGENTEMENTE uma ajuda profissional.
A dor, em sua maioria das vezes, ocorre
devido a uma pega inadequada e é sinal
do início das complicações relacionadas
à Amamentação!
7. Complicações da Amamenta-
ção
26. Ingurgitamento mamário: conhe-
cido também como "leite
empedrado".
Fissuras mamilares: são pequenas
escoriações nos mamilos que podem
evoluir para grandes feridas. São
muito doloridas durante a mamada.
Mastite: é uma infecção bacteriana
da mama que sucede uma fissura.
Abscesso mamário: é a evolução
grave de uma mastite. Parece um
furúnculo.
Candidíase mamilar: é uma infecção
por fungo no mamilo.
As complicações mais comuns são:
Repito: a grande maioria acontece por
falta de orientação adequada já nas
primeiras mamadas.
Uma vez os mamilos machucados, o
risco de acontecer alguma desses
problemas é grande!
27. Caso alguma dessas complicações surja, é
recomendado consultar com seu pediatra
ou obstetra, urgentemente, pois algumas
podem requerer o uso de antibióticos.
Profissionais não-médicas capacitadas em
Amamentação também podem identificar
o tipo de lesão, mas, na necessidade de
tratamento medicamentoso, seu médico
deverá ser consultado.
O atraso no tratamento pode
comprometer o Aleitamento Materno.
28. Além da correção da pega, algumas dicas
são extremamente úteis para prevenir as
complicações acima. Essas dicas visam
ajudar a esvaziar as mamas.
ALGUMAS DICAS PARA PREVENÇÃO
Massagear o Leite Empedrado
No caso de ingurgitamento mamário, é
importante massagear os seios para
"dissolver" o leite que empedrou.
O movimento é simples e, ao mes-mo
tempo, delicado. Você pode auxiliar
iniciando com movimentos circulares ao
redor da Aréola que seguem em direção
à axila.
29. Banho Morno
Deixar escorrer água morna durante o
banho também ajuda a esvaziar a
mama. Porém, o calor também estimula
a produção de mais leite.
Assim, logo após o banho, coloque
compressa fria sobre os seios por
poucos minutos e coloque o bebê para
mamar.
Extração Manual de Leite Materno
Para aliviar a tensão nas mamas,
recomenda-se a retirada de leite
constantemente, conforme ilustrado:
Na dúvida, consulte profissional
capactado.
ALGUMAS DICAS PARA PREVENÇÃO
30. A Amamentação envolve um conjunto
sistêmico que engloba:
- o ambiente,
- a pega do bebê,
- a lactogênese,
- o conforto da mãe,
- sua alimentação,
- a troca de olhares entre mãe-bebê,
- a tranquilidade dela em saber que tem
apoio de seu companheiro e de sua rede
de apoio,
- a presença do pai demonstrando amor
e carinho, etc..
8. A Participação do Pai na
Amamentação
31. Estudos demonstram que, para a mãe, o
pai representa o suporte de maior
relevância dentro de sua rede de apoio.
Além disso, nas situações de dificuldade,
sua opinião sobre a amamentação é a
mais importante para decidir se mantém
ou não o aleitamento materno.
mações de qualidade, desenvolvendo e
transmitindo segurança à mãe.
Ao mesmo tempo, como elo principal da
rede de apoio, deve respeitar as
decisões da companheira, amenizando
sofrimento e culpa emergentes.
Então, além de
saber a impor-
tância da ama-
mentação, cabe
ao pai estudar a
fundo o assunto,
buscando infor-
32. De maneira geral, cabe ao pai dar apoio
físico e emocional à mãe.
Apoio Físico:
Cuidar das atividades domésticas,
oferecer água e alimentos, garantir que
relaxe (massagens, músicas, etc.), dar
atenção aos outros filhos se tiver, trocar
fraldas, dar banho, colo, fazer o bebê
dormir, arrotar, entre outras coisas.
Apoio Emocional:
Encorajar nos momentos de dúvida,
oferecer carinho, estar junto no
momento da amamentação, resgatar a
mulher, etc..
33. Para tentar facilitar mais ainda, Grupo
Interinstitucional de Incentivo ao
Aleitamento Materno da Bahia elaborou
os "10 passos para a participação do
pai na amamentação":
1) Apoiar e incentivar: o pai munido de
informações relevantes tem toda
condição de ouvir e acolher as angústias
de sua companheira e confortá-la com
entusiasmo e segurança.
2) "Dividir" as mamas com o bebê: há
homens que não se sentem confortáveis
ao ver o bebê mamando, devido ao
conceito erotizado que tem dos seios.
Assim, saber diferenciar a amamentação
da erotização é uma habilidade a ser
desenvolvida por eles.
34. sente-se amada e desejada pelo
companheiro.
4) Ser compreensivo: entender que
para algumas mulheres é difícil e
cansativa a adaptação à amamentação.
Momentos de altos e baixos são comuns
e merecem compreensão e apoio, e não
julgamentos.
3) Participar do momento da
amamentação: estar junto nesse
momento, traz bem estar à mulher. ela
sente-se
35. 5) Ser útil e proativo: sair da zona de
conforto é importante. Devemos estar
atentos às demandas do lar e do bebê,
sem precisar que ela peça. Muitas vezes
uma conversa franca ajuda nisso.
6) Manter-se sereno: a vida mudou para
os dois. Agora é natural estressar-se por
pequenas coisas. Mas, procurando
manter-se calmo e compreendendo cada
etapa dessa fase, os conflitos
minimizam-se.
7) Ocupar-se com os outros filhos:
independente da idade, as crianças
sentirão a ausência da mãe em alguns
períodos. momentos. Cabe ao
pai preencher esse
espaço para amenizar
crises de ciúmes e
aliviar a pressão sobre
a mãe.
36. 8) Acariciar os seios: os momentos de
intimidade seguirão sendo importantes
para o casal e tocar nos seios não é algo
proibido. Isso resgata a mulher, que
agora também é mãe, ajudando em sua
autoestima, facilitando a amamentação.
9) Atentar às variações do apetite
sexual: as alterações hormonais
persistem e o cansaço é uma realidade.
Perceber se o momento é adequado
para investir numa relação sexual é
importante para evitar frustrações.
37. 10) Não levar, ou deixar entrar em
casa, mamadeiras, chupetas e latas de
leite: ter esses itens em casa é uma
tentação para o desmame precoce. No
momento em que a mãe estiver sozinha,
cansada, esgotada, com o bebê
chorando e ela saber que essas coisas
estão ao seu alcance, o risco de iniciar o
processo de confusão de bicos,
alimentação com fórmula e desmame
precoce aumenta muito.
38. Todo acontecimento em nossas vidas
traz mudanças de diferentes
magnitudes. A descoberta da gravidez,
por si só, já é um desses que faz a vida
virar de cabeça pra baixo.
Entender a Amamentação, como um
fenômeno não só do universo feminino,
transforma a vida do homem para a
descoberta do Pai que ele virá a ser.
E mais: entender a Amamentação é
iniciar a compreensão do puerpério,
para que cenas,
como essa, não
aconteçam.
9. O Papel da Amamentação na
Vida do Pai
39. Portanto, eis as contribuições da
Amamentação para a vida do pai:
a) Preparar o homem para
Paternidade: muitas vezes, as leituras
sobre Amamentação são a porta de
entrada para o mundo da Maternidade
e, conseguinte, da Paternidade.
b) Reconhecer sua figura paterna: a
dinâmica da Amamentação engloba
todos que cercam a mãe e o bebê.
Quando o pai dispõe-se a participar,
uma das coisas mais simples - mas não
menos importante - que ele faz é pegar
o bebê no colo para arrotar. Com isso,
em alguns casos, essa é a primeira opor-
tunidade de aproximação
e fortalecimento de
vínculo entre o pai
e seu bebê.
40. c) Perceber que sua presença é uma
forma de cumprir com suas
responsabilidades de pai e
companheiro: culturalmente, tem-se
que o papel do pai é prover o sustento
da família. Entretanto, devido às
mudanças sociais que vêm ocorrendo,
esse único papel não é mais suficiente. A
sua presença e apoio traz tranquilidade
à mãe para que ela desempenhe
integralmente suas atribuições.
d) Oferecer oportunidade para
interação familiar: a participação do
pai na Amamentação é um treino diário
para fortalecer o vínculo familiar. O
crescimento da criança é vivenciado
tanto pela mãe, quanto por ele. Assim, o
relacionamento entre
pai e filh@ desenvolve-
se de maneira natural,
num ciclo de confiança.
41. Quanto mais o
companheiro participar,
mais a mulher vai se
sentir fortalecid ,
cuidada e desejad , e o
homem se sentirá mais
prestativ .
Quando o pai
oferece carinho e
proteção à mã , a
criança fica mais
confortá el e
tranquil .
LEMBRETES
42. Hoje em dia, contamos com uma rede de
profissionais e serviços voltada a
orientar, ensinar, adequar, corrigir e
apoiar a Amamentação.
Essas equipes interdisciplinares,
geralmente, são compostas por
consultora de amamentação, doula,
enfermeira, pediatra, obstetra, etc..
Informe-se com seu pediatra e obstetra
sobre essas equipes!
contam com Bancos de
Leite Humano que têm suas portas
abertas para esse trabalho à população.
Para saber se em sua cidade existe um
BLH, acesse:
https://portal.fiocruz.br/banco-de-leite-humano
10. Anjos da Amamentação
Algumas maternidades
43. QUEM SOU EU?!
Minha vida mudou radicalmente após a
descoberta da nossa primeira gestação,
pois as prioridades mudaram e a
necessidade de aprender a ser pai
tomou conta do meu dia a dia
A mudança foi tanto pessoal, quanto
profissional, onde desenvolvi um grau de
empatia que eu nunca havia vivenciado.
Nesse contexto, criei o PAIDIATRA, como
forma de divulgar minha percepção de
ser Pai e meus conhecimentos
pediátricos.
Sou Leonardo Wigg
Perfeto, casado, pai
de 2 meninas e
pediatra.
44. O PAIDIATRA é um projeto em constante
evolução que reflete meus propósitos de
vida:
- Entregar informações relevantes que
facilitem o dia a dia das famílias no
cuidado de seus filhos.
- Promover reflexões sobre mascu-
linidade e paternidade para homens pais
e não-pais, mas que estejam
interessados no assunto.
Desenvolvo, além das atividades de
Pediatra em consultório particular e no
SUS, ações como:
- Palestras, em cursos para casais
grávidos, voltadas para o cuidado com o
bebê e entre o casal, além de
preparação para a Amamentação e a
participação do pai na Amamentação.
45. "O Desafio do Cuidado - um novo
olhar para a Paternidade"
"Quem não tem leite dá Amor - a
participação do pai na Amamentação"
- Grupo Vivencial Nascer Pai, onde, em
parceria às psicólogas Carol Horn e Bia
Fermiano, proporcionamos um espaço
respeitoso e seguro para homens, pais e
não pais, falarem de si, suas angústias e
refletirem sobre o modelo de homem e
pai que herdaram.
- Palestras:
- Cursos de capacitação para profis-
sionais da saúde na área Materno-
Infantil sobre Amamentação
46. Considero-me um Militante do
Aleitamento Materno e estou sempre
disposto a promovê-lo para o bem estar
e saúde das crianças.
Por fim, cabe destacar que hoje sou um
homem realizado, tanto pessoal, quanto
profissionalmente, o que se resume no
PAIDIATRA.
Com carinho
Leonardo W Perfeto
47. REFERÊNCIAS
BRASIL. Aleitamento materno, distribuição de leites
e fórmulas infantis em estabelecimentos de saúde
e a legislação. Ministério da Saúde. Secretaria Aten-
ção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e
Estratégicas. Departamento de Atenção Básica. – 1.
ed.; 1. reimpr. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Atenção humanizada ao recém-nascido de
baixo peso: método canguru: manual técnico.
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento
Materno. Brasília; Ministério da Saúde; 2 ed; jun., 2013.
BRASIL. Guia alimentar para crianças brasileiras
menores de 2 anos. Ministério da Saúde. Secretaria
de Atenção Primária à Saúde. Departamento de
Promoção da Saúde. - Brasília: ministério da Saúde,
2019.
BRASIL. Política Nacional de Atenção à Saúde Inte-
gral do Homem. ministério da Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde. Departamento de Ações Progra-
máticas Estratégicas. Brasília, 2008.
48. GOMES, R e NASCIMENTO, E F do. Por que os homens
buscam menos os serviços de saúde do que as mu-
lheres? As explicações de homens com baixa esco-
laridade e homens com ensino superior. In: Cader-
no de Saúde Pública. Rio de Janeiro, 23(3):565-574,
mar, 2007.
INSTITUTO PROMUNDO. Programa P: manual para o
exercício da paternidade e do cuidado. Rio de Janei-
ro : Instituto Promundo, 2014.
LYRA, J e MEDRADO, B. Homens também cuidam!
Diálogos sobre direitos, saúde sexual e reprodu-
tiva, paternidade e relações de cuidado. Fundo de
População das Nações Unidas e Instituto PAPAI. Recife:
UNFPA. Instituto PAPAI, 2007.
SCHWARS, E e LIMA, D C. Paternidade e Cuidado
[Recurso Eletrônico]. Versão adaptada do Curso de
Atenção Integral à Saúde do Homem. Florianópolis,
Universidade Federal de Santa Catarina, 2018.
STEFANELLO, A J S et al. Manual de Normas e Rotinas
de Aleitamento Materno do HU-UFGD/EBSERH,
2017.
Disponível em: http://www.ebserh.gov.br/web/hu-
ufgd/superintendencia/ccne/comissoes/comissao-
deincentivo-e-apoio-ao-aleitamento-materno-ciaam
Acesso em 02 mar 2019.